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O governo federal, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), determinou que o Facebook e o Google retirem do ar anúncios falsos envolvendo o Desenrola Brasil, programa federal de renegociação de dívidas. A determinação foi publicada em edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira (26). A secretaria é ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

As plataformas terão 48 horas para remover os conteúdos fraudulentos e, posteriormente, adotar medidas para que publicações semelhantes, no futuro, não voltem a ser veiculados. Caso o Google e o Facebook não cumpram a determinação, as empresas poderão ser multadas em R$ 150 mil por dia.

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A decisão ainda determina que as plataformas apresentem relatório de transparência sobre as medidas adotadas para limitar a propagação de conteúdos com propósito de fraude bancária ou financeira, além de informações sobre os anúncios envolvendo o projeto Desenrola Brasil como anunciantes, período de atividade e volume de visualizações.

Como mostrou o Estadão, criminosos têm aplicados golpes relacionados ao programa. As tentativas de fraude podem acontecer por meio de anúncios pagos nas plataformas e mensagens de WhatsApp que direcionam para links falsos, solicitando dados pessoais como o CPF e pedindo pagamento de taxas com a promessa de limpar o nome.

Google e Facebook ainda não se manifestaram sobre a determinação do governo.

O programa federal foi lançado no dia 17 de julho. Promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto fomenta instituições financeiras, credenciadas pelo Banco Central, a realizar oferecer condições especiais para limpar o nome de pessoas que estão endividadas.

Dois grupos serão beneficiados nesta fase do programa. Primeiro, pessoas físicas que têm dívidas bancárias de até R$ 100 ficarão automaticamente com o nome limpo pelas instituições. Assim, os beneficiados podem voltar a pegar crédito ou fazer contrato de aluguel, se não tiver outras restrições.

O segundo grupo é o das pessoas físicas com renda de até R$ 20 mil e dívidas em banco sem limite de valor. Os bancos vão oferecer a possibilidade de renegociação diretamente em seus canais com os clientes, e as condições mudam de uma instituição para outra.

O Google está trabalhando com importantes meios de comunicação no desenho de uma ferramenta baseada em inteligência artificial (IA) para ajudar jornalistas a informar e redigir suas histórias, anunciou o gigante tecnológico nesta quinta-feira (20).

O jornal americano New York Times foi o primeiro a revelar este projeto, no qual colabora junto a Washington Post e Wall Street Journal nos testes do novo produto.

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Citando fontes anônimas, a reportagem do jornal garante que a ferramenta, conhecida internamente como "Genesis", está em fase inicial de testes, mas é suficientemente avançada para que alguns executivos que testemunharam suas capacidades a considerassem "inquietante".

"Em associação com meios de comunicação, especialmente os menores, estamos nas primeiras etapas de exploração de ideias para potencialmente proporcionar ferramentas de IA que ajudem seus jornalistas com seu trabalho", adiantou uma porta-voz do Google em comunicado.

Ela ponderou que "estas ferramentas não pretendem, nem podem substituir o papel essencial que têm os jornalistas na hora de informar, criar e apurar suas histórias".

A ferramenta funcionaria como uma espécie de copiloto para repórteres e editores, oferecendo opções de manchetes e diferentes estilos de redação, segundo a companhia.

O anúncio do projeto do Google chega depois da notícia de um acordo entre a OpenAI e a Associated Press (AP) para que a empresa criadora do ChatGPT utilize os arquivos desta agência internacional de notícias datados desde 1985 para treinar a IA.

"O acordo prevê que a OpenAI terá a licença de parte do arquivo de texto da AP, enquanto a AP se aproveitará da tecnologia e da experiência em produtos da OpenAI", afirmaram ambas as organizações em um comunicado conjunto na semana passada.

O surgimento no ano passado do ChatGPT e de outras ferramentas de IA generativa, capazes de criar todo o tipo de texto e imagem a partir de uma simples pregunta, causou grande inquietação entre criadores de conteúdo, como artistas, escritores e jornalistas.

Vários processos foram abertos contra as empresas implicadas, entre elas a OpenAI.

Os profissionais as acusam de utilizar seus conteúdos sem consentimento e remuneração para alimentar seus programas de computador.

Faltam horas para a estreia do live-action da Barbie nos cinemas, e o Google se preparou para essa estreia cor-de-rosa. Para ter uma surpresa, basta pesquisar o termo “Barbie” ou “Margot Robbie” - nome da atriz que irá dar vida a boneca - no serviço de buscas. A página ganhará um novo visual e tema cor-de-rosa e um “efeito mágico da Barbie” piscará por alguns segundos. 

É possível ver a temporária mudança no design tanto no PC desktop quanto em dispositivos mobile Android/iOS. O motivo está relacionado diretamente com o lançamento do filme. Além disso, a mesma coisa acontece ao pesquisar por “Ryan Gosling” - ator que dará vida ao personagem Ken. ‘Barbie” é um dos filmes mis aguardados de 2023 e já garantiu primeiras reações.

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Com o elenco fantástico e direção de Greta Gerwing, o filme chega aos cinemas em 20 de julho.

 

O Google anunciou nesta quinta-feira (13) o lançamento do Bard, concorrente do grupo para o ChatGPT, em mais 50 países, incluindo o Brasil e as nações da União Europeia, que a empresa havia evitado até o momento por questões regulatórias.

"O Bard está disponível na maioria dos países do mundo e nos idiomas mais falados", afirma um comunicado divulgado no blog da empresa americana, que apresentou em fevereiro sua própria ferramenta de Inteligência Artificial (IA) em resposta ao ChatGPT, o software desenvolvido pela OpenAI e financiado em grande parte pela Microsoft.

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"Como parte de nossa abordagem ousada e responsável com a IA, nós colaboramos de maneira proativa com especialistas, formuladores de políticas e reguladores de privacidade nesta expansão", afirmou o Google.

O adiamento do lançamento do Bard na UE havia sido interpretado como uma precaução do Google diante do desejo do bloco de regulamentar os algoritmos de IA, que provocam temores em termos de respeito à vida privada, à propriedade intelectual ou diante da desinformação.

A Alphabet (empresa matriz do Google) iniciou há alguns meses uma campanha de comunicação no Brasil contra um projeto de lei que pretende responsabilizar as empresas que não adotam medidas para combater a desinformação.

O Bard era uma ferramenta trilíngue (inglês, japonês e coreano) e a partir de agora poderá se expressar em quase 40 idiomas, como português, árabe, alemão, chinês, espanhol, francês e hindi, segundo o Google.

Também poderá comunicar suas respostas oralmente, adaptar o estilo das respostas para a linguagem informal ou profissional ou extrair informações a partir de uma imagem.

O Bard consegue retomar uma conversa suspensa temporariamente, recurso já disponível no ChatGPT.

Os chatbots são apresentados como uma alternativa às pesquisas online tradicionais e, desde novembro de 2022, registram um grande sucesso graças ao lançamento do ChatGPT.

Este aplicativo já está incorporado ao portal de buscas Bing e a outras ferramentas do grupo americano Microsoft.

O Google alterou o significado da palavra “madrasta” no resultado principal de sua pesquisa. Anteriormente, o resultado principal mostrava, como definição em sentido figurado da palavra, a descrição “aquilo de que provêm vexames e dissabores em vez de proteção e carinho”. Além disso, outro significado atribuído ao termo, “mulher má, incapaz de sentimentos afetuosos e amigáveis”, deixou de aparecer imediatamente. 

Ainda é possível ver essas descrições buscando por outras definições e traduções do termo, mas trata-se de uma etapa secundária, com mais resultados on-line. A alteração aconteceu após uma campanha virtual, organizada pelo movimento “Somos Madrastas”, que defende que dicionários acompanhem mudanças sociais e façam alterações de acordo com as exigências contemporâneas. 

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A ativista Mariana Camardelli, autora do livro “Madrasta também educa?”, criadora do perfil @somos.madrastas no Instagram, e do podcast com mesmo nome, foi pioneira na luta para que a Oxford Languages (parceira do Google Brasil para dicionários) e a Melhoramentos (editora do dicionário Michaelis) mudem as definições de madrastas em seus dicionários. O grupo organizou um abaixo assinado com mais de 70 mil apoiadores nas redes sociais.  

A partir de agora, aparecerá uma designação semelhante à da palavra padrasto: “mulher em relação aos filhos anteriores da pessoa com quem passa a constituir sociedade conjugal”. 

Executivos do Google disseram em depoimento à Polícia Federal que a empresa gastou cerca de R$ 2 milhões em anúncios sobre o PL das Fake News.

A informação foi confirmada pelo presidente do Google no Brasil, Fábio José Silva Coelho, e o diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da empresa Marcelo Lacerda.

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Eles foram ouvidos na semana passada no inquérito que investiga se a empresa manipulou buscas e fez campanha contra o texto. A investigação foi aberta a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), a partir de um ofício do presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL).

Os anúncios, segundo os depoimentos, foram veiculados em rádios, jornais, redes sociais e no próprio Google. Os executivos negaram, no entanto, que o objetivo fosse pressionar parlamentares a votar contra o projeto de lei.

"Os anúncios não tinham como objetivo manifestar oposição ao projeto de lei em questão, mas sim abrir espaço para o debate quanto as possíveis melhorias em seu texto", afirmou Coelho. "O Google é aberto ao diálogo e não é contra a regulamentação."

Autor de um artigo que acusou o PL de ‘aumentar a confusão entre o que é verdade e mentira no Brasil’, Marcelo Lacerda justificou que o objetivo do Google é tornar o debate mais ‘plural’.

Ambos negaram que a empresa tenha interferido no resultado das buscas sobre o projeto de lei ou tentado ‘direcionar a percepção’ dos usuários.

Os executivos disseram ainda que os textos publicados pelo Google sobre o projeto de lei refletem a posição institucional da empresa e tiveram como objetivo ‘demonstrar a possibilidade de aprimoramento do texto’.

A popularidade dos feitos do presidente Lula, no primeiro ano do seu terceiro mandato no país, chegaram à barra de pesquisa do Google. Usuários buscam os termos “Lula baixou” na plataforma de busca na internet, e as sugestões dadas pelo site para completar a oração são ligadas a preços de produtos e serviços que foram reduzidos, como o valor do gás de cozinha e da picanha.

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Imagem: Rachel Andrade/LeiaJá Imagens

A observação foi feita pelo prefeito do Recife João Campos (PSB), em discurso feito nesta quarta-feira (7), na reinauguração do Programa Farmácia Popular, no Compaz Eduardo Campos, no bairro de San Martin, zona oeste da capital pernambucana, que teve a presença do chefe do executivo nacional.

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Sob aplausos ao presidente, Campos leu algumas das sugestões que aparecem após digitar os termos. “Lula baixou o gás, o imposto, o preço da carne, o dólar, a gasolina, o preço do carro”, listou. Ele ainda finalizou comentando que se aparecer “‘Lula baixou o preço do remédio’ é mentira, sabe por que? Ele não baixou não, ele zerou. É de graça”.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) incluiu as pessoas que baixaram o "Simulador de Escravidão" na investigação que apura racismo e discurso de ódio nas redes. O Google e a Magnus Games - desenvolvedora do app - já foram procuradas pela promotora do caso

Disponível na Play Store em abril, o aplicativo em português atraiu pouco mais de mil downloads e passou a ser criticado nas redes sociais. A pressão o fez ser removido da loja no dia 24 de maio, mas comentários racistas nas avaliações reforçaram a necessidade da responsabilização criminal dos envolvidos. 

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A proposta do simular é que o usuário seja um dono de escravos e possa torturá-los. Um dos comentários que chamou atenção foi uma reclamação por mais possibilidades de castigo.  

Após baixado, o player pode escolher entre as modalidades "tirana" ou "libertadora". A primeira objetiva lucros com a venda de escravos e evitar fugas, enquanto a segunda luta pela abolição. 

"O que chama atenção são as pessoas que baixaram e comentaram [o jogo], com aspectos muito reprováveis de um racismo muito escancarado e comentários indefiníveis em termos de gravidade e horror, que ferem qualquer parâmetro de civilização. Esse tipo de coisa travestido de entretenimento é ainda pior", afirmou a promotora Maria Fernanda Pinto ao Globo News

O Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância (Gecradi) buscou a Magnus Games para prestar esclarecimentos. A empresa da Malásia tem escritório no Brasil.  

O Google tem até esta semana para se posicionar sobre a permissão concedida ao simulador em sua loja virtual e se houve algum tipo de falha humana. “A falha da plataforma evidentemente teve porque o aplicativo foi para o ar", apontou a promotora.  

Só depois dessa avaliação preliminar, o MPSP vai propor a abertura de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC). 

Desde 2004, "Como calcular a nota do Enem?" é a pergunta mais buscada na categoria Educação no Google em Pernambuco. O dado faz parte de um levantamento divulgado pelo Google Trends que aponta tendências de buscas sobre educação, empreendedorismo, cultura, gastronomia, turismo, entre outros, no Estado.

Veja as perguntas mais buscadas na categoria Educação em Pernambuco:

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1) Como calcular a nota do Enem?

2) Quantas letras tem o alfabeto?

3) Como tocar violão?

4) Como estudar para o Enem?

5) Como estudar para concursos?

Como calcular a nota do Enem?

Para calcular a média do Exame Nacional do Ensino Médio, é preciso somar as notas de todas as áreas e dividir por cinco. Porém, a maioria dos cursos do Sistema Seriado de Avaliação (Sisu) que aceitam a nota do Enem no processo seletivo utilizam a média ponderada, com pesos diferentes para cada uma das provas.

Por isso, para calcular a média do Enem com os pesos, o participante deve multiplicar a nota pelos pesos de cada área, somar os cinco resultados e, em seguida, dividi-los pela soma dos cinco pesos. 

Um jogo eletrônico em que o usuário é um “proprietário de escravos” estava disponível até o início da tarde desta quarta-feira (24) na plataforma do Google Play. O jogador é estimulado a obter “lucro” e contratar guardas para evitar rebeliões. Há até uma opção para que o usuário explore sexualmente as pessoas colocadas sob seu poder dentro do mundo virtual. O aplicativo já saiu do ar.

O jogo mostra imagens de pessoas acorrentadas, inclusive um homem negro, que aparece coberto de grilhões em uma estética semelhante a um desenho animado. Na capa, é usada uma gravura histórica que retrata um homem branco, em roupas elegantes, ao lado de um homem negro escravizado seminu.

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O Simulador de Escravidão tinha, segundo a própria plataforma, sido baixado mil vezes até a manhã desta quarta-feira (24). Um desenvolvedor de nome Magnus Games apresenta-se como criador deste e de outros jogos disponíveis no Google Play. Os perfis nas redes sociais não permitem identificar com clareza qual seria a empresa ou pessoa por trás do produto.

A historiadora e psicanalista Mariléa de Almeida vê “racismo grosseiro” no jogo. “Naturalizando a escravização, a desumanização desses corpos negros, como se brincar e fazer um jogo, como se isso não tivesse efeito sobre as pessoas negras, identificadas na sua ancestralidade, mas sobretudos nas pessoas que estão jogando”, enfatizou a pesquisadora, que faz parte da rede de Historiadorxs Negrxs.

Para Mariléa, o produto “reforça os estereótipos, usa de todo o estereótipo racial e da desumanização produzida pelo racismo para o conjunto da população negra para fazer um jogo”.

Racismo grosseiro

A especialista lembra que o chamado racismo recreativo é uma conduta que foi tornada crime a partir de lei sancionada em janeiro que equiparou o crime de injúria racial ao de racismo.

Na avaliação dela as pessoas ainda sentem que há espaço para esse tipo de conduta devido à construção histórica de que pessoas negras não são seres humanos iguais aos demais. “Esse crime sustenta, do ponto de vista histórico, a naturalização de corpos negros como sendo desumanizados, objetificados”, enfatiza.

“Essa mentalidade, que se expressa no próprio psiquismo que valida as pessoas se engajarem em um jogo desses, sem perceberem o horror. Sem sentirem um horror, um incômodo”, acrescenta Mariléa sobre as razões para que seja possível a criação e o uso desse tipo de produto.

Deputado se revolta

Mais cedo, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) publicou em sua conta no Twitter que entrará com representação no Ministério Público por crime de racismo pedindo a prisão dos responsáveis.

"A própria existência de algo tão bizarro à disposição nas plataformas mostra a URGÊNCIA de regulação do ambiente digital", disse o parlamentar que é relator do PL das Fake News (PL 2630/220).

Com informações da Redação do LeiaJá

O Privacy Sandbox do Google deve substituir, em breve, os cookies de terceiros. A empresa visa prover uma abordagem mais preocupada com a privacidade, permitindo que os usuários gerenciem seus interesses e os agrupem em cortes com base em padrões de navegação semelhantes. Essa é uma grande mudança para o setor de publicidade online e, depois de anos falando sobre isso e lançando vários experimentos, o setor finalmente vai ganhar mais propriedade sobre essa realidade. 

A partir do início de 2024, o Google planeja migrar 1% dos usuários do Chrome para o Privacy Sandbox e desabilitar cookies de terceiros para eles, segundo anúncio desta segunda-feira (22). O plano da empresa é desaprovar completamente os cookies de terceiros no segundo semestre de 2024. 

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Além disso, com o lançamento do Chrome 115 em julho, a Google está disponibilizando as APIs de relevância e medição do Privacy Sandbox para todos os usuários do Chrome, tornando mais fácil para os desenvolvedores testar essas APIs com tráfego ao vivo. A companhia não planeja fazer alterações significativas na API após este lançamento. 

Descontinuar os cookies de terceiros para 1% dos usuários do Chrome não parece ter um grande impacto, mas, como me disse Victor Wong, do Google, que lidera o produto para tecnologia de publicidade privada dentro do Privacy Sandbox, isso ajudará os desenvolvedores a avaliar uma real prontidão para as mudanças maiores que ocorrerão no final de 2024. 

Para se preparar, os desenvolvedores também poderão simular a prontidão de descontinuação de cookies de terceiros a partir do quarto trimestre de 2023, quando poderão testar suas soluções movendo uma porcentagem configurável de seus usuários para o Privacy Sandbox. 

“Este plano foi desenvolvido em estreita consulta e coordenação com a Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido - a CMA. Nós os consultamos sobre isso e sentimos que esta é a melhor maneira de, em conjunto com a indústria, realmente testar a solução”, explicou Wong. “No quarto trimestre [2023], ajudamos a coordenar alguns dos testes e facilitamos isso. Q1 [2024], depreciamos para 1%, o que, então, para todos na indústria, os força a começar seriamente a experimentar e testar.” 

A Google Brasil - por meio da Google News Initiative (GNI) - irá promover uma série de treinamentos no dia 24 de maio, durante o evento Cresça com o Google na cidade do Recife. Organizações de notícias e jornalistas independentes terão acesso a treinamentos das principais ferramentas do Google que colaboram para a sustentabilidade de seus sites.

No evento, a GNI compartilhará práticas para aprimorar o uso das ferramentas e serviços do Google, de maneira a enriquecer os conteúdos por meio de dados, facilitando e ampliando a eficiência desses profissionais.

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No caso do Google Cloud, o treinamento é exclusivo para profissionais do mercado de educação, como diretores, coordenadores e professores, e irá apresentar os programas de capacitação oferecidos pelo Google Cloud, como o Google Cloud Computing Foundations, que permite aos alunos, mesmo àqueles com pouco ou nenhum repertório ou experiência em computação em nuvem, uma visão geral de conceitos como o básico de nuvem, big data e machine learning.

Serviço

Geral - Cresça com o Google (Recife):

Data: 24 de maio, quarta-feira

Local: Av. Alfredo Lisboa, 810, 7º andar - Recife/PE

Treinamento Google News Initiative:

Horário: 12h às 13h

Responsável: Marco Túlio Pires, Lead do Google News Lab no Brasil

Temas: busca avançada para criadores de conteúdo; como utilizar a Busca para conseguir os resultados mais interessantes para a produção de conteúdo; como usar o Google Trends para tirar os melhores insights da web.

Inscrições exclusivas para jornalistas

Treinamento Google Cloud:

Horário: 19h30 às 21h

Responsável: Fabio La Selva, Head de Cloud Education do Google para a América Latina 

Temas: apresentação dos programas de capacitação do Google Cloud voltados para instituições de ensino que trazem conteúdos sobre como criar e gerenciar recursos na nuvem; executar tarefas de infraestrutura básica; criar e proteger redes; e executar dados fundamentais, machine learning e tarefas de Inteligência Artificial.

Inscrições exclusivas para profissionais de educação

Comemorado neste domingo (14), o Dia das Mães ganhou uma homenagem na página principal do Google. As imagens apresentam ilustrações de animais com as suas respectivas mães em um jogo entre passado e presente. Para ver todas as animações, os usuários precisam passar as telas através do cursor.

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Homenagem do Google para Dia das Mães. Foto: Reprodução/Google

O Doodle comemorativo também pode ser exibido no widget oficial do Google para sistema Android e no teclado virtual Gboard, recurso que está disponível para usuários de Android e de iPhone.

Homenagem do Google para Dia das Mães. Foto: Reprodução/Google

Homenagem do Google para Dia das Mães. Foto: Reprodução/Google

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta sexta-feira (12) abrir inquérito para apurar a conduta de dirigentes do Google e do Telegram em relação ao projeto de lei para combater a desinformação nas redes sociais (PL 2630/2020).

O pedido de investigação foi feito ontem (11) pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A medida foi tomada após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acionar a procuradoria e solicitar a investigação. Para Lira, as redes sociais têm feito "contundente a abusiva" ação contra o projeto, que está em tramitação na Casa.

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Pela decisão de Moraes, a Polícia Federal (PF) terá prazo de 60 dias para realizar as investigações. 

Segundo o presidente da Câmara, as empresas que operam as redes sociais utilizam "campanha de desinformação" e provocam a sobrecarga nos sistemas de tecnologia da informação da Câmara ao fomentar que os usuários pressionem os deputados por meio de link que remete ao portal da Casa na internet.

Na quarta-feira (10), Moraes mandou o Telegram apagar uma mensagem enviada aos usuários da plataforma contra à aprovação do projeto de lei.  Na mensagem em massa disparada na terça-feira, o Telegram Brasil alega que o projeto de lei representa "um ataque à democracia".

Segundo a plataforma, o PL “concede poderes de censura” ao governo federal e cria um sistema de vigilância permanente que “matará a Internet moderna”, se o PL for aprovado pelo Congresso Nacional.

O Google anunciou, nessa quarta-feira (10), que vai aumentar a operação da sua inteligência artificial, o Google Bard, para cerca de 180 países. A empresa também citou que o Bard vai se integrar com outras ferramentas nativas e que haverá uma parceria com a Adobe e o Spotify. 

A novidade foi apresentada na conferência Google I/O. Entre a lista de lançamentos, o evento ainda deve compartilhar o Android 14 e o smartphone Pixel Fold. 

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Apenas disponível nos Estados Unidos e Reino Unido, o Google Bard poderá ser acessado por mais de 180 países de língua inglesa, japonesa e coreana. De acordo com os desenvolvedores, a expectativa é que, em breve, a ferramenta seja lançada para mais de 40 países que falam português, espanhol, francês, alemão e italiano. 

Com a expansão, a IA também passa a se integrar ao Gmail, Docs, Planilhas, Maps e outros recursos nativos do Google. Além disso, foi firmada uma parceria com o Spotify e a Adobe. Dessa forma, o Bard poderá criar imagens através de comandos no Firefly. 

O Google investiu mais de R$ 670 mil em anúncios contra o PL das Fake News no Facebook e Instagram desde abril. Segundo dados obtidos pela Agência Pública, a big tech atingiu o posto de maior anunciante político nas duas redes sociais no início do mês de maio no Brasil.

O gasto mais elevado foi em um anúncio divulgado entre os dias 28 de abril e 2 de maio, dia em que estava agendada a votação do projeto na Câmara dos Deputados. O processo, no entanto, foi adiado após pressão de plataformas digitais e da oposição, além de falta de articulação do governo Luiz Inácio Lula da Silva.

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Na prática, o Google paga para a Meta, empresa dona do Facebook e Instagram, impulsionar as campanhas para que elas tenham maior alcance nas redes sociais. Com isso, esses conteúdos passam a aparecer com maior frequência e alcançar mais usuários das plataformas.

As peças publicitárias divulgadas seguem a narrativa de que o PL das Fake News pode "aumentar a desinformação no Brasil", além de solicitar que os usuários busquem os deputados rapidamente para discutir sobre o tema.

O público das propagandas também pode ser definido pela empresa que compra esse serviço da Meta. No caso do Google, a campanha foi direcionada para donos de empresas, diretores, chefes de marketing, profissionais de relações públicas, advogados, defensores públicos, juízes, vereadores e servidores públicos.

Na véspera do dia marcado para a votação na Câmara, o Google intensificou a campanha contra o PL e encaixou o link para um artigo contra a medida na página inicial da plataforma. Embaixo da barra de buscas do Google, a mais usada no mundo, internautas tinham acesso a um link do texto da empresa sob o título "O PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil". Uma outra versão de texto também foi divulgada em que dizia que "O PL das fake news pode piorar sua internet".

Tramitação parada

Após ter o requerimento de urgência aprovado, o PL da Fake News iria para a análise do plenário da Câmara no dia 2 de maio, mas foi a votação foi adiada por pressão de big techs como Google, TikTok e Meta (controladora do Facebook) e da oposição. A incerteza sobre o número de votos para aprovar a proposta fez com que a base governista optasse por cancelar a apreciação do projeto. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), chancelou o pedido, após ouvir os líderes dos partidos.

A nova estratégia da base é fatiar alguns temas que eram tratados no PL das Fake News, que ainda não tem data para ser votado, em outras opções mais fáceis de serem aprovadas. Uma das saída é votar o regime de urgência do PL 2.370/2019, que prevê o pagamento de direitos autorais pelas plataformas digitais e adicionar no documento um artigo que estabelece remuneração a empresas jornalísticas por conteúdos distribuídos pelas big techs.

Outras redes

Nesta terça-feira, 9, aplicativo de mensagens Telegram enviou para seus milhões de usuários uma mensagem contrária ao PL das Fake News em que chama a proposta de "desnecessária" e diz que ela "concede poderes de censura ao governo". O texto foi veiculado no canal "Telegram Brasil", usado para comunicações oficiais da plataforma no País. A empresa removeu o conteúdo nesta quarta-feira após ordem do ministro Alexandre de Moraes e ainda publicou uma retratação.

Assim como o Google, o aplicativo de mensagens usou sua plataforma para criticar a proposta legislativa. O texto começa falando que "a democracia está sob ataque no Brasil" e que o projeto "matará a internet moderna". Segundo a mensagem, o Telegram poderá fechar as portas caso o PL das Fake News seja aprovado com o texto atual.

Hoje (3) faz 63 anos da inauguração do museu da casa de Anne Frank (1929-1945). Para marcar a data, o Google Arts & Culture lançou uma exposição online de imagens do Street View que mostra a casa da família Frank, localizada na rua Merwedeplein 37-2, em Amsterdã, na Holanda. São exibidos, em registros de 360º graus, cômodos do imóvel, incluindo o quarto que Anne dividiu com a irmã, Margot. 

A casa da família Frank foi alugada e pertence à Fundação Holandesa de Literatura desde 2005. O local atualmente abriga escritores estrangeiros que não têm liberdade para trabalhar e escrever em seus países de origem. “Aqui a tolerância e a liberdade de expressão têm espaço para respirar”, enfatizou o diretor geral da Fundação Anne Frank – uma instituição parceira da amostra - Ronald Leopold. Quando Anne e seus parentes viviam na casa, o imóvel possuía decoração típica da década de 1930 e é possível vivenciar isso na exposição. O tour virtual ainda tem acesso a documentos históricos, como a única fotografia de Anne ao lado dos pais e da irmã e o único vídeo conhecido da menina – filmado por acaso durante uma festa de casamento. Para ter acesso ao ambiente virtual, acesse o link aqui. 

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Anne Frank 

Nascida em 12 de junho de 1929 na cidade de Frankfurt, Anne Frank foi uma menina judia que escreveu o emblemático diário que registrou os horrores do holocausto e morreu aos 15 anos de idade em um campo de concentração nazista. Seu diário foi editado em mais de 50 idiomas e vendeu, desde sua publicação em 1947, dezenas de milhões de exemplares. 

O fim das senhas tradicionais de números, caracteres e letras está próximo. Para contribuir com a nova era de segurança, o Google anunciou hoje (3) que os passkeys estão disponíveis na conta do Google em substituição de senhas alfanuméricas e verificação em duas etapas. Os passkeys são um método de login que utiliza reconhecimento facial, impressão digital ou PIN. 

Os passkeys também são chamados de senhas de acesso e possuem a combinação com celulares e outros tipos de dispositivo como desktops, notebook e tablets. Anteriormente, o serviço estava disponível somente para o Google Chrome 108 no Windows 11, macOS e Android. A empresa de tecnologia havia anunciado o início dos testes com a ferramenta em outubro do ano passado e sustentou que um dos principais benefícios dos passkeys é que eles são resistentes a phishings (técnica para enganar usuários da internet usando fraude eletrônica para obter informações) e foram projetados para evitar o compartilhamento.  

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Ainda de acordo com a gigante de Mountain View, a novidade é importante porque as senhas mais populares “colocam muita responsabilidade nos usuários”. O novo sistema já pode ser ativado a partir desta quarta-feira em todos os dispositivos dos usuários que rodam o iOS 16 ou Android 9.

A chave de acesso – a identificação - é armazenada nos próprios dispositivos e não é compartilhada com o Google. Ao criar um passkey, ele se tornará a principal opção de login. Contudo, as senhas mais tradicionais ou até a autenticação em dois fatores poderão continuar sendo usadas caso um dispositivo não tenha suporte à nova tecnologia, por exemplo.  

O Google explicou que apesar de exigir um dispositivo como o smartphone para criar um passkey, não é necessário estar sempre com o aparelho perto para fazer o login. Além de ser possível criar um passkey para cada outro dispositivo, o usuário ainda tem a opção de fazer um backup para sincronizar o acesso.

Ou seja, se for criado um passkey no iPhone, o mesmo acesso estará disponível em todos os outros dispositivos da Apple que estão conectados com a mesma conta iCloud. A ferramenta também conta com opções de segurança em caso de perda, onde é permitido revogar acessos a dispositivos roubados ou furtados, por exemplo. Para cadastrar e começar a utilizar os passkeys é preciso acessar a página do serviço.

A Google apagou da página principal de seu mecanismo de busca na internet a afirmação que "O PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”. A frase remetia os internautas para um artigo no qual o diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da empresa no Brasil, Marcelo Lacerda, criticava o Projeto de Lei (PL) 2630, que tramita no Congresso Nacional desde 2020. Se aprovado, o texto dará origem à chamada Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet.

A retirada do link da página inicial do mais popular mecanismo de buscas da internet foi feita pouco após a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, determinar que a Google começasse a cumprir, tão logo notificada, a uma série de medidas cautelares para corrigir “indícios” de que está censurando o debate público sobre o PL 2630.

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Além da obrigação de sinalizar o conteúdo publicitário deste e de outros conteúdos contrários à aprovação do PL que produzir e divulgar, a Senacon também determinou que a Google passe a informar os consumidores sobre eventual conflito de interesse na questão, já que a eventual aprovação do projeto vai impactar suas operações.

Por já ter dado ampla divulgação às críticas à proposta de regulação das plataformas digitais, a Google também terá que começar a veicular, em até duas horas após ser notificada da decisão, as posições favoráveis ao projeto de lei. Se descumprir as determinações da Senacon, a empresa será multada em R$ 1 milhão por hora.

Em seu artigo, que segue disponível no blog da Google, Lacerda sustenta que é necessário “melhorar” o texto do projeto de lei que, segundo ele, “pode ir à votação antes mesmo que diversos setores da sociedade, incluindo parlamentares, tenham tido acesso” a ele.

O executivo também incentiva os internautas a enviar uma mensagem aos parlamentares pedindo que “melhorem o texto do PL”.  Ao anunciar as medidas cautelares a serem cumpridas pela Google, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a Senacon encontrou inúmeros “indícios” de que Google e outras grandes empresas de tecnologia estão tentando manipular o debate público a fim de defender seus próprios interesses econômicos.

“É dever da Senacon garantir que ninguém manipule a liberdade de expressão no Brasil. Mas há uma tentativa iníqua, imoral, de inverter os termos do debate, como se nós [membros do governo federal] quiséssemos a censura. É o contrário. O que estamos evitando é uma censura privada e clandestina, disfarçada, não assumida”, disse  o ministro Flávio Dino, criticando o artigo divulgado pela Google. 

“Juridicamente, [afirmar que a aprovação do PL pode aumentar a confusão na internet] é o quê? É um editorial? Quem faz editorial são as empresas de comunicação. Só que [as empresas de tecnologia] dizem que não são empresas de comunicação, mas sim plataformas de tecnologia? Se é assim, aquilo é publicidade. E, sendo assim, tem que estar sinalizada como tal”, ponderou o ministro.

Em nota, a Google classificou como “falsas” as alegações de que agiria de forma a ampliar o alcance de páginas com conteúdos contrários ao Projeto de Lei 2630, em detrimento das que veiculam informações favoráveis à regulação das plataformas digitais.

“Cada vez que uma pessoa faz uma busca, nossos sistemas trabalham para mostrar para ela os resultados mais relevantes entre milhares, às vezes milhões, de páginas de web. Não alteramos manualmente as listas de resultados para determinar a posição de uma página específica em nenhuma hipótese”, garantiu a empresa, reiterando que o debate sobre mudanças legislativas que impactem a vida de milhões de brasileiros e empresas precisa envolver toda a sociedade.

“Nas últimas semanas, temos nos manifestado em relação ao PL 2630 de forma pública e transparente, por meio de nosso blog oficial. Além disso, temos investido em campanhas de marketing para dar visibilidade mais ampla às nossas preocupações, por meio de anúncios em veículos de comunicação tradicionais, como jornais, e em mídia digital, incluindo nossas plataformas de publicidade e redes sociais”, acrescenta a empresa.

“Temos explicado os riscos, que consideramos legítimos, às pessoas que usam nossas plataformas e também aos diferentes participantes do ecossistema digital. Isso inclui criadores de conteúdo no YouTube, anunciantes de todos os tamanhos e sites de notícias”, continua a Google, confirmando os relatos de que, nas últimas semanas, a empresa enviou e-mails a produtores de conteúdo para o YouTube em que sustenta que a eventual aprovação do projeto de lei afetará a forma com que os youtubers são remunerados, ocasionando perdas financeiras.

“Às vésperas da votação do PL 2630, que não foi discutido tão amplamente e sofreu alterações significativas nas últimas semanas, é importante que os brasileiros estejam informados sobre os possíveis impactos para tomarem uma decisão sobre como participar dessa discussão", conclui a empresa.

Apple e Google propuseram, nesta terça-feira (2), uma nova especificação técnica, que alerta os usuários quando eles estiverem sendo rastreados por pequenos dispositivos vendidos para localizar objetos pessoais.

Este é o caso dos AirTags da Apple, dispositivos do tamanho de uma moeda, equipados com tecnologia Bluetooth, que são populares entre viajantes, mas que foram usados em casos de assédio. Conectados a um aplicativo, eles permitem acompanhar em tempo real a posição geográfica do objeto a que estiverem ligados, mas também de pessoas que os estejam transportando sem saber.

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Os iPhones, por exemplo, já notificam o usuário se detectarem um AirTag próximo (ou os fones de ouvido sem fio da Apple) que não lhe pertença.

A proposta das duas gigantes tecnológicas deve servir para que os dispositivos de rastreamento com Bluetooth se tornem compatíveis com os sistemas de detecção e alerta dos sistemas operacionais iOS e Android. Samsung, Tile e outras fabricantes de dispositivos semelhantes manifestaram seu apoio ao novo padrão da indústria, segundo a declaração conjunta da Apple e do Google.

“Os dispositivos Bluetooth trazem benefícios práticos enormes para os seus usuários, mas também têm potencial de serem usados para rastrear pessoas sem o conhecimento das mesmas, um problema que a indústria têm que resolver", ressalta no comunicado Dave Burke, vice-presidente de Engenharia do Android.

Nos Estados Unidos, várias mulheres entraram com ações contra a Apple no ano passado, depois de serem rastreadas por meio de um AirTag e assediadas. No estado de Indiana, um homem de 26 anos foi morto em junho por sua namorada, que suspeitava de infidelidade e o rastreou com a ajuda de um AirTag, segundo documentos judiciais.

Robert Reeves, porta-voz da polícia de Irving, no Texas, disse à AFP em fevereiro passado que a delegacia da cidade já havia tratado de vários casos envolvendo o acessório da Apple em que a vítima e seu perseguidor se conheciam.

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