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O governo britânico anunciou, nesta sexta-feira (17), que assinou o decreto de extradição do fundador da plataforma WikiLeaks, Julian Assange, para os Estados Unidos, onde é acusado de ter divulgado documentos confidenciais.

O WikiLeaks e pessoas próximas a Assange anunciaram que vão recorrer da decisão e lamentaram um "dia sombrio para a liberdade de imprensa e para a democracia britânica".

Em abril, a Justiça britânica emitiu a ordem formal para entregar o fundador do WikiLeaks a Washington, após uma saga judicial de vários anos, mas cabia à ministra do Interior, Priti Patel, assinar o decreto, algo que ela fez nesta sexta-feira.

"Em virtude da lei de 2003 sobre a extradição, a ministra assinará uma ordem de extradição, se não houver motivo para proibi-la", disse um porta-voz do Ministério do Interior.

Segundo o porta-voz, "os tribunais britânicos não consideraram opressivo, injusto, ou um abuso processual extraditar Assange. Também não consideraram que a extradição era incompatível com seus direitos, incluindo o direito a um julgamento justo, e com liberdade de expressão e (garantiram) que durante sua estada nos Estados Unidos ele será tratado adequadamente, inclusive no que diz respeito à sua saúde".

Os Estados Unidos querem julgá-lo por espionagem e podem sentenciá-lo a até 175 anos de prisão se for considerado culpado de publicar no WikiLeaks a partir de 2010 cerca de 700.000 documentos militares e diplomáticos secretos, principalmente sobre o Iraque e o Afeganistão.

Assange está preso desde 2019 na prisão de Belmarsh, em Londres. Foi detido pela polícia britânica na embaixada equatoriana em Londres, depois que o então presidente Lenín Moreno retirou a proteção que seu antecessor Rafael Correa havia-lhe concedido.

Violando as condições de sua liberdade condicional no Reino Unido, o fundador do WikiLeaks se refugiou na legação equatoriana em 2012 para evitar ser extraditado para a Suécia por acusações de estupro que foram posteriormente retiradas.

Na época, negando essas acusações, já afirmava que tudo não passava de uma estratégia para entregá-lo aos Estados Unidos.

- "Início de uma nova batalha" -

Em janeiro de 2021, a Justiça britânica decidiu a seu favor: a juíza Vanessa Baraitser rejeitou a extradição sob o argumento de que o australiano, com saúde física e psicológica frágil, corria risco de cometer suicídio no sistema prisional americano.

Em dezembro de 2021, porém, Washington conseguiu que a Alta Corte de Londres anulasse essa decisão, garantindo que ele não seria encarcerado na prisão de segurança máxima ADX de Florence, Colorado, onde estão detidos membros da organização jihadista Al-Qaeda.

Garantiu-se, ainda, que ele receberia os cuidados clínicos e psicológicos necessários, inclusive mencionando a possibilidade de permitir que ele cumprisse sua pena em sua Austrália natal.

Organizações de liberdade de imprensa como Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Anistia Internacional se opõem a essa extradição, porque temem que Assange seja submetido a confinamento solitário na prisão, o que aumentaria o risco de suicídio.

Para a secretária-geral da Anistia, Agnès Callamard, a extradição de Assange corre o risco de colocá-lo "em grande perigo e enviaria uma mensagem aterrorizante aos jornalistas de todo mundo".

Stella Assange, advogada e esposa de Assange, havia pedido ao governo britânico que não assinasse o decreto de extradição para os Estados Unidos.

"Qualquer país que se preocupa com a liberdade de expressão deveria ter vergonha de ver que a ministra do Interior aprovou a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos, o país que conspirou para assassiná-lo", denunciou Stella em um comunicado divulgado nesta sexta.

"Julian não fez nada de errado. Não cometeu nenhum crime, não é um criminoso. Ele é jornalista, editor e é punido por ter feito seu trabalho", disse a advogada, com quem se casou em março, e com quem tem dois filhos, concebidos durante a estada de Assange na embaixada do Equador em Londres.

Stella Assange garantiu que este não é o fim da batalha, mas "o início de uma nova batalha legal".

O governo de Boris Johnson pediu aos britânicos, nesta terça-feira (12), que respeitem as regras de confinamento, ante a atitude de quem se reúne em grupos, ou não usa máscara em locais fechados, advertindo que não fazer isso "custa vidas".

"Estamos em uma etapa muito, muito perigosa" da pandemia, alertou o secretário de Estado da Segurança Pública, Kit Malthouse, em declarações ao canal Sky News.

País mais atingido da Europa pelo novo coronavírus, com quase 82.000 mortos e 3,1 milhões de casos positivos, o Reino Unido enfrenta uma onda descontrolada de contágios e vive, hoje, seu terceiro confinamento total.

Mas "uma pequena minoria de pessoas não respeita as regras, e isso custa vidas", lamentou Malthouse. Ele disse ainda que o Executivo está considerando adotar medidas mais rígidas, se a situação não melhorar. A polícia prometeu agir mais rapidamente contra os infratores.

"Mas não quero que as pessoas pensem que se trata de uma espécie de força ditatorial", disse a chefe da Scotland Yard, Cressida Dick, em entrevista à rede BBC.

A associação de comerciantes British Retail Consortium pediu ajuda à polícia para fazer cumprir o uso da máscara obrigatória, mas Malthouse explicou que não é função das forças de segurança intervir nos supermercados.

Na segunda-feira (11), a grande rede de supermercados Morrisons anunciou que não permitirá que nenhum cliente entre sem máscara, a menos que demonstre uma isenção por motivos médicos.

Apesar da disparada no número de casos, no Reino Unido continua não sendo obrigatório usar máscara ao ar livre, e muitos britânicos se opõem a esta medida.

O próprio Johnson se viu no centro de uma polêmica por um passeio de bicicleta que o levou a 11 quilômetros de Downing Street no domingo (9).

A determinação oficial é sair de casa apenas por motivos essenciais, como fazer compras, ou fazer exercícios "localmente". O termo "local está aberto à interpretação", justificou Malthouse.

"Se você consegue sair sozinho, sem interagir com ninguém, se você está realmente fazendo exercício (...) faz todo sentido para mim", afirmou Dick.

Em um dia excepcionalmente ensolarado, os parques de Londres ficaram lotados no último sábado, com pessoas reunidas em grupos. Hoje, segundo as regras anunciadas pelo governo, é permitido se encontrar com apenas uma pessoa em espaço aberto e com a obrigação de manter dois metros de distância uma da outra.

Toque de recolher para bares e restaurantes, ampliação da obrigatoriedade do uso de máscaras, restrições aos esportes, aumento das multas e policiais nas ruas: o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou nesta terça-feira (22) novas medidas contra o coronavírus, após o aumento do número de casos no Reino Unido.

Muito criticado no início da pandemia pela demora na resposta, o líder conservador parece agora determinado a assumir o controle total ante a ameaça de segunda onda.

Ele sofre, porém, a pressão de círculos empresariais e, segundo a imprensa, de parte de seu governo para não impor medidas muito drásticas que voltem a paralisar uma economia já abalada.

"Quero destacar que isto não é de nenhuma maneira um retorno ao confinamento de março e não estamos dando instruções gerais para que permaneçam em casa", declarou o premiê na Câmara dos Comuns, em uma tentativa de tranquilizar o país.

À noite, discursará à nação para explicar as novas restrições, que provavelmente devem durar seis meses.

"Mas devemos tomar medidas para suprimir a doença", completou", acrescentando que escolas e empresas poderão permanecer abertas com o respeito das regras.

Portanto, depois de pressionar recentemente para que os trabalhadores voltassem aos escritórios e ressuscitassem os centros urbanos, ele pediu a todos que tiverem condições que voltem a trabalhar de casa.

Além disso, a partir de quinta-feira (24), pubs, bares e restaurantes serão limitados a servir apenas nas mesas e deverão fechar as portas às 22h.

Em um país onde o uso de máscara não está muito propagado, a obrigação incluirá, a partir de agora, funcionários dos estabelecimentos comerciais, usuários de táxis e funcionários e clientes de restaurantes, exceto para comer e beber.

O governo cancelou o retorno do público aos eventos esportivos, previsto para 1o de outubro, e todas as práticas esportivas coletivas internas para adultos serão limitadas a seis pessoas.

A infração às regras será punida com "penas mais severas", advertiu o primeiro-ministro, que prometeu uma "presença policial maior nas ruas".

As multas de até 10.000 libras (13.000 dólares) para quem não cumpre as quarentenas serão aplicadas agora a estabelecimentos comerciais, ou a empresas, que não respeitarem as restrições. E não usar a máscara, ou participar de reuniões com mais de seis pessoas, será punido com 200 libras na primeira infração.

- "Incompetência" -

As novas medidas "são necessárias agora, mas não eram inevitáveis", afirmou o líder da oposição, o trabalhista Keir Starmer, que criticou a confusão criada por um governo que "um dia estimula as pessoas a voltarem aos escritórios e, no outro, fala o contrário".

Depois de acusar Johnson e seu governo de "incompetência", ele criticou a ausência de um sistema eficaz de testes e rastreamento. E advertiu que alguns lugares do país já impõem estas restrições há muito tempo e, mesmo assim, seus índices de contágio continuam elevados.

Embora tente evitar a qualquer custo um retorno do confinamento nacional, Johnson advertiu que, se todas as medidas não conseguirem reduzir os contágios, o governo "se reserva o direito de mobilizar uma potência de fogo maior, com restrições significativamente maiores".

Os anúncios aconteceram um dia depois do aumento para 4, em uma escala até 5, do nível de alerta sobre a propagação do vírus. Deste junho, encontrava-se na faixa 3.

País mais afetado da Europa com quase 42.000 mortes confirmadas por covid-19, "o Reino Unido está vendo o número de infecções dobrar a cada sete dias", advertiu o assessor científico do governo, Patrick Vallance.

Se a pandemia seguir esta curva, "chegaremos a 50.000 casos por dia em meados de outubro" - contra 6.000 atualmente - e isto poderia provocar "200 mortes por dia, ou mais, em meados de novembro".

No ponto máximo da pandemia, o Reino Unido chegou a registrar quase 1.000 óbitos por dia.

"Se não mudarmos o rumo, o vírus vai disparar. Este é o caminho em que estamos", afirmou o principal conselheiro médico do governo, Chris Whitty, na segunda-feira (21).

O Governo Britânico abriu uma vaga para o cargo de Diretor de Energia do Fundo de Prosperidade, que terá como função principal, segundo informações do Consulado Geral, “liderar a implementação efetiva do programa Fundo de Prosperidade de Energia no Brasil, que desempenhará um papel crítico na realização dos objetivos de mudança climática do governo do Reino Unido focados no Brasil”. O salário é de R$ 10.674 por mês.

Entre os requisitos para os candidatos, estão falar português e inglês fluentemente, diploma universitário e pelo menos dois anos de experiência profissional, habilidades interpessoais e de comunicação, habilidades organizacionais e bom julgamento político, entre outras.

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Listadas como habilidades “desejáveis”, estão a experiência em trabalhar com política interna e assuntos institucionais, pesquisa e relatórios escritos, relações governamentais e consultoria política. O cargo é de tempo integral, com carga horária de 36 horas, e os candidatos devem residir em Belo Horizonte, Brasília, Recife, Rio de Janeiro ou São Paulo. 

As inscrições devem ser feitas até o dia 4 de outubro através do site do Consulado Geral Britânico, onde também podem ser encontradas informações adicionais. O início do trabalho está previsto para o dia 23 de novembro. 

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O governo britânico revisou sua determinação sobre o uso de máscaras em escolas de ensino médio da Inglaterra, tornando-a obrigatória em alguns casos, depois de ter defendido que não eram necessárias. A mudança gerou novas críticas à sua gestão da pandemia da Covid-19.

Recentemente, o ministro da Educação, Gavin Williamson, insistiu em que os alunos não precisariam cobrir o rosto quando retornassem às aulas na próxima semana. Os estudantes passaram quase seis meses longe das salas de aula, devido ao confinamento e às férias de verão.

Em uma nova regulação publicada na noite de terça-feira (25), porém, o Executivo estipulou que alunos e funcionários usem máscaras nos corredores e áreas comuns de escolas localizadas em áreas onde há alta transmissão do vírus.

As máscaras não são obrigatórias nas salas de aula, onde o risco de contágio é considerado menor.

Essa mudança, vista como uma nova virada de 180 graus na gestão errática da pandemia, ocorre logo depois que o governo de Boris Johnson foi forçado a cancelar o uso de um algoritmo de computador que deu notas excepcionalmente baixas em testes cruciais para acesso à universidade.

O escândalo levou à renúncia de um alto funcionário e enfraqueceu Williamson.

Os sindicatos de professores pedem que as escolas de inglês sigam as mesmas determinações da Escócia, uma nação autônoma de 5,5 milhões de pessoas com seu próprio sistema educacional, onde todos os alunos são obrigados a cobrir o nariz e a boca nos espaços comuns.

Essa revisão é baseada nas recomendações feitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na última sexta-feira, em favor do uso de máscaras a partir dos 12 anos para limitar a transmissão do vírus.

A medida não tranquilizou a oposição trabalhista, que a considera insuficiente e confusa, nem alguns parlamentares conservadores. "É impossível entender por que não foi feito antes", disse um parlamentar conservador, citado anonimamente pelo jornal "The Times". "É um fiasco após o outro", lamentou.

Já o também parlamentar conservador Marcus Fysh afirmou que o governo está "completamente errado".

"As máscaras deveriam ser proibidas nas escolas", tuitou.

O Governo Britânico está com uma vaga de emprego aberta no Brasil com salário de R$ 10.648 para o cargo de Gerente Regional de Educação e Treinamento. As candidaturas devem ser feitas até o dia 30 de agosto através do site oficial do governo e o início do trabalho está previsto para 13 de outubro, mas pode ser adiado por causa da pandemia de Covid-19. 

Serão aceitas candidaturas de profissionais baseados nos municípios de Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Segundo a descrição da vaga, o candidato ou candidata que conseguir o emprego será responsável por liderar o setor de Educação e Treinamento do Departamento de Comércio Internacional na América Latina, destacando a liderança do Reino Unido em temas como língua inglesa, educação e treinamento técnico e profissional, publicação, educação superior e educação bilíngue, entre outros, com o objetivo de ajudar empresas britânicas a conquistar novos negócios na região. 

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Para se candidatar, são requisitos mínimos ter ao menos três anos atuando no mercado de educação e boa compreensão de educação, treinamento, publicação de produtos, operações comerciais, vendas, expertise em políticas, envolvimento de governo para governo e parcerias institucionais e comerciais. Os candidatos também precisam ter capacidade para atuar em um ambiente de trabalho flexível, boa comunicação e fluência em inglês falado e escrito. É desejável (não obrigatório) possuir diploma universitário em alguma área relacionada à educação e domínio da língua espanhola falada e escrita. 

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Vários assessores do governo Boris Johnson alertaram neste sábado que é muito cedo para suspender o confinamento, dois dias antes de o Reino Unido aliviar as restrições impostas para combater a pandemia de coronavírus.

Os membros do comitê científico que assessora o executivo, o Grupo de Conselho Científico para Emergências (SAGE), alertaram para o risco de uma segunda onda de contágios, e o epidemiologista John Edmunds disse que relaxar as restrições é uma "decisão política".

Outro cientista de destaque, Jeremy Farrar, diretor da instituição de pesquisa biomédica Wellcome Trust e membro do SAGE, afirmou no Twitter que o governo estava errado.

"A Covid-19 está se espalhando rápido demais para levantar o confinamento", tuitou Farrar. A Inglaterra começará a suspender as medidas de confinamento impostas em março a partir de segunda-feira, quando as escolas reabrirão parcialmente e serão permitidas reuniões de até seis pessoas.

No restante do Reino Unido, as escolas permanecerão fechadas. Na Escócia, mais esportes ao ar livre serão permitidos, enquanto na Irlanda do Norte a reabertura de mais lojas e a celebração de casamentos ao ar livre serão autorizadas a partir de 8 de junho.

No País de Gales, as pessoas poderão se reunir nas vias públicas a partir de segunda-feira. No total, cinco conselheiros do governo sobre a pandemia manifestaram preocupação em diminuir as restrições.

Alguns políticos, como os prefeitos de Londres e Manchester, seguiram a mesma linha. O primeiro-ministro de Londres, Sadiq Khan, disse em uma mídia social que está "profundamente preocupado com o fato de estarmos correndo demais para suspender as medidas de confinamento".

O executivo anunciou a saída gradual do confinamento na última quinta-feira, quando consultor científico do governo Patrick Vallance alertou que os dados "exigem cautela". Segundo dados oficiais, o Reino Unido registrou 38.376 mortes da Covid-19 até este sábado, o que representa um aumento de 215 mortes em 24 horas.

A pressão é cada vez maior sobre o governo britânico para que aumente o número de testes de coronavírus, em plena propagação da doença pelo país, onde a doença matou um adolescente de 13 anos.

O ministro da Habitação, Robert Jenrick, afirmou à Sky TV que o governo do primeiro-ministro Boris Johnson busca aumentar os exames diários até alcançar a marca de 25.000 em "meados de abril".

De acordo com dados divulgados na terça-feira, o Reino Unido registra 1.789 mortes provocadas pela Covid-19, incluindo duas vítimas que tinham 13 e 19 anos e nenhum problema de saúde conhecido.

"Cada morte é uma tragédia, mas a morte de dois jovens é ainda mais preocupante", reconheceu Jenrick, desta vez em uma entrevista à BBC.

Vários jornais dedicam as manchetes à escassez de testes de detecção e o Daily Mail exige que o governo "corrija o fiasco agora".

As autoridades britânicas não conseguiram organizar até o momento o número de exames que prometeram, ante a dificuldade de obter o material para os testes em um contexto de disputa entre países.

Jenrick prometeu "aumentos significativos" no número de testes diários e espera passar 8.000 atuais para 15.000 exames nos próximos dias.

Até agora, o Reino Unido registra 143.000 exames e quase 25.000 pessoas apresentaram resultado positivo para o coronavírus, incluindo o premier Boris Johnson e seu ministro da Saúde, Matt Hancock.

Em comparação, a Alemanha, considerada o modelo na Europa, faz de 300.000 a 500.000 exames por semana.

"Mas grande parte da indústria mundial da biotecnologia e do diagnóstico tem sede na Alemanha", afirmou uma fonte do governo, antes de apontar que a "Alemanha tem uma vantagem natural".

O governo britânico vazou - por engano - o endereço de várias celebridades locais. Ao enviar mensagens especiais de ano novo, informações como endereço de moradia de políticos, atletas, diplomatas, cineastas e artistas famosos, como o cantor Elton John, a atriz Olivia Newton-John e os cineastas Sam Mendes e Steve McQueen foram divulgados na internet.

Segundo a BBC, a lista contava com 1.097 destinatários e foi postada num site oficial na última sexta-feira, dia 27, e ficou cerca de uma hora no ar. Durante o tempo em que o arquivo estava disponível online, qualquer pessoa conseguia baixar os nomes pela web.

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Um porta-voz da Chefia de Gabinete do governo britânico disse que os endereços foram publicados por engano e que foram retirados o mais rápido possível. Os oficiais ainda estão investigando como a divulgação ocorreu.

O secretário do Interior do Reino Unido, Sajid Javid, revelou nesta quinta-feira (13) que aceitou a ordem de extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para os Estados Unidos.

Segundo ele, no entanto, a decisão final caberá à Justiça. Em entrevista a um programa de rádio da BBC, Javid disse que o australiano está "preso justamente". "Há um pedido de extradição dos Estados Unidos que será levado ao tribunal amanhã [14], mas ontem [12] assinei a ordem de extradição", contou.

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O caso terá sua primeira audiência nesta sexta-feira (14), e ainda não se sabe se Assange estará presente no tribunal, dadas as suas precárias condições de saúde.

Ele está na ala hospitalar da penitenciária de segurança máxima onde cumpre uma pena de 50 semanas de prisão por violar as regras de sua liberdade condicional em 2012, quando se refugiou na Embaixada do Equador em Londres.

A decisão final da Justiça sobre a extradição deve ser dada apenas dentro de alguns meses. O fundador do WikiLeaks foi denunciado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos por "conspirar" com a ex-analista militar Chelsea Manning e por receber e publicar informações confidenciais.

De acordo com os procuradores, Assange agiu ao lado de Manning para obter arquivos secretos, incluindo documentos diplomáticos e relatórios sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão.

Da Ansa

O governo britânico se reunirá nesta segunda-feira (12) com autoridades da Oxfam, após acusações de que funcionários da ONG contrataram prostitutas no Haiti em 2011, durante uma missão humanitária após o terremoto que assolou aquele país em 2010.

A ministra de Desenvolvimento Internacional, Penny Mordaunt, anunciou que irá se encontrar amanhã com representantes da ONG. "Se não transmitirem todas as informações sobre o caso, não trabalharei mais com eles", advertiu neste domingo, em entrevista à rede BBC.

Segundo seu presidente, a Oxfam recebe "menos de 10% de seu financiamento total" da agência britânica responsável pelo desenvolvimento internacional.

Para a ministra, a Oxfam, "definitivamente, tomou a má decisão" de omitir os detalhes sobre a natureza destas acusações das autoridades e da Comissão de Caridade, instituição que controla as ONGs.

A Oxfam, uma confederação de organizações humanitárias com sede na Grã-Bretanha, emprega cerca de 5 mil trabalhadores e conta com mais de 23 mil voluntários, e afirma ter investigado o caso logo após as primeiras denúncias, em 2011. Quatro funcionários foram expulsos e outros três pediram demissão antes do fim da investigação, informou a ONG, condenando o comportamento dos funcionários envolvidos.

Houve informações na imprensa em 2011 sobre a investigação, mas sem detalhar a natureza das acusações. O presidente da Oxfam, Mark Goldring, disse neste sábado à BBC Rádio 4 que, vendo agora, "preferiria que tivéssemos citado o mau comportamento de natureza sexual, mas acho que ninguém se interessou em descrever os detalhes deste comportamento, porque chamaria muita atenção para o assunto", explicou.

- Orgia -

A Comissão de Caridade indicou ter recebido um relatório da Oxfam, em agosto de 2011, mencionando "comportamentos sexuais inadequados, intimidações, assédio", mas sem falar em "abusos contra beneficiários" da ONG, nem em "crimes em potencial envolvendo menores".

O jornal britânico "The Times" informou que um diretor da Oxfam contratou prostitutas durante uma missão de ajuda humanitária após o terremoto que devastou o Haiti em 2010 e deixou 300 mil mortos.

Os fatos revelados pelo Times são "realmente chocantes", segundo Downing Street (residência da chefe de governo do Reino Unido), que demanda "uma investigação completa e urgente sobre estas acusações, tão graves".

Segundo as últimas revelações publicadas pelo "Sunday Times", mais de 120 funcionários de importantes ONGs britânicas foram acusados de abuso sexual no último ano. No Haiti, grupos de prostitutas eram convidadas a casas e hotéis pagos pela Oxfam. Uma fonte citada pelo jornal afirma ter assistido a um vídeo que mostrava uma orgia com prostitutas que vestiam camisetas da Oxfam.

- Não advertir -

Segundo a investigação do The Times, a Oxfam também é suspeita de não ter advertido outras ONGs sobre o comportamento dos envolvidos no escândalo, o que permitiu que estes funcionários se transferissem para outras missões a cargo de pessoas vulneráveis em diferentes áreas de desastre.

Desta maneira, o diretor da Oxfam no Haiti, Roland van Hauwermeiren, renunciou sem nenhuma ação disciplinar, apesar de ter admitido que contratou prostitutas. Depois, tornou-se chefe da missão da ONG francesa Ação Contra a Fome (ACF) em Bangladesh entre 2012 e 2014.

A ACF contatou a Oxfam antes de empregar Roland van Hauwermeiren, mas a ONG não lhe indicou as razões de sua renúncia, declarou à AFP Mathieu Fortoul, porta-voz da organização. "Além disso, recebemos referências positivas de ex-colegas da Oxfam - a título pessoal - que trabalharam com ele, acrescentou.

O primeiro ministro britânico David Cameron irá anunciar nesta segunda-feira (22) uma série de medidas tomadas pelo governo britânico para combater a pornografia online, segundo noticiado pelo The Guardian.

Todas as casas na Grã-Bretanha serão contatadas por serviços do governo e deverão declarar se desejam manter acesso à pornografia online ou utilizar filtros. A medida será implementada até o final do próximo ano.

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“Tenho uma clara mensagem para o Google, Bing, Yahoo e outros. Vocês têm o dever de agir sobre isso – e é um dever moral. Se há obstáculos técnicos, não apenas fiquem parados e digam que nada pode ser feito; usem os seus cérebros brilhantes para ajudar e passar por cima deles”, alertou Cameron.

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