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Durante uma reunião em Brasília, o governador Eduardo Campos e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, apresentaram, em reunião no Ministério do Planejamento, projetos para a mobilidade urbana. As ações demandam recursos que variam entre R$ 4,4 bilhões e R$ 6,4 bilhões. O principal projeto é de um transporte público de massa para atender a população das margens da Avenida Norte. 

"Pode ser um ramal do metrô, pode ser uma linha de monotrilho. Estamos dando alternativas para ajudar o governo federal a definir prioridades realmente impactantes para a qualidade de vida da população", explicou o governador Eduardo Campos, durante a reunião com os ministros Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e Miriam Belchior (Planejamento, Orçamento e Gestão).

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De acordo com a ministra, foram apresentadas propostas coordenadas, uma proposta única de obras fundamentalmente de monotrilho, BRT e corredores exclusivos de ônibus, portanto em sintonia com a expectativa do governo federal de patrocinar sistemas de transporte de alta capacidade. “Com essa reunião, encerramos as conversas com as oito grandes regiões metropolitanas. Vamos fazer um balanço, analisar as demandas e definir que procedimentos adotaremos a partir disso", explicou, Miriam Belchior.

O projeto apresentado para a Avenida Norte terá nove quilômetros de extensão, e demandará um investimento de R$ 4,1 bilhões para a construção do metrô, ou de R$ 2,1 bilhões na opção pelo monotrilho. A obra será executada em parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura do Recife. A parceria também se repetirá no projeto para o Corredor Fluvial Sul e para a integração dos corredores Oeste e Norte, orçados em R$ 172 milhões. Outras ações apresentadas para os principais corredores de trânsito do Recife ficarão a cargo da Prefeitura. Ao todo, o Governo do Estado já possui R$ 2,4 bilhões contratados junto a governo federal.

PROJETOS APRESENTADOS:

Avenida Norte

Metrô (R$ 4,1 bilhões)

Monotrilho - 9 km (R$ 2,1 bilhões)

VLT

Centro do Recife - 8,6 km (R$ 1,02 bilhão)

Avenida Conselheiro Aguiar - 9 km (R$ 1,08 bilhão)

BRS

Avenida Abdias de Carvalho - 5,5 km (R$ 5,5 milhões)

Avenida Mascarenhas de Moraes - 8 km (R$ 8 milhões)

Avenida Domingos Ferreira - 11,5 km (R$ 11,5 milhões)

Avenida Beberibe - 3,5 km (R$ 3,4 milhões)

Ações complementares - recuperação de pavimento (R$ 67,2 milhões)

CORREDORES FLUVIAIS

Corredor Fluvial Sul e integração dos corredores Norte e Oeste (R$ 172 milhões)

BRT

Caruaru (R$ 187 milhões)

VLT

Petrolina - 4,8 km (R$ 85 milhões)

Com informações da assessoria

O governo federal repassará R$ 3 bilhões para ajuda financeira aos municípios. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (10) por Dilma Rousseff, na 16a edição da Marcha Nacional dos Prefeitos, que está sendo realizada desde segunda (8), em Brasília.  O discurso da presidente foi interrompido várias vezes por aplausos e vaias do público formado por prefeitos e outros gestores municipais.

"Esses R$ 3 bilhões deve ser usados para prestar serviços de melhor qualidade, que é o que a população tem exigido nas ruas. Nós temos que fazer um grande esforço  para enfrentar os problemas e encaminhar as soluções", frisou. Segundo ela, o repasse será feito em duas parcelas: a primeira em agosto e a segunda em abril de 2014.

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Dilma também anunciou o acréscimo de R$ 600 milhões por ano para o Piso de Atenção Básica (PAB), além de reiterar o pacto pela Saúde, através do programa Mais Médicos, lançado na última segunda (8). "Tenho ouvido de muitos prefeitos a dificuldade de levar médicos para cidades do interior, mas esse programa vai atender a esses municípios, além da periferia das grandes cidades", disse. O Ministério da Saúde irá pagar R$ 10 mil para cada médico, além de uma ajuda de custo que pode variar de R$ 10 mil a R$ 30 mil de acordo com a região em que atuarem.

"Também repassaremos R$ 4 mil mensais para o reforço da equipe com um enfermeiro e técnico de enfermagem ou manutenção do próprio posto. Se houver serviço odontológico, o repasse será acrescido, de R$ 2 mil a R$ 3,9 mil", detalhou a presidente, que também lembrou que a Saúde está investindo R$ 5 bilhões para a ampliação da infraestrutura da rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ela também ressaltou a importância do destino dos recursos provenientes dos royalties do petróleo para a educação. "Defendemos que haja uma repartição mais equilibrada e democrática possível. É muito importante para o país definimos essa questão dos royalties", destacou ela. Outro anúncio foi o de ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida para todos os municípios. Anteriormente, as cidades com menos de 50 mil habitantes tinham que passar por uma seleção.

A presidente também confirmou a entrega de todos os equipamentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até o início do próximo ano. "As ferramentas das cidades do Nordeste atingidas pela seca foram priorizadas. Todas as retroescavadeiras serão entregues até outubro; as motoniveladores, até novembro; e os caminhões-caçamba até fevereiro de 2014".

Os prefeitos esperavam algum pronunciamento sobre o Fundo de Participação dos Municípios, mas como Dilma não tocou no assunto, ela foi vaiada.

O prefeito Geraldo Julio (PSB) está otimista com a reunião dos prefeitos com a presidente Dilma Rousseff (PT) que acontecerá nesta quarta feira (10). O gestor espera que a líder petista libere mais recursos para ajudar os municípios que foram prejudicados com as desonerações dadas aos Impostos de Produtos Industrializados (IPI). A utilização do repasse Fundo a Fundo (Fundo Nacional de Assistência Social para os Fundos de Assistência Social municipais, estaduais e do DF) foi citada pelo prefeito como uma alternativa para liberação de mais verbas.

“Esse recurso (fundo a fundo) que o Governo (estadual) fez no mês de maio deve ser feito também pelo Governo Federal. Com isso estamos conseguindo construir o Compaz  (Centro Comunitário da Paz). As coisas lá estão acontecendo.  Daqui a poucos dias tem gente contratada com carteira assinada”, disse o prefeito, durante entrevista a uma rádio local.

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“Isso também acontece nas Upinhas (Unidades de Pronto Atendimento). Isso faz a economia moer. Então é importante que o Governo Federal tenha uma ação concreta para liberar recursos de uma maneira diferente que permitisse os municípios e Estados para resolverem as questões das ruas. Para fazer mais rápido”, completou.

Foi publicada na edição de terça-feira (9) do Diário Oficial da União a medida provisória (MP) que institui o Programa Mais Médicos para o Brasil. Lançada ontem (8), pelo Executivo, a iniciativa prevê a contratação de médicos para atuar na saúde básica em municípios do interior e na periferia das grandes cidades. Além da MP, também foi publicada a portaria conjunta do ministérios da Educação e da Saúde que fixa as diretrizes do programa.

Entre os objetivos listados estão diminuir a carência de médicos nas regiões prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS), de modo a reduzir as desigualdades regionais nesta área; fortalecer a prestação de serviços na atenção básica em saúde no país; e ampliar a inserção do médico em formação nas unidades de atendimento do SUS, desenvolvendo seu conhecimento sobre a realidade da saúde da população brasileira.

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De acordo com o governo federal, a prioridade é contratar médicos formados no Brasil. Caso as vagas não sejam preenchidas pelos brasileiros, o governo contratará médicos estrangeiros ou brasileiros formados no exterior, sendo que os últimos terão preferência dentro deste grupo. A estimativa inicial do Ministério da Saúde é a abertura de cerca de 10 mil vagas, mas o número pode mudar, já que os municípios ainda vão se inscrever no programa.

Durante solenidade de lançamento do programa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que faltam médicos no país e que a população não pode esperar pela maior quantidade de profissionais que irão ingressar no mercado com a ampliação dos cursos e residências.

Além de salário de R$ 10 mil, os médicos que atuarem no interior do país e nas regiões metropolitanas vão receber auxílio para deslocamento. A jornada de trabalho será 40 horas semanais na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS), sob a supervisão de instituições públicas de ensino.

Na Região Norte, os profissionais vão receber o auxílio deslocamento equivalente a R$ 30 mil. Os médicos que forem para a Região Nordeste receberão R$ 20 mil e para as regiões metropolitanas, será R$ 10 mil. Tanto o salário quanto os auxílios serão pagos pelo governo federal. O auxílio não é contínuo.

No lançamento do programa, a presidenta Dilma Rousseff disse que o objetivo do Mais Médicos para o Brasil não é trazer profissionais estrangeiros, e sim levar médicos às cidades com carência.

A contratação de médicos integra o pacote de medidas para a saúde, lançado por Dilma no fim de junho em resposta às manifestações que pediam melhoria nos serviços públicos do país. O pacto pela saúde também prevê investimentos de R$15,8 bilhões para construção e melhoria de hospitais, unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e unidades básicas de Saúde.

O programa Mais Médicos, lançado nesta segunda-feira (8), pelo governo federal prevê a contratação de mais médicos para suprir a carência desses profissionais no país, especialmente nos municípios do interior e nas periferias das regiões metropolitanas. As ações constam em medida provisória que será enviada ao Congresso Nacional e foram anunciadas em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.

Nesta terça-feira (9), serão lançados três editais no Diário Oficial da União (DOU): um para os municípios que precisam de mais médicos, mais um para os profissionais que desejam atuar nessas cidades e outro para as instituições públicas de ensino que irão supervisionar esses profissionais. A quantidade de vagas dependerá da procura dos municípios. Os médicos receberão R$ 10 mil por mês, além de uma ajuda de custo que pode variar de acordo com a região em que estiver alocado, e terão uma carga horária de 40 horas semanais na atenção básica da rede pública de saúde, sob a supervisão de instituições públicas de ensino.

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De acordo com o Ministério da Saúde, a prioridade na contração será para os brasileiros. Caso as vagas não sejam preenchidas, será aberta a contratação para médicos formados em outros países, com prioridade para os brasileiros que cursaram a graduação no exterior.

De acordo com a pasta, não será necessário conceder o direito ao pleno exercício da medicina por meio do Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos), já que o contrato será de três anos e a permissão será específica para as unidades básicas de saúde. “Vários países que precisaram contratar mais médicos tomaram essa medida e isso não pode ser um tabu no nosso país”, frisou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

No caso dos estrangeiros, será exigido o conhecimento em Língua Portuguesa, currículo da graduação equivalente ao brasileiro, autorização para livre exercício da Medicina em seu país de origem, além de serem de países onde a proporção de médicos para cada grupo de mil habitantes é superior à brasileira, hoje de 1,8 médicos/1 mil habitantes. Todos os profissionais vindos de outros países passarão por um processo se treinamento de três semanas, cursarão especialização em Atenção Básica e serão acompanhados por uma instituição de ensino.

“Vale salientar que o programa Mais Médicos não tem como principal objetivo trazer médicos do exterior, mas levar mais saúde para as cidades do interior e diminuir as diferenças regionais no que se refere ao serviço público de saúde”, disse Dilma Rousseff.

As prefeituras, por sua vez, terão que se comprometer a acelerar os investimentos no setor, a fim de construir, reformar e ampliar as Unidades Básicas de Saúde, onde os médicos selecionados irão atuar. Também será preciso oferecer moradia e alimentação dos médicos.

Todas as prefeituras poderão se inscrever no programa, mas o foco recai sobre 1.582 áreas prioritárias, em municípios de grande vulnerabilidade sendo 1.290 municípios de alta vulnerabilidade social, 201 cidades de regiões metropolitanas, 66 cidades com mais de 80 mil habitantes de baixa receita pública per capita e 25 distritos de saúde indígena.

As medidas integram o Pacto pela Saúde, lançado pela presidente Dilma Rousseff em junho, que prevê a expansão e a aceleração de investimentos por mais e melhores hospitais e unidades de saúde e por mais médicos, totalizando R$ 15,8 bilhões até 2014. Deste montante, R$ 7,4 bilhões já estão contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 15.977 unidades básicas. Os outros R$ 5,5 bilhões serão usados na construção, reforma e ampliação de unidades básicas e UPAs, além de R$ 2,9 bilhões na construção de 14 novos hospitais universitários.

O governo federal anunciou, nesta segunda-feira (8), o programa Mais Médicos, que visa a melhoria do serviço do Sistema Único de Saúde (SUS), através da contratação de mais médicos para suprir a carência no país e ampliação do número de vagas em cursos de medicina, além outras medidas para promover uma melhor formação. A presidente Dilma Rousseff enviará ao Congresso Nacional uma medida provisória que institui o programa, que por sua vez é regulado em portaria conjunta dos ministérios ds Saúde e Educação.

A ação visa dar uma resposta à população, que no último mês reivindicou a melhoria da saúde pública em manifestações em todo país, e integra o Pacto Nacional pela Saúde, um dos cinco pactos propostos por Dilma Rousseff. O programa também atende aos pedidos de prefeitos, especialmente de municípios de interior, que mesmo com concursos públicos abertos não conseguem recrutar profissionais para cidades fora da região metropolitana.

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Entre as ações previstas está a contratação de médicos, priorizando as periferias das grandes cidades e municípios do interior, especialmente os localizados nas regiões Norte e Nordeste, onde a carência é bem maior. De acordo com o Ministério da Saúde, a prioridade será dada a médicos brasileiros e, caso as vagas não sejam preenchidas, o edital se estenderá para profissionais formados no exterior.

O programa também prevê ações na área educacional, com a ampliação de vagas nos cursos de medicina e residência médica, principalmente para especialidades que estão em falta no Brasil, como pediatras, neurologistas, ortopedistas, anestesistas, cirurgiões e cardiologistas.

Pré-candidato à Presidência da República nas eleições do próximo ano, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) acha que o Governo Federal está fugindo da responsabilidade quando propôs o plebiscito. O tucano acusa a União de ter gastos supérfluos que poderiam ser remetidos a outras áreas.  “O governo tem um mandato que só se encerra no final do ano que vem. O governo tem que garantir financiamento para a saúde, para a educação. Tem que investir nos metrôs das capitais, tem que agir com ética e com decência. É isso que o Brasil quer”, avaliou o parlamentar, durante entrevista coletiva em Brasília nesta quinta-feira (4). 

Segundo o neto de Tancredo Neves, o plebiscito já nasceu morto. “O governo, quando criou a Constituinte exclusiva, que durou 24 horas, sabia que ela era inviável. Quando apresentou uma proposta de plebiscito sobre temas tão complexos em um prazo tão curto, sabia que era inviável. Era um engodo. Era uma forma de desviar a atenção da população das questões centrais. O governo erra muito e quem perde é a população brasileira”, disparou o tucano.

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Em sua opinião, o único caminho para a reforma política é votar os projetos aos poucos. “Acho que esse é o único caminho. Até porque a maioria que você tem para determinado tema não é exatamente a mesma maioria que você tem para determinada outra questão”, explicou.

O governo federal anunciou R$ 7 bilhões em recursos para o Plano Safra do Semiárido, lançado nesta quinta-feira (4), na Bahia. O investimento visa fortalecer a agricultura familiar e amenizar os efeitos da seca sobre a produção agropecuária na região, através de um conjunto de medidas que visam a consolidação de sistemas produtivos com reserva de água, além de reserva de alimentos para os animais, a recuperação e fortalecimento de cultivos alimentares regionais, a agregação de valor para a produção e a agricultura irrigada.

Atualmente, a região abriga 1,6 milhão de estabelecimentos agropecuários, dos quais 90% possuem menos de 100 hectares e 75% uma abrangência inferior a 20 hectares. São áreas que sofrem com os efeitos da estiagem, que é considerada a mais grave dos últimos 50 anos. "Hoje, nós temos tecnologias para convivência com o semiárido. Através de política de crédito e outras iniciativas, queremos estimular ações estruturantes", frisou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.

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Do total de recursos, R$ 4 bilhões serão destinados para a agricultura familiar e os demais R$ 3 bilhões para médios e grandes produtores. As taxas de juros aplicadas ao crédito para os pequenos produtores foram reduzidas, sendo de até 3% para custeio, até 1,5% para investimento e 0,5% para o microcrédito rural. Os médios e grandes produtores da região também serão beneficiados com alíquotas menores.

O agricultores também terão apoio através dos programas de compras públicas. Cerca de R$ 1,3 bilhão serão investidos através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Para amenizar os efeitos da estiagem e prevenir as perdas de rebanhos de pequenos produtores rurais, o governo doará ainda sementes e mudas de produtos destinados à alimentação animal. Em caso de situação de emergência ou estado calamidade, o PAA ainda poderá comercializar aos agricultores familiares, com valor abaixo do mercado, alimentos para os rebanhos.

Segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, R$ 110 milhões serão investidos na recuperação e construção de armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O plano também prevê a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) e recursos de fomento para 30 mil famílias que já possuem tecnologias de acesso à água para produção. O valor do fomento será de R$ 3 mil para cada produtor, em recursos não reembolsáveis, para execução de projetos de estruturação produtiva.

"É possivel viver com a seca. A seca não precisa virar uma catástrofe. Não é necessário o sofrimento e situaçao de quase miséria. Não é necessario aceitar migalhas de politicos. O precisa é determinação, vontade politica e ação conjunta", frisou a presidente Dilma Rousseff.

Acesso à água - Durante a solenidade, a presidente Dilma assinou também um decreto que regulamenta o Programa Cisternas e diminui a burocracia para a contratação e o repasse de recursos para a construção de tecnologias de captação de água para consumo humano e para a produção de alimentos. Com as mudanças, os contratos para construção de cisternas poderão ser feitos de forma direta, desde que elas sejam executadas pelas próprias comunidades junto com instituições locais não governamentais e redes oficiais de pesquisa. As novas regras permitem um repasse de recursos mais ágil e sem burocracia.

Balanço – Na ocasião, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, fez um balanço das ações emergenciais de atendimento, que somam R$ 323 milhões em diversas iniciativas, especialmente a distribuição de água. “Cerca de R$ 200 milhões foram investidos para a construção de poços artesianos e poços profundos e operações de credito emergenciais”, informou.  O ministro anunciou também a assinatura de convênio com a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) de suplementação de crédito emergencial de R$ 400 milhões.

Em relação às medidas anunciadas de atendimento no primeiro semestre deste ano, Bezerra Coelho afirmou que 405 mil agricultores renegociaram as dívidas, num montante de R$ 3, 3 bilhões. Além disso, um milhão de famílias estão sendo beneficiadas pelo Bolsa Estiagem e outros 769 mil agricultores pelo Garantia Safra. Ao todo, 783 municípios que decretaram situação de emergência reconhecida pela Defesa Civil estão sendo atendidos por 7600 carros-pipa. O programa Água para Todos já permitiu a construção de 336 mil cisternas. A meta é construir 750 mil até o final de 2014. "Essas ações emergenciaias são importantes. Mas, mais importante é estruturar políticas permanentes", disse Dilma.

Cerimônia - Além do lançamento do Plano Safra Semiárido, a presidente Dilma entregou 323 máquinas retroescavadeiras e motoniveladoras a 269 municípios baianos, além de ônibus escolares do Programa Caminho da Escola. Também durante o evento foi comemorada a emissão de um milhão de documentos civis e trabalhistas expedidos nos mutirões do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR), do MDA.

O governo federal anunciou, em cerimônia no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (3), as primeiras autorizações para operação de terminais de uso privado (TUPs) a serem instalados após a regulamentação da nova Lei dos Portos. De acordo com a Secretaria Especial de Portos, nessa primeira etapa serão instalados 50 portos, num aporte da ordem de R$ 11 bilhões de investimentos privados.

Mais da metade dos empreendimentos – 27 terminais - será na região Norte, num total de investimento de R$ 1,8 bilhão. O Nordeste será contemplado com três TUPs, todos na Bahia, com recursos de R$ 4,5 bilhões. Os demais estão distribuídas nas outras regiões, sendo 12 no Sudeste, cinco no Sul e três no Centro-Oeste (transbordo de cargas através de hidrovias), somando, respectivamente, R$ 4,6 bilhões, R$ 150 milhões e R$ 43 milhões.

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Esses terminais privadas movimentarão cerca de 105 milhões de toneladas de cargas por ano, entre granéis sólidos, granéis líquidos, carga geral e contêiners. O processo para a liberação efetiva da construção dos TUPs deve durar 120 dias. Dada a autorização para a construção dos terminais, o empreendedor terá até três anos para começar a operar.

Ainda segunda a Secretaria de Portos, os terminais anunciados nesta quarta já possuem toda a documentação necessária para iniciar a construção. Mas, se mais empresas mostrarem interesse nas mesmas áreas, o governo poderá incluí-las no processo. O prazo para submissão das propostas segue até o dia 5 de agosto. A emissão das autorizações será iniciada no dia 21 de setembro.
 
“Esse é mais um passo para a viabilização do crescimento e desenvolvimento do setor portuário”, destacou o ministro dos Portos, Leônidas Cristino. Segundo ele, com a sanção e regulamentação da Lei 12.815, a chamada Lei dos Portos, promove-se uma maior competitividade para o setor com a “diminuição da burocracia, aumento de investimentos, maior concorrência e eficiência com menor custo e maior transparência e isonomia dos processos licitatórios”.

A presidente Dilma Rousseff disse que o governo está “atacando um dos grandes problemas de infraestrutura no país”. “Esse é um processo que estamos chamando de nova abertura dos portos brasileiros. Mas agora não para as nações amigas, mas para maior investimentos privado, daqueles que precisam de um terminal como extensão dos negócios”, explicou. Para ele, um dos maiores ganhos está na simplificação do processo. “Agora temos regras claras. Conhecemos as áreas necessitadas e suas demandas. A partir de agora, todos os empresários poderão competir em condição de igualdade”, destacou.

De acordo com o ministro Leônidas Cristino, até o início de outubro serão lançados editais de licitação de arrendamento no Porto de santos e Na Companhia Docas no Pará. “Estamos na fase de análise dos relatórios. Serão 52 contratos no primeiro de quatro blocos de licitações que iremos lanças”, informou.

Legislação
A Medida Provisória 595/2012, que trazia o novo marco regulatório do setor portuário, foi aprovada pelo Legislativo no dia 16 de maio deste ano. No dia 5 de junho, foi sancionada a Lei 12.815. O texto foi regulamento por meio do Decreto 8.033, publicado no Diário Oficial no dia 28 de junho.

A presidenta Dilma Rousseff convocou para esta segunda-feira (1º), às 16h, na Granja do Torto, reunião ministerial para discutir a onda de manifestações no país e medidas que podem ser adotadas para solucionar o impasse. A decisão foi tomada depois que Dilma conversou com vários ministros, no fim de semana, no Palácio da Alvorada e analisou os resultados das reuniões com movimentos sociais, entidades civis organizadas e centrais sindicais.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que esteve no Alvorada no fim de semana, disse que a presidente quer ouvir os ministros sobre os episódios que ocorrem no país. Porém, ele minimizou, por exemplo, as queixas sobre a desorganização em determinadas situações envolvendo a Copa das Confederações. “O volume de reclamações não é expressivo”, disse, lembrando que o sistema será aperfeiçoado.

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As manifestações no país ocorrem desde o mês passado e foram intensas no sábado (29) e domingo (30) em várias cidades. Nas ruas, os manifestantes reivindicam a redução das tarifas do transporte público, assim como melhorias nos serviços de atendimento à saúde e educação, além do combate à corrupção.

Dilma defendeu o direito de as pessoas protestarem, mas alertou que a violência é inaceitável. Nos primeiros dias de manifestações, houve uma série de atos de vandalismo, inclusive em Brasília. O Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, foi alvo de ataques, registrando 62 vidraças quebradas e pichações.

Movimentos organizados, de segmentos específicos, como os representantes dos gays, bissexuais, travestis, transexuais e lésbicas também fazem reivindicações. Eles estiveram com a presidenta, no último dia 18, no Planalto, e pediram à Dilma apoio do governo para impedir a aprovação do projeto sobre a “cura gay”, assim como reivindicaram a implementação de medidas que criminalizem a homofobia.

O estado de Pernambuco receberá nesta próxima terça-feira (2) no porto do Recife, a quantia de 25 mil toneladas de milho. O grão doado pelo governo federal será destinado a pequenos criadores. Com a nova carga, a Compainha Nacional de Abastecimento (CONAB), concluirá um clico de três operações, iniciadas com a compra de 75 mil toneladas de milho e distribuído entre os portos de Salvador-BA, Pecém-CE e Recife-PE.

O produto será levado do porto por carretas para a Central de Abastecimento (Ceasa). No local, a carga será fracionada e acondicionada em sacas de 60kg. Posteriormente o grão será enviado ao Sertão, nos polos de venda que ficarão a cargo do governo estadual.

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As ações foram anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff e definidas na Medida Provisória Nº 610, de 2 de abril de 2013, que estabelece a compra do milho a granel, a entrega pelo vendedor em portos do Nordeste e a doação para os governos estaduais.

Segundo dados anunciados neste sábado (29), pelo Instituto Datafolha, 68% dos brasileiros acreditam que Dilma agiu bem ao sugerir uma consulta popular as mudanças na Constituição, através da Reforma Política. Apenas 19% avaliaram atitude como péssima e outros 14% não souberam responder.

Questionados sobre aprovar ou não a reforma política, 73% afirmaram que são a favor da apreciação desse tema por parte do grupo de eleitos. Já as opiniões contrárias somam 15%. O apoio ao plebiscito ocorre de forma mais ou menos uniforme entre homens e mulheres e em todas as faixas de renda, idade e escolaridade. No Nordeste, a aceitação é de 74% e no Sul de 57%.

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Para o cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Adriano Oliveira, a aprovação da população vem a ser questionável supondo que a mesma não conheça o significado tanto de plebiscito como de reforma política. "A questão principal é se a população sabe o que é reforma política e plebiscito. Elas podem estar concordando com algo que não sabem o que é, apenas por conveniência", pontuou.

Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha, neste sábado (29), afirma que 30% dos brasileiros consideram a gestão Dilma boa ou ótima. De acordo com dados do Datafolha, na primeira semana de junho, antes das manifestações que invadiram o país, a aprovação era de 57%. Em março, seu melhor momento, o índice era mais que o dobro do atual, 65%.

Em relação à última pesquisa do Instituto, o total de brasileiros que julgam a gestão da petista como ruim ou péssima foi de 9% para 25%. Numa escala de 0 a 10, a nota média da presidente caiu de 7,1 para 5,8. Agora, Dilma perdeu mais de 2 pontos em todas as regiões do Brasil e em todos os recortes de idade, renda e escolaridade.

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O Datafolha questionou os entrevistados sobre o desempenho de Dilma frente aos protestos. Para 32%, sua postura foi ótima ou boa; 38% julgaram como regular; outros 26% avaliaram como ruim ou péssima. Após o início das manifestações, Dilma fez um pronunciamento em cadeia nacional e propôs um pacto aos governantes, que inclui um plebiscito para a reforma política.

Para o cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Adriano Oliveira, a queda foi acarretada pelo novo cenário que vive o Brasil. "A irradiação das manifestações e a expectativa econômica dos eleitores contribui para o atual índice", afirmou o especialista, ressaltando ainda que a postura da presidenta com relação à "crise" vivida no Brasil pode acarretar perca de votos para 2014, apesar do percentual regular que está alto. 

Menor índice da história - O desmoronamento de Dilma, segundo informações da Folha de São Paulo, é a maior redução de aprovação de um presidente entre uma pesquisa e outra desde o plano econômico do então presidente Fernando Collor de Mello, em 1990, quando a poupança dos brasileiros foi confiscada. Naquela ocasião, entre março, imediatamente antes da posse, e junho, a queda foi de 35 pontos (71% para 36%).

Ao que tudo indica, o governo contará com o apoio dos partidos da base aliada para a realização do plebiscito sobre reforma política. Após uma reunião da presidente Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (27), no Palácio do Planalto, o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, confirmou a intenção.

Segundo ele, que é um dos articuladores políticos da reforma, a ideia é que a população possa opinar sobre questões centrais, que irão "nortear" as propostas a serem feitas. Para evitar mal-estar com parlamentares, ele voltou a frisar que apesar da consulta com o povo, a "palavra final será do Congresso Nacional". Desde o início da semana, quando fez o pronunciamento das cinco propostas do governo diante das manifestações populares, Dilma tem sido criticada por falar em plebiscito antes de articular a intenção com os parlamentares.

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De toda forma, ainda não há nada decidido sobre o que será levado para a população opinar. No entanto, de acordo com o ministro, dois pontos estão quase certos. Um é sobre como deverá ser o financiamento da campanha. O outro é sobre o sistema eleitoral e envolve as eleições proporcionais, por exemplo. "Vamos tratar do que é essencial, das balizas. Isso norteará a reforma", salientou Mercadante.

O governo acredita que o Congresso deverá seguir a voz popular e considerar o resultado do plebiscito ao elaborar a reforma. "Acho difícil qualquer partido negar a vontade do povo", disse.

Apoio
Na reunião desta quinta, estiveram presentes, além de Mercadante, os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e o vice-presidente Michel Temer. Entre os líderes partidários, participaram do encontro Eduardo Campos (PSB), Rui Falcão (PT), Valdir Raupp (PMDB), Carlos Lupi (PDT), Renato Rabelo (PDdoB), Gilberto Kassab (PSD), Alfredo nascimento (PR), Benito Gama (PTB), Marco Antonio Pereira (PRB) e Ciro Nogueira (PP).

Após a reunião, Campos declarou que a maioria dos partidos da base apoiou o plebiscito, porque "entende-se que é preciso ouvir" a sociedade, antes de elaborar a nova legislação.

Depois de uma semana de manifestações nas principais cidades do país, a presidenta Dilma Rousseff se reúne nesta segunda-feira (24) com governadores e prefeitos das capitais. Há ainda previsão de encontro com líderes dos protestos. Na sexta-feira (21), em cadeia nacional de rádio e televisão, ela defendeu o direito de protestar, mas condenou o vandalismo e os atos de violência. A presidenta disse que está atenta às reivindicações e que o pedido de mudança é legítimo.

“Os manifestantes têm o direito e a liberdade de questionar e criticar tudo, de propor e exigir mudanças, de lutar por mais qualidade de vida, de defender com paixão suas ideias e propostas, mas precisam fazer isso de forma pacífica e ordeira”, disse.

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Dilma alertou que “o governo e a sociedade não podem aceitar que uma minoria violenta e autoritária destrua o patrimônio público e privado, ataque templos, incendeie carros, apedreje ônibus e tente levar o caos aos nossos principais centros urbanos. Essa violência, promovida por uma minoria, não pode manchar um movimento pacífico e democrático”.

A presidenta conversa com os prefeitos das capitais às 16h, mas antes, ao meio-dia, eles participam de reunião na sede da Frente Nacional de Prefeitos. Paralelamente, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, estará, às 15h, no Rio de Janeiro, para se reunir com o governador Sérgio Cabral e com o prefeito Eduardo Paes.

No pronunciamento do último dia 21, Dilma disse estar atenta às demandas dos manifestantes. “Eu quero repetir que o meu governo está ouvindo as vozes democráticas que pedem mudança. Quero dizer a vocês que foram pacificamente às ruas: estou ouvindo vocês! E não vou transigir com a violência e a arruaça. Será sempre em paz, com liberdade e democracia que vamos continuar construindo juntos este nosso grande país”.

Apesar de alguns líderes dos protestos terem anunciado, na semana passada, a suspensão das manifestações, há uma série de atos programados para hoje em várias cidades. As redes sociais são o principal meio de organização dos protestos.

No Distrito Federal, há manifestação marcada em Taguatinga, a maior cidade dos arredores do Plano Piloto, cuja concentração está prevista para as 14h, na Praça do Relógio. De acordo com líderes do movimento, o protesto é contra a qualidade dos serviços públicos, a corrupção e os gastos na Copa das Confederações e na Copa do Mundo de 2014.

Em São Paulo, a previsão é que os protestos ocorram apenas nesta terça-feira (25). Há um ato organizado na capital. A concentração está marcada para as 7h, no Largo do Campo Limpo e no Capão Redondo.

Na semana passada, os protestos levaram, em algumas cidades, à redução das tarifas de ônibus, cuja reivindicação predominou nos atos. “As manifestações da semana trouxeram importantes lições: as tarifas baixaram e as pautas dos manifestantes ganharam prioridade nacional. Temos que aproveitar o vigor destas manifestações para produzir mais mudanças, mudanças que beneficiem o conjunto da população brasileira”, disse Dilma.

A presidenta lembrou que a geração dela lutou muito para que a voz das ruas fosse ouvida. “Muitos foram perseguidos, torturados e morreram por isso. A voz das ruas precisa ser ouvida e respeitada, e ela não pode ser confundida com o barulho e a truculência de alguns arruaceiros. Sou a presidenta de todos os brasileiros, dos que se manifestam e dos que não se manifestam. A mensagem direta das ruas é pacífica e democrática”, ressaltou.a

O governo federal apresentou nesta terça-feira (18) o novo marco regulatório para setor de mineração no Brasil. A proposta será enviada ao Congresso Nacional em forma de projeto de lei, após cinco anos de debates sobre o tema.

Além da legislação relacionada à atividade em todo o Brasil, o PL estabelece o Conselho Nacional de Política Mineral e cria a Agência Nacional de Mineração em substituição ao atual Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

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“Esse é um dos segmentos que mais crescem no mundo. O Brasil tem amplas possibilidades de exploração e comercialização, mas depende de regras estáveis para produzir os benefícios econômicos e sociais que dela se esperam”, frisou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, durantye lançamento da proposta. Atualmente, a mineração é responsável por 4% do Produto Interno bruto e 23,5% das exportações.

Proposta

No projeto de lei encaminhado ao legislativo, o governo propõe a distribuição dos royalties para metais nobres, ficando os municípios produtores com 65% dos recursos, os não produtores com 23% e a União com 12%. A alíquota da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) chegará no máximo a 4%.

As concessões serão precedidas de uma licitação. os contratos valerão por 40 anos sendo prorrogáveis por mais 20. “Esse prazo terá renovação sucessiva, mas com obrigações obrigações legais claras e ênfase na proteção do meio ambiente”, explicou Dilma Rousseff.

“Esse novo marco regulatório possibilitará que a pesquisa, exploração e comercialização dos produtos minerais seja mais eficiente, mais rentável e mais competitiva. Ele trará estabilidade e segurança jurídica para o bom andamento dos negócios e, ao mesmo tempo, correspondem às necessidades de investimento, conservação ambiental, respeito aos direitos dos trabalhadores e às comunidades em que os projetos estão inseridos”, salientou a presidente.

Os beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida terão uma linha de crédito especial para a compra de móveis e eletrodomésticos. O total de recursos para o financiamento chegará a de R$ 18,7 bilhões. O anúncio do Minha Casa Melhor foi feito nesta quarta-feira (12) pelo governo federal, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.

A expectativa é beneficiar 3,4 milhões de famílias. Cada uma delas poderá financiar até R$ 5 mil, com taxas de juros de 5% ao ano e prazo de pagamento de até 48 meses. As compras à vista terão descontos de 5% na nota fiscal. De acordo com o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, as prestações podem ser pagas por boleto bancário ou débito em conta.

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O financiamento poderá ser contratado para a compra de geladeira, fogão, lavadora de roupas automática, computador, TV digital, guarda-roupa, cama de casal e de solteiro (com ou sem colchão), mesa com cadeiras e sofá. Há um valor máximo de compra e venda a ser considerado no contrato de financiamento (confira a lista abaixo).

De acordo com a presidente Dilma Rousseff, o financiamento permitirá que essas famílias adquiram eletrônicos que consumam menos energia. "O Minha Casa Melhor é preciso em garantir aos bens modernos que não gastam tanta energia para a população. Ao mesmo tempo, ele assegura acesso a bens, e ao mesmo tempo, ele assegura que esses bens sejam mais eficientes. É fundamental que essa parcela da população tenha acesso ao crédito”, frisou. "Sem contar que essa injeção de recursos vai fazer rodar as engrenagens da nossa economia", completou Aguinaldo Ribeiro.

A operadora do programa será a Caixa Econômica Federal, mas os beneficiários que adquiriram imóveis pelo Banco do Brasil também terão acesso ao financiamento. Os dois bancos emitirão um cartão magnético, por meio do qual as famílias terão acesso aos recursos. A linha de crédito estará disponível por 12 meses, a partir da emissão do cartão. Esse prazo permitirá aos beneficiários planejar suas compras e pesquisar o melhor preço.

Para ter acesso ao Minha Casa Melhor é preciso já ter recebido as chaves das moradias e estar com as prestações do imóvel regularizadas. A contratação poderá ser feita pelo telefone 0800-726-8068 ou nas agências da Caixa. O cartão de compras será entregue na residência do beneficiário, após dez dias, para ser utilizado nas 12 mil lojas credenciadas em todo o país.

Mais informações sobre os produtos e a relação das lojas credenciadas estão disponíveis no hotsite www.caixa.gov.br/minhacasamelhor.

Confira o preço máximo dos produtos a ser considerado para o financiamento:

- Guarda-Roupa - Até R$ 380
- Cama de Casal, com ou sem Colchão - Até R$ 370
- Cama de Solteiro, com ou sem Colchão - Até R$ 320
- Mesa com Cadeiras - Até R$ 300,00
- Sofá - Até R$ 375,00
- Refrigerador - Até R$ 1.090,00
- Fogão - Até R$ 599,00
- Lavadora de Roupas Automática - Até R$ 850,00
- TV Digital - Até R$ 1.400,00
- Notebook com acesso a Internet ou Computador, com teclado, mouse e monitor com acesso a Internet- Até R$ 1.150,00

O PEC das domésticas chegou. Veio para garantir os direitos das empregadas - muitas vezes desrespeitados pelos empregadores - e, não só para isso, veio, também, para relembrar os deveres de quem presta serviço em domicílios. E, como o cumprimento dessa nova legislação foi questionado por ambas as partes, o Governo Federal criou o portal eSocial, que já está em funcionamento na internet, porém, ainda com caráter experimental.

A ideia é facilitar a prática das obrigações e o relacionamento de empregada e "patroa". Com a ferramenta, o usuário pode emitir código para controle de acesso e segurança da informação e cadastramento do empregador, fazer registro dos empregados domésticos, com dados pessoais e contratuais, gerar contracheques e recibos, folha de pagamento e folha de controle de ponto, cálculo da contribuição previdenciária, controle de horas extras, dentre outras funcionalidades.

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Essa é a primeira versão da plataforma e, de acordo com o governo, será modificada e oficializada após a regulamentação da emenda constitucional. O portal pode ser acessado pelo site.

Com informações da assessoria

O Ministério da Saúde irá investir R$ 7,7 bilhões para a implantação de 453 farmácias em municípios de extrema pobreza. Cada cidade receberá R$ 17 milhões através do Eixo Estrutura do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (QualifarSUS). A verba deverá ser investida em equipamentos, contratação de pessoal e mobiliário das Centrais de Abastecimento Farmacêutico e das farmácias nas Unidades Básicas de Saúde.

Os gestores municipais de saúde devem preencher a ficha de inscrição no site do programa, até o dia 27 de junho. De acordo com o ministério, a seleção dos municípios priorizará aqueles que já fazem parte do outros programas de atenção básica, como o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) e o Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS), e utilizarem o sistema Hórus ou sistemas próprios.

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Além dos recursos para implantação das unidades, os municípios receberão mais R$ 24 mil por ano para custeio e manutenção dos serviços.

Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, a proposta do programa é contribuir para o aprimoramento, implementação e integração das atividades da assistência farmacêutica no país. “Neste programa, o medicamento e a tecnologia se apresentam como um meio, onde o foco é o cuidado, a saúde e o cidadão”, afirmou.

O senador, Armando Monteiro Neto (PTB-PE), defendeu maior investimento do governo Federal na ampliação dos cursos de qualificações profissionais, além da criar condições favoráveis para o ingresso de jovens e adultos no mercado de trabalho. Durante seu pronunciamento na Tribuna do Senado Federal nesta quarta-feira (5), Monteiro afirmou que os avanços que vem acontecendo neste setor, são insuficientes.

“É sabido que um dos maiores entraves ao desenvolvimento do País, sobretudo na visão de um desenvolvimento sustentável, é a carência de capital humano qualificado para fazer face às necessidades do mercado”, comentou. Ele também reforçou que defasagem do sistema educacional prejudicou a formação dos trabalhadores que não atendem a crescente demanda da sociedade e do setor produtivo.

Na ocasião ele citou o mapa estratégico da indústria para o período 2013/2022, formulado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) que traz um conjunto de metas em favor da melhoria do ambiente educacional do Brasil. A proposta da instituição é que a nota média dos brasileiros no Pisa, o programa internacional que avalia o desempenho dos estudantes de 67 países, alcance 435 pontos em 2015 e chegue a 480 pontos em 2021.

O Brasil ocupa a 126ª posição em termos de qualidade da educação primária e o 57º lugar em educação superior e treinamento. Em termos de disponibilidade de engenheiros e cientistas, o mesmo relatório avalia que, entre 144 nações, o país fica na 113ª posição.

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