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O regime militar que surgiu de um golpe de Estado no Níger formou um governo, informa um decreto assinado pelo novo homem forte do país, o general Abdourahamane Tiani, lido na televisão nacional durante a madrugada de quinta-feira (10).

O governo, anunciado pouco antes de uma reunião de cúpula crucial nesta quinta-feira (10) em Abuja (Nigéria) entre os países vizinhos do Níger na região da África Ocidental, é liderado pelo primeiro-ministro Ali Mahaman Lamine Zeine.

O novo Executivo inclui 20 ministros: os titulares da Defesa e do Interior são generais do Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP) que tomou o poder.

O novo governo marca a consolidação do regime militar desde que derrubou, em 26 de julho, o presidente eleito Mohamed Bazoum, detido desde então.

A formação do gabinete coincide com uma reunião da Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental (Cedeao) em Abuja, que pretende tomar "decisões importantes", segundo o bloco regional.

A organização reiterou a preferência pela via diplomática para "restabelecer a ordem constitucional" no Níger, mas não descartou o uso da força.

Os novos líderes de Niamey consideram a Cedeao uma organização sob controle da França, ex-potência colonial.

Na quarta-feira, os militares acusaram a Cedeao de ter violado o fechamento do espaço aéreo em vigor desde domingo e de ter "liberado prisioneiros terroristas". As acusações foram rapidamente negadas por Paris.

Níger é o quarto país dentro do bloco regional a registrar um golpe de Estado desde 2020, depois de Guiné, Mali e Burkina Faso.

O país era um dos últimos aliados das potências ocidentais na região do Sahel, desestabilizada pela violência de grupos islamitas presentes na região.

O Planalto afirmou a senadores que projeta R$ 1 trilhão de investimentos em 4 anos durante reunião para apresentar o novo PAC aos congressistas. A informação foi dada a jornalistas pelos senadores Cid Gomes (PDT-CE) e Otto Alencar (PSD-BA) depois da conversa. Os valores incluem recursos da iniciativa privada.

"R$ 1 trilhão ao longo de 4 anos, envolvendo recursos com características de PAC de outros órgãos e da iniciativa privada por meio de parcerias público-privadas e concessões", disse Cid Gomes.

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Segundo os senadores, o governo confirmou a estimativa de R$ 240 bilhões em obras bancadas em 4 anos com recursos do Orçamento da União. Também foi citado na reunião, disseram eles, o investimento da Petrobras nos próximos quatro anos.

"Dos R$ 600 bilhões previstos da Petrobras, R$ 300 bilhões têm características de PAC", declarou Cid. Segundo ele, não houve detalhamento sobre quantas obras seriam ou outros aspectos. Isso ficará para o anúncio do programa, na sexta-feira, 11.

"Começa pelas obras inacabadas, serão prioridade", afirmou o senador Otto Alencar. Depois, viriam os pedidos de governadores e, em seguida, as prioridades dos ministérios.

Questionado sobre a nova regra fiscal, cujo texto final influenciará na disponibilidade de recursos do governo federal para investimento, Otto respondeu: "O ministro Padilha acha que vai ter uma solução logo para aprovar".

Os senadores estiveram com os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil) no período da tarde no Palácio do Planalto. Padilha é o articulador político do governo, e Costa, o responsável pelo novo PAC.

Começa nesta terça-feira (8) a Cúpula da Amazônia, evento que reunirá chefes de Estado de países amazônicos para discutir iniciativas para o desenvolvimento sustentável na região. Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a cidade de Belém receberá os presidentes da Bolívia, Colômbia, Guiana, do Peru e da Venezuela. Equador e Suriname, por questões internas dos dois países, enviarão representantes.

Um dos objetivos da Cúpula da Amazônia, que terminará na quarta-feira (9), é fortalecer a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), organização internacional sediada em Brasília.

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A cúpula tem início após a realização dos Diálogos Amazônicos, evento que reuniu representantes de entidades, movimentos sociais, academia, centros de pesquisa e agências governamentais do Brasil e demais países amazônicos com o objetivo de formular sugestões para a reconstrução de políticas públicas sustentáveis para a região. O resultado desses debates será apresentado na forma de propostas aos chefes de Estado durante a cúpula.

A ideia é que os países acolham algumas das propostas recebidas no encontro. Mas cada país tem autonomia para acolher as sugestões que entender melhor para si. No caso do Brasil, o governo já anunciou que acompanhará as propostas apresentadas.

“O acompanhamento do conjunto de propostas do Diálogos Amazônicos, no âmbito do Brasil, será feito pela Secretaria-Geral da Presidência da República, mas tem também vários instrumentos. Por exemplo, o PPA [Plano Plurianual] que está sendo construído. Tem propostas daqui que podem ser incorporadas ao PPA”, afirmou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, durante os eventos dos Diálogos Amazônicos.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu dez dias para que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Rodrigo Pacheco (presidente do Senado) e o deputado Arthur Lira (presidente da Câmara) prestem informações sobre o pedido para manutenção das cotas para ingresso pessoas pretas, pardas e indígenas, com deficiência ou estudantes da rede pública no ensino superior.

A decisão foi assinada na sexta-feira, na ação movida pelo Partido Verde.

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Nela, o PV questiona artigo da Lei de Cotas que estabelece que, dez anos depois do início de sua vigência, a política seja revista.

Considerando que a norma foi publicada em 2012, o prazo terminou em agosto de 2022.

A legenda argumentou que a lei tem uma brecha: deixou de prever que a política pública deve ser mantida até o Congresso debater novamente o tema.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Diante da movimentação dos usuários de drogas da Cracolândia e da alta de roubos de celulares pela chamada "gangue das bicicletas" no centro da capital paulista, o governo de São Paulo planeja criar em fevereiro de 2024 um batalhão policial especial para a região e ocupar os espaços com novas sedes de agrupamentos da Polícia Militar.

O número de soldados e a modalidade de atuação ainda estão em estudo. A opção mais provável é um batalhão Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam) para atuar contra os ladrões que agem de bicicleta.

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"Tudo indica que o novo batalhão será formado por motocicletas, que têm mais agilidade para atender a qualquer tipo de ocorrência na região central", afirmou o vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), ao jornal O Estado de S. Paulo.

No caso da "gangue das bicicletas", os bandidos atuam quase sempre da mesma forma, circulando à espera de algum alvo pelas ruas e calçadas. Quando o pedestre se distrai com o celular em mãos, o ladrão arranca o aparelho da vítima com a bicicleta em movimento. Nessa perseguição, por exemplo, as motos podem ser mais ágeis que as viaturas.

Levantamento do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) aponta que o Estado de São Paulo teve média de 950 registros por dia de roubos ou furtos de celular no ano passado.

Formação

O lançamento desse novo agrupamento no centro aguarda a formação de policiais que estarão na academia ao longo do segundo semestre. Em março, o governo autorizou a abertura de editais para a contratação de 5,6 mil novos policiais militares. O centro é a região prioritária de atuação.

Também para tentar frear a alta de roubos, estão previstas mudanças de sede de unidades já existentes no centro. A nova sede da 2.ª Companhia do 7.º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (7 BPM/M) deverá ocupar as imediações da Rua 7 de Abril a partir do fim do mês. E a corporação está em tratativas adiantadas para a transferência da sede da Companhia de Força Tática do mesmo batalhão para a Rua Vitória.

O Estadão apurou que a mudança de endereço está diretamente relacionada à tentativa de fortalecer o policiamento nas proximidades da concentração de dependentes químicos da Cracolândia.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos publicou nesta quarta-feira (26) portaria que autoriza a realização de concurso público para preencher 100 vagas de analista no Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO). O edital com todas as informações sobre o processo deve ser publicado em até seis meses.

As vagas disponibilizadas são de nível superior para analista de planejamento e orçamento. As áreas de atuação não foram especificadas. O último concurso público foi realizado em 2015. Durante o governo anterior o ministério foi extinto e voltou a ser instituído somente em janeiro de 2023, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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O órgão é responsável por planejar e elaborar políticas públicas para o desenvolvimento do país, além de acompanhar o plano plurianual de investimentos, os orçamentos anuais e avaliar os financiamentos externos.

A portaria também estabelece que o prazo mínimo entre a publicação do edital e a realização da primeira prova do concurso público é de dois meses. O MPO é responsável por estabelecer as normas, observar as políticas de reserva de vagas para o planejamento e execução do processo de seleção.

A remuneração inicial para o cargo de analista de planejamento e orçamento, atualmente, é de R$ 20.924,80.

Anatel

Outra portaria publicada no DOU, autoriza a realização de concurso público para ocupar 50 cargos de nível superior, para especialista em regulação de serviços públicos de telecomunicações, na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Os prazos para publicação do edital e realização da prova são os mesmos estabelecidos para o concurso do MPO.

Os cargos fazem parte do total das 3.026 vagas autorizadas pelo governo federal, conforme anunciou no dia 18 de junho, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) também foi autorizado por portaria a iniciar o processo de seleção para o preenchimento de 80 vagas. O concurso público será para nível médio, para o cargo de técnico de planejamento e pesquisa.

O governo do Estado de São Paulo decidiu reduzir de 12 para três o total de itinerários formativos para estudantes do ensino médio paulista, e incluiu as disciplinas de Educação Financeira e Aceleração para Vestibular na grade comum. A reestruturação foi anunciada pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc-SP), que informou ainda que a escolha dos itinerários para o ano que vem deverá ser feita entre agosto e setembro.

Os 12 itinerários formativos atuais serão reduzidos a três: Ciências da Natureza e suas Tecnologias + Matemática; Linguagens e suas Tecnologias + Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; e Ensino Técnico. Outra mudança está na inserção de quatro novas disciplinas comuns: Educação Financeira, Projeto de Vida, Redação e Leitura e Aceleração para Vestibular.

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Os itinerários são escolhidos pelos alunos do primeiro ano, sendo que o aprofundamento é cursado durante a 2ª e 3ª séries.

As mudanças ocorrem cerca de três anos após o ensino médio do Estado passar por reformulação. Em 2020, durante a gestão de João Doria (à época no PSDB, hoje sem partido), São Paulo se tornou o primeiro Estado do País a mudar o currículo do ensino médio, conforme passou a prever lei aprovada em 2017, durante a gestão do presidente Michel Temer (MDB).

Naquela reformulação - ocorrida em meio à pandemia de covid-19, quando os alunos estavam em ensino remoto - a Seduc-SP estabeleceu 12 itinerários formativos, mas a ideia inicial deles se mostrou pouco efetiva. Isso porque, devido a limitações de estrutura ou professores, em boa parte das vezes as opções de aprofundamento eram bem mais restritas.

Em âmbito nacional, o chamado Novo Ensino Médio entrou em vigor no ano passado para alunos do 1º ano, com previsão de ser adotado para todos os alunos do País até 2024. Recentemente, contudo, o Ministério da Educação (MEC) abriu consulta pública para estudar novas mudanças.

Em entrevista à Folha de São Paulo, a senadora Damares Alves apoiou o embarque de seu partido, o Republicanos, no Governo Lula. A parlamentar defendeu que a legenda adotaria uma postura equilibrada diante de uma possível nomeação do deputado federal Silvio Costa Filho ao posto de Ministro da Ciência e Tecnologia.

Nesse cenário, especula-se que a atual ministra, Luciana Santos (PCdoB), assumiria a pasta de Direitos Humanos. "Nosso partido tem postura equilibrada e serena, não de gritar e berrar. Não mudaremos essa atitude mesmo se o Silvinho for para o governo", afirmou.

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Damares ainda disse que se a ex-ministra do Turismo, Daniela Carneiro, já tivesse se filiado ao Republicanos, defenderia a permanência dela no governo. "Se a mulher está fazendo um bom trabalho, deixa ela lá, mesmo estando no nosso partido. Eu não seria contra. Não seria por isso que eu estaria me vendendo ao governo", acrescentou.

Por outro lado, a parlamentar disse que tem garantias do presidente do Republicanos, Marcos Pereira, de que o partido não entrará de forma oficial no governo e que uma possível indicação de Silvio Costa Filho se daria por sua boa relação com o presidente Lula.

"O Republicanos respeita muito a objeção de consciência, tem valores definidos em defesa da vida, da família, dos valores cristãos. Esses são inegociáveis", finalizou Damares.

 

Na última sexta-feira (21), o governo federal publicou o decreto que oficializa o fim das escolas cívico-militares no Brasil. O programa educacional foi criado em 2019, no governo Bolsonaro, e tinha como objetivo mesclar a rotina e disciplina militares, sendo gerenciados por oficiais da reserva e da ativa, dentro do currículo básico das instituições de ensino, sendo as aulas ministradas por professores civis, mas com incentivo financeiro federal.

Ao todo, 202 escolas aderiram ao programa. Com o fim do modelo, os espaços não serão fechados, ficando livre a escolha de cada estado e município em assumir o modelo de forma independente, ou reintegrar a instituição ao modelo regular de ensino, nos conformes tradicionais do Ministério da Educação (MEC). 

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A decisão já havia sido publicada no dia 10 de julho pelo MEC, informando que o programa seria descontinuado. Desde então, diversas figuras políticas, principalmente da ala da direita e extrema-direita, teceram críticas à notícia. Deputados federais por Pernambuco, como o Coronel Meira (PL) e Clarissa Tércio (PP), publicaram seus comentários acerca da decisão do governo. 

O Coronel Meira, que já vinha criticando o anúncio do encerramento, informou nas redes sociais, algumas horas após a assinatura do decreto, que protocolou um projeto de decreto que susta os efeitos da decisão do presidente da República e do MEC. A deputada Tércio, por sua vez, chegou a publicar em suas redes sociais seu repúdio à decisão, argumentando que ela mesma estudou em escola militar em sua formação básica, destacando o que avalia como benefícios do modelo de ensino.  

Segundo o cientista político Arthur Leandro, tais atitudes já eram esperadas, tendo em vista a formação do pensamento extremista e conservador. “Essa abordagem é importante para reforçar o tipo de identificação que esses políticos têm com as suas bases. Então fazem parte da persona e do tipo de vínculo que eles têm com segmentos políticos relevantes, pessoal dentro das igrejas, os segmentos das polícias militares. Então é importante que esse tipo poder de identificação seja reforçado”, disse em entrevista ao LeiaJá

Permanência em alguns estados 

Apesar de ter sido vastamente criticado quando lançado, o programa vai continuar em vigor em alguns estados, como o Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. O governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), publicou em suas redes sociais, desde o pré-anúncio do MEC, que continuaria o programa em seu estado de maneira independente. 

Fonte: Reprodução/redes sociais 

Sobre o assunto, o cientista político Augusto Teixeira explicou ao LeiaJá que a decisão em manter o modelo em alguns estados já era uma tendência prevista, devido ao histórico deles. “Alguns governadores vão essencialmente considerar o fato de que este modelo era interessante na perspectiva de que permitia trazer aspectos distintivos para o ensino público. Primeiramente o elemento de maior ordem, coordenação de ações, da mesma forma que tem um elemento inspirado na vivência militar, ordem unida, a disciplina, a presteza em relação aos horários, tal como o respeito aos docentes". 

Além de Leite, governadores conservadores como o carioca Claudio Castro (PL) e o paulistano Tarcísio de Freitas (Republicanos) também decidiram por manter o modelo. “Este modelo é interessante porque permite, na visão desses [governadores], trazer ordem, trazer o elemento de disciplina e trazer um elemento que é admirado no mundo militar, que é exatamente a concepção de ordem, obediência, disciplina, hierarquia, etc. Coisas que normalmente não são vistas no ensino público tradicional civil”, analisa o professor. 

Volta da ‘normalidade’ 

Pensando ainda na decisão do fim do modelo, Arthur Leandro observa que a atitude governamental não seria esperada apenas de uma gestão petista. “Eu vejo como a rejeição de uma medida administrativa que era precária do ponto de vista legal e que era previsível, na volta do governo Lula, na verdade como seria, digamos, se houvesse um governo Ciro, por exemplo. Seria a volta de um modelo de normalidade do presidente que tivesse sido eleito”, comenta. 

De olho em 2026 

A revogação do programa cívico-militar pelo governo federal levanta uma série de questionamentos e dúvidas, além de possíveis projeções para a corrida presidencial em 2026. A principal delas é voltada justamente aos governadores que escolheram por manter o modelo em seus estados. Isso porque, segundo Augusto Teixeira, seria uma forma de ganhar um reconhecimento ou um voto de confiança da ala bolsonarista menos extremista, mas que também é antipetista. "Ao destoar do governo federal, ou ao manter certas políticas que possam soar populares, especialmente para o eleitorado, isso pode sim ser interessante para o contexto eleitoral de 2026”, argumenta. 

Educação no Brasil 

A pauta do fim das escolas cívico-militares, por mais que tenham sido vistas com bons olhos pela situação e por diversas frentes educacionais, ainda ficam algumas questões não respondidas, como observa Arthur Leandro. 

“O fato é que a gente não sabe ainda como o Brasil vai melhorar seus indicadores educacionais do ponto de vista das escalas, das métricas internacionais, que avaliam nosso sistema educacional. Como fazer para superar as distâncias entre os estados que tem melhor desempenho daqueles que tem pior desempenho? Como acessar e prestar serviço de qualidade para as populações mais vulneráveis? Tem diversas questões do ponto de vista de política educacional que ainda não foram esclarecidas”, finaliza.

O governo do Estado de São Paulo, comandado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), aderiu à "onda Barbiecore", fenômeno criado em torno do filme da Barbie, que estreou na quinta-feira, 20, nos cinemas, e criou publicações em alusão à obra para divulgar ações da gestão nas redes sociais.

No perfil do governo no Twitter, a gestão Tarcísio publicou um vídeo com referências ao live-action para mostrar resultados do primeiro semestre de 2023 em áreas como segurança pública e educação.

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O material utiliza imagens do trailer do filme para exaltar entregas de novas moradias, creches, viaturas do Corpo de Bombeiros, além de estradas recapeadas e abertura de novos leitos hospitalares.

"Sou a Barbie SP, se você quer ver os resultados do meu Estado, presta atenção, tem segurança e educação, vamos em frente, o paulista é exigente", diz a legenda, em paródia à música "Sou a Barbie Girl", da cantora Kelly Key.

Além da conta principal do governo, o perfil da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria também utilizou o mesmo recurso. Na publicação, a pasta usou a figura da personagem para "marcar presença" nos museus e outros equipamentos culturais administrados pelo órgão, como a Pinacoteca, o Museu da Língua Portuguesa e a Sala São Paulo.

O governo de Pernambuco seguiu o governo federal e também decretou ponto facultativo para os servidores nos jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo de futebol feminino. Os órgãos públicos não essenciais do estado vão abrir mais tarde em dias de jogo.

O torneio começa nesta quinta (20) e vai até o dia 20 de agosto. As partidas são disputadas na Austrália e na Nova Zelândia, com a estreia do Brasil agendada às 8h da segunda (24), contra a seleção do Panamá.

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Conforme o decreto estadual, quando os jogos que começarem até às 7h30, os órgãos públicos não essenciais vão abrir às 11h. Nos confrontos marcados às 8h, o expediente vai iniciar ao meio-dia.

A prefeitura do Recife também anunciou horário especial e os órgãos municipais vão começar o expediente às 11h e ao meio-dia, quando os jogos da seleção começarem às 7h e 8h.

 

O Governo Federal anunciou, nesta terça-feira (18), a abertura de novos concursos públicos com mais de 3 mil vagas. A informação foi dada pela ministra da Gestão, Esther Dweck, que também afirmou que os certames vão atender 22 órgãos. Além disso, ainda segundo a ministra, os salários ofertados nos novos processos seletivos podem variar de R$ 6 mil a R$ 21 mil.

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De acordo com Esther Dweck, são 2.480 vagas para novas seleções e 546 nomeações em concursos já realizados. Confira a lista dos órgãos federais que vão realizar concurso e o quantitativo de vagas:

ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico: 40

ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil - 70

ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações - 50

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica - 40

ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar - 35

ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários - 30

ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres - 50

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - 50

BACEN - Banco Central do Brasil - 100

CVM - Comissão de Valores Mobiliários - 60

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - 895

IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - 80

MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços -  50

MF - Ministério da Fazenda - 40

MGI - Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos - 500

MGI - Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos - 150

MJSP - Ministério da Justiça e Segurança Pública - 100

MPO - Ministério do Planejamento e Orçamento - 100

PREVIC - Superintendência Nacional de Previdência Complementar - 40

Concursos em andamento [aguardando nomeação dos aprovados]

ICMBIO - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - 160

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - 257

IPHAN - Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional - 102

ANM - Agência Nacional de Mineração - 27

O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), por meio da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), pediu na Justiça que Jair Bolsonaro (PL) seja obrigado a pagar uma multa de R$ 43 mil, pela falta de uso de máscara durante a pandemia da covid-19. Nesta sexta-feira, 7, a Justiça confirmou que o ex-presidente não refutou esse pedido.

O pedido da PGE foi apresentado através de um recurso, do dia 23 de junho, em uma ação de autoria de Bolsonaro. Em agosto de 2022, o ex-presidente foi à Justiça para pedir que essa multa de R$ 43 mil lançada contra ele fosse anulada. O Estado chegou a esse valor por meio de um processo administrativo que concluiu que Bolsonaro reincidiu três vezes na infração de não usar máscara.

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Dois meses depois do começo da ação, que tramita no 4º Juizado da Fazenda Pública de São Paulo, Bolsonaro recorreu ao Tribunal de Justiça pedindo a suspensão da multa, até o fim do processo. No dia 31 de maio deste ano, saiu a sentença. A magistrada Nandra Martins da Silva Machado concedeu parte do pedido do ex-presidente, e reduziu a multa para R$ 524,59.

"Ainda que a ré (governo de São Paulo) tente justificar e fundamentar a aplicação da penalidade em grau máximo no Código Sanitário do Estado de São Paulo, está claro que o caso da infração sanitária cometida pelo autor está relacionado a um período de exceção vivenciado pela humanidade", argumentou a juíza na sentença.

O recurso apresentado pela PGE paulista diz que "a persistência em reincidir na mesma conduta, mesmo depois ter sido por diversas vezes penalizado, aliada à conhecida oposição do recorrido à adoção das medidas preventivas ao contágio da covid-19 evidenciam a existência de dolo". A entidade pede que o valor da multa do processo administrativo, R$ 43 mil, seja restabelecido.

Bolsonaro teve dez dias para apresentar réplica ao recurso, mas não o fez. O processo seguirá para a Turma Recursal do Tribunal de Justiça de São Paulo. A ausência de contrarrazões do ex-presidente pode pesar na decisão da Corte, mas não leva à concordância automática com o pedido da PGE.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de Tarcísio de Freitas e com a Secretaria de Comunicação do Governo do Estado. No entanto, não houve retorno.

Momento sensível entre aliados

Nesta semana, a relação de Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro vive momento sensível. A reforma tributária, aprovada pela Câmara dos Deputados na noite desta quinta, 6, com amplo apoio da Casa, é o motivo de atrito entre os dois.

O governador paulista avalizou a proposta de reforma do governo Lula, contra a qual Bolsonaro e parlamentares do PL se articularam. A posição de Tarcísio foi definida depois de uma reunião com Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Bolsonaro disse que "ficou chateado" com o governador por causa do gesto.

Nesta quinta-feira, 6, durante uma reunião do PL, à qual Tarcísio esteve presente, o deputado federal e ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL-SP) disse que o governador não representa a direita e questionou a lealdade dele a Bolsonaro.

Nas eleições passadas, a vitória de Tarcísio teve o apoio do ex-presidente. Neste ano, os dois se encontraram algumas vezes durante as visitas de Bolsonaro a São Paulo e até compartilharam compromissos. Diante do cenário de inelegibilidade do ex-presidente, o governador paulista é apontado como o principal sucessor da liderança política da direita.

Até o próximo dia 9, o Ministério da Saúde vai concluir a distribuição de mais de 400 mil unidades de insulina análoga de ação rápida, usada no tratamento de diabetes tipo 1. A compra do medicamento ocorreu após cinco meses de negociação com o setor farmacêutico e depois de duas tentativas frustradas. É que dois pregões anteriores – em agosto do ano passado e em janeiro deste ano – não receberam propostas.

O Ministério da Saúde antecipou a entrega da insulina por conta do risco de desabastecimento motivado pela escassez mundial do produto. Essa carga de 400 mil unidades se soma à de um 1,3 milhão de doses compradas emergencialmente e que vão garantir o abastecimento do SUS e de mais de 60 mil pessoas que fazem atendimento no Sistema Único de Saúde.

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Segundo o Ministério da Saúde, as insulinas regulares mais consumidas, indicadas para pacientes com diabetes tipo 2 e demais tipos, estão com “estoque adequado”. As insulinas análogas de ação rápida foram incorporadas ao SUS em 2017 após aprovação da Conitec, Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, esteve na última segunda-feira (19) na favela da Maré, no Rio de Janeiro, participando de uma conversa com os moradores sobre direitos humanos. Durante sua visita, ela gravou um vídeo na garupa de uma moto, e publicou em suas redes sociais falando sobre sua história de vida. Ela e a condutora do veículo não usavam capacete. 

Nascida e criada na Maré, a ministra compartilhou o momento de ter chegado aonde chegou tendo vindo da periferia. “Dia histórico pra mim como a única ministra favelada da nova gestão do Governo Lula. E como ministra favelada que sou, aquele corre rapidinho de uma rua pra outra de moto”, comentou na publicação em seu perfil no Instagram. 

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O item é obrigatório, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e a infração é considerada gravíssima, com multa, além de sete pontos na carteira de habilitação. Internautas criticaram a cena, e alguns chegaram a relembrar do hábito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de participar de motociatas sem o uso do capacete. 

Em resposta às críticas, o Ministério da Igualdade Racial, por meio de nota, esclareceu que o trajeto durou 3 minutos. O órgão explicou que a escolha pela moto se deu por ser “o modo mais útil e rápido de circular diante de uma agenda apertada”. 

“A ministra defende o cumprimento de regras de trânsito, em especial as ligadas à segurança e proteção das pessoas. Ao mesmo tempo, entende a importância de se reconhecer culturalmente o símbolo que este transporte tem na favela, facilitando o direito de ir e vir dos moradores e moradoras”, complementa a nota do Ministério. 

O governo federal quer fazer uma revisão no Simples Nacional, o regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido para micro e pequenas empresas, criado no País pela Lei Complementar 123/2006. Decreto do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, publicado no Diário Oficial da União (DOU) institui grupo de trabalho (GT) que assumirá a missão.

O GT será composto por representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento e Orçamento e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e terá duração de até quatro meses, podendo ser prorrogado.

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O decreto estabelece como competências do grupo: desenvolver modelo lógico e respectiva teoria de programa relativa ao Simples Nacional; propor objetivos a serem reconhecidos e formalizados para a implantação do Simples Nacional; e elaborar indicadores, metas e linhas de base que permitam mensuração do alcance dos objetivos.

Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo neste sábado, 17, indica que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, mantém sua aprovação estável após quase seis meses de sua posse. São 37% os que consideram seu governo ótimo ou bom, enquanto 27% avaliam a atuação como ruim ou péssima.

Para 33%, o chefe de Estado é regular e 3% não opinaram. Em comparação com a pesquisa anterior, os números variam dentro da margem de erro.

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Quem mais aprova o presidente são os que têm renda mais baixa, de até 2 salários mínimos. Nesta faixa de renda , 43% classificam seu governo como ótimo ou bom.

Entre os menos escolarizados, são 47%; entre nordestinos, a porcentagem se mantém em 47%. Neste último grupo, houve uma oscilação negativa na aprovação: 6 pontos para baixo em relação ao apurado em março.

Dos que ganham de 2 a 5 salários mínimos e entre os moradores do Centro-Oeste, 34% reprovam Lula. Entre os evangélicos, o porcentual de reprovação é de 37%.

Entre os mais ricos, que recebem 10 salários mínimos mensais (4% da amostra), 49% desaprovam o governo.

A pesquisa foi realizada em 112 municípios com 2.010 pessoas. O levantamento tem dois pontos de margem de erro, para mais ou menos.

A coleta de dados foi feita entre segunda-feira, 12, e quarta-feira, 14.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na manhã deste sábado (17), em Abaetetuba (PA), da entrega de 222 moradias do programa Minha Casa Minha Vida. As casas fazem parte do Residencial Angelin, que estava com obras paralisadas nos últimos quatros anos, segundo o governo federal, e agora vai atender a 888 pessoas que se enquadram na faixa 1 do programa, aquela voltada para famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640.

"Esse condomínio foi contratado pela presidenta Dilma em 2012. E tem dez anos que esse condomínio estava parado", afirmou o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho. Segundo ele, o governo recebeu 186 mil casas contratadas, mas com 86 mil obras paralisadas. A meta para este ano é contratar 230 mil moradias e, ao longo dos quatro anos, a gestão Lula promete contratar 2 milhões de moradias em todo o país.

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"Nós vamos acabar todas as casas que estavam previstas e vamos fazer 2 milhões de casas novas nesse país", afirmou Lula durante a entrega do residencial em Abaetetuba. O presidente ressaltou que a nova versão do programa vai construir moradias com sacada e um tamanho mínimo de 41 metros quadrados (m²). "Os apartamentos vão ter uma sacada, o conjunto habitacional vai ter uma biblioteca, para que as pessoas aprendam a ler", destacou o presidente.

No caso do Residencial Angelin, cada moradia entregue tem 43,11 m² de área privativa e valor de R$ 92,2 mil. Os beneficiários têm renda familiar média de R$ 876 e vêm, em grande parte, da zona rural, segundo o Ministério das Cidades. A pasta destacou que, no grupo, estão 13 pessoas com deficiência, 16 idosos e duas famílias em situação de risco.

O residencial conta ainda com infraestrutura de água, esgoto, energia elétrica, iluminação pública, pavimentação, drenagem e transporte público. Estão disponíveis para os moradores uma creche, uma escola, um posto de saúde e um posto de segurança. No Pará, o governo federal confirmou a retomada de 1.048 moradias.

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), afirmou que não é fácil administrar o Estado. Durante dois eventos ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre a manhã e a tarde desta quarta-feira (7), a tucana repetiu a máxima e chegou a ser alvo de protestos.

"Não é fácil governar um estado como Pernambuco, onde está escancarada a desigualdade e a pobreza”, afirmou. "Governar para os invisíveis é muito mais difícil que realizar grandes obras", continuou Raquel.

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Convênio

No Recife, durante a cerimônia de relançamento do Farmácia Popular, Raquel assinou um contrato de financiamento de R$ 900 milhões do Governo de Pernambuco junto ao Banco do Brasil. Segundo ela, este é o primeiro empréstimo autorizado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para investir na malha rodoviária.

Segundo a governadora, algumas rodovias estaduais serão priorizadas, como a PE-15. “A gente tem hoje, infelizmente, a segunda pior malha rodoviária do Brasil. Vamos utilizar esse dinheiro para organizar a PE-15; para fazer a PE-33, que vai ligar a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) ao Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), entre outras rodovias do estado”, declarou. 

A governadora anunciou, ainda, outro empréstimo no valor de R$ 2,5 bilhões destinado à saúde pública.

*Com informações de Victor Gouveia

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), voltou a afirmar que pretende colocar a reforma tributária (PECs 45/19 e 110/19) em votação ainda neste semestre. Durante evento promovido pelo grupo Esfera Brasil nessa segunda-feira (5), Lira disse que a aprovação do texto precisa de um amplo diálogo entre todos os agentes políticos interessados, como governo, Congresso, entes federados e empresários.

Lira reafirmou que o governo precisa fazer um esforço para formar uma base sólida no Congresso Nacional e ressaltou que os deputados não faltaram a nenhuma votação importante de interesse do País, como a chamada PEC da Transição, o arcabouço fiscal e a MP da reestruturação administrativa.

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“Não tenho a ousadia de dizer que garanto a reforma tributária aprovada", afirmou Lira. "Temos a meta de fazer essa reforma, temos conversado e agora vai ser colocado o texto-base para ser criticado pelos governadores, setores produtivos, empresários."

O presidente da Câmara disse que é possível fazer "uma reforma mais dura, com uma transição mais longa ou uma reforma mais branda, com uma transição mais curta". O importante, segundo ele, é garantir "um ambiente estável para que os recursos internacionais possam vir”.

Lira defendeu um texto que não aumente a carga tributária, que simplifique os impostos, traga segurança jurídica e que ajude a diminuir as desigualdades sociais.
“Queremos deixar essa votação na história do País, e acabar com esse ceticismo de 60 anos de discussão de uma reforma tributária que todo mundo anseia e não tem coragem de tocar”, afirmou.

Pacificação
Lira disse ainda que a Câmara busca passar a ideia de pacificação para o País e cobrou civilidade e respeito nas discussões no Parlamento. Questionado sobre a quantidade de processos abertos no Conselho de Ética na Casa, ele ressaltou que a Câmara deve dar o exemplo e “cortar na carne” para encontrar o equilíbrio nos debates.

“Ninguém fica feliz, mas é necessário, temos vários parlamentares que estão representados e na semana passada já houve sorteio de relatores." Segundo Lira, é importante que a Câmara dê o exemplo para garantir a civilidade nas discussões de ideias.

*Da Agência Câmara de Notícias

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