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O ex-ciclista Lance Armstrong entrou em acordo com a Justiça dos Estados Unidos para pagar US$ 5 milhões (cerca de R$ 17 milhões) ao governo norte-americano, que cobrava US$ 100 milhões dele por considerar que o U.S. Postal Service, um dos patrocinadores de Armstrong, fora fraudado diante das revelações de doping ostensivo do ex-atleta.

O acordo foi anunciado nesta quinta-feira, a menos de um mês do julgamento do caso, agendado para o dia 7 de maio, em Washington. Ex-parceiro de Armstrong na então equipe U.S. Postal Service, Floyd Landis foi quem abriu a ação na Justiça, ainda no ano de 2010, e pode ter direito a 25% do valor acordado.

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O governo dos Estados Unidos, que investiu milhões de dólares em patrocínio ao então ciclista, entrou na mesma ação em 2013 ao alegar que foi prejudicado pela mentira do então atleta, que surpreendeu o mundo ao admitir o caso de doping, após faturar um recorde de sete títulos da tradicional Volta da França.

Quando admitiu o caso de doping, Armstrong já estava aposentado. Porém, a admissão atingiu diretamente sua imagem e o vínculo com diversos patrocinadores. Na época, o ciclista era um dos atletas mais populares do mundo, também em razão da vitória contra um câncer nos testículos que o tornou símbolo mundial da luta contra a doença.

Em um comunicado enviado à agência de notícias Associated Press, Armstrong disse estar feliz por "ter feito as pazes com o Postal Service". "Ainda que eu acredita que este processo seja injusto, e que tenha me custado muito dinheiro para resolvê-lo, eu tenho desde 2013 tentado assumir total responsabilidade pelos meus erros e pela minha conduta inapropriada", declarou.

O acordo confirmado nesta quinta encerra um dos processos mais difíceis contra Armstrong desde a sua queda. O ex-ciclista de 46 anos já levou duros golpes financeiros, perdeu todos os seus principais patrocinadores e precisou pagar mais de US$ 20 milhões em acordos e processos judiciais. O acerto com o governo norte-americano foi o maior até agora.

"Ninguém está acima da lei", afirmou Chad Readler, advogado do Departamento de Justiça do governo. "Este processo demonstra que quem engana o governo será responsabilizado", declarou Readler.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nessa segunda-feira, 16, após reunião com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, que o governo mantém a disposição em editar um decreto ou "outro dispositivo" para permitir a continuação de análises e estudos técnicos para a privatização da Eletrobras, mas que a decisão final sobre a operação cabe ao Congresso.

"O decreto deixará claro que a capitalização só irá ocorrer após autorização pelo parlamento, mas acreditamos ser necessário para a continuidade das análises e estudos. Não vamos ultrapassar o Congresso", afirmou.

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Sem prazo

O ministro não deu um prazo para a publicação deste texto. Na semana passada, o governo chegou a anunciar que um decreto seria editado pelo presidente Michel Temer, mas a medida acabou não saindo. "Estamos atentos e dedicados à questão da Eletrobras. A capitalização é necessária, mas faremos com o apoio do Congresso", afirmou.

Questionado se haveria a necessidade de mudar a composição da comissão especial na Câmara que analisa o projeto de lei da privatização da empresa, Marun disse acreditar que isso não será necessário e enfatizou que esse tema não foi tratado na reunião com Guardia. Marun disse que haverá reunião no Tribunal de Contas da União (TCU) para discutir o leilão das que são controladas pela Eletrobras e que devem ir a leilão antes da capitalização da empresa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após um trabalho de revisão de benefícios sociais concedidos pelo governo federal, 422 mil serão cancelados, sendo 228 mil auxílios-doença, 43 mil aposentadorias por invalidez e 151 mil benefícios de Prestação Continuada (BPC). O trabalho de revisão de benefícios vai continuar até o fim do ano. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (16), em Brasília, pelos ministros do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, e do Planejamento, Esteves Colnago.

Diversos benefícios de programas sociais estão sendo revisados pelo governo federal, para verificar se os beneficiários ainda cumprem os requisitos apresentados no momento da concessão do auxílio. Segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, o objetivo é revisar 1,8 milhão de benefícios, entre auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. Após o pente fino, a expectativa do governo é chegar a 1,1 milhão de benefícios mensais. A economia total com as medidas pode chegar a R$ 20 bilhões.

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Auxílio-doença

No caso do auxílio-doença, os beneficiários foram convocados para novas perícias. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, na primeira fase, entre 2016 e fevereiro de 2018, foram realizadas 252 mil revisões de um universo de 553 mil previstas. Destas, 228 mil foram canceladas, seja por indicação da perícia ou por não comparecimento, um índice de cerca de 82%.

Desde agosto de 2016, a revisão de auxílio-doença gerou economia de R$ 7,6 bilhões.

Aposentadoria por invalidez

Quarenta e três mil benefícios de aposentadoria por invalidez serão cancelados. Neste caso, como há um processo de transição para o cancelamento total, que se estende por um ano e meio, a economia em 2018 será de R$ 500 milhões mas pode chegar a R$ 5 bilhões em 2019.

Prestação Continuada

O Benefício de Prestação Continuada é oferecido a 4,4 milhões de beneficiários de baixa renda, sendo 2,4 milhões de idosos e 2 milhões de pessoas com deficiência.

O governo vai cancelar 151 mil benefícios de pessoas que não atendem mais os requisitos mínimos para receber o auxílio. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, a economia com os cancelamentos pode chegar a R$ 1 bilhão por ano. 

GovData

A revisão do BPC, especificamente, foi feita a partir da uma nova plataforma de integração de dados de bancos e sistemas do governo federal, denominada GovData. A plataforma integra dados de 14 bases e a expectativa é de que outras sejam incorporadas brevemente.

"As bases vão ser atualizadas mensalmente. Todo mês o governo vai poder saber se o dinheiro está sendo bem alocado e se as pessoas cumprem os requisitos mínimos pra continuar a receber [o benefício]", informou o ministro do Planejamento, Esteves Colnago.

Com o GovData, a expectativa é de facilitar o trabalho de cruzamento de dados. Por exemplo, se o Ministério do Desenvolvimento Social quisesse dados de carteira de motorista, teria de fazer um pedido específico ao Departamento Nacional de Trânsito e firmar um acordo neste sentido. Se quisesse informações adicionais de situação de emprego, necessitaria de um outro acordo com o Ministério do Trabalho.

“O GovData funciona como único repositório para onde vão as bases de dados de interesse. Mas mais do que isso, temos também uma série de recursos de análise estatísticas, geração de tendências e outras ferramentas de ciências de dados”, explicou o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gleisson Rubin.

O ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, destacou a importância do GovData, que permite mais cruzamentos com periodicidade menor, mas destacou que a plataforma não substitui os gestores.

“Simples cruzamento de dados não substituem gestor. Eles precisam ser cruzados mas precisam ser interpretados pelo gestor. Cruzamento simplesmente sem a crítia de quem conhece a regra geram distorções. O GovData é importante, todos devem aderir à plataforma. Mas é importante que não se imagine que ela substitui o conhecimento de cada ministério e o olhar de quem conhece os programas”, ponderou Beltrame.

Privacidade

A implantação da plataforma ocorre no momento em que o Congresso Nacional discute uma lei de proteção a dados pessoais. Uma das polêmicas no debate é até que medida os órgãos públicos devem ser regidos por ela, obedecer os princípios e seguir as obrigações.

Questionado na entrevista se o governo federal seria ou não regido pela lei, o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, afirmou que não, com algumas exceções. “A gente vai ter todo o cuidado possível, mas precisamos ter acesso às informações”, disse.

O ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) lidera a corrida pelo governo do Estado, segundo pesquisa Datafolha divulgada na madrugada desta segunda-feira (16). Doria tem 29% das intenções de voto, à frente do presidente da Fiesp, Paulo Skaf (MDB), com 20%; do governador de São Paulo, Márcio França (PSB), com 8%; e do ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), com 7%.

O Datafolha testou um cenário sem Skaf na disputa, o qual Doria também lidera, com 36%. Nesse caso, França aparece com 10% e Marinho, com 9%.

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Doria e Skaf também lideram em termos de rejeição: 34% do eleitorado afirmou que não votaria "de jeito nenhum" no presidente da Fiesp; em Doria, o índice é de 33%. Marinho tem 27% e França, 22%. Na capital paulista, a rejeição a Doria chega a 49% do eleitorado.

A pesquisa Datafolha ouviu 1.954 eleitores em 68 municípios paulistas, entre os dias 11 e 13. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número SP 04706/2018.

Pela primeira vez na história o valor do salário mínimo deve passar de R$ 1002. O governo propôs que o valor comece a vigorar já para o próximo ano. O aumento representa alta de 5% em relação ao atual, que é de R$ 954,00.

O valor consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018, apresentado nesta quinta-feira (12), pelos ministros Esteves Colnago (Planejamento) e Eduardo Guardia (Fazenda).

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O governo deve enviar o projeto ao congresso até 15 de abril. Caso os parlamentares aprovem a LDO até o fim do semestre, o reajuste será aplicado pela última vez.

Por Fabio Filho

Em uma entrevista concedida ao LeiaJá, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) também opinou sobre o governo Temer. O petebista disse que o governo tem um problema de origem: nasceu sem um lastro de legitimidade. “Quando um governante chega a essa posição sem voto e depois de um processo traumático como foi o impeachment, é evidente que ele começa com uma carência, uma falta de legitimidade, e isso é algo muito importante para um governante. Ele só se legitima quando tem esse lastro”. 

No entanto, apesar da declaração, Armando Monteiro falou que o Brasil vive um momento tênue de recuperação da economia. “Eu tenho que reconhecer que embora tenha essa deficiência de origem, na gestão da economia, o governo vem obtendo resultados positivos. Eu espero que esse processo se consolide para recuperar os empregos porque o grande drama do país hoje é exatamente o grande número de brasileiros desempregados e, portanto, sem esperança”. 

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Chamado por uma parte dos pernambucanos de “golpista”, por ter votado a favor da reforma trabalhista, o senador se defendeu. “Eu integrei o governo passado, eu lutei contra o impeachment, eu trabalhei contra o impeachment, mas eu não consigo votar contra o país, portanto quando o presidente Temer apresentar projetos, propostas, iniciativas que eu acho que são de interesse do país, mesmo eu tendo sido desde a origem contrário ao governo, eu não sou da base do governo, mas eu voto favoravelmente ao que eu acho que é de interesse do país”, explicou. 

Ele falou que aguarda, a partir do processo eleitoral de outubro, construir um caminho para que o Brasil tenha um governante eleito pela população em condições, portanto, de poder enfrentar os imensos desafios que existem pela frente. “Nós apostamos e desejamos que a recuperação econômica se fortaleça para recuperar os empregos. Vejo como positivo o fato de que o Brasil está com a inflação razoavelmente baixa. Esperamos que as taxas de juros continuem a cair, portanto, eu tenho expectativa que a gente possa ter um ano melhor [2019] com recuperação do emprego“. 

Foi prorrogado até o dia 30 de abril pelo Grande Recife Consórcio de Transporte (GRCTM) o prazo para que alunos de escolas públicas de Pernambuco beneficiadas pelo VEM Passe Livre, do Governo do Estado, solicitem a Carteira de Estudante 2018 e atualizem o cadastro de usuário. A medida foi acionada Pela Secretaria de Educação devido a diminuição deste público ao realizar o processo de emissão do documento. O vencimento da carteira de estudante de 2017 é no próximo dia 31 de março, mas apenas 20% dos estudantes do ensino básico realizaram a solicitação.  

Por decreto, a partir deste ano, o Governo Estadual exige que todos os estudantes que fazem parte do programa devam estar atualizados e com suas carteiras vigentes ao ano letivo.

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Segundo informações repassadas pela Assessoria de Comunicação do Grande Recife, até o momento, foram produzidas cerca de 12 mil carteiras. Desse total, oito mil foram entregues. As outras quatro mil aguardam serem retiradas por um representante da escola na unidade na Sede do órgão que fica localizada na rua Joaquim Felipe, nº 73, no bairro da Boa Vista, na área central do Recife.

Atualmente, 93.757 estudantes da rede pública estadual e cotistas da Universidade de Pernambuco (UPE) estão aptos a receberem o benefício. Desse quantizava, apenas 24%, uma média de 12 mil alunos deram entrada no documento e efetuaram o pagamento do boleto referente à aquisição.

De acordo com Carlos Eduardo Figueiredo, Diretor de Gestão Organizacional do Grande Recife, ter o Passe Livre é a garantia de conforto aos estudantes. “Ao garantir, diariamente, a ida e a volta do estudante à escola, nós entendemos a importância do benefício concedido pelo Governo do Estado. Por isso, estamos dando mais esta chance para que os jovens assistidos pelo programa possam solicitar a Carteira, completou Figueiredo.

Devido ao Decreto nº 44.107/2017, a partir deste ano, os beneficiários do VEM Passe Livre deverão ter a Carteira de Estudante. A medida é uma forma de equiparar todos os alunos que têm direito ao benefício àqueles que pagam meia passagem nos ônibus por meio do VEM Estudantil.

O documento pode ser solicitada pelo sitewww.granderecife.pe.gov.br, no link “Carteira Mais Prática”, fornecendo o nome completo e data de nascimento.

Em caso de dúvidas, sugestões ou reclamações os usuários podem entrar em contato com o Grande Recife Consórcio, por meio da Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou Whatsapp (99488.3999).

O presidente Michel Temer dará posse nesta terça-feira (10) a nove ministros, no Palácio do Planalto. A reforma ministerial foi necessária, já que os ministros que pretendem disputar as eleições deste ano precisavam deixar o governo, na chamada desincompatibilização. A posse coletiva ocorrerá às 15h.

Tomam posse Eduardo Guardia (Fazenda), Rossieli Soares da Silva (Educação), Alberto Beltrame (Desenvolvimento Social), Marcos Jorge (Indústria, Comércio Exterior e Serviços), Esteves Colnago (Planejamento), Leandro Cruz Fróes da Silva (Esporte), Vinicius Lummertz (Turismo), Antônio de Pádua de Deus (Integração Nacional) e Moreira Franco (Minas e Energia).

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Dyogo Oliveira, que deixou o Ministério do Planejamento para assumir o BNDES, e Moreira Franco são os únicos que deixaram o ministério mas que continuam no governo. Temer, no entanto, ainda não definiu quem ocupará a Secretaria-Geral da Presidência da República no lugar de Moreira Franco.

A maioria dos ex-ministros retoma os mandatos na Câmara dos Deputados e concorrerá à reeleição para o cargo, mas alguns decidiram, pela primeira vez, buscar uma vaga no Senado, que desta vez terá renovação de dois terços dos parlamentares, cujo mandato é de oito anos.

A greve dos funcionários do sistema ferroviário já custou 100 milhões de euros à SNCF, a empresa estatal de trens da França, afirmou o diretor geral da companhia, Guillaume Pepy, enquanto continua a queda de braço entre os sindicatos e o governo de Emmanuel Macron.

Os sindicatos ferroviários, que protestam contra uma reforma do governo para modificar os estatutos da SNCF e de seus funcionários, programaram 36 dias de greve intermitente, até o fim de junho, na razão de dois dias para cinco. "O custo da greve é de quase 20 milhões de euros por dia", afirmou Pepy à rádio RMC e à emissora BFM, nesta segunda-feira, quarto dia de greve.

"A França não está paralisada", garantiu Pepy, "mas os usuários estão sendo punidos". Além das perturbações ao tráfego ferroviário, a greve também afetou os automobilistas, com a formação de enormes engarrafamentos. Nesta segunda, foram registrados 375 km de trânsito na região de Paris - frente aos 280 km habituais.

Sindicatos e governo se culpam pelo bloqueio, que afeta milhões de franceses diariamente. O primeiro-ministro Édouard Philippe disse no domingo que o Executivo está decidido a executar sua reforma e apontou que os termos gerais do projeto "não são negociáveis".

"Ninguém quer um conflito que dure, mas por ora estamos em frente a um muro", respondeu a liderança sindical Philippe Martínez. Para o líder da CGT francesa, os ferroviários não têm opção a não ser a greve. "É o governo que nos obriga a agir assim".

Ofensiva midiática de Macron

Além do fim do estatuto especial de seus funcionários para os novos trabalhadores, os sindicatos protestam contra o objetivo do governo de transformar a SNCF em uma sociedade anônima pública e de abrir o setor ferroviário à concorrência.

Um fundo comum de apoio público aos grevistas, lançados por 30 intelectuais de esquerda, superava nesta segunda-feira os 500 mil euros. "Quanto mais solidariedade existir, mais mostramos que essa luta é justa", comentou Martínez.

Nathalie, usuária do serviço entrevista na estação de Montparnasse, em Paris, nesta segunda, não concorda. Ela afirma não sentir simpatia "nenhuma" pela greve, que lhe rende "muita dor de cabeça".

Enquanto isso, Emmanuel Macron, que se manteve em um discreto segundo plano desde o início do conflito, lançou um ofensiva midiática nesta segunda, com o anúncio de duas entrevistas televisivas nesta semana.

Até então, Macron, que assumiu a Presidência francesa há menos de um ano, deu poucas entrevistas a emissoras de televisão francesas.

De acordo com especialistas em comunicação política, essa mudança é um sinal de seu desejo de explicar pessoalmente as duas reformas, em um contexto de contestação elevada.

Para Dominique Wolton, especialista em comunicação política no Centro Nacional para a Pesquisa Científica (CNRS, na sigla em francês), embora "todo mundo o incite a falar", suas palavras não serão "audíveis".

Segundo ele, o fato de o jovem presidente de 40 anos multiplicar os anúncios de reformas desde sua eleição provoca nos franceses "um efeito de saturação".

A Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação de Pernambuco (Sempetq) está oferecendo 260 vagas em cursos de qualificação profissional gratuitos nos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Águas Belas, Caruaru e Cupira. 

Os cursos estão sendo oferecidos através do Programa Novos Talentos e do Projeto de Incentivo ao Desenvolvimento do Empreendedor Individual e Autônomo (Projeto Ideia). As aulas serão ministradas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Pernambuco. A duração das capacitações varia de 32 a 200 horas aula, a depender do curso pretendido.

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As inscrições foram abertas nesta segunda-feira (9) e devem ser feitas até a próxima sexta-feira (13), através do site da Sempetq. Entre as formações oferecidas, há cursos de manutenção mecânica de motocicleta; manutenção de máquina de costura industrial; manutenção de refrigeradores, freezers e bebedouros convencionais; panificação; mecânico de freios; suspensão e direção de veículos leves; eletricista de automóveis e gestão de estoque. 

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A chegada de João Paulo ao PCdoB é resultado de um namoro antigo entre os dirigentes do partido e o ex-prefeito do Recife. O ex-petista passa a integrar o quadro político comunista diante de um cenário eleitoral em que ele já foi cogitado como candidato a vice-governador na chapa que buscará a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). O PCdoB, que até o momento vinha indicando o nome da deputada Luciana Santos para a majoritária como postulante ao Senado, já admite a possibilidade de mudança e indicação de João Paulo. 

“O PCdoB já reivindicava o meu nome, mas não necessariamente tem que ser o meu nome, o importante é que o PCdoB esteja na majoritária”, afirmou a presidente nacional da legenda, Luciana Santos, ao ser questionada se a filiação de João Paulo reforçava o desejo do partido integrar a chapa.

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Vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira também disse que João Paulo tem credenciais para a indicação. “Não há uma relação direta entre a filiação dele e a composição da chapa. Essa questão é um assunto que, por enquanto, os partido manifestam suas pretensões, mas lá para segunda quinzena de julho a discussão sobre de fato se apresenta. Embora sabemos que João Paulo reúne credenciais para figurar em qualquer chapa majoritária”, salientou.

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Casamento à moda antiga

O ingresso de João Paulo na legenda comunista, segundo Luciano Siqueira, é um “casamento à moda antiga”. “É um reforço grande para o nosso partido e, por consequência, para o esforço que o partido faz no sentido de unir o conjunto das forças de oposição. São muitos anos de namoro. hoje em dia as pessoas ficam, mas esse casamento de João Paulo com o PCdoB é a moda antiga. Já faz muito tempo que cogitamos essa hipótese, sempre colocamos as portas do partido abertas para uma eventualidade dessa”, declarou o vice-prefeito do Recife.

Luciana Santos ainda disse que João Paulo é a “principal liderança de massas do Estado” e com a chegada dele o “PCdoB pode mais”. “Tem uma trajetória exemplar como militante, de origem operária, toda dedicada a luta do povo. É de uma trajetória de vitórias, um homem desprendido ligado a uma causa. Tem um valor imensurável, vem agregar um outro patamar ao PCdoB de Pernambuco”, destacou a dirigente. 

Além deles, também participaram da filiação de João Paulo o ex-prefeito de Olinda, Renildo Calheiros; o vereador do Recife Almir Fernando; e o ex-vereador de Olinda, Marcelo Santa Cruz. 

No comando da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), Antônio de Pádua, enfrenta um desafio grande: reduzir a violência no Estado. Em entrevista ao LeiaJá, Pádua garantiu que o Governo do Estado tem realizado um “trabalho muito sério”. 

“Na SDS, especificamente, da qual sou titular, temos feito um trabalho muito sério com relação à violência contra os negros, contra as mulheres e de forma geral tentando diminuir cada vez mais a violência aqui em Pernambuco”, ressaltou. 

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O secretário falou que a equipe trabalha com resultados que começam a aparecer. “A vida é o bem mais importante que a gente tem e temos que preservar. Eu acho que, em Pernambuco, a gente está trabalhando muito bem e com resultados que começam a aparecer agora”. 

Ainda abordando o tema da violência, Pádua também comentou a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) afirmando que foi “inadmissível“ o assassinato. “É inadmissível que a gente tenha uma situação dessa seja no Rio ou seja em Pernambuco, a investigação, eu quero creer, que vai ser rápida e que vai apresentar os verdadeiros culpados, os autores desse bárbaro crime e a gente torce para que não aconteça mais isso”. 

Ele ainda falou que espera que a intervenção federal no Rio de Janeiro obtenha um resultado positivo. “Porque a gente em que olhar muito para a vida. Temos que continuar nesse passo para que não aconteça mais esse tipo de morte aqui no país”, salientou. 

 

Um dia após o prefeito da capital paulista, João Doria, vencer as prévias do PSDB para ser o candidato tucano ao governo de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin disse que estará junto com Doria na campanha - e afirmou também que a candidatura de seu vice, Márcio França (PSB), é "extremamente legítima".

"O candidato do meu partido será o João Doria, portanto estaremos juntos", disse Alckmin, em entrevista a jornalistas na manhã desta segunda-feira, 19. "O Márcio França está preparado para assumir o governo de São Paulo, quatro anos nos acompanhando, candidatura extremamente legítima." França assumirá o comando do Palácio dos Bandeirantes em abril para Alckmin ser candidato à Presidência da República.

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Após ser apresentado por diretores da Toyota ao primeiro veículo híbrido-flex do mundo, na manhã desta segunda, Alckmin estará com Márcio França para assinar convênios com cerca de 100 prefeitos do Estado.

Perguntado se pedirá votos para Doria e França ao mesmo tempo, Alckmin declarou que a campanha começa apenas em agosto. O governador voltou a falar do quadro de fragmentação partidária no País, que permite o duplo palanque em São Paulo.

Alckmin não respondeu por que não foi ao ato de comemoração da vitória de Doria nas prévias no domingo, 18, e cumprimentou o prefeito e os demais concorrentes na disputa. "São poucos os partidos que ouvem os seus filiados, que fazem prévia", disse, complementando que a legenda "inova" ao ouvir os filiados para escolher seu candidato.

A partir de maio, os chineses que se classificam no sistema crescente de crédito social do país correrão o risco de ser proibidos de comprar passagens de avião ou de trem por até um ano, de acordo com declarações divulgadas recentemente pelo governo. A medida lembra o episódio "Nosedive", da série futurista "Black Mirror", em que as pessoas também recebem notas por seu comportamento.

Com o sistema de crédito, o governo chinês classifica os cidadãos com base atributos como comportamentos financeiros e sociais. Aqueles com baixas pontuações têm que lidar com penalidades e restrições. A medida já foi utilizada para negar empréstimos bancários para pessoas sem a quantidade de pontos adequada.

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As pessoas que cometeram atos como a propagação de informações falsas, causaram problemas no transporte público ou foram flagradas fumando em trens, por exemplo, fazem parte do primeiro grupo a ser punido.

Anteriormente, o governo chinês tinha se concentrado em restringir a viagem de pessoas com enormes quantias de dívida. As novas restrições são a mais recente adição a este crescente sistema de engenharia social, que já impôs punições a mais de sete milhões de cidadãos.

A versão final do sistema de pontuação deve ser revelada em 2020 e transmitirá relatórios de dados em tempo real sobre cidadãos para funcionários do governo e policiais.

Em mais uma entrevista concedida nesta sexta-feira (16), em Nazaré da Mata, a pré-candidata a governadora de Pernambuco Marília Arraes (PT) se mostrou bastante confiante sobre o crescimento da legenda em Pernambuco. “A candidatura do PT tem só tem crescido e, por isso, tem incomodado”, ressaltou com convicção. 

Sobra a possibilidade de uma aliança entre o PT e o PSB, que pode mudar os seus planos, Marília disse que estava tranquila. “Eu trabalho com questões concretas. A gente está firme e garantindo para as pessoas que vai ter essa candidatura até porque o PT é um partido democrático. Tenho muita tranquilidade de que vai existir essa candidatura e que vamos conseguir consolidar esse projeto”. 

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A neta do ex-governador Miguel Arraes contou que a decisão final sobre a candidatura deve acontecer em maio e que, por enquanto, vai continuar andando por todo o estado com o objetivo de construir o programa de governo. A petista também falou que outro foco é continuar defendendo o ex-presidente Lula. 

“O presidente Lula está prestes a sofrer mais uma grande ameaça ao seu direito de se candidatar, o seu direito de liberdade. Na verdade, sabemos que quem está sendo criminalizado não é o Lula, é todo o projeto que ele representa, é o pobre e o negro que puderam entrar na universidade. Essas pessoas estão sendo condenadas, não é somente o presidente Lula”, argumentou. 

Como de costume, Marília Arraes voltou a criticar o governador Paulo Câmara (PSB). “Paulo câmara, infelizmente, não foi eleito para ser governador. Ele foi eleito para ser governado, por isso que Pernambuco está na situação em que está”, disparou garantindo que não tem nenhuma condição de apoiá-lo. “Nem eu nem diversos companheiros porque o governo dele não é um governo voltado para a classe trabalhadora”. 

A pré-candidata falou que é “uma grande falha” do governo Câmara colocar a culpa nos outros. “Todos os problemas de Pernambuco têm algum culpado menos o Governo do Estado, não houve políticas públicas, as políticas de repressão também estão prejudicadas. Temos um efetivo policial menor do que há 30 anos e o governo faz propaganda bonita e acha que que isso resolve, quer continuar enganando as pessoas e perseguindo os adversários se mantendo em uma pseudo–unanimidade”, criticou. 

O Governo do Ceará autorizou a realização de dois concursos públicos que, juntos, ofertarão 303 vagas para a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) e na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce).

O anúncio foi feito na última terça-feira (13) pelo governador Camilo Santana através de uma transmissão ao vivo no Facebook. Os editais ainda não foram divulgados, não havendo, assim, data para a realização das provas ou inscrições.

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No entanto, de acordo com o governador, o concurso deverá ser concluído antes do período eleitoral, uma vez que há leis proibindo a realização de concurso público durante o período de campanha, que começa no mês de julho. "Agora é agilidade, tem prazo por causa da eleição deste ano e vamos cumprir o concurso dentro do prazo estabelecido", afirmou Camilo.

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O presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira, 13, que um dos problemas do Brasil é que "ninguém lê a Constituição". Ele se referia às críticas que foram feitas a algumas medidas do seu governo, como a reforma trabalhista, a criação do teto dos gastos públicos e a reforma do ensino médio.

"Pela ocasião da reforma trabalhista, falaram muitas inverdades", disse Temer, durante evento da Federação das Associações Comerciais de São Paulo. "Quando diziam que íamos tirar direitos dos trabalhadores, eu abria a Constituição", acrescentou.

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Em relação ao teto dos gastos, ele lembrou que muitos opositores chamaram a medida de PEC da morte. "A impressão era a de que tínhamos assumido para destruir a educação e a saúde", afirmou. "Pelo diálogo, conseguimos aprovar a medida. Procuramos propor uma emenda que não fosse populista."

Temer também mencionou a crise vivida pela Petrobras e disse que a estatal hoje é respeitada nacional e internacionalmente.

A Escola Estadual de Educação Profissional Jaime Alencar de Oliveira, localizada numa área carente e marcada pela violência no bairro de Luciano Cavalcante, na zona leste de Fortaleza, é uma espécie de cartão de visita do governo do Ceará. É para lá que são levados os forasteiros interessados em conhecer o modelo desenvolvido pelo Estado para ser implementado nas escolas públicas profissionalizantes de nível médio, que se multiplicaram pelo Ceará nos últimos anos.

Inaugurada em 2013, a escola atende 520 alunos em período integral, das 7h10 às 16h, e serve café da manhã, almoço e lanche para a turma. Além das disciplinas do currículo regular, oferece cursos técnicos, como eletromecânica, manutenção automotiva e multimídia, e tem laboratórios bem equipados de biologia, química, física e informática, no padrão dos melhores colégios privados do País.

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Os estudantes também têm aulas de empreendedorismo, nas quais montam um negócio próprio, e recebem orientações sobre o mundo do trabalho e projeto de vida, para ajudá-los a escolher o que pretendem fazer depois. No último ano, têm de fazer um estágio de, no mínimo, 300 horas, pelo qual recebem cerca de R$ 400 por mês, em empresas que firmaram parcerias com a escola. Nesse período, as aulas vão até 11h30, para que eles possam se dedicar ao estágio depois do almoço.

"Minha mãe queria muito que eu estudasse aqui", diz Samara dos Santos Coutinho, de 17 anos, que está no terceiro ano do curso de multimídia, no qual aprende a usar os programas gráficos Photoshop e Illustrator, entre outras atividades. "O que aprendi aqui tenho certeza de que não aprenderia em outras escolas. É como se fosse outro mundo."

Embora a EEEP Jaime Alencar seja uma exceção entre as escolas públicas cearenses, mesmo considerando que a educação no Ceará se tornou uma referência nacional, ela simboliza os crescentes investimentos que o Estado tem realizado na área social e em projetos de infraestrutura, com as polpudas sobras de caixa acumuladas recentemente. Com o setor público enfrentando enormes dificuldades em todo o País, com gastos que, em muitos casos, superam de longe a arrecadação, o Ceará exibe um resultado invejável em suas contas, o que lhe confere uma capacidade de investimento inusitada no Brasil de hoje.

Segundo o Ranking de Competitividade dos Estados de 2017, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), com o apoio da Tendências Consultoria Integrada e da Economist Intelligence Unit (EIU), o Ceará ocupa o primeiro lugar no quesito "solidez fiscal", que leva em conta seis indicadores financeiros, entre as 27 unidades da Federação. Ocupa também a liderança no indicador "capacidade de investimento", um dos que influenciam a avaliação fiscal dos Estados. "O resultado obtido pelo Ceará não é algo ocasional", diz o economista Adriano Pitoli, diretor da área de análise setorial e inteligência de mercado da Tendências. "É um trabalho sério, que vem sendo construído ao longo dos anos."

'Equipe focada'

Em outro estudo sobre o cenário financeiro estadual, realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) também em 2017, o Ceará aparece mais uma vez com a melhor situação fiscal, levando em conta os gastos com pessoal, a dívida pública, a disponibilidade de caixa e o volume de investimentos, em relação à receita corrente líquida. Ficou também em primeiro lugar na lista dos Estados com o maior volume de investimentos em relação à arrecadação, com índice de 11,1%, o dobro da média nacional.

"A gente tem uma equipe muito focada nessa coisa de controle e de eficiência do gasto", diz o governador Camilo Santana. "Agora, o mais importante é que, além de ter as contas controladas, o Ceará é o que mais investe, em especial nas áreas de educação, saúde, segurança e na melhoria dos serviços públicos, que é o que a população nos cobra."

Apesar do progresso recente, o Ceará ainda está bem distante dos polos mais desenvolvidos do País. O salto dado pelo Estado, porém, é notável e pode ser atribuído, em boa medida, à continuidade administrativa e à boa gestão fiscal realizada ao longo de vários governos, ligados a diferentes partidos. Desde o fim dos anos 1980, com o ex-governador Tasso Jereissati, do PSDB, até hoje, com Camilo Santana, do PT, passando pelos irmãos Ciro e Cid Gomes, atualmente no PDT, o Ceará tem mantido, com raros desvios pelo caminho, uma louvável política de gestão. Como, no Brasil, os governos que entram costumam desfazer tudo o que os governos que saem fizeram, independentemente do mérito dos projetos, trata-se de uma conquista e tanto.

Ironicamente, a boa gestão fiscal do Ceará desenrolou-se, quase toda, em governos de esquerda e manteve-se agora no governo do PT, que costuma fazer oposição cerrada à responsabilidade fiscal e defender o aumento sem lastro dos gastos públicos, para alavancar a economia. Não por acaso, Jereissati, hoje senador pelo PSDB, diz que o atual governador "é o mais tucano dos petistas". "A União, quando tem déficit, pode emitir moeda e títulos públicos, e aprovar uma lei no Congresso para avalizar o resultado negativo", diz Santana. "Aqui, isso não é possível."

De acordo com o secretário da Fazenda, Mauro Benevides Filho, que está no cargo desde 2007 e antes foi secretário de Administração e do Planejamento e chefe da Casa Civil em diferentes gestões, a fórmula do sucesso é simples, embora poucos a coloquem em prática no País: maximizar a receita, sem subir impostos, e controlar com rigor os gastos.

Previdência

Em 2016, o Ceará aprovou a sua PEC dos Gastos para limitar as despesas públicas, por um período de cinco anos, em vez dos 20 aprovados pelo governo federal. Além disso, a PEC do Ceará, embalada como Emenda Constitucional do Crescimento Sustentável, estabeleceu o controle das despesas de pessoal e de custeio da máquina administrativa, mas deixou de fora o investimento, a educação e a saúde. O governo do Estado ainda conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa a elevação da alíquota previdenciária dos servidores de 11% para 14%, além de ter reduzido os incentivos fiscais e não ter implementado o Refis (programa de refinanciamento de dívidas tributárias), como outros Estados.

Surpreendentemente, o Ceará fez tudo isso sem enfrentar greves de servidores. Na visão de alguns analistas, o governo do Estado, por ser ligado ao PT, conta com a complacência dos chamados "movimentos sociais". O governo cearense, porém, diz que a razão para a trégua está no "diálogo" mantido com as entidades. "Procuramos mostrar que o ajuste é bom e gera recursos para investimento", afirma Benevides Filho. Segundo ele, o ajuste fiscal não deve ser um fim em si mesmo. "É fácil parar o investimento, em vez de cortar gastos com pessoal e custeio, mas o investimento é a mola propulsora do crescimento econômico."

Pente fino

Uma das principais ferramentas usadas pelo governo do Ceará para controlar os gastos é um órgão chamado Comissão de Gestão Fazendária (Cogef), criado em 2005. O Cogef, composto por Benevides Filho e mais quatro secretários de Estado, é o responsável pela aprovação de todas as despesas de custeio da "máquina". No Ceará, de acordo com ele, os secretários não despacham com o governador para tratar de custeio, mas para definir políticas públicas e investimentos. Ainda assim, a Fazenda só libera os recursos para investimento depois de Santana informar que a ação é prioritária por meio de um sistema batizado de Monitoramento de Ações e Projetos Prioritários (Mapp), que liga os gestores das diferentes áreas do governo em rede.

Para Benevides Filho, foi esse modelo de gestão que permitiu ao Ceará promover um corte significativo nas despesas correntes, que ele prefere chamar de "otimização de gastos", da ordem de R$ 400 milhões (12% do total) em 2015. Ele afirma que a redução atingiu gastos com energia, combustível, telefonia fixa e móvel e foram complementados pela renegociação de contratos com fornecedores.

Ao mesmo tempo, o Ceará conseguiu aumentar a arrecadação ao promover o corte de impostos, porque a sonegação diminuiu, em outra política que, como o ajuste fiscal, vai contra a pregação tradicional da esquerda no Brasil. O Estado reforçou também a fiscalização, por meio de um sistema que avalia 61 indicadores das empresas e aponta possíveis incongruências nas informações e pagamentos ao Fisco local.

Metas de crescimento

Benevides Filho conta que o Estado reduziu a alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de vários setores, como alimentação e computadores, em troca da imposição de metas de crescimento nas contribuições das empresas. Aquelas que não cumprem a meta têm de pagar a alíquota original como penalização. Além disso, em setores como o de calçados, que tem 30 mil pontos de varejo, nos quais a fiscalização é mais complicada, a retenção do imposto passou a ser feita pelos grandes distribuidores, que não chegam a meia dúzia.

Com o ajuste feito nas contas públicas e o rigor fiscal praticado em vários governos e pela atual gestão, o Ceará conseguiu alcançar uma posição de destaque entre os Estados - muitos dos quais estão "quebrados" ou em situação pré-falimentar. Em meio à resistência a controlar os gastos, o Estado mostra que, independentemente da ideologia dos governantes, a responsabilidade fiscal traz benefícios palpáveis para a população. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A banda Torture Squad esteve na Colômbia nos últimos dias para realizar cinco shows da sua atual turnê, que seguiria para o Equador para três apresentações. Os fãs equatorianos, no entanto, terão que esperar uma próxima oportunidade para ver os músicos brasileiros, pois o as autoridades locais não estão autorizando o grupo a deixar o território.

A decisão foi tomada por conta das eleições que acontecerão em breve no país. Com as votações se aproximando, o governo local sancionou uma lei que impede qualquer pessoa de entrar ou sair do país durante esse período. Com isso, a Torture Squad terá que esperar até o domingo para que consiga seguir com sua turnê na América do Sul.

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"O que nós, brasileiros que estamos na Colômbia nesse exato momento, temos a ver com as eleições em uma país que não é o nosso? Por causa dessa falta de bom senso e organização (na minha opinião) iremos ficar forçadamente aqui na cidade de Ipiales até domingo”, diz o comunicado oficial divulgado pela banda e assinado pelo baterista Amilcar Christófaro no Facebook.

Confira a nota na íntegra:

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Apoiando o grupo de oposição “Pernambuco Quer Mudar”, o ex-governador de Pernambuco Joaquim Francisco também vem tecendo críticas ao governador Paulo Câmara (PSB). Em entrevista ao LeiaJá, o ex-prefeito do Recife que o governo não está entregando o que prometeu e chegou a dizer que falta experiência ao governo Paulo Câmara.

“O povo percebeu que, na realidade, falta um comando, falta uma reunião de disposições e falta experiência para que Pernambuco retome o processo que vinha sendo conduzido anteriormente”, disparou. 

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Joaquim disse que, em tempo de crise, existe uma certa tolerância para não cumprir as promessas, mas que passou dos limites. “É um governo que não está entregando o que prometeu. Então, em uma fase de crise como a que nós vivemos, há até uma certa tolerância do povo para alguns problemas que pudessem existir, mas esta falta de entrega é muito profunda”, alfinetou. 

O ex-governador também falou que Pernambuco está em uma fase muito difícil. “Apesar do governo evidentemente ter a máquina, mas essa proposta do atual governo não tem encontrado ressonância”. Ele ainda ressaltou que há “propostas fundamentadas” no grupo “Pernambuco Quer Mudar”. “Eu acho que nós estamos no caminho certo, um nome para governador sairá do conjunto com o consenso de todos”, concluiu.

 

 

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