Tópicos | GP da Hungria

O patrão está de volta! Quinhentos e noventa e quatro dias após conquistar a pole 103, em Abu Dabi, na temporada 2021, Lewis Hamilton arrancou a pole position das mãos de Max Verstappen ao cravar a volta mais rápida deste domingo, no GP da Hungria. Ele largará na frente neste circuito pela nona vez na carreira.

Hamilton confirmou a pole com o tempo de 1min16s609, apenas três milésimos na frente de Max Verstappen, que perdeu a oportunidade de largar na frente pela sexta corrida consecutiva. Nando Norris confirmou a terceira posição, com 1min16s694. Destaque também para Piastri, que terminou em quarto, e Zhou, que fechou em quinto.

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O Q1 foi surpreendente. Com todos os pilotos apostando nos pneus duros, a Alfa Romeo, de Guandu Zhou, chocou os adversários e principalmente a Red Bull ao terminar na frente. Bottas também chegou a liderar, mas caiu na classificação e avançou com o 12º melhor tempo.

Mas Max Verstappen e Sérgio Pérez fizeram, respectivamente, o segundo e o terceiro melhor tempo do Q1. De volta à Fórmula 1, Daniel Ricciardo ganhou a primeira disputa com seu companheiro de Alpha Tauri, Yuki Tsunoda, que não conseguiu avançar ao Q2, assim como George Russel, da Mercedes. O britânico pegou tráfego na volta derradeira e lamentou: "Não me digam que estamos fora."

No Q2, a McLaren provou que pode fazer frente à Red Bull. Lando Norris foi o responsável pelo melhor tempo. Max Verstappen chegou a bater tal marca, mas teve o tempo deletado pelo direção de prova. A Mercedes também ressurgiu com Hamilton passando em segundo. Por outro lado, a Ferrari continua decepcionando. Carlos Sainz não conseguiu acertar uma volta rápida e acabou caindo. Fernando Alonso escapou por ter 0s002 a menos do que seu compatriota.

Quem comemorou a passagem ao Q3 foi Sérgio Pérez, que colocou um ponto final na série de cinco corridas sem chegar na etapa final. Já Guandu Zhou alcançou tal feito pela primeira vez na temporada.

Leclerc, Norris, Hamilton e Verstappen brigaram no Q3 pela pole position até o fim, mas Lewis Hamilton comprovou que está de volta ao confirmar a volta mais rápida, à frente de Verstappen. Pérez novamente decepcionou e ficou com o nono melhor tempo.

GRID DE LARGADA PARA O GP DA HUNGRIA DE FÓRMULA 1:

1. Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min16s609

2. Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min16s612

3. Lando Norris (ING/McLaren), 1min16s694

4. Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min16s905

5. Guanyu Zhou (CHN/Alfa Romeo), 1min16s971

6. Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min16s992

7. Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo, 1min17s034

8. Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min17s035

9. Sergio Pérez (MEX/Red Bull), 1min17s045

10. Nico Hülkenberg (ALE/Haas), 1min17s186

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11. Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), 1min17s703

12. Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1min17s481

13. Daniel Ricciardo (AUS/AlphaTauri), 1min18s002

14. Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min18s144

15. Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min18s217

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16. Alexander Albon (TAI/Williams), 1min18s917

17. Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), 1min18s919

18. George Russell (ING/Mercedes), 1min19s027

19. Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min19s206

20. Logan Sargeant (EUA/Williams), 1min19s248

O Grande Prêmio da Hungria, que acontece no próximo domingo (23), no circuito de Hungaroring, terá um ingrediente a mais: o retorno do australiano Daniel Ricciardo às pistas. Ricciardo, que estava como 3º piloto na Red Bull Racing, acabou herdando a vaga na Alpha Tauri deixada por De Vries, que terminou demitido no meio de semana.

Os treinos livres, com Ricciardo e os outros 19 pilotos do grid, começam nesta sexta-feira (21), em dois horários: 08h20 e às 11h50. Os treinos serão transmitidos pelo streaming BandPlay, pelo site da Band e na TV fechada pelo Band Sports. 

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No sábado (22), às 07h20, o último treino livre também será transmitido no BandPlay, Band.com e BandSports. Mais tarde, às 10h30, o treino classificatório será exibido na TV aberta pela Band, na TV fechada pelo BandSports, no site da Band e pelo BandPlay. 

No domingo, a corrida tem transmissão ao vivo no Band.com, na Band pela TV aberta e pelo BandPlay.

Max Verstappen largou em décimo, teve problemas no carro durante o treino classificatório e até rodou na pista neste domingo, mas ainda assim venceu o Grande Prêmio da Hungria na Fórmula 1, ficando mais perto do título da temporada. O pódio do último GP da França se repetiu com a dobradinha da Mercedes. Lewis Hamilton fez grande corrida para ficar em segundo e o pole position George Russell ficou na terceira posição.

Os pilotos fizeram corrida agitada no Circuito Hungaroring, com muitas reviravoltas e pista seca, apesar do risco de chuva. O saldo foi ruim para a Ferrari, que teve Sainz em quarto e Leclerc apenas na sexta colocação. Entre eles, Sergio Pérez, da Red Bull, ficou em quinto. Lando Norris (McLaren), Fernando Alonso e Esteban Ocon, da Alpine, e Sebastian Vettel (Aston Martin) fecharam o top 10.

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"Eu sinceramente não esperava ganhar, mas esperava chegar perto do pódio, foram condições muito difíceis. Tivemos uma estratégia muito boa e mesmo com o 360ª vencemos a corrida. Eu estava sofrendo um pouco com a troca de marchas, isso causou o giro 360ª, mas com sorte só perdi uma posição", afirmou Verstappen após a corrida.

Aos 24 anos de idade, o holandês Verstappen chega a oito vitórias no ano e 28 em sua carreira. Já 258 pontos somados pelo líder do campeonato, que a cada corrida fica mais próximo do título, enquanto a Red Bull também abre vantagem no campeonato de construtores.

Em segundo, Leclerc possui 178 pontos, cinco a mais que Sergio Pérez. Russell é o quarto, com 158 pontos. Sainz está em quinto com 156 pontos e Hamilton possui 146 pontos. Entre os construtores, a Ferrari tem 431 pontos contra 334 da vice-líder Ferrari.

A corrida

Russell conseguiu se proteger do ataque das duas Ferraris na largada e seguiu na frente, enquanto Hamilton largou bem e ganhou as posições de Ocon e Alonso. Após largarem mais atrás do que estão acostumados, Perez e Verstappen recuperaram posições importantes logo nas primeiras voltas.

A Mercedes entrou ainda mais na briga quando Hamilton assumiu a quarta colocação ao ultrapassar Noris na 12ª volta, com Verstappen colado na posição seguinte. Norris perdeu posição também para Pérez, caindo para sétimo.

Após pausas para o box, as primeiras posições ficaram divididas entre Mercedes, Ferrari e Red Bull. Verstappen ganhou a quarta colocação de Hamilton e Leclerc pressionou muito Russell pela primeira posição. Os dois travaram forte batalha entre as voltas 28 e 31, quando aconteceu finalmente a ultrapassagem por fora do piloto monegasco.

Logo após um trapassar Leclerc na volta 41 ao voltarem do box, Verstappen perdeu o controle do carro e rodou sozinho, perdendo a posição para o monegasco. O holandês não teve problemas para ultrapassar novamente Leclerc algumas voltas mais tarde, cortando por fora e depois por dentro na curva. Verstappen ficou em terceiro, com Sainz e Hamilton à frente e com uma parada a menos.

A chuva começou a apertar na reta final da corrida, mudando bastante o cenário na pista. Daniel Ricciardo foi fechado e atingiu o carro de Lance Stroll, mas ambos seguiram normalmente na corrida. A briga na ponta passou a ser entre Russell e Leclerc e o piloto de 24 anos da Mercedes ganhou a batalha para assumir a segunda posição.

Após perder espaço no pódio, Leclerc foi chamado para o box e perdeu ainda mais posições, caindo para sexto. Na reta final, Hamilton passou com tudo por Sainz e colocou a Mercedes com dois carros no pódio. Na sequência, o heptacampeão ultrapassou George Russell, ficando em segundo.

O carro de Valtteri Bottas quebrou no fim da corrida, que terminou com um safety car virtual por conta da remoção do veículo. Após o GP da Hungria, a Fórmula 1 entrará de férias por três semanas e o Grande Prêmio da Bélgica acontecerá apenas no fim do mês de agosto, entre os dias 26 e 28.

Confira a classificação final do GP da Hungria:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h39min35s912

2º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 7s834

3º - George Russell (ING/Mercedes), a 12s337

4º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari) ,a 14s579

5º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 15s688

6º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) a 16s047

7º - Lando Norris (CAN/McLaren), a 1min18s300

8º -Fernando Alonso (ESP/Alpine), a 1 volta

9º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1 volta

10º- Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), a 1 volta

11º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin) , a 1 volta

12º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a 1 volta

13º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), a 1 volta

14º - Mick Schumacher (ALE/Haas), a 1 volta

15º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), a 1 volta

16º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) a 1 volta

17º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 1 volta

18º - Nicholas Latifi (CAN/Williams) a 1 volta

19º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) a 2 voltas

Não completaram a prova:

Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo)

George Russell conquistou a primeira pole position de sua carreira na manhã deste sábado no GP da Hungria. O piloto britânico cravou um tempo espetacular de 1min17s377 no Q3 e largará em primeiro. O dia não foi nada bom para a Red Bull, que teve Sérgio Perez eliminado no Q2 e Max Verstappen ficando apenas com a 10ª posição, o que pode esquentar a disputa pela liderança do campeonato. Carlos Sainz e Charles Leclerc, da Ferrari, fecham o top 3 nesta ordem.

"Estou na lua. Absolutamente eletrizante. O tempo da volta foi se aproximando, eu cruzei a linha e vi que fui P1 e foi uma sensação incrível. Ontem foi talvez a pior sexta-feira do ano e nós trabalhamos muito para recolocar o time na pista. Precisamos olhar de onde veio a melhora hoje. Não há pontos para classificação, precisamos focar na corrida. Geralmente a Mercedes é melhor na corrida, mas a Ferrari também está muito forte", afirmou o jovem piloto britânico após o grid histórico que garantiu a pole número 136 para a Mercedes.

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Líder do campeonato, Verstappen chegou a se queixar no rádio que faltou potência no carro. A Red Bull esvaziou rapidamente os boxes e buscará encontrar formas de reverter o cenário até a corrida no domingo. Outro abaixo do desempenho esperado foi Lewis Hamilton, sétimo colocado, que ficou a quase oito décimos do companheiro de Mercedes. Lando Norris, Estaban Ocon, Fernando Alonso, Hamilton, Valtteri Bottas, Daniel Ricciardo e Verstappen completam o top 10.

A classificação começou já com a Mercedes se destacando. A equipe fez a dobradinha no Q1 com a liderança de Hamilton e Russell. Já no Q2 a ponta do grupo ficou com a disputa entre Verstappen e Leclerc. A grande surpresa do Q2 foi a não classificação de Sergio Pérez, piloto da Red Bull. O mexicano largará na 11ª colocação neste domingo.

Sebastian Vettel bateu o carro durante o terceiro treino livre. O veículo da Aston Martin precisou de alguns reparos para a disputa do treino classificatório e o alemão não passou do Q1, ficando em 18º. Nicholas Latifi surpreendeu ao garantir o melhor tempo do TL3, batendo Leclerc. Ainda mais surpreendente, o canadense da Williams ficou em último no Q1 e largará atrás de toda a fila de pilotos.

Com nuvens muito escuras e carregadas sob o céu do Circuito Hungaroring, o treino classificatório foi todo disputado com a pista seca. Segundo a previsão, a possibilidade de chuva aumenta para o momento da corrida neste domingo. A largada está marcada para às 10h.

Confira o grid de largada para o GP da Hungria:

1.º - George Russell (ING/Mercedes), em 1min17s377

2.º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), em 1min17s421

3.º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), em 1min17s567

4.º - Lando Norris (ING/McLaren), em 1min17s769

5.º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), em 1min18s018

6.º - Fernando Alonso (ESP/Alpine), em 1min18s078

7.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1min18s142

8.º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), em 1min18s157

9.º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), em 1min18s379

10.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1min18s823

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11.º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), em 1min18s516

12.º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), em 1min18s573

13.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), em 1min18s825

14.º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), em 1min19s137

15.º - Mick Schumacher (ALE/Haas), em 1min19s202

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16.º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), em 1min19s240

17.º - Alexander Albon (TAI/Williams), em 1min19s256

18.º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), em 1min19s273

19.º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), em 1min19s527

20.º - Nicholas Latifi (CAN/Williams), em 1min19s570

Sem demonstrar abatimento pelo erro grosseiro que cometeu no domingo passado, Charles Leclerc foi o mais rápido desta sexta-feira, ao fim dos dois treinos livres que abriram o GP da Hungria de Fórmula 1. O piloto de Mônaco manteve a Ferrari na frente, depois que o companheiro Carlos Sainz Jr. liderou a primeira sessão do dia.

Leclerc terminou o dia no topo, com o tempo de 1min18s445, à frente do 1min18s750 registrado pelo espanhol no primeiro treino livre desta sexta. Em comum nas duas atividades foi a equipe italiana correndo na frente de Max Verstappen, líder disparado do campeonato.

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Se na primeira sessão o holandês foi o segundo mais rápido, neste último treino do dia o campeão mundial foi apenas o quarto colocado. Entre um treino e outro, Verstappen mostrou pouca evolução. Passou de 1min18s880 para 1min18s728. Seu companheiro de Red Bull, o mexicano Sergio Pérez, foi ainda pior. Depois de obter o 6º tempo na primeira sessão, foi apenas o 9º na segunda, com 1min19s397.

O destaque do dia acabou sendo Leclerc. No GP da França, no domingo passado, ele cometeu erro grosseiro quando liderava a prova. Ao bater sozinho e deixar a corrida antes da metade, desperdiçou chance incrível de faturar nova vitória e encostar em Verstappen na disputa pelo título.

Sem mostrar abatimento pela falha, o piloto de Mônaco mostrou serviço ao longo desta sexta-feira. Sainz, por sua vez, confirmou que a Ferrari vem forte para este fim de semana, num traçado que se encaixa melhor às suas características. O espanhol foi o terceiro mais veloz do segundo treino, com 1min18s676.

Entre os dois pilotos da Ferrari ficou o britânico Lando Norris. Surpresa da sessão, o piloto da McLaren anotou 1min18s662. O australiano Daniel Ricciardo, parceiro de Norris no time britânico, obteve o quinto tempo, com 1min18s872.

O Top 10 inteiro marcou seus melhores tempos com pneus macios, os mais velozes à disposição dos pilotos, no tempo seco (havia a previsão de chuva). E mostrou o equilíbrio entre as principais equipes. Apenas um segundo separou Leclerc, o mais rápido do dia, do finlandês Valtteri Bottas, o 10º colocado (1min19s411).

A lista dos 10 mais velozes contou ainda com os veteranos Fernando Alonso, que completou 41 anos nesta sexta, e o alemão Sebastian Vettel, que anunciou na quinta que deixará a F-1 no fim da temporada. Alonso, da Alpine, foi o sexto (1min19s049), enquanto o piloto da Aston Martin anotou o sétimo tempo (1min19s253).

Se a Ferrari exibe facilidade na pista do circuito de Hungaroring, nos arredores de Budapeste, a Mercedes vive situação oposta. Lewis Hamilton chegou a reclamar da instabilidade do carro ao longo do segundo treino. Foi apenas o 11º, enquanto George Russell foi o oitavo.

Os pilotos voltam à pista às 8 horas (horário de Brasília) deste sábado para o terceiro e último treino livre. O grid de largada será definido às 11h. E, no domingo, a largada está marcada para as 10 horas.

Com mais uma performance dominante do começo ao fim, Lewis Hamilton não deu brechas para os adversários e venceu com autoridade o GP da Hungria, no circuito de Hungaroring, em Budapeste. Foi a segunda vitória do britânico em três corridas na temporada da Fórmula 1, o que o levou à liderança do Mundial de Pilotos. Ele cruzou a linha de chegada em 1h36min12s473.

O desempenho de Max Verstappen também chamou a atenção. O holandês foi do drama à euforia. Ele cometeu um erro primário antes da prova na volta de alinhamento ao grid ao bater na barreira de pneus, danificando a asa dianteira, mas a Red Bull trabalhou duro para conseguir alinhar o carro e o piloto fez uma ótima corrida, terminando a prova em segundo, seu melhor resultado no ano.

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A segunda posição de Verstappen foi sustentada depois de muito esforço, uma vez que Valtteri Bottas, que se recuperou de uma largada ruim, atacou o holandês na última volta. No entanto, o finlandês da Mercedes não conseguiu ultrapassar o rival e ficou em terceiro, completando o pódio.

Com mais uma exibição notável com pista úmida no início e seca na maior parte do trajeto, Lewis Hamilton alcançou o oitavo triunfo na Hungria e se igualou ao alemão Michael Schumacher no número de vitórias em uma mesma pista - o ex-piloto da Ferrari venceu oito vezes na França.

Além disso, o hexacampeão da Mercedes chegou à 86ª vitória na Fórmula 1, encurtando a distância em relação a Schumacher, recordista com 91. Tudo indica que é questão de tempo para o piloto britânico quebrar essa marca.

"Foi uma das minhas melhores corridas. Eu estava sozinho, mas tínhamos ótimo ritmo e estratégia perfeita. As duas últimas corridas foram incríveis para mim e precisamos continuar assim", comemorou Hamilton, que ultrapassou o companheiro Valtteri Bottas e assumiu a liderança do Mundial de Pilotos, com 62 pontos. O finlandês é o segundo, com 58.

O canadense Lance Stroll, da Racing Point, também se destacou e terminou em quarto, sua melhor colocação na temporada. Na sequência aparece o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, equipe que mostrou evolução e celebra melhores resultados na Hungria em relação às corridas anteriores.

A Ferrari colocou apenas o alemão Sebastian Vettel entre os dez primeiros. O tetracampeão mundial terminou em sexto e o monegasco Charles Leclerc fechou a corrida apenas no 11º posto.

Completaram o top 10 o mexicano Sérgio Perez, da Racing Point, o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, o dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, que conquistou seus primeiros pontos no campeonato, e o espanhol Carlos Sainz, da McLaren.

Depois de três corridas em finais de semanas consecutivos, a Fórmula 1 dá uma pausa e os pilotos voltam a acelerar daqui a duas semanas, no GP da Inglaterra, no circuito de Silverstone, a quarta etapa da temporada.

Confira a classificação do GP da Hungria:

1°) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h36min12s473

2º) Max Verstappen (HOL/Red Bull) , a 8s702

3º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 9s472

4º) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 57s579

5º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 78s316

6º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a uma volta

7º) Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a uma volta

8º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a uma volta

9º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

10º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a uma volta

11º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a uma volta

12º) Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri), a uma volta

13º) Lando Norris (ING/McLaren), a uma volta

14º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a uma volta

15º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a uma volta

16º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

17º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a uma volta

18º) George Russel (ING/Williams), a uma volta

19º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a cinco voltas

Abandonou a prova:

Pierre Gasly (FRA/Alphatauri)

A conquista da 90ª pole na Fórmula 1 é, naturalmente, motivo de celebração para Lewis Hamilton. Mesmo assim, o hexacampeão mundial se mantém humilde apesar das inúmeras marcas expressivas que já alcançou e de outras que está perto da atingir. O britânico agradeceu à Mercedes e celebrou o desempenho na sessão classificatória do GP da Hungria, neste sábado (18).

"Adoro me aperfeiçoar, mas tenho sorte de trabalhar com pessoas muito boas que me fazem tentar. Sem elas, nada disso seria possível", disse. "O carro e eu somos uma unidade. Mas o carro não anda sobre trilhos. Embora a verdade seja que hoje tudo saiu bem e quase parecia que o carro estava realmente sobre trilhos", acrescentou Hamilton, que ostenta sete vitórias na Hungria e busca o oitavo triunfo para se igualar a Michael Schumacher no número de vitórias em uma mesma pista - o alemão venceu oito vezes na França.

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"A Hungria sempre foi uma boa pista para mim", afirmou Hamilton, antes de elogiar seu companheiro de Mercedes, que cravou o segundo melhor tempo e lidera o Mundial de Pilotos. "Valtteri fez um ótimo trabalho hoje, aplicando muita pressão. (Bottas) não facilita nada para mim. Requer perfeição absoluta quando se trata de dar voltas e se classificar assim e é o que mais gosto de fazer", prosseguiu.

O britânico da Mercedes também busca a 86ª vitória na carreira, o que o deixaria a apenas cinco de igualar o recorde de Schumacher, piloto mais ganhador da categoria. Hamilton minimizou a possibilidade e se manteve cauteloso para a corrida.

"A largada é longa, há muito espaço até a primeira curva e ainda temos que fazer o nosso trabalho", alertou. "Além disso, ainda não sabemos como será o tempo amanhã aqui no circuito de Hungaroring. Vou me concentrar em fazer o melhor que puder", acrescentou.

Apesar da soberania da Mercedes no fim de semana, com Hamilton em primeiro e Bottas em segundo, o britânico minimizou a possibilidade de a equipe alemã ter vida fácil na corrida no circuito húngaro, a terceira etapa da temporada da Fórmula 1.

"Seja qual for o caso, é intenso", disse ele. "Estamos com o desempenho máximo de nossos recursos, estamos no limite. Sim, temos um carro veloz, mas estamos no limite irregular do carro, e estamos jogando tudo ao redor. Gostaríamos de acreditar, melhor do que qualquer um, que podemos vencer. E é isso que vamos continuar a fazer", avaliou.

Quando o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, tentou ultrapassar Max Verstappen no meio do GP da Hungria, neste domingo, na notoriamente "travada" pista de Hungaroring, em Budapeste, parecia que o holandês garantiria a terceira vitória em quatro corridas nesta temporada de 2019 do Mundial de Fórmula 1.

Só que o piloto da Red Bull não esperava que uma jogada arriscada da Mercedes se tornasse tão bem sucedida, tomando-lhe o triunfo no final e dando-o ao líder do campeonato. "Lewis estava pegando fogo hoje (domingo)", acrescentou Verstappen, admitindo que foi "empurrado para fora" da prova em razão de uma troca da escuderia alemã na altura da 49.ª volta.

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A estratégia fez com que o inglês perseguisse Verstappen como uma bala de prata nas últimas 20 voltas do circuito de 4,4 km, tirando uma vantagem de 20 segundos do adversário. Já a Red Bull decidiu não dar ao holandês novos pneus e deixou que ele confiasse apenas em seu raciocínio para se defender do pentacampeão mundial.

"Não fomos rápidos o suficiente. Tentei tudo o que podia com os pneus duros para ficar vivo na corrida. Infelizmente, não foi o bastante", comentou o holandês, que completará 21 anos em setembro e que fez a sua 21.ª corrida consecutiva entre os cinco primeiros - em 12 delas alcançou o pódio.

Para o terceiro lugar em Budapeste neste domingo, o alemão Sebastian Vettel, o lugar de honra no GP da Hungria só foi conquistado nas últimas voltas, quando conseguiu ultrapassar o companheiro de Ferrari, o monegasco Charles Leclerc.

O alemão comemorou a decisão de esperar pela parte final da prova para atacar. "Esperávamos que os (pneus) macios durassem mais e se tornassem os mais rápidos no fim. Então conseguimos diminuir a diferença. Tive a chance e peguei. Agora estou feliz por tomar um pouco de champanhe e poder recarregar as baterias", brincou o tetracampeão mundial, acrescentando que a pausa no campeonato para o verão europeu pode ser benéfica para a equipe.

Já Leclerc mostrou-se insatisfeito com a escolha de sua escuderia por pneus duros, o que o fez "sofrer desde o início" e terminar em quarto lugar. "O carro esteve muito lento. Definitivamente, há algo que Sebastian está fazendo melhor que eu. Preciso perceber isso e ver onde posso melhorar", admitiu o monegasco.

Lewis Hamilton ratificou neste domingo, no GP da Hungria da Fórmula 1, o grande piloto que é. Com uma grande exibição, o inglês da Mercedes ultrapassou o holandês Max Verstappen por fora no fim da reta dos boxes, a quatro voltas do final da corrida, e conseguiu um triunfo espetacular em Budapeste.

O piloto da Mercedes teve uma exibição impecável e protagonizou com o rival da Red Bull uma corrida à parte. O pentacampeão mundial mostrou ousadia na estratégia de fazer um pit stop a mais e, com pneus médios, conseguir tirar 20 segundos de desvantagem nas últimas 20 voltas para passar o holandês e levar a melhor no duelo tático e técnico no traçado húngaro.

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Hamilton alcançou a 81ª vitória da carreira na Fórmula 1 e está, agora, a dez triunfos de igualar a marca história do alemão Michael Schumacher, algo que parecia impensável há algum tempo. A despeito de oscilar nas últimas corridas - na prova anterior, na Alemanha, foi só o 11º - Lewis Hamilton ampliou sua soberania na atual temporada, ao passo que conquistou a oitava vitória em 12 corridas neste ano, o que dá a ele larga vantagem na liderança do Mundial de Pilotos. Soma 250 pontos, contra 188 de Bottas, o segundo, e 181 de Verstappen, o terceiro.

"Sou muito grato pelo que aconteceu hoje e pela equipe por continuarem a acreditar em mim e por continuarem a ultrapassar os limites e a arriscar comigo. Estamos juntos há sete anos e sinto como se fosse sempre uma nova vitória", celebrou Hamilton.

Depois da prova, Verstappen, que havia feito a pole e dominou boa parte da prova, lamentou a falta de aderência dos pneus duros de seu carro. No entanto, no balanço final, se mostrou contente com seu desempenho. Ele fez a volta mais rápida e levou um ponto a mais por isso.

Na briga entre as Ferraris, Sebastian Vettel levou a melhor sobre o companheiro Charles Leclerc. O alemão ultrapassou o monegasco na penúltima volta e terminou em terceiro, fechando o pódio. O espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, foi o quinto, seguido do companheiro de Verstappen na Red Bull, o francês Pierre Gasly, e do finlandês Kimi Raikkonen, da Alfa Romeo.

Valtteri Bottas não teve um bom dia e terminou apenas na oitava posição. O resultado ruim do finlandês da Mercedes se explica por dois incidentes em que se envolveu na largada, primeiro com o colega Hamilton e, depois, com Leclerc. Os toques danificaram a asa dianteira, que teve de ser trocada. Ele, então, caiu para o último do grid depois e teve de fazer uma corrida de recuperação até chegar no oitavo posto.

O inglês Lando Norris, da McLaren, e o tailandês Alexander Albon, da Toro Rosso, foram o None e décimo colocados, respectivamente, e completaram a zona de pontuação.

A Fórmula dá uma pausa em seu calendário em razão do verão europeu e só retorna no dia 1º de setembro para a disputa do GP da Bélgica, a 13ª de 21 etapas da temporada de 2019.

Confira a classificação do GP da Alemanha:

1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h35min03s796

2) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 17s796

3) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 61s433

4) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 65s250

5) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a uma volta

6) Pierre Gasly (FRA/Red Bull), a uma volta

7) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

8) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a uma volta

9) Lando Norris (ING/McLaren), a uma volta

10) Alexander Albon (TAI/Toro Rosso), a uma volta

11) Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a uma volta

12) Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a uma volta

13) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

14) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a uma volta

15) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a duas voltas

16) George Russell (ING/Williams), a duas voltas

17) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a duas voltas

18) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a duas voltas

19) Robert Kubica (POL/Williams), a três voltas.

Abandonou a prova:

Romain Grosjean (FRA/Haas).

Atual líder da temporada de 2019 da Fórmula 1, o inglês Lewis Hamilton mostrou nesta sexta-feira estar tranquilo para a disputa do GP da Hungria, a 12.ª etapa do ano, no circuito de Hungaroring, em Budapeste. Nem mesmo a possibilidade de chuva em alguma parte da corrida de domingo preocupa o piloto da Mercedes.

Nas duas primeiras sessões de treinos livres, Hamilton fez o melhor tempo do dia na atividade da manhã - 1min17s233 -, já que à tarde a chuva atrapalhou os planos dos pilotos de ajustar os seus carros para a corrida. Neste treinamento, o inglês pouco se arriscou e só deu 13 voltas.

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"Não há motivo para sair com a pista molhada. Hoje em dia, se você sabe que o domingo será no molhado, e o sábado será no molhado, um final de semana completamente de pista molhada, você pode fazer mudanças sutis para ajudar no equilíbrio. Mas é meio irrelevante agora, especialmente quando você sabe que a corrida será, em sua maior parte, com pista seca. Então você pode focar em ajustar a melhor configuração para seco e, se molhar, você dá um jeito de lidar com isso", afirmou.

Hamilton se disse satisfeito com a performance de seu carro, especialmente na primeira sessão de treinos livres. "Foi uma boa sessão. O equilíbrio do carro esteve bom desde o começo, depois fizemos algumas mudanças. A pista está escura em alguns pontos, então é difícil julgar que traçados estão molhados ou não", comentou.

O inglês confirmou que se sente recuperado em relação ao GP da Alemanha, no domingo passado, quando esteve doente. "Um milhão de vezes melhor nesta manhã. Ainda estou suando muito, mas isso quer dizer que estou suando qualquer doença que eu tive, então é uma coisa boa", finalizou.

Companheiro de equipe de Hamilton, o finlandês Valtteri Bottas sofreu para conseguir dar voltas nesta sexta-feira. Prejudicado por uma falha no motor durante a manhã e pela chuva na maior parte da tarde, só conseguiu três giros.

"Eu tive um problema com o motor durante minha primeira volta cronometrada do TL1 e perdi potência", recordou Bottas. "O motor entrou em modo de segurança, então precisei voltar aos boxes. A equipe não encontrou o problema de imediato, então trocamos de unidade de potência para o TL2. A gente esperava conseguir mais voltas durante a tarde, mas o clima significou que a gente só conseguiu só três voltas cronometradas no seco e mais algumas no molhado", disse.

O inglês Lewis Hamilton não sofreu sustos e venceu neste domingo (29) de ponta a ponta o GP da Hungria de Fórmula 1. A Mercedes ficou perto de conseguir a dobradinha, mas faltando cinco voltas para o final, Valtteri Bottas foi ultrapassado pelos pilotos da Ferrari. O alemão Sebastian Vettel e o finlandês Kimi Raikkonen garantiram o segundo e o terceiro lugares.

O resultado encerrou o domínio de Vettel no circuito de Hungaroring - o alemão havia vencido nos dois últimos anos. E de quebra ampliou a vantagem de Hamilton na liderança do Mundial de Pilotos. Com a quinta vitória na temporada, a de número 67 na carreira, ele agora foi a 213 pontos na classificação contra 189 de Vettel, o segundo colocado.

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A vitória da Mercedes na Hungria também pode ser considerada uma surpresa na temporada, já que o traçado marcado por curvas e de difícil ultrapassagem tinha a Ferrari e também a Red Bull como favoritas. No entanto, a chuva no treino classificatório mudou todos os prognósticos. Hamilton e Bottas garantiram a primeira fila no grid. O finlandês Kimi Raikkonen largou em terceiro, com Vettel em quarto.

Na largada ficou claro o jogo de equipes de Mercedes e Ferrari. Bottas ajudou Hamilton a segurar a investida dos principais rivais. E, nas primeiras voltas, enquanto o britânico abria vantagem na ponta, o finlandês tratava de segurar os adversários um pouco mais atrás. Na escuderia italiana, Raikkonen não dificultou a ultrapassagem de Vettel já na segunda curva. O alemão veio por fora e assumiu o terceiro lugar.

A terceira equipe que era para estar na briga pelos primeiros lugares decepcionou no treino classificatório. O holandês Max Verstappen chegou a ganhar duas posições no início da corrida, assumiu o quinto lugar, mas o carro sofreu mais uma vez problemas de potência e ele precisou abandonar. Enquanto parava, soltou todos os palavrões possíveis no rádio da equipe.

O australiano Daniel Ricciardo foi um dos destaques na corrida. Depois de largar em 12º lugar, ele sofreu um toque na largada e perdeu duas posições. No entanto, fez uma prova de recuperação e foi deixando todos para trás. Na metade da prova já era o quinto colocado - terminou em quarto. Bottas foi o quinto.

Enquanto isso, na disputa pelos primeiros lugares, Raikkonen foi o primeiro a parar nos boxes. Depois veio Bottas. Hamilton foi na sequência e Vettel então assumiu a liderança da 12ª etapa da temporada. O britânico voltou para a pista 12 segundos atrás do alemão.

A intenção da Ferrari era que Vettel abrisse vantagem e voltasse ao menos na segunda colocação. Mas não deu certo. A Mercedes imprimia um bom ritmo e passou a diminuir a distância em relação ao líder. Vettel então foi aos boxes na volta 40. A Ferrari fez um trabalho ruim, demorou 4s7, e o alemão voltou em terceiro lugar.

Na parte final da corrida, Vettel começou a pressionar Bottas, que mantinha quase um segundo de vantagem. Raikkonen vinha na quarta colocação com um ritmo mais forte do que o alemão. Talvez, se estivesse em terceiro, já tivesse roubado o segundo lugar.

Enquanto isso, Hamilton liderava com folga, com cerca de 10 segundo de vantagem para o companheiro de equipe. Faltando cinco voltas para o final, Vettel finalmente conseguiu dar o bote e logo em seguida fechou a porta para Bottas, que chegou a bater o bico do carro na roda traseira do alemão.

Raikkonen aproveitou para assumir a terceira colocação. Bottas ainda sustentou o quarto lugar, mas passou a ser pressionado por Ricciardo. Os dois chegaram a se tocar. O finlandês, no entanto, com problema aerodinâmico, faltando uma volta para o fim, não conseguiu segurar e o australiano.

O francês Pierre Gasly terminou em sexto. O dinamarquês Kevin Magnussen fechou em sétimo, com o espanhol Fernando Alonso em oitavo. O espanhol Carlos Sainz Jr. Foi o nono e Romain Grosjean completou o Top 10. A temporada da Fórmula 1 agora faz uma pausa e recomeça em 26 de agosto, no GP da Bélgica.

Confira a classificação final do GP da Hungria:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), após 70 voltas

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 17s123

3º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 20s101

4º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 45s419

5º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 50s000

6º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 73s273

7º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

8º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1 volta

9º - Carlos Sainz (ESP/Renault), a 1 volta

10º - Romain Grosjean (FRA/Haas),a 1 volta

11º - Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso), a 1 volta

12º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 1 volta

13º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 1 volta

14º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1 volta

15º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 2 voltas

16º - Sergey Sirotkin (RUS/Williams), a 2 voltas

17º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 2 voltas

Não completaram:

Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Charles Leclerc (MON/Sauber)

O britânico Lewis Hamilton admitiu surpresa com a conquista da pole position para o GP da Hungria, assegurada na sessão de classificação realizada neste sábado no Hungaroring. O piloto da Mercedes reconheceu que a chuva no circuito, durante a segunda e a terceira fase do treino, foram determinantes para esse resultado, revelando que tinha metas bem mais modestas para a atividade.

"Não imaginava me classificar na primeira fila, na pole. Honestamente, nós não poderíamos esperar isso. As Ferrari foram mais rápidas durante todo o final de semana, e estávamos apenas tentando fazer o nosso melhor para estar o mais próximo possível deles. Então o céu se abriu e foi um jogo justo", afirmou o britânico após faturar a 77ª pole position da sua carreira, sendo a sexta na Hungria.

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Até a sessão de classificação, as atividades do GP da Hungria vinha sendo dominadas pela Ferrari, que liderou dois dos três treinos livres com o alemão Sebastian Vettel. Mas a chuva equilibrou a disputa e permitiu a Hamilton superar o seu principal rival na briga pelo título do campeonato.

Hamilton, porém, destacou o quanto é desafiador pilotar sob chuva. "Eu estava realmente na ponta dos dedos. É como fazer balé - não que eu tenha feito balé - mas você sabe o que quero dizer, você está na ponta dos dedos e sentindo o movimento do carro", disse. "Eu não poderia estar mais feliz", acrescentou.

O britânico lidera o campeonato com 188 pontos e 17 de vantagem para Vettel, que vai largar da quarta posição. A Mercedes reconhece que não imaginava brigar pela vitória neste fim de semana, mas agora quer aproveitar esse cenário favorável para conseguir mais um triunfo.

"Esta é uma corrida que não esperávamos estar na disputa pela vitória. Agora vamos fazer de tudo para que isso aconteça", disse o chefe da Mercedes, Toto Wolff, empolgado com a dobradinha de Hamilton com o finlandês na primeira fila do grid de largada da corrida, que terá seu início às 10h10 (horário de Brasília) deste domingo.

O australiano Daniel Ricciardo não teve sorte neste domingo no GP da Hungria de Fórmula 1. Logo após a largada em Budapeste, ele levou um toque do companheiro de Red Bull, o holandês Max Verstappen, e abandonou a corrida por problemas no radiador do seu carro.

Verstappen foi punido com uma parada obrigatória de 10 segundos nos boxes e também levou uma dura de Ricciardo. "O mínimo que posso dizer é que ele foi amador. Não havia espaço para tentar ultrapassar. Acho que ele não gosta de ver um companheiro de equipe na frente dele. Mas ele tinha toda a corrida para reparar o erro. Não tinha que tentar ultrapassar ali. Não dava", comentou o australiano.

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Ricciardo havia ultrapassado Verstappen na largada e saltado para a quinta colocação. O holandês tentou dar o troco na curva 2 e aconteceu o toque. Após cumprir a punição, Verstappen ficou atrás das Mercedes e sem poder de reação. Terminou a prova em quinto lugar.

Na entrevista após a corrida, ao ser questionado sobre o erro na ultrapassagem, Verstappen pediu desculpas a Ricciardo. "Claro que nunca é minha intenção bater em ninguém, especialmente em um companheiro de equipe, especialmente com a relação que tenho com o Daniel, que sempre foi muito boa", comentou.

"Acho que antes de a gente bater, a gente tinha tudo para fazer uma boa corrida juntos. Então isso não foi legal e preciso pedir desculpas ao Daniel e também para a equipe. Podíamos ter conseguido pontuar bem aqui. Vou conversar a sós com o Daniel e vamos resolver isso", emendou.

Com direito a uma dobradinha da Ferrari no pódio, o alemão Sebastian Vettel venceu o GP da Hungria, neste domingo, e voltou a abrir vantagem no Mundial da Fórmula 1. O finlandês Kimi Raikkonen chegou em segundo lugar, logo à frente do compatriota Valtteri Bottas, da Mercedes. O inglês Lewis Hamilton ficou e quarto e viu Vettel se distanciar na liderança do campeonato.

Vettel chegou aos 202 pontos, contra 188 de Hamilton, que ocupou a terceira posição durante a prova, quando Bottas liderou sua passagem. Mas devolveu na volta final, por ordem da equipe, perdendo assim pontos preciosos no campeonato. A diferença de pontos, que chegou a apenas um na etapa passada, cresceu para 14 neste domingo.

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Sem maiores disputas e ultrapassagens, o GP húngaro foi marcado pela pouca mobilidade entre os primeiros colocados e pelo domínio da Ferrari. Nem mesmo o forte calor, que gerou expectativa sobre a degradação dos pneus, alterou o panorama que vinha se desenhando desde o sábado.

Os principais pilotos na disputa pela vitória fizeram somente uma parada ao longo das 70 voltas da prova, sem gerar a movimentação esperada nos boxes, o que daria margem para surpresas. A Mercedes não teve rendimento suficiente para ameaçar a Ferrari ao longo de toda a corrida.

O GP em Budapeste não contou com a participação de Felipe Massa. O brasileiro sofreu mal-estar e tontura na sexta-feira e no sábado e decidiu ficar de fora do GP. Em seu lugar, a Williams escalou o piloto reserva, o escocês Paul Di Resta, que acabou abandonando na 63ª volta.

Submetido a exames médicos e consulta no sábado, o piloto ainda não se manifestou sobre as causas do mal-estar. Com sua ausência, o Brasil ficou sem um representante num GP da F-1 pela primeira vez em 35 anos.

A CORRIDA - Vettel, na pole, e Raikkonen, sustentaram suas posições na largada em Budapeste. Bottas garantiu o terceiro posto em que saiu e viu Hamilton se perder nas primeiras curvas. O inglês caiu do quarto para o sexto posto. E figurou em quinto somente porque os carros da Red Bull se tocaram e Daniel Ricciardo levou a pior.

Após o abandono do australiano, por conta de problemas no radiador, atingido pelo companheiro de equipe, Max Verstappen foi punido com 10 segundos nos boxes. O safety car, então, entrou na pista e só saiu na sexta volta.

Na retomada da prova, a Ferrari se manteve na frente, exibindo ritmo melhor do que a Mercedes. Hamilton sofria mais do que Bottas para tentar acompanhar o pelotão dianteiro.

A corrida seguiu inalterada, com Vettel, Raikkonen, Bottas, Hamilton e Verstappen nas primeiras posições, nesta ordem, até praticamente metade das 70 voltas. Somente no 31º giro, com Bottas fazendo sua parada, que o pelotão dianteiro começou a sofrer mudanças.

O finlandês trocou os pneus supermacios pelos macios, movimento que foi seguido na sequência por Hamilton. Vettel e Raikkonen tinham aparentemente esta mesma estratégia de fazer a primeira parada, e talvez a única, por volta da 33ª volta. A dupla da Ferrari parou nos boxes no 34º giro.

Vettel voltou na liderança e contou com um pequeno contratempo de Raikkonen, na saída dos boxes, para não ter ameaçada sua posição. Verstappen, sem parar, liderou a corrida por cerca de 10 voltas. Quando trocou os pneus, voltou em 5º, atrás apenas dos carros da Ferrari e da Mercedes.

Com Vettel na frente, e abrindo vantagem no campeonato, a Mercedes decidiu facilitar a trajetória de Hamilton. Ordenou a Bottas que deixasse o companheiro de equipe passar. O finlandês liberou escancaradamente a ultrapassagem na 47ª volta. E o inglês assumiu o terceiro posto.

Via rádio, a Mercedes prometeu que Hamilton devolveria a posição a Bottas caso não conseguisse passar os carros da Ferrari. O inglês chegou a estar menos de um segundo na cola de Raikkonen, mas não foi adiante por conta de erros. E o finlandês foi bem-sucedido ao proteger Vettel nas voltas finais.

Ao contrário do GP da Inglaterra, há duas semanas, a Ferrari não sofreu com imprevistos no final e confirmou o bom rendimento em Budapeste. À Mercedes, coube cumprir a promessa de fazer Hamilton devolver a posição a Bottas, que terminou na terceira colocação.

Destaque nos treinos deste fim de semana, Fernando Alonso voltou a surpreender neste domingo. O piloto da McLaren largou em sétimo e terminou a prova em sexto, logo atrás de Verstappen. Foi seu melhor resultado numa corrida desta temporada.

O GP húngaro foi o último antes das férias de verão na Europa. O calendário da F-1 terá um recesso de um mês agora. E o campeonato será retomado no dia 27 de agosto, com o GP da Bélgica, no tradicional circuito de Spa-Francorchamps.

 

Confira a classificação final do GP da Hungria:

1.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), em 1h39min46s713

2.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 0s908

3.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 12s462

4.º - Lewis Hamilton (ALE/Mercedes), a 12S885

5.º - Max Verstappen (HOL/Rred Bull), a 13S276

6.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 71S223

7.º - Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso), a 1 volta

8.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1 volta

9.º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 1 volta

10.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 1 volta

11.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1 volta

12.º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1 volta

13.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

14.º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 1 volta

15.º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a 2 voltas

16.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 2 voltas

17.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 3 voltas

Não completaram a prova:

Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Paul Di Resta (ESC/Williams)

A reação de Lewis Hamilton na temporada sofreu um revés no treino classificatório do GP da Hungria de Fórmula 1, neste sábado. O inglês obteve apenas o quarto lugar no grid de largada no circuito de Hungaroring, em Budapeste, e ainda viu o rival Sebastian Vettel, da Ferrari, obter a pole position. O time italiano dominou a primeira fila, pois terá Kimi Raikkonen na segunda posição.

Vettel vai largar na frente ao impor novo recorde da pista para um treino classificatório da F-1, com 1min16s276. O finlandês da Ferrari veio logo atrás, com 1min16s444. Na sequência, vieram os carros da Mercedes. O também finlandês Vatteri Bottas anotou 1min16s530 enquanto Hamilton não passou do 1min16s707.

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Superado nos dois treinos livres de sexta-feira pelo australiano Daniel Ricciardo, Vettel começou a impor seu domínio em Budapeste no começo deste sábado, ao ser o mais rápido no terceiro treino livre. Na classificação, liderou o Q1 e o Q3. Só não foi o melhor do Q2, quando Hamilton cravou a melhor marca.

Líder do campeonato, Vettel viu o rival inglês se aproximar no Mundial de Pilotos ao ter problemas na etapa passada. Um pneu furado o tirou do pódio. Assim, viu Hamilton reduzir sua vantagem para apenas um ponto na tabela. A reação teve início no treino classificatório deste sábado.

Vettel soube tirar vantagem do fraco desempenho da Mercedes ao longo do fim de semana em Budapeste. Hamilton não conseguiu liderar nenhum dos três treinos livres e Bottas foi discreto neste sábado. Raikkonen aproveitou este momento desfavorável dos rivais e buscou a segunda colocação no grid.

Não foi só a Mercedes que decepcionou neste sábado. Equipe mais rápida da sexta, a Red Bull ficou apenas com a quinta e a sexta colocações do grid. O holandês Max Verstappen foi melhor que Daniel Ricciardo, melhor piloto da sexta. Os dois carros ficaram meio segundo atrás de Vettel neste sábado.

A surpresa do dia coube ao espanhol Fernando Alonso. O piloto da McLaren, que já havia ido bem na sexta, obteve o oitavo melhor tempo do treino, num dos melhores resultados da equipe nos últimos dois anos. Seu companheiro, o belga Stoffel Vandoorne, também se destacou, ao registrar a nona marca.

A dupla da McLaren vai largar uma posição à frente do que obteve neste sábado por causa de punição aplicada ao alemão Nico Hülkenberg. O piloto da Renault precisou trocar a caixa de câmbio antes do previsto e perdeu cinco posições no grid. Como foi o 7º neste sábado, vai largar em 12º. Alonso, portanto, herdará a 7ª posição. Vandoorne será o 8º no grid.

O treino deste sábado não contou com a presença de Felipe Massa. O brasileiro voltou a passar mal em Budapeste e decidiu se ausentar do restante do fim de semana. Ele sentiu mal-estar e tontura ao fim do terceiro treino livre e realizou exames no hospital. A Williams ainda não se manifestou sobre as questões clínicas.

Mas escalou o escocês Paul Di Resta, piloto reserva da equipe, para o treino classificatório e para a corrida. E, mesmo sem correr na F-1 desde o fim de 2013, Di Resta não fez feio neste sábado. Foi até mais rápido que o sueco Marcus Ericsson, da Sauber. Vai largar na penúltima colocação.

A corrida em Budapeste está marcada para as 9 horas (horário de Brasília) deste domingo.

 

Confira o grid de largada do GP da Hungria:

1.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min16s276

2.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min16s444

3.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min16s530

4.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min16s693

5.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min16s797

6.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min16s818

7.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min17s549

8.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), 1min17s894

9.º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min18s311

10.º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min18s415

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11.º - Esteban Ocon (FRA/Force India), 1min18s495

12.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), 1min17s468*

13.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min18s538

14.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min18s639

15.º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min18s771

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16.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min19s095

17.º - Lance Stroll (CAN/Williams), 1min19s102

18.º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), 1min19s839

19.º - Paul Di Resta (ESC/Williams), 1min19s868

20.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min19s972

* sofreu punição devido à troca da caixa de câmbio

Sem revelar as causas do seu mal-estar, o brasileiro Felipe Massa lamentou neste sábado a ausência no restante do GP da Hungria de Fórmula 1, em Budapeste. O piloto da Williams passou mal e sentiu tontura ao fim do terceiro treino livre e decidiu ficar de fora do treino classificatório, neste sábado, e da corrida, no domingo.

"Como vocês já sabem, eu não vou correr aqui neste fim de semana. Não estava me sentindo muito bem no carro, me sentindo um pouco tonto. Estou triste, pois queria estar no carro e correr pela Williams e por mim, porque aqui é um lugar especial para mim", disse o brasileiro, em vídeo publicado pela Williams.

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Massa sentiu o mal-estar inicialmente ao fim do segundo treino livre em Budapeste, na tarde de sexta-feira. Ele recebeu atendimento no centro médico do circuito de Hungaroring e depois foi encaminhado ao hospital para realizar exames. A Williams não deu detalhes sobre os testes e seus resultados.

O brasileiro, então, foi reavaliado no início deste sábado para poder participar do terceiro e último treino livre do GP húngaro. Liberado, completou apenas 12 voltas e foi apenas o 17º mais veloz da sessão, a última antes do treino classificatório. Massa teria sentido uma labirintite de origem viral.

"Preciso descansar e me preparar da melhor forma para voltar mais forte em Spa. Obrigado pelo apoio. Agora é torcer pela equipe, muito obrigado e vejo vocês em Spa", disse o brasileiro, já projetando a próxima etapa do campeonato, na Bélgica, no circuito de Spa-Francorchamps.

Com esta ausência, a Williams escalou o escocês Paul Di Resta, piloto reserva da equipe, para substituir o brasileiro a partir do treino classificatório na Hungria, neste sábado. "Eu realmente espero o melhor para o Paul e para a equipe", declarou Massa.

O brasileiro Felipe Massa definitivamente não aprovou o desempenho da Williams nos treinos livres do GP da Hungria, realizados nesta sexta-feira, no Hungaroring, nos arredores de Budapeste.

Apenas o 11º na primeira sessão e o 15º na segunda, quando fez o tempo de 1min20s869 e ficou atrás até mesmo de seu companheiro, o canadense Lance Stroll, o brasileiro reconheceu que ainda está buscando entender o comportamento da Williams no Hungaroring.

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"É claro que não conquistamos uma grande posição no final do dia, e ainda precisamos entender tudo sobre o carro para melhorar o nosso desempenho durante o final de semana", explicou o piloto brasileiro, que é apenas o 11º da temporada com 23 pontos conquistados, cinco a mais do que seu parceiro canadense.

Apesar do fraco desempenho nos treinos livres, Massa ponderou que teve um dia "normal". "Foi uma típica sexta-feira, tentando entender o comportamento dos pneus e do carro neste circuito", detalhou. "Mas isto é uma sexta-feira normal."

O treino de classificação para o grid de largada do GP da Hungria começará às 9 horas (de Brasília) deste sábado. No mesmo horário ocorrerá a largada da prova de domingo, quando será realizada a 11ª etapa do Mundial de Fórmula 1.

Impulsionado por novas atualizações aerodinâmicas promovidas pela Red Bull em seu carro, o australiano Daniel Ricciardo liderou os primeiros treinos livres do GP da Hungria de Fórmula 1, nesta sexta-feira, no circuito de Hungaroring, em Budapeste, onde cravou o tempo de 1min18s486 para garantir com folga a primeira colocação.

Vencedor da corrida húngara em 2014, Ricciardo foi mais de dois décimos de segundo mais rápido do que o finlandês Kimi Raikkonen, segundo colocado pela Ferrari ao marcar 1min18s720 em sua melhor volta neste trabalho inicial de pista que visa a corrida de domingo, quando será disputada a 11ª etapa do Mundial, que entra na sua segunda metade de um total de 20 corridas até o final do ano.

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Atual vice-líder do campeonato, apenas um ponto atrás de Sebastian Vettel, Lewis Hamilton foi o terceiro colocado desta primeira sessão livre ao cronometrar 1min18s858 com a sua Mercedes. Já o alemão da Ferrari foi apenas o sexto com a lenta marca de 1min19s563 na melhor das 21 voltas que deu na pista húngara.

Vettel também acabou sendo superado pelo holandês Max Verstappen, que foi outro a colocar carros da Mercedes e da Ferrari para trás ao conquistar a quarta posição com o tempo de 1min19s162. Ele ficou logo à frente do finlandês Valtteri Bottas, companheiro de equipe de Hamilton, quinto com 1min19s248.

Com o seu carro calçado por pneus supermacios, Ricciardo "voou baixo" nesta manhã na Hungria, pois o seu tempo ficou muito próximo do recorde da pista de Hungaroring, que pertence até hoje ao brasileiro Rubens Barrichello, que marcou 1min18s436 em 2004.

A marca de Ricciardo também evidencia como os carros estão mais rápidos em 2017 em relação ao ano passado, quando o alemão Nico Rosberg conquistou a pole para a corrida em Budapeste com um tempo bem inferior, de 1min19s965. Trazida para o cenário atual, o mesmo foi mais lento do que os dos primeiros seis colocados neste primeiro treino livre e também muito pouco melhor do que o obtido pelo espanhol Fernando Alonso, sétimo com a sua McLaren nesta sessão inicial, com 1min19s987.

Em péssima fase, a McLaren surpreendeu também com o belga Stoffel Vandoorne conquistando a oitava posição nesta manhã na Hungria ao andar muito próximo de seu companheiro de equipe, cronometrando 1min20s005.

E o Top 10 deste treino livre foi fechado por dois carros da Renault, sendo o primeiro deles guiado pelo alemão Nico Hülkenberg, nono colocado com 1min20s150, enquanto o inglês Jolyon Palmer foi o décimo com 1min20s461.

FELIPE MASSA - De volta ao palco onde viu o maior drama de sua carreira para mais uma corrida, o brasileiro Felipe Massa foi apenas o 11º colocado deste treino inicial em Budapeste ao cravar 1min20s540 na volta mais rápida com a sua Williams.

Em 2009, no mais grave acidente que já sofreu, Massa foi atingido em seu capacete por uma mola que se soltou do carro de Rubens Barrichello e, embora tenha sido salvo pelo equipamento de segurança, precisou ser levado a um hospital de helicóptero e chegou a ficar em estado de coma induzido, só voltando a competir de novo em 2010.

Companheiro de Massa na Williams, o canadense Lance Stroll foi o 15º colocado deste treino que contou também com as presenças do mexicano Alfonso Celis e do italiano Antonio Giovinazzi como novidades nos respectivos monopostos das equipes Force India e Haas. Piloto de desenvolvimento de sua equipe, Celis foi testado no lugar do titular Esteban Ocon e ficou em 17º lugar, enquanto Giovinazzi ocupou a vaga de Kevin Magnussen na Haas e terminou na 19ª e penúltima posição.

O segundo treino livre do GP da Hungria começa às 9 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No mesmo horário será iniciado o treino de classificação para o grid neste sábado e a largada da corrida de domingo em Budapeste.

Os brasileiros deixaram o circuito de Hungaroring, em Budapeste, com sentimentos opostos neste sábado (23). Enquanto Felipe Massa lamentou o 18.º lugar no grid de largada para o GP da Hungria, Felipe Nasr comemorou a 16.ª colocação e disse que guardará na memória o momento que chegou a ficar na pole.

Felipe Massa rodou e bateu a sua Williams na parte final da sessão. Ele justificou o acidente por conta de um erro estratégico. "Estou muito desapontado com o que aconteceu. Arriscamos entrar com pneus intermediários naquele momento e infelizmente não funcionou para mim, uma grande pena", comentou o piloto.

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A parte final da primeira parte do treino classificatório atrasou por conta da forte chuva. Quando a pista começou a secar, a equipe britânica optou pela estratégia de colocar pneus intermediários. Mas ainda havia pontos encharcados, que atrapalharam o brasileiro.

"Desculpe ao pessoal da equipe porque tentei fazer o melhor que podia, mas em condições como aquela imprevistos podem acontecer. Nós agora temos que nos concentrar na corrida amanhã (domingo). Sabemos que a posição de largada não é das melhores, mas temos que estar prontos para qualquer coisa. Tudo pode mudar na corrida", completou Felipe Massa.

Já Felipe Nasr, foi uma das principais surpresas durante o classificatório. Por conta da chuva, teve um momento que ele apareceu na pole, com a volta mais rápida. Mas depois a pista secou, ele foi caindo e largará em 16.º.

"Foi um treino único. Ficamos todos surpresos que a chuva chegou antes da sessão começar. Acho que extrai o máximo que podia do carro. Para ser honesto, fiquei muito feliz de ver a gente temporariamente em primeiro lugar no final do Q1, quando a pista estava molhada. Infelizmente quando a pista começou a secar e quando nós mudamos para pneus supermacios, não consegui melhorar minha melhor volta e também me atrapalhei com o tráfego. No fim das contas, foi um bom classificatório para mim, que vai ficar na memória".

A corrida no Hungaroring, a 11.ª etapa da temporada de 2016 da Fórmula 1, tem largada prevista para as 9 horas (de Brasília) deste domingo. As Mercedes, mais uma vez, fizeram a dobradinha no classificatório. O alemão Nico Rosberg sairá na pole com o inglês Lewis Hamilton na segunda colocação.

Uma polêmica marcou a volta que garantiu a Nico Rosberg a pole position do GP da Hungria. Afinal, o piloto alemão garantiu o primeiro lugar no treino de classificação deste sábado (23) numa volta em que um trecho do Hungaroring estava sob bandeira amarela. Após a atividade, o alemão garantiu que não fez nada de errado.

"Tinha a bandeira amarela e perdi muito tempo, fui mais lento do que na volta anterior no trecho sob bandeira amarela, então tenho certeza que tudo vai ficar bem", disse Rosberg, antes mesmo da Federação Internacional de Automobilismo ter garantido que ele não fez nada ilegal.

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A polêmica envolvendo Rosberg foi apenas mais um acontecimento de um treino de classificação cheio de problemas, que começou atrasado em razão da forte chuva em Budapeste e teve quatro bandeiras vermelhas na primeira fase, sendo três delas por acidentes. Por isso, o alemão comemorou por ter saído ileso e, ainda melhor, com a pole position.

"Foi uma classificação muito desafiadora: as condições mudando o tempo todo, muito emocionante. No final, foi bastante surpreendente que tenha secado. Havia algumas restrições, algumas poças, você ainda tinha que ter muito cuidado. E aí eu consegui uma boa volta na última. É incrível, estou muito feliz com isso", comentou.

Assim, Rosberg conquistou a sua quarta pole position em 2016, dando um passo importante para manter a liderança do Mundial de Pilotos - o alemão tem apenas um ponto de vantagem para o inglês Lewis Hamilton, seu companheiro de equipe e que vai largar da segunda posição neste domingo.

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