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Uma semana após suspender o GP da Rússia, marcado para o mês de setembro, em Sochi, a direção da Fórmula 1 adotou uma medida ainda mais rigorosa e anunciou nesta quinta-feira que rescindiu o contrato com os russos em definitivo após a invasão à Ucrânia.

Depois da realização de oito provas da modalidade em Sochi, a Fórmula 1 não volta mais a correr na Rússia, uma decisão aprovada pelos dirigentes e pelos pilotos, que não viam motivos para disputar o Grande Prêmio após o início dos ataques aos vizinhos ucranianos.

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A corrida deste ano seria a despedida de Sochi, com uma prova em circuito de São Petersburgo programada para estrear no calendário a partir de 2023. Agora a Rússia está oficialmente banida da Fórmula 1, que seguiu o exemplo de outras modalidades esportivas para dar exemplo contra a guerra.

"A Fórmula 1 pode confirmar que rescindiu seu contrato com o promotor do Grande Prêmio da Rússia. Isso significa que a Rússia não terá mais uma corrida no futuro", informou a Fórmula 1 em comunicado em suas páginas oficiais nesta quinta-feira.

"Na semana passada, a F1 anunciou que é impossível realizar o Grande Prêmio da Rússia em 2022 nas atuais circunstâncias", acrescentou a entidade. Pilotos como Sebastian Vettel, Fernando Alonso e Max Verstappen já haviam se pronunciado contra a realização da prova russa. O alemão tetracampeão do mundo até anunciou que não iria para Sochi.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) já havia manifestado solidariedade aos ucranianos e proibido os pilotos da Rússia e de Belarus a usarem símbolos de seus países nas corridas e até mesmo vetado seus hinos nacionais. O Reino Unido foi adiante e proibiu que pilotos dos dois países disputem provas na Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte ou País de Gales.

A Fórmula 1 anunciou que, em decisão tomada em conjunto com a FIA e as equipes, não realizará o Grande Prêmio da Rússia após a invasão das forças armadas do país invadirem a Ucrânia neste semana. "É impossível realizar o Grande Prêmio da Rússia nas atuais circunstâncias", diz a organização em nota sobre a edição na cidade de Sochi, que seria disputada em setembro.

Na quinta-feira, o piloto Sebastian Vettel fez questão de se posicionar sobre a crise militar e diplomática e foi duro em suas declarações. O presidente da associação de pilotos da Fórmula 1 (GPDA) disse que não disputaria o GP em protesto por ver "pessoas inocentes perdendo vidas por razões estúpidas."

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"Acordei esta manhã chocado com as notícias. É horrível ver o que está acontecendo", lamentou o tetracampeão mundial, da Aston Martin. "A minha opinião é que não devemos ir, e decidi que não vou. Acho que é errado correr naquele país (Rússia). Lamento muito pelas pessoas inocentes que estão perdendo a vida, sendo mortas por razões estúpidas sob uma liderança muito estranha e louca."

A decisão da Fórmula 1 vai de encontro com de outras entidades esportivas de retirar eventos esportivos da Rússia. A Uefa trocou a cidade da final da Liga dos Campeões de São Petersburgo para Paris, no Stade de France, no dia 28 de maio.

A Fifa também vai tratar do calendário dos jogos das seleções que disputarão a repescagem para a Copa do Mundo deste ano, no Catar. Polônia, Suécia e República Checa descartaram jogar partidas na Rússia. O presidente Gianni Infantino adotou um discurso em que pede pelo diálogo construtivo e evitou tomar decisões que afetem os jogos.

Todos pilotos que disputaram o Q3 pela pole position do GP da Rússia trocaram pneus faltando cinco minutos para o término do treino classificatório, em Sochi, neste sábado. E tiveram duas voltas rápidas. Menos Lewis Hamilton e Valtteri Bottas. O inglês da Mercedes acabou batendo quando entrou nos boxes, perdendo tempo com a quebra e consequente troca do bico do carro. Acabou pedindo desculpas à equipe e assumiu a culpa pela "bobagem" que custou a pole e ainda atrapalhou o companheiro.

"Foi 100% minha culpa, então eu realmente sinto muito pela equipe", lamentou um desapontado Hamilton sobre seu acidente nas boxes. "Estava no limite do tempo para entrar, então tentei me apressar para entrar e sair o mais rápido possível", seguiu, explicando que a tentativa de ganhar alguns segundos acabou custando caro com a batida no muro. De quebra, ele ainda atrapalhou Bottas, que vinha logo atrás também para optar pelo pneu macio.

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"Estou realmente desapontado comigo mesmo, porque até então, eu estava limpo, indo melhor a cada volta, sem problemas", avaliou. "Foi uma bobagem, mas você vive e aprende. Não há nada que eu possa fazer sobre o passado agora, só espero que o carro possa ser consertado para amanhã e vou dar tudo o que tenho", prometeu.

Hamilton teve apenas uma tentativa para melhorar o tempo com os pneus macios, mas bastante nervoso, ainda acabou rodando. Ele não soube dizer, contudo, se seria o pole em caso de giro sem problemas. "É difícil dizer. Uma volta não foi suficiente, mas eu precisava ser capaz de fazer mais."

A indignação de Hamilton se estendeu ao finlandês Bottas. Os pilotos da Mercedes imaginavam dobradinha na frente após total domínio nos treinos de sexta-feira. Queriam dominar o GP da Rússia e o inglês resgatar a liderança do Mundial de Pilotos.

"Estávamos indo muito bem. Q1, Q2, parecíamos fortes nas condições da pista. Mas, no final, quando começou a secar, nós entramos (nos boxes) e, obviamente, tínhamos esperança de fazer duas voltas", explicou Bottas. "Só conseguimos uma e não consegui fazer os pneus funcionarem em uma volta. Acho que todos os carros na nossa frente deram duas voltas e esse foi nosso problema."

Hamilton vai largar na quarta colocação, com Lando Norris, Carlos Sainz e George Russell na sua frente. Bottas é somente o sétimo. Max Verstappen larga apenas em último, o que sugere uma prova agressiva por recuperação de posições do líder do Mundial e, ao mesmo tempo, também motiva Hamilton a partir para o ataque já na largada.

Com bom histórico em Sochi, o finlandês Valtteri Bottas comprovou a sua boa fase e fechou a sexta-feira como o mais rápido do dia após as duas sessões de treinos livres para o GP da Rússia, a 15.ª etapa da temporada 2021 da Fórmula 1. O piloto da Mercedes virou 1min33s593 em sua volta mais rápida, realizada com pneus macios, e foi 0s044 (1min33s637) mais rápido que o inglês Lewis Hamilton, seu colega de equipe, em mais uma dobradinha da Mercedes.

Quem também se destacou nesta segunda sessão de treinos livres foi Pierre Gasly, com a AlphaTauri, que garantiu o terceiro lugar. No fim da sessão, o francês teve a asa dianteira quebrada depois de passar por uma zebra do circuito de Sochi, mas fechou o dia com o tempo de 1min33s845.

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O inglês Lando Norris também foi bem e colocou a McLaren em quarto lugar, à frente de outro destaque: o francês Esteban Ocon, quinto com a Alpine.

O holandês Max Verstappen, que vai de motor novo na Red Bull para a sequência do final de semana e largará do fim do grid no domingo, foi apenas o sexto colocado. O líder do Mundial de Pilotos finalizou a sessão à frente da Ferrari do espanhol Carlos Sainz Jr., o sétimo, enquanto que o também espanhol Fernando Alonso, com a outra Alpine, foi o oitavo. O alemão Sebastian Vettel colocou a Aston Martin em nono lugar e o monegasco Charles Leclerc, com a Ferrari, fechou a relação dos 10 primeiros.

Antes mesmo dos trabalhos para o segundo treino livre, a McLaren encontrou um problema no motor do carro do australiano Daniel Ricciardo, vencedor do GP da Itália. A equipe fez a troca, mas instalou uma unidade motriz já usada. Desta forma, não cabe punição.

O treino chegou a ser interrompido com bandeira vermelha quando o italiano Antonio Giovinazzi escapou de traseira e acertou o carro da Alfa Romeo na barreira de proteção da curva 9. Restavam, naquele momento, 24 minutos para o desfecho da atividade.

A programação para a sequência do final de semana prevê neste sábado a terceira sessão de treinos livres para 6 horas (de Brasília), enquanto o treino oficial de classificação está marcado para 9 horas. Entretanto, em razão da previsão de muita chuva, há grandes possibilidades de mudança no cronograma, com chances inclusive de a definição do grid de largada passar para domingo.

Com duas punições a Lewis Hamilton, o finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, venceu o Grande Prêmio da Rússia de Fórmula 1 neste domingo (27). A segunda posição ficou com Max Verstappen, da Red Bull, e o atual líder do campeonato ficou na terceira colocação.

O hexacampeão, que lutava para igualar o recorde de 91 vitórias de Michael Schumacher na categoria, cometeu duas irregularidades que lhe custaram 10 segundos na corrida por treinar a largada em locais proibidos ainda durante a volta de instalação em Sóchi.

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Após fazer uma boa largada e ganhar a posição de Verstappen, Bottas foi beneficiado pelas punições do companheiro de equipe e liderou a corrida sem nenhuma dificuldade.

A corrida ainda foi marcada por dois acidentes logo na primeira volta, com Carlos Sainz, da McLaren, batendo sozinho na barreira de proteção e Lance Stroll, da Racing Point, colidindo após um leve toque de Charles Leclerc, da Ferrari.

As Ferraris, que não conseguiram se classificar entre os 10 carros mais rápidos do grid no sábado (26), terminaram na sexta colocação com Leclerc e na 13ª com Sebastian Vettel.

Da Ansa

Não é novidade que Lewis Hamilton cresce nos momentos decisivos. E neste sábado não foi diferente. Depois de passar um susto no Q2 e conseguir avançar ao Q3 com uma volta aberta no último segundo, o hexacampeão foi soberano na parte final de sessão classificatória e garantiu a pole para o GP da Rússia da Fórmula 1. De quebra, bateu o recorde da pista ao cravar 1min31s304. Max Verstappen foi o segundo e Valtteri Bottas ficou em terceiro.

O hexacampeão passou por um drama antes de brilhar. Ele não tinha tempo registrado quando o alemão Sebastian Vettel bateu com força no fim do Q2 e provocou uma bandeira vermelha. Na retomada da sessão, o britânico, porém, conseguiu abrir volta rápida com pneus macios, escapou da eliminação no sufoco e, minutos depois, no Q3, restabeleceu seu domínio.

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Hamilton chegou à 96ª pole na história da Fórmula 1, a segunda em Sochi, e a oitava na temporada de 2020, na qual ele tem sido absolutamente dominante. Se vencer a corrida neste domingo, o britânico fará história pois vai igualar o recorde de 91 vitórias do alemão Michael Schumacher. No entanto, dado o desenho do circuito de Sochi e considerando também o fato de que vai largar com pneus macios contra médios de Verstappen e Bottas, o piloto da Mercedes não tem uma vantagem tão grande na pole.

"Foi uma das piores classificações. Fiz com o coração na boca, porque uma volta foi deletada e depois veio a bandeira vermelha. É bom estar na pole, mas talvez o pior lugar para largar da pole, ainda mais com os carros com mais arrasto nesse ano", destacou Hamilton.

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, conquistou um lugar na primeira fila na ultima volta ao desbancar Bottas com o tempo de 1min31s867. O finlandês da Mercedes teve um desfecho frustrante de treino. Postulante à pole, depois de um bom início na sessão classificatória, ele errou na última tentativa e ficou apenas em terceiro no grid, com a marca de 1min31s956.

O mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, confirmou o bom momento na temporada e assegurou o quarto lugar pela quarta vez no ano, à frente do australiano Daniel Ricciardo, da Renault. O espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, sairá da sexta colocação.

Na quarta fila também haverá pilotos da Renault e McLaren, com o francês Esteban Ocon em sétimo, e o britânico Lando Norris no oitavo lugar. Pierre Gasly, da AlphaTauri, fechou em nono, e o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, completou o top 10 do grid de largada em Sochi.

A Ferrari segue sua sina e amargou mais momentos ruins em uma sessão de classificação. Além do incidente com Vettel, a escuderia italiana viu Charles Leclerc não avançar para o Q3. O monegasco vai largar em 11º, quatro posições à frente do alemão tetracampeão.

A largada para o GP da Rússia, no circuito de Sochi, a décima etapa da temporada 2020 da Fórmula 1, está prevista para as 8h10 deste domingo.

Confira o grid de largada do GP da Rússia:

1º) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min31s304

2º) Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min31s867

3º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min31s956

4º) Sergio Perez (MEX/Racing Point) - 1min32s317

5º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min32s364

6º) Carlos Sainz (ESP/McLaren) - 1min32s550

7º) Esteban Ocon (FRA/Renault) - 1min32s624

8º) Lando Norris (GBR/McLaren) - 1min32s847

9º) Pierre Gasly (FRA/Alphatauri) - 1min33s000

10º) Alexander Albon (TAI/Red Bull)- 1min33s008

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11º) Charles Leclerc (MON/Ferrari - 1min33s239

12º) Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri) - 1min33s249

13º) Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min33s364

14º) George Russell (GBR/Williams) - 1min33s583

15°) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min33s609

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16º) Romain Grosjean (FRA/Haas)- 1min34s592

17º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min34s594

18º) Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min34s681

19º) Nicholas Latifi (CAN/Williams) - 1min35s066

20º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min35s267

Mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus, o GP da Rússia, em Sochi, teve todos os ingressos vendidos para o evento deste final de semana, que é a 10.ª etapa da temporada de 2020 da Fórmula 1. A corrida é a primeira do ano a receber uma grande quantidade de público e a expectativa é que 30 mil pessoas compareçam ao circuito até este domingo.

Nesta sexta-feira (25), primeiro dia de atividades na pista com a realização das duas primeiras sessões de treinos livres, a presença de público foi tímida nas arquibancadas do circuito. Mas isso é normal para os padrões da Fórmula 1. A maior parte dos ingressos sempre é vendida para o sábado, com o treino oficial de classificação, e o domingo, dia da corrida.

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Segundo a organização do GP da Rússia, os protocolos de segurança por conta da covid-19 serão realizados por meio de sete postos de segurança. As paradas serão disponibilizadas em torno do autódromo e será passagem obrigatória para todos que comparecerem ao evento. Para quem conseguiu adquirir os ingressos, o preço começou em 73 euros, o equivalente a cerca de R$ 466.

Há duas semanas, o GP da Toscana, na Itália, foi o primeiro a ter a experiência de portões abertos. O número de pessoas presentes, porém, foi bem inferior - apenas três mil espectadores - em relação a Sochi, que espera um total de 27 mil pessoas a mais do que no circuito de Mugello.

Outros três circuitos confirmaram a venda de entradas ao público durante as próximas etapas. O próximo é o GP de Eifel, em Nurburgring, na Alemanha, que colocará 20 mil ingressos à venda. O GP da Emilia-Romagna, em Imola, na Itália, também oficializou a presença dos fãs, com a previsão de 13 mil ingressos a serem disponibilizados.

As vendas para o GP de Portugal também estão frenéticas, segundo o diretor comercial do autódromo do Algarve, em Portimão. De acordo com Miguel Praia, cerca de 30 mil ingressos já foram vendidos, com 95% dos camarotes corporativos esgotados.

Com bom aproveitamento nos treinos livres de sexta-feira (25) nesta temporada, o finlandês Valtteri Bottas confirmou mais uma vez seus números e foi o mais rápido na primeira atividade de pista para o GP da Rússia, a 10ª etapa do Mundial de Fórmula 1 em 2020. No circuito de Sochi, com pneus macios, o piloto da Mercedes registrou 1min34s923 na melhor de suas 13 voltas e não foi sequer ameaçado pelo britânico Lewis Hamilton, seu companheiro de equipe.

O hexacampeão mundial, que neste final de semana pode igualar o recorde de 91 vitórias que pertence ao alemão Michael Schumacher, dedicou o treinamento da manhã desta sexta-feira a andar principalmente com pneus duros. Assim, o atual líder do campeonato terminou somente em 19.º e penúltimo colocado, 2s793 atrás do finlandês (1min37s716).

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O primeiro treino livre em Sochi foi marcado por dois acidentes. O primeiro envolveu o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, que levou ao acionamento do safety car virtual próximo de 50 minutos para o fim. Ele perdeu o controle de seu carro no meio da curva e acabou batendo com a traseira, danificando consideravelmente sua asa traseira. Apesar da bandeira verde ter voltado após poucos minutos, isso levou os carros de volta aos boxes.

Próximo de uma hora na sessão, a bandeira vermelha foi acionada devido a uma pancada do canadense Nicholas Latifi, da Williams, na barreira de proteção. O treino teve de ser paralisado pelos comissários para serem feitos reparos no local do acidente e para a retirada dos detritos da pista.

Assim como Bottas, o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, usou pneus macios e com o tempo de 1min35s430 superou o holandês Max Verstappen, da Red Bull, que fez 1min35s577, para ficar com a segunda colocação. Em seguida, os carros da Racing Point fecharam o Top 5 com o mexicano Sergio Pérez e o canadense Lance Stroll.

O francês Esteban Ocon, com o outro carro da Renault, foi o sexto colocado, à frente da AlphaTauri do russo Daniil Kvyat. O tailandês Alexander Albon, com a Red Bull, foi o oitavo, terminando logo à frente do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, que faz neste fim de semana o seu GP de número 250 na Fórmula 1. O também francês Pierre Gasly, vencedor do GP da Itália no começo deste mês, fechou o Top 10.

O segundo treino livre será disputado a partir das 9 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a sessão de classificação terá início às 9 horas. A largada do GP da Toscana está agendada para as 8h10 de domingo.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) considerou político o ato de protesto de Lewis Hamilton no pódio do GP da Toscana de Fórmula 1. O inglês já imagina que a entidade vá criar regras para proibir suas manifestações antirracistas, mesmo assim o piloto da Mercedes garante que nada o fará parar.

De acordo com a emissora britânica BBC, a FIA se considera uma organização não política e avalia uma possível quebra de protocolo do piloto em relação a suas regras. Hamilton vestiu uma camiseta, no pódio, com os dizeres: "Prendam os policiais que mataram Breonna Taylor". Policiais invadiram a casa da jovem negra de 26 anos, no Kentucky, atrás de um ex-namorado e, mesmo ela sendo inocente, a mataram com oito disparos.

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Hamilton garantiu em entrevista nessa quinta-feira, antes do GP da Rússia, em Sochi, que não mudará sua postura. "Eu não me arrependo de nenhum momento, coloco meu coração no que acredito ser certo", afirmou o piloto. "As pessoas falam sobre esporte não ser lugar para política, mas essa é uma questão de direitos humanos", seguiu.

O inglês ainda exemplificou seus protestos, antes de mandar uma resposta direta à FIA.

"Falar sobre direção segura no trânsito também é um exemplo de direitos humanos. Ouvi que eles vão vir com algum tipo de regra, mas muitas regras já foram feitas pra mim nos últimos anos e isso não me parou", disparou.

Hamilton já vem realizando atos de protestos antirracistas ao longo de toda a temporada. Mas nunca havia utilizado uma camiseta, como fez na Itália.

Único negro na modalidade, Hamilton vem lutando para mudar essa história. "Desde que comecei minha carreira profissional em corridas de Fórmula 1, há 14 anos, fui o primeiro piloto de cor e até hoje, infelizmente, ainda é o caso", disse. "No entanto, o que é mais preocupante é que ainda há muito poucas pessoas de cor no esporte como um todo."

O inglês criou uma comissão com 14 pessoas importantes de seu país para tentar derrubar essas barreiras. "Na F-1, nossas equipes são muito maiores do que os atletas à sua frente, mas a representação é insuficiente em todas as habilidades - da garagem aos engenheiros nas fábricas e departamentos de design. A mudança não está chegando rápido o suficiente, e precisamos saber o porquê".

Contando com a sorte de um campeão, o inglês Lewis Hamilton aproveitou o abandono do então líder Sebastian Vettel e venceu o GP da Rússia neste domingo. O pentacampeão mundial voltou a triunfar na Fórmula depois de quatro provas e reforçou a soberania da Mercedes no circuito russo, onde a equipe alemã nunca foi derrotada.

A corrida em Sochi pode ser divididas em duas parte. Na primeira, como acordado previamente no jogo de equipe da Ferrari para evitar um ataque de Hamilton, Charles Leclerc, que havia feito a pole, deixou Vettel passar na largada, com a promessa de que voltaria ao primeiro lugar. No entanto, o alemão descumpriu o combinado e seguiu na liderança até perto da metade da prova.

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A inversão só aconteceu no pit stop. Pouco tempo depois de colocar pneus médios e voltar em quarto, atrás do monegasco, o alemão sofreu um problema na unidade de potência de seu carro e foi forçado a abandonar. Curiosamente, foi na Rússia que aconteceu a inversão Bottas/Hamilton em 2018.

A partir daquele momento, a prova no traçado russo ganhou um novo contorno. O safety car virtual entrou para retirar o carro de Vettel e acabou ajudando Hamilton, que assumiu a liderança. O piloto inglês voltou dos boxes oito segundos à frente de Leclerc e com pneus macios, comprovando que, além de talento, ele costuma ter muita sorte.

O inglês teve inteligência e conseguiu manter a ponta até o final para conquistar a nona vitória em 16 corridas na temporada, a 82ª na carreira e a quarta na Rússia que o isola ainda mais na liderança do Mundial de Pilotos. Agora, ele tem 322 pontos contra 249 do seu companheiro e vice-líder Valtteri Bottas e 215 de Leclerc, o terceiro.

"É incrível o resultado de hoje pelo fato de o quão rápidos eles eram desde a largada. Até para acompanhá-los era difícil. Parecia um longo caminho para alcançá-los", disse o vencedor, que faturou um ponto extra pela volta mais rápida e pode ser hexacampeão nos Estados Unidos, a antepenúltima corrida.

A dobradinha da Mercedes, a primeira desde o GP da Inglaterra, em julho, foi completa com Valtteri Bottas em segundo. O finlandês foi essencial na vitória de Hamilton, uma vez que se colocou como um obstáculo às investidas de Charles Leclerc, que acabou fechando o pódio.

A Red Bull apareceu na sequência com o holandês Max Verstappen na quarta colocação e o tailandês Alexander Albon, um dos destaques da corrida, no quinto lugar, mesmo depois de ter largado dos boxes.

O espanhol Carlos Sainz Jr e o inglês Lando Norris, companheiros da McLaren, ficaram na sexta e oitava posições, respectivamente, com o mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, entre eles. O dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, e o alemão Nico Hulkenberg, da Renault, fecharam o top 10.

A Fórmula 1 dá uma pausa e retorna em duas semanas para o GP do Japão, no circuito de Suzuka, a 17ª de 21 etapas da atual temporada. A corrida está marcada para o dia 13 de outubro.

Confira a classificação do GP da Rússia:

1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h33min38s992

2) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 3s829

3) Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 5s212

4) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 14s210

5) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 38s348

6) Carlos Sainz Jr.(ESP/McLaren), a 45s889

7) Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a 48s728

8) Lando Norris (ING/McLaren), a 57s749

9) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 58s779

10) Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 59s841

11) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 60s821

12) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1min02s496

13) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 1min08s910

14) Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 1min10s076

15) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 1min13s346

Abandonaram a prova:

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Robert Kubica (POL/Williams)

George Russell (ING/Williams)

Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

Daniel Ricciardo (AUS/Renault)

Charles Leclerc está impossível. O piloto monegasco da Ferrari sobrou em relação aos seus concorrentes no treino oficial de classificação para o GP da Rússia neste sábado e conquistou a quarta pole seguida na temporada da Fórmula 1 e a sexta de sua carreira.

Dessa forma, Leclerc se tornou o primeiro piloto da Ferrari a marcar quatro poles em sequência desde o lendário alemão Michael Schumacher, que alcançou o feito em 2001.

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"O carro estava incrível. E é muito bom estar na pole, mas a largada é muito importante aqui, mais do que em qualquer lugar. Eu quero apenas focar no trabalho amanhã, que parece bom para nós", disse Leclerc, vencedor de duas das últimas três corridas.

O jovem de Mônaco fez 1m31s628 na sua melhor volta, superando em 0s402 o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, que vai largar em segundo. O líder do Mundial de Pilotos melhorou seu desempenho em relação aos treinos livres, mas não o suficiente para superar Leclerc.

O próprio piloto inglês admitiu a superioridade da Ferrari neste momento da temporada e alertou em suas últimas entrevistas que a Mercedes precisa agir rápido voltar a ser protagonista.

Vencedor do GP de Cingapura no último domingo, o alemão Sebastian Vettel ficou em terceiro, 0s425 do companheiro de equipe e à frente do finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, que fecha a segunda fila.

Bottas, vice-líder do campeonato, herdou a posição do holandês Max Verstappen, que foi punido por conta da troca de componentes do motor de sua Red Bull e perdeu cinco posições. Ele vai largar, portanto, no nono lugar.

A atividade foi boa para o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, que ficou em quinto, sua melhor posição no grid de largada no ano. Ele é seguido pelo alemão Nico Hulkenberg, da Renault, o inglês Lando Norris, seu companheiro de equipe, e o francês Romain Grosjean, da Haas, que vai largar entre os dez primeiros pela terceira vez em cinco corridas.

O australiano Daniel Ricciardo, da Renault, fechou o Top 10, atrás de Verstappen. Além do holandês, o francês Pierre Gasly, da Toro Rosso, e o tailandês, companheiro de Verstappen na Red Bull, também foram punidos com cinco posições no grid. O russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso, não treinou após problemas no terceiro treino e vai sair do último lugar.

A largada para o GP da Rússia, a 16ª de 21 corridas do calendário da Fórmula 1 em 2019, será às 8h10 deste domingo.

Confira o grid de largada do GP da Rússia:

1) Charles Leclerc (MON/Red Bull) - 1min31s618

2) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min32s030

3) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min32s053

4) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min32s632

5) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren) - 1min33s222

6) Nico Hulkenberg (ALE/Renault) - 1min33s289

7) Lando Norris (ING/McLaren) - 1min33s301

8) Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min33s517

9) Max Verstappen* (HOL/Red Bull) - 1min32s310

10) Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min33s661

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11) Sergio Perez (MEX/Racing Point) - 1min33s958

12) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min34s037

13) Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min34s082

14) Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min34s233

15) Kimi Raikonnen (FIN/Alfa Romeo) - 1min34s840

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16) Pierre Gasly* (FRA/Toro Rosso) - 1min34s456

17) George Russell (ING/Williams) - 1min35s356

18) Robert Kubica (POL/Williams) - 1min36s474

19) Alexander Albon* (TAI/Red Bull) - 1min39s197

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - Sem tempo

(*) Punidos com perdas de posições.

Em circunstâncias diferentes das que está acostumado, o inglês Lewis Hamilton venceu pela terceira vez em sua carreira o GP da Rússia da Fórmula 1, neste domingo, e disparou na briga pelo título. O vencedor, provavelmente, seria o companheiro de Mercedes Valtteri Bottas, que fez a pole, mas recebeu ordem da equipe para deixar o inglês ultrapassá-lo.

A grande polêmica da corrida aconteceu na 25ª volta do Circuito de Sochi, quando o chefe da Mercedes, Toto Wolff, ordenou, pelo rádio, que Bottas, então na ponta, abrisse passagem para Hamilton, que tinha bolhas em seu pneu. A cena foi semelhante aos episódios envolvendo Schumacher e Barrichello, na Áustria, em 2002, e Alonso e Massa, na Alemanha, em 2010. O inglês, então, assumiu o primeiro lugar e se manteve no posto até o final.

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Pouco antes da volta derradeira, Bottas perguntou pelo rádio à equipe se a corrida terminaria como estava, com Hamilton à sua frente, e ouviu de Wolff: "sim, falaremos sobre isso depois da corrida".

Hamilton, que costuma vibrar muito em suas vitórias, desta vez, foi contido em razão da polêmica. As imagens da televisão flagraram o tetracampeão, meio sem jeito, pedindo desculpas ao companheiro de equipe após a corrida. No pódio, não houve festa e Hamilton chegou até a oferecer o troféu da vitória a Bottas, que, porém, não aceitou.

Sem conseguir ameaçar os carros da Mercedes, Sebastian Vettel, que vê o rival ficar cada vez mais longe na liderança do Mundial de Pilotos, fechou o pódio. O companheiro do alemão, Kimi Raikkonen, foi o quarto colocado, completando a dobradinha da Ferrari na segunda fila.

Quem brilhou, de fato, na Rússia, foi o holandês Max Verstappen, que largou na penúltima posição, punido por troca nas peças do motor. Com uma corrida de recuperação impressionante, Verstappen cruzou a linha de chegada na quinta posição. O piloto da Red Bull se arriscou, tanto que só parou para trocar os pneus faltando dez voltas para o final, e teve sua ousadia premiada.

Seu companheiro de Red Bull, o australiano Daniel Ricciardo, que largou na última posição, também foi destaque em Sochi e chegou logo atrás, na sexta posição. Charles Leclerc colocou a Sauber na sétima posição, Kevin Magnussen, da Haas, foi o oitavo. Esteban Ocon e Sergio Pérez, da Force India, fecharam o top 10.

Restando cinco corridas para o final da temporada, Hamilton vai ficando cada vez mais perto do seu quinto título da Fórmula 1. Com o triunfo, o inglês, que chegou à marca de 70 vitórias na carreira e venceu pela oitava vez na atual temporada, abre mais dez pontos de vantagem no Mundial de Pilotos para Sebastian Vettel, vice-líder, e fica com 291 pontos, contra 241 do alemão.

A próxima corrida da Fórmula 1 será o GP do Japão, já no próximo final de semana. Passada a prova no circuito asiático, restarão quatro corridas para o final da temporada.

Confira a classificação final do GP de Cingapura:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h27m25s181

2º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 2s545

3º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 7s487

4º - Kimi Raikkon (FIN/Ferrari), a 16s543

5º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 31s026

6º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 1min20s451

7º - Charles Leclerc (MON/Sauber), a 1min38s390

8º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

9º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 1 volta

10º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1 volta

11º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1 volta

12º - Nico Hulkenberg (ALE/Renault), a 1 volta

13º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

14º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1 volta

15º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 1 volta

16º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 2 voltas

17º - Carlos Sainz (ESP/Renault), a 2 voltas

18º - Sergey Sirotkin (RUS/Williams), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso)

Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso)

Favorito para conquistar a pole do GP da Rússia da Fórmula 1 neste sábado, o tetracampeão Lewis Hamilton errou no final do Q3 e viu o seu companheiro da Mercedes, Valtteri Bottas, cravar a pole. O piloto inglês admitiu que errou na volta derradeira e reconheceu que o finlandês teve um desempenho superior no Circuito de Sochi.

"Antes de tudo, meus parabéns para o Valtteri", afirmou Hamilton, logo após o final do treino. "Ele está brilhante nesse fim de semana e simplesmente fez um trabalho melhor", acrescentou.

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Os dois travaram uma disputa intensa pela primeira posição no grid até o final do treino classificatório. Melhor nos últimos setores, Hamilton cometeu um erro no final e abortou a última tentativa, deixando, assim, a pole para Bottas, de quem ficou 145 milésimos atrás. Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen, da Ferrari, completaram a segunda fila.

Apesar de não largar na frente, o piloto inglês, que vem de quatro vitórias consecutivas e lidera o Mundial de Pilotos, com 281 pontos, contra 241 do vice-líder Sebastian Vettel, está confiante em um triunfo em Sochi, que seria o seu terceiro na carreira.

"Essa pista é ótima, o clima está bom e claro que (a disputa) foi intensa, como de costume. Minhas voltas do Q3 não foram ótimas. Você não vai conseguir sempre. Mesmo assim, ainda estamos na briga amanhã", garantiu. "Confio muito na equipe, que fez um trabalho impecável. É motivador ver as atualizações no carro e todas as mudanças".

A largada do GP da Rússia está marcada para as 8h10 (de Brasília) deste domingo.

No duelo interno da Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas surpreendeu ao superar o inglês Lewis Hamilton e cravar, neste sábado, a pole do GP da Rússia da Fórmula 1, sua segunda nesta temporada. Bottas se beneficiou do fato de o companheiro de equipe, que iniciou o treino com ares de favoritismo, errar no final e abortar a última volta, e quebrou o recorde da pista, ao marcar 1min31s387 no Circuito de Sochi, onde tem bom retrospecto.

Pole pela segunda vez na temporada - havia largado na frente no GP da Áustria - e em busca de sua primeira vitória nesta temporada, o piloto da Mercedes foi 0s145 mais rápido que Hamilton, segundo colocado, para conquistar sua sexta pole na carreira.

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A disputa pela primeira colocação no grid ficou para o final do Q3 entre os dois pilotos da Mercedes. Quando parecia que o inglês, que havia vindo melhorando os setores, chegaria novamente na frente, ele errou no segundo setor, teve de abortar a volta derradeira e acabou entrando nos boxes.

O desempenho confirma o potencial da Mercedes para o GP da Rússia. Afinal, a equipe venceu as quatro provas já realizadas pela Fórmula 1 em Sochi, sendo que Bottas triunfou no ano passado e o tetracampeão Hamilton foi o único a ganhar duas vezes, em 2014 e 2015.

No momento, Hamilton vem de quatro vitórias seguidas e lidera o Mundial de Pilotos, com 281 pontos, contra 241 do vice-líder Sebastian Vettel. Bottas é o quarto, com 171 pontos, logo atrás de Kimi Raikkonen, que soma três pontos a mais.

Decepção dos treinos pois sequer ameaçou a Mercedes, a Ferrari completou a segunda fila, com o tetracampeão Sebastian Vettel, vice-líder do Mundial de Pilotos, em terceiro, e Kimi Raikkonen em quarto. O alemão marcou 1min31s943 e o finlandês, 1min32s237.

Na quinta colocação aparece o dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, que completou o treino em 1min33s181. A Force India ficou com a sexta e oitava posições no grid, com o francês Esteban Ocon à frente do mexicano Sergio Peres. No sétimo lugar, entre eles, está o piloto monegasco Charles Leclerc, da Sauber, que foi contratado para ser o companheiro de Vettel na Ferrari a partir de 2019.

O francês Romain Grosjean, da Haas, largará em nono, e o sueco Marcus Ericsson, da Sauber, em décimo. O bicampeão Fernando Alonso, da McLaren que não competirá mais na Fórmula 1 no próximo ano, ficou partirá apenas da 17ª colocação.

A largada para a corrida em Sochi, a 16ª da temporada, está agendada para as 8h10 (horário de Brasília), deste domingo. Depois de disputada a corrida, vão restar cinco para a conclusão da temporada de 2018.

Confira o grid de largada para o GP da Rússia:

1º Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min31s387

2º Lewis Hamilton (ING/ Mercedes), 1min31s532

3º Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min31s943

4º Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min32s237

5º Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min33s181

6º Esteban Ocon (FRA/Force India), 1min33s413

7º Charles Leclerc (MON/Sauber), 1min33s419

8º Sergio Perez (MEX/Force India), 1min33s563

9º Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min33s784

10º Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min35s196

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11º Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min33s048

12º Daniel Ricciardo (ITA/Red Bull), 1min33s247

13º Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), 1min34s383

14º Carlos Sainz (ESP/Renault), 1min34s626

15º Nico Hülkenberg (ALE/Renault), 1min34s655

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16º Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso), 1min35s037

17º Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min35s504

18º Sergey Sirotkin (RUS/Williams), 1min35s612

19º Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), 1min35s977

20º Lance Stroll (CAN/Williams), 1min36s437

A Fórmula 1 tem mais um nome em sua galeria de vencedores a partir deste domingo. O finlandês Valtteri Bottas subiu no lugar mais alto do pódio de uma prova da categoria pela primeira vez ao surpreender os favoritos Sebastian Vettel e Lewis Hamilton e conquistar o GP da Rússia, em Sochi.

Em sua quarta temporada como piloto titular da Fórmula 1, sendo a primeira na Mercedes, Bottas se tornou o 107.º a vencer uma prova da categoria, o quinto finlandês. Ele mostrou qualidade e inteligência para vencer uma prova de poucas emoções ao completar as 52 voltas no circuito em 1h28min08s743.

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Em um circuito de difícil ultrapassagem, a corrida foi decidida na largada e na estratégia das equipes. Bottas saltou de terceiro para primeiro na saída, deixando para trás as duas Ferraris. A equipe italiana, então, colocou Vettel na briga novamente graças a uma estratégia ousada, abusando dos pneus, mas o finlandês se segurou para confirmar o triunfo.

Além da felicidade pela primeira vitória, Bottas mostrou à Mercedes que pode entrar na briga pelo título, que parecia resumida a seu companheiro de equipe Hamilton, que foi apenas o quarto neste domingo, e a Vettel, que teve que se contentar com a segunda colocação.

E se não pôde comemorar a vitória, o alemão ao menos celebrou a manutenção tranquila da liderança no Mundial de Pilotos, com 86 pontos, 13 à frente de Hamilton. Bottas, agora, tem 63 pontos, na terceira colocação, seguido por Kimi Raikkonen, que chegou a 49 pontos com a terceira colocação deste domingo.

Hamilton, aliás, teve dia para esquecer em Sochi. Não bastasse ter largado em quarto, se mostrou bem mais lento que seus concorrentes ao longo de toda a corrida e ficou fora do pódio pela primeira vez desde o GP da Malásia do ano passado, em outubro, quando precisou abandonar.

Já o brasileiro Felipe Massa fazia boa prova até a reta final, quando sua Williams apresentou problemas no pneu e o obrigou a uma inesperada segunda ida aos boxes. Com isso, ele precisou se contentar com o nono lugar, que pelo menos o fez somar pontos, indo a 18 no total na temporada - é o oitavo do Mundial.

Agora, a Fórmula 1 se prepara para ir à Catalunha, onde acontecerá o GP da Espanha, próxima etapa da temporada. A corrida será disputada no dia 14 de maio, às 9 horas (de Brasília).

A PROVA - Antes mesmo de ser dada a largada, o pesadelo de Fernando Alonso e da McLaren teve mais um capítulo, e dos mais incomuns. Já na volta de apresentação, o carro da tradicional equipe inglesa apresentou problemas e parou no meio da pista, obrigando o espanhol a abandonar a corrida mesmo antes de ela começar.

O incidente atrasou um pouco a largada, e quando as luzes verdes apareceram, Valtteri Bottas mostrou por que a Mercedes foi buscá-lo na Williams para substituir o campeão Nico Rosberg. O finlandês foi perfeito, saltando para a liderança e deixando Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen para trás.

Lewis Hamilton mostrou que seria mesmo apenas um coadjuvante em Sochi e manteve-se em quarto, sem sequer incomodar os três primeiros. Outro piloto arrojado, Max Verstappen ultrapassou Felipe Massa e seu companheiro de Red Bull Daniel Ricciardo, saltando de sétimo para quinto.

Massa manteve-se em sexto porque também ultrapassou Ricciardo. O australiano da Red Bull, aliás, também viveu mais um dia para esquecer neste domingo e logo nas primeiras voltas viu seu carro apresentar problemas no freio. Sem solução, precisou abandonar.

Em uma pista de difícil ultrapassagem, a prova perdeu ainda mais em emoção porque logo nas primeiras curvas, Jolyon Palmer e Romain Grosjean se chocaram e abandonaram a prova, exigindo a entrada do Safety Car. Bottas, então, aproveitou para manter a ponta e, posteriormente, disparar.

A Mercedes viveu dia de extremos, e enquanto via Bottas disparar na ponta, assistia também a uma exibição decepcionante de Hamilton. Considerado o primeiro piloto da equipe, o inglês esteve irreconhecível e manteve-se na quarta colocação totalmente afastado da briga pela ponta, desempenho abaixo do esperado para quem deseja brigar pelo título da temporada.

Por outro lado, parecia que a vitória de Bottas era certa. Isso até a estratégia da Ferrari surpreender mais uma vez. O finlandês viu a diferença para Vettel cair volta após volta por causa da degradação de seus pneus, muito maior do que os do rival alemão.

A Ferrari, aliás, atrasou a ida de Vettel para os boxes, e mesmo com os pneus sofrendo, o alemão seguia mais rápido do que o finlandês. Após a parada de ambos, Bottas estava na frente, mas o triunfo já não parecia garantido.

Os quatro segundos de vantagem do piloto da Mercedes para o alemão da Ferrari foram diminuindo volta após volta, até eles ficarem quase grudados no fim. Com duas voltas para o término, no entanto, Vettel perdeu tempo atrás do retardatário Felipe Massa - inclusive, reclamou bastante do brasileiro -, o que garantiu a vitória de Bottas.

Massa, aliás, vinha fazendo uma prova bastante tranquila até a 43.ª volta, quando precisou parar nos boxes pela segunda vez por causa de um problema nos pneus. Com isso, deixou a briga pela sexta posição, definida por ele como meta, e teve que se contentar com o nono lugar.

Confira a classificação final do GP da Rússia:

1) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), em 1h28min08s743

2) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 6s617

3) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 11s000

4) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 36s320

5) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 60s416

6) Sergio Pérez (MEX/Force India), a 86s788

7) Esteban Ocon (FRA/Force India), a 95s004

8) Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 96s188

9) Felipe Massa (BRA/Williams), a uma volta

10) Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso), a uma volta

11) Lance Stroll (CAN/Williams), a uma volta

12) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a uma volta

13) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

14) Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a uma volta

15) Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a uma volta

16) Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a duas voltas

Não completaram a prova

Jolyon Palmer (ING/Renault)

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

O brasileiro Felipe Massa comemorou bastante a sexta colocação no grid de largada para o GP da Rússia deste domingo. O veterano da Fórmula 1 conseguiu colocar o seu carro da Williams entre os dois da Red Bull - o australiano Daniel Ricciardo sairá em quinto e o holandês Max Verstappen largará em sétimo.

"Foi um grande classificatório para nós. É muito bom ver que estamos no meio das duas Red Bulls. Eles foram melhores do que nós nas três primeiras corridas, no classificatório e na prova. Mas este é um bom traçado para nós e estamos lutando com eles", comemorou o brasileiro.

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Felipe Massa foi bastante superior do que seu companheiro de equipe. O canadense Lance Stroll fez apenas o 12.º melhor tempo - no entanto, largará em 11.º, pois o espanhol Carlos Sainz Jr., que havia ficado em 11.º, perdeu três posições no grid por conta de uma punição sofrida no GP do Bahrein.

"Estou muito feliz com a posição que vou largar, mas também estou feliz porque acreditou que amanhã (domingo) a gente consiga briga com a Red Bull novamente. Vou tentar de tudo que puder. Estou muito motivado e espero que tudo dê certo para nós na corrida de amanhã", finalizou Felipe Massa.

O GP da Rússia acontece neste domingo, às 9 horas (de Brasília). O alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, está na liderança do Mundial, com 68 pontos, e o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, ocupa a segunda colocação, com 61.

Na briga particular em que se transformou este início de temporada da Fórmula 1, a Ferrari levou ampla vantagem sobre a Mercedes no treino de classificação do GP da Rússia neste sábado, em Sochi. Líder do Mundial, o alemão Sebastian Vettel cravou a pole em um grid que terá a primeira fila dominada pela escuderia, com Kimi Raikkonen em segundo, na prova deste domingo.

Trata-se de uma vitória parcial para a equipe italiana, que terá a vantagem em uma pista de difícil ultrapassagem na quarta etapa do Mundial. E não bastasse a pole position, Vettel pôde comemorar o desempenho decepcionante de seu principal rival, o inglês Lewis Hamilton, que largará somente na quarta colocação, atrás de seu companheiro de Mercedes, Valtteri Bottas.

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Vettel vinha fazendo um treino discreto até a reta final do Q3 neste sábado, quando pisou forte no acelerador e cravou o melhor tempo do dia, com 1min33s194, seguido por Raikkonen, que marcou 1min33s253. Esta é a primeira pole do alemão desde setembro de 2015, no GP de Cingapura. De lá para cá, foram 30 provas sem ele na primeira colocação do grid.

O desempenho deste sábado mais uma vez mostrou a volta por cima da Ferrari, que já há alguns anos se colocava afastada da briga pelo título. Prova disso é que esta foi somente a primeira dobradinha da equipe no grid em quase dez anos. A última vez que dois ferraristas largaram na primeira fila de um GP na Fórmula 1 havia sido em 2008, ainda com Raikkonen e com o brasileiro Felipe Massa.

Antes da prova, Vettel chegou a mostrar-se desanimado em entrevistas e jogou o favoritismo para Hamilton, ao afirmar que a Mercedes parecia mais veloz no circuito de Sochi. Mas com a pole, aliada à quarta posição do rival, o alemão e a equipe italiana provaram mais uma vez sua força em uma temporada que parece destinada a ter estes dois pilotos na disputa pelo título.

Se Vettel e a Ferrari tiveram todos os motivos para comemorar neste sábado, a Mercedes e, principalmente, Hamilton viveram dia para ser esquecido. O piloto inglês ficou longe de mostrar por que é detentor de dois dos últimos três títulos da categoria e largará em uma decepcionante quarta colocação, após marcar 1min33s767, longe de seu maior concorrente ao título e atrás até daquele que teoricamente é o segundo piloto da equipe, Bottas, que marcou 1min33s289.

Atrás das Mercedes, sairá Daniel Ricciardo, que marcou 1min34s905, mas Massa conseguiu se infiltrar entre os carros da Red Bull e comemorou a sexta colocação no grid. Ele cravou 1min35s110 como melhor volta neste sábado, terminando à frente de Max Verstappen, sétimo colocado com 1min35s161.

A Renault de Nico Hulkenberg e os carros da Force India de Sergio Pérez e Esteban Ocon, respectivamente, completaram as dez primeiras colocações no grid. A decepção do treino deste sábado ficou por conta da Toro Rosso que sequer colocou um piloto no Q3. Carlos Sainz largará em 11.º, enquanto Daniil Kvyat será somente o 13.º.

Quem mais uma vez teve motivos para se preocupar foi o torcedor da McLaren. A tradicional equipe voltou a mostrar problemas em seus carros e viu o espanhol Fernando Alonso ficar fora da briga por boas posições no grid novamente. Ele sairá somente na 15.ª posição, enquanto seu companheiro, Stoffel Vandoorne, foi ainda pior e será o 17.º.

Além de Vandoorne, o Q1 eliminou o francês Romain Grosjean, da Haas, irreconhecível neste sábado, e viu dois pilotos terminarem na barreira de pneus na tentativa de se classificar ao próximo estágio do treino. A Renault de Jolyon Palmer e a Sauber de Pascal Wehrlein saíram da pista e acabaram mais cedo com a disputa de seus competidores.

Com Vettel em vantagem na briga para manter a ponta do Mundial de Pilotos, que sustenta com 68 pontos, e o segundo colocado Hamilton, que tem 61, sonhando com um improvável triunfo, o GP da Rússia de Fórmula 1 será disputado na manhã deste domingo, às 9 horas (de Brasília).

Confira o grid de largada do GP da Rússia:

1) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min33s194

2) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min33s253

3) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min33s289

4) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min33s767

5) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min34s904

6) Felipe Massa (BRA/Williams), 1min35s110

7) Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min35s161

8) Nico Hülkenberg (ALE/Renault), 1min35s285

9) Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min35s337

10) Esteban Ocon (FRA/Force India), 1min35s430

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11) Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min35s948

12) Lance Stroll (CAN/Williams), 1min35s964

13) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min35s968

14) Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min36s017

15) Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min36s660

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16) Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min36s462

17) Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), 1min37s070

18) Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), 1min37s332

19) Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min37s507

20) Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min37s620

O brasileiro Felipe Massa está otimista para o GP da Rússia de Fórmula 1, que será realizado no próximo domingo (30), no circuito de Sochi. O piloto da Williams espera pelo menos repetir o 4º ou o 5º lugar que alcançou no mesmo traçado em 2015 e 2016, respectivamente.

"Sochi tem uma pista muito boa de pilotar e é um circuito que eu gosto muito. Espero fazer outra boa corrida lá neste ano", disse Massa, que terminou o último GP, no Bahrein, na sexta posição, e agora é o sétimo colocado no Mundial de Pilotos, com 16 pontos.

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Para o diretor técnico da Williams, Paddy Lowe, a pista do autódromo de Sochi apresenta desafios por ser muito lisa, com pouco desgaste dos pneus. "Talvez seja a mais lisa da temporada. Pode ser difícil aquecer os motores durante o treino classificatório e a degradação dos pneus é extremamente baixa", afirma. "O número de fãs de Fórmula 1 na Rússia está crescendo, então queremos dar uma grande show para todos neste final de semana."

Estreante na Rússia, o jovem piloto Lance Stroll, parceiro de equipe de Massa, projeta uma corrida difícil. "Assisti à corrida do ano passado, mas ainda preciso ver como é a pista. Gosto de conhecer novas pistas. Todas têm suas características particulares e é legal descobri-las", disse o piloto de 18 anos.

O GP da Rússia estendeu seu vínculo com a Fórmula 1 por mais cinco anos, anunciaram os organizadores da prova. A corrida russa, que tinha contrato até 2020, agora permanecerá na categoria até 2025.

As partes chegaram a um acerto após meses de negociação, que atravessou a transição no comando da F-1, passando do CEO Bernie Ecclestone para as mãos do grupo Liberty Media. O acordo só foi possível porque os promotores do GP fecharam patrocínio com o grupo financeiro VTB, na semana passada.

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Com o acerto, a corrida russa passa a ser bancada pelo patrocinador, em vez de ter o governo local como responsável pelo maior suporte financeiro. Há algumas semanas o novo CEO da F-1, Chase Carey, afirmara que a renovação com o GP dependia do acordo de patrocínio.

A corrida seguirá em Sochi, no circuito montado em meio ao parque olímpico dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014. A prova deste ano está marcada para o dia 30 de abril.

Após fazer o segundo melhor tempo dos treinos classificatórios e sofrer uma punição de cinco posições, o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, vai largar da sétima colocação no grid do GP da Rússia de Fórmula 1, neste domingo. Neste sábado, o piloto manteve a confiança e afirmou que tem tudo para brigar por um lugar no pódio.

"Se você faz o segundo tempo, você pertence àquele lugar. Com a penalidade, eu tenho de largar mais atrás, mas acho que sou mais rápido que esses carros da minha frente. Então tenho uma boa chance de progredir durante a corrida. Mesmo assim, nunca é fácil", ponderou Vettel.

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O alemão foi punido com a perda de cinco posições no grid após a troca do câmbio de sua Ferrari. Neste sábado, ele fez o segundo melhor tempo com 0s7 de desvantagem para o pole position Nico Rosberg, da Mercedes. Questionado por um jornalista do seu país se imaginaria que a diferença em relação à Mercedes aumentaria tanto, Vettel desconversou.

"Eu não sei. Malditos alemães! Sempre pessimistas. Me mostrem algum otimismo", brincou o tetracampeão mundial. "Só tivemos três corridas e meia e ainda não tivemos uma prova que saísse sem imprevistos. Poderíamos ter vencido o primeiro GP. Acredito que de uma maneira geral nós não estamos indo tão mal, temos um ótimo ritmo de corrida e é ali onde se ganha os pontos", acrescentou.

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