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Após decisão da gestão do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que define a volta às aulas presenciais em 4 de fevereiro, com rodízio de alunos, professores da rede pública ameaçaram entrar em greve.

Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) defende que o ensino presencial deve retornar após todos os professores serem vacinados e imunizados contra o coronavírus (Covid-19). Já o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem) divulgou que as atividades escolares retornarão apenas após a vacina ou com a comprovação de segurança das unidades escolares. As informações foram dadas ao jornal Folha de S.Paulo.

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A gestão do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), ainda não definiu se o retorno às aulas será de maneira presencial ou remoto. Desde o início da pandemia, em março de 2020, 99% das escolas municipais e 48% das estaduais foram fechadas.

Em novembro de 2020, diversos pediatras elaboraram um movimento favorável ao retorno das aulas presenciais. No manifesto, eles argumentam que as crianças não eram grandes transmissoras do vírus e que, se seguissem os protocolos, os riscos de infecções seriam baixos.

Para garantir a retomada das aulas, a Secretaria de Educação abriu concursos para contratar professores temporários, já que os docentes efetivados ficariam em casa, se apresentassem atestado.

Nesta quinta-feira (12), a Justiça decretou ilegal a paralisação realizada pelos professores da rede municipal de ensino do Recife, deflagrada pelos associados ao Sindicato dos Professores Rede Municipal no Recife (Simpere). Mesmo com o decreto, os docentes prosseguem com paralisação, sem previsão de término.

A decisão divulgada pelo Tribunal da Justiça de Pernambuco mostra que, segundo a prefeitura do município, “as negociações com a categoria estavam em andamento desde a última terça-feira (10) e que a Secretaria de Educação só teria recebido o comunicado da deflagração da greve um dia após o início da paralisação dos serviços”. 

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A justiça determinou o retorno imediato dos grevistas às atividades acadêmicas. O decreto assinado pelo desembargador José Américo Pereira de Lira estabeleceu uma multa diária no valor de R$ 250 mil em caso de descumprimento por parte do Simpere. Uma nova reunião estava marcada para às 10h desta quinta-feira (12), mas os professores não foram recebidos. Após o ocorrido a categoria decidiu manter a greve.

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Os professores da rede municipal de São Paulo voltaram ao trabalho nesta quarta-feira (28) após a paralisação que durou 20 dias contra a reforma da previdência municipal, apresentada pelo prefeito João Dória (PSDB). Os profissionais decidiram terminar a greve na terça-feira (27), depois de a votação da reforma ter sido adiada em 120 dias pelos vereadores.

Na terça, o Presidente da Câmara Municipal, vereador Milton Leite (DEM), afirmou que o PL seria suspenso por 120 dias para discussões.

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A medida sugeria, entre outros fatores, aumentar a alíquota básica de contribuição previdenciária de 11% para 14%. Após os protestos, a Prefeitura anunciou uma nova proposta da reforma, com a retirada da alíquota extra.

Em comunicado, a gestão municipal afirma que “João Doria reafirma sua mais profunda convicção de que a reforma da previdência dos servidores municipais é necessária. A cidade não pode seguir retirando recursos de áreas essenciais, como saúde, educação, segurança e habitação, para cobrir um rombo que no ano passado foi de R$ 4,7 bilhões e neste ano vai chegar a R$ 5,8 bilhões. O prefeito respeita a autonomia da Câmara Municipal na sua decisão soberana. Afirma ainda que fez a sua parte, defendendo a cidade e a responsabilidade fiscal da prefeitura”. 

 

Os professores da rede municipal de Aliança, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, continuam sem dar aula desde o dia 5 deste mês. Nessa segunda-feira (17), mais de 90% da categoria foi às ruas de Aliança, para protestar contra o atraso nos salários de dezembro que ainda não foram quitados pela Secretaria de Planejamento e Finanças do Município.

Segundo a diretora executiva, Delazy Albuquerque, do Sindicato Único dos Profissionais do Magistério Público das Redes Municipais de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinduprom-PE), o cecretário de Finanças da cidade ainda mantém a proposta de dividir o salário atrasado em cinco parcelas.

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Nesta quarta-feira (19), os professores participam de mais uma assembleia às 8h, na Unidade Educacional da Prefeitura de Aliança. Às 13h30, a diretora sindical Delazy Albuquerque se encontra com o prefeito Kaká Bezerra, o secretário de finanças e a promotora Sylvia Câmara para debaterem as propostas enviadas pela categoria.

JOÃO PESSOA (PB) - Os professores e profissionais da educação de Campina Grande, no Agreste da Paraíba, cruzaram os braços na manhã desta terça-feira (3). Esta é uma retomada de greve, após a Prefeitura Municipal (PMCG) não cumprir com as propostas feitas em abril.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab), Napoleão Maracajá, informou que todos os docentes pararam suas atividades em 120 escolas e 25 creches da PMCG, deixando em torno de 26 mil alunos sem aula.

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Em abril, os servidores retomaram os trabalhos após dois meses de greve. Eles receberam promessa do Prefeito Romero Rodrigues (PSDB) que garantiu apresentar proposta em agosto, o que não aconteceu.

Segundo a Secretaria de Educação do município, foi encaminhado Projeto de Lei para a Câmara Municipal que fala sobre o assunto. A intenção é regulamentar a principal reinvindicação da classe.

Os professores pedem que o pagamento seja feito com base em 30 horas semanais, cinco a mais do que é praticando atualmente. A PMCG ofereceu aumento de duas horas em novembro e outras três horas e novembro de 2014.

Campina Grande é a única cidade do compartimento da Borborema que trabalha com pagamento proporcional a 25 horas. O Prefeito insiste em propor este aumento de forma parcial. Se fosse em janeiro aceitaríamos, mas esperar mais de um ano é impossível”, declarou Napoleão Maracajá.

Estas cinco horas a mais representaria, segundo o Presidente do Sintab, 18% de reajuste salarial, passando do atual piso de R$ 998 para R$ 1.147. O Projeto apresentado pelo Governo dá 10% de aumento.

Os professores irão se reunir nesta quarta-feira (4), às 8h, em frente a Secretaria. De lá, partirão para Câmara de Vereadores para assistir a votação do PL.

Por Diogo de Oliveira

O comando de greve dos professores da rede estadual de ensino na Bahia rejeitou a proposta inicial do governo mediada pelo Ministério Público Estadual (MP-BA). A reunião ocorreu na tarde dessa quinta-feira (12), na sede do Ministério, com a presença das representações do Ministério Público (MP), Tribunal de Justiça (TJ-BA), secretários do governo e representantes dos professores.

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A proposta do Ministério Público antecipa a segunda parte do ajuste salarial de 7% para o mês de março de 2013, prevê que o governo reveja os processos administrativos e disciplinares do governo para os funcionários em Regime Especial de Direito Administrativo (REDA). O ponto da proposta que foi especialmente rejeitado pelo comando da greve é a revogação do artigo de ajuste salarial para de 3% e 4% para os meses de outubro e novembro de 2013. O avanço nessa nova proposta seria o adiantamento do reajuste, que estava previsto para o mês de abril de 2013, e a revisão dos processos administrativos e disciplinares instaurados pelo governo. 

“Não há nenhum ânimo de retaliação e posso dizer que a proposta do Ministério Público, que pede a não punição está, absorvida pelo governo e será cumprida. Vamos valorizar a palavra empenhada perante dois outros poderes, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça. O interesse maior é pela reposição e a volta à normalidade nas salas de aula. Não há sentimento de ódio, nem de rancor”, disse o governador, Jaques Wagner.

A reunião foi acompanhada por 30 professores estaduais. A vice-coordenadora da Associação dos Professores e Letrados da Bahia (APLB), Marilene Bretos, disse que “a expectativa é a melhor possível. Vamos consolidar as propostas e aguardar, com fé, por uma solução na reunião”. Embora o comentário de Marilene, o coordenador do sindicato, Rui Oliveira, avaliou a proposta como “muito ruim”

“Da parte do governo está aqui a nossa vontade de chegar a um acordo. Foi boa a intermediação de um órgão externo e eu espero que os professores do estado entendam esse esforço e retornem às salas de aula na segunda-feira”, deixou explícito o governador. A classe dos professores irá se posicionar nesta sexta-feira (13), depois da Assembleia Geral da classe. 

Docentes federais em greve terão nova rodada de negociação, na próxima terça-feira (19), para discurtir proposta do Governo que tem como foco o modelo e critérios de reajustes dos servidores do Ministério da Ciência e Tecnologia - a proposta foi apresentada pelos representantes do Ministério na última terça-feira (12), em Brasília.

Na reunião, ficou definido que o Ministério do Planejamento fará a liberação das vagas previstas no Projeto de Lei nº 2.134, substituído pela Medida Provisória nº 568, de 11 de maio último, já a partir do segundo semestre de 2012. Essas novas contratações devem preencher as vagas abertas com a expansão dos câmpus e a criação de cursos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

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O secretário Sérgio Mendonça propôs ainda uma trégua na greve dos docentes federais, que já dura um mês, para que a proposta possa ser discutida com a representação sindical.

 

Professores do setor privado de ensino de Pernambuco deverão decretar Estado de Greve nesta terça-feira (22), em assembleia marcada para as 8h da manhã. 

A classe vem tentando negociar com os patrões desde o começo do ano, mas sem resultados. Eles reivindicam vale-refeição, adiantamento do 13º salário e estabilidade da professora lactante. Além da unificação do piso salarial em R$10 a hora/aula, considerada principal bandeira da campanha deste ano. Atualmente, o piso dos professores é de R$5,00 para os níveis Infantil e Fundamental I e R$6,40 para  nível  Médio ou Fundamental II.

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Os professores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) decidiram em assembleia realizada na última terça-feira (15), greve por tempo indeterminado.  De acordo com a Associação dos Docentes da UFRPE (Aduferpe), a paralisação só começará nesta quinta-feira (17). Hoje as aulas seguem normalmente o campus da instituição. 

A categoria protesta contra a medida provisória que determina reajuste de apenas 4%, firmado em agosto de 2011 pela própria categoria e o Governo Federal. Segundo o presidente da Aduferpe, professor Cícero Monteiro, a mobilização visa ainda a reestruturação da classe, além de uma política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário base e incorporação das gratificações, paridade e integralidade entre ativos, aposentados e pensionistas, reajuste dos benefícios.

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Também de acordo com o presidente da Aduferpe, haverá uma reunião dos docentes com a reitora da instituição Maria José de Sena que já se mostrou simpática à causa, devendo apoiar a luta dos professores.

A partir de amanhã (17) a entidade programa a colocação de carro de som no campus de Dois Irmãos anunciando a greve que, até agora, já mobilizou 20% dos professores da casa e mais de 40 instituições federais em todo o Brasil.

A greve geral de professores do estado da Bahia chega, nesta quinta-feira, ao seu 8° dia. O Projeto de Lei 19.776/2012, apresentado pelo Executivo Estadual, que pretende o congelamento dos salários de professores com titulação em ensino médio, licenciatura curta ou não licenciados, não é aceito pela categoria, e o governador Jaques Wagner (PT) diz considerar a greve "ilegal".

Mais de 1 milhão de estudantes estão fora das salas de aula no estado. Esta é a crítica situação atual da educação pública na Bahia, e todo esse impasse não parece nem próximo do fim.

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As principais reivindicações da greve dos professores são duas. A primeira diz respeito a não aprovação do Projeto de Lei, proposto pelo Executivo Estadual um dia após o início da greve, deve ser votado na próxima terça-feira (24). O projeto prevê o aumento no salário dos professores de nível médio (ou não licenciados) de R$ 1.451 para R$ 1.679,70. “O problema é que a nova remuneração exclui outras verbas remuneratórias ou reajustes que venham a ser concedidos pelo Piso Nacional do Magistério aos professores licenciados, havendo assim, o congelamento do salário desses professores”, afirma Eduardo Rocha, professor de matemática da rede estadual e participante do movimento grevista.

A outra reivindicação é que o governo cumpra um acordo assinado em novembro de 2011, que previa reajustes salariais de acordo com o piso nacional. O acordo definiu um reajuste de 22,2% no piso atual. O problema é que o governo do estado estabeleceu que o reajuste seja repassado até abril de 2013. A categoria quer que o pagamento seja imediato. “O reajuste precisa ser imediato, e o projeto de lei não pode ser aprovado. Esses salários serão nivelados por baixo e todas as vantagens serão cortadas”, comenta Rui Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB).

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), cerca de 2 mil pessoas, entre professores e setores do movimento estudantil, estiveram nesta quarta-feira pela manhã no protesto em frente a Governadoria do Estado e dirigiram-se em passeata até a Assembleia Legislativa com cerca de 700 manifestantes, de acordo com a Polícia Militar. Uma nova assembleia acontece nesta quinta-feira para avaliar os rumos da greve.

A Secretaria da Educação do Estado decidiu na noite desta quarta-feira (18) cortar o ponto dos professores em greve. A medida obedece à decisão do Tribunal de Justiça, que na última sexta-feira (13), expediu liminar considerando a greve ilegal e ordenando a volta ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. “De acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) é proibido cortar ponto de trabalhador em greve. Ela não pode ser considerada ilegal porque a liminar ainda vai ser julgada. Se o Estado quiser cortar o salário, que corte. Cortar o que não tem não faz falta nenhuma”, revoltou-se Rui Oliveira.

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