Tópicos | Grigor Dimitrov

Após o tenista búlgaro Grigor Dimitrov, outros três participantes do Adria Tour, uma série de torneios de tênis organizada pelo sérvio Novak Djokovic, testaram positivo para o novo coronavírus (Sars-CoV-2). Em decorrência dos casos confirmados, a segunda etapa da campetição foi cancelada.

Além de Dimitrov, também foram infectados o técnico do atleta búlgaro, Christian Groh, o tenista croata Borna Coric e o treinador de Djokovic, Marko Paniki. Outros esportistas que marcaram presença no torneio, como Alexander Zverev e Dominic Thiem, aguardam resultado de exames para a Covid-19.

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Djokovic retornou a Belgrado e passou pelo teste de coronavírus. A imprensa sérvia também informou que a família e os membros da equipe técnica do tenista também foram examinados.

O Adria Tour passaria pelos países Bálcãs e estava em sua segunda etapa, após a primeira ter sido disputada em Belgrado, na Sérvia. Desta vez em Zadar, na Croácia, Dimitrov deu a notícia que tinha sido contaminado pelo novo coronavírus quando retornou a Monte Carlo, em Mônaco. A final do torneio, entre Djokovic e o russo Andrey Rublev, foi imediatamente cancelada.

O primeiro-ministro da Croácia, Andrey Plenkovic, que viajou a Zadar para assistir o torneio e teve contato com Djokovic, será examinado.

"O encontro durou entre dois a três minutos, não houve aperto de mão ou contato físico direto, mas o primeiro-ministro decidiu fazer o teste de qualquer maneira", informou o governo de Zagreb.

O torneio de caridade foi projetado para os tenistas retornarem para as quadras. Após as duas primeiras etapas, em Belgrado e Zadar, o campeonato deveria continuar em Banja Luka e, na sequência, em Sarajevo, na Bósnia e Herzegovina.

A imprensa croata publicou nesta segunda-feira (22) diversas fotos de Dimitrov em estreito contato com centenas de pessoas e criticou os organizadores do Adria Tour por não tomarem medidas de precaução e permitirem reuniões em massa.

Da Ansa

Decacampeão do Masters 1000 de Montecarlo, Rafael Nadal se garantiu na luta pelo seu 11º título da importante competição realizada em quadras de saibro ao vencer o búlgaro Grigor Dimitrov, seu velho "freguês" no circuito profissional, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1, neste sábado, no primeiro duelo das semifinais do torneio.

Ganhador do evento realizado em Mônaco por oito vezes consecutivas entre 2005 e 2012 e detentor dos troféus de 2016 e 2017, o líder do ranking mundial também poderá se tornar, na decisão marcada para começar às 9h30 (de Brasília) deste domingo, o recordista isolado de conquistas de Masters - com 30 taças, divide hoje a condição de maior campeão desta importante série de torneios com o sérvio Novak Djokovic.

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O adversário de Nadal na final será o vencedor da partida entre o alemão Alexander Zverev e o japonês Kei Nishikori, que também acontece neste sábado. E, caso confirme favoritismo diante de um destes adversários, o espanhol ainda vai assegurar a sua permanência na ponta do ranking da ATP, pois ele defende os 1.000 pontos que somou com a conquista do ano passado no principado monegasco.

O "Rei de Montecarlo" está apenas 100 pontos à frente do suíço Roger Federer, atual vice-líder, que tem chance de retomar o topo oficialmente na próxima segunda-feira mesmo após ter anunciado que ficaria fora de toda a temporada de saibro do circuito profissional para chegar em boas condições físicas nos torneios de grama que visam principalmente mais um título no Grand Slam de Wimbledon.

Neste sábado, Nadal conquistou a sua 11ª vitória em 12 jogos disputados contra Dimitrov, atual quinto colocado da ATP, entre 2009 e 2017, ano em que o búlgaro já foi superado por três vezes pelo adversário - no Aberto da Austrália, no Torneio de Pequim e no Masters 1000 de Xangai.

Neste reencontro com o seu "freguês", Nadal logo conquistou uma quebra de saque no segundo game do primeiro set e depois abriu 3/0, mas Dimitrov reagiu, devolveu a quebra e empatou o duelo em 3/3. O número 1 do mundo, porém, voltou a exibir o seu habitual domínio em jogos no saibro, converteu outro break point e liquidou a parcial em 6/4.

No segundo set, Nadal foi arrasador ao confirmar os seus serviços, aproveitar as duas chances de quebra de saque cedidas pelo adversário e abrir 5/0. Dimitrov ainda ganhou um game para evitar um "pneu" (6/0) e arrancar alguns aplausos do público, mas em seguida o espanhol sacou para fechar a partida com tranquila com o seu saque na mão.

Se ganhar a decisão deste domingo, o líder do ranking mundial também passará a contabilizar 76 títulos de simples no circuito da ATP, no qual só tem menos troféus do que Federer, dono de 97 ao total.

Grande favorito ao título do Torneio de Dubai, o búlgaro Grigor Dimitrov foi surpreendido nesta terça-feira. Logo na primeira rodada do torneio nos Emirados Árabes Unidos, o cabeça de chave número 1 acabou derrotado pelo tunisiano Malek Jaziri por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 7/5 e 6/4.

Jaziri levou a melhor em 2h17min e superou a grande diferença no ranking para triunfar. Depois de passar pelo número 4 da lista da ATP, o 117.º do mundo vai encarar o holandês Robin Haase.

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Mas Dimitrov não foi o único cabeça de chave surpreendido nesta terça-feira em Dubai. O quinto favorito do torneio, o francês Richard Gasquet, caiu diante do croata Borna Coric por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3. Agora, o número 50 do mundo encara outro francês, Benoit Paire.

No restante das partidas do dia pelo torneio, triunfos dos favoritos. Segundo cabeça de chave, o francês Lucas Pouille derrotou em dois sets o letão Ernests Gulbis, com parciais de 6/2 e 6/4. Na próxima fase, pega o russo Karen Khachanov, que passou na estreia pelo usbeque Denis Istomin em dois tie-breaks: 7/6 (7/1) e 7/6 (7/0).

Cabeças de chave número 4, 7 e 8, respectivamente, o bósnio Damir Dzumhur, o sérvio Filip Krajinovic e o japonês Yuichi Sugita também avançaram à próxima fase em Dubai. Assim como o francês Pierre-Hugues Herbert, o russo Evgeny Donskoy e o alemão Jan-Lennard Struff.

O espanhol Rafael Nadal avançou com facilidade às oitavas de final do Aberto da Austrália. Nesta sexta-feira (19), o número 1 do mundo enfrentou pouca resistência do bósnio Damir Dzumhur, o 30º colocado no ranking da ATP, e o derrotou por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/3 e 6/1, em 1 hora e 50 minutos.

Nadal, que foi finalista do Aberto da Austrália no ano passado e venceu o torneio em 2009, já conhece o seu próximo adversário em Melbourne. O espanhol terá pela frente o argentino Diego Schwartzman, o número 26 do mundo, que superou o ucraniano Alexandr Dolgopolov por 6/7 (1/7), 6/2, 6/3 e 6/3. O espanhol lidera o confronto direto por 3 a 0.

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Soberano em quadra, Nadal converteu dois break points, abriu 5/0 e só não aplicou um "pneu" no primeiro set porque Dzumhur venceu o sexto game, sucumbindo na sequência. Na segunda parcial, o espanhol fez 2/0, mas o bósnio ofereceu mais resistência, devolvendo a quebra de serviço para igualar o placar em 2/2. Mas Nadal voltou a se impor, converteu break points no quinto e nono games para triunfar por 6/3.

Em boa vantagem, o espanhol começou o terceiro set abrindo 3/0. Dzumhur ainda confirmou o seu serviço no quarto game, mas Nadal o atropelou na sequência, fechando a parcial em 6/1 e o jogo em 3 sets a 0.

Também nesta sexta em Melbourne, o búlgaro Grigor Dimitrov, o número 3 do mundo, se vingou do seu algoz no US Open de 2017 ao derrotar o russo Andrey Rublev, o 32º colocado no ranking, por 3 sets a 1, com parciais de 6/3, 4/6, 6/4 e 6/4, em 3 horas e 7 minutos.

O triunfo não foi fácil para Dimitrov, que nas duas rodadas anteriores havia passado por tenistas oriundos do qualifying. Mas ele conseguiu passar às oitavas de final e agora terá pela frente o vencedor do duelo entre o australiano Nick Kyrgios e o francês Jo-Wilfried Tsonga.

Número 11 do mundo, o espanhol Pablo Carreño Busta passou às oitavas de final ao derrotar o luxemburguês Gilles Muller, o 28º colocado no ranking, por 7/6 (7/4), 4/6, 7/5 e 7/5. Seu próximo rival em Melbourne vai sair do duelo entre o croata Marin Cilic e o norte-americano Ryan Harrison.

Já o italiano Andreas Seppi (76º) resistiu aos 52 aces de Ivo Karlovic (89º) para avançar às oitavas de final do Aberto da Austrália depois de uma batalha de 3 horas e 51 minutos em que superou o oponente em cinco sets por 6/3, 7/6 (7/4), 6/7 (3/7), 6/7 (5/7) e 9/7. Seu próximo rival vai ser o britânico Kyle Edmund (49º), que bateu o georgiano Nikoloz Basilashvili (61º) por 7/6 (9/7), 3/6, 4/6, 6/0 e 7/5.

O argentino Juan Martín del Potro conquistou neste domingo o bicampeonato do Torneio de Estocolmo, na Suécia. Um ano depois de levantar o troféu da competição, o tenista número 19 repetiu o feito ao derrotar na decisão o búlgaro Grigor Dimitrov por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2.

Cabeça de chave número 1, Dimitrov entrou na decisão como favorito, mas não resistiu à potência dos golpes do quarto cabeça de chave da competição. Em 1h23min de partida, Del Potro impôs seu estilo de jogo para derrotar o adversário pela sexta vez no circuito, em oito partidas entre eles.

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Número 8 do mundo e vivendo grande fase em 2017 - são três títulos já conquistados no ano -, Dimitrov entrou em quadra em busca de sua terceira vitória seguida contra Del Potro. Mas já de início ele foi surpreendido pela ótima forma do argentino, que encaixou nove aces, contra cinco do búlgaro.

Dimitrov até teve chances, mas desperdiçou todos os quatro break points a seu favor. Por outro lado, Del Potro foi bem mais eficiente para aproveitar três das cinco oportunidades de quebra que teve e arrancar para o triunfo com certa tranquilidade.

Com isso, Del Potro mostrou ter uma relação especial com Estocolmo. Afinal, foi lá que o argentino conquistou seus dois únicos títulos depois das muitas lesões que sofreu no punho e que o deixaram afastado das quadras por quase um ano. No total, porém, são 20 títulos de simples para o tenista no circuito.

E para alcançar este novo troféu, Del Potro teve campanha praticamente perfeita em Estocolmo, tendo perdido apenas um set na competição, na semifinal, para o espanhol Fernando Verdasco. Pior para Dimitrov, que buscava a oitava conquista da carreira e teve que se contentar com o vice.

MOSCOU - No Torneio de Moscou, na Rússia, o título ficou com o bósnio Damir Dzumhur. Cabeça de chave número 6, o 38.º colocado no ranking da ATP suou, mas derrotou na decisão o lituano Ricardas Berankis, número 169 do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 1/6 e 6/4. Este foi apenas o segundo título de Dzumhur no circuito, o segundo este ano.

Em uma grande partida que só acabou depois de uma longa batalha de 4 horas e 56 minutos, o espanhol Rafael Nadal sofreu muito, mas venceu o búlgaro Grigor Dimitrov por 3 sets a 2, com parciais de 6/3, 5/7, 7/6 (7/5), 6/7 (4/7) e 6/4, nesta sexta-feira, e garantiu vaga na final do Aberto da Austrália.

Com o triunfo, o nono cabeça de chave desta edição do Grand Slam realizado em Melbourne assegurou a disputa de uma decisão "retrô" com o suíço Roger Federer neste domingo, a partir das 6h30 (de Brasília), onde os dois lendários tenistas irão se reencontrar naquela que pode ser, para muitos, a última vez em que se enfrentam uma partida valendo o título de um dos quatro principais torneios do circuito profissional.

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Federer se credenciou para brigar pela taça na última quinta-feira ao passar pelo seu compatriota Stan Wawrinka, também por 3 sets a 2, na outra semifinal. Por ter jogado um dia antes, ele poderá chegar um pouco mais descansado à decisão, mas isso não o coloca como favorito diante do espanhol, que é considerado pelo próprio suíço o rival mais complicado que já encarou ao longo de sua carreira.

Longe do protagonismo que tiveram quando se revezavam na liderança do ranking mundial, Federer e Nadal entraram neste Aberto da Austrália sem ostentar o favoritismo que carregavam principalmente Andy Murray, atual número 1 da ATP, e Novak Djokovic, hexacampeão em Melbourne e hoje vice-líder do ranking.

Entretanto, o britânico e o sérvio foram eliminados de forma precoce em suas campanhas e viram Federer e Nadal indo abrindo caminho com atuações que lembraram o auge de suas carreiras. E, passo a passo, eles garantiram a disputa de uma antes tida como improvável final em Melbourne. Improvável não pelo histórico altamente vitorioso das gloriosas carreiras dos dois tenistas, mas sim pelas temporadas "discretas" que tiveram no ano passado.

Federer, que ficou seis meses sem jogar por ter operado o joelho, não conquistou nenhum título no ano passado, enquanto Nadal foi campeão de apenas dois torneios, ambos disputados em piso de saibro, sua especialidade, no Masters 1000 de Montecarlo e no ATP 500 de Barcelona.

A BATALHA - Para ter a chance de reencontrar o seu antigo adversário em uma decisão de Grand Slam, o que não acontecia desde 2011, quando se cruzaram na final de Roland Garros, Nadal precisou superar um inspirado Dimitrov nesta sexta-feira.

Favorito diante do atual 15º colocado do ranking da ATP, o ex-número 1 e hoje nono tenista do mundo só teve maior facilidade para bater o búlgaro no primeiro set, no qual confirmou todos os seus saques e converteu um de dois break points cedidos pelo adversário para fechar em 6/3.

A partir do segundo set, porém, Dimitrov começou a reagir de forma expressiva. Embora tenha sido superado com o serviço na mão por duas vezes na parcial, ele aproveitou três de sete oportunidades de ganhar games no saque do espanhol para fazer 7/5 e empatar o duelo.

Em seguida, o alto equilíbrio permaneceu no terceiro set, no qual cada tenista conquistou uma quebra de saque e assim eles forçaram a disputa do tie-break, no qual Nadal foi um pouco melhor para fechar em 7/5.

Dimitrov, entretanto, não se abalou e continuou jogando em altíssimo nível. E, desta vez os dois jogadores confirmando todos os serviços sem oferecerem nenhuma chance de quebra e provocaram um novo desempate no tie-break, no qual o búlgaro deu o troco ao liquidar em 7/4.

O quinto set, novamente muito parelho, teve Nadal e Dimitrov confirmando todos os seus saques até o oitavo game. O último deles, por sinal, foi o momento chave da partida. Colocando pressão no favorito, Dimitrov tinha dois break points para quebrar o saque de Nadal quando liderava em 4/3, mas o espanhol fez quatro pontos seguidos jogando de forma muito corajosa para empatar em 4/4 e devolver a pressão para o búlgaro.

E o 15º cabeça de chave acabou sucumbindo justamente a partir do nono game, no qual o seu adversário aproveitou a única chance de quebra que teve para fazer 5/4 e depois sacou para fechar o confronto em um game no qual o búlgaro salvou três match points antes de cair por 6/4 após cometer um erro não-forçado.

O alto número de erros não-forçados (69), por sua vez, pesaram para Dimitrov, pois ele contabilizou nada menos do que 79 winners, contra 45 bolas vencedoras do seu rival, que compensou isso cometendo bem menos erros não-forçados (43).

Forte com o saque na mão, Dimitrov também acumulou 20 aces, contra oito de Nadal, assim como ganhou 70% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro serviço. Reflexo do equilíbrio do duelo, o espanhol fez ao total apenas seis pontos a mais do que o búlgaro (185 a 179).

Essa foi a oitava vitória de Nadal em nove jogos com Dimitrov, que havia levado a melhor sobre o melhor sobre o espanhol justamente no confronto anterior entre o dois, no Torneio de Pequim do ano passado. Em 2014, por sua vez, o ex-líder do ranking mundial também havia superado o búlgaro nas quartas de final do Aberto da Austrália, então por 3 sets a 1.

LONGA E HISTÓRICA RIVALIDADE - Já na final de domingo diante de Federer, contra o qual desenhou uma das maiores rivalidades da história do tênis e do próprio esporte em todos os tempos, Nadal irá travar o 35º confronto, sendo que leva grande vantagem no retrospecto, com 23 vitórias e 11 derrotas. No último duelo entre os dois, porém, o suíço levou a melhor no Torneio de Basileia de 2015.

Atrapalhados por lesões e longe de viverem suas melhores fases, o espanhol e suíço não se cruzaram por nenhuma vez no ano passado, mas Nadal também traz como uma vantagem psicológica extra diante do lendário adversário o fato de que bateu o rival nas três vezes em que o enfrentou no Aberto da Austrália, na decisão de 2009 e nas semifinais de 2012 e 2014.

Nadal, entretanto, só conseguiu ser campeão em Melbourne uma vez, enquanto Federer já levantou a taça em quatro oportunidades, em 2004, 2006, 2007 e 2010. O espanhol ainda amargou dois vice-campeonatos no Grand Slam australiano, sendo o último deles em 2014, quando caiu diante do suíço Stan Wawrinka na decisão, depois de ter sido derrotado pelo sérvio Novak Djokovic na final de 2012.

Amigos fora de quadra, em detrimento da grande rivalidade que construíram dentro dela como dois dos maiores esportistas da história, Nadal e Federer já se enfrentam 11 vezes em torneios de Grand Slam. Além de ter batido o suíço por três vezes no Aberto da Austrália, o atual nono colocado do ranking mundial já passou pelo suíço em cinco confrontos em Roland Garros, em 2005, 2006, 2007, 2008 e 2011, assim como ainda faturou um título em Wimbledon ao bater Federer na decisão de 2008 em Londres.

E foi justamente na capital inglesa, por sinal, que Federer conseguiu as suas duas únicas vitórias sobre Nadal em duelos disputados entre os dois em eventos de Grand Slam. O atual 17º colocado da ATP passou pelo espanhol nas finais de 2006 e 2007 do tradicional torneio realizado na Inglaterra.

Mas, independentemente do retrospecto entre os dois, o reencontro de domingo entre Federer e Nadal é um jogo imperdível para os fãs de tênis em todo o mundo. E, como o próprio suíço definiu após passar por Wawrinka nas semifinais ao comentar como seria uma possível decisão com o velho rival, será um duelo "épico" e histórico entre os dois, que farão muita gente acordar bem cedo, pelo menos no Brasil, para acompanhar o confronto pela TV.

O espanhol Rafael Nadal está revivendo os melhores momentos da sua carreira em Melbourne. Nesta quarta-feira (25), o número 9 do mundo deu mais uma demonstração disso ao se garantir nas semifinais do Aberto da Austrália com a vitória sobre o canadense Milos Raonic, o terceiro colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 7/6 (9/7) e 6/4, em 2 horas e 44 minutos.

Assim, Nadal encerrou um jejum que vinha desde 2014, quando foi campeão de Roland Garros, na última vez que avançou às semifinais de um dos torneios do Grand Slam. Essa vitória foi a 50ª de Nadal no Melbourne Park, onde o espanhol foi campeão em 2009 e vice nas edições de 2012 e 2014.

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Nadal foi preciso no primeiro set, quando abriu 4/2 com a única quebra de serviço da parcial, vencida por 6/4. No segundo set, sem quebras de saque, o espanhol salvou seis set points de Raonic, incluindo dois no tie-break, que teve duração de 13 minutos, para abrir 2 a 0. Já no terceiro set, Nadal conseguiu a quebra de serviço decisiva no décimo game, vencido sem levar sequer um ponto, fechando a parcial em 6/4 e o jogo em 3 a 0. Essa foi a sua sétima vitória em nove duelos com Raonic.

Assim, Nadal começa muito bem a temporada 2017, após sofrer com várias lesões no último ano, quando caiu logo na estreia no Aberto da Austrália. Já Raonic ficou a um passo de repetir a campanha do ano passado, quando parou nas semifinais em Melbourne, após perder uma partida épica para Andy Murray nas semifinais, em cinco sets. Agora, porém, não resistiu a Nadal, a quem havia superado no início da temporada, nas quartas de final do Torneio de Brisbane.

O adversário do espanhol nas semifinais vai ser o búlgaro Grigor Dimitrov, contra quem Nadal está em vantagem de 7 a 1 no confronto direto, embora tenha perdido o último duelo, no ano passado, em Pequim.

O número 15 do mundo avançou nesta quarta-feira no Aberto da Austrália também com uma vitória em três sets, sobre o belga David Goffin, o 11º colocado no ranking, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/4, em 2 horas e 12 minutos.

Esta será a segunda semifinal de um dos torneios do Grand Slam da carreira de Dimitrov, que avançou até essa mesma etapa na edição de 2014 de Wimbledon. E o triunfo confirmou a sua grande fase neste início de temporada, pois ele já havia sido campeão do Torneio de Brisbane.

Agora, ele vai buscar a primeira decisão de um dos torneios do Grand Slam da sua carreira, após confirmar seu ótimo retrospecto diante de Goffin, agora com cinco vitórias e nenhuma derrota.

Dimitrov, de 25 anos, é uma exceção nas semifinais do Aberto da Austrália, pois todos os outros classificados tem ao menos 30 anos. São os casos de Nadal, com 30, e dos suíços Roger Federer, com 35, e Stan Wawrinka, com 31, que vão duelar por uma vaga na decisão. Os confrontos que definirão os finalistas do Grand Slam australiano estão agendados para sexta-feira.

O sábado foi marcado pelas surpresas nas semifinais do Torneio de Brisbane, na Austrália. Cabeças de chave número 1 e 2, respectivamente, o canadense Milos Raonic e o suíço Stan Wawrinka entraram em quadra com o favoritismo na disputa por uma vaga na final, mas ficaram pelo caminho. Melhor para o búlgaro Grigor Dimitrov e o japonês Kei Nishikori, que decidirão a competição no domingo.

No primeiro jogo do dia, Nishikori, número 5 do mundo, passou por Wawrinka por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 6/3, em 1h41min de partida. O japonês foi eficiente e aproveitou as únicas duas oportunidades de quebra que teve na partida para vencer o suíço pela quarta vez na carreira, em oito confrontos entre eles.

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Wawrinka foi prejudicado por uma lesão no tornozelo esquerdo, que o obrigou a pedir atendimento médico tanto no primeiro quanto no segundo set. Ainda assim, levou a primeira parcial para o tie-break. Somente na segunda, mais vulnerável, trocou quebras de serviço com Nishikori, antes de ser mais uma vez quebrado e cair na semifinal.

Já na outra partida, a principal zebra do dia. Número 17 do ranking, Dimitrov derrotou o grande favorito da competição, Raonic, terceiro do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (9/7) e 6/2. O canadense não só é o atual campeão do Torneio de Brisbane, como vinha embalado por ter eliminado Rafael Nadal na sexta-feira.

Mas neste sábado, Dimitrov mostrou-se inspirado. Depois de um primeiro set disputado, em que Raonic chegou a ter um set point no tie-break, o búlgaro arrancou no segundo, encontrou respostas para o potente saque do adversário e garantiu sua terceira vitória em quatro triunfos diante do canadense.

Para surpreender também na decisão e conquistar o título, Dimitrov terá que quebrar o tabu diante de Nishikori, contra quem nunca venceu na carreira, em três confrontos já disputados. O búlgaro busca seu quinto título de simples no circuito, enquanto o japonês vai atrás do 12.º.

Os dois cabeças de chave que entraram em quadra nesta segunda-feira (2) no Torneio de Brisbane se deram bem. O espanhol David Ferrer e o búlgaro Grigor Dimitrov venceram suas partidas em dois sets e se classificaram para as oitavas de final do ATP 250 australiano, disputado em quadras rápidas.

Número 21 do mundo, Ferrer decepcionou a torcida local ao derrotar o australiano Bernard Tomic, 26º colocado no ranking, por 6/3 e 7/5, em 1 hora e 23 minutos. O ex-Top 3 conseguiu quatro quebras de serviço e só perdeu o seu saque uma vez. Seu próximo adversário também será da Austrália - Jordan Thompson.

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Já Dimitrov, o número 17 do mundo, superou o norte-americano Steve Johnson, 33º colocado no ranking, por 6/2 e 6/3, em 1 hora e 15 minutos. O europeu fechou o duelo apenas no seu terceiro match point. Seu próximo oponente vai ser o francês Nicolas Mahut. Nesta segunda, o número 39 do mundo passou pelo compatriota Stephane Robert (54º) por 4/6, 6/3 e 6/4.

No outro jogo do dia, que teve a sua programação atrapalhada pela chuva nesta segunda-feira em Brisbane, o britânico Kyle Edmund (45º) superou o norte-americano Ernesto Escobedo por duplo 7/6.

O espanhol Rafael Nadal foi eliminado por um freguês no Torneio de Pequim, ATP 500 disputado em quadras rápidas. Nesta sexta-feira (7), o número 4 do mundo deixou a disputa ao perder para o búlgaro Grigor Dimitrov, 20º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4.

O confronto desta sexta-feira foi o oitavo entre Dimitrov e Nadal, sendo que o espanhol havia vencido todos os anteriores. Mas agora o búlgaro conseguiu o seu primeiro triunfo sobre o espanhol e o terceiro diante de um Top 10 em 2016 - antes, ele superou o britânico Andy Murray em Miami e o suíço Stan Wawrinka em Cincinnati.

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O duelo em Pequim começou com incomuns cinco quebras de serviço. Dimitrov, então, confirmou o seu saque no sexto game, abriu 4/2, converteu mais um break point na sequência e depois fechou a primeira parcial em 6/2.

Dimitrov abriu o quinto set com a sua quinta quebra de serviço e seguiu em vantagem em todo o set, mesmo desperdiçando break points no quinto e sétimo games. No oitavo, teve o seu serviço ameaçado e se safou, posteriormente fechando a parcial em 6/4.

Ainda sem conquistar títulos em 2016, Dimitrov agora vai tentar se classificar para a sua terceira decisão na temporada - foi vice-campeão em Sydney e Istambul. Para isso, terá que superar o canadense Milos Raonic, o número 6 do mundo, contra quem está em vantagem de 2 a 1 no confronto direto.

Nesta sexta-feira, Raonic avançou na China ao superar o espanhol Pablo Carreño Busta, 38º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com duplo 6/4. A outra semifinal do torneio já estava definida e vai ser entre o britânico Andy Murray e o espanhol David Ferrer.

Roger Federer não teve facilidade para confirmar o seu favoritismo nesta sexta-feira (8). O suíço precisou jogar 2h07min para superar o búlgaro Grigor Dimitrov por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (4/7) e 6/4, para ir às semifinais do Torneio de Brisbane.

Cabeça de chave número 1 do ATP 250 australiano, o tenista suíço assim se credenciou para enfrentar na próxima fase o austríaco Dominic Thiem, que fez bonito em outro jogo do dia ao eliminar o croata Marin Cilic, terceiro pré-classificado, com uma vitória por 2 sets a 1, de virada, com 2/6, 7/6 (7/4) e 6/4.

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Essa foi a quarta vitória de Federer em quatro jogos com Dimitrov, que no ano passado já havia sido superado pelo recordista de títulos de Grand Slam na semifinal do mesmo Torneio de Brisbane que serve de preparação para o Aberto da Austrália, Grand Slam que começa no próximo dia 18. Antes disso, o suíço também levou a melhor sobre o búlgaro nas edições de 2013 e 2014 do Torneio da Basileia.

Para voltar a superar Dimitrov, o atual terceiro colocado do ranking mundial começou melhor o jogo desta sexta. Sem ceder chances de quebra de saque ao rival, ele converteu um de quatro break points para abrir a vantagem inicial de 6/4. Na segunda parcial, porém, o 28º colocado da ATP reagiu. Após cada tenista conseguir uma quebra de saque, a disputa foi ao tie-break, no qual o búlgaro foi um pouco superior para fazer 7/4 e empatar o jogo.

No terceiro set, entretanto, Federer retomou a regularidade do seu saque, com o qual confirmou todos os serviços sem oferecer chances de quebra, e ainda voltou a converter um de quatro break points para aplicar novo 6/4 para liquidar o jogo.

A outra semifinal em Brisbane também já está definida. E, para alegria da torcida local, ela contará com a presença de Bernard Tomic. Sétimo cabeça de chave, o tenista da casa avançou na competição ao surpreender o japonês Kei Nishikori, atual oitavo colocado do ranking mundial, com um triunfo por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 1/6 e 6/3.

Essa foi a primeira vitória de Tomic, hoje 18º da ATP, sobre Nishikori, que no ano passado eliminou justamente o australiano nas quartas de final em Brisbane. Antes disso, o tenista oriental também levou a melhor sobre o rival na Olimpíada de 2012, em Londres.

E o adversário de Tomic na semifinal deste sábado será o canadense Milos Raonic, quarto cabeça de chave, que confirmou favoritismo nesta sexta ao superar o francês Lucas Pouille por duplo 6/4.

O brasileiro Thomaz Bellucci começou com derrota a sua participação na temporada 2016 do tênis. Nesta segunda-feira, ele foi eliminado na chave de duplas do Torneio de Brisbane, ATP 250 preparatório para o Aberto da Austrália. Mas ele ainda vai disputar a chave de simples.

Bellucci e o norte-americano Steve Johnson perderam para os franceses Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6 e 13/11, em 1 hora e 6 minutos. O duelo com os atuais campeões do US Open foi equilibrado, com cada dupla conseguindo uma quebra de serviço para vencer um set. Mas os franceses acabaram se dando melhor no match tie-break.

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Eliminado nas duplas, Bellucci agora se concentra na chave de simples. E a sua estreia será nesta terça-feira, diante do belga Steve Darcis, o número 16 do mundo - o brasileiro ocupa a 37ª colocação no ranking da ATP -, contra quem está empatado em 1 a 1 no confronto direto.

Também nesta segunda-feira, o búlgaro Grigor Dimitrov, número 28 do mundo, conseguiu a sua primeira vitória em cinco confrontos com o francês Gilles Simon, 15º colocado no ranking, ao batê-lo por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (12/10).

Atual campeão em Brisbane, o suíço Roger Federer vai estrear na competição diante do alemão Tobias Kamke, 277º colocado do ranking, que nesta segunda-feira superou o australiano Benjamin Mitchell por 6/2 e 6/4. Federer venceu o único duelo entre eles, na primeira rodada da edição de 2012 de Roland Garros.

O sul-coreano Chung Hyeon (51º) superou o australiano Sam Groth (7/6 e 6/4) e agora vai duelar com o croata Marin Cilic. Já o norte-americano Denis Kudla (69º) passou pelo australiano John-Patrick Smith (4/6, 6/3 e 6/2) pela primeira rodada em Brisbane.

O suíço Stan Wawrinka dessa vez não decepcionou no seu jogo de estreia no Torneio de Tóquio, ATP 500 disputado em quadras duras. Um ano depois de ser surpreendente eliminado na sua primeira partida na competição japonesa, o cabeça de chave número 1 e atual campeão de Roland Garros superou o checo Radek Stepanek (255º colocado no ranking) por 7/5 e 6/3, nesta terça-feira. "No ano passado eu estava lutando um pouco para encontrar o meu melhor nível depois do US Open", disse Wawrinka. "Este ano, me sinto muito melhor".

Wawrinka perdeu para Tatsuma Ito (127º) na primeira rodada no ano passado, e será o japonês o seu adversário na segunda rodada nesta edição do Torneio de Tóquio. "Eu me lembro bem do jogo com Ito. Agora eu sei como ele joga", disse Wawrinka. "Eu só vou tentar jogar o meu jogo bem, sendo agressivo, sacando, e, assim, as soluções aparecem".

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Quarto colocado no ranking da ATP, Wawrinka diparou 11 aces nesta terça e pareceu estar totalmente recuperado da lesão no tornozelo que forçou o seu abandono do Torneio de Metz, na França, no mês passado.

Se Wawrinka, avançou nesta terça, outros cabeças de chave ficaram pelo caminho em Tóquio. O francês Richard Gasquet (11º), semifinalista de Wimbledon e quarto pré-classificado, foi eliminado pelo espanhol Roberto Bautista Agut (22º) por 6/4 e 6/1.

Na sequência, Bautista Agut vai enfrentar o australiano Nick Kyrgios (34º), que bateu o espanhol Albert Ramos-Vinolas (71º) por 2 sets a 1 (6/7, 6/3 e 6/3). "Eu estava cansado depois do US Open. Eu não treinei muito", disse Gasquet, que jogou sua primeira partida desde que atingiu as quartas de final em Flushing Meadows. "Eu preciso treinar mais".

Também nesta terça, o luxemburguês Gilles Muller (43º) venceu o sul-africano Kevin Anderson (12º), o quinto cabeça de chave, por 6/2 e 6/3, e agora vai duelar com o francês Jeremy Chardy (27º), que avançou com o abandono do australiano Sam Groth (53º).

Já o francês Benoit Paire (32º) derrotou o búlgaro Grigor Dimitrov (21º), o oitavo pré-classificado, por 6/4, 3/6 e 6/1, e terá o cipriota Marcos Baghdatis (49º), que venceu o espanhol Fenrnando Verdasco (41º) por 7/5 e 6/1, como seu próximo adversário.

O também francês Gilles Simon (10º), terceiro cabeça de chave, escapou das zebras ao aplicar um duplo 6/4 no russo Mikhail Youzhny (92º). Na segunda rodada, ele terá pela frente o checo Jiri Vesely (40º). Os norte-americanos Austin Krajicek (124º) e Steve Johnson (48º) também avançaram na estreia, nesta terça, em Tóquio.

O britânico Andy Murray está classificado às quartas de final do Torneio de Queen's, ATP 500 disputado em quadras de grama e preparatório para Wimbledon. Nesta quinta-feira, o número 3 do mundo avançou ao derrotar o espanhol Fernando Verdasco, 42º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/4, em 1 hora e 32 minutos.

Murray é o cabeça de chave número 1 em Queen's e venceu o torneio duas vezes, em 2011 e 2013. Agora, com o triunfo sobre Verdasco, o 11º em 12 partidas contra o espanhol, o britânico segue firme em busca de mais um título, além de seguir em atividade na sua preparação para Wimbledon, Grand Slam que venceu em 2013.

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Tentando sempre forçar o saque, tanto que fez sete aces, Verdasco cometeu dez duplas-faltas na partida. Numa delas, logo no segundo game da partida, Murray conseguiu a primeira quebra de serviço da partida, que acabou sendo devolvida no sétimo. O duelo, então, seguiu igual até o 12º game, quando Murray converteu mais um break-point e fechou a parcial em 7/5.

O segundo set teve definição bem parecida, afinal, o britânico fechou a partida em 2 a 0 e a parcial em 6/4 ao converter um break-point no último game. Agora, nas quartas de final, Murray vai duelar com o algoz de Grigor Dimitrov, o atual campeão do Torneio de Queen's.

Nesta quinta, em uma partida de 34 aces, o número 11 do mundo foi surpreendido e acabou deixando a disputa ao perder para o luxemburguês Gilles Muller, 48º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7/5), em 1 hora e 15 minutos. Murray lidera o confronto direito com Muller por 3 a 0.

O britânico Andy Murray conquistou a sua classificação para as quartas de final do Aberto da Austrália ao vencer a partida que encerrou a programação deste domingo em Melbourne. E o triunfo veio em um grande duelo com o búlgaro Grigor Dimitrov, definido em 3 horas e 32 minutos na Rod Laver Arena, a principal quadra do complexo que recebe o primeiro Grand Slam da temporada, em Melbourne.

Número 6 do mundo, Murray derrotou Dimitrov, o 11º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (5/7), 6/3 e 7/5. Assim, o britânico ampliou uma impressionante regularidade em torneios do Grand Slam: vai jogar pela 16ª vez seguida as quartas de final de uma das quatro principais competições do tênis - a última queda precoce foi no US Open de 2010.

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Neste domingo, Dimitrov chegou a abrir 3/0 no primeiro set, com uma quebra de serviço, mas permitiu a reação de Murray, que conseguiu a virada ao converter break points no quinto e nono games.

No segundo set, Murray ficou em vantagem ao obter uma quebra de saque no terceiro game, que foi devolvida no sexto. O britânico voltou a passar à frente ao converter um break point no 11º game, mas perdeu o seu serviço quando podia fechar a parcial e acabou sendo batido no tie-break.

O terceiro set seguiu igual até o oitavo game, quando Murray pressionou o saque de Dimitrov, conseguiu a quebra e em seguida fechou a parcial em 6/3. Dimitrov esboçou uma reação no quarto set ao fazer 3/0, com uma quebra de saque. No nono game, quando sacava para vencer a parcial, perdeu o serviço e se descontrolou. Murray se aproveitou, conseguiu mais uma quebra de serviço e venceu a parcial por 7/5 e o jogo por 3 sets a 1.

Dono de três vice-campeonatos do Aberto da Austrália, Murray agora terá pela frente o australiano Nick Kyrgios nas quartas de final. O britânico triunfou no único confronto entre eles, no Masters 1000 de Toronto, no ano passado.

Adversário de Murray nas quartas de final, Kyrgios precisou superar uma batalha e virar o jogo após perder os dois primeiros sets da partida, fazendo a festa da torcida local. O número 53 do mundo derrotou o italiano Andreas Seppi , 46º colocado no ranking, por 3 a 2, com parciais de 5/7, 4/6, 6/3, 7/6 (7/5) e 8/6.

Em uma partida com 3 horas e 44 minutos de duração, Kyrgios e Seppi fizeram um confronto bastante equilibrado, tanto que o australiano só fez três pontos a mais do que o seu adversário - 184 a 181 - e ainda precisou salvar um match point no quarto set.

Assim, Kyrgios igualou o seu melhor resultado em um torneio de Grand Slam, alcançado em Wimbledon no ano passado. Já Seppi, responsável pela principal zebra desta edição do Aberto da Austrália ao eliminar o suíço Roger Federer, segue sem conseguir alcançar as quartas de final de um dos quatro principais torneios do tênis.

O suíço Roger Federer só precisou de 53 minutos para se garantir na decisão do Torneio de Brisbane, ATP 250 disputado em quadras rápidas. Neste sábado, pelas semifinais da competição australiana, o número 2 do mundo derrotou o búlgaro Grigor Dimitrov, 11º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com um duplo 6/2.

Após precisar de uma virada para vencer na sua estreia em Brisbane, diante do australiano John Millman, Federer não encontrou dificuldades nas suas partidas seguintes, tanto que na última sexta-feira só perdeu um game e precisou de apenas 40 minutos para vencer o australiano James Duckworth, se classificando às semifinais.

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O triunfo deste sábado foi o terceiro de Federer em três duelos com Dimitrov. Além disso, levou o suíço a alcançar a marca de 999 vitórias na sua carreira. Assim, se Federer for campeão do Torneio de Brisbane neste domingo, ele atingirá os 1000 triunfos na carreira, feito só alcançado por Jimmy Connors e Ivan Lendl.

Vice-campeão desse ATP 250 australiano no ano passado, quando foi derrotado pelo local Lleyton Hewitt na decisão, Federer vai buscar o 83º título da sua carreira e o primeiro de 2015 diante do canadense Milos Raonic, que teve bem mais trabalho para avançar neste sábado em Brisbane, numa semifinal definida em três tie-breaks.

Número 8 do mundo, Raonic derrotou o japonês Kei Nishikori, quinto colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 7/6 (7/4) e 7/6 (7/4), em 2 horas e 33 minutos. Para triunfar, o canadense contou com o seu poderoso saque ao disparar 34 aces contra apenas seis de Nishikori.

Federer chega para a decisão em vantagem de 7 a 1 no confronto direto com Raonic, incluindo a vitória no último duelo, na fase de grupos do ATP Finals do ano passado, em Londres. O único triunfo do canadense foi nas quartas de final do Masters 1000 de Paris de 2014. A final do Torneio de Brisbane entre Federer e Raonic está prevista para começar às 7 horas (de Brasília) deste domingo.

Cheio de moral depois de conquistar vitórias sobre Novak Djokovic e Andy Murray, Jo-Wilfried Tsonga garantiu vaga na final do Masters 1000 de Toronto neste sábado. O tenista francês venceu o búlgaro Grigor Dimitrov por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, e lutará pelo título da competição neste domingo.

Apenas o 13º cabeça de chave do torneio canadense, Tsonga agora espera pela definição do seu próximo adversário, que sairá do duelo entre o suíço Roger Federer e o espanhol Feliciano López, programado para acontecer na noite deste sábado.

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Essa foi a quarta vitória do tenista francês em quatro jogos diante de Dimitrov, que anteriormente havia sido batido pelo rival por três vezes em 2011. Caiu em Roterdã, Pequim e no Grand Slam de Wimbledon. Entretanto, o búlgaro defendia a condição de atual oitavo colocado do ranking mundial, enquanto seu adversário figura atualmente no 15º posto da ATP.

A posição no ranking, porém, fica em segundo plano se for levado em conta o fato de que Tsonga arrasou Djokovic, o atual número 1 do mundo, por duplo 6/2 em Toronto, antes de passar por Murray, hoje nono colocado no Top 10 do tênis, na última sexta.

Confiante, o francês confirmou todos os seus saques no primeiro set e aproveitou o único break point cedido pelo búlgaro para abrir vantagem e depois servir para fazer 6/4. Já no segundo set, desta vez sem oferecer nenhuma chance de quebra ao rival, ele foi feliz em duas de nove oportunidades de ganhar games no serviço do adversário para aplicar o 6/3 que liquidou o jogo.

Novak Djokovic sofreu, mas venceu o búlgaro Grigor Dimitrov por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6, 7/6 (7/2) e 7/6 (9/7), nesta sexta-feira, e avançou à final de Wimbledon. Cabeça de chave número 1 do Grand Slam inglês, o sérvio assim se credenciou para conquistar o importante torneio realizado em quadras de grama pela segunda vez. De quebra, ele poderá retomar a liderança do ranking mundial, hoje nas mãos do espanhol Rafael Nadal.

Para atingir estes objetivos, Djokovic terá de vencer na decisão deste domingo o vencedor do confronto entre o suíço Roger Federer e o canadense Milos Raonic, que se enfrentarão nesta sexta-feira na outra semifinal da competição.

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Batido pelo britânico Andy Murray na final de Wimbledon no ano passado, o tenista de Belgrado jogará a sua terceira decisão em quatro anos em Londres, sendo que ficou com o título em 2011. Ele jogará a final de um Grand Slam pela 14ª vez na sua carreira, mas ganhou apenas seis destes 13 confrontos que travou para ser campeão dos principais torneios do circuito profissional.

Superado após três horas e dois minutos de jogo, Dimitrov chegou a ter três set points no tie-break do quarto set, mas acabou sucumbindo diante do atual vice-líder do ranking mundial, depois de ter eliminado Murray nas quartas de final.

No confronto desta sexta, Djokovic começou sacando com eficiência e, sem ter o serviço ameaçado, aproveitou o único break point cedido pelo búlgaro para abrir vantagem e depois assegurar a vantagem inicial de 6/4.

No segundo set, porém, o atual 13º colocado do ranking mundial reagiu e, mesmo tendo o saque quebrado mais uma vez, foi feliz em duas de quatro chances de ganhar games no serviço do sérvio para fazer 6/3 e empatar o jogo.

A terceira parcial, marcada pelo equilíbrio, não teve quebras de saque, fato que forçou a disputa do tie-break, no qual Djokovic foi bem melhor e fechou em 7/2.

Já no quarto set, cada tenista converteu um break point e assim foi preciso um novo desempate para definir o vencedor. E o búlgaro se viu muito perto de disputar um quinto set ao conseguir três chances de liquidar o tie-break, mas o sérvio se safou em todas elas e obteve a virada em 9/7 para avançar à decisão.

Grigor Dimitrov garantiu vaga na final do Torneio de Queen's, neste sábado (14), ao vencer o suíço Stanislas Wawrinka por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4. Desta forma, o tenista búlgaro despachou o cabeça de chave número 1 do ATP 250 realizado em quadras de grama e que serve de preparação para Wimbledon, Grand Slam marcado para começar no próximo dia 23.

Com o triunfo expressivo, Dimitrov jogará neste domingo pelo título da competição. O seu rival na decisão sairá do confronto entre o checo Radek Stepanek e o espanhol Feliciano López, também programado para ser encerrado neste sábado.

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Quarto cabeça de chave em Queen's e atual 13º colocado do ranking mundial, Dimitrov levou a melhor pela primeira vez em um jogo contra Wawrinka, que ostenta a condição de tenista número 3 do mundo e havia vencido os dois confrontos anteriores entre os dois. O primeiro deles foi no Aberto da Austrália de 2011 e o segundo ocorreu no Masters 1000 de Madri de 2013.

Desta vez, porém, Dimitrov liquidou Wawrinka em apenas uma hora e um minuto de partida. No primeiro set, além de confirmar todos os seus saques, aproveitou dois de seis break points para abrir a vantagem de 6/2. Em seguida, mais uma vez sem ter o serviço quebrado, foi feliz na única chance de quebra oferecida pelo suíço na parcial para fazer o 6/4 que encerrou o confronto.

O Masters 1000 de Roma, disputado em quadras de saibro, será decidido pelos dois melhores tenistas do mundo. Horas depois do sérvio Novak Djokovic sofrer para se garantir na final, o espanhol Rafael Nadal, líder do ranking da ATP, se classificou com facilidade ao derrotar o búlgaro Grigor Dimitrov, número 14 do mundo, por 2 sets a 0, com um duplo 6/2, em 1 hora e 22 minutos.

A vitória deste sábado confirmou o ótimo retrospecto de Nadal diante de Dimitrov, afinal o espanhol havia vencido os quatro duelos anteriores contra o búlgaro. Porém, esta foi a primeira vez que o número 1 do mundo passou pelo oponente sem perder um set.

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Agora, neste domingo, Nadal tentará conquistar o título do Masters 1000 de Roma diante de Djokovic. O espanhol entrará em quadra em vantagem de 22 a 18 no confronto direto, mas perdeu os últimos três confrontos, inclusive o único realizado nesta temporada, na decisão do Masters 1000 de Miami.

Neste sábado, Nadal se aproveitou do excesso de erros cometidos por Dimitrov para triunfar. O búlgaro até terminou o jogo com mais winners - 13 a 10 -, mas somou 32 erros não-forçados, diante de apenas 15 do espanhol. Além disso, Nadal converteu quatro de sete break points e se safou nos três que o adversário teve.

Nadal já começou a partida com uma quebra de serviço no primeiro game e em seguida fez 2/0. Com o duelo sob controle, o espanhol obteve nova quebra no sétimo game e depois só precisou confirmar o seu serviço para fechar o primeiro set em 6/2.

A segunda parcial da decisão teve roteiro parecido, novamente com Nadal abrindo 2/0 com uma quebra de serviço no primeiro game. O espanhol ficou muito perto da vitória ao converter outro break point no quinto game e até desperdiçou a chance de fechar o jogo no sétimo game, no serviço de Dimitrov.

Em seguida, porém, Nadal fechou mais uma parcial em 6/2 e o jogo em 2 sets a 0 para assegurar presença na decisão do Masters 1000 de Roma, torneio que já venceu em sete oportunidades - 2005, 2006, 2007, 2009, 2010, 2012, 2013. Nas duas únicas vezes em que não foi campeão do torneio nas últimas nove edições, em 2008 e 2011, o espanhol viu exatamente Djokovic ser campeão.

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