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O Grupo Totem, que em 2023 celebra 35 anos atuando nas artes cênicas em Pernambuco, está com inscrições abertas e gratuitas para a 5ª edição da oficina “Corpo Ritual”, que é uma oportunidade de aperfeiçoamento para artistas que buscam a performance como um caminho de ritualizar o corpo em cena. Neste período de existência e resistência, o Grupo Totem desenvolveu uma poética própria, mesclando teatro, performance, dança, artes visuais e música em uma linguagem peculiar, ritualística e performática.Com base na Pedagogia da Performance, os integrantes do Totem partilharão suas experiências tomando o corpo como o sujeito e o objeto da arte, em um processo criativo que parte da autopoiesis e de experiências do sagrado, com a proposta de desenvolver ao teatro seu caráter ritual.

Com carga horária de 40 horas, a oficina teórico-prática será ministrada entre os dias 14 de abril e 13 de maio, nas noites das sextas-feiras e tardes dos sábados. Ao todo são 20 vagas voltadas para profissionais das artes do corpo, pesquisadores de arte, atores, dançarinos, performers, técnicos, estudantes de artes cênicas, professores de arte, diretores, preparadores de elenco e produtores. As inscrições podem ser realizadas até o dia 02 de abril, de forma gratuita e com certificação, mediante carta de intenção com preenchimento de formulário on-line, disponível na bio do perfil do Grupo Totem no Instagram (@grupototemrecife). O resultado da seleção será divulgado no dia 06 de abril na rede social do coletivo e os encontros acontecerão no Centro de Cultura Luiz Freire, em Olinda-PE.

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Os artistas facilitadores da oficina “Corpo Ritual” são integrantes do Grupo Totem: Fred Nascimento, Inaê Veríssimo, Íris Campos, Juliana Nardin, Lau Veríssimo e Taína Veríssimo. Como resultado da troca entre instrutores e participantes, a culminância da oficina se dará na “Mostra de Performance Corpo Ritual”, que será composta das apresentações geradas individualmente pelos participantes durante o processo de investigação e criação. A mostra terá acesso gratuito ao público e acontecerá no mesmo espaço cultural onde será ministrada a oficina.

“A metodologia da oficina ‘Corpo Ritual’ parte da elaboração e vivência de laboratórios-rituais para as criações artísticas. Esse método está em constante construção e será aplicado durante os encontros. Os laboratórios-rituais estabelecem um campo extra cotidiano através de estímulos sensoriais, no uso de elementos naturais, aromas, toques, sabores, poemas e instrumentos que convocam o participante à presença no aqui e no agora. Estando neste campo de abertura e entrega, o grupo será conduzido a trazer à tona, através de gestos, sons, imagens e textos, emergências pessoais compostas de inquietações, desejos, anseios, dores. Ao longo dos encontros o processo vai gerando conteúdos, sejam partituras corporais, sonoras, textuais, que serão, no segundo momento, amadurecidas para a criação de uma performance como resultado da oficina, as quais poderão ser assistidas pelo público na mostra”, detalham os integrantes do Grupo Totem.

Os encontros da oficina também contarão com leituras de pequenos textos, imagens, debates, e reflexões acerca da performatividade e da ritualidade em cena. As criações individuais contarão, ainda, com o acompanhamento de um dos facilitadores do Totem para auxiliar em decisões, elaboração estética e produção de cada trabalho, garantindo um suporte coletivo.

Sobre o Grupo Totem 

 Atua há 35 anos nas artes cênicas na Região Metropolitana do Recife. Realiza obras híbridas e que se direcionam a todos os sentidos humanos, não só ao intelecto, abrindo outros campos de percepção e de conhecimento em arte.  O Totem propõe a transmutação do símbolo em real, tendo o público como atuante ativo. Assim, o grupo vem realizando espetáculos performáticos, dentre eles Itaêotá (2022), Retomada (2016), Nem Tente (2013), O Incêndio do Sonho (2010), Caosmopolita, (2005); videoperformance/videoarte, como Aêotá (2022), GeoPoesis (2018); intervenções urbanas e performances, tais como O Tempo Está Em Outro Lugar (2015), Renascentia Escarlate (2011), Silência (2012), Fendas nas Calçadas (2010), conferindo-lhe uma amplitude artística que o faz circular entre eventos das Artes Cênicas, Artes visuais, Audiovisual, Arte-terapia, Antropologia, Literatura, etc.

Seus trabalhos somam treze espetáculos, trinta e duas performances, sete intervenções urbanas, 13 videoartes, dois documentários sobre o grupo, tais como Ousamente (2009) e Totem Retrospecto (2008), além de ministrar cursos próprios, como a oficina Corpo Ritual (2013, 2014, 2015 e 2018), promover oficinas de outros profissionais, realizando mostras, como a Mostra de Performance Corpo Ritual (2014, 2015 e 2018), FRONT – Mostra de Teatro Performático (2006), exposições, palestras, demonstrações de trabalho, publicações e outros intercâmbios.

SERVIÇO

Período de inscrição: 15 de março a 02 de abril

Período da oficina: 14 de abril a 13 de maio

Dias e horários da semana: sextas à noite e sábados à tarde

Carga horária: 40h

Vagas: 20

Faixa etária: a partir de 18 anos

Público-alvo: profissionais das artes do corpo, pesquisadores de arte, atores, dançarinos, performers, técnicos e estudantes de artes cênicas, professores de arte, diretores, preparadores de elenco, produtores.

Pré-requisitos para inscrição: formação em artes ou experiência com as artes cênicas, tendo participado de outras atividades de formação na área e/ou montagens.

Valor: oficina e mostra com acesso gratuito

Local: Centro de Cultura Luiz Freire (Rua 27 de Janeiro, 181 - Carmo, Olinda – PE)

Inscrição: através de carta de intenção com preenchimento de formulário on-line disponível na bio do perfil do grupo Totem no Instagram (@grupototemrecife)

Resultado da seleção: 06 de abril no perfil do Grupo Totem no Instagram e envio de e-mail para os participantes.

*Via assessoria de imprensa. 

O Grupo Totem chega a Olinda, neste sábado (7), para fazer uma demonstração da pesquisa que dará sustentação a seu novo trabalho, com estreia marcada para 2020. O evento Metaformismo de (R)existência acontece na Rua de São Bento, na Cidade Alta, e contará, também, com mesa de conversa com as participações de Angélica Costa, Alexandre Nunes e Fred Nascimento. 

O público poderá conferir um pouco do que o Totem vai apresentar em 2020. Os atores farão uma demonstração da pesquisa que está servindo como embrião do seu próximo trabalho. Além disso, haverá a mesa Teatro, performance e ritual: encontros, cruzamentos, com debate acerca do mundo teatral.

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O evento conta, ainda, com o lançamento do livro Grupo Totem – A Infecção Pela Performance e a Encenação Performática, de autoria de Fred Nascimento, fundador do grupo. A publicação fala sobre a criação do Totem, a estética do teatro alternativo e a chegada da performance em Pernambuco. Fred participa de uma sessão de autógrafos.

Serviço

Metamorfismo de (R)existência

Sábado (7) - 18h às 21h

Rua São Bento, 344 - Cidade ALta (Olinda)

Gratuito 

 

Em setembro de 2017, o espetáculo 'O evangelho segundo Jesus, Rainha do Céu' foi proibido de ser apresentado na cidade de Jundiaí, em São Paulo, sob justificativa de “macular o sentimento do cidadão comum”. O espetáculo, que traz o personagem Jesus Cristo como uma mulher transexual, voltou a sofrer perseguição no ano seguinte, quando foi cancelada da programação do Festival de Inverno de Garanhuns pelo próprio governo pernambucano, desta vez, sob pretexto de ser causador de polêmica.

Pelo mesmo caminho, percorreram os espetáculos Abrazo, do grupo Clowns de Shakespeare, e Gritos, da Companhia Dos à Deux, que tiveram temporadas canceladas pela Caixa Cultural (do Recife e Brasília, respectivamente); Coroação de Nossa Senhora dos Travestis, do Grupo Academia Transliterária, retirado da Virada Cultural de Belo Horizonte após petição online; e o espetáculo Res Pública 2023, da Companhia Motosserra Perfumada, proibido de estrear em São Paulo por não reunir "qualidade artística", segundo o diretor da Funarte, Roberto Alvim. Todos no ano de 2019. Em comum, os espetáculos citados têm temáticas LGBT e de viés político.

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Muito embora os casos citados acima tenham ocorrido em pleno século 21, o cenário que se vislumbra para os profissionais das artes cênicas é o mais pessimista possível. Além de estarem diante do afunilamento do espaço para escoar suas produções artísticas, os trabalhadores das artes cênicas ainda se veem diante da dificuldade em levantar recursos e obter apoio financeiros para suas produções. Nesta quinta (19), em que se celebra o Dia Nacional do Teatro, o LeiaJá conversou com alguns representantes da classe em Pernambuco a fim de entender como estão se colocando em meio ao cenário atual das artes no Brasil e quais são as perspectivas para o futuro. 

Teatro de Pernambuco

Pernambuco tem uma história de vasta produção teatral. Em meados da década de 1950, os principais jornais da capital contavam com cronistas especialmente dedicados a escrever sobre o que se apresentava nos palcos do Recife. As companhias e artistas pernambucanos também provaram, ao longo dos anos, o poder das suas artes cênicas com grandes produções, artistas e dramaturgos que percorreram os quatro cantos do país, a exemplo do Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP), Waldemar de Oliveira, Hermilo Borba Filho e Geninha da Rosa Borges. 

Os caminhos, no entanto, nunca foram fáceis. Oséas Borba Neto, diretor do grupo João Teimoso, relembra algumas dificuldades: "Comecei a fazer teatro ainda no período da ditadura, então a gente aprende a se virar, nem sempre a gente teve lei de incentivo e censura sempre foi um fantasma". Ele conta que no início do grupo, há 18 anos, o dinheiro que viabilizava as produções vinha de rifas, ajuda de amigos, Livro de Ouro (estratégia para levantar dinheiro mediante assinaturas dos que se disponibilizam em doar) e marketing direto. 

O diretor do grupo Totem, Fred Nascimento, também sabe o que é fazer arte cênica com recursos e ajuda escassos: "Se fossemos depender de financiamentos e ajuda financeira não existiríamos, pois sempre sobrevivemos 'às próprias custas S/a'. Nosso primeiro edital de financiamento foi aprovado em 2011, quando o grupo já tinha 23 anos". Hoje o Totem já conta 32 anos de estrada. 

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Sobre apoio e incentivo, Samuel Santos, diretor do grupo O Poste, aponta o descaso do poder público para com as artes: "Os cortes para a cultura sempre foram violentos, ou melhor, as políticas para a cultura geralmente são pensadas de forma tímida, menor, principalmente no teatro feito por coletivos, grupos e companhias do Nordeste". Fred complementa: "Quanto aos cortes institucionais, no Recife, os financiamentos, prêmios e fomentos financeiros já vêm acontecendo há anos, a classe perdeu o Fomento às Artes Cênicas da Prefeitura, perdeu o SIC (Sistema de Incentivo à Cultura, extinto em 2012), gerências foram extintas, temos teatros sucateados...".

Para driblar essa realidade, os grupos e companhias têm recorrido aos seus próprios artistas e público através de campanhas de financiamento coletivo, doações e o investimento de dinheiro do próprio bolso. "A gente não pode depender só de editais, aqui em Pernambuco a gente só tem o Funcultura e alguns pequenos editais que a Prefeitura do Recife lançou. A arte não vai parar, ela se reinventa e vai buscar novas formas de se produzir", diz Oséas Borba. 

Censura?

Nessa constante necessidade de reinvenção, está, também a preocupação em lidar com uma onda de proibições e um ensaio de volta da censura, haja vista os casos citados no início desta matéria. "Essa realidade já vinha se desenhando no cenário político brasileiro, que é a de um governo eleito dentro de uma democracia para instaurar a perseguição ao pensamento livre. É surreal, isso sempre nos pega de uma forma violenta. Como ainda é tudo 'novo', as articulações acontecem ainda timidamente, mas acontecem", frisa o diretor Samuel Santos. 

Ainda que de maneira tímida, tais articulações estão acontecendo em diversas frentes, como explica Fred Nascimento, do Totem: "Quanto à classe artística, vejo dois tipos de ação/reação, a primeira é aquela que vem em forma de arte, que estão surgindo cada vez mais, espetáculos que denunciam, que gritam, que partem pra briga, que chama pra luta, cada um à sua maneira, claro. isso vem crescendo. A segunda é a coletividade, os movimentos coletivos, cooperativas, que também já estão acontecendo, ainda são poucos, mas a tendência é crescer, e eu acredito nesse crescimento. Todos sabem que o futuro de sua arte, de sua própria sobrevivência, depende disso". 

Os outros diretores concordam com Fred e engrossam o coro sobre a importância da coletividade. "O que precisamos é nos articular mais. Resistir e existir", diz Samuel. Oséas complementa: "A gente tem que aprender a esquecer nossa diferenças e se unir, as artes como um todo, a gente prega muito isso na Guerrilha Cultural da gente. Do contrário, eles vão começar a eliminar os mais fracos e aquele segmento que tiver um pouquinho mais de estrutura será o último a ser levado. Acho que o caminho é a união para enfrentar todo esse turbilhão que vem pela frente". 

Dar as mãos é a forma que esses artistas do teatro, seus grupos e colegas encontraram para resistir e continuar o seu fazer artístico de maneira livre. O objetivo comum é romper com qualquer amarra para que sua arte nunca se acabe e continue tocando e sensibilizando o público. Fred Nascimento conclui: "A liberdade é essencial para qualquer atividade humana. A arte é o biscoito fino da humanidade, portanto, aqueles que tolhem, censuram, perseguem e proíbem qualquer tipo de liberdade são pessoas autoritárias e, politicamente falando, são pessoas perigosas, pois querem silenciar os que não pensam iguais a eles. Os grupos, diretores, atores, produtores, dançarinos, performers, músicos e todos os artistas e técnicos têm uma grande batalha pela frente e devem sempre denunciar e resistir ao autoritarismo. Jamais devemos nos calar ou retroceder diante do obscurantismo e sim enfrentá-lo". 

Imagens: Reprodução

Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Reprodução/InstagramGrupoTotem

Em uma rápida pesquisa por dicionários on-line é possível descobrir que a palavra performance vem do verbo em inglês 'to perform', que significa realizar, executar ou efetivar. Não poderia haver termos mais exatos para explicar o Totem, grupo de performance criado em Olinda, Pernambuco, em 1988. Há exatas três décadas, o grupo vem experimentando, criando e multiplicando outras maneiras de fazer e vivenciar a arte.

Criado após a fusão de dois outros grupos de artes cênicas, o Trem Fantasma e o Totem, o grupo partiu em busca de uma expressão pouco difundida nos palcos e difderentes espaços cênicos. "Foi e ainda é difícil atualmente. A gente tem um pouco mais de espaço social e político no mundo das artes (hoje) pelo tempo que já trabalha e também tem uma nova geração que se interessa pelo trabalho da gente", diz Fred Nascimento, diretor e um dos fundadores do Totem. Ao lado de Lau Veríssimo, sua companheira, eles foram alguns dos precursores da performance em Pernambuco.

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Abrindo mão da linguagem teatral tradicional, o grupo passou a criar bebendo de várias fontes e fazendo uso de uma multilinguagem. "A origem da gente são as artes cênicas, mas encaramos a performance como ato criador." E essas criações, ao entrar em cena, acabam por se multiplicar em elementos formativos: "A gente tem esse lance que o público quando nos assiste, ou outros grupos também, está sendo educado para começar a entender um pouco esse tipo de arte que a gente faz. Já é um ato pedagógico", explica o diretor.  

Após 30 anos de estrada e cerca de 60 produções, o Totem continua com o mesmo frescor do início, mas ainda enfrentando certos percalços como a ocupação de teatros locais e participação em editais. A própria dificuldade em compreender a linguagem da performance ainda ameaça ser um dificultador do trabalho do grupo, porém os "atores performers" se ancoram nas "novas cabeças que chegaram", as novas gerações mais disponíveis e dispostas a consumir esta arte.

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Todo esse movimento desenvolvido pelo grupo ao longo das últimas décadas se traduz em sua própria motivação para criar, é ritual. O uso simultâneo de várias textualidades, a fusão entre linguagens, simultaneidade de cenas e ausência de elementos, por assim dizer, óbvios, dão ao Totem a personalidade de quem vivencia seus próprios ritos a despeito de qualquer condição. E é pensando nessa ritualidade que os performers têm criado suas obras: "A gente considera a própria performance como um ritual contemporâneo. E a gente tem estudado há muito tempo o teatro ritualístico, principalmente o vir a se tornar ator". Como Fred define, a busca do grupo é para que "cada apresentação seja também um ritual".  

Aniversário

Para celebrar os 30 anos do Totem, o grupo está preparando várias atividades.  A começar pela oficina Corpo Ritual, que será realizada pelo quarto ano, em agosto. Também em agosto estão previstos o lançamento de uma videoperformance, 'Geopoesis', e "uma festança, para comemorar dançando". Neste mês de maio, será realizada uma mostra de vídeos no festival A Porta Aberta, na Escola Municipal de Arte João Pernambuco, na Várzea; e, em julho, um minicurso de pedagogia da performance, entre os dias 23 e 27.

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O Grupo Totem realiza, em Olinda, oficina baseada nos 27 anos de pesquisas em linguagens artísticas desenvolvidas pelo grupo. Corpo Ritual tem o objetivo de trabalhar práticas performáticas em interfaces com outras técnicas artísticas para que o performer seja capaz de desenvolver sua ação voltando-se para uma mitologia pessoal. 

A oficina é teórica e prática passando pela análise da performance e construção de 'personas' e conceitos como campo mítico, ato-ritual e sacralização. No processo serão geradas performances-liminaes a serem apresentadas ao público em uma mostra no encerramento das aulas. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail grupototem@hotmail.com

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Serviço

Oficina Corpo Ritual

Quinta (6) e sexta (7) | 19h às 22h

Sábado (8) | 14h às 22h 

Centro de Cultura Luiz Freire (Rua 27 de Janeiro, 181 - Carmo)

R$ 240

(81) 998732 4678 

A Escola Municipal de Artes João Pernambuco (EMAJPE), no bairro da Várzea, promove a 15ª Mostra de Artes Cênicas a partir da próxima segunda (1º). Chamado de A Porta Aberta, o festival vai promover peças dos alunos da instituição e de companhias convidades além de oficinas de teatro. A mostra acontece até o dia 11 de dezembro e é gratuita.

Esta será a segunda edição da Mostra só este ano. A primeira, ocorida em junho, levou mais de mil pessoas à escola que recebeu mais de dez espetáculos. Nesta edição, o público vai poder ver produções dos próprios alunos da escola além de companhias convidadas como Cia d'Improvizzo Gang e o Grupo Totem. Para as oficinas serão disponibilizadas entre 15 e 20 vagas. As inscrições podem ser feitas no local até meia hora antes de cada atividade.

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A 15ª Mostra de Artes Cênicas acontece entre segunda (1º) e quarta (3) e entre a terça (9) e quinta (11). Maiores informaçõe spodem ser obtidas pelo telefone (81) 3355 4093 ou e-mail emajpe@gmail.com.

 

Programação

Segunda (1)

16h     - Abertura

16h30 - Contação de Histórias - Mitafá e convidados

 18h30 - Retrospecto dos 15 anos da Mostra de Artes Cênicas A Porta Aberta

 19h     - O Manifesto do Artista

           - A Gaivota

           - Killl Bill

Terça (2)

16h     - Oficina de Par Kour - Rebeca Medeiros e Kidsan Rodrigo

 18h30 - Mostra de vídeo:

            - Todo lo sólido se desvanece em el aire - Flávia Pinheiro

            - Renda – Carolina Cosentino

           - Involuntário – Cia Etc. Dir. Breno César

 19h - Corvo Sepulcral

       - O Covil

       - Pequena Curuminha

       - A Lei te Vigia

Quarta (3) 

 16h30 - Trajetórias - Roda de Conversa com ex-alunos de artes cênicas da EMAJPE

18h30  - Retrospecto dos 15 anos da Mostra de Artes Cênicas A Porta Aberta

            - Ymer – El Maria

 19h      - O Pai Decide – Teatro

            - Curso Básico de Teatro – EMAJPE

            - Renascentia Escarlate - Grupo Totem

            - Engenho Banguê – Cia. Cênica Yakecan e EMAJPE

Terça (9)

15h - Oficina O eu rítmico - Uma vivência musical através do corpo - José Everson

18h30 - Corpo Ritual – Grupo Totem

19h     - Cenas de Piquenique no Front

           - Curso Básico de Teatro

           - Só a Antropofagia nos Une – Fred Nascimento

           - Café Müller – d’IG

Quarta (10)

 16h30 - Trajetórias - Roda de conversa com ex-estagiários de artes cênicas da EMAJPE

18h30 - Retrospecto dos 15 anos da Mostra de Artes Cênicas A Porta Aberta

19h - Uma Outra Vez Silvia

       - Música Ritual

       - Intitulado

       - Oficina de Dança – EMAJPE

       - Desmanifestação

       - Karina Leiro e grupo - Grupo de Dança Flamenca do Instituto Cervantes

 Quinta (11)

16h30 - Oficina de Dublê – Ely Ion e Marconi Li Mo Bai

19h - O Rei da Vela – Teatro

 20h - Tributo ao Rock Brasileiro – Sofá Coletivo 

 

Serviço

15ª Mostra de Artes Cênicas

Segunda (1º) a Quarta (3)| 16h

Terça (9) a Quinta (11)| 15h

Escola de Artes João Pernambuco (Rua Barão de Muribeca, nº 116 - Várzea)

Gratuito

 

 

No próximo fim-semana, o Grupo Totem continua apresentando o espetáculo Nem Tente no Teatro Arraial. O espetáculo estreou em agosto de 2013, no Centro Cultural Brasil Alemanha, e recentemente abriu o Encontros Arcanos em Natal/RN. 

A peça é uma performance criada a partir de poemas do escritor norte-americano Charles Bukowski. Na performance se misturam movimento, música ao vivo e projeções, o que proporciona uma verdadeira coparticipação do elenco com o público.

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No palco, representações cênicas de temas universais, questões subjetivas e angústias humanas. "Nem Tente procura refletir sobre os pensamentos e atitudes do homem comum, manipulado pelo sistema político/econômico, as mazelas humanas, a crueldade da guerra, a hipocrisia social", afirma o grupo em comunicado. 

O Totem existe há 26 anos, sempre procurando passear livremente entre as fronteiras das linguagens artísticas. Charles Bukowski é uma fonte de inspiração contínua para o grupo, que já criou 11 performances baseadas nos poemas do escritor. Nem Tente é dirigido por Fred Nascimento, com Gabi Cabral, Juliana Nardin e Taína Veríssimo.

Foto: Fernando Figueirôa/Divulgação

Serviço:

Nem Tente - Performance do Grupo Totem

Sexta e Sábado (24 e 25) | 20h

Teatro Arraial (Rua da Aurora, 457 - Boa Vista)

20,00 e 10,00 (meia)

A performance Nem Tente, do Grupo Totem, chega ao circuito teatral recifense após passar por divesos festivais e mostras desde sua estreia em agosto de 2013. A montagem está em cartaz no teatro Arraial, sextas e sábados, às 20h.

Nem Tente é um espetáculo que aborda temas universais como angústias humanas e outras questões subjetivas e propõe ao público reflexões sobre a realidade e a necessidade de sua transformação. A trilha sonora é executada ao vivo dando a Nem Tente uma energia de show. A performance foi criada a partir de poemas de Charles Bukowski. 

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Com uma história de 26 anos, o grupo Totem investe na multilinguagem para criação de seus espetáculos e já é reconhecido no circuito experimental-alternativo, não só de Pernambuco, mas também e outros estados.

Serviço

Nem Tente – performance do Grupo Totem

Até 25 de outubro

Sextas e sábados | 20h

Teatro Arraial (Rua da Aurora, 457 Boa Vista)

R$ 20 e R$ 10

Focado na experimentação e no trabalho corporal, criando obras riualísticas que mesclam diversas linguagens artísticas, o Grupo Totem está comemorando 25 anos de existência. Entre as ações para marcar a data, o Totem ministra a oficina Corpo Ritual durante os meses de agosto e setembro.

Ministrada por Fred Nascimento, Gabi Cabral, Juliana Nardin, Lau Veríssimo, Tatiana Pedrosa e Tainá Veríssimo, a oficina acontecerá em seis encontros realizados em dois ambientes diferentes. As primeiras aulas acontecem em um espaço fechado, onde serão realizadas investigações teórico/práticas para que os alunos entendam o corpo como lugar de criação. A segunda fase será uma vivência em ambiente natural, em Aldeia, na Mata Atlântica, visando atingir o "eu-ritual".

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A segunda parte da oficina terá a presença de uma equipe de fotógrafos para a criação de trabalhos híbridos de performance e fotografia, sem a presença de público. Corpo Ritual é voltada para performers, atores, dançarinos, estudantes de artes cênicas, arte- educadores, arte terapeutas e pessoas interessadas em trabalhos corporais.

Serviço

Oficina Corpo Ritual, do Grupo Totem

10, 17, 24 e 30 de agosto; 14 e 21 de setembro | 14h às 18h

Peligro (Rua Dona Ada Vieira, 112, Casa Forte) e Aldeia/Camaragibe (Mata Atlântica)

R$ 150

(81) 87324678 | (81) 8867 9316 | grupototem@hotmail.com

O grupo de teatro Totem exibe nesta terça-feira (30), o filme O Homem de Palha (1973) no Teatro Arraial, como parte do projeto de pesquisa em teatro intitulado A Performance do Humano - da Pedra ao Caos.

A pesquisa, voltada para os rituais presentes nas mais diversas sociedades, vem sendo realizada ao longo deste ano com incentivo do Funcultura. Atualmente, o grupo realiza a última etapa do processo, que tem como foco os rituais de fertilidade/colheita.

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O Homem de Palha é dirigido por Robin Hardy e conta a história do sargento Howie  (Edward Woodward), que investiga o desaparecimento misterioso de uma jovem garota. Para isso, o sargento viaja para uma ilha escocesa, onde conhece um estranho líder religioso chamado Lord Summerisle (Christopher Lee), que realiza práticas ritualísticas pagãs.

Após a exibição do filme, a parteira tradicional do Cais Porto Suely Carvalho comanda debate com o público sobre os rituais. A sessão é gratuita.

Serviço

Exibição de O Homem de Palha - Grupo Totem

Terça-feira (30), 19h

Teatro Arraial (Rua da Aurora, 457, Boa Vista)

Gratuito

O grupo de teatro Totem exibe, nesta terça-feira (7), o longa israelense A Noiva da Síria, dirigida por Eran Riklis. Em seguida, ocorre debate com Vitória Amaral, pós-doutora em Arte/Educação e Feminismo pelo Instituto de Investigações Feministas de la Universidad Complutense de Madrid e professora do curso de Artes Visuais da UFPE. Quem fica responsável pela mediação é a pesquisadora e arte terapeuta Carolina Cosentino.

A iniciativa do Totem tem o propósito de aprofundar a pesquisa  desenvolvida pelo grupo ao longo do ano, intitulada de A performance do humano - da pedra ao caos, que gira em torno do ritual do casamento. Na fase atual, o grupo se debruça sobre os rituais de casamento/iniciação, que culminará numa nova performance a ser demonstrada no final de setembro. Ainda no final de agosto, será realizada, também no Teatro Arraial, uma mesa temática que discutirá os rituais de iniciação. A exibição de A Noiva da Síria é às 19h com entrada gratuita.

Serviço

A Noiva da Síria de Eran Riklis

Terça-feira (7), 19h

Teatro Arraial (Rua da Aurora, 457, Boa Vista)

Gratuito

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