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Um guarda civil metropolitano de 55 anos foi morto ao reagir a um assalto, na tarde de domingo, 7, no Capão Redondo (zona sul de São Paulo). Segundo a polícia, os assaltantes usavam uma arma de brinquedo, mas conseguiram pegar o revólver do guarda e o mataram a tiros.

Segundo a Polícia Militar, Rinaldo Aparecido Gomes de Oliveira, trabalhava como subinspetor da GCM na Inspetoria Regional do Campo Limpo. Ele estava a caminho do trabalho e, quando trafegava pela Rua Manoel José Pereira, foi abordado por dois assaltantes em uma moto.

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Os ladrões, que estavam com uma arma de brinquedo, tentaram render o guarda e roubar sua moto. Mas o guarda reagiu e entrou em luta corporal com os assaltantes. Eles conseguiram pegar a arma de Oliveira e dispararam contra sua barriga e seu rosto. A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.

A secretaria estadual de Segurança Pública informou que o caso é investigado pelo 92º DP (Parque Santo Antônio), que instaurou inquérito policial. "A equipe da unidade realiza diligências para esclarecer os fatos", afirmou a pasta.

Em um vídeo publicado nas redes sociais da Ronda Ostensiva Metropolitana (Romu), da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM), agentes anunciaram o sorteio de uma arma, cuja arrecadação com a rifa serviria para realizar melhorias à corporação. Nas imagens, três homens fardados explicam as regras e informam ainda que havia um grupo no Whatsapp para as pessoas comprarem a rifa, com valor de R$ 50. O vencedor poderia escolher entre receber a pistola ou R$ 5 mil 

Segundo os guardas, o objetivo era arrecadar recursos para custear obras da base da corporação na região leste da capital. No entanto, armas de fogo estão entre os itens não sorteáveis no Brasil. Medicamentos; armas e munições; explosivos; fogos de artifício ou estampido; bebidas alcoólicas; fumos e seus derivados são alguns dos itens cuja distribuição é proibida em forma de prêmio ou recompensa. O modelo sorteado era uma Glock G25. 

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As regras do sorteio da Romu foram: ter 18 anos para participar; o ganhador do sorteio, caso escolha a arma como prêmio, deverá ter mais de 25 anos de idade e apresentar toda a documentação que a lei exige para ter uma arma de fogo; caso contrário, a pessoa recebe o prêmio em dinheiro no valor de R$ 5 mil. O vídeo de anúncio foi excluído das redes sociais. 

Após a repercussão do vídeo, o Ministério Público de Goiás (MPGO) e o Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (NCAP) instauraram um processo para apurar a premiação da rifa. O promotor de Justiça Felipe Oltramari enviou ofício para o comando da guarda para saber a origem da arma e se há autorização do Ministério da Economia para o sorteio. 

Após receber denúncias da população de que carros de som estariam percorrendo os bairros da cidade espalhando informações falsas sobre a vacinação infantil, a Prefeitura de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, por meio de sua Guarda Municipal, apreendeu os veículos e conduziu os motoristas até a delegacia de polícia do município. 

Uma ocorrência foi registrada e os veículos encaminhados para o depósito do Detran. Além disso, os condutores foram responsabilizados por Infração de Medida Sanitária Preventiva. 

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A Guarda Civil de Novo Hamburgo detalha que as mensagens estavam colocando em dúvida a vacinação das crianças e apontando possíveis perigos. Por conta disso, a  prefeitura está apresentando uma notícia-crime sobre o caso para o Ministério Público.

A cidade iniciou a vacinação das crianças contra a Covid-19 nesta quarta-feira (26), com o imunizante da CoronaVac, conforme autorização do Ministério da Saúde.

O secretário municipal de Saúde, Naasom Luciano, lamentou que mensagens antivacina circulem pela região, justamente no momento tão importante que é a ampliação da proteção das crianças.

“As vacinas já se mostraram seguras. Quem ama protege e vacina”, destaca.

A Guarda Civil Espanhola publicou uma foto que mostra um soldado espanhol do Grupo Especial de Atividades Submarinas salvando um bebê marroquino. O resgate aconteceu durante a operação da Espanha para enviar de volta ao Marrocos milhares de pessoas que tentaram migrar para o país, a nado pela praia de Tarajal.

O militar responsável pelo resgate, Juan Francisco, afirmou que o bebê estava congelado e não mexia. "Foi um pouco traumático. Estávamos muito atentos às pessoas mais vulneráveis que não iam poder ficar na água e havia muitos pais e mães com os filhos amarrados", disse em entrevista ao site La Cope. 

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Cerca de oito mil pessoas que saíram do Marrocos recentemente tentaram acessar a cidade espanhola de Ceuta por meio das águas. A entrada dos imigrantes fez com que o governo da Espanha enviasse forças militares à fronteira. Quatro mil marroquinos já foram devolvidos ao seu território.

Estão abertas as inscrições para o concurso público da Prefeitura de Campo Grande, no estado do Mato Grosso do Sul. A seleção oferece 273 oportunidades para o cargo de Guarda Civil Metropolitano - 3ª Classe, para exercício em Campo Grande. O salário oferecido é de R$ 1.690,02 + bolsa alimentação no valor de R$ 294. Os interessados podem realizar as inscrições até o dia 28 de fevereiro de 2021, pela internet

 O método de seleção será realizado por meio de prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório; e as demais fases serão todas de caráter eliminatório, realizadas na seguinte ordem: prova de aptidão física (PAF); avaliação psicológica; exame médico e toxicológico; investigação social e curso de formação técnico-profissional. De acordo com a banca organizadora do certame, Selecon, os candidatos devem possuir ensino médio completo, habilitação categorias A e B, idade entre 18 e 40 anos, entre outros requisitos.  A taxa de participação é de R$ 120.

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A prova objetiva está prevista para ser aplicada no dia 16 de maio de 2021,  das 8h30 às 12h30, em local e horário a serem informados ao candidato, por meio do cartão de confirmação de inscrição (CCI), a ser disponibilizado no dia 11 do mesmo mês. Para mais informações, acesse o edital da seleção.

Um vídeo compartilhado neste domingo (19) nas redes sociais mostra o momento em que um desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) é flagrado caminhando sem máscara na faixa de areia da Praia de Santos. Abordado pela Guarda Civil Municipal (GCM) da cidade nesse sábado (18), o servidor jurídico, identificado como Eduardo Siqueira, não aceita o pedido de um guarda para que o objeto fosse colocado no rosto e ainda chama o funcionário municipal de “analfabeto”, além de rasgar e jogar no chão uma multa aplicada pela GCM.

Na cidade de Santos, um decreto municipal exige que os cidadãos usem máscaras em espaços públicos como estratégia de combate à pandemia do novo coronavírus. Ao ser avisado do decreto, porém, o desembargador não aceitou o pedido do guarda civil e ainda disse que “decreto não lei”. Além disso, o vídeo mostra o momento em que o desembargador afirma que rasgará a multa, bem como o instante em que ele pergunta ao guarda “Quer que eu jogue na sua cara?”. Confira o vídeo:

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Na tentativa de reclamar do servidor municipal, o desembargador chegou a ligar para o secretário de Segurança Pública de Santos, Sérgio Del Bel Junior. Segundo o G1, o secretário deu apoio à equipe da GMC, bem como a Prefeitura de Santos se posicionou contra qualquer ato de abuso de poder.

A Prefeitura de Santos ainda informou ao G1 que a multa foi lavrada nesse sábado. O valor é de R$ 100.

O Tribunal de Justiça de São Paulo enviou ao LeiaJá um posicionamento sobre o ocorrido. Veja a nota na íntegra:

Em relação ao episódio ocorrido em Santos, ontem (18), quando o desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira foi multado por um Guarda Civil Municipal por não utilizar máscara enquanto caminhava na praia, o Tribunal de Justiça de São Paulo informa que, ao tomar conhecimento, determinou imediata instauração de procedimento de apuração dos fatos; requisitou a gravação original e ouvirá, com a máxima brevidade, os guardas civis e o magistrado. O TJSP não compactua com atitudes de desrespeito às leis, regramentos administrativos ou de ofensas às pessoas. Muito pelo contrário, notadamente em momento de grave combate à pandemia instalada, segue com rigor as orientações técnicas voltadas à preservação da saúde de todos. E para o retorno das atividades do Poder Judiciário paulista, a Presidência elaborou detalhado plano para o desempenho seguro dos serviços com, inclusive, material de comunicação alertando para os perigos de contaminação do coronavírus (Covid-19) e a necessidade de uso de máscara em toda e qualquer situação, conforme Resolução 322/20 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Decreto Estadual nº 64.959/20, Provimento do Conselho Superior da Magistratura (CSM) nº 2664/20, Comunicado Conjunto nº 581/20 e Comunicado da Presidência nº 99/20.

Um homem foi baleado após tentar assaltar um guarda civil municipal na madrugada deste sábado, (3) no Brooklin, zona sul da capital.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o agente contou que foi abordado por três rapazes que tentaram pegar sua arma, na Avenida Professor Vicente Rao, na zona sul. Na sequência, o GCM efetuou um disparo e atingiu um dos suspeitos.

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O caso foi registrado no 27ºDP, na região do Ibirapuera, que prossegue com as investigações para esclarecimentos dos fatos.

Policiais militares prenderam um homem acusado de furtar medicamentos e insumos do Hospital Municipal Dr. Aristeu Chaves, em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR), na quarta-feira (10). Os materiais foram encontrados dentro do veículo do suspeito.

A Secretaria de Saúde da cidade havia notado a escassez de medicamentos na unidade, mesmo com a devida reposição dos mesmos. A Guarda Municipal foi acionada para apurar denúncias anônimas que apontavam servidores envolvidos no desvio de medicamentos.

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Após a apuração inicial, o caso foi repassado para as polícias Civil e Militar. Na operação, houve a apreensão dos seguintes itens: 20 embalagens de compressas de gaze hidrofila, 30 de seringa hipodérmica estéril (SR), cinco de cloreto de sódio, duas de Álcool Etílico, duas de fita cirúrgica, duas de algodão hidrófilo, três de luvas, duas de benzetacil e três de dexametasona.

De acordo com a prefeitura de Camaragibe, a fiscalização será reforçada. O funcionário foi encaminhado para a Delegacia de Camaragibe.

Quem perdeu o período de inscrição divulgado pelo edital do concurso para o cargo de guarda civil do município de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, tem os últimos dias para tentar se inscrever. A organização do processo seletivo decidiu retificar o documento e as inscrições seguem até próximo dia 8 de abril.

O processo será guiado pelo Instituto de Desenvolvimento Institucional Brasileiro (IDIB), para preenchimento dos cargos de servidores efetivos da guarda civil, sendo 40 para contratação imediata e outros 40 para formação de cadastro de reservas.

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Para concorrer ao quadro de vagas é necessário ter nível médio completo além de idade a partir de 18 anos. A remuneração atual do guarda civil em Petrolina, incluindo gratificações, é de R$ 3,2 mil para jornadas de trabalho de 180 horas mensais.

As incrições estão abertas pelo site da banca organizadora, IDIB. A taxa de inscrição custa R$ 125 e deverá ser paga até o último dia de inscrição.

O concurseiro terá que passar por duas etapas. Durante a primeira etapa será aplicada uma prova objetiva, além do teste de aptidão física, avaliação psicológica, apresentação de exames médicos e investigação social. A segunda etapa, por sua vez, é composta pelo curso de formação, incluindo a fase prática do mesmo. Confira edital clicando aqui.

Petrolina tem agora a primeira Patrulha da Mulher Municipal do Sertão de Pernambucano. Lançada na última quinta-feira (21), a unidade conta com 15 guardas civis. Em 2018, a cidade registrou 1949 mulheres vítimas de violência doméstica, com sete feminicídios.

A patrulha funcionará 24 horas por dia, atuando de forma preventiva e ostensiva em casos de violência contra a mulher. Para acionar o efetivo, a população poderá ligar para o número 153.

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A equipe da patrulha recebeu capacitação do destacamento Maria da Penha da Polícia Militar da Bahia, Delegacia da Mulher de Pernambuco e profissionais de psicologia e setores da Prefeitura de Petrolina.

 

A Prefeitura de Petrolina, cidade do Sertão de Pernambuco, prorrogou as inscrições para o concurso público da Guarda Civil. O prazo seria encerrado no último domingo (17) e agora foi estendido para 7 de abril.

O processo seletivo oferece 80 vagas para candidatos de nível médio e que tenham Carteira Nacional de Habilitação nas categorias A e B. “O trabalho terá regime de escalas em uma carga horária de 180 horas mensais e a remuneração é de R$ 3.261,48. O concurso público tem validade de dois anos, prorrogável uma única vez por igual período, a contar da data de sua homologação”, informou a Prefeitura.

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Do total de oportunidades, 40 são para a ampla concorrência e 40 são para formação de cadastro de reserva. O certame contará com prova objetiva, teste de aptidão física, avaliação psicológica, apresentação de exames médicos, investigação social, entre outras fases. Os exames estão previstos para 5 de maio.

Os interessados em participar da disputa devem se inscrever pelo site da banca organizadora do concurso. A taxa de participação custa R$ 125. Outros detalhes informativos podem ser vistos no edital da seleção.

Os interessados em concorrer às vagas para Guarda Civil de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, precisam se apressar. As inscrições terminam neste domingo (17) e estão sendo feitas através do site do Instituto de Desenvolvimento Institucional Brasileiro (IBID). A taxa para participar custa R$ 125 e deve ser paga até a próxima segunda-feira, 18 de março. Os salários podem chegar a R$ 3.261,48.

Para concorrer a uma das vagas é preciso ter ensino médio completo. São 40 vagas para início imediato e mais 40 para cadastro de reserva. A carga horária é de 180 horas mensais.

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A seleção será realizada em etapas, incluindo prova objetiva, teste de aptidão física, teste psicológico, exames médicos e investigação social, todos de caráter eliminatórios e classificatórios.

A primeira fase do concurso está marcada para o dia 5 de maio. Nela, os candidatos vão se submeter a quatros horas de provas, compostas por questões de português, informática, raciocínio lógico, direito penal, processual penal, constitucional, administrativo e legislação de trânsito.

Veja os detalhes no edital

Seguem disponíveis as inscrições para o concurso público da Guarda Civil de Petrolina, município do Sertão de Pernambuco. No total, 80 oportunidades são oferecidas pelo processo seletivo; metade é destinada a cadastro de reserva.

De acordo com a Prefeitura de Petrolina, os candidatos precisam ter o ensino médio completo e Carteira Nacional de Habilitação nas categorias A e B. Algumas etapas da seleção são prova objetiva, teste de aptidão física, exame médico, avaliação psicológica e investigação social. Os salários são de R$ 3.261,48.

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Os interessados em participar do concurso podem se inscrever até 17 de março pelo site da banca organizadora do certame. A taxa de participação custa R$ 125. Mais informações estão disponíveis no edital.

Uma guarda civil municipal foi baleada e morreu na manhã desta quarta-feira, 23, no centro de São Caetano do Sul, na região do ABC paulista. De acordo com informações da Polícia Militar, ela chegou a ser socorrida, mas faleceu no local.

Um suspeito foi detido. Ainda não há informações a respeito da motivação do crime e sobre as identidades da guarda civil e do suspeito. A ocorrência foi registrada no 1º Distrito Policial de São Caetano do Sul.

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Um menino guineense foi encontrado exausto em uma praia no sul da Espanha e informou ser o único sobrevivente de um naufrágio no Estreito de Gibraltar, que deixou nove mortos, incluindo seu irmão, explicou a Guarda Civil à AFP.

"Ele é um menino africano, francófono, que nos diz que é nativo da Guiné-Conacri, menor de idade, e que chegou muito mal à costa espanhola na Andaluzia, vindo do Marrocos", explicou o porta-voz da Guarda Civil da província espanhola de Cádiz (sul).

Resgatado na praia de El Palmar, em Vejer de la Frontera, o menino foi hospitalizado em Cádiz, na unidade de terapia intensiva.

Dois corpos de migrantes, que poderiam estar com ele no bote inflável, segundo a Guarda Civil, foram levados pela mar para duas praias da região: na terça-feira o corpo de uma mulher foi encontrado em Vejer de la Frontera, e na quarta-feira o de um homem em Chipiona, a 95 km.

Desde o início do ano, pelo menos 630 migrantes morreram no oeste do Mediterrâneo tentando chegar à Espanha, segundo a Organização Internacional para as Migrações. É mais do que o dobro das 224 mortes em todo o ano de 2017 na área.

A Prefeitura de São Paulo cancelou o seguro de vida dos guardas-civis metropolitanos (GCM) por morte ou invalidez. Desde o dia 18 de fevereiro, quando o contrato com a seguradora foi encerrado, não há cobertura aos GCMs que se envolvam em acidentes ou que morrem em trabalho, como Marcos Roberto de Oliveira, de 49 anos, baleado há uma semana quando atendia uma ocorrência em uma escola da zona leste.

Previsto em lei desde 2003, o seguro da GCM garantia R$ 50 mil ao guarda em caso de morte ou invalidez. Projeto aprovado no ano passado aumentou a indenização para até R$ 200 mil. Segundo o secretário de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues, a opção pelo cancelamento foi feita depois de a empresa tentar ampliar o valor do contrato do serviço de R$ 205 mil por ano para R$ 396,7 mil. A pasta fez nova licitação, mas a empresa que ofereceu o valor mais baixo, agora com a indenização mais cara, cobraria ainda mais: R$ 752,4 mil por ano.

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"Optamos por pagar direto do cofre a partir de agora. Estamos com um projeto de lei na secretaria de Governo, que deve ser enviado à Câmara em breve, que prevê um seguro semelhante ao da Polícia Militar. Quando o funcionário é morto em função do cargo que exerce, vai ser indenizado", disse Rodrigues ao Estado.

Indagado sobre o pagamento à família de Oliveira, o secretário afirmou que a indenização será feita com dinheiro dos cobres públicos. Mas não detalhou que mecanismo legal será usado, uma vez que a legislação vigente prevê apenas o pagamento à empresa seguradora, não diretamente ao agente.

Segundo o secretário, o seguro causava prejuízos aos cofres públicos, pois o valor recebido pelas famílias tem sido menor do que o gasto com o contrato com a seguradora. "No ano passado, por exemplo, houve quatro casos de invalidez e não foi registrada nenhuma morte." A Secretaria da Segurança Urbana deve reservar R$ 300 mil para pagamento de seguro neste novo modelo.

O presidente do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos (Sindguardas), Clóvis Roberto Pereira, mostrou-se preocupado com a insegurança jurídica causada pelo cancelamento do seguro. "O projeto da Prefeitura sequer foi encaminhado à Câmara. Como vão indenizar agora? Se demorar um ano e meio para aprovar a lei, qual será o instrumento legal para pagar indenizações? Para nós, o que importa é a família ficar amparada. De onde vem o recurso é irrelevante", diz Pereira.

Lentidão

Mesmo com o seguro vigente na época em que o marido morreu, em 2009, com um tiro na nuca ao fazer apreensão em um bar, a secretária Janailce Bezerra de Melo, de 40 anos, esperou por quase três anos para ser indenizada. "Fiquei sozinha com um filho de 8 anos e tive de ir à Justiça para conseguir ser paga", contou.

Desempregada, a secretária precisou recorrer a amigos e teve a ajuda dos sogros, que ofereceram moradia até ela se reerguer. Janailce diz que, se não tivesse recebido o seguro, talvez morasse de favor até hoje. "Eu e meu filho sofremos muito, foi uma baque muito grande."

A assessoria do ministro Gilberto Kassab, prefeito quando o marido de Janailce morreu, e a Secretaria de Segurança Pública não se pronunciaram sobre a demora no pagamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), nesta quarta-feira (22), disse que o guarda civil tem autonomia para autuar, caso se deparem com casos específicos no trânsito. “Que possa colocar a sua vida e a de outras pessoas em risco”, escreveu em publicação no seu Facebook. 

Ele criticou a antiga gestão afirmando que era contra “a indústria das multas”. “Diferente do que acontecia, nenhum guarda civil sai para as ruas com o objetivo de multar os motoristas e motocicletas. Eles não são orientados a esta função como eram antes. Conforme prometido em campanha, nossa gestão tem foco na conscientização e educação no trânsito”, declarou.

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Doria ressaltou que está reforçando a sinalização da velocidade permitida nas vias onde ficam os 5 radares “campeões” de multas em São Paulo. “Para diminuir o número de infrações e, acima de tudo, para zelar pela vida das pessoas”. 

A portaria que autorizou os guardas municipais a multarem foi realizada na gestão do então prefeito Fernando Haddad (PT), a partir de 2015, e não foi revogada por Doria.

Em outra postagem, o tucano também divulgou que conseguiu formalizar investimentos do Governo Federal para as áreas de mobilidade, habitação, iluminação pública e saneamento na ordem de R$ 460 milhões. “É a melhoria da vida dos paulistanos e a geração de emprego para nossa população. Juntos por uma vida melhor”, salientou o prefeito. 

Um repórter fotográfico foi detido e conduzido à delegacia após registrar imagens de uma abordagem da Guarda Civil Metropolitana. Léo Pinheiro fazia fotos de uma moradora de rua, que tinha sido acusada de praticar furtos na região, quando ela começou a se despir, na frente dos guardas. De acordo com o repórter, a mulher aparentava sofrer de algum distúrbio mental e os policiais pediram para ele parar de fotografar. Após se apresentar profissionalmente, os guardas o conduziram até o distrito policial.

Em nota, a Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado de São Paulo (Arfoc) pediu reparação por parte do governo municipal. Ela entende que Léo Pinheiro foi preso, e não conduzido como testemunha do ocorrido. “Claramente Léo foi desrespeitado, (...) o profissional foi orientado pelo delegado a aceitar a condição de testemunha e posteriormente liberado. Fica registrado nosso descontentamento e solicitamos providências urgentes por parte do prefeito João Doria e seu secretário de segurança”, diz a nota.

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A Secretaria de Segurança Pública (SSP), também emitiu um comunicado, em resposta à Arfoc, em que nega que o profissional tenha sofrido algum tipo de cerceamento de direitos. “A Secretaria de Segurança Urbana informa que houve uma ocorrência de furto, na qual a suspeita começou a se despir no local. A Guarda Civil observou uma pessoa que estava fotografando a cena e teria pedido para que fosse testemunha no caso. Foi conduzido normalmente e, na delegacia, liberado pelo delegado de plantão”.

O guarda civil municipal Marcos Vinícius do Amaral, de 40 anos, matou a mulher com um tiro de pistola na noite de domingo, 4, no apartamento do casal, em um condomínio de Sorocaba, interior de São Paulo. Após o crime, o acusado ligou para a portaria do prédio e pediu que a Polícia Militar fosse chamada.

Os policiais encontraram a vítima baleada na cabeça ao lado da cama, com a arma ao lado do corpo. Inicialmente, Amaral alegou que a mulher havia se suicidado, mas em seguida confessou o crime.

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O agente trabalhava na Guarda Civil Municipal de Araçoiaba da Serra, cidade vizinha, e havia chegado com a mulher, Rosemeire Pereira da Silva, de 32 anos, momentos antes do crime. Os filhos do casal estavam na casa dos avós. Eles entraram no prédio abraçados e, pouco depois, os moradores ouviram o disparo. A arma e dois carregadores foram apreendidos para perícia.

Os motivos do crime ainda estão sendo investigados. O GCM disse apenas que havia discutido com a mulher. Ele foi preso em flagrante e vai responder por homicídio doloso - com intenção de matar. A prefeitura de Araçoiaba da Serra informou que o guarda foi afastado.

Outro caso

Uma mulher de 46 anos morreu e seu companheiro ficou ferido depois de serem golpeados à faca pelo ex-marido dela, na noite de sábado, 3, em Araraquara, interior de São Paulo.

O homem abordou o casal na Vila Xavier e, depois de uma rápida discussão, atacou os dois com a faca. Em seguida, o agressor fugiu e não tinha sido preso até a manhã desta segunda-feira, 5. O homem ferido continua internado.

No momento em que o policial opta por atirar contra um suspeito em uma perseguição está acontecendo ali, acima de tudo, uma decisão emocional embasada muitas vezes por raiva ou medo. A interpretação do cientista político Leandro Piquet Carneiro, professor da Universidade de São Paulo (USP), aponta para a necessidade de treinamento que desfaça essa prática de violência, escolhendo uma saída que, ao mesmo tempo, proteja o agente e seja mais eficaz para o sucesso da ação.

As reações violentas da Polícia Militar se repetem, por quê?

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Por qualquer standard internacional, isso não tem justificativa. Furar um bloqueio ou uma perseguição, ou mesmo quando há uma reação armada em uma abordagem, a primeira recomendação, que está nos procedimentos operacionais, é para evitar o confronto. Essa recorrência indica falha, sobretudo, de supervisão e controle do dia a dia da operação policial. Já há treinamentos nesse sentido, mas eles precisam ser reforçados com práticas continuadas. Tem de ser um processo desenhado para quebrar a resistência e transformar o padrão de resposta.

De onde vem essa natureza da reação?

Do treinamento insuficiente. O policial precisa aprender a controlar o medo e a raiva, o que é muito difícil porque são reações profundas. Submetidos a longas horas de trabalho, e muitas vezes a hábitos de vida pouco saudáveis, tudo isso pesa na hora da decisão, que é sempre difícil. A tarefa é criar respostas condicionadas, automáticas, nessa grande instituição, o que não é fácil.

Autoridades têm respondido no sentido de que os criminosos também têm sido mais violentos nos ataques. Como avalia?

Isso acontece de fato e por uma razão simples: se você consegue fugir do flagrante, dificilmente uma investigação da Polícia Civil vai te localizar e prender, o que acaba criando um incentivo de fuga. Mas uma coisa é constatar isso. Outra é achar que a resposta da Polícia Militar tem de empregar cada vez mais força na ação, o que não é uma conclusão lógica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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