Tópicos | hacker

O hacker Walter Delgatti, o Vermelho, foi ouvido por quase quatro horas pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira, 16, em Brasília, sobre a invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O advogado Ariovaldo Moreira, que representa o hacker e acompanhou o depoimento, afirma que Walter Delgatti apresentou aos investigadores provas de que recebeu cerca de R$ 40 mil da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) para invadir "qualquer sistema do Judiciário".

##RECOMENDA##

O pagamento teria sido fracionado, R$ 14 mil em depósitos bancários e o resto em espécie, segundo o advogado. A defesa esclareceu ainda que o depoimento de hoje foi um "complemento" a informações que Delgatti já havia prestado no mês passado em São Paulo.

Ele confessou que invadiu os sistemas do CNJ em julho, quando foi preso preventivamente na Operação 3FA, e implicou a deputada e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi emitido. O ataque aconteceu em janeiro. "Expeça-se o mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L", dizia o documento.

Em depoimento nesta terça, Delgatti voltou a dizer que a invasão ao CNJ foi negociada com Carla Zambelli. A deputada, por sua vez, afirma que contratou o hacker para fazer a manutenção do seu site. Ela seria ouvida pela PF no início do mês, mas o depoimento foi adiado a pedido da defesa.

O hacker também alega que se encontrou pessoalmente com Bolsonaro no Palácio do Alvorada, em agosto de 2022, e que o ex-presidente questionou se ele poderia invadir as urnas.

COM A PALAVRA, A DEPUTADA CARLA ZAMBELLI

A reportagem entrou em contato com a deputada e ainda aguardava resposta até a publicação deste texto. O espaço está aberto para manifestação.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou, em entrevista ao portal UOL, nesta quarta-feira (16), que a entrada do hacker Walter Delgatti Neto, no prédio do ministério, ainda durante a gestão Jair Bolsonaro, está sendo investigada pela Polícia Federal. O mandante atual da pasta informou que quem o tenha deixado entrar será afastado.

“Ele esteve lá [no prédio do Ministério], mas preciso saber com quem ele esteve, com quem ele conversou. Vou afastar [quem esteve em contato] para que a Polícia Federal apure se a conversa foi comprometedora ou não. Aqueles que tiverem compromisso com o ilícito, com o crime, serão afastados”, declarou o ministro. 

##RECOMENDA##

Leia também:

Hacker contou que Jair o consultou sobre invasão das urnas 

Neto foi interrogado, também nesta quarta-feira (16), na sede da Polícia Federal, em Brasília, para dar esclarecimentos sobre a invasão feita ao site do Conselho Nacional de Justiça, sob orientação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). 

Nesta quarta-feira (16), em Brasília, a Polícia Federal (PF) deve interrogar o hacker Walter Delgatti Neto, conhecido como "hacker da Vaza Jato". A informação é do blog de Andréia Sadi, do G1, e cita também que o depoimento foi agendado para às 13h, na sede da instituição. Delgatti foi preso no começo de agosto em São Paulo e deve ser transferido para a capital federal.  

LeiaJá também: 'Saiba quem é Walter Delgatti Neto, o hacker da Vaza Jato

##RECOMENDA##

A defesa de Walter ainda está avaliando se ele responderá às perguntas da PF, mas existe a expectativa e que, sob depoimento, o preso apresente elementos que sustentem uma delação premiada sobre a participação dele em possíveis crimes do Governo Bolsonaro e de seus aliados. 

O hacker é investigado por participar da invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça para a inclusão de um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e membro da Suprema Corte. O documento falso teria sido feito pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), aliada do hacker. 

Em junho, ele disse à PF que teve um encontro com Zambelli em setembro de 2022, às vésperas da eleição, em um posto de gasolina. Segundo o hacker, ela pediu que ele invadisse a urna eletrônica ou qualquer sistema da Justiça brasileira. 

LeiaJá também 

- - > 'Hacker contou que Jair o consultou sobre invasão das urnas

- - > 'Hacker recebeu R$ 13,5 mil da equipe de Zambelli

A Polícia Federal (PF) adiou o depoimento da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que estava previsto para a tarde desta segunda-feira (7). A parlamentar é suspeita de contratar o hacker Walter Delgatti Neto, preso na última semana, para inserir dados falsos no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), entre eles um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Em nota divulgada na sexta-feira (4) pelo advogado da parlamentar, Daniel Bialski, Zambelli exigiu acesso às investigações e afirmou que só prestaria depoimento sob essas condições. Desde que se tornou investigada, a defesa da deputada nega que ela tenha cometido alguma improbidade.  

##RECOMENDA##

“Por expressa orientação da defesa técnica, [Zambelli] não responderá às perguntas até que sejam fornecidas cópias de todo o inquérito e das cautelares”, diz a nota do advogado, que complementa indicando que a deputada quer “ser ouvida e prestar todos os esclarecimentos”. Ainda de acordo com a defesa, o acesso ao inquérito se dá “justamente para assegurar a ampla defesa, o contraditório e o devido processo legal”. 

Na última semana, Zambelli disse não ter medo da cassação de seu mandato. “A gente não sabe muito bem o que esperar da Justiça, mas eu não tenho medo de cassação. Tenho enfrentado todos os problemas que tenho tido com a Justiça”, disse. 

LeiaJá também 

- - > ‘Hacker contou que Jair o consultou sobre invasão das urnas’ 

- - > ‘Hacker recebeu R$ 13,5 mil da equipe de Zambelli’  

- - > ‘Saiba quem é Walter Delgatti Neto, o hacker da Vaza Jato’ 

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse a aliados que, desde janeiro deste ano, não atende aos telefonemas da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Ele teria dito que chegou a ser procurado pela parlamentar novamente nas últimas semanas, mas decidiu não atendê-la.

As informações apuradas pelo blog da jornalista Daniela Lima, do G1, ainda afirmam que os aliados do ex-mandatário acompanham com apreensão os desdobramentos da operação da Polícia Federal que tem como alvos a bolsonarista e o hacker Walter Delgatti Neto.

##RECOMENDA##

Vale ressaltar que a operação da PF tem como objetivo identificar os autores da invasão ao sistema do Judiciário, que foram responsáveis por criar um falso mandado de prisão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

De acordo com a investigação, Carla Zambelli chegou a levar o hacker para uma reunião com o próprio Bolsonaro ainda em 2022. Na ocasião, ela teria falado sobre um plano, obviamente frustrado, de invadir o sistema das urnas eletrônicas.

Uma pessoa próxima a Bolsonaro disse que ele ouviu toda a conversa da parlamentar “calado”. Porém, Delgatti disse que durante o encontro no Palácio da Alvorada, em Brasília, o ex-presidente o perguntou se “munido do código-fonte, conseguiria invadir a urna eletrônica”.

No momento, a meta do ex-mandatário e dos seus aliados é isolar totalmente a parlamentar investigada, que recebe diversas críticas da própria direita e da extrema direita brasileira desde a véspera do segundo turno da eleição de 2022, quando ela perseguiu pelas ruas de São Paulo, com arma em punho, um jornalista apoiador da esquerda.

O hacker Walter Delgatti Neto, da “Vaza Jato”, preso nesta quarta-feira (2) pela Polícia Federal, alegou, em depoimento anterior à corporação, que se reuniu com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no Palácio da Alvorada, para responder questões sobre a segurança das urnas eletrônicas. O antigo mandatário teria perguntado ao hacker se ele conseguiria invadir as urnas através do código-fonte dos equipamentos. O contato entre os dois, no entanto, “não foi adiante”. 

Delgatti é investigado por invadir contas no Telegram e vazar mensagens de procuradores da antiga Operação Lava Jato, em 2019, e por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) este ano. Ele é aliado à deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), para quem prestou serviços de assessoria nas redes sociais. Os dois foram alvo de buscas da PF na manhã desta quarta-feira (2). A reunião entre Bolsonaro e o hacker teria sido intermediada por Zambelli. 

##RECOMENDA##

Delgatti Neto disse aos investigadores que só poderia ter acesso ao código-fonte das urnas dentro da sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e que "não poderia ir lá". Para garantir a segurança dos equipamentos, a Corte autoriza o acesso antecipado aos sistemas eleitorais, para fins de auditoria, 12 meses antes da data do primeiro turno. No entanto, segundo o TSE, o acesso ocorre em ambiente específico e sob a supervisão do tribunal. 

"Que apenas pode afirmar que a Deputada Carla Zambelli esteve envolvida nos atos do declarante, sendo que o declarante, conforme saiu em reportagem, encontrou o ex- Presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Alvorada, tendo o mesmo lhe perguntado se o declarante, munido do código fonte, conseguiria invadir a Urna Eletrônica, mas isso não foi adiante, pois o acesso que foi dado pelo TSE foi apenas na sede do Tribunal, e o declarante não poderia ir até lá, sendo que tudo que foi colocado no Relatório das Forças Armadas foi com base em explicações do declarante", diz o relatório da PF. 

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) tentou blindar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) da Operação 3FA realizada, nesta quarta-feira (2), pela Polícia Federal, que fez buscas em quatro endereços ligados à parlamentar e prendeu Walter Delgatti Neto, conhecido como o hacker da Vaza Jato.

"O presidente Bolsonaro absolutamente não teve nada a ver com isso. Boa tarde", disse Zambelli ao encerrar a entrevista coletiva que contou com a presença de pouco mais de dez deputados.

##RECOMENDA##

Zambelli relatou que estava com o filho e com a mãe em casa quando a operação aconteceu, às 6h da manhã desta quarta, e que seu passaporte, dois celulares e um HD foram apreendidos.

Em depoimento anterior à PF, Walter Delgatti Neto disse ter encontrado Bolsonaro no Palácio da Alvorada. Segundo ele, o então presidente teria questionado se ele conseguiria invadir a urna eletrônica caso tivesse o código fonte. A negociação, segundo Delgatti, "não foi adiante, pois o acesso que foi dado pelo TSE foi apenas na sede do Tribunal".

Contrariando o que se sabe sobre as urnas, a deputada disse durante entrevista coletiva que as urnas eletrônicas não são auditáveis e justificou, por este raciocínio, a pergunta feita por Bolsonaro. "Se você não vê nenhum motivo para perguntar para um hacker se a urna pode ser fraudada, eu não vou poder te responder. Isso é tão óbvio que eu não consigo te responder", afirmou Zambelli.

A deputada também disse que enviará um relatório ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e questionará a busca e apreensão realizada no gabinete. Segundo ela, a operação da PF em sua unidade no Parlamento não teve testemunha. Ainda de acordo com a parlamentar, nada foi lá colhido.

Entenda a operação contra Zambelli

Delgatti foi preso no operação desta quarta. Zambelli foi alvo de mandatos de busca e apreensão. Ambos são alvos da Operação 3FA, que investiga a suposta invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

De acordo a PF, a investigação apura delitos que ocorreram entre 4 e 6 de janeiro, quando teriam sido inseridos no sistema do CNJ 11 alvarás de soltura de presos por motivos diversos e um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O hacker Walter Delgatti Neto foi preso preventivamente, nesta quarta-feira (2), durante operação da Polícia Federal que apura a suposta invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP). Delgatti Neto ficou conhecido por hackear trocas de mensagens do ex-juiz da Operação Lava Jato Sérgio Moro, hoje senador, e do ex-procurador da República e deputado cassado Deltan Dallagnol. Essa é a terceira vez que ele é detido.

Segundo a PF, a ofensiva investiga crimes que ocorreram entre 4 e 6 de janeiro, quando teriam sido inseridos no sistema do CNJ 11 alvarás de soltura de presos por motivos diversos e um mandado de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. A corporação ainda faz buscas em endereços ligados à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

##RECOMENDA##

Com codinome Vermelho, Delgatti Neto já havia sido preso, em julho de 2019, na Operação Spoofing. À época, ele admitiu aos investigadores ter hackeado o celular de diversas autoridades do País. O hacker também afirmou que repassou o conteúdo das supostas mensagens entre Moro e Dallagnol ao jornalista Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept Brasil, sem cobrar contrapartidas financeiras para repassar os dados.

As conversas mostrariam que Moro teria orientado investigações da Lava Jato ao sugerir mudança da ordem de fases da operação, dar conselhos, fornecer pistas e antecipar uma decisão a Dallagnol. Os membros da Lava Jato nunca reconheceram a autenticidade das mensagens. Entretanto, o conteúdo foi utilizado como fundamento para a 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba anular todas as decisões tomadas por Moro contra o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, por exemplo. Além disso, os arquivos obtidos à época pela Operação Spoofing foram usados pela defesa do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva na decisão do STF que considerou Moro suspeito para julgar o petista - o julgamento foi em 2021.

O hacker afirmou em nota, divulgada pela sua defesa e obtida pelo Estadão na época, que o conjunto das mensagens extraídas nos celulares de autoridades encontra-se guardado por terceiros no exterior. Em outra parte do documento, Delgatti Neto diz espantar-se com "a fragilidade do sigilo no Brasil", sugere melhoria nos sistemas de comunicação nacional e "convida a uma regulamentação e à transparência quanto ao acesso e o uso de ditas redes de informação pelo poder público, em plena defesa do melhor interesse público".

Em outubro de 2020, Delgatti passou à condição de liberdade condicional, mas voltou a ser preso novamente em junho de 2023 após violar a ordem judicial que o impedia de acessar a internet. Um mês após, juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, autorizou a soltura do hacker.

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quarta-feira (2), o hacker Walter Delgatti Neto, investigado por invadir contas no Telegram e vazar mensagens de procuradores da antiga Operação Lava Jato, em 2019, e por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) este ano. No decorrer das investigações, foi constatado que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi assessorada pelo hacker, que atuou nas mídias da parlamentar. Pela associação, Zambelli teve seus endereços investigados através de mandados de busca e apreensão, também nesta quarta. 

A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Oficialmente, a Polícia Federal divulgou que há cinco mandados de busca e apreensão (três no DF, dois no SP) e um mandado de prisão preventiva. A defesa de Delgatti confirmou a prisão, mas não deu mais detalhes. Ele também havia sido detido no fim de junho, para prestar depoimento sobre a invasão ao CNJ. 

##RECOMENDA##

Nas redes sociais, o ministro Flávio Dino (PSB) havia adiantado a nova fase de buscas da PF. “Em prosseguimento às ações em defesa da Constituição e da ordem jurídica, a Polícia Federal está cumprindo mandados judiciais relativos a invasões ou tentativas de invasões de sistemas informatizados do Poder Judiciário da União, no contexto dos ataques às instituições”, escreveu. 

Na ação, a PF tenta obter mais informações sobre a inserção de alvarás de soltura e mandados de prisão falsos no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões. Os documentos forjados incluíam um mandado de prisão falso contra o ministro da Corte Alexandre de Moraes. No ofício, havia inclusive a frase "faz o L", um dos slogans da campanha eleitoral mais recente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

"Os crimes apurados ocorreram entre os dias 4 e 6 de janeiro de 2023, quando teriam sido inseridos no sistema do CNJ e, possivelmente, de outros tribunais do Brasil, 11 alvarás de soltura de indivíduos presos por motivos diversos e um mandado de prisão falso em desfavor do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes", diz material da Polícia Federal. 

Em depoimento à Polícia Federal, o hacker Walter Delgatti Netto disse que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) lhe pediu para invadir as urnas eletrônicas ou, caso não fosse possível, a conta de e-mail e o telefone de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo Delgatti Netto, a parlamentar fez a solicitação em setembro de 2022, durante um encontro dos dois na Rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo.

Naquele mês, o atual presidente Lula (PT) aparecia à frente de Jair Bolsonaro (PL), aliado de Zambelli, nas pesquisas eleitorais. O ex-presidente e seus apoiadores atacavam o sistema eleitoral, sem provas ou evidências de irregularidades.

##RECOMENDA##

À PF, Delgatti também afirmou que conseguiu acessar o sistema da urna eletrônica nem o celular de Moraes. Ele ainda disse que conseguiu entrar no e-mail do ministro, onde não encontrou nada comprometedor.

O depoimento aconteceu no âmbito de um inquérito que investiga a invasão do sistema de mandados de prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a inclusão de uma falsa ordem de detenção de Moraes. O hacker chegou a ser preso em 2019, em razão dos acessos indevidos, foi posto em liberdade e voltou a ser detido em junho, por descumpimento de determinação judicial de não acessar a internet. Ele afirmou ao G1 que administra as redes sociais e o site de Zambelli.

O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, mandou soltar, nesta segunda-feira (10), o hacker Walter Delgatti, um dos investigados pela invasão dos celulares do ex-juiz Sergio Moro e de ex-procuradores da Operação Lava Jato.

Delgatti foi preso na semana passada sob a acusação de sair de Campinas (SP) sem autorização da Justiça. A autorização prévia para deixar a cidade é uma das medidas cautelares impostas no processo em substituição a outra prisão que foi efetuada em 2019.

##RECOMENDA##

Ao analisar pedido de liberdade feito pela defesa, o magistrado decidiu mandar soltar o hacker e determinou a instalação de tornozeleira eletrônica.

A defesa de Delgatti alegou que ele tem um filho em São Paulo e também viajou para a capital paulista para buscar emprego.

O hacker Walter Delgatti, investigado por invadir contas no Telegram e vazar mensagens de procuradores da antiga Operação Lava Jato em 2019 – por isso, ficou conhecido como “Hacker da Vaza Jato –, foi preso pela Polícia Federal (PF) na tarde da última terça-feira (27), em São Paulo, por descumprir medidas judiciais. A informação é do blog de Andréia Sadi, do g1. O preso estaria assessorando o site e as redes sociais da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), apesar de estar proibido de usar a internet. 

A prisão foi solicitada pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF). Ainda de acordo com a colunista, Delgatti foi ouvido no inquérito que apura a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para a inclusão de uma falsa ordem de prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, contra ele mesmo. Segundo investigadores, o hacker citou Zambelli no depoimento e a PF apura eventual participação dela no episódio. 

##RECOMENDA##

Nesse período em que deveria estar off-line, Walter fez compras online e usou um e-mail como chave pix para arrecadar doações, contrariando o veto ao uso da internet. Além disso, o preso não foi localizado nos endereços indicados à Justiça, mesmo proibido de se mudar sem autorização. 

 

A agência europeia de polícia, Europol, anunciou nesta quarta-feira (5) que desmontou uma das maiores plataformas de "hackers" do mundo, que vendeu milhões de nomes de usuários de contas roubadas.

A operação teve como alvo a plataforma Genesis Market e resultou em 119 prisões, em uma ação coordenada com mais de 17 países, disse a Europol em um comunicado.

Ao todo, 208 propriedades foram invadidas durante esta operação realizada pelo FBI e pela polícia holandesa desde 2019.

Foram registradas 24 prisões no Reino Unido, informou a agência britânica de combate ao crime, e na Holanda, 17, segundo as autoridades policiais holandesas.

A "Genesis Market colocou à venda a identidade de mais de dois milhões de pessoas até o momento de seu fechamento", disse o escritório da agência europeia de polícia.

A plataforma também propunha a venda de "bots" que infectavam os dispositivos das vítimas por meio de softwares maliciosos ou outros métodos.

Também foram realizadas operações na Austrália, Canadá, Estados Unidos e mais 10 países europeus.

"Perturbamos seriamente o ecossistema do cibercrime, removendo um de seus principais catalisadores", disse Edvardas Sileris, que dirige o Centro Europeu de Luta contra o Cibercrime, citado no comunicado.

O perfil oficial de Neymar no Twitter foi hackeado nesta terça-feira (28). O responsável pelo ataque chegou a fazer um post deixando fixado no perfil com seu nick e dizendo que amava o jogador do PSG. Depois, ele enviou recados para outras pessoas e até postou um tuíte xingando a Choquei.

As postagens, entretanto, foram apagadas menos de 15 minutos após a invasão. Aparentemente, a equipe do atleta já conseguiu recuperar a conta.

##RECOMENDA##

Um estudo feito pela empresa de inteligência cibernética CloudSEK identificou o aumento de atividade hacker no YouTube. Os golpes mais comuns na plataforma são feitos através de vídeos com tutoriais de softwares pagos, como o Adobe Photoshop, Premiere Pro, AutoCAD e outros. 

Conforme o relatório, houve o aumento mensal entre 200% e 300% de vídeos com descrições com infostealers, como Vidar, Redline e Raccoon, que são malwares ladrões. Os hackers publicam o conteúdo que ensina como baixar e instalar o aplicativo de forma ilegal e vídeos feitos por IA no Synthesia e D-ID, capazes de gerar imagens com humanos. 

##RECOMENDA##

O CloudSEK destacou que esses programas de IA são usados para fins educativos, de recrutamento e promocionais. Contudo, os criminosos começaram a utilizar para invadir o computador da vítima e roubar dados após o download. 

A empresas elencou as informações coletadas pelos criminosos: 

- Dados do navegador: senhas, cookies, dados de extensão, preenchimentos automáticos, detalhes de cartão de crédito, entre outros;

- Dados e credenciais da carteira criptográfica; 

- Dados e credenciais do Telegram;

- Arquivos: .txt, documentos, planilhas do Excel, apresentações do PowerPoint, etc. Eles conseguem raptar essas informações usando um File Grabber; 

- Informações do sistema: endereço IP, caminho do malware (somente Redline e Vidar), fuso horário, localização, especificações do sistema, etc.

Luan Santana acordou na manhã desta sexta-feira, dia 27, com um problema para resolver. Sua conta no Twitter foi hackeada e teve informações alteradas durante a madrugada.

O hacker mudou a bio do artista com o texto Cantor e Masturbador. Além disso, adicionou um emoji ao lado do nome.

##RECOMENDA##

O criminoso fez algumas publicações, esclarecendo de que se tratava de um ataque hacker. Ele conta que escolheu fazer isso de madrugada, por imaginar que, nesse momento, a equipe do cantor estaria dormindo.

Até o momento de publicação desta matéria, Luan não conseguiu restabelecer o controle da conta.

Arquivos do Palácio do Planalto foram apagados após os computadores serem formatados, diante de uma suposta ameaça de invasão virtual. A informação foi divulgada pelo colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles. Sem apresentar maiores justificativas, uma ordem foi enviada à equipe técnica do setor de informática. O cumprimento das medidas de prevenção estava previsto para o dia 3 de novembro, logo após o segundo turno das Eleições 2022.  

“O aviso foi recebido com estranheza por alguns destinatários, especialmente por ter sido disparado dias depois da derrota eleitoral de Jair Bolsonaro. O motivo é óbvio: em razão da tal ameaça detectada, com a suposta necessidade de formatar os computadores, arquivos importantes poderiam ser deletados”, diz a coluna de Rangel. 

##RECOMENDA##

Ainda segundo a reportagem, a mensagem informava que a suposta ameaça seria decorrente de um software tipo malware, que danifica arquivos e o sistema operacional dos computadores. O comunicado também destacava que “em alguns casos” arquivos foram criptografados e que a orientação era para formatar os equipamentos e reinstalar o sistema operacional padrão. 

O LeiaJá entrou em contato, por e-mail, com a Subsecretaria de Comunicação do Planalto e com a Secretaria Geral, a quem a equipe técnica é subordinada. Na mensagem, foram solicitados mais detalhes sobre a suposta exclusão de arquivos e formatação do sistema, já que a extensão dos danos não foi informada. Até o momento desta publicação, as secretarias não retornaram o contato. 

A Intel pode ter sido alvo de um ataque hacker que causou o vazamento do código-fonte das CPUs Alder Lake da 12ª geração da empresa. Segundo informações publicadas pelo VX-Underground na sexta-feira (7), foram vazados um total de 5.86 GB de dados.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Os hackers teriam hospedado o código-fonte da BIOS do ecossistema Alder Lake do próprio Github e divulgou o material em um fórum do 4chan. No Twitter, o usuário glowingfreak twettou um link que mostrava os arquivos que parecem estar relacionados a BIOS/UEFI e aos chipsets da série 600, referente a processadores Intel Core de 12ª geração.

Segundo o Tudo Celular, com base nos códigos, ainda é impossível deduzir se a fonte é a própria Intel ou uma fabricante parceira de hardware, como a Asus ou a Gigabyte. No entanto, um dos documentos menciona recursos da Lenovo. 

Com o caso de extorsão a torcedores do Sport por meio de um e-mail enviado por um suposto hacker, a Polícia Federal (PF) indicou recomendações para se proteger contra esse tipo de investida virtual. Na mensagem, o criminoso cobra R$ 3 mil em bitcoin e ameaça vazar supostos conteúdos íntimos das vítimas. 

A PF destacou que esse tipo de crime deve ser denunciado à Polícia Civil e que ele se configura como "Sextorsão", que prevê penas de 2 a 5 anos de prisão. Na prática, a vítima é chantageada por alguém que cobra imagens de sexo explícitas, favores sexuais ou dinheiro para não compartilhar material privado. Segundo as autoridades, 60% das vítimas são mulheres. 

##RECOMENDA##

No comunicado, a PF orienta que a vítima deve manter a calma e refletir se realmente fez fotos e vídeos íntimos. Na maioria das vezes, os cibercriminosos enviam a mesma chantagem para milhares de pessoas a fim de pegar algumas vítimas. 

"Os cibercriminosos utilizam desse artifício para causar pânico e medo a fim de que as pessoas possam pagar o dinheiro sem analisar os fatos de uma forma racional", reforça. 

A principal forma de se prevenir é não confiar o envio de conteúdos íntimos, até mesmo para pessoas de confiança. Outra forma de se proteger é ficar atento à sincronização automática das mídias do celular à nuvem, o que pode ser útil para atualizar backups, mas também copia mídias para a nuvem sem que o usuário saiba. 

O ideal é não produzir esse tipo de conteúdo, mas se for produzido, que ele seja apagado da galeria do celular para que ninguém possa ver caso pegue o aparelho emprestado ou seja roubado.  

'Outra dica fundamental ao tirar e enviar fotos íntimas é não expor nenhuma identificação pessoal na imagem. A imagem não deve mostrar o rosto e nem conter dicas da localização em que a foto foi tirada. Isso é necessário para se proteger dos piores casos, em que a foto cai na internet e viraliza. A falta de identificação ajuda a impedir ser reconhecido por outras pessoas, caso a foto vaze ou seja compartilhada com terceiros', acrescenta a nota. 

A PF ainda destaca que é preferível enviar conteúdos privados por compartilhamento com autodestruição, as famosas “bombinhas”, que permitem visualização única antes que a imagem seja deletada da plataforma. 

A empresa de videogame Rockstar Games confirmou nesta segunda (19), que de fato teve suas redes invadidas por um hacker que também invadiu o sistema da Uber, e que o material do próximo Grand Theft Auto vazado é legítimo. Em um comunicado, a desenvolvedora afirmou que não deverá interromper o desenvolvimento e que manterá o calendário já previsto. 

“Recentemente, nós sofremos uma invasão de rede, na qual um terceiro não autorizado acessou e baixou ilegalmente informações confidenciais de nossos sistemas, incluindo o material em desenvolvimento para o próximo Grand Theft Auto”, esclareceu a empresa. O material em questão, supostamente, ainda não foi anunciado pelo que diz respeito ao jogo GTA 6. Logo após a invasão, uma série de vídeos e imagens foram divulgados nas redes sociais. Além dos materiais, o invasor teria acessado e baixado também o código-fonte do suposto GTA 6. 

##RECOMENDA##

A empresa também manifestou o seu desapontamento nas redes sociais. De acordo com a Rockstar, a empresa trará atualizações sobre o caso “em breve” e também prometeu que apresentará o game quando ele estiver pronto da maneira “adequada”. O GTA 6 ainda não possui uma data de lançamento prevista. A invasão aos sistemas da Rockstar teria sido iniciada em um golpe de engenharia social cometido a partir de um funcionário da empresa, que acabou expondo o programa de mensagens Slack e, posteriormente, forneceu acesso aos dados confidenciais.  

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando