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<p>Nesta sexta-feira (26), o cientista político Adriano Oliveira faz uma análise sobre as estratégias assumidas entre os atores dos vazamentos de diálogos pelo Intercept Brasil. Moro tinha como estratégia afirmar que o material não era verdadeiro, o que vai de encontro com a necessidade de investigação dos supostos hackers.&nbsp;</p><p>Qual a versão verdadeira? Para Adriano, a estratégia de Moro está equivocada, uma vez que ele tenta descredenciar os conteúdos, mas, em contrapartida, entrou em contato com diversas autoridades para informar que elas haviam sido hackeadas. Durante esses contatos ele informou que o material seria destruído, agindo contrário a sua posição de Ministro da Justiça - ele não é mais juiz.</p><p>Adriano ainda avalia a liberação dos últimos diálogos, que tem sido mais incisivos sobre as conversas de Dallagnol do que sobre as de Moro. Seria porque o site não tem mais diálogos dele ou seria uma estratégia, estando o site esperando um momento mais adequado?&nbsp;</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, publicou nesta quinta-feira (25) uma nota pública em que informa que seu telefone celular sofreu tentativa de hackeamento.

O senador manifestou indignação com a invasão de privacidade e afirmou que as atividades “desses criminosos virtuais representam uma afronta aos Poderes da República e à população brasileira".

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Veja a íntegra da nota:

Passei esta quinta-feira (25) em Mazagão Velho, no município de Mazagão, interior do meu Amapá, participando das festividades de 242 anos de São Tiago.

Recebi a informação de que meu aparelho de celular teria sofrido tentativa de hackeamento. Embora tranquilo, pois não tenho nada a esconder, manifesto minha indignação com a invasão de minha privacidade e não posso deixar de reafirmar minha repulsa às atividades desses criminosos virtuais, pois elas também representam uma afronta aos Poderes da República e à população brasileira.

É o cidadão de bem que acaba ficando à mercê de grupos como esse detido pela Polícia Federal e que agem movidos por interesses desconhecidos, mas certamente escusos, pois se valem de meios ilegais e visam ao próprio benefício.

A ação indevida dos hackers leva ainda à produção de fake news, que só servem para gerar a confusão de informações e a manipulação da opinião pública. Combater esse crime não é dever só da polícia, o legislador também deve colaborar com soluções e leis mais transparentes para o bem de todos. É isso que queremos debater na CPMI que vai investigar as notícias falsas no Congresso Nacional. Queremos ouvir os especialistas, as autoridades e os representantes das organizações civis em busca de uma resposta efetiva para impedir esse tipo de crime e promover a correta informação da sociedade.

Davi Alcolumbre

Presidente do Congresso Nacional

*Da Agência Senado

 

O jornalista, editor e fundador do site The Intercept, Glenn Greenwald, utilizou seu perfil oficial no Twitter para comentar uma afirmação que um dos hackers preso fez à Polícia Federal sobre repassar informações ao seu site.

Walter Delgatti Neto, preso nesta terça-feira (23), sob suspeita de atuar como hacker e invadir celulares de membros do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), informou que encaminhou as mensagens ao The Intercept de forma anônima, voluntária e sem cobrança.

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Greenwald chegou a reforçar o que foi dito por Walter, mas garantiu que seu endosso não quer dizer que Walter Delgatti, de fato, é fonte das informações vazadas pelo Intercept desde junho.

“Para ser claro, não estou afirmando que a pessoa acusada pela PF é de fato nossa fonte. Nós não comentamos sobre nossas fontes. Eu estou apenas destacando o que a pessoa que PF e Folha de S. Paulo disseram ser a nossa suposta fonte”, comentou.

Desde o começo de junho o The Intercept vem vazando troca de mensagens entre o alto escalão do governo, que comprometem a credibilidade da Operação Lava Jato na época do julgamento do ex-presidente Lula (PT).

O diretório nacional do DEM decidiu expulsar Walter Delgatti Neto do partido. Suspeitos de invadir telefones celulares, incluindo os aparelhos de autoridades públicas como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, Neto foi detido em caráter temporário nesta terça-feira (23), no âmbito da Operação Spoofing, da Polícia Federal (PF).

Em nota divulgada hoje (25), o DEM informou que a expulsão sumária foi determinada pelo presidente nacional da legenda, Antonio Carlos Magalhães Neto, prefeito de Salvador (BA). A investigação policial está em curso e tanto Walter, quanto os outros três suspeitos detidos na mesma operação são tratados com suspeitos. Ainda assim, para ACM Neto, está claro que Walter descumpriu dever éticos previstos no Estatuto do partido.

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Admitindo a tese de que o filiado está “envolvido com o ataque hacker a celulares de autoridades”, o partido defende que a Justiça esclareça os fatos “e que os envolvidos no processo criminoso sejam punidos de forma efetiva e com todo o rigor”.

Walter era filiado ao diretório de Araraquara, cidade do interior de São Paulo onde reside. Segundo o DEM, ele não tem participação ativa no cotidiano partidário e a legenda não pode se responsabilizar pelas atitudes de seus milhares de filiados. “Condenamos, de maneira veemente e dura, o cometimento de qualquer ato de irregularidade por quem quer que seja – filiado ao DEM ou outras legendas”, acrescenta o diretório nacional na nota assinada por ACM Neto.

Hoje (25), o Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que a Polícia Federal (PF) verificou que aparelhos celulares usados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, também foi alvo da ação do grupo que, de acordo com a PF, pode ter invadido ao menos mil linhas telefônicas.

Além de Walter, estão detidos, em Brasília, Danilo Cristiano Marques; Gustavo Henrique Elias Santos e sua companheira, Suelen Priscila de Oliveira. Ontem (24), o advogado do casal Gustavo-Suelen, Ariovaldo Moreira, revelou a jornalistas que seu cliente confirmou que, há alguns meses, Walter lhe enviou, pelas redes sociais, imagens de uma suposta mensagem enviada pelo então juiz federal Sergio Moro a outras autoridades públicas.

“Segundo Gustavo, Walter mostrou a ele algumas interceptações de uma autoridade há algum tempo. Essa autoridade era o hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, mas Gustavo negou qualquer envolvimento com a interceptação dessas mensagens. E, inclusive, chegou a alertar Walter que aquilo lhe causaria problemas”, disse o advogado, acrescentando que Gustavo não denunciou Walter pela relação de amizade que mantinham, embora já não se encontrassem há algum tempo.

 

A deputada federal Carla Zambelli (PSL) alfinetou o ex-deputado federal pelo PSOL Jean Wyllys nesta quinta-feira (25). Em seu perfil no Twitter, a parlamentar sugeriu que o psolista iria chamar a operação da Polícia Federal de ‘farsa’.

A operação em questão é a força-tarefa que prendeu suspeitos de hackearem celulares de membros do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), entre eles o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro; o ministro da Economia, Paulo Guedes; e a deputada federal Joice Hasselmann (PSL).

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“Lá vem o Jean Wyllys chamar de ‘farsa’ a operação da Polícia Federal que prendeu os hackers. Por que todo esse desespero em desqualificar o trabalho da PF, nobre deputado fujão?”, disparou a parlamentar.

Zambelli ironizou como “fujão” o fato de Wyllys ter decidido abandonar o seu mandato por medo de ameaças que recebia. Desde janeiro o psolista mora fora do Brasil e deixou seu lugar na Câmara Federal para o seu então suplente, o atual deputado federal David Miranda (PSOL).

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, nesta quinta-feira (25), que os hackers “perderam tempo” ao vasculhar seus aparelhos celulares. A informação de que Bolsonaro também foi alvo do grupo preso na operação Spoofing foi divulgada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que disse ter sido avisado pela Polícia Federal por questão de “segurança nacional”.

 "Eu achar que meu telefone desde antes das eleições não estava sendo monitorado por alguém seria muita infantilidade. Não apenas por eu ser capitão do Exército, conhecedor da questão da inteligência. Sempre tomei cuidado nas informações estratégicas, essas não são passadas via telefone”, declarou o presidente em entrevista coletiva em Manaus, onde cumpre agenda hoje.   

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“Então, não estou nenhum um pouco preocupado se porventura algo vazar aqui no meu telefone. Não vão encontrar nada que comprometa. Por exemplo, o que estamos tratando com outros chefes de estado, no tocante à Venezuela, as questões estratégicas para o Brasil, isso é conversado pessoalmente no gabinete. Perderam tempo comigo", acrescentou.  

Logo depois, no Twitter, Bolsonaro também comentou sobre o assunto e disse que o Brasil não é mais terra sem lei e os suspeitos serão punidos.

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O Ministério da Justiça disse comunicado imediatamente a Bolsonaro sobre os ataques hackers. Não há detalhes sobre quais as informações coletadas nos celulares do presidente.  

Na operação Spoofing  a PF investiga, inicialmente, o hackeamento do celular do ministro Sergio Moro (Justiça). Além dele, contudo, a polícia descobriu que outros mil aparelhos foram atingidos pelo grupo preso na última terça-feira (23), entre os quais estão incluídos os de autoridades dos Três Poderes e jornalistas.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou, nesta quinta-feira (25), que foi informado pela Polícia Federal (PF) que os celulares utilizados pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) também foram alvos de ataques hackers do grupo preso na última terça-feira (23), na Operação Spoofing

 A informação foi divulgada em nota da pasta encaminhada à imprensa. “O Ministério da Justiça e Segurança Pública foi, por questão de segurança nacional, informado pela Polícia Federal de que aparelhos celulares utilizados pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, foram alvos de ataques pelo grupo de hackers preso na última terça feira (23). Por questão de segurança nacional, o fato foi devidamente comunicado ao Presidente da República”, diz o texto. 

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Não há detalhes sobre o que foi feito com as informações coletadas nos celulares do presidente.  

Foram presos na Spoofing: Walter Delgatti Neto, Gustavo Henrique Elias Santos, Suellen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques. A PF informou que o grupo é suspeito de ter hackeado cerca de mil celulares, entre eles estão autoridades dos Três Poderes e jornalistas.  

A investigação se deu a partir de ataques hackers ao ministro da Justiça, Sergio Moro. Além dele, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e a líder do governo no Congresso Nacional, deputada Joice Hasselmann (PSL), também disseram ter sido vítimas.

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A informação de que um dos suspeitos de hackear o celular do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, tinha a intenção de vender o conteúdo das mensagens para o PT foi repudiada pelo partido. Em nota, a legenda afirma que o ex-juiz tenta “produzir mais uma armação” contra a legenda.  

“Acuado, o ex-juiz repete seus conhecidos métodos: prisões espetaculares e vazamentos direcionados contra seus adversários. É criminosa a tentativa de envolver o PT num caso em que é Moro que tem de se explicar e em que o maior implicado é filiado ao DEM”, ressalta o texto. 

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“O PT tomará as medidas judiciais cabíveis contra os agentes e os responsáveis por mais esta farsa. Quem deve explicações ao país e à Justiça é Sergio Moro, não quem denuncia seus crimes”, acrescenta. 

Em depoimento, de acordo com o advogado de defesa Ariovaldo Moreira, Gustavo Henrique Elias Santos confirmou que Walter Delgatti Neto hackeou Sergio Moro e disse que queria vender as mensagens para o PT.  

"Ele confirma que o Walter tinha realmente, ao menos, informações acerca da conta do Telegram do juiz Sergio Moro. Ele tinha essas informações. A única coisa que ele acrescentou a mais do que eu disse para vocês, é que a intenção dele era vender essas informações para o PT. Essa informação, isso daí está nos autos, é oficial", declarou Ariovaldo Moreira em entrevista. 

Veja a nota na íntegra: 

“O ministro Sergio Moro, responsável pela farsa judicial contra o ex-presidente Lula, comanda agora um inquérito da Polícia Federal com o claro objetivo de produzir mais uma armação contra o PT. 

As investigações da PF sobre as pessoas presas em São Paulo confirmam a autenticidade das conversas ilegais e escandalosas que Moro tentou desqualificar nas últimas semanas. 

Acuado, o ex-juiz repete seus conhecidos métodos: prisões espetaculares e vazamentos direcionados contra seus adversários. É criminosa a tentativa de envolver o PT num caso em que é Moro que tem de se explicar e em que o maior implicado é filiado ao DEM. 

O PT sempre foi alvo desse tipo de farsa, como ocorreu na véspera da eleição presidencial de 1989, quando a polícia vestiu camisetas do partido nos sequestradores do empresário Abílio Diniz antes de apresentá-los à imprensa. 

O PT tomará as medidas judiciais cabíveis contra os agentes e os responsáveis por mais esta farsa. Quem deve explicações ao país e à Justiça é Sergio Moro, não quem denuncia seus crimes. 

Brasília, 24 de julho de 2019

Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT

Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara dos Deputados

Humberto Costa, líder do PT no Senado Federal”

 O advogado Ariovaldo Moreira que é responsável pela defesa de Gustavo Henrique Elias Santos e de sua mulher, Suelen Oliveira, presos temporariamente no âmbito da Operação Spoofing, que investiga o ataque hacker ao celular do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou que a intenção de um dos suspeitos era vender o conteúdo das conversas interceptadas para o Partido dos Trabalhadores (PT). 

O defensor disse que, segundo seu cliente, o objetivo de Walter Delgatti Neto, outro preso na última terça-feira (23), era repassar as informações obtidas do celular de Moro.  

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"Ele confirma que o Walter tinha realmente, ao menos, informações acerca da conta do Telegram do juiz Sergio Moro. Ele tinha essas informações. A única coisa que ele acrescentou a mais do que eu disse para vocês, é que a intenção dele era vender essas informações para o PT. Essa informação, isso daí está nos autos, é oficial", declarou aos jornalistas, na Superintendência da Polícia Federal em Brasília na noite dessa quarta-feira (24), depois de acompanhar os depoimentos. 

Questionado sobre detalhes da intenção, o advogado reforçou: “Walter disse para ele que a intenção seria, na hora que ele mostrou as informações para o meu cliente, meu cliente falou para ele mais de uma vez: ‘Rapaz, isso é um pouco perigoso, toma cuidado’. E ele falou: ‘A minha intenção é vender para o Partido dos Trabalhadores’.”  

“E o meu cliente narrou que o Walter é um sujeito bem propenso ao Partido dos Trabalhadores. É uma pessoa que tem uma certa simpatia ao Partido dos Trabalhadores”, acrescentou. 

Indagado se a venda se confirmou, Ariovaldo Moreira não soube confirmar. “Meu cliente não tem essa informação. A única coisa que meu cliente narrou é que o Walter disse para ele a intenção de vender isso para o Partido dos Trabalhadores. Se ele vendeu, se ele não vendeu, se ele entregou esse material gratuitamente para alguém, isso nós não sabemos”, disse. 

Apesar dessa propensão exposta pelo advogado, Walter Delgatti Neto é filiado ao DEM pelo menos desde 2007, com situação regular, de acordo com o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ao autorizar a Polícia Federal (PF) a prender, em caráter temporário, quatro dos suspeitos de acessar, sem autorização, os telefones celulares de autoridades públicas como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara Federal de Brasília, afirmou enxergar “fortes indícios de que os investigados integram organização criminosa”.

Em sua decisão, o magistrado escreveu que, ao pedir a prisão temporária de Danilo Cristiano Marques, Gustavo Henrique Elias Santos, Suelen Priscila de Oliveira e Walter Delgatti Neto, a PF apresentou “um histórico de possíveis crimes” que os investigados praticaram em conjunto” para “violar o sigilo telefônico de diversas autoridades públicas brasileiras via invasão do aplicativo Telegram”.

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Para o juiz, as prisões temporárias dos investigados pelo prazo de cinco dias são essenciais para a obtenção de provas. Inclusive, “sendo o caso, provas contra outros [possíveis] membros da organização”. Além das detenções temporárias, Oliveira autorizou também a realização de buscas e apreensões em sete endereços ligados aos suspeitos, nas cidades de Araraquara, Ribeirão Preto e São Paulo.

O magistrado também autorizou a quebra do sigilo das mensagens eletrônicas dos investigados, determinando às empresas Apple, Google, Uol/Bol e Microsoft que forneçam os dados cadastrais, os registros IP de acesso e todos os dados e arquivos em nuvem relativos às contas de e-mail dos suspeitos que tenham sido armazenados nos últimos seis meses.

Por fim, o juiz deferiu o pedido de quebra do sigilo bancário de Danilo, Gustavo, Suelen e de Walter, determinando ao Banco Central comunicar a decisão judicial às instituições bancárias com quem os quatro tenham se relacionado entre primeiro de janeiro deste ano e 17 de julho. Valores superiores a R$ 1 mil disponíveis nas contas dos suspeitos deverão ser bloqueados.

De acordo com a PF, Gustavo movimentou em sua conta bancária R$ 424 mil entre 18 de abril e 29 de junho deste ano. Sua companheira, Suelen, movimentou pouco mais de R$ 203 mil entre sete de março e 29 de maio últimos. Ainda segundo a PF, Gustavo, um dj de 28 anos, informou ao banco em que tem conta que seu rendimento mensal é da ordem de R$ 2.866. Suelen informou ganhar, mensalmente, cerca de R$ 2.192.

Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, ontem (23), os policiais federais apreenderam R$ 100 mil na casa de Gustavo. De acordo com o advogado Ariovaldo Moreira, defensor do casal Gustavo e Suellen, a quantia apreendida seria usada para a compra de bitcoins (criptomoeda). “Ele garante ter como comprovar a origem do dinheiro apreendido”, afirmou, hoje, Moreira.

 

Dezenas de pessoas estão postando uma foto diferente em suas timelines do Instagram. Porém, dessa vez, não se trata de um aplicativo novo e sim de um golpe que já é conheci

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do nas redes sociais. O “Ray-Ban com 90% de desconto” (foto ao lado), já vem circulando na internet desde 2012 - no Facebook, e em 2018, o anúncio de óculos com preço mínimo já havia inundado os perfis do Instagram em todo o mundo. Aconteceu com você? A gente te explica o que fazer para se proteger do golpe. 

Se você foi pego de surpresa como uma publicação que não fez, a origem pode ser um golpe de phishing. O programa ou hacker rouba senhas e as usa para fazer esse tipo de publicação sem o consentimento do usuário. Outra hipótese está em aplicativos maliciosos que pedem acesso ao login da rede social. É bom checar quais apps recentemente instalados estão vinculados à sua conta de usuário e até mesmo os usados para gerenciar a conta do Instagram. Eles podem permitir a ação criminosa. 

O que fazer antes, durante e depois do golpe

A primeira coisa que você tem que fazer caso perceba que uma publicação foi feita por terceiros é trocar a senha imediatamente. Esqueça opções fáceis como “123456”, uma senha segura deve ter combinações com letras, números e caracteres especiais. Em seguida, ative a autenticação em duas etapas. Esse tipo de segurança é indicado para todas as suas redes sociais - Instagram, WhatsApp, Facebook, Telegram. Todos eles têm a opção de ativar a verificação nas configurações de segurança. 

No caso do Instagram é enviado um código para o seu telefone para confirmar a ativação. Toda vez que você fizer login em outro aparelho, ele enviará uma SMS com 6 dígitos para validar a entrada. Caso você perca seu número ou não possa receber a mensagem há seis códigos diferentes que podem ser usados apenas uma vez, cada, disponibilizados pelo aplicativo. Eles vão garantir que apenas você tenha acesso a sua conta.

Feito isso remova os apps suspeitos que tenham pedido recentemente permissão para se conectar com suas redes sociais. Lembre-se de não clicar em promoções que parecem boas demais para serem verdade, com grandes descontos, principalmente de marcas internacionais. Com esses cuidados o hacker pode até aparecer, mas você estará protegido antes dele conseguir tentar alguma coisa.

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A líder do governo no Congresso Nacional, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), afirmou que teve o celular clonado na madrugada deste domingo (21). Em vídeo publicado em suas redes sociais, a parlamentar diz ter recebido ligações de seu próprio número, como ocorreu com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que teve o celular invadido em junho.

Joice afirmou também que já está comunicando as autoridades sobre o ocorrido. Para ela, o criminoso responsável pelo ataque é "provavelmente da mesma gangue que invadiu o celular de Moro" e de procuradores da República. No vídeo, a deputada relata que houve encaminhamento de mensagens em seu nome pelo aplicativo Telegram. "Procuraram um jornalista bastante conhecido no Brasil, o jornalista Lauro Jardim", disse.

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Joice também disse que não usa o aplicativo de mensagens desde a época da campanha. "Acontece que eu não uso o Telegram, não uso o Telegram para fazer ligações, tem uma ligação internacional aqui que eu não faço ideia de onde seja, e algumas ligações aqui de mim para mim mesma, exatamente o que aconteceu com Sergio Moro", afirmou, contando ainda que já comunicou o presidente Jair Bolsonaro e Moro sobre o ocorrido.

A deputada pediu ainda que "fiquem de olhos e ouvidos atentos" sobre qualquer mensagem que possa circular em seu nome, já que, para Joice, vão "usar todo o tipo de sujeira para tentar manchar" o seu nome.

"Isso é caso de polícia. Esses bandidos precisam ir para a cadeia, vou desativar o celular, mas peço que todos vocês fiquem de olhos e ouvidos atentos e orelhas em pé pra qualquer mensagem que possa circular por aí em meu nome, porque certamente vão usar todo tipo de sujeira para tentar manchar o meu nome", afirmou em vídeo.

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A polícia de Londres foi vítima na sexta-feira à noite de um ataque de hackers que usaram sua conta no Twitter e suas mensagens eletrônicas para espalhar mensagens enigmáticas ou insultuosas.

"FODA-SE A POLÍCIA", podia ser lido em uma mensagem postada à noite, entre outros e-mails mais ou menos compreensíveis.

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A conta oficial no Twitter (1,22 milhão de seguidores) promovia ao mesmo tempo a libertação de "Digga D", um rapper de 19 anos preso no ano passado com mais quatro pessoas por querer atacar uma gangue rival com tacos de beisebol e machados, segundo a Press Association.

As mensagens piratas no Twitter foram removidas mais tarde.

A Scotland Yard explica que a pirataria parece ter atingido apenas um serviço externo que gerencia suas ferramentas de comunicação.

A polícia de Londres "usa um provedor online chamado MyNewsDesk para publicar press releases e outros conteúdos", disse a Scotland Yard em um comunicado.

"Achamos que o único problema de segurança diz respeito ao acesso a nossa conta MyNewsDesk", disse a polícia de Londres.

No começo desta semana, Marina Ruy Barbosa usou o seu perfil do Instagram para dizer que as publicações sobre doações de celulares postadas na página dela eram falsas. A rede social da atriz foi hackeada, e ela compartilhou depois nos stories sua explicação do que tinha acontecido. Em menos de 24h do ocorrido, a conta de Marina no Instagram foi novamente invadida.

O que havia sido solucionado, na verdade, voltou a ser um pesadelo em poucas horas na vida da ruiva. Com quase 34 milhões de seguidores, Marina Ruy Barbosa declarou para o jornalista Leo Dias, nessa terça-feira (16), que estava com medo de ter sua rede social deletada pelo hacker.

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Na manhã desta quarta-feira (17), o conteúdo compartilhado no feed e nos stories dela havia sido excluído. Até o momento, Marina Ruy Barbosa não se pronunciou sobre o assunto.

Um hacker se infiltrou na rede informática de um centro da Nasa no ano passado com um mini computador de 35 dólares, obrigando a agência americana a desligar temporariamente os sistemas de controle dos voos espaciais do centro afetado.

O ataque começou em abril de 2018 e continuou durante quase um ano nas redes do Jet Propulsion Laboratory (JPL) em Pasadena (Califórnia), revelou o inspetor-geral da Nasa em um informe publicado em 18 de junho.

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Para realizar o ataque, o hacker utilizou o mini computador Raspberry Pi, que se conecta a uma televisão. É utilizado principalmente por crianças em países em desenvolvimento para aprender a codificar.

O Raspberry Pi foi conectado sem autorização ao sistema JPL. Segundo o informe, foram roubados 500 megabytes de dados.

O roubo inclui dois arquivos confidenciais. Um deles continha dados científicos obtidos pelo rover Curiosity, que está em Marte. Outro tinha dados relacionados com a lei de controle de exportações para tecnologias que podem ser utilizadas militarmente.

"Mais importante ainda, o hacker conseguiu se infiltrar em duas das três redes principais do JPL", detalha o informe.

A falha fez a Nasa temer que o hacker pudesse entrar, a partir do centro da Califórnia, em outros dentro do país, incluindo o Centro Espacial Johnson, em Houston, onde se encontra a sala de controle da Estação Espacial Internacional e dos voos americanos.

Finalmente, "Houston" se desconectou do portal JPL com o objetivo de evitar qualquer contaminação. Em março, o centro ainda não havia se reconectado completamente.

A Polícia Federal (PF) tem elementos de prova de que um hacker tentou se passar pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e mandou mensagens para terceiros em nome do ex-juiz da Operação Lava Jato. Um dos elementos é uma mensagem enviada no dia 4 de junho a um funcionário do próprio gabinete de Moro, depois de ativar uma conta do Telegram - aplicativo de troca de mensagens via internet.

Diálogos atribuídos a Moro e ao procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, passaram a ser divulgados pelo site The Intercept Brasil, desde o dia 9. Segundo a publicação, os diálogos indicariam suposta conduta irregular do então juiz da Lava Jato e consequente comprometimento das decisões dos processos julgados na 13ª Vara Criminal, em especial no caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que está preso e condenado por corrupção desde 8 de maio de 2018.

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Moro e Dallagnol negam ilícitos e acusam "crime às instituições" no ataque cibernético e na divulgação do material pelo site. Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo no dia 14, Moro pediu a apresentação integral do material obtido pelo site, falou em tentativa de obstrução da Justiça e interesse de réus da Lava Jato e viés político-partidário na forma de divulgação.

O ministro da Justiça afirma ter saído do Telegram em 2017, quando sua conta foi excluída. No dia 5 de junho foi revelado que Moro teve o aparelho desativado, após perceber que um dia antes ele havia sido alvo de ataque virtual. O celular do ministro foi invadido por volta das 18h da terça-feira, 4. Ele só percebeu após receber três telefonemas do seu próprio número. O ex-juiz, então, acionou investigadores da Polícia Federal, informando da suspeita de clonagem.

Clone

A reportagem teve acesso a uma dessas cópias. Nela, o hacker usa uma conta do Telegram vinculada ao número de Moro. No aparelho que recebeu, o nome aparece com "SFM", abreviação de Sergio Fernando Moro.

Era dia 4 de junho, mesmo dia em que Moro afirmou ter recebido três ligações do aplicativo em seu nome.

O clone enviou mensagem a uma pessoa próxima de Moro às 21h17, após sua conta aparecer no aparelho. "4 de junho. SFM entrou para o Telegram." No texto, o hacker escreve: "Boa noite. O que achou dessa matéria?", anexado a uma publicação do site do próprio Ministério da Justiça sobre o projeto anticrime do governo.

A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar supostos ataques feitos por hackers aos celulares de procuradores da República que atuam nas forças tarefas da Lava Jato em Curitiba, no Rio e em São Paulo. Outro inquérito foi aberto para apurar eventuais ataques ao celular do ministro Sérgio Moro. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, solicitou a unificação da investigação em relação aos ataques cibernéticos criminosos contra membros do Ministério Público Federal.

Na entrevista ao Estado, afirmou que foi "vítima de um ataque criminoso de hackers". "Clonaram meu telefone, tentaram obter dados do meu aparelho celular, de aplicativos. Até onde tenho conhecimento, não foram obtidos dados."

No material analisado pela PF, há elementos de que a conta clonada de Moro continuou ativa até pelo menos a última semana. O próprio ministro destacou o fato de não ser "uma invasão pretérita" ao ser questionado sobre as apurações.

"Nós estamos falando aqui de um crime em andamento. De pessoas que não pararam de invadir aparelhos de autoridades ou mesmo de pessoas comuns e agora têm uma forma de colocar isso a público, podem enviar o que interessa e o que não interessa."

Na última semana, um membro Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) relatou ter seu Telegram clonado. O hacker teria enviado mensagem em seu nome a um grupo do CNMP. As mensagens partiram do celular do conselheiro Marcelo Weitzel Rabello de Souza.

Moro confirmou nesta quarta-feira, 19, em audiência no Senado, que sua conta falsa no Telegram continuaria ativa pelo hacker. Ao Estado, em entrevista no dia 14, ele explicou o ocorrido: "o meu celular foi clonado, eles utilizaram o clone do celular para capturar o Telegram, que eu não estava mais, e conversaram com funcionário do Ministério da Justiça fazendo-se passar por mim".

Cid Moreira passou por maus bocados no começo desta semana após cair em um golpe. Após receber e-mail de um turco que mostrou ser administrador do Instagram, Cid teve o seu perfil invadido e excluído. Ao saber que tinha sido vítima de um hacker, o ex-apresentador do "Jornal Nacional" conseguiu recuperar a conta e explicou o que tinha acontecido.

"Depois de sermos roubados por um turco, depois de roubar todo o nosso material, a presença de quase 300 mil pessoas, estamos aqui de volta e contamos com a ajuda de vocês", disse o locutor na companhia da esposa, Fátima Sampaio. Apesar de ter recuperado o perfil, Cid teve que usar outro nome na rede social. Os internautas poderão acompanhar suas postagens no @CidMoreiraReal.

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Confira o vídeo:

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A mente criativa de usuários das redes sociais criou uma verdadeira narrativa envolvendo o jornalista Glenn Greenwald, editor e fundador do site The Intercept, responsável pelo vazamento de troca de mensagens entre o então juiz federal Sergio Moro e procuradores da Lava Jato.

Neste domingo (16), o ‘Show do Pavão’, como foi apelidado, tomou conta do Twitter com um enredo envolvendo, inclusive, hackers russos e criptomoedas. Tudo começou quando um usuário da rede social revelou supostas informações sobre um determinado episódio político.

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Entretanto, a conta foi deletada minutos depois de lançar todas as publicações, mas ela serviu para dar início a uma grande divulgação do conteúdo. Apesar de se tratar de uma tentativa de acusação, o 'Show do Pavão' acabou virando motivo de piada entre os usuários das redes sociais.

Na primeira publicação, o perfil do ‘pavão’ sugeriu que todos deveriam fazer um "levante pacífico contra a canalhice operante" e revelou que seu tempo de vida nas redes sociais seria curto. Muitos internautas ficaram em dúvida do que se tratava, mas em seguida o mesmo perfil foi dando mais detalhes.

Na sequência, o perfil começou a atacar Greenwald, dizendo que iria detalhar cada um dos passos que levaram o jornalista a divulgar as mensagens que envolvem Sergio Moro. Em meio as publicações, usuários lembraram do cantor Ney Matogrosso, que tem a música “Pavão Misterioso” como um dos seus principais sucessos.

Entre as informações trazidas pelo ‘pavão’, por exemplo, está a história de que Greewald teria contratado o serviço de Bogachev (um dos principais hackers do mundo) para realizar o ataque contra Moro. Porém, o perfil diz não saber qual foi o meio utilizado para realizar este acordo.

"Velhas amizades não somem fácil, né Glenn? Quem pagou Evgeniy, se você sabe diga, pois o intimaremos ao vivo nesta thread, caro Glenn", disse o perfil.

Após a popularização do perfil, Greenwald comentou o caso. Em seu perfil no Twitter, o jornalista levantou questões sobre o “Show do Pavão”. "Qualquer um com uma racionalidade mínima ou tempo para pensar sobre isso imediatamente reconhece a estupidez desequilibrada disso", disparou o jornalista.

Confira alguns dos tweets de Greenwald:

 

 

 

 

 

O grupo do Telegram dos conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) continua movimentado, principalmente depois do vazamento da troca de mensagens entre Sergio Moro e procuradores da Operação Lava Jato, publicado no último domingo (9) pelo site The Intercept.

Na noite desta terça-feira (11), mensagens enviadas do celular de um conselheiro chamaram atenção dos outros para a possível invasão de um hacker no chat. Os torpedos diziam que o que aconteceu no domingo era apenas "uma amostra do que vocês vão ver na semana que vem".

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De acordo com o Estadão, as mensagens partiram do celular do conselheiro Marcelo Weitzel Rabello de Souza. Na sequência, o grupo recebeu outro torpedo dizendo: "aqui é o hacker". Marcelo argumentou que não estaria usando o aparelho no momento do envio das mensagens. O conselheiro também negou que fosse uma brincadeira dele com os colegas.

A Polícia Federal instaurou há cerca de um mês um inquérito para investigar ataques feitos por hackers aos celulares de procuradores da República que atuam nas forças-tarefas da Lava Jato em Curitiba, no Rio e em São Paulo. Há poucos dias, outro inquérito foi aberto para apurar ataques ao celular do ministro Sérgio Moro.

As polêmicas envolvendo o vazamento de mensagens do ministro Sérgio Moro não param de acontecer. Nesta terça-feira (11), o ex-magistrado usou sua conta no Twitter para afirmar que seu aplicativo de mensagem, Telegram, havia sido hackeado - dando a entender que as conversas conseguidas pelo The Intercept Brasil teriam sido obtidas de forma ilegal. Porém, o que ele não esperava é que o próprio aplicativo fosse negar o ocorrido.

Ao responder um usuário no Twitter, que mencionava o ataque hacker, a conta oficial do mensageiro negou que qualquer atividade criminosa que tenha conseguido quebrar a criptografia utilizada para proteger as mensagens de seus usuários.

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O aplicativo criptografa suas mensagens usando o protocolo MTProto e, entre 2014 e 2015, chegou a oferecer uma recompensa para quem conseguisse quebrar a criptografia da plataforma. O valor que seria dado ao vencedor era de US$ 300 mil, porém, ninguém conseguiu cumprir o desafio.

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