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Eles começaram como uma banda aclamada pelos exigentes fãs do heavy metal, mas com o passar dos anos, o Metallica se estabeleceu como uma referência na indústria musical, como demonstra o seu novo álbum, guardado a sete chaves antes do lançamento mundial na sexta-feira (14).

A última turnê do grupo californiano, que começou em 2016 e teve que ser interrompida em 2020 devido à pandemia de Covid-19, registrou mais de US$ 400 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) em bilheteria, de acordo com a revista Forbes.

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"O Metallica faz parte de um número limitado de bandas que atraem um público mais amplo do que seus fãs", explica à AFP Ben Barbaud, criador do Hellfest, um dos principais festivais de metal da Europa, que recebeu 420.000 espectadores no ano passado.

Os integrantes da banda são caras "relaxados", mas cercados "por um maquinário impressionante, uma equipe de quase 100 pessoas", acrescenta.

Ingressos exclusivos

Para a sua próxima turnê, que começa em abril, na Europa, o Metallica reforçou o investimento no aspecto comercial, com passaportes ultraVIP de mais de US$ 7 mil (quase R$ 36 mil), para oito pessoas e dois dias de shows.

Mais afastados de sucessos do início da carreira como o álbum "Kill 'em all" (1983), um símbolo do thrash metal, suas produções mais recentes têm sido igualmente grandiosas.

A banda ainda adquiriu recentemente uma fábrica de vinis, cujas voltaram a superar as de CDs nos Estados Unidos.

"A banda virou uma espécie de monstro do rock", diz Luc Frelon, programador da webrádio francesa Fip Metal.

De tocar para homens de cabelos compridos e tatuados, o grupo passou a estampar outdoors reluzentes e a colaborar com grandes estrelas como Lady Gaga, em shows como o realizado em homenagem a Freddie Mercury, vocalista do Queen.

Os fundadores do Metallica, James Hetfield, vocalista e guitarrista, e Lars Ulrich, baterista, reconhecem que tudo mudou em 1991, com o sucesso do "Black Album".

Foi o aclamado quinto disco, com músicas como "Enter Sandman" e "Nothing Else Matters", que apresentou a banda para o grande público.

Atualmente, estas canções contam com mais de 1 bilhão de streamings no Spotify.

O álbum foi relançado em 2021, com uma versão estendida com mais de 50 músicas e conta com a colaboração de artistas como Elton John e Juanes.

Recentemente, uma das canções mais famosas do grupo, "Master of Puppets" (1986), ganhou ainda mais notoriedade ao integrar a trilha sonora da temporada mais recente da série da Netflix "Stranger Things".

72 seasons

O próximo álbum da banda se chama "72 seasons" ("72 temporadas") e será lançado nesta sexta-feira (14).

Mas para que os críticos musicais pudessem escutá-lo em primeira mão, precisaram deixar seus celulares em um local reservado da gravadora para a qual foram convidados e foram obrigados a assinar um termo de confidencialidade.

Os fãs mais fiéis do Metallica ainda poderão ouvir o disco um dia antes, na quinta-feira (13), em alguns cinemas selecionados ao redor do mundo.

Entre as 12 faixas, alguns futuros "sucessos" de arena já foram revelados, como "You must burn!".

O baixista e fundador da banda de heavy metal Iron Maiden, Steve Harris, completa 65 anos, nesta sexta-feira (12). Considerado por muitos fãs como uma das grandes referências do baixo no mundo do metal, o artista também se destaca por estar presente em todas as formações do conjunto britânico e por participar de toda a discografia do grupo.

Antes de se envolver com o rock, Harris teve paixão pelo futebol e, mais tarde, chegou a trabalhar como arquiteto. Após integrar algumas bandas independentes, o músico, que já demonstrava amor pelo baixo, buscou integrantes para compor o Iron Maiden, em 1975, nome que teve como base a obra de Alexandre Dumas (1802-1870) "O Homem da Máscara de Ferro" (1839), e também faz alusão ao instrumento de tortura medieval dama de ferro.

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A primeira formação conhecida do Iron Maiden tinha Harris (baixo), Paul Di'Anno (vocal), Dave Murray e Dennis Stratton (guitarras) e Clive Burr (bateria). Atualmente, o grupo é formado por Adrian Smith e Janick Gers (guitarra), Nicko McBrain (bateria) e Bruce Dickinson (vocal). Harris e Murray continuam no time.

O freelancer Samuel Negrão, que conheceu o Iron Maiden por influência do pai | Foto: Arquivo Pessoal

Em 1982, o Iron Maiden lançou o álbum "The Number of the Beast", que colocou a banda no topo das paradas e, até hoje, a faixa título é uma das mais conhecidas do repertório do grupo. Esse trabalho é marcado pela estreia de Dickinson no conjunto, e Harris afirmou em várias entrevistas que muitas das composições presentes no disco só foram possível graças ao novo vocalista, que Di'Anno não seria capaz de cantar algumas das linhas presentes nas canções do disco.

O trabalho de Harris e do Iron Maiden transcendem gerações e, nos dias atuais, a banda dá sequência em produções e shows que mantém aquecida a chama dos fãs. O freelancer Samuel Negrão, 20 anos, de Guarulhos (SP), conheceu o grupo de heavy metal na infância, por influência do pai. "A primeira música que eu tirei quando comecei a tocar guitarra foi 'Wasting Love' [1992]”, lembra ele, que começou a estudar outras faixas do conjunto para tentar executá-las na guitarra.

Com o tempo, Negrão começou a pesquisar sobre a história da banda, e descobriu que, embora Dickinson estivesse sempre à frente dos shows, Harris era o idealizador e liderava do grupo. "Comecei a reparar que Harris é um cara muito perfeccionista. Desde os primeiros álbuns, ele queria fazer músicas ou riffs de guitarras mais complexos. Graças a essa rigidez, o Iron Maiden chegou a esse patamar que ouvimos hoje", afirma o freelancer. "A banda não é esse fenômeno de lotar estádios, festivais e outros shows por sorte. Eles estão lá porque merecem. Todos os músicos presentes são talentosos, e foi Harris que coordenou tudo isso", complementa.

O estudante Luan de Oliveira pesquisou sobre bandas de heavy metal | Foto: Arquivo Pessoal

Para o freelancer, as composições de Harris influenciaram seus gostos musicais, e isso o fez buscar por novas bandas que tinham como referência os trabalhos de Iron Maiden. "Quando eu comecei a ouvir metal, minha cabeça explodiu, e até hoje eu escuto. Isso tem influência direta no meu estilo de tocar guitarra e de solar. Além de refletir na minha vida, que é muito guiado pela música", comenta Negrão.

Ao pesquisar sobre novas bandas de heavy metal, o estudante Luan de Oliveira, 21 anos, de Guarulhos (SP), conheceu o Iron Maiden. Desde então, ele foi impactado pelo trabalho de Harris. Entre todas as canções, Oliveira tem como favoritas as faixas "Fear of the Dark" (1992), que também é título de outro renomado álbum do grupo, e a clássica "The Number of the Beast". "Foi uma banda que influenciou muito em minha vida, e o show do Iron Maiden foi a primeira grande apresentação que assisti em 2016", conta.

O programador Daniel Saraiva, 31 anos, de São Paulo, conheceu o Iron Maiden por meio do álbum "Killers" (1981). No disco, a maioria das composições foram feitas por Harris. Em meio a diversas canções, ele destaca "Prodigal Son" (1981), "22 Acacia Avenue" (1982) e "2 Minutes to Midnight" (1984). "Por incrível que pareça, não sou muito fã de 'Fear of the Dark' [1992]”, assume.

O programador Daniel Saraiva gosta da energia dos shows da banda | Foto: Arquivo Pessoal

Mas de tudo que já foi apresentado por Harris, junto ao Iron Maiden, Saraiva destaca a energia que o grupo apresenta nos shows, e o teatro que acontece nos palcos, em especial, quando o mascote da banda, que também marca presença na capa dos álbuns, Eddie the Head, entra no palco. "Você percebe que não está apenas ouvindo música, está, de fato, assistindo um show”, descreve Saraiva.

A banda de heavy metal Metallica será a atração do novo esquema drive-in nos Estados Unidos e no Canadá, a partir de 29 de agosto. Com a impossibilidade de se apresentar com a turnê mundial do disco "S&M2" (2020), devido à pandemia, o grupo participará do projeto Encore Drive-In Nights, evento que reproduzirá shows gravados de maneira exclusiva em cinemas ao ar livre.

Esta é a primeira vez que o Metallica se apresenta nesse formato em seus quase 40 anos de existência. Para deixar os fãs aguçados, o grupo publicou um trecho do ensaio no YouTube. Veja:

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Quem for fã de Metallica e estiver em um dos 54 estados do Canadá e dos EUA em que o grupo vai aparecer na telona, poderá comprar os ingressos a partir da próxima sexta-feira (14). No Encore Drive-In Nights, cada veículo paga US$ 115 (cerca de R$ 630) e pode ter até seis ocupantes para acompanharem ao show.

Já para os fãs do Brasil, resta esperar. A banda deve adiar a turnê que passaria pelo país em dezembro e só se apresentar em terras brasileiras em 2021.

Fãs de rock, muitas vezes, sofrem com a falta de documentários sobre o gênero nas plataformas de streaming. Os catálogos deixam a desejar, principalmente quando o assunto é som pesado. Pensando nessa galera, o LeiaJá foi investigar nas profundezas do YouTube para achar algo interessante para esse público. E achamos filmes completos, legendados e de graça, além de produções brasileiras. Sirva-se.

Get Thrashed (2006)

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O filme do diretor Rick Ernst mostra o surgimento no Trash Metal nos EUA, com destaque para as maiores bandas do gênero: Metallica, Slayer, Anthrax, Megadeth e Sepultura.

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Lemmy (2010)

A trajetória do vocalista e fundador da banda Motorhead: Lemmy Kilmister, umas das figuras mais importantes da história do rock.

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Until the Light Takes Us (2008)

Esse é para quem gosta de som extremo. O filme mostra o surgimento do Black Metal Norueguês, com todas as suas confusões e peculiaridades sinistras.

Punk: Attitude (2005)

Documentário de Don Letts sobre o surgimento do movimento punk: Ramones, Sex Pistols, The Stooges, tudo de bom. 

American Hardcore (2006)

Depois do punk, veio o hard core, mais pesado e mais agressivo: Black Flag, Bad Brains e cia.

Botinada - A Origem do Punk no Brasil (2006)

Se você quiser saber como o movimento punk chegou ao Brasil, o filme do jornalista Gastão Moreira é o documento mais importante sobre essa época no país.

Guidable: A Verdadeira História do Ratos de Porão (2008)

E não tem como falar em punk rock no Brasil, sem falar sobre o Ratos de Porão, a banda mais importante do movimento, na ativa até hoje.

Raul - O Início, o Fim e o Meio (2011)

Mas antes desse povo barulhento, nosso país já tinha seu rockstar. Raul Seixas foi um dos maiores artistas do Brasil e quem discordar está errado.

Chico Science: Um Caranguejo Elétrico (2016)

A vida do maior dos mangueboys detalhada por depoimentos dos amigos e parceiros: dos primeiros shows ao legado que deixou para a música pernambucana. 

Titãs - A Vida até Parece uma Festa (2008)

A história dos Titãs com uma infinidade de imagens de arquivo, produzidas pela própria banda, material espetacular.

O Sepultura já tem data para voltar a tocar no Recife. A banda de Heavy Metal se apresenta em 21 de dezembro no Baile Perfumado, no festival Verão do Caos. Krisiun e Nervochaos também estão no line up no evento.

Os ingressos custam de R$ 75 a R$ 100 e estão à venda através do site Sympla. Quem preferir comprar nos pontos físicos, as entradas pode sem adquiridas nas lojas Blakcout Discos, Disco de Ouro e Vinil alternativo, todas no centro do Recife.  

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A música pesada está com seu lugar na academia garantido. A universidade australiana de Newcastle está oferecendo duas bolsas para quem deseja estudar o Heavy Metal, mais precisamente a geografia desse gênero musical e se tornar doutor no assunto.

O programa vai selecionar dois estudantes australianos ou um de qualquer outro lugar do mundo para cursar o PhD. O selecionado vai atuar no Centro de Estudos Urbanos e Regionais da universidade sob a direção do professor Simon Springer. As informações são do site do próprio professor.

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Para concorrer à vaga é preciso ter mestrado em Geografia ou campo correlato como Sociologia ou Ciência Política. O campo de estudo do aluno poderá ser Death Metal na Finlândia ou heavy Metal na Austrália. O estudante receberá, ainda, uma bolsa de U$ 19 mil, cerca de R$ 73 mil. 

 

Dave Mustaine, vocalista do Megadeth, anunciou recentemente que está com um câncer na garganta e, por isso, os shows que a banda faria no Brasil estão cancelados. Uma dessas apresentações, inclusive, seria no Rock in Rio, festival que acontece entre setembro e outubro no Rio de Janeiro.

O evento prontamente resolveu a lacuna chamando outro grupo de peso: Helloween! Pois é, por meio das redes sociais, foi anunciado que a atração tocará no dia 4 de outubro, no Palco Mundo:

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O Dia do Metal vai ser histórico e o power metal alemão vai invadir o Rock in Rio 2019! Pela primeira vez no festival o Helloween vai subir no Palco Mundo, no dia 4 de outubro. Preparado para cantar grandes hinos do metal, como I Want Out e Power? Happy happy Helloween!, está escrito na legenda do post.

O próprio Helloween usou o Facebook para anunciar a vinda!

Ficamos muito tristes ao ouvir as notícias sobre Dave Mustaine, que forçaram o Megadeth a cancelar a turnê inteira, mas estamos mais do que felizes em anunciar que nos pediram para participar das datas brasileiras listadas abaixo! Estamos muito felizes em fazer parte do ROCKFEST, ROADFEST e ROCK AO VIVO e tocar novamente no ROCK IN RIO. E estamos ansiosos para reencontrar e agitar os fãs brasileiros com Scorpions, Whitesnake, Europe, Armored Dawn, Sepultura e Iron Maiden. Nos vemos lá! Desejamos a Dave Mustaine uma rápida recuperação e esperamos encontrá-lo em breve nos palcos pelo mundo.

Além do Rock in Rio, o grupo ainda passará por São Paulo, Uberlândia, Brasília, Florianópolis e Porto Alegre.

Lembrando que a banda vez ou outra vem ao Brasil e a última vez que os alemães subiram ao palco do Rock in Rio foi em 2013.

A banda brasileira de heavy metal Sepultura foi impedida de se apresentar no Líbano neste domingo (28) após ter sido acusada de "adoração ao demônio". Em turnê internacional, a banda seguiu para Dubai, onde se apresenta na próxima quinta-feira (02), e esclareceu o ocorrido em uma nota. "Gostaríamos de manifestar ao nosso público de Beirute a nossa profunda insatisfação pela situação a que fomos submetidos pelo escritório de segurança do Líbano, que culminou com o cancelamento do nosso show que aconteceria ontem no The Palace – Hamra", diz o comunicado.

O motivo alegado pelas autoridades libanesas para negar a entrada dos integrantes da banda no país seria "insultar os cristãos, serem adoradores do diabo, terem realizado um show em Israel e terem gravado um vídeo em apoio a esse país".  

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Em 2016 algo parecido ocorreu. O Egito impediu um dos shows da banda na capital, Cairo, alegando que a banda não tinha a documentação necessária mas os meios de comunicação locais classificaram os participantes como "adoradores de satã".

Por Junior Oliveira

Antes de embarcar para turnê por países da Europa e Ásia, o Sepultura faz uma parada em São Paulo para uma apresentação gratuita e ao ar livre no Sesc Parque Dom Pedro II, neste sábado, às 18h.

A banda brasileira de heavy metal celebra 35 anos de existência e 30 anos de carreira internacional presenteando os fãs com o show que destaca o último álbum "Machine Messiah" (201) e que também conta, cronologicamente, a história do quarteto formado por Derrick Green (vocal), Andreas Kisser (guitarra), Eloy Casagrande (bateria) e Paulo Jr. (baixo).

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O LeiaJá SP conversou com o músico e compositor Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura há 32 anos. Confira:

LeiaJá SP: Andreas, são 35 anos do Sepultura, muitos shows, viagens e histórias. O sucesso ainda surpreende a banda?

Andreas Kisser: Banda velha tem disso (risos), comemorações e celebrações, o que é muito bom. Estamos numa fase muito ativa, fazendo material novo para 2020. O 'Machine Messiah' foi um disco bem aceito pelos fãs e pela crítica, um disco que abriu portas para o Sepultura. Então acho que não medimos as coisas por sucesso ou por fracassos (risos). Uma carreira de 35 anos tem de tudo, momentos bons, momentos ruins, e são nesses momentos de dificuldade que a gente aprende realmente. Por isso é que estamos no melhor momento da banda, com uma formação muito unida, com uma legião de fãs pelo mundo inteiro e que nos mantém motivados. Então acho que o grande sucesso mesmo é estar vivendo o presente, curtindo o que a gente faz, que é o mais importante de tudo. Não somos escravos de um personagem, não somos escravos de uma situação, de uma época. A gente cria um Sepultura novo todos os dias.

LJSP: Fale um pouco sobre a diversidade cultural encontrada pela banda durante essa trajetória de sucesso.

AK: Temos o privilégio de viajar o mundo. Semana que vem estaremos na Rússia, depois Ucrânia, Mongólia, Cazaquistão, Quirguistão. Viajaremos ao Líbano, Turquia, aos Emirados Árabes. Então isso é sensacional, deixa a gente com muita motivação, com ideias novas, conhecer gente, outras bandas e o Sepultura é isso, o espírito do Sepultura é esse. Viajar e conhecer situações diferentes nos inspiram a fazer sempre algo novo. O heavy metal é um planeta, uma tribo, uma nação, independente da religião, da política. Viajamos para quase 80 países nesses 35 anos, fomos desde países muçulmanos, católicos, protestante, que vivem ditaduras, democracias. A gente já tocou em todo tipo de situação.

LJSP: O heavy metal é uma herança passada de pai para filho?

AK: Nos nossos shows, vemos pai trazendo o filho, o tio trazendo o sobrinho. Nesse circuito de apresentações do Sesc, onde o ingresso é barato, o show é no horário, vemos muitas famílias aparecendo para ver o Sepultura, gente de todas as idades, do vovô até o netinho que está nos assistindo pela primeira vez, comprando a sua primeira camiseta. E isso no heavy metal é muito comum, pois vemos esse momento acontecer pelo mundo inteiro em shows como o do Iron Maiden, do Black Sabbath. O heavy metal é uma coisa que não depende de mídia, de clipe, do que está tocando na rádio. O fã do heavy metal gosta de comprar o produto oficial, quer a camiseta, quer o disco, não é uma galera que gosta de comprar produto pirata. É um público muito fiel que vai ao show para curtir, não vai para arrumar briga, nem ficar azarando a mulher do outro, não é balada. Com todo o respeito aos outros estilos de música, mas não é balada. A galera vai para gritar 'seis, seis, seis' como o Bruce Dickinson (risos), é o que o cara mais curte e realmente entra nesse mundo de fantasia do heavy metal, que é um dos estilos mais populares do mundo. Vemos esse estilo em todo lugar, e não só o Sepultura, obviamente, mas todas as bandas que fazem turnês mundiais. Não é uma coisa da moda, é muito bem enraizada e um lance familiar, aquela coisa que você confia, que seu pai passa para você: 'não use drogas, use camisinha e escute heavy metal' (risos), são as coisas boas que a gente tenta passar para os filhos.

LJSP: Durante sua história, o Sepultura acompanhou a disseminação da internet pelo mundo e o último álbum, 'Machine Messiah', faz algumas críticas ao chamado 'emburrecimento digital'. Para o trabalho e o segmento musical, a tecnologia ajuda ou atrapalha?”

AK: O Sepultura não é contra a tecnologia, a tecnologia está aqui para ajudar. No nosso segmento, para coisas de estúdio, ajudou demais no processo de gravação, apesar de fazermos uma gravação meio híbrida, pois ainda gravamos a bateria no rolo de fita, como antigamente, e, depois, fazemos o resto pelo computador pois a edição é muito mais rápida. A gente tenta usar o melhor dos dois mundos para não ficar assim tão refém da tecnologia. Acho que o que falta é uma disciplina do ser humano, de ter tempo de usar o celular, colocar ele de lado um pouco, conversar olho no olho com a família, com amigos, no restaurante. Hoje tem aplicativo para tudo. Você não precisa nem sair de casa, você não precisa pensar, você não precisa se mexer, não precisa fazer nada, e muita gente acha que isso é bom, que esse é o caminho. Mas corremos o risco de não saber fazer nada sozinho, nada além do que apertar um botão do aplicativo para pedir as coisas. A gente não pode ser tão preguiçoso. Preguiça de pensar, preguiça de ver se é fake news ou não, de pesquisar. As pessoas aceitam tudo, algo como 'só porque vem da internet é verdade'. Então é um emburrecimento mesmo, uma coisa de deixar o cérebro meio em ponto morto e aceitar tudo o que vem da internet só porque vem da internet. A gente pode usar a tecnologia de uma forma mais interessante sem perder essa capacidade de pensar e de questionar as coisas.

LJSP: A apresentação deste sábado tem tudo para ser histórica. Qual é a expectativa do Sepultura para o show no Sesc Parque Dom Pedro II?

AK: É a primeira vez que vamos tocar nesse Sesc. Tocar nesse circuito de São Paulo é maravilhoso. Nos sentimos muito confortáveis, pois é tudo muito bem organizado, bem feito, e já fizemos alguns shows históricos na capital paulista, como o da Praça Charles Miller na década de 90, e recentemente no Vale do Anhangabaú. O Sesc Parque Dom Pedro II é um lugar icônico da cidade e vai ser uma bela maneira da gente fazer essa despedida antes de ir para a turnê em abril, pois vamos ficar um mês fora. O show deste sábado é uma celebração dos 35 anos da banda e vamos apresentar um setlist cronológico. Começamos no 'Morbid Vision' de 1985 e, depois, vamos apresentando uma faixa de cada disco, além de colocar mais faixas do 'Machine Messiah' no meio, mostrando esse último disco. Vamos apresentar neste sábado o mesmo show que faremos na turnê que começa na Rússia e segue para outros países.

LJSP: O Sepultura também será atração do Rock In Rio 2019 e a promessa é de apresentar novidades do próximo disco. Alguma possibilidade do público que irá ao SESC neste sábado ouvir um som inédito?

AK: Ainda não, é muito cedo. Em 4 de outubro, no show do Rock In Rio, o plano é lançar a capa do disco, o nome e tocar uma faixa nova. Estamos trabalhando em estúdio, compondo, fazendo a pré-produção, as 'demos". Estamos trabalhando com 10 faixas agora, devemos compor mais umas 4 ou 5 para depois escolher as que vão fazer parte do disco e, em agosto, vamos para a Suécia gravar o álbum que deve sair em fevereiro de 2020.

Serviço:

Sepultura

Sábado (30), às 18h

Sesc Parque Dom Pedro II - Rua São Vito, s/nº, Brás, São Paulo

Entrada gratuita. Não é necessário retirar ingressos previamente.

Está marcado para o dia 5 de abril o reencontro que promete agitar os fãs do metal no Baile Perfumado. Os músicos Edu Falaschi, Aquiles Priester e Fábio Laguna, ex. integrantes da banda Angra, se unem para celebrar os 15 anos do álbum "Temple of Shadows" em uma nova turnê. Os ingressos custam a partir de R$ 90.

A turnê traz a união entre o Heavy Metal e o erudito. Com banda e orquestra, os músicos executam na íntegra o álbum “Temple of Shadows”, composições de Edu que marcaram época junto ao Angra também fazem parte do repertório. Entre as músicas estão Spread Your Fire, Nova Era, Rebirth, Wishing Well, Angels and Demons, entre outras.

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  “Estou muito feliz com este projeto, é uma grande alegria dividir o palco com tantos músicos incríveis.  Este trabalho é um sonho que consegui tirar do papel, espero que o público goste e curta comigo os grandes sucessos tocados de uma forma especial e única”, conta Edu.

Serviço

Edu Falaschi em Recife

5 de abril

Baile Perfumado (R. Carlos Gomes, 390, Prado, Recife-PE)

R$ 90 (inteira)

Ingressos

*Com informações da assessoria 

 

 

 

 

Nos meses de setembro e outubro de 2019 será realizada mais uma edição do Rock in Rio. Entre as atrações divulgadas, um time musical de peso estará presente no evento. Foram confirmadas as bandas Iron Maiden, Scorpions, Megadeth, Sepultura, Slayer e Anthrax. A presença de Slayer no festival, que no início de 2018 anunciou uma turnê de despedida, causou polêmica entre os usuários do Facebook. 

Através de uma publicação na rede social, a página "Luto é Verbo" pediu que o presidente eleito Jair Bolsonaro vetasse o grupo de heavy metal da programação do Rock in Rio. O conteúdo acusa o Slayer de praticar satanismo.

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"Metaleiros de bem, façam campanha junto a nosso novo presidente para que ele vete a difusão do satanismo comunista no Brasil e a perversão dos nossos jovens e crianças", diz a postagem, seguida das hashtags #DeusAcimaDeTodos #SatanismoNão #HeadbangersDeCristo e #VetaBolsonaro.

Nos comentários, alguns internautas ironizaram o conteúdo. "Vai chover no Rock in Rio. Chover sangue", escreveu um dos seguidores da página. "O diabo é o pai do rock", comentou outra pessoa.

Confira a publicação:

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Sob os holofotes da música pop brasileira de seu tempo, a cantora Kátia já desabafava na canção "Qualquer Jeito": "Não está sendo fácil... Não está sendo fácil viver assim". Ao que parece, a situação só se complica quando o assunto é "viver de arte", mais especificamente de música. E em fase do domínio quase hegemônico das novas fórmulas do pop no mainstream da indústria fonográfica mundial, o declínio, e consequente perda de popularidade de estilos consagrados como o rock e o heavy metal, é paulatino e latente. Apesar de condenados à morte há muitos anos por empresários da música, críticos e jornalistas do mundo inteiro, os gêneros ainda resistem, porém, respirando com ajuda de aparelhos.

Nesta semana, Steve Harris, baixista do Iron Maiden, concedeu uma entrevista à revista Metal Hammer - na qual comentou sobre o momento crítico que passa o Heavy Metal e as dificuldades enfrentadas pelas novas bandas que objetivam viver da música. "Não está fácil nos dias de hoje, especialmente para bandas novas. Está mais difícil do que nunca fazer dinheiro com isso. É diferente para nós, porque levamos muito tempo para chegar a esse nível, mas algumas bandas nunca chegarão a esse ou qualquer outro patamar porque não conseguem espaços para shows além dos pubs, hoje. Além disso, apesar da internet é difícil fazer com que novos artistas do Heavy Metal sejam ouvidos pelos novos públicos. Há uma barreira invisível, bem visível, na verdade, que é a dos interesses do mercado fonográfico atual", desabafou Harris, integrante de uma das bandas mais exitosas do gênero.

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Apesar de todas dificuldades, o Heavy Metal continua tendo adeptos fiéis e lutado por renovação. Do Brasil, por exemplo, algumas das bandas mais conhecidas internacionalmente representam o estilo. Em 2017, a respeitada revista russa "Ultimate Guitar" listou as 35 melhores bandas brasileira da história e, dentre elas, há nomes como os dos grupos "Angra", "Shaman", "Sarcófago", "Krisiun" e "Sepultura". O último, inclusive, lidera a lista. "Trabalho árduo e incansável", conselho comum a todos que sonham em alcançar o topo mas que, segundo Steve Harris, deve ser levado ainda mais em conta por quem deseja vencer "a mão invisível do mercado" e viver de Metal. "As pessoas precisam ultrapassar os limites e tentar se adequar. É ainda mais difícil quando o assunto é Heavy Metal, mas vai do tamanho do sonho de cada um", concluiu o baixista.        

Sandy começou a carreira na música sertaneja e aos poucos foi aderindo cada vez mais às influencias do pop. Atualmente, as canções da cantora seguem mais a linha romântica e delicada, algo muito diferente do mais recente lançamento do qual participa.

A faixa ‘Black Widow’s Web’ faz parte do álbum ØMNI, que será lançado no dia 16 fevereiro.  Nela, a banda de heavy metal Angra colocou os vocais de Sandy em um estilo bem diferente do que seus fãs estão acostumados. Apesar da participação na música pesada, no entanto, a cantora não foge do seu estilo angelical e aparece cantando uma parte mais suave da faixa.

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Essa não é a primeira vez que Angra grava uma canção em parceria com nomes da música brasileira que não são associados ao heavy metal. Em 2006, na canção ‘Late Redemption’, Milton Nascimento emprestou sua voz para a canção. 

Confira a música com participação de Sandy:

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Três meninas muçulmanas estão se fazendo ouvir, ao redor do mundo, através do seu rock pesado. Contrariando as expectativas de uma sociedade extremamente conservadora, a da Indonésia, Fridda Kurnia, Eudi Siti Isyah e Widi Rahmawati vêm chamando atenção ao subirem aos palcos trajando seu hijab (traje que cobre os cabelos das mulheres) e tocando seus instrumentos na banda Voice of Baceprot (VOB).

A vocalista Fridda, a baterista Euis, e a baixista Widi, de 17 e 16 anos, respectivamente, se conheceram na escola islâmica de Singajaya, na província de Java ocidental, e começaram a banda em 2014. Para elas, o heavy metal é uma forma de se expressarem e seu objetivo é mostrar "o outro lado do metal". A VOB tem referências em bandas como Rage Against the Machine, Slipknot e System of a Down, entre outras, e toca, em seus shows, covers e algumas músicas próprias, como a The Enemy of Earth.

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Em entrevista ao jornal The Guardian, Fridda contou que eventualmente ela, e suas companheiras de banda, sofrem ameaças dos mais tradicionalistas, mas que elas esperam superar os impeditivos, lançar discos e excursionar pelo mundo. "O Metal é apenas um estilo de música. O problema é que geralmente ele é associado com coisas ruins, mas ele não precisa ser. O que queremos mesmo é mostrar para as garotas jovens da Indonésia que vocês não precisam ter medo de ser diferente, não precisam ter medo de gritar sua independência", disse.

Mas, apesar das dificuldades, a música da Voice of Baceprot vem ganhando espaço. Em agosto de 2017, a banda tocou para um grande público durante a celebração do 72º aniversário da independência da Indonésia. Elas também já ganharam vários prêmios e fizeram diversas aparições na televisão. Não à toa, elas são filhas de um país onde a cultura do heavy metal é bastante arraigada e até o presidente da nação, Joko Widodo, é fã declarado do Metallica.

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O guitarrista Eddie Clark, que tocou no Motörhead entre 1976 e 1982, morreu na noite desta quarta-feira (10). O músico tinha 67 anos e estava internado para tratamento de pneumonia.  Clark era o último membro vivo da formação clássica da banda, que era composta por Phill Taylor e Lemmy Kilmister, que morreram em 2015.

A morte do guitarrista foi anunciada em uma postagem na página oficial da banda no Facebook.

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"Estamos desolados de anunciar o que ficamos sabendo agora há pouco. Edward Allan Clarke, ou como conhecemos, “Fast” Eddie Clarke, faleceu pacificamente ontem. Ted Carrol (fundador da Chiswick Records) fez o anúncio em sua página do Facebook após ouvir de Doug Smith que “Fast” Eddie havia falecido pacificamente no hospital, onde estava sendo tratado por pneumonia"

Outros membros da banda deram declarações lamentando a morte de Eddie Clark. "Acabei de ouvir a notícia triste que “Fast” Eddie Clarke faleceu. Que choque, ele será lembrado por seus riffs icônicos e ele foi um roqueiro de verdade. Descanse em paz, Eddie”, divulgou o guitarrista Phill Campbell.

Já o baterista Mikkey Dee, que hoje toca na banda Scorpions, escreveu “Meu Deus, que notícia horrível, o último dos três amigos. Eu vi Eddie há não muito tempo e ele estava ótimo. Este foi um choque completo. Eu e Eddie sempre nos demos muito bem. Estava ansioso para vê-lo no Reino Unido no verão, quando eu fosse com o Scorpions. Agora Lemmy e Philty podem tocar com Eddie novamente, se você ouvir bem você consegue escutá-los. Meus pensamentos ficam com a família e os amigos de Eddie”.

Eddie Clark entrou para o Motörhead em 1976 por indicação do baterista Phill Taylor e fez parte do primeiro álbum da banda que foi lançado um ano depois. Clark também tocou nos álbuns “Overkill” (1979), “Bomber” (1979), “Aces of Spades” (1980) e “Iron Fist” (1982). O guitarrista deixou a banda após o lançamento de “Iron Fist”, alegando que não gostou do direcionamento que foi tomado durante a gravação do disco. Ao sair do Motörhead, Clark se juntou a Pete Way, ex-baixista do UFO, e formou a banda Fastway, que lançou sete álbuns, sendo o último em 2011.

A cena do metal produzido em Pernambuco é mote para o documentário Pesado - Que som é esse que vem de Pernambuco?. Produzido por Leo Crivellare e Wilfred Gadêlha, o filme será exibido, na próxima terça (19), no Cinema São Luiz. A exibição será parte da Mostra Sacoleja, que reúne produções locais.

O documentário, de 100 minutos de duração, mostra como o metal divide espaços com as múltiplas manifestações musicais e  culturais que dominam o cenário artístico em Pernambuco. As cenas percorrem shows, ensaios e encontros com alguns dos principais personagens do movimento no Estado.

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Ao todo, mais de 70 pessoas foram entrevistadas, entre abril e novembro de 2016, em sete cidades pernambucanas. Na trilha sonora, bandas que nunca chegaram a gravar Cds, como Herdeiros de Lúcifer, Fire Worshipers, Arame Farpado e Necrópsia, além de nomes já consagrados no meio como Câmbio Negro HC, Devotos, Decomposed God e Cruor.

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Serviço

Exibição de Pesado - Que som é esse que vem de Pernambuco?

Terça (19) | 20h

Cinema Sâo Luiz (Rua da Aurora, 175 - Boa Vista)

 

R$ 3

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Após dividir a opinião dos fãs, o cantor Luan Santana usou as redes sociais nesta quarta-feira (27) para explicar a troca do Sertanejo pelo Heavy Metal. No vídeo, Luan afirma que vai continuar com as músicas românticas. O sertanejo revelou que a troca não passou de uma estratégia de marketing de uma marca de doces. "Simone, Simaria, vocês tinham razão. Era fome! Acabei de pegar um Snikers aqui. Tava perdidão, mas agora vai voltar tudo ao normal. Eu vou continuar fazendo a minha música, música romântica para vocês", declarou. Confira a explicação:

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“Ai meu amor que susto você me deu . Te amo e amo muito mais suas músicas . Metaleiro ia ficar ruim, mas fazer o que né? Mas é melhor continuar assim, que nós te amamos assim mesmo”, escreveu uma fã. “Luan Santana virar do metal é o mesmo q Roberto Carlos virar funkeiro, impossível!”, publicou um seguidor.

Ídolo da música sertaneja, Luan Santana pode estar prestes a trocar radicalmente de estilo musical. Pelo menos é o que o próprio cantor garantiu. Em postagem no Instagram, nesta segunda-feira (25), o astro pop disse que irá se dedicar ao Heavy Metal. O post dividiu opiniões. Enquanto alguns fãs lamentaram a decisão, outros deram força. O post ainda veio acompanhado da hashtag #LuanDoMetal. Não se sabe se tudo não passa de uma brincadeira, mas até agora, a informação não foi desmentida.


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O mascote da banda Iron Maiden, conhecido como Eddie, será protagonista de uma série de histórias em quadrinhos intitulada “Iron Maiden: Legacy of the Beast” ("Iron Maiden: Legado da Besta). A história é baseada no jogo para celulares com o mesmo nome lançado no ano passado e será publicada pela editora Heavy Metal.

A trama mostra Eddie viajando pelo tempo e espaço, e enfrentando inimigos enquanto tenta reencontrar as partes de sua alma que foram espalhadas pelo cosmos.

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Escrita por Llexi Leon e Ian Edginton, a história terá arte de Kevin J. West. A primeira publicação será realizada em julho nos EUA e não tem data para chegar ao Brasil.  

Eddie, também conhecido como “Eddie The Head”, foi criado em 1980 inicialmente como parte da decoração do palco da banda, mas com a aceitação do público ele se tornou mascote oficial, figurando nas capas dos álbuns e nos palcos durante as apresentações.   

A banda norte-americana Metallica lançou nesta terça-feira (13), em seu canal no YouTube, um vídeo apresentando o livro “Back To The Front”, bastante aguardado pelos fãs da banda. A obra celebra os 30 anos do álbum “Master of Puppets”.

Escrito por Matt Taylor, o livro traz ao público detalhes da gravação do disco, desde a criação das músicas e seleção do repertório até a turnê, que ficou marcada pelo trágico acidente de ônibus que tirou a vida do baixista Cliff Burton.

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