Tópicos | histórico

O ataque à Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, nesta segunda-feira (23), foi o nono caso de violência em escolas no Brasil neste ano, período em que nove mortes foram registradas. Esse tipo de crime se tornou mais recorrente nos últimos anos e vive em 2023 seu maior patamar na história recente.

Um estudo do Instituto Sou da Paz reuniu casos dessa natureza cometidos desde 2002. Ao todo, foram sete ataques em escolas nos primeiros seis meses deste ano e mais dois neste mês de outubro - em Poços de Caldas (MG), no dia 10, e agora em Sapopemba. Em geral, os crimes são cometidos por homens, adolescentes ou adultos.

##RECOMENDA##

Os autores normalmente são alunos ou ex-alunos das escolas. Desde 2002, 49 pessoas morreram nesse tipo de ataque e muitas ficaram feridas. Dos 22 anos analisados, em 12 não houve nenhum ataque em escolas. A partir de 2019, a incidência aumenta e chega a patamares mais elevados em 2022 e 2023.

Quantidade de ataques a escolas no Brasil, ano a ano:

- 2002: um caso;

- 2003: um caso;

- 2011: dois casos;

- 2012: um caso;

- 2017: um caso;

- 2018: um caso;

- 2019: três casos;

- 2021: dois casos;

- 2022: seis casos;

- 2023: nove casos até outubro.

Relembre casos de ataques em escolas em 2023:

23 de outubro: Escola Estadual Sapopemba em São Paulo (SP)

Nesta segunda-feira, 23 de outubro, uma pessoa cometeu um ataque a tiros na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, deixando uma aluna morta - baleada, ela foi socorrida e levada à um hospital, mas não resistiu - e outros três estudantes feridos. O agressor foi detido e encaminhado ao 70ºDP (Sapopemba). Ainda não há informações se era ou não aluno da escola. As investigações seguem em andamento.

10 de outubro: Escola particular Dom Bosco em Poços de Caldas (MG)

Em 10 de outubro, um ex-aluno de 14 anos da escola particular Dom Bosco, de Poços de Caldas (MG), cometeu um ataque com faca na instituição. Três alunos ficaram feridos e um, também de 14 anos, morreu. O adolescente agressor foi detido pela polícia.

19 de junho: Colégio Estadual Professora Helena Kolody em Cambé (PR)

Em 19 de junho, um ex-aluno entrou armado no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, alegando que solicitaria o seu histórico escolar, e matou dois alunos a tiros. O agressor foi imobilizado por um professor e, posteriormente, detido e encaminhado para Londrina, a cerca de 15 quilômetros de Cambé.

11 de abril: Escola Estadual Doutor Marcos Aurélio em Santa Tereza (GO)

Em 11 de abril, um aluno de 13 anos entrou armado com uma faca na Escola Estadual Doutor Marcos Aurélio, onde estudava, e usou a arma para ferir duas estudantes. O crime aconteceu em Santa Tereza de Goiás, região norte do Estado. O agressor foi contido por uma professora, que não ficou ferida. As duas alunas feridas foram levadas para um hospital com ferimentos leves. O adolescente foi apreendido e colocado à disposição da Justiça.

10 de abril: Escola Instituto Adventista de Manaus (AM)

Dois estudantes e uma professora ficaram feridos após um aluno promover um ataque à escola Instituto Adventista de Manaus (IAM), na capital amazonense, no dia 10 de abril. O agressor, um adolescente que não teve a identidade revelada, foi apreendido com armas brancas e um coquetel molotov.

12 de abril: Escola Municipal Isaac de Alcântara em Farias Brito (CE)

Um aluno do 9º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Isaac de Alcântara, na zona rural de Farias Brito, no interior do Ceará, entrou em uma classe de alunos menores, do 4º ano, e feriu duas alunas. Ninguém morreu.

5 de abril: Creche Cantinho Bom Pastor em Blumenau (SC)

No dia 5 de abril, um ataque na creche Cantinho Bom Pastor na Rua dos Caçadores, em Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, deixou quatro crianças mortas. As vítimas foram três meninos e uma menina, de 4 a 7 anos. O agressor, de 25 anos, levava uma machadinha e, após fugir do local do crime, se apresentou ao 10° Batalhão de Polícia Militar, onde foi preso e encaminhado à Polícia Civil. Segundo os bombeiros, havia 40 crianças na creche na manhã daquele dia e o agressor teria pulado o muro e atingido as vítimas de forma aleatória. Uma professora contou que as crianças brincavam em um parque, que fica próximo ao muro da creche, no momento do ataque.

27 de março: Escola Estadual Thomazia Montoro em São Paulo (SP)

Em 27 de março, um adolescente de 13 anos esfaqueou quatro professoras e um aluno dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, na zona oeste da capital paulista. Uma professora, Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, morreu. O agressor era do 8º ano do ensino fundamental e foi apreendido. O adolescente agressor foi imobilizado e desarmado por duas professoras: Cíntia da Silva Barbosa, professora de Educação Física, aplicou um golpe chamado mata-leão e Sandra Pereira tirou a faca das mãos do aluno, enquanto uma terceira era atacada. Ele foi detido pela polícia.

13 de fevereiro: Escola Municipal Vista Alegre e Escola Estadual Professor Antonio Sproesser em Monte Mor (SP)

Um jovem de 17 anos foi apreendido depois de atirar bombas caseiras do tipo coquetel molotov em duas escolas que funcionam no mesmo prédio, em Monte Mor, no interior de São Paulo, em 13 de fevereiro. Dois artefatos explodiram depois de atingir a grade de entrada do prédio, mas ninguém ficou ferido. Ao ser apreendido, o rapaz portava uma machadinha e uma braçadeira com uma suástica, símbolo nazista.

Sport e Atlético-GO se enfrentam nesta sexta-feira (14), no estádio Antônio Accioly, em um duelo que coloca frente a frente dois candidatos ao acesso. No momento, o Leão está muito mais confortável na tabela, ocupa a terceira colocação, com 32 pontos, mas vem sendo cobrado por um melhor desempenho fora de casa.

Já o Dragão, que frequentou o G4 no início do Campeonato Brasileiro da Série B, hoje está em 11° lugar, e vem de três empates seguidos. Na segunda-feira (10), o clima piorou e o técnico Alberto Valentim acabou sendo demitido.

##RECOMENDA##

Por conta de tudo isso, já seria difícil cravar um favorito. Ainda mais porque o confronto entre as duas equipes é marcado pelo equilíbrio. Ao todo, são 13 jogos, desde 1987, quando se encararam pela primeira vez: 4 vitórias pernambucanas, 3 goianas e 6 empates.

Quem joga em casa leva vantagem, o Sport só venceu longe do Recife uma vez, pela Série A de 2012, 1x0, gol de Hugo. O Atlético-GO, por sua vez, tem apenas um triunfo na Ilha do Retiro: 1x0, no Brasileirão de 2020, Janderson marcou. A última partida realizada em Goiás foi o 1x1 na primeira divisão de 2021, gols de Arthur (ATL) e Marcão (SPO).

A posição de Quarterback na NFL é um lugar de prestígio no campo. Jogador cerebral, sempre protegido por jogadores fortes fisicamente e responsável por executar todas as jogadas. Ao longo das 56 edições anteriores do Super Bowl, no entanto, nunca houve dois jogadores pretos atuando nesta posição. Nesse casos, os negros sempre marcaram presença em posições com imposição fisica. 

Seja na linha defensiva, ou nos corredores, os pretos tem presença constante, mas na posição mais nobre da NFL, que requer além de tudo habilidade, liderança e inteligencia, essa presença ainda é timida e tem, até aqui, quebrando as barreiras do preconceito racial existente na liga que já chegou a proibir negros. Mas, no próximo domingo (12), pela primeira vez na história, uma decisão de temporada terá dois QBs negros.

##RECOMENDA##

Patrick Mahomies e Jalen Hurts não vão precisar esperar o jogo acabar para fazerem história no Super Bowl LVII. Os atletas de Kansas City Chiefs e Philadelphia Eagles serão os dois primeiros pretos a disputarem a mesma final. Mahomes, inclusive, já venceu uma vez e chega a sua segunda final; já Hurts vai estrear em decisões. 

Segregação

Nas decadas de 30 e 40 a NFL chegou a banir jogadores pretos dos seus quadros, dando continuidade ao processo de segregação racial que era forte no periodo. Mesmo depois da lei ser revogada, no início dos anos 40, o preconceito seguiu presente a ponto de uma liga com mais 70% dos jogadores pretos ter uma final entre dois QBs negros apenas na 57ª edição do Super Bowl. 

O primeiro QB negro a jogar um Super Bowl foi Doug Williams, do Washington Redskins em 1988. desde então, outros nomes começaram a aparecer: Steve McNair,  Donovan McNabb, Colin Kaepernick, Russell Wilson, Cam Newton, Patrick Mahomes e, agora, Julen Hurts. A NFL tem tido um crescimento de pretos na posição de QB e a final histórica é uma prova disso.

LeiaJá também

Saiba como e onde assistir o Super Bowl LVII

Os mais novos não têm como se lembrar, mas houve um ano no qual os brasileiros torceram para Camarões. Na Copa da Itália (1990), após a seleção ser eliminada pela Argentina, todo o país trocou a camisa amarela pela verde e esperou que os Leões Indomáveis conseguissem ir o mais longe possível. A epopeia terminou nas quartas de final, mas Camarões do mítico goleiro N´Kono e do atacante Roger Milla colocou o país definitivamente no mapa do futebol mundial.

Quis o sorteio que, na Copa seguinte, nos Estados Unidos (1994) os camaroneses cruzassem o caminho do Brasil. Na fase de grupos, foi mera formalidade para Romário, Bebeto e até para Márcio Santos marcarem 3 a 0 nas redes do goleiro Bell.

##RECOMENDA##

Depois disso, as duas seleções só se reencontraram na Copa de 2014, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Cada vez mais longe dos melhores dias, Camarões caiu por 4 a 1 sem oferecer a mínima resistência. Neymar, duas vezes, Fred e Fernandinho foram os autores dos gols naquela tarde, classificando a equipe para as oitavas de final.

Tite ainda pode usar em 2022 três remanescentes daquela equipe: Daniel Alves, Thiago Silva e Neymar. Enquanto isso, os Leões, após a façanha de 1990, nunca mais passaram da primeira fase de um mundial de seleções, acumulando eliminações precoces e rugindo cada vez mais baixo.

A seleção comandada por Tite ainda fez um amistoso na Inglaterra, em 2018, contra Camarões. A vitória foi magrinha: 1 a 0, gol de Richarlison.

A única negativa lembrança que a seleção africana trouxe até hoje, além de uma vitória na Copa das Confederações em 2003, foi a eliminação nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Sydney (2000). Para muitos, a equipe olímpica não pode ser equiparada à seleção principal, mas o sabor amargo da eliminação, com gol de ouro na prorrogação, causou estragos para o técnico Vanderlei Luxemburgo.

Foi um jogo atípico. Mboma fez 1 a 0 no 1º tempo. Camarões teve dois jogadores expulsos e o Brasil só conseguiu empatar aos 49 minutos do 2º tempo, numa cobrança de falta de Ronaldinho Gaúcho. Com essa dose extra de estímulo, o jogo foi para a prorrogação e, mesmo com dois homens a mais, a seleção levou um gol de M’Bami. A medalha de ouro foi embora e Camarões caminhou rumo a um improvável e único título. Eliminou o Chile nas semifinais e derrubou a Espanha, na final, nos pênaltis. A medalha que os brasileiros esperavam foi parar no peito da geração de Samuel Eto´o (famoso atacante camaronês com passagens por equipes como Barcelona, Inter de Milão e Chelsea).

Apenas a título de curiosidade, a seleção foi eliminada com Hélton; Baiano, Fábio Aurélio, Athirson (Roger) e Fábio Bilica (Lúcio); Álvaro, Marcos Paulo, Fabiano e Ronaldinho Gaúcho; Alex e Lucas (Geovanni).

“A tática do impedimento e a disposição dos camaroneses desmascararam o pretenso moderno futebol brasileiro. Um futebol feio e muito mal jogado dentro e fora de campo. No campo, jogadores que não demonstraram vontade, brio e qualidade técnica”, bradou o Jornal do Brasil do dia seguinte.

Em pouco tempo, os brasileiros já tinham esquecido o vexame e passaram a entoar pelos estádios do país o cântico: “Obina é melhor que o Etooooo”.

Ah, sim, para os mais novos, Obina era um jogador do Flamengo que nunca participou de uma Copa do Mundo, nem de uma Olimpíada, e talvez nem fosse melhor que o Eto´o.

Prestes a completar 32 anos e já experiente no Executivo, Miguel Coelho (União Brasil) almeja alcançar o Governo de Pernambuco como representante de uma direita mais moderada. Apoiado pela coligação "Pernambuco com força de novo", o candidato tem o maior tempo de propaganda política para apresentar suas propostas e feitos à frente da Prefeitura de Petrolina, essa estratégia visa desvincular sua imagem da disputa entre postulantes à Presidência. 

Graduado em Direito, Miguel dá continuidade à linhagem da Família Bezerra Coelho no cenário político. Com o ex-governador Nilo Coelho entre seus antepassados, o 'galeguinho', como é chamado em seus materiais de campanha, é filho do ex-líder do governo Bolsonaro, o senador Fernando Bezerra Coelho, e irmão dos deputados federal Fernando Coelho Filho e estadual Antônio Coelho. 

##RECOMENDA##

Levado às urnas pelos partidos Podemos, PSC, Patriota e União Brasil - fruto da junção entre o Democratas e o PSL -, Miguel defende a invencibilidade em sua quarta eleição. Desde que ingressou na política, ele jamais perdeu uma eleição e, para consolidar sua base nesta, escolheu a deputada estadual Alessandra Vieira (União Brasil) como vice em uma chapa 'puro sangue'. Para o Senado, sua aposta é em Carlos Andrade Lima, também do mesmo partido.

O histórico vitorioso começou em 2014, como deputado estadual, e seguiu em 2016 e 2020 como prefeito de Petrolina. Outra característica que Miguel reflete da família Coelho é a inquietude partidária. Em seus oito anos na política, o candidato migrou entre MDB, União Brasil e PSB, o qual se tornou seu principal alvo pelo Palácio do Campo das Princesas. 

Na campanha deste ano, Miguel declarou que possui o patrimônio de R$1.966.870,43 à Justiça Eleitoral. Sem sequer possuir um imóvel ou um veículo, seus bens informados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foram apresentados como investimentos e aplicações bancárias. 

Petrolina

Enquanto prefeito, foi reeleito com 76% dos votos, sendo o mais votado do Norte e Nordeste, e conseguiu atingir 88% de aprovação da gestão, segundo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Com propostas para atrair o empresariado, em 2021, Petrolina foi considerada pela revista Exame como a única cidade do Nordeste entre as seis melhores para fazer negócios no país. 

O fortalecimento da economia do município pavimentou uma série de investimentos em áreas fundamentais como Educação e Saúde. Sua gestão recebeu o selo internacional da Unicef pelas políticas públicas voltadas para a infância e o reconhecimento da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) como a melhor gestão de Pernambuco. 

Com média superior ao estado, dados do Ministério da Educação (MEC) de 2020 apontam que Petrolina teve uma média superior ao estado em relação a educação básica. O Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), também colocou a cidade como a melhor no atendimento básico em 2018. 

O ex-prefeito ainda conseguiu modernizar parte da frota de ônibus com ar-condicionado e wi-fi. Com a missão de expandir seus votos do Sertão e cidades do interior, Miguel Coelho pretende apresentar esses atributos aos eleitores da Zona da Mata e da Região Metropolitana do Recife para se credenciar ao segundo turno da disputa.

Em anúncio nessa sexta-feira (1º), o Google comunicou que irá excluir de imediato o histórico de localização de pessoas que visitam clínicas de aborto e outras unidades médicas nos Estados Unidos, após a derrubada da Suprema Corte no caso Roe v. Wade, na semana passada. A preocupação é de que dados pessoais poderiam informar à normativa legal se um indivíduo interromper uma gravidez ilegalmente. 

Como as leis estaduais que limitam o aborto foram estabelecidas pelo Judiciário, o procedimento não é mais garantido pela Constituição. Assim, a iniciativa do Google é válida para dados envolvendo não apenas clínicas de aborto, mas também de cirurgia estética, de fertilidade, controle de peso e especializadas em recuperação de dependentes químicos em território estadunidense. 

##RECOMENDA##

"Hoje, estamos anunciando que, se nossos sistemas identificarem que alguém visitou um desses lugares, excluiremos essas entradas do Histórico de localização logo após a visita", escreveu Jen Fitzpatrick, vice-presidente sênior de sistemas e experiências principais do Google, no informativo. 

Fitzpatrick observou que as visitas a lugares como centros de aconselhamento, abrigos para violência doméstica, clínicas de aborto e centros de fertilidade "podem ser particularmente pessoais". A Alphabet, controladora do Google, possui dispositivos e serviços de dados altamente populares, incluindo Android, Fitbit, Pesquisa e Google Maps. 

A postagem do Google diz: "Usuários Fitbit que optaram por rastrear seus ciclos menstruais no aplicativo podem excluir registros de menstruação um de cada vez, e lançaremos atualizações que permitem que os usuários excluam vários registros de uma só vez". 

A decisão da mais alta corte do país anulou quase 50 anos de precedente legal ao reverter sua opinião original de que as mulheres têm direito constitucional ao aborto. Durante semanas, o Google e outras empresas de tecnologia evitaram responder a perguntas da mídia e dos legisladores sobre suas práticas e armazenamento de dados, bem como sobre como cumprirão possíveis solicitações de aplicação da lei. 

O Google, que enviou um e-mail aos funcionários com recursos para seus próprios funcionários em meio à decisão, também enfrentou perguntas sobre seus resultados de pesquisa, além da privacidade dos dados. Mesmo antes da decisão se tornar oficial, os legisladores pediram ao Google e à Federal Trade Commission que garantissem que os dados de consumidores on-line que procuram atendimento fossem protegidos no caso de a decisão histórica ser revogada. 

Exclusão de dados foi previamente solicitada 

Em maio, um grupo de 42 parlamentares democratas solicitou ao CEO do Google, Sundar Pichai, em uma carta, que a empresa parasse de coletar e manter dados de localização desnecessários ou não agregados que poderiam ser usados para identificar pessoas que buscam abortos. 

O comunicado do Google não disse como responderia a possíveis solicitações das autoridades. Em vez disso, a empresa esclareceu que "continuaria a se opor a demandas excessivamente amplas ou legalmente censuráveis". A Alphabet também informou que a responsabilidade é compartilhada por muitas instituições. 

“Dado que esses problemas se aplicam a provedores de saúde, empresas de telecomunicações, bancos, plataformas de tecnologia e muito mais, sabemos que as proteções de privacidade não podem depender apenas de empresas ou estados individuais agindo individualmente”, dizia o post. 

 

O WhatsApp está adicionando a opção de transferir o histórico de conversas do Android para o iPhone. Antes, já era permitido que usuários do iOS transferissem seus dados para aparelhos do outro sistema. A funcionalidade foi anunciada pelo CEO da Meta, Mark Zuckerberg, em um post no Facebook. Os primeiros sinais do recurso, que está sendo lançado na versão beta por enquanto, foram previstos anteriormente pelo WABetaInfo. A função começou a chegar aos smartphones nessa terça-feira (14). O iOS 15.4 é a versão mais recente do WhatsApp na Play Store.

A atualização ajuda com um problema de longa data do WhatsApp, que tornava difícil a vida quem precisava transferir bate-papos entre os dois sistemas operacionais móveis.

##RECOMENDA##

“Estamos adicionando ao WhatsApp a capacidade de alternar entre telefones com segurança e transferir seu histórico de bate-papo, fotos, vídeos e mensagens de voz entre Android e iPhone, mantendo a criptografia de ponta a ponta. Este é um recurso muito solicitado. Lançamos a capacidade de mudar de iPhone-->Android no ano passado e agora adicionamos Android-->iPhone também”, escreveu Zuckerberg.

O processo de transferência funciona apenas em iPhones novos ou redefinidos de fábrica e usa o aplicativo Migrar Para iOS (Move to iOS) existente da Apple para Android (que já ajuda a mover contatos, entradas de calendário, mensagens SMS e muito mais). Durante a configuração do iPhone, selecione a opção “Mover dados do Android” e siga as etapas no aplicativo Android. Quando o iPhone estiver totalmente configurado, abra o WhatsApp e faça login usando o mesmo número de telefone. Seu histórico de bate-papo do Android preexistente deve aparecer.

Para iniciar a transferência, o usuário precisa estar executando o Android 5 ou superior no dispositivo Android e o iOS 15.5 no iPhone. Infelizmente, caso já exista um histórico de bate-papo do iOS preexistente, o histórico do Android importado o substituirá.

Como realizar a transferência

1. Abra o aplicativo Migrar para iOS no seu telefone Android, siga as instruções na tela;

2. Um código aparecerá no seu iPhone. Quando solicitado, digite o código no seu telefone Android;

3. Toque em Continuar e siga as instruções na tela;

4. Selecione WhatsApp na tela Transferir Dados;

5. Toque em INICIAR no seu telefone Android e espere o WhatsApp preparar os dados para exportação. Quando os dados estiverem prontos, você será desconectado do seu telefone Android;

6. Toque em SEGUINTE para retornar ao aplicativo Migrar para iOS;

7. Toque em CONTINUAR para transferir os dados do seu telefone Android para o seu iPhone;

8. Aguarde o Migrar para iOS para confirmar que a transferência foi concluída;

9. Instale a versão mais recente do WhatsApp na App Store;

10. Abra o WhatsApp e faça login usando o mesmo número de telefone usado no seu dispositivo antigo;

11. Toque em Iniciar quando solicitado e permita que o processo seja concluído. Quando a ativação estiver concluída, seus bate-papos aparecerão no seu iPhone.

iOS 15.4 consegue puxar os dados do WhatsApp no Android — Foto: Divulgação/Apple

--> LeiaJá também: Mais notícias em Tecnologia

‘iOS 16 não chega aos iPhones 6s, 7 e SE primeira geração’ 

‘WABeta revela detalhes sobre o WhatsApp Business Premium’ 

Em poucos dias, a bancada do PTB saltou dos 26 deputados eleitos para 43. Era o começo do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, e as negociações no Congresso inflavam o partido de Roberto Jefferson, que decidira aderir ao novo governo. O movimento chegou ao seu ponto mais alto em 31 de janeiro de 2003, quando 30 parlamentares mudaram de legenda em um único dia, um recorde só superado pela data da criação do PSD, quando 51 deputados migraram para a nova casa.

Naquele 2003, com a abertura da primeira legislatura deste século, outro partido começou a inchar. O PL de Valdemar Costa Neto era beneficiado pela chegada de novos adeptos dispostos a apoiar Lula. O partido terminaria o período com 15 deputados a mais, fenômeno que se repetiria em intensidade muito maior agora.

##RECOMENDA##

Após receber a adesão do presidente da República, Jair Bolsonaro, a agremiação deixou a janela partidária de 2022 com um saldo positivo de 35 deputados - perdeu 15 e recebeu 50. Sua bancada eleita, de 33 parlamentares, foi a 74, segundo dados até a última sexta-feira da Câmara dos Deputados. Um número que, segundo o vice-líder da bancada, Capitão Augusto (PL-SP), deve crescer e chegar a 77.

A história das mudanças partidárias nas cinco legislaturas deste século mostra que não é apenas a sobrevivência de partidos e de políticos que conta na hora de um deputado romper os laços com a legenda que o elegeu. O governismo e a busca por agremiações amorfas ideologicamente também são componentes das mudança. E, desta vez, na janela partidária de 2022, isso não foi diferente.

É o que mostra levantamento feito pelo Estadão das mudanças partidárias de deputados registradas pela Câmara de 2003 a 2022. "Quanto mais ideológico o partido, mais difícil é a mudança. Quando eles são amorfos do ponto de vista ideológico, a mudança fica mais fácil", afirmou o cientista político e colunista do Estadão Carlos Pereira, professor titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ebape).

Total

Os dados mostram que, ao todo, houve 1.043 trocas de legenda no período, ou uma alteração a cada 6,7 dias. É como se toda semana um parlamentar mudasse de agremiação. O número inclui os casos em que o parlamentar ficou sem partido e os casos de deputados que trocaram de legenda mais de uma vez em uma mesma legislatura. Os partidos do Centrão foram os principais beneficiados. Além deles, lucraram as novas legendas - quando a legislação permitia aos deputados levar tempo de TV e recursos do Fundo Partidário para a nova agremiação e as regras para a fusão de legendas eram menos restritivas.

Para Pereira, os números demonstram que esses partidos são satélites de qualquer governo e maximizam os ganhos em qualquer coalizão governante. "Raramente lançam candidatos à Presidência ou são partidos do presidente, a não ser agora, quando o presidente faz a migração", disse o professor.

A trajetória do PL/PR neste século é singular. Primeiro, a legenda abrigou José Alencar, vice-presidente de Lula. O partido elegeu 26 deputados em outubro de 2002, mas, já no momento da posse, em 2003, contava com 33 parlamentares. Chegou a ter 46 e terminou o primeiro mandato de Lula com 37, após Costa Neto renunciar ao mandato de deputado em razão do escândalo do mensalão. Na atual legislatura, novamente a proximidade com o poder favoreceu a sigla.

Além de o próprio presidente ter migrado para a sigla, o PL aproveitou outra característica marcante das trocas desta janela partidária: o componente ideológico. Quase todos os integrantes da tropa de choque bolsonarista da Câmara acompanharam o presidente. Deixaram o União Brasil, partido nascido da fusão entre o DEM e o PSL, e foram para o PL. Para lá migrou um número expressivo de integrantes da bancada da bala, principalmente militares eleitos em 2022.

Incompatível

O movimento dos bolsonaristas provocou reações dentro do PL. O deputado Marcelo Ramos (AM), vice-presidente da Câmara, foi um dos que deixaram a legenda por incompatibilidade com Bolsonaro e seus apoiadores.

"Não me permito participar de qualquer projeto que ponha em risco a democracia. Defendo a democracia e abomino a tortura. E, por isso, seria incompatível ser do partido de um presidente que repudio", afirmou Ramos.

Em seu primeiro mandato na Casa, Ramos se destacou pelo diálogo com todos os partidos. Sua saída do PL ocorreu antes da janela partidária. "Fui o primeiro a saber que o Bolsonaro ia entrar no PL. O Valdemar me telefonou. Ele foi muito correto comigo."

O deputado obteve ainda uma decisão favorável do então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, para a mudança. É que, desde 2007, o Supremo Tribunal Federal considera que o mandato do deputado federal - eleito em votação proporcional - pertence ao partido, e não ao parlamentar. Assim, a troca de legenda sem justa causa pode levar à perda do mandato, desde que ela seja pedida pela direção partidária.

Além da justa causa - representada pela mudança "substancial ou o desvio reiterado do programa partidário e a grave discriminação pessoal" -, o parlamentar só pode trocar de legenda durante a janela partidária, que ocorre no ano da eleição. No atual período, o partido que mais perdeu deputados foi o União Brasil. Nasceu com 81 parlamentares e já tinha sido reduzido a 40.

Governo

O governismo explica ainda o crescimento do Progressistas - partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL) - e do Republicanos, que abrigou parte dos candidatos bolsonaristas às eleições deste ano, como o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, pré-candidato ao governo paulista. O Progressistas chegou a 54 deputados enquanto que o Republicanos tem, agora, 51 cadeiras.

Pela primeira vez no século o PT aumentou sua bancada em uma janela - passou de 54 para 55. Já a crise do PSDB se refletiu na redução de sua presença no Parlamento - a legenda perdeu cinco deputados nesta janela.

Embora não tragam mais recursos do Fundo Partidário e o tempo de TV, especialistas dizem que uma das razões de os deputados serem disputados pelos partidos é a perspectiva de serem candidatos que tragam votos para a legenda - e é justamente a quantidade de eleitos que determinará a parcela dos fundos eleitoral e Partidário que cada um terá nos próximos quatro anos.

Os dados obtidos pelo Estadão mostram ainda que, neste século, os partidos de oposição - como DEM, PSDB e Cidadania - foram os mais prejudicados com a perda de deputados, além dos partidos que tiveram presidentes da República, como o PT e o MDB. "Mínguam os partidos que lançam candidatos a presidente, pois quem perde vai viver quatro anos a pão e água, sem acesso aos benefícios controlados pelo Executivo e pela direção do Legislativo", afirmou Pereira.

Fragmentação

O contexto do início do século de infidelidade partidária foi sendo substituído ao longo dos anos: primeiro, pelo período em que surgiram os partidos com bancadas até chegar ao atual formato da janela para mudanças. Cada um desses momentos contribuiu, a seu modo, para a fragmentação partidária, fenômeno que começou a refluir lentamente após a instituição da cláusula de desempenho ou barreira - que limita o acesso ao Fundo Partidário e ao funcionamento legislativo de legendas que não têm um desempenho mínimo nas eleições.

Atualmente, 23 partidos estão representados na Câmara dos Deputados - esse número chegou a 30, entre os eleitos em 2018. Especialistas acreditam que o fim das coligações - apesar da possibilidade de federações - e a exigência de os partidos atingirem um mínimo de 80% do coeficiente partidário para terem acesso à distribuição das vagas na Câmara podem levar a uma redução maior da fragmentação.

Só não se sabe o tamanho do impacto. "Ainda não é possível saber como ficará o índice de fragmentação partidária. Ele ainda é muito alto, apesar das mudanças nessa legislatura", afirmou a cientista política Ana Lúcia Henrique Teixeira Gomes. Segundo ela, em fevereiro de 2022, antes da atual janela, esse índice estava em 15,45. "Ele era 8,4 em 2003 e chegou a 16,4 em 2019."

De acordo com Ana Lúcia, a atuação do TSE, ao derrubar a cláusula de barreira em 2006, foi fundamental para o aumento da fragmentação partidária no País. Atualmente, o Congresso tem apenas quatro partidos que podem ser considerados grandes, ou seja, com mais de 10% do total de parlamentares: o PL, o PT, o Progressistas e o Republicanos - eram dois em 2019 (PT e PSL). Os três maiores partidos da Câmara concentram, agora, 36% das cadeiras - em 2003, as três maiores bancadas somavam 49,3% e eram 28,2% em 2018.

A dinâmica das migrações partidárias no Congresso no período entre 2003 e 2022 pode ser simbolizada por três datas: 31 de janeiro de 2003, 26 de outubro de 2010 e 11 de abril de 2018. As três datas registraram, juntas, 95 mudanças de legenda de deputados federais, cada uma delas representando um período distinto das migrações que afetam o equilíbrio do plenário, a governabilidade dos presidentes e a sobrevivência de políticos e de partidos.

A primeira delas representa o tempo em que os deputados normalmente mudavam de partido no começo da legislatura, atraídos pelo apoio ao governo. "E 2003 é símbolo ainda a passagem de guarda, uma grande mudança dos governos de Fernando Henrique para Lula", destacou Carlos Pereira. A legislatura de então registrou 351 trocas. De fato, grandes mudanças no Executivo parecem incentivar o aumento da migração partidária. Assim também aconteceu na 55.ª legislatura, quando foi registrado o impeachment de Dilma Rousseff (PT), concluindo a era petista na Presidência. O período somou 263 trocas.

Outro fenômeno provocou migrações partidárias enormes no Congresso: a criação de novos partidos. O primeiro foi o PSOL, uma dissidência do PT. Mas o maior de todos os casos foi o do PSD de Gilberto Kassab. A data de sua criação - 26 de outubro de 2010 - detém, até hoje, o recorde de mudanças partidárias em um único dia. Seguiram depois o Solidariedade, o PROS e o PMB, até que a porta foi fechada com a mudança da legislação.

Com a criação da janela partidária, as alterações se concentraram no período em que o deputado pode deixar a legenda sem perder o mandato. Para Ana Lúcia Teixeira, o mecanismo é correto, pois o deputado deve ter a oportunidade de fazer o cálculo sobre o que é melhor para seu futuro.

Na última legislatura, o dia que concentrou o maior número de mudanças foi 11 de abril de 2018, durante a janela partidária, com 14 migrações. O mesmo fenômeno deve ocorrer desta vez, fazendo com que recorde aconteça mais uma vez na janela. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quinta-feira (31) é celebrado o Dia Internacional do Backup, para lembrar aos usuários de tecnologia sobre a importância de se fazer cópia de segurança de seus arquivos. Um dos aplicativos que mais se preocupam em oferecer essas possibilidade ao Whatsapp, que foi foi criada em 2009. 

O aplicativo tem uma ferramenta própria para salvar as conversas e arquivos. No entanto, nem todos os usuários têm essa preocupação. No ano passado, o Google registrou um pico de interesse pelo backup do WhatsApp após uma queda que afetou o aplicativo e também outros serviços como Instagram e Facebook. Enquanto a queda durou algumas horas, a importância de criar um backup no aplicativo é permanente.

##RECOMENDA##

 Antes de começar, é preciso estar conectado à Internet e possuir espaço disponível na memória do celular. Para aparelhos Android, é obrigatório também uma conta do Google ativa. Já no iPhone, é necessária uma conta no serviço iCloud. É importante saber como fazer backup e garantir que suas conversas irão ficar a salvo em caso de incidentes. Siga os seguuintes passos no seu celular:

 Abra as configurações do WhatsApp (o ícone de três pontos no Android ou o botão de “Configurações” no iPhone); Selecione “Conversas”; Clique em “Backup de conversas”; Escolha a opção ‘Fazer backup”. Esse processo fará o WhatsApp criar um arquivo que poderá ser usado caso você precise configurar sua conta em outro dispositivo. No Android, o conteúdo fica salvo na memória local e na sua conta do Google Drive, enquanto no iPhone, o backup é transferido para o iCloud.  

Na tela “Backup de conversas”, também é possível configurar o mensageiro para fazer cópias das suas mensagens de forma automática. O aplicativo oferece opções de backups diários, semanais ou mensais. Em setembro de 2021, o WhatsApp liberou a opção de adicionar uma senha ao backup.  

Se o recurso for ativado, o arquivo ganhará criptografia de ponta a ponta e não poderá ser acessado por terceiros, nem mesmo o próprio WhatsApp, mas se você esquecer a senha e não tiver acesso à sua conta, não será possível recuperar as mensagens salvas no backup.  

Por Camily Maciel

 

Os usuários do Android também poderão apagar os últimos 15 minutos do seu histórico de busca na busca do Google. A expectativa é que o recurso de privacidade também seja disponibilizado para PC.

A aba fica no próprio buscador do Android e para acessá-la basta clicar na imagem de perfil e, em seguida, no menu com a função. Foi liberado ainda automatizar a exclusão do histórico de busca por três, 18 ou 36 meses. 

##RECOMENDA##

"Nós estamos atualmente enviando essa função para o app da Google do Android e esperamos que ele esteja disponível a todos utilizando o aplicativo nas próximas semanas. Vamos continuar explorando caminhos para trazer esse recurso útil para outras plataformas", declarou a companhia ao site The Verge.

 

 

O helicóptero espacial Ingenuity sobrevoou Marte nesta segunda-feira (19). Após ter a operação adiada em outras oportunidades, esta foi a primeira experiência de voo em outro planeta, indica a Nasa.

Ainda na sala de controle da agência espacial norte-americana, a responsável pelo desenvolvimento da aeronave celebrou o episódio histórico. "Sucesso! Podemos dizer que voamos pela primeira vez noutro planeta", festejou Mimi Aung, que dividiu aplausos com a equipe.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O Ingenuity decolou na vertical até uma altura de três metros e manteve-se elevado por 30 segundos, até rodar no próprio eixo e pousar. As imagens do breve voo foram captadas pelo veículo não tripulado Perseverance, que foi posicionado para registrar a operação.

Parecido com um grande drone, o Ingenuity tem 1,21m de diâmetro e apenas 1.8kg. Ele é equipado com quatro pés e duas hélices, além de painéis solares, uma sonda e uma câmera.

A Nasa estuda realizar outros cinco voos e aumentar a dificuldade das operações.

Quem usa dispositivos eletrônicos sempre se depara com os termos cache, cookies, histórico e encriptação. A princípio, as palavras parecem complicadas e enigmáticas, mas são funcionalidades essenciais dos navegadores de internet modernos. Não saber gerenciá-las e distingui-las pode gerar dores de cabeça e colocar em risco informações preciosas sobre hábitos e privacidade em geral. Isso vale para quem usa computadores e celulares para o trabalho, estudos e até mesmo para diversão.

Um navegador pode guardar o histórico de visitação de sites por tempo indefinido. Ele faz isso para ajudar o usuário a achar informações antigas que possam ser valiosas, como aquela receita de bolo que você leu 3 anos atrás, o nome daquele livro que foi citado em um artigo interessante ou até mesmo quando foi feita uma consulta de situação cadastral no site da Receita Federal.

##RECOMENDA##

Alguns dados sensíveis, como logins, senhas, anotações (no caso de editores de texto online, como o OneNote ou o GoogleDocs), lista de leituras e visitas a sites, e-mails, fotos, vídeos e outros conteúdos confidenciais podem cair em mãos erradas caso alguém mal-intencionado tenha oportunidade de acesso à vítima.

“Antigamente, na época das famosas lan houses [estabelecimentos semelhantes à cibercafés, onde se pode usar um computador compartilhado com acesso à internet para diversas finalidades] era muito comum a brincadeira de ficar olhando o histórico de navegação da pessoa que acabou de sair da máquina. As pessoas não sabiam que era possível bisbilhotar o que você tinha acabado de acessar”, relembra Lucas Fernandes Galvão, especialista em cibersegurança.

“Quando uma máquina é usada no dia a dia, várias informações importantes são guardadas. Imagine uma pessoa que leva seu notebook e, por acaso, é assaltada ou perde o aparelho no ônibus. Algumas pessoas usam HDs [discos rígidos, onde as informações e arquivos são salvos e armazenados para uso contínuo] criptografados, ou seja, codificados de um jeito especial e seguro. Mas a maior parte, não. E para essas pessoas, o risco de ter informações pessoais visualizadas por estranhos é imensa.”

Lucas alerta também para o perigo da perda de informações de trabalho ou até mesmo o acesso às redes sociais da vítima - situação que cria oportunidades para golpes financeiros, além de mensagens indesejadas que podem gerar imensos transtornos.

Soluções

O cache é onde ficam localizados os arquivos temporários do dispositivo. Sempre que um site é visitado, algumas informações são baixadas para o computador para agilizar o carregamento do conteúdo. Isso também acontece com imagens, sons, vídeos, certos scripts e códigos.

As informações que o usuário insere ficam armazenadas nos cookies - pequenos e valiosos fragmentos de identidade que permitem ao servidor identificar aquele acesso. Juntando todas essas pequenas peças, é possível rastrear com precisão como se deu a interação entre a página e o usuário. Para evitar o perigo, limpar o cache deve se tornar uma rotina - principalmente se o equipamento for de uso coletivo ou profissional.

Veja como limpar a memória cache dos principais navegadores:

» Chrome

No navegador da Google basta buscar a opção preferências no botão de reticências verticais, do lado direito da barra de endereços. Lá, vá em configurações. Em seguida, basta achar a opção Limpar dados de navegação. A dica funciona para todas as plataformas que rodam o navegador: Windows, MacOS, Linux, Chromium e demais sistemas operacionais.

» Firefox

O navegado da Mozilla também é bastante amigável com quem deseja excluir dados pessoais. Ao lado da barra de endereços, um botão com 3 barras abre o menu. Selecione Opções. Um menu ao lado direito apresenta o item Privacidade e Segurança. Clique na opção e role a tela para baixo até encontrar Cookies e dados de sites. Selecione Limpar dados e confirme. Novamente, o processo vale para todas as versões desktop do navegador.

» Safari

Ao abrir o aplicativo, na barra superior - ao lado da maçãzinha - selecione Safari. Na sequência, escolha Preferências. Na aba Privacidade, escolha Remover Todos os Dados dos Sites. Confirme com o Remover agora. O Safari está disponível apenas no MacOS.

» Safari (celular)

Vá em Ajustes e selecione Safari. A opção de Limpar Histórico e Dados dos Sites estará à vista. Confirme.

» Firefox (celular)

Do lado direito da barra de endereços, toque na reticência vertical e selecione Configurações. A opção Limpar dados de navegação está logo abaixo das opções iniciais, basta deslizar para baixo. Confirme no botão Limpar dados de navegação.

» Chrome (celular)

Parecido com o processo anterior, busque as opções de menu do lado direito da tela. Toque em Configurações, logo em seguida Privacidade e segurança. A primeira opção é a desejada: Limpar dados de navegação.

Modo incógnito

Uma forma simples e eficaz de manter o anonimato é usar o modo incógnito do navegador. Apesar de não camuflar totalmente as ações do usuário - já que os servidores requisitados ainda coletam o IP (Internet Protocol, uma identificação única que faz parte de um sistema de regras para envio e recebimento de informação pela internet) daquela visita -, o modo garante que as informações daquela sessão de navegação não sejam guardadas localmente. Isso significa que credenciais, cookies, formulários preenchidos e históricos utilizados naquele momento não serão armazenados.

“A navegação anônima é facilmente acessível e ajuda bastante quem tem preocupações com a privacidade. Claro, ela não vai te salvar de um hacker ou um vírus, mas ela faz parte do que podemos chamar de ‘hábito saudável’ na hora de se usar um computador”, alerta Lucas.

A função está disponível em todos os browsers modernos e pode ser facilmente acessada. Veja os atalhos para cada navegador na tabela abaixo:

 Afinal, meus dados estão seguros?

Dados e informações são extremamente preciosos nos dias atuais. Enquanto o usuário corre para manter-se em sigilo, as grandes empresas de tecnologia usam todas as ferramentas possíveis para angariar cada vez mais segredos pessoais. Ler os termos de uso e ser consciente ao aceitar permissões de aplicativos - tanto no computador quanto no celular - pode ser crucial para diminuir o fluxo de informações fornecidas, argumenta Galvão.

“Pense bem. Para que um aplicativo de filtros de fotos quer sua permissão para acessar sua agenda de contatos? Ou para que uma rede social quer ler seus e-mails? Seu perfil como consumidor e como usuário vale muito dinheiro, exatamente porque aumenta a chance de sucesso dos anúncios que você vê enquanto navega te convencerem a comprar algo. As empresas sabem o que você busca e te oferecem exatamente aquilo, na hora exata”, informa o especialista em cibersegurança.

Para manter-se em um ciclo saudável de uso de tecnologias, visite apenas sites confiáveis, limpe os dados de navegação em ciclos curtos - de 15 dias a um mês - e troque periodicamente suas senhas.

Lucas lembra, ainda, que o acesso a redes wi-fi desconhecidas também pode gerar perda de privacidade. “Quando a gente vê wi-fi sem senha, já fica com o dedo tremendo para economizar o pacote de dados. Mas tudo que passa por aquela rede é visível para o administrador dela, então fica a dica: o prejuízo de perder os dados do cartão de crédito ou a senha do e-mail são muito maiores”, finaliza.

Os democratas apresentam ao Senado nesta segunda-feira (25) a acusação contra Donald Trump, na abertura formal do segundo julgamento político contra o ex-presidente dos Estados Unidos, acusado de "incitar a insurgência" durante o ataque contra o Capitólio.

Menos de uma semana depois de deixar a Casa Branca, o magnata republicano está mais uma vez no centro das notícias em Washington enquanto seu sucessor, o democrata Joe Biden, assina dezenas de decretos em uma tentativa de restaurar a maior economia do mundo e lutar contra a pandemia de coronavírus.

Acusado de "incitar a insurgência" pela Câmara de Representantes em 13 de janeiro, Trump se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos a enfrentar impeachment em duas ocasiões.

Agora será o primeiro a enfrentar o impeachment após deixar o cargo. A abertura formal do julgamento será marcada na noite de segunda-feira por uma cerimônia solene.

Por volta das 19h (21h de Brasília), os "promotores" da Câmara de Representantes apresentarão no Senado a acusação contra Trump de ter incitado seus partidários a invadir a sede do Congresso em 6 de janeiro, enquanto parlamentares certificavam a vitória de seu adversário nas eleições presidenciais.

O ataque, que deixou cinco mortos, chocou os Estados Unidos e levou muitos republicanos a denunciarem o comportamento do tempestuoso bilionário.

Mas uma condenação no Senado parece improvável nesta fase, já que o magnata tem muitos apoiadores.

Após a apresentação da acusação, os senadores, que serão jurados, serão empossados na terça-feira.

O julgamento em si só começará em 9 de fevereiro.

- Confirmação de Yellen -

Esse atraso permitirá que vários membros do gabinete de Biden sejam confirmados pelo Senado nesse meio tempo.

Na tarde de hoje, o Senado deve aprovar a nomeação de Janet Yellen como secretária do Tesouro.

A votação de confirmação para o futuro chefe da diplomacia, Antony Blinken, ainda não está marcada, mas estima-se que seja esta semana.

Biden também espera usar essas duas semanas para pressionar o Congresso por várias medidas importantes.

No entanto, a principal de suas propostas, um plano de 1,9 trilhão de dólares para impulsionar a economia e combater a pandemia, pode ser difícil de ser aprovada como está, dependendo da oposição dos republicanos.

Desde quarta-feira, os democratas assumiram o controle do Senado. A Câmara de Representantes já era dominada por eles.

Na Câmara alta, passam a ter 50 cadeiras, o mesmo número dos republicanos, com a diferença de que, em caso de empate na votação, a nova vice-presidente Kamala Harris tem voto decisivo.

Sessenta votos são necessários para aprovar as principais reformas.

Dois terços do Senado devem condenar Donald Trump, o que significa que para isso os democratas devem obter o apoio de 17 republicanos.

Um placar difícil, ainda que o influente líder da minoria, Mitch McConnell, não tenha descartado a condenação de Trump.

"Acho esse julgamento estúpido. Acho que vai ser contraproducente", afirmou o senador republicano Marco Rubio ao Fox Sunday.

"O país já está pegando fogo, é como jogar gasolina."

Muitos senadores republicanos consideram inconstitucional sujeitar um ex-presidente ao impeachment.

Outros apoiam esse procedimento.

"Se quisermos que este país se una, é importante reconhecer que é preciso responsabilidade, verdade e justiça", disse Mitt Romney no domingo à Fox.

O ex-candidato presidencial foi o único senador republicano a condenar Trump no primeiro julgamento de impeachment, em fevereiro de 2020.

Manchester City, Manchester United e Liverpool têm algo em comum neste início de temporada do Campeonato Inglês. Ambos já sofreram goleadas históricas e humilhantes. Neste domingo, o atual campeão inglês foi arrasado pelo Aston Villa, que não tomou conhecimento da equipe de Jürgen Klopp, ganhando por impiedosos 7 a 2.

O goleiro Alisson, machucado e cortado da seleção brasileira que disputa as Eliminatórias, escapou do vexame histórico do Liverpool. Vale lembrar que horas antes, o Tottenham havia feito 6 a 1 no United. Semana passada o City foi o gigante humilhado, com 5 a 2 para o Leicester.

##RECOMENDA##

O Aston Villa subiu para o segundo lugar com o triunfo e a manutenção dos 100% de aproveitamento. Com os mesmos nove pontos e quatro jogos disputados, o Liverpool é o quinto.

Substituto de Alisson, Adrián colaborou para o início da surra ao sair jogando errado logo aos 4 minutos. Grealish serviu Watkins, que abriu o marcador. Ele seria o destaque da goleada, com hat-trick ainda no primeiro tempo.

Grealish com dois, Barkley e McGinn fizeram os outros gols do Aston Villa. Salah anotou os dois do Liverpool. O time de Klopp vai tentar a reabilitação no dia 17 de outubro, diante do imbatível Everton, que lidera com 12 pontos e vitórias nos quatro jogos disputados.

Em agosto deste ano, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) deu início ao calendário do Período Letivo Excepcional (PLE), criado para retomar atividades acadêmicas de graduação após paralisação devido à pandemia da Covid-19. A adesão ao PLE, porém, é opcional para docentes e estudantes; atividades remotas estão sendo realizadas.

Em nota divulgada na última sexta-feira (12), a UFRPE informou que, diante da necessidade de ajustes técnicos no sistema acadêmico, durante o PLE, reprovações não serão registradas nos históricos dos alunos. Os registros serão apenas de disciplinas matriculadas e cursadas com aprovação.

##RECOMENDA##

“Os casos de reprovação serão excluídos do histórico escolar. Dessa forma, não se faz necessário solicitar: cancelamento de disciplina, trancamento de matrícula e trancamento extemporâneo. O trancamento de matrícula realizado no PLE não será contabilizado no total de trancamento permitido ao discente”, informou a instituição de ensino.

Duas operações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal que focaram escândalos na saúde, Favorito e Placebo, estão na raiz da crise que implodiu o governo de Wilson Witzel (PSC). As investigações apontaram supostos indícios de corrupção em compras na área de saúde durante a pandemia do novo coronavírus. Os gastos sem licitação chegaram a mais de R$ 1 bilhão e envolveram a contratação terceirizada de hospitais de campanha - a maioria dos quais não chegou a fica pronta - e a aquisição de respiradores. Segundo se constatou, os aparelhos não eram adequados e em sua maior parte não foram entregues.

Em maio, o empresário Mário Peixoto foi preso preventivamente por suspeita de envolvimento em fraudes nos contratos de construção desses hospitais - eles foram erguidos pela organização social Iabas, sendo que as empresas de Peixoto foram as principais fornecedoras de mão de obra.

##RECOMENDA##

O empresário tem estreita relação com Witzel. Durante a campanha eleitoral, em um dos debates, o candidato a governador e senador Romário (Pode) acusou o então postulante do PSC de ter ligações com Peixoto, até então personagem desconhecido dos bastidores da política fluminense.

Peixoto foi preso preventivamente na Operação Favorito, em maio, e desde então está na cadeia. A Operação Placebo, no mesmo mês, aprofundou investigações do suposto esquema na saúde e levou as apurações em direção a Witzel e sua mulher Helena. A Placebo levou à primeira busca e apreensão no Palácio Laranjeiras e feriu mortalmente o governo, que passou a ser alvo de processo de impeachment.

Witzel e integrantes da oposição acusaram o governo do presidente Jair Bolsonaro - que cumprimentou publicamente a PF pela ação - de uso político da Polícia. Uma declaração da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP), supostamente antecipando as investidas contra governos oposicionistas, reforçou as suspeitas. A parlamentar negou ter tido informação privilegiada, mas ganhou o debochado apelido de "Mãe Zambelli", por sua suposta capacidade de premonição.

Paralelamente às ações federais, o Ministério Público do Rio abriu investigações no âmbito local, que chegaram ao ex-secretário de Saúde Edmar Santos. Afastado no início dos escândalos, ele foi blindado inicialmente pelo governador, que o exonerou da pasta para, no mesmo dia, nomeá-lo como "secretário extraordinário de Acompanhamento das Ações Governamentais Integradas da covid-19", cargo que deixou de ocupar pouco tempo depois.

Preso em julho, Edmar Santos foi apontado como um dos responsáveis pelo suposto esquema de corrupção. Dos sete hospitais de campanha prometidos, apenas dois foram inaugurados. Além disso, mil respiradores foram comprados, mas apenas 52 acabaram entregues - nenhum era adequado para o tratamento da covid-19.

Durante operação de busca e apreensão, o MP fluminense apreendeu cerca der$ 8,5 milhões em um endereço que seria ligado ao ex-secretário. A imagem das centenas de cédulas, que foram contadas com auxílio de máquinas e funcionários do Banco do Brasil, chocou os fluminenses e desgastou ainda mais o governo Witzel.

O ex-secretário de saúde do Rio foi solto em 6 de agosto, após fechar acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF),que assumiu todas as investigações do caso. O pedido de soltura foi apresentado pela subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo e aceito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A delação de Santos comprometeu ainda mais o governador Witzel.

Em manifestação encaminhada à corte, a subprocuradora-geral afirmou ver indícios de participação do chefe do executivo estadual na cúpula da suposta organização criminosa montada para desviar recursos públicos. O desdobramento disso está sendo visto nas ações desta sexta-feira (28).

Nesta sexta-feira, em pronunciamento, Witzel se disse traído pelo ex-auxiliar. Chamou-o de "vagabundo" e "canalha". Também afirmou ser inocente e alvo de ação política de opositores e criminosos insatisfeitos com seu governo.

Lançamento foi adiado para este sábado devido às previsões de melhores condições climáticas. (GREGG NEWTON / AFP)

##RECOMENDA##

 Os Estados Unidos celebraram o lançamento bem-sucedido do foguete SpaceX, realizado na Flórida, às 16h35 (horário de Brasília) deste sábado (30). O evento histórico é o primeiro lançamento tripulado norte-americano em nove anos. A bordo, os astronautas Douglas Hurley e Robert Behnken, que têm como destino a Estação Espacial Internacional.

O presidente e o vice-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e Mike Pence, acompanharam o lançamento no local. Para muitos, o foguete não foi construído nem operado pela Nasa, mas pela SpaceX, fundada pelo bilionário norte-americano Elon Musk, que declara sonhar com o envio de colonos para Marte. A operação é considerada histórica por ser a primeira iniciativa nesse sentido.

É a primeira vez que a SpaceX leva pessoas para o espaço. Chamada de Crew Dragon, a cápsula em que os astronautas foram acomodados, que oferece condições para a viagem de sete tripulantes, é uma versão atualizada daquela que era utilizada pela empresa para transportar cargas.

É oficial. A Disney terá seu primeiro príncipe negro em um filme com atores de ‘carne e osso’. O escolhido foi o ator Niles Fitch, que será um membro da realeza na produção Secret Society of Second Born Royals", que deve estrear ainda em 2020 na plataforma de streaming Disney+.

Niles Fitch ficou conhecido por fazer a versão adolescente de Randall em "This is Us". No novo filme da Disney, ele será o príncipe Tuma que entra para um programa de treinamento especial para jovens membros de famílias reais, cuja missão é salvar o mundo.

##RECOMENDA##

O escolhido para a missão comemorou muito a oportunidade através de suas redes sociais. "Deem as boas vindas ao primeiro príncipe negro da Disney", disse o ator. A Disney já teve um príncipe negro, porém, em um filme de animação. Foi o príncipe Naveen, de A Princesa e o Sapo" (2009).

Nesta sexta (3), os soteropolitanos ganharam um presente da Arquidiocese de Salvador. A tradicional Bênção do Senhor do Bonfim saiu pelas ruas da cidade, com a imagem peregrina do santo. O encontro com os fiéis de maneira itinerante foi idealizado para evitar aglomeração de pessoas durante a missa, devido à pandemia do coronavírus. Essa é apenas a sétima vez que a imagem deixa a Basílica Santuário Bom Jesus para circular pela capital baiana. A última vez  havia sido no ano de 1942, em decorrência da Segunda Guerra Mundial. 

A Benção do Senhor do Bonfim é um momento bastante tradicional da cultura da Bahia e que atrai muitos turistas. Por conta da crise do coronavírus, as missas estão proibidas de acontecer e a saída da imagem peregrina do santo foi pensada como forma de manter a tradição e, também, garantir um momento de fé aos baianos neste momento de crise. Essas saídas só acontecem em momentos extremamente delicados como epidemias, guerras e calamidades. Em entrevista ao G1, o padre Edson Menezes, reitor da Basílica,  explicou a iniciativa. “É um modo de estarmos em comunhão com o nosso povo e de fazer com que, daqui da Colina Sagrada, possa emanar mais uma bênção, mais uma graça de Deus”. 

##RECOMENDA##

O cortejo ganhou as ruas soteropolitanas após a realização de uma missa, sem a presença de fiéis, na Basílica Santuário Bom Jesus. Durante o percurso, não foi permitida paradas, nem que carros ou pessoas acompanhassem a imagem. O padre Edson pediu que a população apenas acenasse de suas janelas e rezassem ao passar da imagem. “Tenho recebido inúmeras mensagens, emocionadas, de pessoas dizendo que era o que elas estavam esperando: que o Senhor do Bonfim fosse ao encontro do povo nesse momento. Nós temos fé, nós acreditamos, disse.  

O sexto paredão do BBB 20 registrou números inéditos. Foram contabilizados 416.649.126 milhões de votos na disputa tripla entre Gizelly, Guilherme e Pyong. O recorde, anteriormente, era do BBB 19, que havia registrado 202 milhões de votos no paredão entre Carolina, Elana e Paula. Desta vez, quem levou a pior foi Guilherme que saiu da casa deixando brothers e sisters entre risos e lágrimas. 

 

##RECOMENDA##

A disputa foi bastante acirrada e as pesquisas apontavam  empate entre Pyong e Guilherme até o último momento. Gizelly passou incólume pelo paredão e recebeu apenas 0,64% dos votos. O hipnotizador ficou com 43,29% na votação e, Guilherme, o eliminado, levou 56% dos votos. Ele saiu da casa com alta rejeição do público que apontou nele comportamentos abusivos e machistas, sobretudo, em relação à namorada Gabi. 

A Gabi, por sinal, ficou muito abalada com a saída do amado. Apesar da relação tumultuada dos dois, a sister chorou bastante com o resultado do paredão e foi amparada pelos amigos. Outro que quase não se conformou com a eliminação de Guilherme foi Victor Hugo que, desconsolado e em lágrimas, reclamou que o amigo saiu do confinamento sem deixar nenhuma lembrança para ele. 

Mas a poeira logo baixou e as sisters deram um jeito de melhorar os ânimos da casa. Antes de dormir Gabi e Rafa cantaram no banheiro e Manu até propôs uma festa do pijama. Enquanto isso, Felipe e Babu confabulavam sobre o resultado do paredão e os desdobramentos dele e Pyong alertava Ivy: "Fica de olho na mudança de comportamento das pessoas", disse. 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando