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Pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas  (Sebrae) e Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que as mulheres empreendedoras demonstraram maior agilidade e competência ao implementar inovações em seus negócios, na comparação os homens criadores de negócios. De acordo com o levantamento, durante a pandemia da Covid-19, a maioria das mulheres (71%) faz uso das redes sociais, aplicativos ou internet para vender seus produtos.

Já o percentual de homens que utilizam essas ferramentas é bem menor: 63%. Essa vantagem das mulheres diante dos empresários também foi verificada no uso do delivery e nas mudanças desenvolvidas em produtos e serviços.

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Realizada entre os dias 27 e 31 de agosto, a pesquisa revelou que a maioria dos empresários registrou uma diminuição do faturamento mensal, a partir do início da pandemia, com uma situação ligeiramente pior para as mulheres (78%), em comparação com os empresários do sexo masculino (76%). Por outro lado, elas passaram – por força das medidas de isolamento social – a utilizar mais as vendas on-line do que os homens (34% delas contra 29% dos empreendedores).

As mulheres donas de negócios também inovaram mais na oferta de seus produtos e serviços (11%) contra 7% dos homens; elas ainda usaram mais os serviços de delivery (19%), enquanto 14% dos empresários passaram a adotar essa mesma estratégia.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, esse fenômeno pode ser explicado, em grande parte, graças ao nível de escolaridade das mulheres empreendedoras. “As mulheres são mais escolarizadas do que os homens: 63% delas têm nível superior incompleto ou mais, contra 55% dos homens com esses mesmos níveis de escolaridade”, comentou, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

Outra possível explicação pode estar, segundo o presidente do Sebrae, no fato de que o percentual de mulheres jovens empreendendo é maior do que o de homens (24% delas têm até 35 anos contra 18% deles). Ainda de acordo com os dados da pesquisa, as mulheres têm se mostrado mais avessas a empréstimos bancários do que os homens.

Desde o início da crise, 54% dos empresários do sexo masculino buscaram crédito enquanto a proporção de mulheres é praticamente a oposta: 55% delas não buscaram empréstimos. Outro aspecto que também mostra uma diferença significativa de comportamento entre homens e mulheres é o percentual de endividamento. Enquanto a maior parcela dos empresários (37%) tem dívidas/empréstimos em dia, a parcela mais representativa das mulheres é aquela que afirma não ter dívidas (36%).

O levantamento também foi baseado no local de trabalho dos empreendedores. Em sintonia com dados históricos do Sebrae, o último levantamento mostrou que há uma predominância das mulheres em empreendem em casa (35%), em comparação com os homens (29%). Em geral, essa situação se dá em razão de as mulheres buscarem compatibilizar a rotina do negócio com as demandas da família.

A pesquisa também revelou que a maioria dos empreendedores está em processo de reabertura, com ligeira vantagem para as mulheres (76%) em relação aos homens (75%). Além disso, as mulheres estão mais pessimistas quanto ao retorno da clientela: 68% delas contra 61% dos homens acham que menos da metade dos clientes voltarão em 30 dias.

Empreendedores masculinos e femininos também acreditam que a situação econômica do País voltará ao normal em 11 meses. Dados da pesquisa apontam que seis em cada dez empreendedores (ambos os sexos) tiveram que implementar mudanças para continuar a funcionar, por causa da crise. Apenas uma minoria dos empresários (8%), de ambos os sexos, disse que demitiu nesse período de crise, com os homens tendo demitido, em média, três funcionários e as mulheres, dois.

A maior parte dos empresários, em ambos os sexos, não tomou nenhuma medida em relação aos funcionários. Entre os que adotaram, 32% das mulheres optaram por suspender o contrato de trabalho, enquanto 27% dos homens também fizeram isso.

Além disso, boa parte dos profissionais não sabe da opção de pedir empréstimo pela maquininha de cartão (53% das mulheres e 43% dos homens). Apenas 2% dos empresários (ambos os sexos), que conheciam essa opção, fizeram o pedido.

Ainda de acordo com a pesquisa, seis em cada dez empresários que buscaram empréstimos não tiveram sucesso. Apenas 22% dos homens e 23% das mulheres conseguiram empréstimos.

A maior parte dos empresários (22% dos homens e 17% das mulheres) alega que o banco não informou o motivo para a não concessão do empréstimo, mas outra parte expressiva (16% dos homens e 17% das mulheres) apontou como principal motivo o CPF negativado ou com restrição. Enquanto a maior parcela dos empresários do sexo masculino (31%) está em atividade há mais de 10 anos, a maior parte das mulheres (27%) atua no mercado entre dois e cinco anos.

O IBGE divulgou, nesta quarta-feira (23), os resultados do mês de agosto da pesquisa PNAD Covid, com dados sobre saúde e comportamento da população durante a pandemia. De acordo com a pesquisa, cerca de 300 mil pernambucanos deixaram de fazer isolamento rígido entre julho e agosto.

A pesquisa aponta que 174 mil (1,8%) pernambucanos não adotaram qualquer medida de restrição em agosto, uma estabilidade em comparação com julho, quando 1,9% dos habitantes tiveram a mesma atitude.

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Houve um aumento no número de pessoas que reduziram o contato, mas continuam saindo de casa. Esse número saltou de 2,4 milhões (25,5%) em julho para 3,1 milhões (33,2%).

Com isso, caiu o número de pessoas que ficaram em casa e só saíram em caso de necessidades básicas, de 4,3 milhões (45,8% da população) para 3,9 milhões (41%). Também houve decréscimo com quem ficou rigorosamente isolado: eram 2,4 milhões (26%) em julho e, em agosto, o número diminuiu para 2,1 milhões (22,9%).

Os homens são a maioria entre os que não adotaram nenhuma medida de restrição, mas o percentual caiu de 2,4% para 2% entre julho e agosto. No caso das mulheres, 1,6% delas passaram a ter os mesmos hábitos de antes da pandemia no mês passado, frente a 1,4% há dois meses. Entretanto, elas ainda são as que ficam mais tempo em casa, com 47,7% das mulheres saindo apenas por necessidades básicas, contra 34,9% dos homens.

A faixa etária que mais cumpriu as medidas de distanciamento social foi a de 0 a 13 anos, em que 57% das pessoas ficou rigorosamente isolado, seguido pela faixa etária acima dos 60 anos, com 32%. Na faixa entre 30 e 49 anos, somente 6% dos pernambucanos adotaram isolamento rigoroso.

Redes sociais, aplicativos e a internet, de uma forma geral, são mais utilizados por mulheres empreendedoras do que pelos homens que têm negócios. A Pesquisa de Impacto da Pandemia nos Pequenos Negócios, desenvolvida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que 69% das empresárias já vendiam ou passaram a vender on-line impulsionadas pela pandemia de Covid-19, contra 63% entre os homens. 

Quando se trata da utilização de ferramentas digitais mais complexas, a situação se inverte: 68% dos homens já as utilizaram, enquanto o percentual de mulheres fica em torno dos 32%. No que diz respeito ao sentimento em relação aos negócios, 73% das empresárias acreditam que menos da metade da clientela irá voltar a frequentar os estabelecimentos após a reabertura, enquanto 68% dos homens pensam o mesmo.

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O levantamento ouviu 6.506 donos e donas de micro e pequenas empresas de todos os estados e do Distrito Federal na última semana de julho. Nele, também foi constatado que a maioria dos negócios está instalada em loja ou sala de rua, mas quando se trata de empreendedores que trabalham em casa, 35% são mulheres e 27% homens. 

“Sabemos que essa é uma realidade cultural do nosso país e que outras pesquisas do Sebrae já mostraram que as mulheres dedicam, em média, 17 % menos horas semanais aos negócios do que os homens, por estarem envolvidas com o que chamamos de economia de cuidados, seja com a casa ou com familiares. Então, a crise da pandemia jogou um holofote nessa questão porque vimos que as crianças estão em casa, houve dispensa de ajudantes e essas atividades recaíram muito mais sobre as mulheres”, afirmou Renata Malheiros, analista do Sebrae. 

Confira, a seguir, outras informações sobre a pesquisa: 

- A maioria dos empreendedores está em processo de reabertura, com ligeira vantagem para as mulheres (55%) em relação aos homens (51%).

- A grande maioria dos empresários (81%), de ambos os gêneros, acusou diminuição do faturamento mensal na pandemia - com as mulheres sendo um pouco mais penalizadas. Em relação a uma semana normal de trabalho, as perdas para elas foram de 59% e, para eles, de 57%.

- Mais da metade dos empresários de ambos os gêneros entrevistados eram MEI, com predominância das mulheres (62% delas contra 53% dos homens).

- Há um percentual de mulheres jovens empreendendo maior do que o de homens. Mas é na faixa etária entre 36 e 55 anos que estão concentrados os empresários de ambos os sexos (60% deles).

- As mulheres são mais escolarizadas do que os homens: 49% delas têm nível superior completo ou pós-graduação contra 40% dos homens com esses mesmos níveis de escolaridade.

- Mais da metade dos empresários não conseguiu empréstimo. Apenas 22% das empreendedoras e 20% dos empreendedores tiveram êxito na obtenção de crédito.

- Empreendedores masculinos e femininos acreditam que a situação econômica do país voltará ao normal em 12 meses.

*Com informações do Sebrae 

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Dois homens foram presos acusados de ameaçar jogar bombas artesanais na residência oficial do governador do Ceará, Camilo Santana. Eles estariam participando de uma manifestação contra o adiamento da abertura de academias de ginástica em Fortaleza e manifestaram a intenção de arremessar coquetéis molotov contra a residência oficial em um grupo de WhatsApp.

A inteligência da Polícia tomou conhecimento das ameaças feitas pelos suspeitos e conseguiu capturá-los e levá-los ao 2º Distrito Policial, na última sexta-feira (17), onde ambos reconheceram terem feito as ameaças. Após prestar depoimento os acusados foram liberados em seguida. Eles foram detidos com base no artigo 147 do Código Penal, que prevê penas para crimes de ameaça. Apesar do susto, o atentado contra a residência do governador não chegou a ser efetivado. 

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No Ceará, assim como em outros estados do Brasil, o Governo do Estado tem realizado reuniões para decidir quais setores da economia podem reabrir, por conta da pandemia da Covid-19. No planejamento, as academias estavam no plano de reabertura para a quarta etapa, porém, em entrevista exclusiva à TV Verdes Mares, Camilo Santana informou elas integram a lista de setores que devem permanecer com atividades suspensas.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta terça-feira (23), dados relativos ao perfil dos 5.783.357 inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Segundo o balanço, "47% são pardos; 34,7% são brancos; 13,3% são pretos; 2,2% são amarelos; 0,7% são indígenas e os demais optaram por não informar".

Os estudantes declaram seu perfil racial no ato de inscrição. Além disso, por meio da Página do Participante, os candidatos podem votar as datas de aplicação da prova.

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Gênero e faixa etária

Seguindo a tendência dos últimos anos, o Enem tem mais mulheres: elas são 60% das inscrições. No que diz respeito à idade, mais da metade dos estudantes tem até 20 anos, seguida pelo grupo de até 18 anos de idade, que corresponde a 40,6% dos participantes. 

No entanto, uma mudança foi percebida: enquanto outras edições costumavam ter índices baixos de pessoas mais velhas, o Enem 2020 registrou 12.982 inscritos acima dos 60 anos. 

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Uma pesquisa realizada pelo Instituto Uninassau apurou como o recifense tem lidado com a pandemia do novo coronavírus. Feita entre os dias 11 e 14 de junho deste ano, com entrevistas a homens e mulheres acima dos 18 anos, o estudo levantou que elas compõem o público que mais respeita as determinações de isolamento social. Entre as ouvidas, 24% garantiu não sair de casa, durante esse período, de maneira alguma.

Entre os entrevistados, 64% respondeu que só saem de casa quando é realmente necessário. Já entre os 17% que responderam sempre sair, 24% eram homens e 12%, mulheres. entre os 19% que disseram não sair de jeito nenhum de casa durante a quarentena, 24% eram do sexo feminino contra 11% do sexo masculino. 

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Em relação à faixa etária, os maiores de 60 anos apareceram como os mais assíduos do isolamento, com 51% garantindo não sair de casa. A faixa dos 35 aos 44 teve um índice de 74% entre os que saem apenas para o necessário. Já entre os jovens de 18 a 24 anos, apenas 23% admitiu sair sempre de casa, não cumprindo de fato o isolamento social. 

O número de entrevistas foi estabelecido com base em uma amostragem aleatória simples com um nível estimado de 95% de confiança e margem de erro estimada de quatro pontos percentuais.

 

Levantamento divulgado nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que em 2019, os homens tiveram rendimento mensal 28,7% maior do que o das mulheres. Enquanto eles receberam R$ 2.555, acima da média nacional que é R$ 2.308 para todos os trabalhos, elas ganharam R$ 1.985, de acordo com o módulo Rendimento de Todas as Fontes, da PNDA Contínua.

O IBGE ainda informa que, no ano passado, havia no mercado de trabalho brasileiro 92,5 milhões de pessoas ocupadas com 14 anos ou mais, uma alta de 2,6% em relação a 2018. Mais da metade da população em idade de trabalhar era formada por mulheres 52,4%, no entanto, os homens representavam 56,8% da parcela da população que efetivamente trabalhava.

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Parte das mulheres não pode trabalhar porque não conta com creche para deixar os filhos. A pesquisa ainda revela que em todas as regiões do país, a participação masculina na população ocupada foi superior à feminina, sendo que o Norte teve a menor estimativa de mulheres trabalhando (38,7%). O Sudeste (44,5%), o Sul (43,8%) e o Centro-Oeste (43,3%) registraram as maiores participações femininas na ocupação em 2019. Já o Nordeste (41,8%) teve o maior avanço percentual desde 2012, início da série histórica.

Dois homens trocaram socos dentro de um terminal de ônibus em Teresina, no Piauí, na última terça-feira (17). A briga teria sido motivada após um dos envolvidos ter espirrado próximo ao outro, que teria ficado incomodado, dando início a confusão. No Piauí, foram registrados até o momento três casos confirmados do coronavírus.

Confira o vídeo:

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Natália*, 40 anos e Felipe*, 42 anos, são professores, têm formação semelhante e exercem funções semelhantes, mas ao longo de 20 anos de carreira, Natália sempre ganhou menos que o marido. O caso mais marcante foi há dois anos, quando ela fez uma entrevista de emprego para uma escola particular, em São Carlos (SP), e recebeu a proposta salarial de R$ 800 por mês para lecionar seis aulas de 40 minutos cada, por manhã. “Na semana seguinte, a escola conversou com o meu marido e ofereceu R$ 1,7 mil pelo mesmo trabalho”, diz Natália.

O caso de Natália e Felipe não é isolado. Historicamente, no Brasil, homens ganham mais que mulheres. Após sete anos de quedas consecutivas, em 2019, houve um aumento da diferença dos salários de mulheres e homens de 9,2% em relação a 2018.

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Em 2011, homens com ensino superior ganhavam, em média, R$ 3.058, enquanto as mulheres com o mesmo nível de formação ganhavam, em média, R$ 1.865, o que representa uma diferença de salário de 63,98%.

Em 2012, essa diferença começou a cair, passando para 61,78%. Em 2018, chegou a ser 44,7%, com homens ganhando, em média, R$ 3.752 e, mulheres, R$ 2.593. Em 2019, a diferença aumentou e passou a ser de 47,24%, com homens ganhando em média R$ 3.946 e, mulheres, R$ 2.680.

Os dados foram compilados para a Agência Brasil pela Quero Bolsa, plataforma de bolsas e vagas para o ensino superior, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

“Muitas vezes não é só o currículo que conta, a capacidade, o profissionalismo, mas o simples fato de ser mulher. Se é mulher, você não é contratada porque vai dar problema, como já ouvi muitas vezes”, diz Natália. Ela conta que certa vez, uma escola de Jaú (SP) pediu que ela se comprometesse a não engravidar para não comprometer o ano letivo enquanto lecionasse na instituição. Ela recusou a vaga.

Previsão constitucional

A jornalista Clara*, 52 anos, passou por situação semelhante. Enquanto trabalhou na redação de um jornal em São Paulo, ganhou menos que um colega na mesma posição. “Recebi explicações superficiais sobre a diferença de salário. Mesmo mostrando que fazia a mesma coisa, com o mesmo volume de trabalho, a explicação foi de que cada salário era calculado de um jeito”, diz.

Clara, que tem 30 anos de profissão, ressalta que a equiparação salarial está prevista na Lei 1.723/1952, que assegura que sendo idêntica a função, “a todo trabalho de igual valor prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade”.

“Algumas empresas cumprem, outras acham que como a mulher engravida, tem licença maternidade, o custo dela como funcionária é maior. Logo, ela tem que ganhar menos, ou seja, pagar pela licença maternidade. Mas paga muito, muito mais. Não tem fiscalização e, com a crise, infelizmente esse cenário piorou”, diz a jornalista.

Carreiras

Segundo o pesquisador da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) Daniel Duque, exista uma desvalorização de profissões que são majoritariamente ocupadas por mulheres. “Mais mulheres são formadas em profissões como licenciatura, pedagogia, enfermagem, odontologia, em relação a homens. E, mais homens são formados em cursos como engenharia. Parte desse diferencial de homens e mulheres é atribuído a essas diferentes escolhas de cursos” diz, e acrescenta, “Provavelmente, o maior fator foi uma maior desigualdade de retorno entre essas profissões”.

Os dados do Caged mostram que, no ano passado, entre as dez carreiras de ensino superior com maior geração de postos de trabalho, as mulheres recebem, em média, salários menores em sete delas. A maior desvantagem foi encontrada no cargo de analista de negócios, com homens ganhando R$ 5.334 e mulheres, R$ 4.303, o equivalente a 80,67% do salário deles.

Segundo Duque, ao pagar menos às mulheres, o Brasil perde economicamente. “Quando se nega a mulheres oportunidades equivalentes às dos homens no mercado, a gente abre mão de cérebros. Estamos deixando de incorporar no mercado de trabalho no Brasil mulheres que seriam extremamente talentosas”, diz. “Estamos perdendo força produtiva por desigualdade entre gêneros e isso vai impactar a produtividade agregada brasileira e nosso desenvolvimento”.

Mulheres estudam mais

Para o diretor de Inteligência Educacional da plataforma Quero Bolsa, Pedro Balerine, o aumento do número de pessoas com ensino superior fez com que as diferenças salariais entre as profissões e entre os gêneros ficasse mais evidente no ano passado.

“A oferta de ensino superior aumentou bastante de 2012 para cá. As pessoas [que se formaram] estão entrando no mercado de trabalho. Infelizmente, o Brasil ainda está aquém em igualdade salarial entre homens e mulheres”, diz Balerine.

Essa discrepância, segundo o diretor, é injusta: “As mulheres estudam mais, fazem mais pós-graduação, mais mestrado, mais doutorado, não faz o menor sentido ter essa discrepância. Ela é injustiça”.

Os dados copilados pela Quero Bolsa mostram que, apesar da maioria das carreiras pagarem salários menores às mulheres, elas são 57% do total de estudantes no ensino superior. São também maioria na iniciação científica, representando 59,71% do total dos pesquisadores. Na pós-graduação, 54% do total de estudantes são mulheres.

Veja as médias salariais de homens e mulheres nas dez carreiras com maior geração de postos de trabalho:  

Analista de negócios: homens ganham R$ 5.334 e mulheres, R$ 4.303

Analista de desenvolvimento de sistemas: homens ganham R$ 5.779 e mulheres, R$ 5.166

Analista de pesquisa de mercado: homens ganham R$ 4.191 e mulheres, R$ 3.624

Biomédicina: homens ganham R$ 2.761 e mulheres, R$ 2.505

Enfermagem: homens ganham R$ 3.417 e mulheres, R$ 3.288

Preparador físico: homens ganham R$ 1.426 e mulheres, R$ 1.326

Nutricionista: homens ganham R$ 2.781 e mulheres, R$ 2.714

Farmacêutico: homens ganham R$ 3.209 e mulheres, R$ 3.221

Fisioterapeuta geral: homens ganham R$ 2.400 e mulheres, R$ 2.422

Avaliador físico: homens ganham R$ 2.107 e mulheres, R$ 2.303

Os nomes foram mudados a pedidos das entrevistadas.

Os homens do BBB20 estão dando o que falar por conta de falas polêmicas e supostos casos de assédio no reality show da Rede Globo. Tudo isso, é claro, está repercutindo nas sociais e algumas famosas decidiram se pronunciar, pedindo até mesmo o cancelamento de alguns brothers.

Bruna Marquezine, por exemplo, está acompanhado o programa por conta de sua amiga Manu Gavassi e usou seu Twitter para criticar os brothers: "Quem que vai pedir o cancelamento do macho hétero? Alguém on-line nesse rede social?!", escreveu, depois que Lucas, Hadson, Petrix, Guilherme e Felipe deram o que falar durante uma das festas do líder.

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Bruna inclusive, se uniu à Fernanda Paes Leme e as duas debateram sobre a questão.

"Felipe e Hadson, não vejo a hora de vocês irem pro paredão... E saírem obviamente! Eu não ia aguentar um dia na casa com esse Hadson", disse Fê, sendo respondida por Bruna: "Tinha que dar pra tirar tudo de uma vez. Boninho, nunca te pedi nada".

Tatá Werneck, por sua vez, também se surpreendeu com a postura dos participantes e decidiu comentar a fala de Petrix, que durante conversa com Lucas, declarou que tinha uma estratégia para queimar as mulheres da casa: tentar seduzi-las enquanto dança. No Twitter, a apresentadora disse: "Hahahaha gente! Fala que sabe dançar sai dançando que nem um siri do nada!"

O estudante Reynhard Sinaga, de 36 anos, foi condenado à prisão perpétua por 159 crimes sexuais, dentre esses, 136 estupros, envolvendo 48 homens. Segundo as autoridades de Manchester, no Reino Unido, ele atraia as vítimas ao seu apartamento e as drogava para filmar os abusos.

O indonésio foi classificado como o "estuprador com maior número de casos da história jurídica britânica" e recebeu a pena, com direito à condicional após 30 anos de prisão. Dentre os crimes estão 136 acusações de estupro, oito de tentativa de estupro, 14 de agressão sexual e uma de agressão com penetração.

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 Contudo, a investigação prossegue e a polícia calcula que ele tenha feito pelo menos 190 vítimas. "Suspeitamos que ele tenha cometido crimes por um período de 10 anos", afirmou o subchefe de polícia Mabbs Hussain.

Na sentença, a juíza Suzanne Goddard disse a Sinaga: "você é um indivíduo altamente perigoso, ardiloso e traiçoeiro que nunca será seguro para a sociedade para ser libertado". Porém, a decisão sobre a liberdade é tomada pelo Conselho de Liberdade Condicional.

Segundo a matéria da BBC, ele esperava os jovens saírem de boates e oferecia seu apartamento para tomar um drinque ou chamar o táxi, antes de atacá-los. Sinaga alega que o sexo era consensual e que as vítimas concordaram em ser filmados. No entanto, diversos rapazes afirmam que sofreram impactos na saúde mental, envolvendo pensamentos suicidas.

As autoridades calculam que os ataques começaram em 2015, mas ele só foi pego em 2017, após uma das vítimas recuperar a consciência, lutar contra ele e chamar a polícia. As filmagens foram o fio da meada para o decorrer das investigações.

Uma pesquisa feita pela organização não governamental Avaaz, em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), mostra que a credibilidade das vacinas é menor entre homens e jovens de 16 a 24 anos. O estudo mapeou o impacto das fake news contra vacinas e contou com um questionário domiciliar em que o Ibope ouviu 2.002 pessoas entre 19 e 22 de setembro deste ano, em todas as regiões do país.

Segundo a pesquisa, 54% dos brasileiros consideram as vacinas totalmente seguras, e 31% avaliam que elas são parcialmente seguras. Para 8%, elas são parcialmente inseguras, e 6% responderam que elas são totalmente inseguras. A soma dos três últimos grupos mostra que 45% dos brasileiros têm algum grau de insegurança em relação às vacinas. Um percentual de 2% não respondeu ou não soube opinar.

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Entre os homens, cai para 49% o percentual dos que consideram as vacinas totalmente seguras, e os outros três grupos somam 48%. Em relação à faixa etária, a situação é mais preocupante entre os jovens de 16 a 24 anos, já que 45% veem as vacinas como totalmente seguras e 53% têm algum nível de insegurança.  

As pessoas com ensino médio se mostraram menos seguras sobre as vacinas do que aqueles com nível fundamental completo ou incompleto, sendo este último grupo o que dá maior credibilidade às imunizações (61%). Segundo a pesquisa, metade das pessoas que pararam de estudar ao concluir o ensino médio têm inseguranças em relação à vacinação, enquanto para quem tem nível superior esse percentual cai para 43%.  

Assim como nos níveis de escolaridade, a camada mais pobre da população, com renda de até um salário mínimo, é a que confia mais nas vacinas. O resultado se repete entre as classes D e E, que superam a A, a B e a C no percentual que avaliou as vacinas como totalmente seguras. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha, os dados de renda, classe social e escolaridade mostram que a população mais pobre está menos impactada pelas fake news por consumir mais as informações da mídia tradicional, utilizar mais os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e ter menos acesso às redes sociais.

"Elas são bastante impactadas pelas mídias tradicionais, mesmo sendo populações mais carentes. E tem a ação do SUS. São pessoas que são usuárias do SUS. E quando elas conseguem acessar o sistema, os profissionais de saúde se tornam muito importantes na informação".

Outro dado trazido pela pesquisa é que os evangélicos dão menor credibilidade às vacinas que os católicos e as pessoas que se declararam de outras religiões. Enquanto 60% dos católicos e 49% do terceiro grupo consideram as vacinas totalmente seguras, esse percentual cai para 44% no caso dos evangélicos, o menor percentual entre todos os recortes populacionais.

Fake News

O questionário mostra que 61% dos entrevistados já receberam mensagens negativas sobre vacinas nas redes sociais, sendo que 9% disseram que essas mensagens chegam todos os dias ou quase todos os dias.

Entre as pessoas que declararam considerar as vacinas parcialmente inseguras, 72% disseram ter recebido notícias negativas por redes sociais. E, entre os que disseram que elas são totalmente inseguras, esse percentual é de 59%.

A pesquisa revela que a mídia tradicional ainda é a principal fonte de informação sobre vacinas para a população, sendo citada por 68% dos entrevistados, que podiam apontar as três fontes principais de informações sobre o assunto. As redes sociais ficaram em segundo lugar, com 48%, à frente do governo (42%) e dos profissionais de saúde (41%). O presidente da SBIm acredita que a disponibilidade das redes sociais contribui para que elas tenham ultrapassado fontes oficiais.

"A gente tem que estar disponível para ensinar e esclarecer da mesma forma que as pessoas que disseminam essas inverdades estão. A gente tem que encontrar tempo, disponibilidade e uma linguagem pra isso", diz ele, que reconhece que redes sociais como o Whatsapp favorecem a criação de "guetos", onde informações que desmintam fake news dificilmente conseguem penetrar. "É importante a gente ter a parceria com as plataformas [de redes sociais]".

Para a coordenadora de campanhas do Avaaz no Brasil, Nana Queiroz, o país vive uma epidemia de desinformação que precisa ser combatida por diferentes esferas de governo, sociedades médicas e também pelas plataformas de redes sociais, como o Facebook, o YouTube, o Instagram e o Whatsapp. "Nesse caso, o remédio é que as plataformas mostrem correções (vindas de checadores de fatos independentes) a todos que foram expostos a notícias falsas. Essa estratégia ficou conhecida mundialmente como correct the record [corrigir o erro]. Ela é prática, justa e nos protege contra a censura, pois nada é tirado do ar: apenas corrigido".

O Avaaz analisou ainda 30 histórias falsas sobre vacinas desmentidas pelo Ministério da Saúde e por serviços jornalísticos de checagem de informações. Esses conteúdos tiveram  23,5 milhões de visualizações e 578 mil compartilhamentos no Facebook. Além disso, foram 2,4 milhões de visualizações no YouTube. Quase metade desses artigos ou vídeos foi traduzida de sites antivacina dos Estados Unidos.

Dois homens, com idades entre 33 e 50 anos, morreram afogados na praia do Paiva, no município do Cabo de Santo Agostinho, Grande Recife, nesse domingo (13). A dupla chegou a ser socorrida por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros.

Ainda na praia, os socorristas realizaram a técnica de Reanimação Cardiopulmonar (RCP), mas não obtiveram sucesso. Duas ambulâncias foram acionadas, uma pertencente a empresa responsável pelo pedágio da região e outra dos bombeiros.

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As vítimas foram levadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Barra de Jangada, no município de Jaboatão dos Guararapes, mas já chegaram ao local sem vida, apontou o Samu. 

 

Nas férias, ao invés de viajar para conhecer novos lugares, uma mulher britânica, identificada como Mary Hardiman, 54 anos, prefere gastar o seu dinheiro e empenhar o seu tempo livre para encontrar assassinos que estão no corredor da morte. Ela afirma já ter gasto 8 mil euros (mais de R$ 36 mil) voando para os Estados Unidos, país onde encontra-se com os presos.

Mary, que trabalha como conselheira, salienta que toda a sua ação é com o apoio de seus familiares. Ao site Mirror, a mulher aponta: "Trata-se de esquecer os crimes e descobrir quem realmente são as pessoas". Tudo começou há quatro anos, quando a Hardiman resolveu começar a escrever cartas para esses homens que já estão à espera da morte. 

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Na entrevista concedida ao Mirror, a conselheira classifica que é muito fácil julgar os prisioneiros "apenas por seus crimes, mas se levássemos todo mundo ao seu maior erro, ninguém seria visto como perfeito", salienta. Mary acredita que a sua ação é uma forma de dar aos condenados uma chance de ter uma "conversa normal, sem julgamento", pontua.

Reynaldo Giannechini está no ar como Régis em A Dona do Pedaço e, em entrevista ao jornal O Globo, o ator abriu o jogo sobre sua vida pessoal, falou sobre a curiosidade das pessoas a respeito da sua vida amorosa e ainda declarou que a sua sexualidade não cabe numa gaveta.

"Todo mundo fala da minha sexualidade, né? Me cobram muito. Quando é que você vai sair do armário? Primeiro, quero falar para essas pessoas: Antes de você achar tão interessante a sexualidade dos outros, dá uma olhadinha na sua. Talvez ela tenha mais nuances do que você pensa. Eu reconheço todas as partes dentro de mim: o homem, a mulher, o gay, o hétero, o bissexual, a criança e o velho. Como dentro de todo mundo".

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Para Gianecchini, sua vida sexual só diz respeito a ele mesmo.

"A sexualidade é muito mais ampla e as pessoas são levianas. Querem te encaixar numa gaveta, e eu não consigo, porque a sexualidade é o canal da vida e a minha sexualidade não cabe numa gaveta. Nossas questões e tabus passam por esse canal. Não é à toa que cada um tem seus fetiches, suas particularidades. E não tenho vontade de falar com quem estou transando, não preciso falar. Prezo minha liberdade de não citar nomes e proteger minha privacidade".

O ator lembra que as fofocas sobre sua sexualidade ocorriam, até mesmo, enquanto ele estava casado com Marília Gabriela.

"Mas já falavam desde a Marília, amore, eu era casado pra caramba, nunca vi um casamento tão inteiro, a gente vivia realmente uma história a dois de verdade. E já falavam coisas".

Em seguida, Gianecchini abriu o jogo sobre sua relação com homens.

"Já tive, sim, romances com homens e acho que é esse o momento de dizer isso. Mas nunca me senti obrigado a empunhar bandeira de homossexualidade. O desejo para mim não passa pelo gênero e nem pela idade. Demorei para falar porque isso esbarra sempre no tamanho do preconceito no Brasil. Mas agora é importante reafirmar a liberdade, por mim e por quem enfrenta repressão".

Na entrevista, ele ainda falou sobre outro assunto polêmico: o caso de assédio envolvendo José Mayer. Para quem não lembra, o ator foi acusado de assediar sexualmente uma figurinista no início de 2017, na novela A Lei do Amor, na qual interpretava o vilão Tião.

Segundo Gianecchini, a história foi injusta.

"Acho que foi injusta essa história. Eu estava na novela junto com o Zé e duvido que ele tenha sido agressivo, passando do ponto no assédio. Há diferenças entre assédio e cantadas. Hoje enxergo uma comoção que não contribui para a verdade. A luta pelos direitos das mulheres às vezes atropela. O Zé Mayer é um puta artista e foi massacrado, sumiu, fechou-se em casa, não quer fazer nada. Houve um exagero com ele", declarou o ator.

Um padre desviou cerca de R$ 400 mil da paróquia para gastar com homens que conheceu em um aplicativo de relacionamentos e o aluguel de uma casa de verão. Joseph McLoone, de 56 anos, foi preso na Filadélfia, Estados Unidos.

O líder religioso regia uma paróquia de Downingtown, no estado da Pensilvânia, desde 2010, mas há cerca de um ano começou a levantar suspeitas de desvio, quando iniciaram as investigações.

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Segundo o Philadelphia Magazine, Joseph abriu uma conta secreta a qual transferia doações da paróquia. Além de arrecadações, a quantia era mantida com pagamentos de celebrações de casamentos, funerais e missas aos falecidos.

O padre utilizava o dinheiro para custear jantares caros, viagens e até alugou uma casa de veraneio em Ocean City, estado de Nova Jersey. Além disso, ele transferiu dinheiro para homens que conheceu em um aplicativo de paquera - Grindr -, um deles era um presidiário.

 

O Dia do Homem é comemorado nesta segunda-feira (15), no Brasil. O objetivo é conscientizar a população masculina sobre os cuidados com a saúde e sobre doenças como o câncer de mama que, apesar de ser rara entre a população masculina, pode acontecer e depende de um diagnóstico precoce para melhorar as chances de tratamento e cura. 

Os homens representam apenas 1% do total de casos de câncer de mama no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). “Pelo fato de ser uma doença rara entre eles, a recomendação de diagnóstico precoce acaba sendo menor, mas os homens precisam saber que ao notar um caroço, tumor, ou algo diferente na mama precisa ser avaliado e investigado. A maioria das vezes, quando há alguma alteração não é câncer, mas para ter certeza é necessário examinar para um diagnóstico preciso”, orienta a oncologista do Instituto do Câncer de São Paulo, Laura Testa.

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Para a definição do diagnóstico, além de exame clínico, exames de imagem como mamografia, ultrassonografia ou ressonância podem ser solicitados pelo médico. Porém, a confirmação só é feita por meio da biópsia, que consiste na retirada de um fragmento do nódulo suspeito.

Segundo a especialista, os homens que têm casos de câncer na família têm uma chance maior de ter a doença. “Os homens que têm casos genéticos precisam fazer avaliações com um profissional e sempre que notarem algo anormal devem procurar um especialista”, ressalta.

O tratamento varia de acordo com o estágio da doença, onde pode envolver quimioterapia, radioterapia, medicamentos e até a cirurgia. “O câncer de mama tem vários subtipos e cada um deles é tratado de uma maneira, mas o tratamento é o mesmo para homens e mulheres”, explica a médica.

 

A justiça indiana declarou nesta segunda-feira (10) culpados seis homens hindus pelo estupro e morte de uma menina muçulmana de oito anos em 2018. O tribunal de Pathankot (estado de Punjab, norte da Índia) absolveu o sétimo acusado.

Outra pessoa tem um julgamento à parte porque era menor de idade no momento dos crimes. Três acusados, incluindo o líder de um vilarejo, foram declarados culpados de estupro e morte.

Os outros três são considerados culpados por aceitar subornos e pela destruição de provas durante a investigação. As sentenças devem ser anunciadas nas próximas horas.

Os condenados por estupro e assassinato podem receber penas de prisão perpétua ou a pena de morte. A defesa anunciou que vai apelar contra a decisão.

Um grupo de mulheres expulsaram uns homens que invadiram o espaço para elas reservado no metrô de Brasília. É isso que mostra um vídeo que circula pelas redes sociais. O fato aconteceu na noite desta última quarta-feira (29).

No registro é possível ver que as mulheres reagem aos homens, pressionando para que eles saiam do vagão um por um, mesmo sob reação dos mesmos. Esse vagão existe desde 2013, como uma forma de coibir os assédios que acontecem em maioria dos transportes públicos do Brasil.

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Confira:

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Pelo menos uma pessoa morreu após três homens abrirem fogo contra um hotel cinco estrelas na cidade portuária de Gwadar, no Paquistão - centro de um projeto de infraestrutura bilionário da China -, informou o Exército neste sábado. Os atiradores mataram um segurança na entrada do hotel.

"Forças de segurança isolaram o perímetro. Hóspedes retirados em segurança. Terroristas cercados pelas forças de segurança na escadaria que leva ao último andar. Operação Liberação está em curso", afirmou um porta-voz dos militares.

Mais cedo, o ministro provincial, Ziaullah Langu, disse à AFP que quatro homens "abriram fogo" contra o hotel. "Há registros de algumas pessoas com ferimentos leves", informou.

Mohammad Aslam, agente de Gwadar, disse que "não havia hóspedes chineses ou paquistaneses no hotel". Nenhum grupo reivindicou o ataque até agora.

O Pearl Continental é o único hotel de luxo em Gwadar, que era uma vila de pescadores, mas agora recebe delegações empresariais do Paquistão ou estrangeiras, bem como diplomatas, quando visitam a cidade.

Ele fica isolado em um ponto alto, com vista para o porto de Gwadar, que é o principal projeto do Corredor Econômico China-Paquistão.

O gigantesco projeto de infraestrutura visa conectar a província chinesa ocidental de Xinjiang a Gwadar, no Mar da Arábia.

Há três semanas, um grupo separatista armado reivindicou a responsabilidade por um ataque às forças de segurança e navais no Balochistão, na província de Gwadar, que matou 14 pessoas.

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