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Diante do momento de instabilidade econômica no país, muitos hotéis tem traçado suas estratégias de captação de público com base nas datas comemorativas do calendário 2016. O Dia dos Namorados, comemorado no dia 12 de junho no Brasil, tem funcionado como o novo impulso para as redes hoteleiras nacionais. E não é para menos: a data move centenas de casais a destinos turísticos e claro que os hotéis mais atraentes são os que garantem a maior taxa de ocupação.

Para aproveitar o movimento desta época do ano, a estratégia é oferecer hotel com infraestrutura completa e bom preço! Para dar conta da demanda e garantir casa cheia, muitos hotéis lançam pacotes especiais para atrair seus clientes, é o caso por exemplo, do BHB Hotel, de Belo Horizonte, que garante preços especiais para o fim de semana dos apaixonados. Presente em diversos países do mundo, a rede de hotel Iberostar também oferece ofertas especiais para o Dia dos Namorados.

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Quem pensa em viajar para o exterior também pode aproveitar os bons preços da rede Iberostar. Além dos hotéis pelo Brasil, a  rede hoteleira possui unidades em países como Cuba, República Dominicana, Jamaica e México. A rede Iberostar também está presente em países da África e Europa. Confira as instalações dos hotéis Iberostar. Aproveite as promoções para o Dia dos Namorados e garanta já sua estadia para seu momento de descanso!

Saem as camas e a televisão, entram mesa e cadeiras para reuniões. Quartos estão sendo transformados em escritórios na rede hoteleira para reduzir perdas com excesso de oferta e baixa procura por hospedagem em Belo Horizonte. Com aproximadamente 30 mil vagas, a capital tem hoje forte ociosidade tanto em dias úteis como em fins de semana. Além da transformação do local de dormir em área de trabalho, hotéis passaram a ser usados também para a realização de festas particulares, com DJs incluídos como atração.

A redução no faturamento do setor e a busca por alternativas para elevar receita ocorreu principalmente depois da Copa do Mundo de 2014. Para a competição, foram construídos na cidade 34 hotéis, que aproveitaram incentivos para se juntarem aos 180 que já existiam na cidade.

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Ao mesmo tempo, com a crise econômica, houve redução no turismo de negócios, que predomina na capital mineira. O resultado foi a demissão de 211 mil pessoas no setor nos 12 meses encerrados em fevereiro, aponta a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Minas Gerais (Abih-MG).

Segundo a Hotel Invest, consultoria que realiza um panorama nacional e latino-americano sobre o setor, o ano será difícil para os hotéis em todo o País, mas a situação é especialmente grave em Belo Horizonte, onde há uma clara superoferta. Segundo dados apurados pela Hotel Invest em abril, a taxa de ocupação do município é de 47%, a mais baixa entre as capitais nacionais pesquisadas, como Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Para uma operação ter um ponto de equilíbrio, fontes do setor dizem que a ocupação precisa girar em torno de 60% dos quartos.

Criatividade

É por isso que os administradores de hotéis na capital mineira estão em busca de alternativas. "O que preciso é colocar as pessoas dentro dos nossos estabelecimentos", afirma o diretor de marketing da administradora Vert Hotéis, em Belo Horizonte, Bruno Guimarães. A rede pretende chegar até julho com 10% dos 545 quartos que tem na cidade sendo utilizados como escritório.

A rede quer oferecer espaço em um sistema que ficou conhecido como coworking - em que diferentes empresas dividem um mesmo espaço. Hoje, 40 quartos já são usados com essa finalidade. "Pode parecer pouco, mas é importante ressaltar que, dentro do hotel, as pessoas tendem a utilizar também o restaurante e outros serviços, contribuindo para o crescimento do faturamento", ressalta Guimarães. Os quartos separados para o coworking são utilizados principalmente para reuniões ou realização de cursos.

Hotéis em todo o Brasil sempre alugaram salões geralmente disponíveis no térreo dos prédios ou nos andares inferiores para reuniões e congressos. "O problema é que o custo é muito alto para colocar uma área como essas para funcionar. Um exemplo de despesa que sobe muito nesses casos é a com ar condicionado", frisa o diretor de marketing da Vert.

Economia

A empresária Vanessa Alcice, que atua no setor de treinamento de pessoal, encerrou o contrato de aluguel da sala em que trabalhava e passou a utilizar o sistema de coworking em um hotel de Belo Horizonte. "Além da locação, pagava também secretária. Havia ainda os gastos com luz e telefone", conta Vanessa. Conforme a empresária, que paga R$ 30 por hora no sistema de quartos transformados em escritórios, seus custos com a mudança na forma de trabalho foram reduzidos em 70%.

A presidente da Abih em Minas Gerais, Patrícia Coutinho, que é proprietária de um hostel em Belo Horizonte, conta que o planejamento que buscou para ampliar receita foi a realização de festas, mesmo para quem está ou não hospedado em seu estabelecimento. "A criatividade tem de ser usada nesse momento", diz.

De acordo com a empresária, os preços das tarifas de hotel hoje são equivalente aos praticados em 2010. "E os custos, principalmente com água e luz, aumentaram muito", compara a empresária.

Em algumas redes, a saída foi usar o terraço dos prédios para a realização de festas - a organização e a contratação do DJ fica por conta do próprio hotel. O modelo da atração já tem até nome em inglês: "roof top". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O estado de Pernambuco tem sido um dos destinos mais procurados para o réveillon 2016. Prova disso foi a grande procura por hospedagem nos locais mais agitados para a festa. 

De acordo com Eduardo Cavalcanti, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Pernambuco (ABIH), a lotação dos hotéis de Boa Viagem, no Recife, chegou a 90%, sendo alguns já com ocupação completa. Outros destinos bastante procurados foram Porto de Galinhas, Litoral do estado, cujos hotéis estão com 95% de ocupação e Gravatá, no Agreste, alcançou os 80%. Esses números correspondem ao pacote de final de ano, que consiste na chegada no dia 30 de dezembro e saída em 2 de janeiro. 

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Segundo o presidente, esses números foram além do esperado. "Extrapolou a expectativa. Nós esperávamos que o número seria de 75% a 80%, mas não o que foi alcançado este ano". No entanto, ele explica que a recessão resultou num movimento diferenciado no turismo e conta que com a alta do dólar, as pessoas não estão viajando para fora porque sai mais caro, mas para quem vem de fora acaba sendo uma boa oportunidade. 

Cavalcanti ainda acrescenta que, em relação a hospedagens “a retração aconteceu no turismo corporativo”, não afetando os passeios de lazer. 

Em vez de chave, celular. Jornais do dia estão no aplicativo. E um tablet é o cicerone no lobby. Na pressa - e também na hora de enxugar as despesas - a tecnologia é aliada de hóspedes e redes hoteleiras em São Paulo. Habitué da unidade Vila Olímpia do Hotel Pullman, o consultor de serviços Mauricio Rogério Reiner, de 40 anos, não dispensa tais conveniências.

"Fazer check-in e check-out pelo celular me dá muita agilidade", comenta ele, que mora em Curitiba e costuma vir para São Paulo ao menos uma vez a cada 15 dias. Como viaja sempre a negócios e, na capital paulista, tem de enfrentar trânsito pesado entre um compromisso e outro, ganhar tempo é essencial. "Também acontece de eu precisar fazer alterações em minha estadia e, pelo aplicativo, resolvo tudo sem precisar ligar para hotel", acrescenta.

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Outro serviço que a rede Pullman tem oferecido aos hóspedes, com boa aceitação, são jornais e revistas online. Trata-se de um aplicativo com 3,3 mil jornais e revistas de cem países diferentes. "É um caso claro da junção do interesse do cliente com o interesse do hotel", diz o presidente da AccorHotels América do Sul, Patrick Mendes, que administra o Pullman. Ganha o cliente, que tem o jornal de sua localidade a um clique, mas também ganha o hotel, que economiza com assinaturas de publicações impressas.

Novidade na rede, parceria com a Apple garante ao usuário do AppleWatch não só fazer check-in e check-out como também monitorar se o quarto já está limpo, por exemplo. "Estamos de olho em tudo o que é digital, porque sabemos que nosso cliente vai exigir isso", afirma Mendes. 

Ler jornais em formato digital também é uma facilidade na rede Intercontinental, que tem três unidades em São Paulo. "Nossos hóspedes usam um aplicativo que é inteiramente grátis em todas as dependências do hotel", informa a assistente de marketing da rede, Brenda Nascimento. "Nós também oferecemos iPads aos clientes para que possam ter total acesso a centenas de jornais do mundo todo", complementa.

Administrado pela rede Marriott, o Renaissance oferece facilidades hi-tech aos hóspedes há pelo menos dois anos. "É preciso acompanhar a nova geração, que vive isso, está cada vez mais inserida no mundo digital", comenta a diretora de vendas e marketing do hotel, Nina Mazziotti. 

Check-in e check-out podem ser feitos pelo celular. E, no térreo, alguns tablets são oferecidos aos hóspedes, com um aplicativo, atualizado diariamente, com dicas de lazer e entretenimento nas proximidades. "É a atualização da figura do concierge, pois ajuda o hóspede a navegar por São Paulo, a ir atrás das coisas inusitadas que acontecem na cidade e o paulistano faz", diz Nina.

Estão abertas as inscrições para o curso "Planejamento e Desenvolvimento Hoteleiro", a ser realizado em São Paulo. A qualificação tem por objetivo capacitar profissionais na implantação de empreendimentos hoteleiros no mercado brasileiro. As aulas serão ministradas na Universidade Secovi, do dia 8 de setembro ao dia 12 de novembro, às terças e quintas-feiras, das 18h às 22h.

Serão abordados diversos temas, tais como "escolha do destino e do terreno"; "elaboração de estudos de mercado e viabilidade econômico-financeira"; "conceituação do produto"; entre outros. Os interessados podem se inscrever e ter mais informações pela internet, bem como pelo e-mail universidade@secovi.com.br ou pelo telefone (11) 5591-1306.

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Serviço

Curso: Planejamento e Desenvolvimento Hoteleiro

Quando: de 8/9 a 12/11. Terças e quintas-feiras, das 18 às 22 horas.

Onde: Universidade Secovi: Av. Brigadeiro Luís Antonio, 2.344 - 10º andar - Próximo à Estação Brigadeiro do Metrô.

Informações e inscrições: universidade@secovi.com.br ou (11) 5591-1306.

O número de mortos dos atentados que atingiram dois hotéis no Iraque ontem subiu para 15 e 42 pessoas ficaram feridas, de acordo com as autoridades, acrescentando que a capital, Bagdá, está vulnerável a sofrer mais ataques.

O duplo atentado ocorreu na quinta-feira quando dois carros bomba deixavam os estacionamentos do hotel Cristal, antigo Sheraton, e do hotel Babil. As duas explosões quebraram as janelas dos hotéis, que foram recentemente reformados, e destruíram vários carros. Os melhores hotéis de Bagdá geralmente ficam lotados na quinta-feira, pois é quando as pessoas celebram casamentos e fazem festas.

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Os dois ataques atingiram os hotéis localizados no centro de Bagdá, o que demonstra a ousadia dos militantes de agir dentro da capital. Os dois carros bombas foram detonadas por controle remoto, disse a polícia. A polícia disse também que um terceiro carro bomba foi encontrado perto do hotel Babil nesta sexta-feira.

Sameer al-Shwaili, porta-voz da operação anti terrorismo do governo, disse que mais ataques em Bagdá são esperados, pois as operações militares para expulsar os militantes do Estado Islâmico das províncias de Anbar e Salahuddin continuam.

"Os ataques estão diretamente relacionados com as operações em Anbar e com as operações em Tikrit. O Iraque está em um estado de guerra e o que aconteceu em Bagdá é fruto desta guerra", disse al-Shwaili. Ninguém assumiu a responsabilidade pelos ataques, mas al-Shwaili culpou o grupo Estado Islâmico. Fonte: Associated Press.

Quem optou por passar a virada do ano no Recife poderá escolher entre cinco polos espalhados pela cidade. A tradicional contagem regressiva será acompanhada por música e show pirotécnico na praia de Boa Viagem, Pina, Morro da Conceição, Ibura e Lagoa do Araçá.

O período também está movimentando a rede hoteleira da capital pernambucana. Segundo o secretário de Turismo e Lazer do Recife, Camilo Simões, cerca de 98% dos hotéis da orla de Boa Viagem estão ocupados. No restante da cidade, o número se aproxima dos 95%.

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“Desde 2012, tivemos a ampliação da rede hoteleira para a Copa do Mundo, com a criação de 1.200 novos leitos. Diante disso, a nossa expectativa é registrar 5% de crescimento na ocupação dos hotéis”, explicou.

Ainda segundo o secretário, cada turista fica em média quatro a seis dias na cidade e gasta aproximadamente R$ 400. “Após a festa teremos um balanço do retorno para a economia da cidade do Recife neste período de fim de ano”, concluiu.

Para muitos, o sinônimo de hotel de qualidade é a oferta de um bom café da manhã ou de um serviço de quarto excelente. Outros, prezam pela velocidade do sinal de internet oferecido durante a hospedagem. Pensando nisso, foi criado o site HotelWifiTest.com, para quem precisa viajar e ter a certeza que o local de hospedagem oferece uma boa conexão.

O catálogo disponibiliza uma busca entre mais de 100 mil hotéis registrados no mundo, incluindo hospedagens do Brasil. A página ainda informa se o serviço de internet oferecido no hotel é pago ou gratuito. No Recife, por exemplo, apenas dois locais ofertam Wi-Fi com velocidade acima de 10 Mbps.

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“O nosso teste é uma excelente maneira de alertar (os hotéis) sobre problemas com o serviço que oferecem e motivá-los a fazer mudanças para melhor”, explicam os desenvolvedores na página inicial. 

A cadeia de hotéis Hilton anunciou nesta segunda-feira (28) que pretende lançar uma iniciativa para que os hóspedes usem seus smartphones como chaves para os quartos que reservarem no hotel. Com lançamento previsto ainda para 2014, o aplicativo será disponibilizado para aparelhos Android ou iOS e dará total controle virtual aos clientes. Hilton não é a primeira cadeia de hotéis a fazer algo do tipo, a franquia Starwood já havia anunciado que usaria os smartphones para facilitar a vida dos clientes. 

Através do app será possível escolher seu quarto favorito, fazer pedidos especiais e realizar o check-in e check-out do hotel. Basicamente, o único momento que necessitará contato com os atendentes do Hilton é na hora de retirar e devolver a chave do quarto, mas em 2015 isto não será mais o caso, pois será possível usar o smartphone como chave. A previsão é que pelo menos a função de escolher o quarto esteja disponível em mais de 4,000 hotéis afiliados do Hilton até o fim do ano.

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A Copa do Mundo já se despediu de Pernambuco após o jogo entre Grécia e Costa Rica no domingo (29). Enquanto o cotidiano dos pernambucanos vai se normalizando, alguns comércios aproveitam para fazer o balanço das mudanças trazidas pelo evento. No setor hoteleiro, o cancelamento da FIFA de reservas para a competição trouxe mudanças drásticas no resultado esperado. A FIFA anulou a reserva de 40% das vagas no Recife e em Porto de Galinhas, e 100% no interior.

Apesar do corte, a média de ocupação no Recife foi de 82%, um número considerado acima das expectativas. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) acreditava que apenas 70% das vagas disponíveis seriam ocupadas. Foram consideradas decepcionantes as ocupações em Porto de Galinhas (60%) e no interior (30%).

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De acordo com Eduardo Cavalcanti, a expectativa da ABIH estava baixa por muitos além do corte de reservas. “Pouco antes da Copa do Mundo, Recife ganhou 1.533 novos leitos, aumentando o número de vagas disponíveis. Outra dificuldade foi a presença do navio MSC Divina, que trouxe 3,5 mil turistas mexicanos que não usaram nossos hotéis nem nossa gastronomia”, destaca.

A estratégia usada pelos hotéis recifenses para compensar o corte da FIFA também ajudou nos números positivos. As redes hoteleiras foram atrás de empresas de turismo que funcionam no sul e sudeste do país, para trazer turistas para a capital pernambucana. Ainda havia projetos para construção de mais quatro hotéis, que teriam forte apelo turístico, mas burocracias impediram a construção dos mesmos.

No interior, a maioria dos hotéis trabalha com mercado local, com turistas nordestinos. Cavalcanti imagina que este é um dos fatores responsáveis pelos resultados negativos. Ele acredita que este perfil de turista vinha em ônibus, assistia aos jogos e voltavam no mesmo dia sem se estabelecer em algum hotel.

Para a região do Agreste em específico, a decepção foi ainda maior, pois, meses antes do evento, a ABIH contava com a reserva de 80% dos leitos. Uma estratégia de marketing do local era a velocidade para a Arena Pernambuco. Segundo Eduardo Cavalcanti, a viagem de Gravatá para o estádio dura 42 minutos, sendo a rede hoteleira com o acesso mais rápido – mais até do que Boa Viagem. O único destaque verificado pela ABIH foi a presença de 104 alemães em hotel do agreste.

Não há dados concretos da desocupação após o último jogo da Copa do Mundo na Arena Pernambuco, mas Cavalcanti acredita que a média vai se manter por mais um tempo. “Ainda tem jogo em Fortaleza, por exemplo, e os turistas têm que pegar um avião para lá e voltar no mesmo dia pois não há vagas”, comenta. “Além disso, começa hoje a Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), substituindo os torcedores por empresários do turismo corporativo”, conclui.

Uma nova modalidade de assalto começou a chamar a atenção da polícia da Bahia nesta semana. Quadrilhas aproveitam a grande quantidade de turistas em Salvador, por causa da Copa do Mundo, para promover arrastões em hotéis pequenos. O horário escolhido pelos criminosos é durante o café da manhã, quando boa parte dos visitantes e dos funcionários está reunida no restaurante. Os assaltantes aproveitam a movimentação e a pouca segurança dos estabelecimentos, rendem as vítimas e levam dinheiro, documentos e equipamentos que elas portam no momento, antes de fugir em um carro que os aguarda na frente do hotel.

Na manhã desta sexta-feira (20), foi registrada a quarta ação do gênero na região metropolitana de Salvador nesta semana. Quatro homens armados invadiram o Mar Hotel, localizado no Rio Vermelho, o principal bairro boêmio da cidade, por volta das 9 horas. Eles renderam os funcionários da recepção e, ao chegar ao restaurante, repleto de turistas - entre eles três estrangeiros -anunciaram o assalto.

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Para intimidar as vítimas, um dos criminosos chegou a dar um tiro para cima, mas ninguém ficou ferido. A quadrilha recolheu carteiras, celulares, relógios e joias de turistas e funcionários e ainda pegou alguns objetos do lobby do hotel antes de fugir, em um carro dirigido por um quinto integrante do grupo, que aguardava os outros quatro na porta do estabelecimento.

Na manhã de ontem, crime semelhante foi registrado em uma pousada de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, na região metropolitana de Salvador. Entre as vítimas estavam seis turistas estrangeiros que estavam na cidade para acompanhar a Copa do Mundo. De acordo com a direção da pousada, eles deixaram o estabelecimento ontem mesmo, após registrar a ocorrência. Assaltos do gênero foram registrados, também, em dois pequenos hotéis do bairro da Pituba, na orla de Salvador. A polícia tenta identificar os assaltantes e trabalha com a possibilidade de todos os crimes estarem sendo praticados por uma mesma quadrilha.

A procura por hospedagem durante o período de Copa do Mundo cresceu de acordo com o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), que reúne 25 redes de hotéis do país, com cerca de 600 estabelecimentos e 97 mil unidades habitacionais. Até o dia 11 de junho, um dia antes do início da Copa do Mundo, foram registradas 340 mil diárias para os dias de véspera e dias dos jogos da competição, cerca de 100 mil a mais que apresentada nas primeiras semanas de abril.

O panorama de vendas da pesquisa mostra a média de ocupação por cidade-sede. Os maiores percentuais de ocupação estão nas cidades de Recife (91%), Cuiabá (89%) e Rio de Janeiro (88%). Na sequência estão Natal (84%), Fortaleza e Manaus (82%), Brasília (79%), Porto Alegre (74%), Belo Horizonte (73%), Salvador (70%), Curitiba (64%) e São Paulo (41%).

Recife tem se destacado entre as cidades com maior ocupação. É o caso, por exemplo dos dias 25 e 26 de junho, quando jogam na capital pernambucana, Estados Unidos e Alemanha. Segundo informações da FOHB, a rede hoteleira tem 98% dos seus leitos reservados para esta data. O mesmo aconteceu na partida entre Japão e Costa do Marfim (96%), que abriu o grupo C da competição, no último sábado (14). Para os jogos entre Itália e Costa Rica, dia 20, cerca de 92% dos leitos estão reservados e ainda Croácia e México, entre os dias 22 e 23, a ocupação chega a 89%.

Embora tenha o menor percentual de ocupação devido a sua grande capacidade hoteleira, São Paulo tem 102 mil diárias comercializadas, o maior índice absoluto de reservas entre as cidades-sede. Rio de Janeiro é a segunda cidade, com 66 mil diárias reservadas.

Outra cidade que apresenta um alto índice de ocupação é Fortaleza. Na partida entre Brasil e México, que acontece nesta terça-feira (16), 98% dos leitos estão ocupados nos hotéis. Os torcedores mexicanos, por exemplo, encontraram uma alternativa de hospedagem na cidade e estão acomodados em um navio de cruzeiro. 

Campings, aluguéis de casas e albergues do programa cama a café foram alternativas mapeadas pelo Ministérios do Turismo, junto com o governo estadual e municipal para acomodar as visitantes  que não encontraram hospedagens em hotéis.

JOÃO PESSOA (PB) - Durante o São João, a cidade de Campina Grande terá hotéis cobrando até R$ 1.170 por uma diária, segundo pesquisa realizada pelo Procon Municipal de Campina Grande para este mês de junho. O órgão visitou onze hotéis e verificou os valores de apartamentos solteiros, casal, duplo, triplo e Suíte.

Segundo a pesquisa, os preços das suítes variaram entre R$ 349 e R$ 1.170, se a procura for pelos finais de semana. Já os pacotes para os dias de São João, com duas ou três diárias, individual ou casal, os valores vão de R$ 400 a R$ 2.450.

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Para diárias dos apartamentos individuais, o Procon encontrou variação de R$ 75 e R$ 173, em dias úteis, e de R$ 191 a R$ 850 em fins de semana. Para casal ou duplo, os preços oscilam entre R$ 319 até R$ 850. Os apartamentos triplos tem preços fixados entre R$ 322 e R$ 1.060.

A pesquisa está disponível para consulta no site do Procon.

JOÃO PESSOA (PB) - Faltam 45 dias para o início do Maior São João do Mundo, mas os hotéis de Campina Grande já registram 50% dos 2.668 leitos de hospedagem reservados para o período. O evento acontece de 6 de junho a 6 de julho. 

Segundo dados divulgados pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da cidade (SindCampina), além dos festejos juninos, a Copa do Mundo está ajudando a aumentar a procura, já que cidade como Natal e Recife estão sem vagas disponíveis. O SindCampina ainda anunciou que os maiores hotéis já estão com cerca de 90% de ocupação, enquanto que para os dias 23 e 24 (véspera e dia de São João) já não há mais quartos disponíveis.

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O Sindicato ainda espera um aumento no faturamento dos bares e restaurantes chegando a 20%. O quadro de funcionários deve receber um incremento de pelo menos 10% em contratação temporária.

Atrações confirmadas

A Prefeitura Municipal de Campina Grande ainda não divulgou a programação oficial do Maior São João do Mundo, mas o vice-prefeito da cidade, Ronaldo Cunha Lima Filho, adiantou algumas das atrações que irão subir ao palco principal do Parque do Povo.

Segundo ele, Aviões do Forró, Garota Safada, Lucy Alves, Biliu De Campina, Amazan, Os Nonatos, Padre Fábio de Melo, Elba Ramalho e Zé Ramalho são os primeiros artistas confirmados.

Para quem tem um animal de estimação sair de casa pode ser um problema. Principalmente por um período longo. Para ajudar os donos de pets tem surgido uma demanda crescente de hotéis para cachorros. Em Caruaru, no Agreste do Estado, sair de casa sem o cãozinho pode custar entre R$ 140 e R$ 170, para os quatro dias do Carnaval.

O Pet Star Hotel, na zona rural, tem hospedagem para 18 animais e exige que os animais estejam vacinados, vermífugo, que não sejam agressivos e, no caso de fêmeas, que não estejam no cio. Além disso, para todos os animais é necessário que o dono leve ração, brinquedos, cama e tudo o que animal precisar para que fique bem sem os donos.

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Já no Comporte, no Bairro Maurício de Nassau, com capacidade para nove animais de pequeno porte, a diária custa R$ 35, quando os donos levam a ração do animal, ou R$ 40 para que a alimentação seja fornecida pelo hotel. E, a partir de três diárias, um banho gratuito. As exigências para hospedagem são as mes,as, vacinas em dias e livre de pulgas e carrapatos.

Quem quiser deixar o animal para viajar tranqüilo tem que correr, restam apenas 10% das vagas.

A ocupação média dos hotéis no Rio de Janeiro na última virada de ano foi de 86,1%, o que representa queda de 6 pontos percentuais em relação ao réveillon 2012/2013. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio (ABIH-RJ), a maior redução da taxa de ocupação ocorreu em hotéis do centro (de 93,6% para 82,9%), seguida de Leme/Copacabana (de 99,5% para 94,2%).

Já o número de turistas manteve-se praticamente estável: foram 767 mil este ano, frente aos 752 mil no réveillon 2012/2013 (alta de 1,9%). Cerca de 72% dos visitantes são brasileiros, sendo a maioria paulistas e mineiros. Segundo a Empresa Municipal de Turismo (Riotur), os turistas deixaram na cidade na última virada US$ 614 milhões, frente a US$ 557 milhões no réveillon de 2013.

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"A queda da taxa de ocupação deve-se ao aumento da oferta de hospedagem na cidade, normal em cidades que receberão grandes eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada. Além de quartos de hotéis, também crescem aluguéis de apartamentos por temporada e também apartamentos em comunidades pacificadas", explicou Alfredo Lopes, presidente da ABIH-RJ.

De acordo com Lopes, a cidade vai ganhar 6.800 novos quartos este ano e 14 mil até os Jogos Olímpicos de 2016. Frente a 2009, a ampliação da oferta será de 48%. Apesar do crescimento vertiginoso, ele considera tímida a presença de turistas estrangeiros na cidade. "Ainda estamos bastante acanhados no mercado internacional. A Embratur comemorou recentemente que o País atingiu 6 milhões de turistas estrangeiros. Não chega nem perto do que Paris ou Barcelona recebem sozinhas. Precisamos ampliar a divulgação do destino Brasil e Rio em outros mercados. Somos muito concentrados nos EUA e em parte da Europa".

Lopes criticou a falta de estrutura das delegacias de Copacabana para atender as vítimas de furtos ou roubos no réveillon. O presidente da ABIH-RJ também defendeu o aumento do número de banheiros químicos e de ônibus e táxis após a queima de fogos. Muitas pessoas reclamaram que passaram horas em filas. "Tem sempre o problema do xixi. E ainda falta melhorar muito a saída de Copacabana. Tem que melhorar o escoamento das pessoas. É complicado em qualquer cidade que recebe 2 milhões de pessoas numa só região, mas precisamos ter criatividade. Mas a festa foi muito bonita", avaliou.

A Riotur informou que vai aumentar a quantidade de banheiros químicos no próximo réveillon em Copacabana, mas não informou o número. Este ano havia apenas 300 banheiros para atender a multidão.

Copa do Mundo, Olimpíadas e outros eventos internacionais de grande porte impulsionam a rede hoteleira no país. De acordo com o levantamento “Investimentos no Brasil: Hotéis e Resorts”, feito pela consultora BSH International, o Brasil terá no mínimo 422 novos empreendimentos de hospedagem, até 2016. 

Em Pernambuco, mais de 20 hotéis estão em processo de construção e devem estar prontos até o ano das Olimpíadas do Brasil. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) de Pernambuco, Eduardo Cavalcanti, atualmente Recife tem 8 mil 482 leitos hoteleiros (sem levar em consideração pousadas), e a construção dos novos empreendimentos vai ampliar esse número para mais de 13 mil leitos.

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“O mais importante nisso tudo é a modernização pela qual os hotéis estão passando, com reformas estruturais importantes. O legado é muito bom para o turismo”, admite Cavalcanti. Porém o grande aumento nos serviços de hospedagens traz como consequência um lado negativo: muita oferta para pouca procura. A ABIH vê como preocupante o crescimento desenfreado no número de hotéis, já que eventos como a copa do mundo são momentâneos.

 Na concepção do diretor-executivo da ABIH, Carlos Maurício Periquito, a rede hoteleira em Pernambuco está, de certa forma, superlotada e os investidores, mal informados. “Todos apressaram suas construções sem procurar saber qual era a realidade local. Não há um lugar centralizador com estas informações. E a copa são basicamente três semanas. Ao meu ver, o nosso carnaval hospeda muitos mais, congressos médicos de expressão trazem muito mais que a copa do mundo”, garante o executivo. 

Preços e empregos - Com a alta na quantidade de hotéis e flats disponíveis no mercado pernambucano, a previsão é a queda da tarifa média no preço da hospedagem no Estado, até 2016. Carlos Maurício deixa claro, contudo, que os valores variam de acordo com a procura. Já em relação aos empregos gerados pelas novas construções, são mais de 4 mil empregos diretos e outros 14 mil indiretos, totalizando mais de 18 mil profissionais atuantes neste período de boom hoteleiro.  

ARACAJU (SE) - O setor hoteleiro e de pousadas, em Sergipe, teve um acréscimo de cerca de 20% na ocupação durante o mês passado quando comprado com a média de 60% registrado de janeiro a setembro deste ano. E boa parte do percentual está relacionado ao turismo de negócio que promove uma grande movimentação da economia com a realização de treinamentos, eventos culturais e artísticos, assim como congressos e encontros de profissionais.

Somente esta semana, por exemplo, a capital sergipana é sede do Congresso Brasileiro de Anestesiologia e do II Curso de Inteligência Financeira, do qual participam policiais civis de Sergipe e de outros estados. Já a partir desta quinta (14), a cidade se transforma no grande alço dos veículos de duas rodas com a realização do XIII Moto Fest, na Orla da Atalaia.

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De acordo com o gerente geral do Radisson Hotel, Carlos Henrique Dutra, aproximadamente 90% da demanda é proveniente do mercado corporativo. “Com o congresso que estamos sediando agora, 40% da ocupação é por participantes. Geralmente esse é o percentual em todo o setor hoteleiro. Desde o mês passado estamos com uma boa média de ocupação. No mês passado, obtivemos 80% e a revisão é de que nessa primeira quinzena seja de 75%, tendo em vista a realização de eventos na cidade. Nesses últimos meses temos alcançado os melhores resultados”, afirmou.

Ao avaliar os números apontados pelo setor hoteleiro, o coordenador do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômico em Aracaju (Dieese), Luiz Moura, destaca que é o turismo de negócio que garante a ocupação média da rede de hotéis e pousadas na capital. “É preciso lembrar que dois grandes hotéis foram fechados na cidade, fazendo com que a demanda deles fossem distribuída nos hotéis que continuam suas atividades. E a média que se tem é um pouco superior a 60% de ocupação, sendo que o turismo de negócio é o que domina essa movimentação, pois são diversas as empresas quer realizam treinamentos com seus funcionários, empresários e comerciantes que vêm à capital para oferecer um serviço ou produto e então passa dois a três dias na cidade. É o turista que ocupa parte significativa da rede hoteleira”, declarou.

Segundo Luiz Moura, a falta de uma atuação conjuntura entre os governos municipal e estadual no desenvolvimento de uma política de turismo faz com que o estado seja pouco explorado. “O turismo é uma atividade desempenhada em todo o mundo, mas no Brasil, e especialmente no Nordeste, é feito de forma improvisada. Se houvesse uma organização na divulgação e criação de pacotes que incluíssem roteiros, passagens e hospedagem, já haveria um estímulo. Com essa carência de planejamento, Sergipe ainda é timidamente explorado, assim como a capital da Paraíba, João Pessoa, no turismo e lazer. Acredito que uma atuação conjunta se poderia reverter essa situação”, diz.   

As principais associações e redes hoteleiras do Brasil foram notificadas pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça a prestarem esclarecimentos sobre os valores das diárias que serão cobradas durante a Copa do Mundo. O objetivo é investigar denúncias de cobranças abusivas.

As redes Accor, Choice, Louvre, Blue Tree, Nacional Inn, Wyndham, IHG e Bourbon, presentes em mais de um estado, além do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil e da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis também precisarão informar os valores médios das diárias cobradas nas 12 cidades-sede durante outros eventos festivos e comemorações.

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Diversos órgãos de proteção e defesa do consumidor apontaram irregularidades e violação de normas. “O turista é um consumidor que precisa de uma proteção especial porque está fora da sua cidade ou país. Estamos trabalhando para que eles sejam bem recebidos e para que os serviços tenham qualidade e preços justos”, explicou o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, Amaury Oliva.

A medida faz parte das ações do Plano Nacional de Consumo e Cidadania (Plandec), lançado no início do ano, e nas atividades do Comitê Interministerial que discute preços, tarifas e qualidade dos serviços durante a realização da Copa do Mundo. Além dos hotéis, os representantes do governo federal estão mapeando preços e qualidades de serviços em restaurantes, aeroportos e outros serviços turísticos nas cidades-sede, além de sugerir ações de prevenção de conflitos de consumo.

A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon) notificou nesta quinta-feira, 07, as principais associações e redes hoteleiras para prestarem esclarecimentos sobre os valores cobrados pelas diárias no período da Copa do Mundo de 2014. Entre as medidas adotadas pela secretaria está a solicitação dos valores médios das diárias pagas nas 12 cidades-sedes durante o período de outros eventos comemorativos.

Entre as empresas que deverão prestar esclarecimentos nas próximas 48 horas estão a rede Accor, Choice, Louvre, Blue Tree, Nacional Inn, Wyndham, IHG, e Bourbon. Além do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil e da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis dos Estados-sede.

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A ação do Ministério da Justiça ocorre após uma série de denúncias de órgãos de proteção e defesa do consumidor em que foram apontados indícios de aumento abusivo de preços e violação das normas de direito do consumidor. "O turista é um consumidor que precisa de uma proteção especial porque está fora da sua cidade ou país. Estamos trabalhando para que eles sejam bem recebidos e para que os serviços tenham qualidade e preços justos", disse o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor da Senacon, Amaury Oliva.

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