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Preocupada em convencer os países europeus antes do lançamento das primeiras redes de internet móvel 5G, a gigante chinesa de telecomunicações Huawei planeja abrir uma fábrica na Europa e está comprometida em rejeitar qualquer acusação de espionagem envolvendo Pequim, declarou à AFP seu presidente, Liang Hua.

Após as sanções aplicadas por Washington, a Huawei adaptou seus sistemas de fornecimento de chips e deixou de ser "dependente" das fabricantes americanas, afirmou Liang esta semana, em Paris, em uma entrevista exclusiva, realizada em chinês com ajuda de um intérprete.

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No entanto, ele está confiante de que não há risco de construir um "muro de Berlim" tecnológico entre a China e os Estados Unidos.

AFP: Os Estados Unidos desconfiam da Huawei. Que garantias oferece para convencê-los de que vocês não apresentam nenhum risco à segurança?

Liang Hua: A primeira coisa que devemos fazer é respeitar escrupulosamente os regulamentos de cada país. É o caso do GDPR [Regulamento Geral sobre Proteção de Dados, um texto europeu] que cumprimos regidamente. O segundo aspecto (...) é garantir total transparência, manter comunicação com os países onde trabalhamos, tentar tornar todos os nossos dados transparentes. (...) A segurança e a confiabilidade da rede é a coisa mais importante: é a razão pela qual fazemos da cibersegurança a prioridade absoluta.

AFP: Vocês podem garantir inequivocamente que os serviços de informações chineses não poderão usar os equipamentos da Huawei para espionar o tráfego da Internet de outros países?

Liang Hua: Nos últimos trinta anos, nunca recebemos esse tipo de demanda. Mesmo que isso acontecesse no futuro, nós rejeitaríamos. O primeiro-ministro chinês Li Keqiang disse que a China não possui uma lei que exija que as empresas forneçam informações. Essa realidade continuará no futuro. Nosso princípio supremo é cumprir rigorosamente a lei dos países em que trabalhamos.

AFP: China e Estados Unidos chegaram a uma trégua em sua guerra comercial. É um bom presságio para a Huawei?

Liang Hua: Essa guerra comercial, na verdade, tem um impacto limitado em nossas atividades, uma vez que não éramos muito ativos no mercado americano. Mais do que a guerra comercial, o que realmente nos afeta é a proibição [de Washington] às empresas americanas de nos venderem chips e softwares. É por isso que tentamos garantir a sobrevivência de nossa empresa nesse contexto, além do mercado americano.

AFP: Como vocês corrigem o bloqueio de Washington para fornecer chips dos Estados Unidos para o seu equipamento 5G? Fazem transferências de tecnologia para outras empresas?

Liang Hua: A tecnologia 5G da Huawei sempre se baseou em uma cadeia de suprimentos globalizada. Após a proibição nos Estados Unidos, repensamos nossa cadeia para garantir a continuidade dos suprimentos e continuar atendendo às necessidades de nossos clientes. Atualmente, no campo das tecnologias 5G, não somos mais dependentes do fornecimento de fabricantes americanos de chips e outros componentes (...). Também reforçamos nossa colaboração com fornecedores europeus, japoneses e sul-coreanos. Pretendemos fabricar nossos próprios componentes [para equipamentos 5G] na Europa, tendo aqui uma base de produção. Estamos realizando um estudo de viabilidade para abrir uma fábrica na Europa. Em qual país? Isso faz parte do estudo de viabilidade. (...) Quanto ao calendário, [a decisão] pode ocorrer muito rapidamente.

AFP: Após as sanções dos Estados Unidos, a China estaria avaliando uma proibição do uso de computadores e programas de computador estrangeiros. Não existe o risco de dois mundos digitais surgirem, uma espécie de "muro de Berlim tecnológico"?

Liang Hua: Eu não acho que exista um mundo dividido em duas partes. Mesmo na China, as pessoas continuarão usando produtos da Apple e outras marcas de tecnologia. Não vamos esquecer que existem 1,4 bilhão de usuários na China! Mesmo nos Estados Unidos, tenho certeza de que os consumidores continuarão a usar outros sistemas [além dos americanos]. Estou certo de que o mundo digital do futuro será um mundo globalizado. Se, ao contrário, formos forçados a recuar, perderemos a competitividade.

AFP: A Huawei lançou recentemente seu smartphone Mate 30 Pro sem o sistema operacional Android da Google americana ou de sua loja de aplicativos, devido a um bloqueio nos Estados Unidos. É possível permanecer competitivo sem eles na Europa? Os serviços da Huawei e seu próprio sistema operacional podem assumir o controle?

Liang Hua: Há um futuro para nossos dispositivos. Esperamos um volume de envios entre 245 e 250 milhões de unidades este ano [no mundo todo]. No mercado de exportação, somos proibidos de usar o Google Mobile Services [um conjunto de aplicativos pré-instalados em dispositivos Android] e serviços associados, por isso tentamos desenvolver alguns Serviços Móveis na Huawei. Confiamos que esses serviços (HMS) e o ecossistema de aplicativos continuarão a se desenvolver.

A Huawei anunciou nesta quinta-feira a segunda ação judicial contra a administração americana, que excluiu a empresa chinesa de telecomunicações de um fundo federal destinado ao desenvolvimento de infraestruturas em áreas rurais, alegando supostas razões de segurança nacional.

Em plena guerra comercial, tecnológica e diplomática entre Pequim e Washington, a Huawei denunciou uma decisão "ilegal" por parte da administração Trump, que considera a empresa líder mundial de equipamentos 5G um 'cavalo de Troia' do regime chinês.

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"A Huawei é uma empresa chinesa. Esta é a única desculpa de Washington para perseguir o grupo", denunciou o diretor do departamento jurídico do grupo, Song Liuping.

Em uma entrevista coletiva na sede do grupo em Shenzhen, sul da China, Song anunciou a apresentação de uma denúncia nos Estados Unidos contra a decisão do governo americano de afastar a Huawei de um fundo federal para o desenvolvimento de infraestruturas de telecomunicações em zonas rurais.

Washington suspeita que tanto a Huawei como a ZTE, outra empresa chinesa, poderiam espionar para Pequim, o que motivou a exclusão dos dois grupos, mês passado, de um fundo de 8,5 bilhões de dólares administrado pela Comissão Federal de Comunicações (FCC).

Alegando uma "ameaça para a segurança nacional", a FCC proibiu que as operadoras de telecomunicações americanas recorram ao Fundo de Serviço Universal (USF) para financiar equipamentos das duas empresas chinesas.

Também apresentou uma proposta para "exigir das empresas que recebam recursos do USF que retirem e substituam os equipamentos e serviços" prestados pela Huawei e ZTE.

O presidente da FCC, Ajit Pai, justificou a decisão apontando que Huawei e ZTE "têm vínculos estreitos com o governo comunista e o aparato militar chinês".

A Huawei, segunda maior empresa mundial de telefonia móvel, está no centro da batalha tecnológica entre China e Estados Unidos. Especialmente porque o grupo, fundado por um ex-engenheiro do exército chinês, Ren Zhengfei, é considerado um ator inevitável no fornecimento de equipamentos de tecnologia 5G, a quinta geração da internet móvel.

Para Song, a decisão da FCC não estabeleceu que a empresa chinesa constitui uma ameaça para a segurança dos Estados Unidos.

"Vetar uma empresa como a Huawei não resolve as questões de cibersegurança", declarou.

A Huawei apresentou uma denúncia em março nos Estados Unidos contra a lei de finanças do Departamento de Defesa americano, que proíbe que as administrações públicas comprem equipamentos ou contratem serviços da empresa chinesa.

O Departamento do Comércio incluiu em maio a Huawei e suas filiais em uma lista de grupos proibidos de fazer negócios com empresas americanas.

A medida foi um duro golpe para a Huawei, que depende de tecnologia americana para seus smartphones, sobretudo o sistema operacional Android, do Google.

Mas também foi um golpe para as empresas americanas, que têm na Huawei um cliente importante, e para as operadoras que contam com os equipamentos do grupo para desenvolver o 5G.

Por este motivo, o governo Trump indicou no mês passado que começou a aprovar, em alguns casos, que algumas empresas americanas possam vender componentes para a Huawei, desde que exportem produtos que não colocam em risco a segurança nacional.

A ZTE ficou perto da falência no ano passado, depois que algumas empresas americanas foram proibidas de fazer negócios com a empresa por causa de suas relações com o Irã e a Coreia do Norte. O grupo ficou sem acesso a componentes vitais para sua produção. Mais tarde, porém, Donald Trump recuou e permitiu que a ZTE retomasse as importações, mas sob condições estritas.

A gigante chinesa Huawei está fabricando smartphones sem os chips dos Estados Unidos. O último telefone da companhia, que foi lançado em setembro, não continha peças americanas, de acordo com uma análise do UBS e da Fomalhaut Techno Solutions, um laboratório de tecnologia japonês que desmontou o dispositivo para inspecionar seu interior.

Em maio, o governo Trump proibiu remessas dos EUA para a Huawei, à medida que as tensões comerciais com Pequim aumentavam. Essa medida impediu empresas como Qualcomm e Intel de exportar chips para a empresa da China, embora alguns envios de peças tenham sido retomados no verão depois que as companhias determinaram que não foram afetadas pela restrição.

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Ainda que a Huawei não tenha parado totalmente de usar os chips americanos, a companhia reduziu sua dependência de fornecedores dos EUA, de acordo com a análise da Fomalhaut. Inspeções semelhantes feitas pela iFixit e pela Tech Insights chegaram a conclusões semelhantes.

Apesar desse progresso, a Huawei ainda possui uma grande vulnerabilidade na cadeia de suprimentos. Seus smartphones rodam no sistema operacional Android e fazem uso de vários aplicativos criados pelo Google. Embora o Android seja de código aberto e possa ser usado livremente, os aplicativos - incluindo YouTube, Google Maps e Play Store - não são. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Apple lançou seus novos fones de ouvido com cancelamento de ruído, na última quarta-feira (30). Os Airpods Pro, são compatíveis com a nova linha de iPhones da companhia (iPhone 11 e 11 Pro) e possuem resistência a suor, água e um design intra-articular ou seja, dentro da orelha. Dessa forma nenhum ruído entrará nos seus ouvidos, além daquele que você queira escutar.

 Ao preço de R$ 2.249, eles não são os únicos fones de ouvido de luxo lançados, que prometem cancelamento de ruído e funcionam sem estarem conectados diretamente à um celular. Se você quer dar uma olhada nesses itens de desejo para suas orelhas confira nossa lista de novidades para os ouvidos mais exigentes.

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Se você tem em torno de 30 anos, e buscar bem fundo na memória, vai lembrar da evolução dos aparelhos de telefone mobile. De grandes “tijolos” de tela pequena, os celulares evoluíram para versões cada vez mais finas e tomadas por displays cada vez maiores. De 2007 para cá, quando o primeiro iPhone chegou dando o pontapé para formato que conhecemos hoje, muita coisa mudou e agora o design dos smartphones como conhecemos pode estar chegando ao fim.

Esqueça aquela tela grande, porém solitária. O display continua a crescer, mas agora está sendo dobrado para caber no seu bolso. Literalmente. Desde que a Samsung anunciou que lançaria o Galaxy Fold - que em um primeiro momento não pareceu dar muito certo - as empresas de telefonia começaram uma verdadeira corrida para colocar seus próprios modelos dobráveis no mercado. 

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Recentemente, a mais nova gigante a entrar no movimento da tela dupla foi a Microsoft que, após o fracasso do Windows Phone, voltou a fabricar dispositivos mobile com o Surface Duo - o celular que ninguém esperava, mas que, com certeza, entrou na lista de desejos de muita gente. Huawei, Xiaomi e LG também são outros nomes que estão preparando o público para seus modelos flexíveis. Mas será que esse é realmente o futuro? Se você ainda não viu os modelos que vem por aí, confira nossa lista e decida se os smartphones dobráveis vão dobrar seu coração.

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Enquanto Washington vetou a Huawei, acusando a companhia de espionagem e pedindo aos seus aliados que fizessem o mesmo, Moscou estendeu tapete vermelho para a gigante chinesa de telecomunicações desenvolver a rede 5G em seu país.

Este mês, a Huawei abriu em Moscou sua primeira zona de testes 5G com a operadora russa MTS. Com sua velocidade muito alta, o 5G é um sonho para os russos, muito dependentes dos celulares, mas também será útil em setores de carros conectados e para reduzir os engarrafamentos.

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Após a rejeição de Washington, a Huawei assinou em junho um acordo para o desenvolvimento do 5G com o grupo de telecomunicações russo, por ocasião da visita do presidente chinês Xi Jinping ao fórum econômico de São Petersburgo.

E isso é apenas o começo: a Rússia, país líder em termos de novas tecnologias em comparação com outros países ocidentais, aspira a implantar redes 5G em todas as suas grandes cidades até 2024.

Zhao Lei, chefe da filial russa da Huawei, é grato ao tratamento das autoridades. "Trabalhamos na Rússia há 22 anos e, especialmente graças à confiança de nossos queridos parceiros, vivemos bem aqui", disse ele durante o lançamento do 5G, acrescentando que sua empresa quer "ser líder no desenvolvimento do 6G".

Número dois mundial de telefonia móvel, a Huawei é considerada uma empresa líder do 5G, a futura geração ultra-rápida de internet móvel.

Uma fonte russa do setor de pesquisa 5G disse à AFP que a Huawei é o maior investidor em inovação de tecnologia móvel na Rússia, com "o maior laboratório de pesquisa entre todas as fabricantes" em Moscou.

De acordo com o jornal econômico russo Vedomosti, a Huawei emprega 400 pessoas em Moscou e 150 em São Petersburgo no campo de pesquisa e desenvolvimento, e pretende contratar mais 500 até o final de 2019 e 1.000 adicionais nos próximos cinco anos.

Mas, segundo vários especialistas, o impulso dado por Moscou à Huawei se deve mais a razões econômicas do que a um avanço real do grupo chinês.

"As operadoras russas estão colaborando com vários fabricantes de 5G, incluindo a Huawei, então não vemos nenhum 'líder' claro para a implantação de 5G na Rússia", disse à AFP Michela Landoni, analista da Fitch Solutions.

As operadoras "preferem essa abordagem para evitar depender totalmente de um provedor específico" e "garantir assim melhor proteção contra ameaças cibernéticas", acrescentou.

- "Frente econômica" contra Washington -

A operadora Tele2 foi a primeira a lançar o 5G na Rússia com a sueca Ericsson em agosto.

Em um contexto de guerra comercial, os Estados Unidos ameaçaram cortar o acesso da Huawei aos componentes e serviços americanos de que precisa, como o sistema operacional Android.

A Rússia não tardou a oferecer seu sistema operacional Aurora ao grupo chinês.

E embora o Android "ainda seja a opção favorita da Huawei", Aurora "pode ser uma solução de curto prazo, e especialmente um trampolim para o desenvolvimento de seu próprio sistema operacional", o HaromonyOS, considerou Michela Landoni.

Segundo Sylvain Chevallier, sócio do escritórioBearingPoint, o desafio geopolítico é "criar uma frente econômica contra os Estados Unidos".

"O fato de falarem sobre o sistema operacional é realmente uma ameaça política. (...) Isso significa: 'seremos autônomos em relação ao monopólio americano dos sistemas operacionais de telefonia móvel no mundo".

Quanto aos riscos de espionagem mencionados por Washington, a Rússia não se mostrou preocupada.

"Muitas pessoas usam telefones Android, um sistema criado pelo Google. Isso significa que o Google tem acesso a todos esses dados? Sim, é claro", disse Evgueni Jorov, chefe do "Wireless Network Lab" da Academia Russa de Ciências. "Então, qual é a diferença entre a Huawei e o Google nesse caso?".

A Huawei apresentou seu novo smartwatch, na última quinta-feira (19). A nova geração do wearable vem em dois tamanhos, com chip próprio da empresa e uma bateria que promete durar até 14 dias, sem precisar ser recarregada. O relógio inteligente também oferece mais modos esportivos, além de recursos de chamada, reprodução de música por Bluetooth e monitoramento e gerenciamento de aplicativos de saúde e fitness.

As duas versões do Watch GT 2, chegam com 46 mm e 42 mm. O chip proprietário instalado no dispositivo vestível é o Kirin A1, que vem para melhorar a vida útil da bateria. A versão maior do relógio pode operar continuamente por até duas semanas, já a menor, por sete dias, ideal para atividades de tempo moderado.

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Esportes e vida saudável

Além das ferramentas de monitoramento de saúde, que fazem bastante sucesso nesse tipo de gadget, o relógio também possui um alerta de sedentarismo, que lembra o usuário de se levantar e se movimentar após um certo tempo. Em ocasiões especiais, o alerta pode ser desativado, mas a intenção é estimular o usuário a praticar mais atividades físicas, inclusive há  15 modalidades de esportes cadastradas, sendo oito esportes ao ar livre e sete esportes indoor, para acompanhamento físico.

Para esses 15 modos esportivos, o relógio fornece monitoramento completo de aproximadamente 190 tipos de dados. O Watch GT 2 fornece análise de dados pré-exercício direcionada para as diferentes atividades, análise de registro de dados durante o exercício e aconselhamento profissional posteriormente.

O relógio inteligente vai custar entre EUR 229 (42mm) e EUR 249 (46mm), equivalentes a R$ 1050 e R$ 1140. Além dos telefones da companhia o aparelho também é compatível com celulares Android e iOS.

A gigante de telefonia chinesa Huawei confirmou nesta quinta-feira em Munique (sul da Alemanha) que seu novo smartphone de última geração será comercializado sem os aplicativos do Google pré-instalados devido a sanções dos Estados Unidos.

"Devido à proibição dos Estados Unidos não podemos pré-instalar os aplicativos do Google", afirmou Richard Yu, gerente de serviços ao consumidor da Huawei.

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Apesar disso, ressaltou, a marca chinesa oferecerá acesso a outros 45.000 aplicativos por meio de sua plataforma.

O IFA 2019, uma das maiores feiras de tecnologia da Europa, chegou ao fim. Com dezenas de anúncios todos os dias, ficou difícil acompanhar tudo o que foi lançado nos seis dias de feira. Galaxy Fold, G8X ThinQ, Motorola One Zoom e diversos outros smartphones se somaram aos aparelhos mais celebrados pelos entusiastas da tecnologia e, se você perdeu quais deles devem chegar ao mercado em breve, confira nossa lista. 

Galaxy Fold

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Um dos modelos mais esperados, o Galaxy Fold finalmente foi anunciado no mercado. Depois de receber duras críticas dos testadores em abril, a Samsung conseguiu corrigir as falhas do smartphone dobrável e anunciou sua chegada.  O aparelho será colocado à venda primeiro na Coreia do Sul e em seguida França, Alemanha, Cingapura, Reino Unido e EUA. Outros países devem receber o smartphone na sequência. O Galaxy Fold custará US$ 1.980, o que dá cerca de R$ 8.040 na cotação atual.

G8X ThinQ

Indo quase na mesma direção, mas com um pequeno porém, a LG lançou o G8X ThinQ. Ao contrário do Galaxy Fold que chega com a tela dobrável, o aparelho da sul-coreana aposta em duas telas unidas por uma dobradiça e uma capa. A tela secundária se conecta ao celular através de uma entrada USB-C, do mesmo tamanho que a tela do smartphone, de 6,4 polegadas.  Do lado de fora, há uma pequena tela de 2,1 polegadas para olhar rapidamente para o horário ou para as notificações. O aparelho deve chegar no fim do ano, mas ainda não há informações sobre o valor. 

Motorola One Zoom

A Motorola também não ficou atrás e apresentou o seu novo Motorola One Zoom. Com foco em quem gosta de registrar momentos, o novo aparelho da linha One vem para quem está, cada vez mais, procurando a perfeição de suas imagens. Com sensor de câmera de 48 MP, tecnologia Quad Pixel, OIS (estabilização de imagem ótica) e Night Vision, o aparelho conta com quatro lentes, incluindo um zoom óptico de alta resolução de 8 MP, que ajuda a fortalecer sua proposta. O lançamento já está disponível no Brasil e custa R$ 2.248,10, no site oficial da empresa.

HUAWEI P30 Pro

Após o enorme sucesso do P30, a Huawei volta com P30 Pro, com novas opções de cores, algumas novas funções para as fotos e uma melhoria na inteligência artificial usada no software do telefone. Feito também para quem gosta de tirar fotos. Como a Huawei ainda não tem loja própria no país, o valor do telefone vai variar de fornecedor, porém, a média de preço do smartphone é de O valor do telefone é de aproximadamente R$ 5.499.

Xperia 5

E como quem é vivo sempre aparece a Sony resolveu dar o ar da graça com o novo Xperia 5. O smartphone marca a volta da fabricante ao mercado de telefones mais compactos, mas chega com 6,1 polegadas. Ele possui uma tela OLED, três câmeras traseiras e é compatível com o DualShock 4, da empresa. O valor do telefone ainda não foi divulgado, mas ele deve chegar ao mercado ainda este ano.

A gigante chinesa de equipamentos de telecomunicação Huawei disse hoje que sofreu ataques cibernéticos dos Estados Unidos, que teriam vasculhado seus sistemas internos de informação depois de a empresa negar uma série de acusações.

A Huawei, que está no centro da disputa comercial entre EUA e China, também negou alegações contidas numa matéria do The Wall Street Journal de que teria roubado patentes para câmeras de smartphones.

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"O fato é que nenhuma das tecnologias principais da Huawei foi alvo de qualquer ação criminal, e nenhuma das acusações feitas pelo governo dos EUA foi apoiada por evidências suficientes", disse a empresa chinesa em comunicado. "Condenamos fortemente o esforço maligno e coordenado do governo dos EUA para desacreditar a Huawei e restringir sua posição de liderança na indústria" de tecnologia, acrescentou. Fonte: Dow Jones Newswires.

 A Huawei lançou, na última sexta-feira (23), seu novo processador de Inteligência Artificial (IA), Ascend 910, em conjunto com um framework para computação de IA para todos os cenários, MindSpore. O lançamento aconteceu após um ano de desenvolvimento contínuo, desde que a companhia anunciou as especificações do processador em seu evento proprietário, Huawei Connect, em 2018.

 O Ascend 910 pertence à série de chipsets Ascend-Max da empresa. Ele será usado para treinamento de modelos de Inteligência Artificial. Já o MindSpore oferece um framework de IA que permite fácil desenvolvimento, execução eficiente e boa adaptação aos mais diversos cenários. Com seu conceito de design de “Algoritmo de IA como código, a empresa afirma que desenvolvedores poderão criar aplicações avançadas em IA com mais facilidade e eficiência “usando até 20% menos linhas de código do que os frameworks líderes de mercado”.

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“Fizemos progresso contínuo desde que anunciamos nossa estratégia de IA em outubro do ano passado”, disse Eric Xu, presidente rotativo da Huawei. “Tudo está caminhando conforme o plano, desde P&D até o lançamento do produto. Nós prometemos um portfólio de IA full-stack e para qualquer cenário, e hoje o estamos entregando com os lançamentos do Ascend 910 e MindSpore. Este momento também marca um novo estágio na estratégia de IA da Huawei”, afirmou.

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A Huawei afirmou, nesta terça-feira (20), que a trégua de 90 dias acertada entre a administração de Donald Trump e as empresas americanas que vendem componentes ao grupo chinês "não muda nada" para a empresa, que afirma ser tratada de "maneira injusta" por Washington.

O governo dos Estados Unidos concedeu na segunda-feira (19) um novo alívio para a Huawei, da qual Washington suspeita de uma possível espionagem a favor de Pequim. O Departamento do Comércio prolongou por 90 dias o primeiro período de isenções, anunciado em maio, a determinados clientes e fornecedores americanos da empresa chinesa.

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Este novo prazo "tem por objetivo dar aos consumidores em todo os Estados Unidos o tempo necessário para encontrar outros fornecedores alternativos a Huawei, que representa uma ameaça à segurança nacional e à política externa", explicou o Departamento do Comércio.

Em resposta a esta declaração americana, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, pediu ao governo dos Estados Unidos que "retifique imediatamente sua posição".

"Independentemente do que faça o governo dos Estados Unidos, isto não muda o fato de que não deveria ampliar a noção de segurança nacional, abusar do controle das exportações, discriminar empresas estrangeiras e inclusive tentar eliminá-las, sem ter qualquer prova sobre a suposta espionagem", criticou o porta-voz.

Algumas horas antes, o grupo chinês, segundo na venda de smartphones (atrás da Samsung), afirmou que o adiamento "não muda nada no fato de que a Huawei tem sido tratada de maneira injusta".

Esta decisão "não terá impacto substancial nos negócios da Huawei em qualquer sentido".

O Departamento do Comércio informou que adicionou a sua lista suja 46 empresas associadas com a Huawei, o que eleva o número de entidades e pessoas vetadas a quase 100.

"Fica claro que esta decisão, tomada neste momento específico, tem motivação política e nada tem a ver com a segurança nacional" dos Estados Unidos, lamentou a Huawei, acrescentado que a medida "viola os princípios fundamentais de concorrência", prejudicando, inclusive, as empresas americanas.

"Tentar eliminar as atividades da Huawei não ajudará os Estados Unidos a conseguirem uma supremacia tecnológica. Apelamos ao governo dos Estados Unidos para que acabe com este tratamento injusto e retire a Huawei" de sua lista suja.

Os negócios do grupo podem ser afetados pela falta de acesso a hardware e software cruciais, incluindo chips para celulares.

O secretário do Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, confirmou nesta segunda-feira (19) que o governo do país estenderá por 90 dias a licença para a Huawei comprar suprimentos de empresas americanas, como havia sido noticiado por meio de fontes no fim de semana.

Em entrevista à emissora Fox Business, Ross sustentou que as companhias dos EUA entendem os riscos à segurança das suas tecnologias de se fazer negócios com a Huawei, mas ponderou que "ninguém gosta de perder um bom cliente".

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Quando questionado sobre se espera algum efeito negativo sobre a economia americana a partir da entrada em vigor, em 1º de setembro, das tarifas de 10% sobre uma nova lista de importações chinesas, o membro o governo de Donald Trump buscou argumentar que, até agora, "não há base para dizer" que as cobranças adicionais já impostas tenham impactado o consumo no país.

Em relação aos temores mais difundidos na última semana de que uma reviravolta negativa na economia dos EUA possa estar mais próxima do que se pensava, Ross disse que "eventualmente haverá uma recessão, mas a inversão da curva de rendimentos (dos Treasuries) não é tão confiável como as pessoas pensam".

As manifestações em Hong Kong também foram trazidas à tona na entrevista, uma vez que o presidente Donald Trump já as vinculou ao andamento das negociações com a China de um acordo comercial. Para Ross, é "muito difícil" imaginar que Pequim use "força" contra manifestantes pacíficos.

A Huawei, proibida pelos Estados Unidos em um contexto de crescente rivalidade tecnológica com a China, apresentou neste sábado (10) sua primeira smart TV, que virá equipada com seu próprio sistema operacional, o HarmonyOS, e começará a ser vendida a partir da próxima semana.

O gigante das telecomunicações chinês e número dois do mundo de smartphone faz sua entrada em um mercado dominado até agora pelas sul-coreanas Samsung e LG, e as japoneses Sony e Panasonic.

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Esta TV inteligente estará disponível a partir da próxima quinta-feira (15) na China e será comercializada pela Honor, subsidiária da Huawei para uma clientela mais jovem, anunciou seu presidente, George Zhao, neste sábado. A fabrilcante não excluiu o lançamento do dispositvo em outros mercados, apesar de não falar em datas.

"Não é uma simples televisão como a que conhecemos", alertou Zhao em uma conferência de desenvolvedores em grupo em Dongguan (sul da China).

O dispositivo, que utilizará o novo sistema operacional da casa - HarmonyOS -, é projetado como uma extensão de smartphones na tela grande e funciona no mesmo ecossistema. Desta forma, o conteúdo pode ser sincronizado e convertido de um meio para outro.

O equipamento também incorpora uma câmera retrátil para fazer chamadas de vídeo e tecnologia de reconhecimento facial, destinada, por exemplo, a impedir que crianças acessem determinado conteúdo.

A nova televisão vai mostrar a implantação do sistema HarmonyOS, cujas características foram reveladas pela Huawei na sexta-feira.

Este sistema é a alternativa da Huawei, caso seja impossível usar o Android para sanções dos Estados Unidos.

Considerada a líder da tecnologia 5G, a Huawei foi incluída na lista negra do governo Trump por suspeita de servir como um canal para a espionagem chinesa, uma acusação que o grupo nega.

Consequentemente, as empresas americanas não são mais autorizadas, em tese, a vender seus produtos tecnológicos.

O grupo sempre defendeu publicamente o desejo de substituir o Android em seus telefones por um sistema operacional próprio, mas afirma ter sido forçado a fazê-lo pelas sanções dos Estados Unidos.

Além do Android, do Google, o único sistema operacional suficientemente ampliado é o iOS da Apple, disponível apenas no iPhone.

O Google também está trabalhando em um sistema de operacional multiuso, mas que ainda não está acessível.

Em 2010, a Microsoft tentou lançar uma versão móvel de seu Windows, mas conseguiu oferecê-lo apenas em seus próprios telefones celulares.

Quanto ao sistema isento de royalties Tizen, que a Samsung criou, é confidencial até o momento.

Sem acesso à versão completa do Android, dos populares serviços do Google e dos múltiplos aplicativos disponíveis na loja do Google Play, a Huawei poderá enfrentar dificuldades para conquistar os consumidores fora da China.

A gigante de telecomunicações chinesa Huawei, ameaçada de perder seu acesso ao Android devido às sanções dos Estados Unidos, apresentou nesta sexta-feira (9) um novo sistema operacional que deve equipar seus celulares.

O sistema, chamado HarmonyOS, foi apresentado pelo diretor executivo da divisão de consumo, Richard Yu, em uma coletiva de imprensa na cidade de Dongguan (sul).

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"Queremos trazer mais harmonia ao mundo", disse ele, num momento em que a Huawei está na lista negra dos Estados Unidos, acusanda de espionagem para o governo chinês.

A Huawei, segunda maior fabricante de celulares do mundo, mergulhou em maio na guerra comercial e tecnológica entre os Estados Unidos e a China. A empresa de Shenzhen vem trabalhando em seu próprio sistema operacional desde 2012, inicialmente projetada para a Internet das Coisas (IoT).

A Huawei, considerada a líder da tecnologia 5G, foi incluída na lista negra do governo Trump por suspeita de servir como um canal para a espionagem chinesa, uma acusação que o grupo nega. Consequentemente, as empresas americanas não são mais autorizadas, em teoria, a vender produtos tecnológicos.

Mas as autoridades americanas decidiram adiar as sanções por três meses, uma extensão que expira na semana que vem. Essa proibição também afeta o Google e o fornecimento de seu sistema operacional Android, que equipa a grande maioria dos telefones celulares do mundo, incluindo a Huawei.

O grupo sempre defendeu publicamente o desejo de substituir o Android em seus telefones por um sistema operacional próprio, mas afirma ter sido forçado a fazê-lo pelas sanções dos Estados Unidos.

Depois de inaugurar dois quiosques em São Paulo, durante o mês de junho, a Huawei começa a expandir suas lojas pelo Brasil. A empresa anunciou que levará seus smartphones e gadgets para novas unidades em Campinas, Rio de Janeiro e Brasília, nos dias 7, 8 e 9 de agosto, respectivamente. 

Nos três novos quiosques, os clientes poderão aproveitar a promoção #HUAWEISuperTroca, para trocar o seu smartphone velho - independente de marca ou modelo - por um P30 Pro ou P30 lite. O valor da avaliação do aparelho será somado a um bônus da empresa de R$ 1.500 para o P30 Pro e R$ 500 para o P30 lite. 

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A campanha é válida até o dia 11 de agosto em todos os estados que possuem lojas quiosques oficiais da empresa. Para quem não tem como ir presencialmente a uma dessas unidades pode encontrar produtos da companhia em lojas de empresas como a Vivo, Fast Shop, Magazine Luiza, Americanas.com, Shoptime, Casas Bahia, Submarino e Ponto Frio.

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A China suspeita que o grupo americano de logística FedEx "reteve" mais de 100 pacotes relacionados com a gigante das telecomunicações chinesa Huawei, atualmente na mira dos Estados Unidos.

O caso ocorre em meio a tensões entre Pequim e Washington, que travam uma guerra comercial com tarifas punitivas de centenas de bilhões de dólares em comércio anual.

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A Huawei está sujeita a várias medidas nos Estados Unidos, tomadas em nome da segurança nacional, e destinadas a combater as atividades do gigante global de smartphones em solo americano e internacionalmente.

No final de maio, FedEx pediu desculpas pelo desvio "equivocado" de um "pequeno número" de pacotes da líder mundial do 5G, assegurando que nenhum terceiro havia exigido sua transferência. A Huawei anunciou que iria rever seus laços com o grupo americano após este incidente.

Mas uma investigação lançada no mês passado pelas autoridades chinesas acusa a FedEx de ter "retido" um total de "mais de 100 pacotes" relacionados à empresa chinesa, segundo a agência de notícias Xinhua.

"As investigações também revelaram outros indícios de violações das leis e regulamentos" pela empresa de entrega expressa, de acordo com a mesma fonte.

Em junho, outro pacote da Huawei destinado aos Estados Unidos não foi entregue, um incidente chamado de "erro operacional" pela FedEx.

Mas os investigadores consideram essa explicação "não consistente com os fatos", de acordo com a Xinhua.

Washington colocou em maio a Huawei em sua lista negra, uma decisão que proíbe a fabricante de smartphones de se beneficiar das tecnologias americanas que necessita para seus produtos.

Pequim, reagiu anunciando sua própria lista negra de empresas estrangeiras "não confiáveis", que poderiam ter como alvo as companhias americanas culpadas de interromper suas entregas para a Huawei.

Os principais negociadores comerciais americanos e chineses retomarão suas conversas em Xangai na próxima terça-feira. ewx/ehl/sbr/plh/mr

O Ministério do Comércio da China pediu nesta quinta-feira (11) ao governo dos Estados Unidos a remoção das sanções contra a Huawei Technologies e outras empresas chinesas assim que possível, enquanto Pequim e Washington se preparam para reiniciar as negociações comerciais.

O secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, disse na Terça-feira (9) que o governo concederá licenças a empresas americanas para vender à Huawei, desde que a segurança nacional não esteja em risco. No entanto, ele disse que a gigante de telecomunicações chinesa permanecerá na "lista de entidades" do Departamento de Comércio, o que significa que as empresas que desejam vender tecnologia de origem americana para ela devem primeiro solicitar uma licença.

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Em uma coletiva de imprensa na quinta-feira, o porta-voz do Ministério do Comércio da China, Gao Feng, disse que as negociações serão retomadas após um acordo entre os líderes dos dois países. Ele, contudo, não deu um prazo para isso. Fonte: Dow Jones Newswires.

Confiante com o sucesso de vendas da linha P30 a Huawei, uma das maiores fabricante de smartphones no mundo, decidiu abrir dois quiosques oficiais para vender seus smartphone, em São Paulo. A partir desta segunda-feira (1º), interessados em adquirir os produtos da empresa em pontos de venda físicos vão ficar contentes com o valor de desconto nos aparelhos da marca. 

Entre os produtos que serão comercializados estão os smartphones Huawei P30 Pro e Huawei P30 lite, além de acessórios como os fones de ouvido Active Noise Canceling e capinhas exclusivas. Para quem quiser adquirir o P30 Pro, será oferecido um desconto a quem levar o seu smartphone usado, que será avaliado pelos funcionários, e o valor será somado a um bônus de R$ 1 mil, oferecido pela empresa.

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A linha P30 Series, da Huawei ganhou os holofotes após alcançar mais de 10 milhões de unidades vendidas no mundo em um período de 85 dias após seu lançamento, batendo seu próprio recorde. A ação será válida somente para as compras realizadas no primeiro dia de funcionamento dos novos pontos de venda no Morumbi Shopping (1 de julho) e no Shopping Eldorado (2 de julho).

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O presidente americano, Donald Trump, alertou o Reino Unido a ter "muito cuidado" com a participação da gigante tecnológica chinesa Huawei em sua rede 5G, em uma entrevista publicada neste sábado (1°), antes de sua visita de Estado a Londres.

Perguntado sobre as informações que apontam que o Reino Unido concederá um papel limitado à companhia, Trump disse ao jornal The Sunday Times: "Há outras alternativas e é preciso ter muito cuidado do ponto de vista da segurança nacional".

E acrescentou: "vocês sabem que temos um grupo muito importante de compilação de Inteligência, que trabalhamos estreitamente com seu país [Reino Unido] e que devem ter muito cuidado".

Os Estados Unidos levam tempo expressando suas suspeitas de que a Huawei é controlada pelo governo chinês e que, portanto, representa uma ameaça à segurança mundial, algo que tanto a companhia quanto Pequim rejeitam firmemente.

O governo de Theresa May insiste em que ainda não foi tomada uma decisão sobre se a Huawei participará no desenvolvimento da rede 5G no Reino Unido.

Em entrevista na qual abordou várias questões, o presidente voltou a repetir suas críticas à estratégia de May para tirar o Reino Unido da União Europeia (UE).

A chefe de governo deixará o cargo em 7 de junho, após não ter conseguido alcançar um acordo sobre o Brexit.

Segundo Trump, seu sucessor - que ainda não foi eleito - deveria evitar as negociações sobre o divórcio com a UE se não alcançarem um acordo melhor.

"Eu iria embora. Se não conseguir o acordo que se quer, se não conseguir um acordo justo, vai embora", disse.

Um dia depois de ter apoiado o ex-ministro das Relações Exteriores Boris Johnson como sucessor de May, Trump sugeriu que outro dos principais defensores do Brexit, Nigel Farage, deveria negociar com Bruxelas.

Na sua opinião, o eurofóbico Farage, que venceu as recentes eleições ao Parlamento Europeu em seu país, "tem muito a oferecer".

Trump se reunirá em Londres com a rainha Elizabeth II na segunda-feira no primeiro de três dias de visita de Estado em que também se encontrará com May e participará de uma cerimônia comemorativa pelos 75 anos do Desembarque na Normandia.

Estão previstos grandes protestos durante a visita do presidente americano e o prefeito de Londres, Sadiq Khan, considerou inadequado estender o tapete vermelho para sua chegada.

Em artigo no The Observer, Khan - que teve várias trocas de farpas no Twitter com Trump - disse que o presidente americano é "um dos exemplos mais ofensivos" da crescente ameaça da extrema direita.

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