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O brasileiro Hugo Calderano fez mais uma vítima nesta segunda-feira no WTT Cup Finals. Brilhando na temporada 2021 do tênis de mesa, ele venceu o nigeriano Quadri Aruna, 13º do ranking mundial, por 3 sets a 1, com parciais de 11/6, 6/11, 11/8 e 11/4, e avançou à semifinal do importante torneio.

"Ele é um atleta muito forte, fez grandes partidas recentemente e alcançou o seu melhor ranking há pouco. Eu sabia que seria um confronto difícil e fico feliz de ter alcançado um nível em que pude fazer um bom jogo e derrotá-lo", comentou o atleta brasileiro.

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O WTT Cup Finals é a competição que encerra a temporada e conta com os 16 melhores mesa-tenistas da temporada, em Cingapura. Ele substitui o ITTF Grand Finals neste ano, quando o circuito internacional passou por algumas mudanças.

Atual número quatro do mundo, o brasileiro vinha de grande vitória sobre o chinês Lin Gaoyuan (7º) nas oitavas de final. Na sequência, ele vai encarar o número 5, o japonês Tomokazu Harimoto. Se vencer, alcançará a grande final.

O vencedor deste confronto terá pela frente quem levar a melhor no duelo chinês entre Fan Zhendong, atual número 1 do mundo, e Chuqin Wang (17º).

Se os chineses seriam um problema para Hugo Calderano, estão deixando de ser. Pelo menos neste domingo, o número 4 do ranking mundial de tênis de mesa não teve motivos para perder o sono: ele bateu Lin Gaoyuan, sétimo do ranking, por 3 a 0 (11/8, 11/9 e 13/11), na OCBC Arena, em Cingapura, pelas oitavas de final do WTT Cup Finals, sem dar muitas chances ao adversário oriental.

O WTT Cup Finals, competição que reúne apenas os principais atletas do ranking mundial na temporada, não está sendo muito bom mesmo para os chineses. Calderano poderia cruzar novamente com Liang Jingkun, que o eliminou recentemente do Mundial dos Estados Unidos. Mas ele também foi eliminado por um adversário não-asiático: o nigeriano Quadri Aruna, 13.° do mundo.

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Apesar de serem dois atletas tradicionais no circuito mundial, Calderano e Aruna nunca se enfrentaram internacionalmente. O duelo entre o brasileiro e o nigeriano, pelas quartas de final, acontece nesta segunda-feira.

Quem acordou cedo para ver um jogo muito disputado, pouco curtiu. Pois o brasileiro dominou o confronto desde o primeiro set, sem dar muitas chances para uma virada, como aconteceu nas quartas de final do Mundial. Gaoyuan até tentou encostar no finalzinho do terceiro set, quando chegou a empatar em 10 a 10, embora Calderano tenha sempre ficado na frente após a igualdade. Mas, desta vez, não houve espaço para reação.

"O nível do Hugo foi muito alto. Ele dominou todas partes do jogo. Quando ele joga assim, é realmente difícil para o adversário, porque ele não pode respirar. O Hugo pode ficar bem satisfeito com o desempenho dele, jogou agressivo e com consistência, regularidade. Espero que ele mantenha essa intensidade amanhã (segunda-feira). É uma avaliação bem positiva que faço hoje (domingo)", disse o técnico francês Jean-René Mounié, empolgado com o grande desempenho do atleta.

Hugo Calderano teve a chance de garantir a primeira medalha do Brasil em Mundiais Adultos de Tênis de Mesa e ficou muito perto de alcançar o objetivo, mas não conseguiu. Após abrir vantagem de 3 sets a 0 sobre o chinês Liang Jingkun nas quartas de final do Mundial dos Estados Unidos, na madruga deste domingo, o carioca de 25 anos viu o adversário virar e vencer por 4 a 3, com parciais de 11/8, 14/12, 11/8, 8/11, 4/11, 8/11 e 8/11.

A derrota no George R. Brown Covention Center, em Houston, foi dolorosa, pois nunca um brasileiro esteve tão próximo de conseguir a medalha inédita. Caso Calderano conseguisse avançar à semifinal, ao menos o bronze já estaria garantido.

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De qualquer forma, o número 4 do mundo se despede do torneio com uma campanha histórica. Ele foi o primeiro mesa-tenista do Brasil a disputar as quartas de final de uma edição do Mundial, superando as marcas dos lendários Ubiraci Rodrigues da Costa, o Biriba, e Claudio Kano, que disputaram as oitavas.

Diante da tradição chinesa no tênis de mesa, já era esperado que o duelo fosse difícil e disputado em alto nível. Confiante e agressivo em todas ações, Hugo Calderano foi consistente desde o primeiro set, vencido por ele com 11 a 8 no placar. Na sequência, começou perdendo o segundo, mas buscou o empate e virou para fechar a parcial de 14 a 12, antes de vencer também o terceiro, por 11 a 8.

A partir do quarto set, quando faltava apenas uma parcial positiva para fechar a vitória brasileira, Jingkun reagiu. Calderano passou a ter muita dificuldade, enquanto o adversário dominava o jogo com tranquilidade, situação que se estendeu até o final, coma virada por 4 a 3.

Além da campanha histórica no Mundial dos Estados Unidos, Calderano disputou as quartas de final do torneio individual dos Jogos Olímpicos de Tóquio, outro feito inédito. Na disputa por equipes, ajudou o time brasileiro a chegar na mesma, mais uma marca histórica.

Recentemente, o carioca se tornou o atleta das Américas com a melhor marca no ranking mundial em todos os tempos. Ele igualou o norte-americano Sol Schiff, número 4 do mundo na temporada de 1938, e atingiu uma colocação que não era ocupada por mesa-tenistas do continente há 83 anos.

Após marca histórica, Calderano fica sem medalha no Mundial de Tênis de Mesa

O brasileiro Hugo Calderano conquistou mais um feito inédito para o tênis de mesa brasileiro. Com a atualização semanal do ranking mundial da modalidade, realizada pela Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, na sigla em inglês), ele aparece pela primeira vez no Top 5, em quinto lugar. Algo que nenhum latino-americano conseguiu antes e poucos atletas das Américas chegaram próximos.

Hugo Calderano tem agora 8.464 pontos e subiu três posições no ranking. Está a menos de 300 pontos do quarto colocado, o japonês Tomokazu Harimoto (8.709), e abriu menos de 100 do agora sexto lugar, o taiwanês Lin Yun-Ju (8.375). O chinês Fan Zhendong é o líder, com 12.494.

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Desde a criação do ranking mundial, quem mais chegou próximo desse patamar foi o canadense Johnny Huang, em 10.º lugar, em janeiro de 1997. Por decisão da ITTF, outros atletas foram listados como posicionados através de colocações conquistadas em torneios internacionais antes da criação do ranking.

Desta forma, dois americanos estão em um patamar parecido ao de Hugo Calderano em todos os tempos: Sol Schiff, quarto do mundo em 1938, e Richard Miles, número 5 em 1949. O brasileiro que chegou mais próximo antes da criação do ranking foi Ubiraci Rodrigues da Costa, o Biriba, 19.º colocado em 1961, quando derrotou o chinês campeão mundial Ruo Guotan, no Mundial de Pequim.

O degrau alcançado por Hugo Calderano mostra a evolução dele no tênis de mesa. Desde 2018 vem frequentando o grupo dos 10 melhores mesa-tenistas do mundo, saindo desta lista em apenas dois meses neste período. No último final de semana, foi campeão do WTT Star Contender, em Doha, no Catar, uma das principais competições do Circuito Mundial da modalidade.

OUTROS BRASILEIROS - A nova lista mostra Gustavo Tsuboi na mesma posição anterior do ranking masculino (37.º), com Vitor Ishiy e Eric Jouti subindo uma posição, em 63.º e 92.º, respectivamente. Thiago Monteiro caiu um degrau, passando agora a ser o número 89.

No ranking feminino, Bruna Takahashi teve um avanço importante após chegar nas quartas de final do WTT Star Contender. Ela subiu quatro posições e agora é a 45 do mundo, seu melhor ranking na carreira. Jessica Yamada aparece em 143.º lugar, enquanto que Carol Kumahara está duas posições abaixo.

Outro resultado importante é percebido nas duplas mistas. Vitor Ishiy e Bruna Takahashi saltaram 10 posições em relação ao ranking anterior e agora estão na 28.ª posição.

O brasileiro Hugo Calderano fez história neste sábado (25) ao conquistar o WTT Star Contender de Doha (Catar), primeiro torneio do circuito mundial de tênis de mesa após a Olimpíada de Tóquio (Japão). Na final, o carioca de 25 anos, número oito do ranking da Federação Internacional da modalidade (ITTF, sigla em inglês), venceu oesloveno Darko Jorgic (25°) por 4 sets a 2 (11/5, 6/11, 10/12, 11/9, 11/3 e 11/9).

Foi o primeiro título de Calderano em um torneio de nível Star Contender pela WTT (sigla para World Table Tennis), criada pela ITTF para organizar as competições internacionais. Até o ano passado, eventos assim eram chamados de Platinum, sendo os segundos em importância no circuito mundial. A melhor campanha anterior do brasileiro em um Platinum havia sido em 2018, também em Doha, quando foi vice-campeão. Trata-se agora, portanto, da maior conquista da carreira do atleta.

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O resultado garante a Calderano uma premiação de US$ 25 mil (o equivalente a R$ 142 mil), além de 600 pontos no ranking mundial. Com isso, o carioca se aproxima do quinto lugar da lista da ITTF na próxima atualização.

O duelo contra Jorgic foi equilibrado. No primeiro set, Calderano foi mais eficiente que o rival e venceu por 11 a 5. O cenário se inverteu na parcial seguinte, com o esloveno encaixando os golpes desde o começo e levando a melhor por 11 a 6. No terceiro set, o brasileiro abriu 10 a 7 e teve três set points, mas Jorgic reagiu, anotando cinco pontos em sequência para ganhar a parcial com 12 a 10. O europeu tentou manter o embalo, mas a força mental do carioca fez a diferença: 11/9 para o número 8 do mundo e duelo empatado.

A partir daí, Calderano foi dominante. Controlou o quinto set do início ao fim, fechando rapidamente em 11 a 3. No sexto, Jorgic esboçou reação após um pedido de tempo quando perdia por 8 a 3, anotando cinco pontos seguidos. O brasileiro, porém, não deixou o filme do terceiro set se repetir, definindo a parcial em 11 a 9 e a partida em 4 a 2.

"Posso dizer que estou muito feliz de ver que o trabalho do Hugo foi recompensado. Ele jogou muito bem, com uma intensidade muito alta. Isso é uma grande satisfação", disse o técnico do carioca, o francês Jean-René Mounié, em depoimento ao site da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).

Antes da decisão, também neste sábado, Calderano teve pela frente o inglês Liam Pitchford (15º) na semifinal. O brasileiro deu poucas chances ao rival e venceu por 4 sets a 1 (11/2, 11/8, 8/11, 11/5 e 11/9).

 

 

O brasileiro Hugo Calderano foi eliminado nesta quarta-feira pelo alemão Dimitrij Ovtcharov ao perder de virada por 4-2 no torneio individual de tênis de mesa dos Jogos Tóquio-2020.

Calderano esteve muito perto da classificação para as semifinais no Tokyo Metropolitan Gymnasium, quando abriu uma vantagem de 2 sets a 0 e 8-4 no terceiro.

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Mas o alemão conseguiu uma grande reação e venceu com parciais de 7/11, 5/11, 11/8, 11/7, 11/8 e 11/2.

O carioca de 25 anos é o sétimo colocado no ranking mundial e quarto cabeça de chave em Tóquio-2020 e já havia feito história ao ficar entre os oito melhores mesa-tenistas em uma edição dos Jogos Olímpicos.

Hugo Calderano vai continuar em Tóquio para disputar a competição por equipes ao lado de Gustavo Tsuboi e Victor Ishiy. O Brasil estreia no domingo contra a Sérvia.

Hugo Calderano se classificou nesta terça-feira para as quartas de final do torneio individual de tênis de mesa dos Jogos Tóquio-2020, o melhor resultado da história de um brasileiro na modalidade em uma Olimpíada.

Em uma partida emocionante pelas oitavas de final, o carioca de 25 anos derrotou o sul-coreano Jang Woojin de virada, por 4-3, com parciais de 11-7, 9-11, 6-11, 11-9, 4-11, 11-5 e 11-6.

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Algumas horas antes, Calderano havia estreado no torneio com vitória sobre o esloveno Bojan Tokic por 4-1 (13-11, 11-7, 7-11, 11-9 e 12-10).

Esta é a primeira vez que um brasileiro fica entre os oito melhores mesa-tenistas em uma edição dos Jogos Olímpicos. Calderano é o sétimo colocado no ranking mundial e quarto cabeça de chave em Tóquio-2020.

Outro brasileiro no torneio, Gustavo Tsuboi, foi eliminado nas oitavas de final por Yun Ju Lin (Taipé) por 4-2, parciais de 11-5, 11-7, 11-2, 9-11, 9-11 e 12-10.

Hugo é um nome que tem peso no tênis de mesa do Brasil. Foi assim com Hoyama, recordista de medalhas nos Jogos Pan-Americanos, e com Hanashiro, que participou da Olimpíada de Atenas, em 2004. Agora, é a vez de Hugo Calderano. O carioca de 18 anos é o primeiro medalhista olímpico da modalidade e espera, ainda este ano, chegar ao pódio mundial.

Aos 18 anos, Hugo Calderano vai se despedindo de sua última temporada como juvenil. Antes mesmo de disputar o Mundial de Xangai, que começa em 30 de novembro, já sabe que 2014 é um ano inesquecível. Afinal, exibe com orgulho a medalha de bronze conquistada na Olimpíada da Juventude, em agosto, também na China - a competição, que foi disputada em Nanquim, reuniu atletas entre os 14 e 18 anos.

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Ainda que esteja na transição entre a base e a carreira profissional, Hugo Calderano desponta como uma esperança para os Jogos do Rio, em 2016. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) tem investido no garoto, que participou do programa Vivência Olímpica, em 2012, quando várias promessas tiveram a chance de ir a Londres e conhecer o clima da competição. Em setembro, foi indicado para receber apoio financeiro extra, vindo do COI, por meio do programa Solidariedade Olímpica.

Assim que deixou a China, Hugo Calderano voltou ao País apenas para arrumar as malas. Junto com outros três atletas brasileiros, mudou-se para a Alemanha, onde ficará por um ano defendendo o clube da cidade de Ochsenhausen.

Hugo Calderano é um esportista nato. Influenciado pela família - o pai é professor de educação física, o avô também atuou na área e a mãe é entusiasta das modalidades esportivas -, sempre praticou alguma modalidade.

Jogou vôlei e chegou a disputar (e vencer) competições de atletismo, ainda que sem treinar especificamente para o esporte. Conheceu o tênis de mesa bem novinho.

"Meu pai me colocava na mesa com 3 anos e a gente brincava de pingue-pongue", lembrou. Com 8 anos, começou a participar da escolinha do Fluminense. Cinco anos depois, deixou o vôlei para se dedicar apenas às raquetes. E viu que, se quisesse ser atleta, teria de encarar uma importante mudança. "Com 14 anos, mudei para São Caetano do Sul. Fui com o meu avô, Antônio. Eu vi que, se quisesse ser um atleta de alto nível, teria que ir para o principal clube do Brasil. Então fiz essa escolha, optei em buscar um carreira profissional".

Quem se lembra desse começo é o xará Hoyama, que sempre defendeu a vizinha São Bernardo do Campo. "Eu fico muito feliz em ver os resultados do Hugo. Acompanho a trajetória dele desde quando veio para São Paulo", derreteu-se o agora técnico da seleção feminina. "Ele é um garoto super esforçado, inteligente e gosta muito do tênis de mesa. E a coincidência do nome é legal, né? Espero que ele possa fazer vingar ainda mais esse nome".

Hugo Calderano ocupa, atualmente, a sua melhor posição no ranking mundial adulto - 57.º lugar. Já chegou a liderar o ranking do circuito sub-18. Sua primeira vitória sobre Hoyama veio quando ele tinha 15 anos. "Quando eu paro para pensar, vejo que melhorei bem rápido".

Nas duas últimas edições do Mundial Juvenil, Hugo galgou posições. Em 2012, parou nas oitavas. No ano passado, caiu nas quartas. "Agora, tenho chance de brigar por medalha". A partir do ano que vem, a disputa será com os adultos. E o primeiro desafio? Conseguir a vaga olímpica.

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