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O dólar se enfraqueceu na comparação com rivais nesta quinta-feira (17) um dia após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sinalizar que deve manter juros em níveis perto de 0% até, pelo menos, 2023. A fraqueza da libra e o bom desempenho do iene também chamaram atenção no mercado cambial nesta data, em reação às decisões de Banco da Inglaterra (BoE) e Banco do Japão (BoJ).

Por volta das 16h50 (horário de Brasília), o dólar caía a 104,70 ienes.

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Após anúncio de manutenção da atual orientação da política monetária, o presidente do BoJ, Haruhiko Kuroda, reiterou que a instituição pretende considerar adotar novas medidas de estímulo, se julgar necessário, e irá monitorar as oscilações do câmbio de perto.

Na avaliação da Capital Economics, apesar das medidas expansionistas, as perspectivas para a divisa japonesa em médio prazo são de alta. Isso porque, para a consultoria, o BoJ não tem tanta margem de manobra quanto seus pares em economias avançadas. "Embora nossas previsões para o final de 2020 e 2021 para a taxa de câmbio iene-dólar estejam em 105, não muito longe do nível atual, acreditamos que os riscos para essa previsão são de um iene mais forte", analisa.

O índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, fechou em baixa de 0,26%, a 92,970 pontos. No fim da tarde, o euro avançava a US$ 1,1852 e a libra subia a US$ 1,2972. Mais cedo, contudo, a divisa britânica ficou sob forte pressão, em resposta à informação de que o BoE deixou aberta a porta para implementação de juros negativos.

Na avaliação da TD Securities, a reação do mercado foi exagerada. "Ainda acreditamos que o BoE tem mais probabilidade de aumentar o relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) novamente, já que tem muito espaço de compra restante", analisa.

Ante emergentes, o dólar se fortalecia a 75,3151 pesos argentinos. Na quarta, a Argentina anunciou uma série de medidas de controle cambial. O presidente do país, Alberto Fernández, defendeu a decisão: "é preciso comprar dólar para produzir, não para economizar", disse. No entanto, para analistas, essa estratégia pode implicar riscos.

O dólar recuou em relação ao euro e subiu ante o iene nesta sexta-feira, 30, reagindo a diferentes movimentos do mercado, como o alívio das preocupações com o Deutsche Bank e as expectativas em relação ao aumento dos juros nos EUA. Comparado a outras moedas, o dólar não teve um movimento único e se manteve misto.

Ao final da tarde em Nova York, perto do horário de fechamento de Wall Street, o dólar subia a 101,40 ienes, de 101,07 ienes ontem, enquanto o euro avançava a US$ 1,1236, de US$ 1,1220.

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A alta em relação ao iene pode ser explicada pelas expectativas relacionadas à possibilidade de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) eleve os juros em dezembro. Os investidores estão divididos e a perspectiva de que as taxas permaneçam baixas por algum tempo tendem a pressionar a moeda norte-americana, tornando-a menos atrativa para investidores que buscam lucro por meio de juros.

Comentários recentes de dirigentes do Fed sobre o ritmo da elevação de juros nos EUA foram mistos, com alguns dirigentes indicando um desejo por aperto monetário, enquanto outros enfatizam a necessidade de paciência, como o presidente da unidade de Dallas do Fed, Robert Kaplan, que hoje reiterou suas ideias de que a economia não está superaquecendo.

Enquanto isso, a moeda europeia se recuperou após a agência AFP afirmar que o Deutsche Bank estaria próximo de fechar um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA para reduzir a sanção imposta pelo órgão de US$ 14 bilhões para US$ 5,4 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires

O dólar avançou ante o iene e recuou em comparação ao euro na sessão desta quinta-feira, 8, com os investidores esperando que os bancos centrais do Japão e dos EUA tenham posturas divergentes nas próximas reuniões de política monetária, que acontecem no fim deste mês.

O Banco do Japão (BoJ) e o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) farão suas reuniões nos mesmos dias - 21 e 22 de setembro -, e já estão deixando os mercados ansiosos. Hoje, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter os juros onde estão, com a taxa de depósito negativa em 0,40%, e impulsionou o euro, que chegou ao maior nível em três semanas.

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Ao final da tarde em Nova York, próximo do horário de fechamento das bolsas, o dólar subia a 102,54 ienes, de 101,73 ienes da tarde de ontem. Já o euro avançava a US$ 1,1252, de US$ 1,1245.

O vice-presidente do BoJ, Hiroshi Nakaso, afirmou que a autoridade monetária pode entrar ainda mais no território dos juros negativos, uma vez que a tática, aliada à compra agressiva de títulos de dívida, tem se mostrado "extremamente poderosa em exercer uma pressão ao longo da curva de investimentos". Ainda que a fala não tenha surtido efeito imediato sobre o iene, ela manteve a incerteza sobre qual será a tática do BoJ para os juros neste mês.

Ao mesmo tempo, os investidores veem uma elevação dos juros pelo Fed mais distante e já colocam as apostas para apenas uma alta neste ano, em dezembro. O banco central vem condicionando um aperto monetário a dados que demonstrem que a economia dos EUA está saudável e qualquer indicador decepcionante mina as chances de uma alta em breve. Fonte: Dow Jones Newswires

O dólar estendeu nesta sexta-feira, 10, a alta da véspera, apoiado no clima de aversão ao risco no exterior. Preocupações com a economia mundial apoiaram a queda de commodities, das bolsas internacionais e dos juros dos Treasuries (títulos dos EUA), enquanto o dólar e o ouro subiram com a busca de proteção. O dólar à vista terminou com valorização de 0,84%, aos R$ 3,4255. No mercado futuro, o dólar para julho subia 0,63, aos R$ 4,455, às 17h19.

O estrategista-chefe do banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno, afirmou que os mercados prolongaram hoje a realização de lucros iniciada ontem, após a queda de 6,71% do dólar em seis sessões e a alta de 2,26% da Bovespa na quarta-feira.

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O clima de aversão ao risco nesta sexta-feira mostra que os investidores em âmbito mundial já se preparam para os dois eventos de risco nas próximas semanas: a reunião do Federal Reserve (Fed) nos dias 14 e 15, e o plebiscito no Reino Unido no dia 23 para apurar se o país sairá ou não da União Europeia. "Ninguém quer ficar montado em posição no fim de semana diante desses fatores de risco à frente", afirmou.

O dólar só perdeu terreno hoje contra divisas consideradas mais fortes, como o iene e o franco suíço, o que sinaliza também o cenário de aversão ao risco. O Dollar Index, que inclui uma cesta de moedas principais, também avançava, a um ritmo de 0,68%, às 17h17, enquanto o ouro para agosto encerrou em alta de 0,5%.

"O investidor mostra preocupação com os próximos passos da economia mundial", afirmou o especialista. Ontem, o megainvestidor George Soros já alertou que há boa chance de a União Europeia (UE) entrar em colapso caso o Reino Unido deixe o grupo, no chamado "Brexit".

De acordo com pesquisa de opinião divulgada pelo jornal britânico The Independent, 55% dos entrevistados acreditam que o Reino Unido deveria deixar a União Europeia. O resultado representa uma alta de quatro pontos porcentuais sobre a última pesquisa, feita em abril. Os que se disseram favoráveis à permanência na UE permaneceram em 45%.

Consta ainda na análise dos investidores a reunião de política monetária do Fed. Apesar dos resultados fracos do último relatório de empregos dos EUA e a sinalização da presidente da instituição, Janet Yellen, que não há pressa para a alta de juros, o mercado tem comprado dólares para se proteger contra qualquer novidade, acrescentou Jefferson Rugik.

Há compasso de espera ainda por desdobramentos dos pedidos de prisão de lideranças do PMDB, como Romero Jucá, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, que estão nas mãos do ministro do STF, Teori Zavascki.

Rostagno, do Mizuho Brasil, citou que a Operação Lava Jato pode trazer novidades, já que está chegando aos políticos, depois da prisão de executivos, tesoureiro e marqueteiro de campanhas eleitorais. "Isso pode trazer turbulências ao cenário, atrasando reformas e, dependendo do evento, pode haver algum catalisador que diminua a legitimidade do atual governo ou algum evento que prejudique a relação do executivo com o legislativo".

O dólar subiu ante o euro e moedas emergentes e commodities nesta quinta-feira, 2, com investidores preparando-se para o aguardado relatório mensal de empregos (payroll) dos Estados Unidos, que sai nesta sexta-feira. Em relação ao iene, porém, o dólar caiu, já que a moeda japonesa foi impulsionada por uma declaração de um dirigente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês). Perto do fechamento em Wall Street, o dólar caía a 108,82 ienes, enquanto o euro recuava para US$ 1,1155.

O índice para o dólar, que mede a moeda ante uma cesta de outras divisas, ficou em leve alta no fim do dia, em grande medida por causa dos ganhos ante o euro e as moedas ligadas ao petróleo. Na comparação com o iene, o movimento foi outro. Além do fato de o governo do Japão ter adiado a elevação do imposto sobre vendas, impulsionou o iene o fato de que um membro do conselho do BoJ, Takehiro Sato, afirmou que as taxas de juros negativas e o relaxamento quantitativo não são sustentáveis. Isso lançou dúvidas sobre eventuais novas medidas de flexibilização da política monetária no país, o que impulsionou a divisa japonesa.

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Após o dólar avançar com mais força em maio, com investidores mais propensos a acreditar que as taxas de juros podem ser elevadas nos EUA, a moeda oscilou em níveis mais estreitos nesta semana, com o mercado avaliando uma série de indicadores econômicos.

O estrategista de câmbio Win Thin, da Brown Brothers Harriman, afirmou que um relatório forte de empregos nesta sexta-feira pode dar mais um argumento para uma alta de juros nos EUA. Os juros mais altos são um impulso para o dólar, porque tornam a moeda mais atraente para os investidores em busca de maiores retornos. Thin acredita que, como o mercado já levou o dólar para um patamar razoável, é preciso um número forte no payroll para a moeda avançar mais.

Outros indicadores divulgados nesta quinta-feira sinalizaram que há melhoria no mercado de trabalho dos EUA. Os novos pedidos de auxílio-desemprego caíram 1 mil na última semana, para 267 mil. A ADP informou que foram criados no setor privado dos EUA 173 mil vagas em maio, um pouco acima da previsão de 170 mil dos analistas.

No caso do euro, influiu o Banco Central Europeu (BCE), que manteve sua política monetária. Além disso, o presidente da instituição, Mario Draghi, disse que a inflação deve seguir fraca no curto prazo na zona do euro, para avançar apenas no mais longo prazo.

Algumas moedas ligadas a commodities recuaram, após a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) terminar sem acordo quanto a uma eventual cota para a produção. O dólar subiu, por exemplo, ante o peso mexicano e o dólar canadense.

O dólar subiu ante o euro e o iene nesta segunda-feira, 21, à medida que os investidores corrigiam posições depois de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) ter sinalizado com uma política de juros baixos por mais tempo.

No final da tarde em Nova York, o euro caía para US$ 1,1247 e o dólar subia para 111,89 ienes. O índice para o dólar WSJ subia 0,3%, para 87,13 pontos.

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Os investidores venderam dólares na semana passada, após o Fed reduzir a sua previsão de quatro para duas altas de juros em 2016, na quarta-feira.

O índice WSJ, que mede a divisa dos EUA contra uma cesta de 16 moedas, tocou o seu nível mais baixo desde junho de 2015, em meio a perdas em relação ao iene, ao euro e a moedas de mercados emergentes. As expectativas de taxas mais baixas por mais tempo tendem a pesar sobre o dólar, tornando a moeda menos atraente para os investidores.

Esta segunda-feira, porém, foi um dia de correções de excessos dos últimos dias. "A queda do dólar agora está entrando em uma longa pausa", escreveram os analistas do BNP Paribas em uma nota a clientes.

Na opinião do analista-chefe de mercado da Commonwealth Foreign Exchange, Omer Esiner, os investidores vão se concentrar em quando o Fed pretende retomar o ciclo de alta dos juros. "Alguma sugestão de que os juros subam em junho ainda deve ajudar a sustentar o dólar", disse.

O dólar subiu diante do euro e do franco suíço, mas recuou frente ao iene e diante das moedas de países produtores de commodities e de algumas moedas de países emergentes nesta quarta-feira (7). O euro recuou em reação ao indicador de produção industrial da Alemanha, que caiu 1,2% em agosto.

"Existe a preocupação de que, se a Alemanha desacelerar, então as condições econômicas na zona do euro também poderão se deteriorar. O crescimento da zona do euro tem sido estável, mas uma desaceleração na Alemanha pode mudar a perspectiva", disse a estrategista Sireen Harajli, do Mizuho Bank

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O iene subiu diante das principais moedas, depois de o Banco do Japão (BoJ) manter sua política monetária inalterada; investidores que haviam apostado em uma ampliação do programa de compras de ativos do BoJ se viram obrigados a comprar ienes para cobrir posições.

Entre os destaques do dia estavam a rupia da Indonésia e o ringgit da Malásia, que tiveram altas fortes depois de a China informar que suas reservas internacionais tiveram uma redução de US$ 43,26 bilhões em setembro, para US$ 3,514 trilhões; a queda foi menor do que a redução de US$ 93,9 bilhões ocorrida em agosto.

O consultor Stuart Ive, da OM Financial, lembrou que tanto o Banco Central Europeu (BCE) como o Federal Reserve norte-americano divulgam nesta quinta-feira as atas de suas últimas reuniões de política monetária, realizadas em setembro; isso deverá determinar o comportamento do euro no curto prazo, por colocar em mais evidência a diferença entre as trajetórias das políticas monetárias dos dois bancos centrais.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,1238, de US$ 1,1275 ontem; o iene estava cotado a 119,98 por dólar de 120,20 por dólar ontem. A rupia da Indonésia estava cotada a 13.910 por dólar, de 14.146 por dólar ontem; o ringgit da Malásia estava cotado a 4,2127 por dólar, de 4,3130 por dólar ontem. Fonte: Dow Jones Newswires

O dólar avançou ante o iene e o euro nesta segunda-feira (2) após dados da produção manufatureira dos Estados Unidos manterem a confiança dos investidores em que uma elevação de juros está próxima. A moeda norte-americana superou os 120,00 ienes pela primeira vez em mais de duas semanas, enquanto o euro continuou em queda, mantendo-se entre os patamares mais baixos desde setembro de 2003.

O Wall Street Journal Dollar Index, que compara a moeda norte-americana com uma cesta de moedas, subiu imediatamente após o Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) divulgar que o índice de atividade do setor de manufatura caiu para 52,9 em fevereiro, de 53,5 em janeiro. Apesar de ter ficado levemente abaixo da expectativa de analistas, o dado deu ânimo à compra de dólares. Investidores consideraram que a queda reflete fatores temporários, e não uma redução da demanda, disse Sireen Harajli, estrategista de câmbio do Banco Mizuho. Mais especificamente, uma desaceleração da atividade em portos da Costa Oeste dos Estados Unidos, que estava afetando importações e exportações.

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Acima de tudo, o novo indicador se mostrou suficiente para manter acesa a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) irá elevar as taxas de juros, disse Ian Gordon, estrategista de câmbio do Bank of America Merril Lynch. "O nível absoluto do índice ainda indica expansão", disse Gordon. "Ele não tira uma alta dos juros em junho da mesa."

Para Gordon, a inflação, que continua em patamares baixos, deve impedir uma alta antes de setembro. O Bank Of America acredita que o Fed irá elevar os juros nesta época.

Neste fim de tarde em Nova York, o dólar era negociado a 120,17 ienes, de 119,63 ienes na sexta-feira. O euro valia US$ 1,1182, de US$ 1,1195 na sexta-feira. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 134,37 ienes, de 133,93 na sexta-feira, e diante da libra, valia 0,7279, de 0,7253 na sexta-feira. O franco suíço estava cotado a 0,9585 por dólar, de 0,9538 por dólar na sexta-feira, e a 1,0721 por euro, de 1,0680 por euro na sexta-feira. A libra estava cotada a US$ 1,5360, de US$ 1,5433 na sexta-feira. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,7764, de US$ 0,7808 na sexta-feira. O rublo estava cotado a 62,613 por dólar, de 61,613 por dólar na sexta-feira. O dólar canadense estava cotado a 1,2536 por dólar, de 1,2509 por dólar na sexta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar recuou frente ao euro nesta quinta-feira (13) depois da divulgação dos dados de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. O número de pedidos feitos na semana passada alcançou 290 mil, com crescimento de 12 mil em relação à semana anterior; a expectativa era de 281 mil. O indicador, que sugere um mercado de mão de obra ainda forte, apesar do aumento no número de pedidos, levou alguns investidores "comprados" em dólar a vender para realizar lucros.

Diante do iene, o dólar voltou a subir diante da possibilidade de o governo do Japão convocar eleições parlamentares antecipadas para dezembro e adiar uma nova elevação do imposto sobre consumo. "Adiar o aumento do imposto indicaria que a economia do Japão precisa de mais estímulo. Veremos os dados do PIB no terceiro trimestre na próxima segunda-feira, os quais, se confirmarem as expectativas de que serão fracos vão reforçar os argumentos para que o primeiro-ministro Shinzo Abe antecipe as eleições e adie a elevação de imposto prevista para outubro de 2015. Tudo isso seria negativo para o iene", disse a estrategista Sireen Harajli, do Mizuho Bank.

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A libra caiu ao nível mais baixo desde setembro de 2013 frente ao dólar, ainda em reação ao rebaixamento das projeções de crescimento e de inflação pelo Banco da Inglaterra (BoE), na quarta-feira. O relatório de inflação do BoE também sinaliza que a primeira elevação das taxas de juro deverá acontecer no terceiro trimestre de 2015.

Para o economista Azad Zangana, da Schroders, o BoE poderá ter dificuldades para manter a política monetária atual até a eleição parlamentar britânica prevista para maio de 2015. "O Reino Unido ainda tem uma das piores posições fiscais da Europa e está com um déficit em conta corrente muito elevado pelos padrões históricos. Tendo em vista a necessidade do próximo governo de retomar os esforços de austeridade nos próximos dois anos, o BoE poderá ter mais dificuldades para elevar as taxas de juro do que agora", acrescentou.

O mercado também operou na expectativa de indicadores importantes previstos para esta sexta-feira na Europa: as estimativas preliminares do PIB da zona do euro, da Alemanha, da França e da Itália no terceiro trimestre e o índice de preços ao consumidor da zona do euro em outubro.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2476, de US$ 1,2440 ontem; o iene estava cotado a 115,84 por dólar, de 115,54 por dólar ontem. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 144,52, de 143,70 ontem. Diante da libra, o euro estava cotado a 0,7942, de 0,7883 ontem. O franco suíço estava cotado a 0,9636 por dólar, de 0,9666 por dólar ontem, e a 1,2022 por euro, mesmo nível de ontem. A libra estava cotada a US$ 1,5710, de US$ 1,5782 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,8718, de US$ 0,8720 ontem. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar subiu frente ao iene e recuou diante das moedas europeias nesta terça-feira (28), depois da divulgação de indicadores mistos nos EUA. Os investidores passaram o dia tentando adivinhar qual será a decisão de política monetária do Federal Reserve nesta quarta-feira.

Pela manhã, o dólar recuou em reação ao indicador de encomendas de bens duráveis, que caiu 1,3% em setembro, segundo mês consecutivo de baixa; economistas previam um crescimento de 0,7%. O dólar recuperou terreno depois do informe de que o índice de confiança do consumidor da Conference Board subiu a 94,5 em outubro, de 89,0 em setembro.

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"Se o crescimento for menor do que o Fed espera, ele provavelmente vai adiar a elevação das taxas de juro. Isso dá ao mercado mais razão para ser cauteloso antes da decisão de amanhã e para reduzir algumas de suas posições 'compradas' em dólar", comentou o estrategista Vassili Serebriakov, do BNP Paribas.

Já o estrategista Ian Gordon, do Bank of America Merrill Lynch, disse que o Fed não tem como ignorar o índice de confiança. "O Fed pode ter o consolo de que a confiança do consumidor está se sustentando, o que é positivo para o dólar; é sinal de que a economia dos EUA está tendo um bom desempenho. A confiança está se sustentando bem num momento em que os mercados em todo o mundo ainda têm preocupações quanto a uma desaceleração global", afirmou.

O mercado não reagiu à declaração feita pelo presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, no Parlamento do país, de que o iene fraco tem sido uma contribuição positiva para a economia japonesa. Ele também disse que a inflação no Japão está subindo numa trajetória estável para a meta de 2%, mas que apenas metade do caminho foi percorrida.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2736, de US$ 1,2700 ontem; o iene estava cotado a 108,18 por dólar, de 107,82 por dólar ontem. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 137,74, de 136,88 ontem. Diante da libra, o euro estava cotado a 0,7891, de 0,7879 ontem. O franco suíço estava cotado a 0,9474 por dólar, de 0,9496 por dólar ontem, e a 1,2062 por euro, de 1,2060 por euro ontem. A libra estava cotada a US$ 1,6136, de US$ 1,6122 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,8860, de US$ 0,8804 ontem. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar atingiu o maior patamar em seis anos frente à moeda japonesa nesta quarta-feira (10) na expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) adote uma postura mais propícia à elevação dos juros em sua próxima reunião de política monetária, que acontece na semana que vem. O início antecipado do arrocho monetário comprovaria a teoria de que a economia americana está se fortalecendo em ritmo acelerado.

No fim da tarde em Nova York, a moeda americana era negociada a 106,84 ienes, acima dos 106,20 de ontem, após operar entre a máxima 106,90 ienes e a mínima de 106,03 ienes.

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Em relação à libra, o dólar recuou, após uma nova pesquisa mostrar que os defensores do "não" lideram as intenções de voto no referendo sobre a independência da Escócia marcado para o próximo dia 18. Segundo o levantamento feito pela Survation para o jornal Daily Record, excluindo os indecisos, a proporção de cidadãos contrários à separação da Escócia do Reino Unido é de 53%, enquanto a fatia dos que são favoráveis é de 47%. Esse é o mesmo resultado calculado pela Survation dois meses atrás.

A libra avançou para US$ 1,6202, de US$ 1,6115 no fim da tarde de ontem.

O iene subiu diante do dólar e do euro e o franco suíço também se valorizou, nesta quinta-feira (17) com os investidores buscando ativos considerados seguros em reação ao noticiário sobre as novas sanções dos EUA e da União Europeia contra a Rússia, anunciadas no fim da tarde de quarta-feira, 16, e à queda do avião da Malaysia Airlines com 295 pessoas a bordo na Ucrânia, hoje.

O estrategista Robert Lynch, do HSBC, observou que "desde seu início, os eventos na Ucrânia não tiveram um impacto duradouro nos mercados; o efeito nos ativos de risco não foi sustentado. Não estou certo se a atenção dos mercados a isso vai se sustentar de modo a provocar uma alta significativa do iene".

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No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3530, de US$ 1,3526 ontem; o iene estava cotado a 101,18 por dólar, de 101,72 por dólar ontem. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 136,88 ienes, de 137,56 ienes ontem. O franco suíço estava cotado a 0,8975 por dólar, de 0,8986 por dólar ontem, e a 1,2140 por euro, de 1,2156 por euro ontem. A libra estava cotada a US$ 1,7110, de US$ 1,7138 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,9348, de US$ 0,9370 ontem. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar está em alta diante das principais moedas, exceto o iene. A moeda japonesa subiu ao nível mais alto desde 21 de maio frente ao dólar. Os investidores buscaram moedas consideradas "refúgio seguro" diante da preocupação com o sistema bancário europeu, provocada pela notícia de que o Grupo Financeiro Espírito Santo deixou de fazer um pagamento de dívida e é investigado por causa de irregularidades contábeis.

Outro fator foram os informes de que a produção industrial da França caiu 2,3% em maio e a da Itália teve uma contração de 1,2%. Não teve impacto no mercado a decisão do Banco da Inglaterra (BoE) de manter sua política monetária inalterada. "A recuperação econômica está desacelerando e o iene deve se beneficiar com isso", disse o estrategista Mark McCormick, do Crédit Agricole.

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No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3610, de US$ 1,3642 ontem; o iene estava cotado a 101,34 por dólar, de 101,64 por dólar ontem. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 137,92, de 138,66 ienes ontem. O franco suíço estava cotado a 0,8924 por dólar, de 0,8910 por dólar ontem, e a 1,2146 por euro, de 1,2156 por euro ontem. A libra estava cotada a US$ 1,7134, de US$ 1,7160 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,9396, de US$ 0,9415 ontem. Fonte: Dow Jones Newswires.

A queda dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano e uma perspectiva negativa para o crescimento da economia dos Estados Unidos pressionaram o dólar nesta segunda-feira (30). A moeda norte-americana recuou para o menor nível desde 21 de maio ante o iene e o euro.

Investidores compraram euro e libra aproveitando recuo recente nos preços das duas moedas, avaliando que ambas têm espaço para se fortalecer ante o dólar no curto prazo, disse Win Thin, chefe global de estratégia de moedas de mercados emergentes da Brown Brothers Harriman & Co. A expectativa é de que o Banco da Inglaterra eleve as taxas de juros mais cedo do que o Federal Reserve, o que deve impulsionar os retornos de ativos denominados em libra e a demanda pela moeda. Além disso, a percepção é de que o Banco Central Europeu (BCE) não está fazendo o suficiente para enfraquecer o euro.

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A queda dos juros dos Treasuries também pesou sobre o dólar. A moeda norte-americana se torna mais atrativa para investidores quando os juros dos títulos sobem, porque yields mais altos significam maiores retornos em ativos denominados em dólar.

Investidores também carregaram uma visão negativa sobre o dólar para esta semana após dados econômicos fracos da semana passada. "Baixas taxas de juros estão se traduzindo em um dólar fraco", disse Thin. "Além disso, tivemos dados decepcionantes na semana passada, e isso foi carregado para esta semana."

O Fed está observando de perto os dados econômicos para avaliar a dimensão da recuperação da economia dos EUA. Números mais fracos, especialmente aqueles que envolvem inflação e emprego, provavelmente levarão o Fed a manter as taxas de juros baixas por período de tempo mais longo do que o esperado.

Investidores aguardam o relatório de emprego dos EUA, que será divulgado na quinta-feira, um dia mais cedo do que o habitual devido ao feriado do Dia da Independência nos EUA na sexta. Quinta-feira também é o dia em que o BCE anunciará a decisão de política monetária. A perspectiva é de que o indicador e o evento ofereçam um direcionamento para o dólar e euro ante as demais moedas.

No fim da tarde em Nova York, o dólar estava cotado a 101,34 ienes, ante 101,46 ienes na sessão anterior. O euro valia US$ 1,3694, de US$ 1,3646.

Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 138,78 ienes, de 138,42 ienes na sexta-feira. O franco suíço estava cotado a 0,8870 por dólar, de 0,8916 por dólar, e a 1,2146 por euro, de 1,2162 por euro. A libra valia US$ 1,7108, de US$ 1,7044 na sessão anterior. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,9434, de US$ 0,9426. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dados econômicos decepcionantes continuaram a pesar sobre o dólar nesta sexta-feira (27) pressionando a moeda para a mínima em um mês ante o iene. Na semana, o dólar caiu 0,6% ante a moeda japonesa e 0,3% frente ao euro.

Investidores têm reduzido posições em dólar desde quarta-feira, quando a revisão final do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre dos EUA mostrou contração de 2,9%. Além disso, números apontaram que os gastos dos consumidores americanos em maio subiram somente 0,2%, ficando abaixo da previsão de alta de 0,4%.

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Os números motivaram analistas a cortarem suas projeções para o crescimento econômico dos EUA para o segundo trimestre e para o ano. Os dados também motivaram a procura por Treasuries, cujos juros caíram.

"Os indicadores e os juros dos Treasuries aumentaram a demanda por outras moedas. O dólar ficou do lado fraco", disse Fabian Eliasson, analista do Mizuho Bank.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía para 101,39 ienes - o menor nível desde 22 de maio -, de 101,72 ienes no fim da tarde de ontem. O euro subia para US$ 1,3646, de US$ 1,3612, e tinha leve alta para 138,48 ienes, de 138,46 ienes ontem. A libra subia para US$ 1,7034, de US$ 1,7026. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar recuou diante do iene e da libra nesta quinta-feira (26), mas subiu frente ao euro e ao franco suíço, em dia de queda dos juros dos títulos do Tesouro dos EUA, após a divulgação de um indicador considerado fraco. Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, os gastos com consumo cresceram 0,2% em maio, quando a expectativa era um crescimento de 0,4%.

Combinado com a revisão para baixo do desempenho do PIB no primeiro trimestre, nesta quarta-feira, o indicador de gastos levou alguns bancos a revisarem para baixo a expectativa de crescimento da economia norte-americana para este ano. "Ontem e hoje saíram números mais fracos do que se esperava no que se refere ao consumo. O Federal Reserve certamente vai considerar isso. Os gastos com consumo, e a maneira como o crescimento dos salários e os ganhos no nível de emprego se refletem neles, são indicadores essenciais para o Fed quando ele discute a política monetária", comentou o estrategista Brian Dangerfield, da RBS Securities.

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No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3612, de US$ 1,3630 ontem; o iene estava cotado a 101,72 por dólar, de 101,88 por dólar ontem. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 138,46 ienes, de 138,86 ienes ontem. O franco suíço estava cotado a 0,8938 por dólar, de 0,8928 por dólar ontem, e a 1,2164 por euro, de 1,2170 por euro ontem. A libra estava cotada a US$ 1,7026, de US$ 1,6984 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,9416, de US$ 0,9410 ontem.

Entre as moedas de países emergentes, o dólar subiu 0,16% frente ao peso mexicano, para 13,0169; o dólar caiu 0,29% diante do won sul-coreano, para 1.016,40; o dólar recuou 0,18% diante da lira turca, para 2,1256; o dólar subiu 0,14% frente à rupia indiana, para 60,0160; o dólar avançou 0,61% diante do rand sul-africano, para 10,6474; o dólar recuou 0,13% diante do rublo, para 33,6925. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar recuou em relação ao iene nesta segunda-feira (19) durante a sessão asiática, diante da fraqueza da Bolsa de Tóquio. A moeda japonesa não apresentou uma oscilação mais acentuada frente à divisa norte-americana, porque os investidores operam à espera de eventos e indicadores econômico ao longo desta semana.

A moeda norte-americana chegou a subir em relação ao iene, mas perdeu força em meio à desvalorização do principal índice da bolsa japonesa. O índice Nikkei fechou em queda de 0,64%, aos 14.006,44 pontos. O dólar também foi pressionado pelo fato de o juro da T-note de dez anos renovar mínima em seis meses na semana passada.

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Os investidores aguardam a divulgação da ata mais recente reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), a publicação da balança comercial do Japão e do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro.

Às 3h42 (de Brasília), o dólar operava a 101,35 ienes, de 101,54 ienes no fim da tarde de sexta-feira. No mesmo momento, o euro era negociado a 138,96 ienes, de 139,12 ienes, e a US$ 1,3715, de US$ 1,3700. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar operou sem direção clara em relação ao iene, com os investidores digerindo os dados conflitantes da economia dos Estados Unidos, chegando ao final da sessão em queda. A construção de novas moradias teve, em abril, a maior alta na comparação mensal em quase cinco meses, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 1,07 milhão, superando o previsto por analistas. Este é o dado mais forte nos últimos meses desse setor, o que pode sugerir que a economia dos Estados Unidos está se recuperando depois de um inverno rigoroso que prejudicou a atividade.

A notícia levou o dólar às máximas da sessão, chegando a bater os 101,68 ienes após a divulgação do dado. Mais tarde, no entanto, o relatório que mostrou que os consumidores norte-americanos estão menos otimistas do que o esperado pelo mercado fez com que a divisa dos EUA perdesse força ante o iene, operando próximo da estabilidade durante todo o restante do pregão.

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A incerteza dos investidores sobre a economia dos Estados Unidos tem mantido o dólar em uma faixa estreita contra a maioria das moedas nas últimas semanas, com dados que mostram uma recuperação desigual. O relatório de emprego do mês de abril superou as expectativas, ao mesmo tempo que o crescimento quase estagnou nos três primeiros meses do ano, oferecendo evidências de que a expansão econômica do pós-crise de 2008 é a mais fraca da história moderna.

"Nós tivemos um primeiro trimestre fraco e teremos um segundo trimestre desigual", disse Camilla Sutton, diretora-gerente do Scotiabank. "Se somar tudo, você tem uma imagem de uma economia que está crescendo, mas não tão rápido quanto as pessoas esperavam que seria."

Para a próxima semana, os investidores vão examinar a fundo os detalhes da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, que será divulga na quarta-feira, para tentar capturar a visão da instituição sobre a economia.

No final da tarde em Nova York, o dólar caía para 101,54 ienes, de 101,56 ienes na véspera; e subia para 0,8922 francos suíços, de 0,8911 francos suíços ontem. A libra avançava para US$ 1,6822, de US$ 1,6793 na quinta-feira. Na mesma comparação, o euro recuava para US$ 1,3700, de US$ 1,3712; cedia para 139,12 ienes, de 139,30 ienes; e subia para 1,2220 francos suíços, de 1,2217 francos suíços. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Bolsa de Tóquio encerrou o pregão desta quarta-feira (16) com alta acentuada, sustentada pela desvalorização do iene frente ao dólar e pelo expressivo avanço das ações do Softbank. Após forte queda na semana passada, os investidores apagaram parte das perdas na terceira sessão da semana.

Os investidores alertaram que o movimento reflete apenas a reação dos participantes do mercado à recente fraqueza das ações japonesas. O índice Nikkei fechou com ganho de 3,0%, a 14.147,68 pontos, maior avanço porcentual em quase dois meses.

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Os comentários do presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, de que a economia do país está no caminho para atingir a meta de inflação em 2%, também contribuíram para que o otimismo prevalecesse. As declarações colaboraram para que o iene recuasse ante a divisa norte-americana. Outro fator que impulsionou o dólar foi o Produto Interno Bruto (PIB) da China, que subiu 7,4% no primeiro trimestre, acima da expectativa de crescimento de 7,3%.

Às 4h41 (de Brasília), o dólar operava a 102,24 ienes, de 101,87 no final da tarde de ontem. A melhora do dólar em relação à moeda japonesa é bem recebida pelas companhias exportadoras do Japão, que se tornam mais competitivas no exterior. Ações sensíveis à inflação subiram acentuadamente. A Sony cresceu 2,3%, enquanto a Sumitomo Realty & Development ganhou 3,4%.

No mesmo sentido, os papéis do Softbank avançaram 8,5%, após a companhia de comércio eletrônico da China, Alibaba, na qual a instituição financeira japonesa detém participação de 37%, anunciou que seus lucros mais do que dobraram no quarto trimestre, para mais de US$ 1,3 bilhão. Além disso, as ações do Yahoo, das quais 40% pertencem ao Softbank, registraram alta de 4,3%. Fonte: Dow Jones Newswires.

O iene se desvalorizou frente ao dólar nesta terça-feira (1°) durante a sessão asiática, em reação ao discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen, que tranquilizou os investidores sobre a taxa de juros. Yellen indicou que o Fed manterá a taxa de juros estável até que a economia apresente novos sinais de melhora. A flexibilização das tensões geopolíticas na Ucrânia também incentivou os participantes do mercado a investirem em moedas mais arriscadas.

As preocupações com uma possível alta dos juros nos Estados Unidos e as confrontações diplomáticas entre o Ocidente e a Rússia sobre a Ucrânia têm impulsionado o iene e pressionado as moedas emergentes no último mês.

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As declarações da presidente do Fed feitas nessa segunda-feira (31), porém, sinalizaram que as taxas de juros devem ser mantidas em nível baixo para elevar a economia e o mercado de trabalho, que, segundo Yellen, continuam longe de estarem saudáveis. Além disso, a tensão geopolítica no Leste Europeu parece ter perdido força, o que pressiona a demanda por moedas mais seguras, como o iene.

Nesta terça-feira, o governo japonês aumentou o imposto sobre vendas de 5% para 8%, o que provavelmente vai pesar sobre a economia nas próximas semanas, de acordo com analistas. Além disso, a pesquisa Tankan, divulgada pelo Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), mostrou que o sentimento das empresas japonesas deve recuar significativamente nos próximos meses.

Ainda hoje, os investidores estarão atentos à divulgação dos dados de indústria da Europa e dos Estados Unidos. Às 3h49 (de Brasília), o dólar operava a 103,25 ienes, de 103,21 ienes no fim da tarde de ontem. No mesmo momento, o euro era negociado a 142,24 ienes, de 142,16 ienes, e a US$ 1,3763, de US$ 1,3778. Fonte: Dow Jones Newswires.

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