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A pandemia do coronavírus (Covid-19) prejudicou diversos setores comerciais, e o mercado imobiliário também sentiu o impacto da crise sanitária, que está prestes a completar um ano. No início de 2020, muitos economistas apontavam o crescimento na venda de residências no Brasil, mas o surto do novo vírus fez com 86% dos clientes adiasse os planos de comprar ou alugar uma casa, como aponta a pesquisa do grupo Grupo Zap Viva Real, que entrevistou mais de 3 mil pessoas em regiões metropolitanas.

Para lidar com a crise, a empresa imobiliária Bossa Nova Sotheby’s International Realty investiu em ferramentas tecnológicas que possibilitou aos colaboradores acessar o sistema de informação dos clientes e produtos de qualquer lugar. "Antes da pandemia, já trabalhávamos com a assinatura digital de contratos, e isso já nos permitiu ter mais um facilitador na hora de fechar os negócios", comenta o CEO da companhia, Marcello Romero, 43 anos, de São Paulo.

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A empresa também concentrou o marketing nas plataformas digitais, com vídeos, e tours virtuais dos imóveis, pois, desta maneira, o catálogo fica visível e livra os clientes do risco de contaminação. Além disso, para lidar com o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), a companhia precisou realizar negociações entre locador e locatário para estabelecer um valor que seja viável para ambas as partes. "Temos auxiliado nossos clientes, principalmente nos imóveis onde temos administração da locação, visto que, na medida que chega o período de renovação, essa conversa vem à tona para que a negociação seja feita", destaca Romero.

Em 2021, a taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), que são os juros básicos da economia, foi mantida em 2% pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). O valor é o mais baixo dos últimos 20 anos. De acordo com o economista e gestor imobiliário Ricardo Paulo, isso possibilita aos bancos oferecerem taxas baixas nos financiamentos de casas e apartamentos. "Isso também auxilia as construtoras nos empreendimentos, já que as taxas são mais acessíveis para a população de alta e baixa renda", indica.

Segundo o economista, o baixo valor da taxa Selic também contribui para que investidores internacionais cheguem ao Brasil. Outro ponto, é que os construtores e as imobiliárias realizam promoções constantes para reduzir o estoque de imóveis, que foi acumulado nos anos anteriores. "Este ano será muito bom para a venda e compra de imóveis, principalmente para investidores, que poderão adquiri-los para colocarem em locação", prevê Paulo.

O gestor imobiliário alerta que os proprietários devem entender que 2021 não é um ano ideal para realizar reajuste dos alugueis. "O IGP-M, no meu ponto de vista, não corresponde com a realidade vivida na pandemia até agora. É preciso conversar e entender que os salários da grande maioria do povo brasileiro não sofreram reajustes nem de 5%, então, não é cabível reajustar os aluguéis em 24%", calcula.

Paulo acredita que o mercado imobiliário terá um grande crescimento, caso boa parte da população receba a vacina do coronavírus até junho de 2021, mas o cenário ainda é de incerteza. "Uma boa parte da população aproveitou o recebimento dos salários para tentar segurar as contas. Como foram obrigados a ficarem em casa, aproveitaram para poupar e agora pretendem realizar seus sonhados investimentos na casa própria, seja para investimentos ou para uma nova moradia", finaliza.

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) disparou no ano passado, mas isso não mexeu no preço de aluguéis no Brasil, embora o indicador seja comumente usado como indexador de contratos de locação.

Segundo especialistas em inflação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), diferentes fatores seguraram os reajustes. A queda na renda da população por causa da crise provocada pela pandemia de Covid-19, o mercado de trabalho ainda deteriorado e o elevado estoque de imóveis vazios disponíveis levaram a negociações diretas entre inquilinos e proprietários.

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Em consequência, o aluguel residencial encerrou 2020 com uma alta de apenas 2,77%, segundo a inflação oficial no País, apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE. Já o IGP-M avançou 23,14% no ano passado, divulgou a FGV. A taxa acumulada em 12 meses já tinha iniciado 2020 em 7,81%, permanecendo elevada durante todo o ano.

"Teve muita negociação de inquilinos em função da pandemia e da dificuldade financeira que ela representou. O aluguel residencial subiu menos em 2020 do que em 2019", lembrou André Almeida, analista do Sistema de Índices de Preços do IBGE.

Em 2019, o aluguel residencial ficou 3,80% mais caro, segundo apurado pelo IPCA, embora o IGP-M tenha encerrado o ano com uma elevação de 7,30%.

André Braz, coordenador dos Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), argumentou no mesmo sentido. "O IGP-M ainda é amplamente utilizado como indexador dos aluguéis residenciais. Só que no momento, principalmente por conta da pandemia, o mercado imobiliário foi bem afetado. Muitas famílias perderam emprego, renda, sua capacidade de pagar aluguel. Então a oferta de imóveis para alugar aumentou nos últimos meses. Isso aumenta o poder de barganha do inquilino, porque como a oferta é maior, consegue espaço para negociar melhor o reajuste do aluguel."

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,3% no trimestre encerrado em outubro de 2020, mostrou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE. O País tinha então 14,1 milhões de pessoas atrás de emprego. A massa de salários em circulação encolheu em R$ 11,721 bilhões em um ano.

Índice

Especialista em inflação, o professor Luiz Roberto Cunha, decano do Centro de Ciências Sociais da PUC-Rio, lembra que o IGP-M é muito influenciado pelo câmbio e pelos preços de commodities, como minério de ferro, soja e milho, no mercado internacional. Embora esses fatores pressionem diretamente a inflação no atacado, influenciam pouco os preços ao consumidor. Logo, não deveriam ser usados como referência nos contratos de locação. "O mercado de aluguel depende da demanda aquecida ou não. Se a demanda está fraca, e tem um inquilino que está fazendo tudo certo, você faz negociação", opinou Cunha.

No início de janeiro, o assistente de direção de TV Luiz Henrique Campos recebeu o aviso de que o reajuste anual no contrato de locação do apartamento em que mora com a família deixaria o aluguel 20% mais caro. Reajustado em contrato pelo IGP-M, o valor mensal subiria dos atuais R$ 3.000 para quase R$ 3.700. "O prédio tem vários apartamentos vagos. Soubemos de um apartamento no mesmo andar que o nosso, todo reformado, muito melhor que a unidade em que eu moro. Então decidimos nem negociar o reajuste do aluguel, vamos fazer a mudança", contou Campos.

A família planeja se transferir para a casa nova já no início de fevereiro. Pagará menos do que antes do reajuste, R$ 2.800.

Segundo o Índice de Preços ao Consumidor-Semanal (IPC-S) apurado pela FGV, o aluguel residencial subiu em média 3,22% entre janeiro e dezembro de 2020. Ficou abaixo da inflação de 5,17% acumulada pelo índice no período.

Desequilíbrio

Braz lembrou que os reajustes salariais dos trabalhadores costumam usar como referência índices de preços ao consumidor. Isso faz com que a adoção do IGP-M para reajuste do aluguel prejudique o orçamento de quem aluga.

"Como o IGP-M não indexa salário, ele fica um pouco distante da realidade dos inquilinos", reconheceu Braz. "O que interessa para o proprietário agora é um inquilino bom pagador, aquele que coloca as contas em dia, que cuida bem do imóvel. Então muitas vezes o proprietário também abre espaço para negociação para não ficar com o imóvel vazio tendo ele que arcar com boa parte dos encargos, seja condomínio, IPTU, e também sem a renda do aluguel. Então no momento tem havido muito espaço para negociação", avaliou.

Em todo o Brasil, 90% dos contratos de locação são regidos pelo IGP-M, de acordo com estimativas do Secovi-SP, sindicato de profissionais do setor imobiliário. Uma sondagem da entidade entre imobiliárias da capital paulista sobre contratos de locação que utilizam o IGP-M e fizeram aniversário recentemente apontou dificuldades para reajustes. Elas vieram tanto da pandemia quanto do aumento exacerbado do indicador de inflação no último ano. Não foi detectado nenhum padrão de aumento. Prevaleceram as negociações, apontou o Secovi-SP.

"O que a gente tem visto é que os proprietários que têm inquilino bom pagador têm preferido negociar e não repassar", contou Adriano Sartori, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.

Uma das ferramentas utilizadas em algumas negociações foi a de adiar o reajuste para o ano seguinte, para então verificar se haveria equilíbrio entre o valor de mercado e o valor do contrato. Na sondagem, também foram frequentes as menções a negociações que resultaram em manutenção dos valores; reajustes de 10%; ou reajustes de metade da variação do IGP-M acumulado em 12 meses. Uma fatia menor apontou aumentos de até 5% ou aplicação integral do reajuste pelo IGP-M.

A última Pesquisa de Valores de Locação Residencial, divulgada mensalmente pelo Secovi-SP, mostrou aumento de 1,71% entre dezembro de 2019 e novembro de 2020 no valor dos contratos de locação residencial na cidade de São Paulo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Indexador usado para corrigir contratos de aluguel de imóveis, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) deve fechar o ano com variação até cinco vezes maior do que o índice que geralmente é usado como parâmetro para os reajustes de salários. O IGP-M já acumula alta de 13,02% nos 12 meses encerrados em agosto e a previsão é bater em 15,28% até dezembro, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deve ficar em 2,45%.

Se essas projeções se confirmarem, um contrato de R$ 3 mil com aniversário em janeiro de 2021 poderá chegar a R$ 3.458,40, caso não haja uma renegociação entre locador e locatório.

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Calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IGP-M também bate com folga o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, o indicador usado para medir a inflação oficial do País está em 2,44%.

A discrepância está ligada à metodologia de cálculo dos índices. "A primeira grande diferença é que o IGP-M não é um índice 'construído', mas sim a média ponderada de três outros índices", diz o economista André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da FGV.

O primeiro componente do IGP-M está ligado aos preços no atacado para produtores, com peso de 60%. Os preços no varejo para os consumidores têm peso de 30% e na construção civil, de 10%. A pressão atual está justamente no atacado - ou na "inflação da porta da fábrica", como dizem os economistas.

Com a pandemia, os preços de várias commodities subiram, em meio à demanda maior vinda de outros países. Apenas em agosto, a soja em grão subiu 7%. "A economia global puxa a demanda por commodities para cima e, por consequência, toda a cadeia de derivados", diz Braz. "A desvalorização cambial (alta do dólar) também tem pesado bastante. Ela foi de 30% nos últimos 12 meses e ganhou mais fôlego durante a pandemia."

Já o IPCA é calculado com base numa ampla base de preços ao consumidor. Se por um lado o preço do arroz ficou mais alto, por outro há queda de custos em serviços como hotelaria e passagens aéreas, por exemplo.

Renegociação

O movimento do IGP-M ocorre em meio à retração do emprego, da renda e do consumo no Brasil, na esteira da pandemia. "Não há como repassar este aumento de 13% para o aluguel. Não há explicação plausível para o aluguel ter uma correção tão alta por um índice que está sendo elevado por fatores não ligados ao mercado", afirma o diretor executivo da Rede Lopes, Matheus de Souza Fabrício.

Segundo ele, inquilinos comerciais e residenciais estão procurando, neste momento, os proprietários dos imóveis para renegociar os valores. "O locador muitas vezes sabe que não pode aumentar o valor da locação agora ou o inquilino sai. E a economia não está tão bem assim. Não é um momento tão bom para se exercer o contrato sob o ponto de vista de correção", diz.

Nas negociações, diz Fabricio, as correções têm ficado entre 2% e 3% - algo mais próximo do IPCA. Essas renegociações, segundo ele, estão ocorrendo principalmente entre os empresários e os proprietários de pontos comerciais, em um cenário de dúvidas sobre o ritmo de recuperação da economia após o isolamento social.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O preço dos alugueis de imóveis superou a inflação devido à alta do último mês de 2019. De acordo com o Índice FipeZap de Locação Residencial, a alta foi de 4,93% no ano passado. Desde 2013, é a primeira vez que os indicadores superam a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou 2019 em 4,31%. Em contrapartida, a elevação foi menor do que os 7,30% do índice Geral de Preços de Mercado da Fundação Getúlio Vargas (IGP-M/FGV). Esse último indicador é utilizado para corrigir a maioria dos contratos de locação em vigência.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,88% em fevereiro, em aceleração ante a leve expansão de 0,01% em janeiro, revelou nesta quarta-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado superou o teto das estimativas em pesquisa do Projeções Broadcast, que iam de 0,59% a 0,75%, e cuja mediana era de 0,69%.

A página do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV na internet estava fora do ar por volta das 8h10 desta quarta. As demais informações do IGP-M de fevereiro serão noticiadas assim que os dados forem disponibilizados, bem como o resultado do índice da confiança de serviços.

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O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), utilizado no reajuste dos contratos de aluguel de imóveis, teve inflação de 0,03% na primeira prévia de janeiro. A taxa é maior que a registrada em dezembro, de deflação de 1,16%. 

A prévia foi divulgada nesta quinta-feira (10) pela Fundação Getúlio Vargas. De acordo com a instituição, o IGP-M acumula inflação anual de 6,77%.

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A alta na taxa de dezembro para janeiro foi impulsionada pelos três subíndices. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que teve deflação de 0,13% na primeira prévia de janeiro, ficando em um patamar mais moderado do que em dezembro (-1,7%). O índice de Preços ao Consumidor, com inflação de 0,38% na prévia de janeiro, contra a deflação de 0,16% registrada em dezembro. E, por fim, o Índice Nacional de Custo de Construção, que passou de 0,06% em dezembro para 0,27% no primeiro mês de 2019.

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) - utilizado como referência para a correção de valores de contrato de aluguel de imóveis - recuou 1,08% em dezembro, após uma queda de 0,49% em novembro, e encerrou o ano com uma alta acumulada em 7,54%. Os dados foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (28).

Em 2018, apesar da deflação dos últimos meses, o índice subiu acima da inflação oficial do país. Analistas consultados pelo Banco Central (BC) estimam que a inflação vai terminar o ano em 3,69%, no entanto, com o mercado imobiliário desaquecido, os especialistas avaliam que há chance para negociação com os proprietários no momento de definição do preço do aluguel.

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O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado e que tem influência de 60% no cálculo do IGP-M, teve queda de 1,67% em dezembro, ante recuo de 0,81% em novembro. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por medir os preços no varejo e que responde a 30% do cálculo, variou 0,04% em dezembro, ante 0,09% em novembro.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que também é usado no cálculo do IGP-M, mas com porcentagem menor, subiu 0,13% em dezembro, contra 0,26% no mês anterior.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,70% na primeira prévia de agosto, após ter aumentado 0,41% na primeira prévia de julho. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 10, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Com o resultado, o índice acumulou alta de 6,66% no ano e avanço de 8,89% em 12 meses.

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A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de agosto.

O IPA-M, que representa os preços no atacado, aumentou 1,03%, ante um avanço de 0,34% na primeira prévia de julho. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou recuo de 0,07% na prévia de agosto, depois de uma alta de 0,39% em igual leitura de julho. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve aumento de 0,41% na primeira prévia de agosto, depois do aumento de 0,91% na primeira prévia de julho.

O IGP-M é usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a 31 de julho. No dado fechado do mês de julho, o IGP-M subiu 0,51%.

O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 6, pelo Banco Central (BC), mostrou que a mediana das projeções do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de 2018 passou de +7,67% para +7,74%. Há um mês, estava em +7,67%. No caso de 2019, o IGP-M projetado permaneceu em +4,47%, ante +4,48% de quatro semanas antes.

Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

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IPCA julho

Os economistas do mercado financeiro alteraram levemente a previsão para a inflação em julho de 2018, de 0,30% para 0,29%. Um mês antes, o porcentual projetado estava em 0,35%.

Para agosto, a projeção foi de 0,07% para 0,06% e, para setembro, permaneceu em 0,22%. Há um mês, os porcentuais eram de 0,10% e 0,21%, respectivamente.

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de junho, o BC informou que suas projeções de inflação no curto prazo eram de 0,27% em julho e 0,20% em agosto.

No Focus de hoje, a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 3,67% para 3,66% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,80%.

Preços administrados

O Relatório Focus indicou ainda elevação na projeção para os preços administrados em 2018. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador este ano foi de alta de 6,81% para avanço de 7,00%. Para 2019, a mediana seguiu com elevação de 4,50%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 6,40% para os preços administrados neste ano e elevação de 4,44% no próximo ano.

As projeções atuais do BC para os preços administrados, no cenário de mercado, indicam elevações de 7,2% em 2018 e 4,6% em 2019. Estes porcentuais foram atualizados no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, subiu para 1,5% em junho contra 1,12% de maio. Os números foram divulgados hoje (11) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com a fundação, o aumento da prévia do IGP-M foi influenciado pelos preços no atacado e no varejo. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, subiu de 1,58% em maio para 2,06% em junho. Já o Índice de Preços ao Consumidor, responsável por medir o varejo, passou de 0,21% para 0,54% no período.

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Porém, o Índice Nacional de Custo da Construção, terceiro indicador que compõe o IGP-M, recuou de 0,38% na prévia de maio para 0,18% na de junho. A primeira previsão de junho do indicador foi calculada com base em preços coletados entre os dias 21 e 31 de maio. O IGP-M acumula inflação de 5% no ano e de 6,53% em 12 meses.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, teve variação de 0,64% em março, após variar 0,07% em fevereiro. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

No ano, o índice acumula alta de 1,47% e nos últimos 12 meses, de 0,20%. Em março de 2017, o IGP-M havia subido 0,01% e acumulava alta de 4,86% em 12 meses. O índice é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

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Atacado e varejo

Todos os três componentes do IGP-M tiveram variação positiva em março. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado e que responde por 60% no cálculo do IGP-M, foi de 0,02% em fevereiro para 0,89% em março.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), relativo aos preços no varejo, que responde por 30%, passou de 0,28% para 0,14% e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), de 0,14% para 0,23%.

 

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) avançou para 0,64% em março, acelerando o ritmo de alta em relação a fevereiro, quando subira 0,07%, divulgou nesta quarta-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Assim, o indicador voltou a subir em 12 meses após 9 meses de deflação, mostrando elevação de 0,20%. No ano, o acumulado registra avanço de 1,47%.

No mês, o resultado veio em linha com a mediana das estimativas do Projeções Broadcast, com intervalo que ia de 0,48% a 0,75%. Em 12 meses, o IGP-M ficou ligeiramente acima da mediana de 0,19%, mas dentro do intervalo esperado, que variava de 0,09% a 0,31%.

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Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) teve forte aceleração, saindo de queda de 0,02% em fevereiro para alta de 0,89% em março. Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) desacelerou de 0,28% para 0,14%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) passou de 0,14% para 0,23% no período.

De acordo com a primeira prévia de dezembro divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), utilizado para reajustar os valores de contratos de aluguéis, acumulou queda de 0,68% no acumulado de 12 meses. 

Apesar da deflação no acumulado, o IGP-M apresentou crescimento de 0,73% no mês de dezembro – taxa superior ao -0,02% da prévia de novembro.

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A alta no período foi provocada por aumento nos três índices que compõem o IGP-M:  o Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, passou de -0,09% na prévia de novembro para 0,96% na de dezembro; a taxa do Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,03% para 0,30% no período; e a inflação do Índice Nacional do Custo da Construção subiu de 0,29% para 0,30%

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), item que interfere diretamente no valor dos aluguéis, fechou o mês de outubro com variação de 0,20%, resultado abaixo do registrado em setembro (0,47%). No mesmo período de 2016, o índice alcançou 0,16%, entretanto, no acumulado de janeiro até outubro, houve queda de 1,91%. O valor do aluguel caiu 1,41% no acumulado dos últimos 12 meses terminados em outubro.

Os dados foram divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) e foram coletados entre os dias 21 de setembro e 20 de outubro. A análise mostra que o recuo se deu por conta da reestruturação dos preços nos contratos de aluguel.

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de uma retração de -0,09% para uma alta de 0,28% e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve variação de 0,19%, ante 0,14% em setembro.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) teve alta de 0,30% na segunda prévia de outubro, após o avanço de 0,41% na segunda prévia de setembro. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 20, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula recuo de 1,81% no ano e redução de 1,30% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de outubro. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,36%, ante uma alta de 0,63% na segunda prévia de setembro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,24%, depois da redução de 0,10% na segunda prévia de setembro. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve alta de 0,11% na prévia de outubro, ante aumento de 0,22% na segunda prévia de setembro.

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O IGP-M costuma ser usado como referência para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 de setembro a 10 de outubro. No dado fechado do mês passado, o IGP-M teve alta de 0,47%.

IPAs

Os preços dos produtos agropecuários subiram 0,60% no atacado na segunda prévia de outubro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). Na mesma prévia de setembro, houve queda de 0,44%.

Já os produtos industriais no atacado tiveram aumento de 0,27% na segunda prévia de outubro, ante uma elevação de 0,99% na segunda prévia de setembro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os bens finais subiram 0,39% na segunda leitura de outubro, após uma queda de 0,11% na segunda prévia de setembro.

Os preços dos bens intermediários tiveram alta de 1,29% na leitura de outubro, após a alta de 0,35% na mesma prévia do mês passado. Os preços das matérias-primas brutas caíram 0,80% na segunda prévia de outubro, depois de terem aumentado 1,91% na mesma leitura do mês de setembro.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou a terceira deflação mensal consecutiva ao ter queda de 0,67% em junho após recuo de 0,93% em maio, divulgou nesta quinta-feira, 29, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do IGP-M de junho ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, entre queda de 0,72% a de 0,40%, e abaixo da mediana negativa de 0,65%.

Com o resultado de junho, o IGP-M entrou no campo deflacionário também no acumulado em 12 meses, que teve retração de 0,78%. Essa é a primeira queda em 12 meses do indicador desde janeiro de 2010 (-0,67%). No ano, o recuo já acumula 1,95%.

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Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M reduziu levemente a deflação, ao sair de -1,56% em maio para -1,22% em junho. Já o IPC-M teve a primeira queda desde julho de 2013 (-0,03%) ao ficar em -0,08% neste mês. Em maio, o indicador do varejo havia subido 0,29%. Na mesma base de comparação, o INCC-M acelerou de forma relevante para 1,36%, de alta de 0,13% no mês anterior.

IPAs

Os preços dos produtos agropecuários no atacado continuaram recuando em junho, à taxa de 1,63%, que é ligeiramente menor do que a deflação de maio, de 1,84%. Na mesma linha, os produtos industriais tiveram declínio menor, ao sair de queda de 1,45% no mês passado para recuo de 1,08% nesta leitura.

Os preços dos Bens Intermediários voltaram a ter deflação, de 0,29%, após alta de 0,06% em maio, assim como os Bens Finais, que cederam 0,16% ante elevação de 0,06% no mês anterior. As Matérias-Primas Brutas continuaram a mostrar queda relevante, de 3,63%, mas menos intensa do que a do quinto mês do ano (-5,26%).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também diminuiu o ritmo de baixa em junho, para -1,22%, após -1,56% no mês passado. Em 12 meses até junho, o IPA acumula retração de 3,21% e tem deflação de 4,07% no ano.

A primeira prévia de janeiro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, registrou uma inflação de 0,86%, taxa superior ao 0,2% da primeira prévia de dezembro. O IGP-M acumula taxa de 6,88% em 12 meses, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A primeira prévia de janeiro de 2017 do IGP-M foi calculada com base em preços coletados entre os dias 21 e 31 do mês de dezembro de 2016.

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A alta da prévia entre dezembro e janeiro é resultado do avanço da taxa em todos os três subíndices que compõem o IGP-M. A inflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, subiu de 0,3% em dezembro para 1,13% em janeiro.

O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, passou de uma deflação (queda de preços) de 0,02% em dezembro para uma inflação de 0,4% em janeiro. Já o Índice Nacional de Custo da Construção subiu de 0,12% para 0,22% no período.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,41% na segunda prévia de dezembro, ante avanço de 0,02% na segunda prévia do mesmo índice de novembro. A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira, 19, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumulou um aumento de 7,04% no ano de 2016.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de dezembro. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,53%, após a queda de 0,08% na segunda prévia de novembro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,12% na leitura anunciada nesta segunda, após subir 0,27% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,32%, após registrar aumento de 0,13%, na prévia de novembro.

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Na primeira prévia deste mês, o IGP-M havia subido 0,20%. O indicador é usado como base para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia foi de 21 de novembro a 10 de dezembro.

IPAs

Os preços dos produtos agropecuários aferidos pelo IPA agrícola caíram 1,19% no atacado, na segunda prévia do IGP-M de dezembro, após recuo de 1,23% na segunda prévia do mesmo índice em novembro.

Já os preços dos produtos industriais no atacado, medidos pelo IPA industrial, tiveram aumento de 1,22% na leitura anunciada nesta Terça pela FGV, ante alta de 0,38% na mesma prévia de novembro.

No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais caíram 0,28% na segunda prévia de dezembro, após recuo de 0,71% na segunda prévia de novembro.

Já os preços dos bens intermediários apresentaram alta de 0,17% no índice divulgado nesta manhã, após queda de 0,22% na segunda prévia do mês passado. Os preços das matérias-primas brutas tiveram taxa positiva de 1,86%, depois da elevação de 0,80% em novembro.

A principal contribuição para a leve aceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo Transportes, com variação de 0,51%, ante -0,12% em setembro. De setembro para outubro, o IPC-M passou de 0,16% para 0,17%. Nesta classe de despesa, a FGV destacou o comportamento do item gasolina, que passou de uma deflação de 1,13% para inflação de 0,47%.

Segundo a FGV, também foi registrado acréscimo nas taxas de variação de outras quatro das oito classes de despesas que compõem o indicador. O grupo Habitação passou de 0,24% para 0,38%, tendo como influência a variação da taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 1,08%). A taxa da classe de despesas intitulada Comunicação avançou de 0,02% para 0,51% entre setembro e outubro, tendo como principal contribuição para aceleração a tarifa de telefone móvel (-0,01% para 0,61%).

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A variação no grupo Despesas Diversas passou de -0,27% para -0,14% na mesma base de comparação, com a contribuição da alta de alimentos para animais domésticos (-0,95% para 2,24%). A inflação no grupo Vestuário passou de 0,20% para 0,22% entre o mês passado e o atual, influenciado pela elevação nos calçados (0,15% para 1,04%).

No sentido contrário, três classes de despesas apresentaram decréscimo nas variações. Alimentação passou de 0,09% para -0,22% entre setembro e outubro, tendo como destaque o item frutas (4,52% para -4,36%). A taxa do grupo Educação, Leitura e Recreação caiu de 0,56% para -0,24%, com destaque para salas de espetáculo (2,35% para -3,24%). Já a classe de despesas Saúde e Cuidados Pessoais teve desinflação de 0,40% para 0,35%, com a contribuição da maior deflação em artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,14% para

-0,40%).

As maiores influências de elevação para o IPC-M na passagem de setembro para outubro foram plano e seguro de saúde (apesar de ter desacelerado de 1,05% para 1,04%), gás de bujão (1,41% para 3,89%), etanol (-0,59% para 3,37%), refeições em bares e restaurantes (a despeito de a taxa ter baixado de 0,47% para 0,31%) e taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 1,08%).

A lista de maiores pressões negativas, por sua vez, é composta por leite tipo longa vida (-5,84% para -12,71%), mamão papaya (10,85% para -25,62%), show musical (3,43% para -5,02%), banana-prata (-4,65% para -9,03%) e feijão carioca (-4,36% para -7,85%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em outubro, variação de 0,17%, como já havia sido divulgado no dia 26 de outubro (veja nota sobre o resultado às 8h18 desse dia). O resultado do INCC neste mês ficou abaixo do observado em setembro, de 0,37%.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou de 0,15% em agosto para 0,20% em setembro, divulgou na manhã desta quinta-feira (29) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do IGP-M deste mês ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, entre 0,05% e 0,32%, e abaixo da mediana de 0,23%.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de 0,04% para 0,18%. O IPC-M passou de 0,40% para 0,16%. O INCC-M subiu de 0,26% para 0,37%. A variação acumulada do IGP-M no ano até o mês de agosto foi de 6,46% e em 12 meses, de 10,66%.

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IPAs

Os preços dos produtos agropecuários no atacado (IPA Agropecuário) caíram 0,65% em setembro, após registrarem queda de 0,11% em agosto, informou a FGV. Já os preços de produtos industriais (IPA Industrial) avançaram 0,53% ante alta de 0,10% no mês passado.

Os preços dos bens intermediários caíram 0,33% em setembro ante queda de 0,36% em agosto. Já a variação dos bens finais foi de -0,25%, após elevação de 0,15% na mesma base de comparação. Os preços das matérias-primas brutas subiram 1,27%, ante avanço de 0,34% também no mesmo intervalo de tempo.

O Índice de Preços ao Produtos Amplo (IPA) subiu 0,18% em setembro, depois de ficar praticamente estável em agosto, com 0,04%. Em 12 meses até setembro, o IPA acumula aumento de 12,28%. Em 2016, esse indicador acumula alta de 6,91%.

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