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A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve nesta terça-feira, 12, a decisão que condenou a Igreja Universal do Reino de Deus a pagar uma multa de R$ 23 milhões por demolir três casarões históricos para construir um estacionamento em Belo Horizonte. A decisão foi unânime.

As casas, demolidas em 2005, ficavam na região central da capital mineira e foram declaradas patrimônio cultural da cidade. O processo de tombamento estava em tramitação na época, mas as construções já eram protegidas por atos administrativos de inventário e registro documental.

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A igreja entrou com o pedido de demolição, mas derrubou os casarões antes de receber a autorização da administração municipal. A ação é movida pelo Ministério Público de Minas.

Os ministros seguiram o relator, Sérgio Kukina, que votou para manter a condenação. "Minha conclusão converge no sentido da manutenção da monocrática agravada", votou o ministro.

O valor da indenização foi fixado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) - R$ 18 milhões por danos patrimoniais ao meio ambiente cultural e R$ 5 milhões por danos morais coletivos. A sentença também determinou que a igreja deve construir um memorial em alusão aos imóveis destruídos.

COM A PALAVRA, A IGREJA UNIVERSAL

A reportagem entrou em contato com a igreja e ainda aguardava resposta até a publicação deste texto. O espaço está aberto para manifestação.

Após o culto das 9h do último domingo (1º), obreiros de duas sedes da Igreja Universal do Reino de Deus em São Paulo (SP) abordaram fiéis com colas eleitorais que indicavam o número dos candidatos aos conselhos tutelares ligados à igreja.

O Brasil de Fato teve acesso a dois vídeos que mostram a ação dos obreiros da Universal nas unidade da rua Antonella de Messina, no Tremembé, e rua Benjamin Pereira, no Jaçanã, ambos na zona norte da capital paulista, orientando os fiéis sobre onde e em quem votar.

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Uma das autoras dos vídeos, que prefere não se identificar e que será chamada de Edna Silva, estava na unidade do Tremembé. “Quando acabou o culto, uma obreira entregou na minha mão um envelope com cinco santinhos de candidatos e uma cola com o número e o nome deles”, relatou.

Silva, então, soube que a mesma ação ocorria ali perto, na unidade do Jaçanã, e seguiu para o local. “Lá, eles também distribuíam as colas e uma das obreiras, dentro da igreja mesmo, me explicou até sobre o local de votação, onde eu deveria comparecer para votar”, detalhou.

Ainda de acordo com Silva, durante o culto na igreja, os pastores falaram sobre a importância da eleição dos conselhos tutelares e pediram que os fiéis se comprometessem com os candidatos da igreja.

Veja os vídeos:

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Para o advogado Alberto Rollo, professor de Direito Eleitoral da Escola Paulista de Direito, a Universal pode ter cometido crime. “Existe uma resolução do Conanda [Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente] que regula a propaganda eleitoral nas eleições de conselheiros tutelares, que não tem o rigor da eleição comum, mas tem regras. Por exemplo, não pode ter patrocínio ou ajuda de pessoa jurídica. A igreja não poderia ajudar”, explica.

Ao analisar as imagens e o depoimento de Edna Silva, Rollo afirmou que é possível “caracterizar abuso de poder econômico ou abuso de poder político” e, até mesmo, impugnar as candidaturas favorecidas pela igreja.

“Isso fica sujeito a uma representação no conselho, com provas e depoimentos. Se ficar comprovado que esses candidatos foram beneficiados por condutas ilegais, daria para cassar essas candidaturas”, encerra Rollo.

Outro lado

Procurada, a Igreja Universal não respondeu até o fechamento desta matéria. Caso o faça, este texto será atualizado.

Por Igor Carvalho, para o Brasil de Fato

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) mandou a Igreja Universal do Reino de Deus devolver R$ 204,5 mil a uma professora de São Paulo que teria sido coagida a ofertar todo seu patrimônio à instituição religiosa. A decisão, da 29ª Câmara de Direito Privado do TJ, publicada nesta quinta-feira, 10, manteve sentença da 4ª Vara Cível do Foro Regional de Itaquera, na capital, que já havia dado ganho de causa à mulher. Em nota, a Universal nega a coação e informa que vai recorrer.

Segundo os autos, a mulher começou a frequentar a igreja e realizou vários depósitos financeiros por acreditar que seria uma forma de validar sua fé. A professora enviou R$ 7,5 mil para a igreja em dezembro de 2017 e, em julho de 2018, transferiu outros R$ 197 mil. Conforme o processo, tempos depois de entregar a maior soma que possuía, oriunda de indenização trabalhista, a doadora e a filha ingressaram com ação judicial alegando que o ato comprometeu a subsistência da família.

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Em março do ano passado, o juiz Carlos Alexandre Böttcher declarou a nulidade das doações, alegando que a professora foi vítima de coação, "considerando as pressões psicológicas empreendidas pelos membros da organização religiosa para a realização de tais ofertas na campanha denominada Fogueira Santa", como disse na decisão que foi objeto de recurso ao TJ.

O relator do recurso, desembargador Carlos Henrique Miguel Trevisan, destacou que a apreciação do caso pela Justiça não configura interferência na liberdade de crença ou prática religiosa. "Trata-se apenas da aplicação de um controle judicial legítimo sobre atos que afrontam direitos fundamentais do ser humano, quais sejam, dignidade, boa-fé e honra", explicou.

Disse ainda "não ser razoável dispensar a uma entidade religiosa, qualquer que seja a doutrina por ela professada, uma espécie de imunidade jurídica pelo simples fato de lidar com questões e regras espirituais".

O magistrado destacou ter ficado comprovado que a ofertante, que recebe salário de R$ 1,5 mil e vive com marido e filha desempregados, passou a suportar crise financeira após a doação. "Além de a liberalidade ter atingido todo o patrimônio das autoras, não houve reserva de renda ou parte idônea para sua subsistência", escreveu. Os desembargadores Silvia Rocha e Mário Daccache completaram a turma julgadora. A decisão foi unânime.

Lei prevê ofertas e liberdade religiosa, diz igreja

 

Em nota, a Igreja Universal do Reino de Deus informou que vai recorrer da decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), "com a absoluta certeza de que a decisão será revertida, fazendo com que a justiça e a verdade prevaleçam". A Universal reforçou que faz seus pedidos de oferta de acordo com a lei e dentro do exercício regular do seu direito constitucionalmente assegurado de culto e liturgia.

"Desta forma, exatamente em razão da liberdade religiosa, não é possível qualquer tipo de intervenção do Estado - incluindo o Poder Judiciário - na relação de um fiel com sua Igreja." A Universal lembrou que a autora da ação é professora de escola pública, "uma pessoa esclarecida, bem formada e informada, que conseguiu ser aprovada em um concurso público, sendo totalmente capaz de assumir suas próprias decisões". Disse, ainda, que a mulher foi membro da Igreja por 18 anos, "conhecida profundamente seus rituais litúrgicos e jamais alegou ter sofrido qualquer tipo de ‘coação’".

Durante uma live para os seus seguidores, o bispo Edir Macedo, 77 anos, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, sugeriu que os fiéis doassem os seus bens para a igreja antes de morrerem. 

“Você, meu amigo, minha amiga, senhor, senhora, pessoas que tenham bens, propriedades, que tenham riquezas, preste atenção, se você quer fazer algo que agrade a Deus, que vá beneficiar outras pessoas, antes de você morrer, antes de você passar para a eternidade, deixe o que você tem para a igreja”, disse o evangélico.

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"Tudo que supostamente é meu, não é meu, não tenho nada. Já está preparado para dar continuidade nesse trabalho de evangelização. Deus se agrada dessa oferta", completou Macedo.

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Em novembro de 2020, Andressa Urach iniciou processo na Justiça contra a Igreja Universal do Reino de Deus, buscando reaver cerca de R$ 2 milhões que ela alega ter doado à instituição religiosa durante os anos que participou dos cultos. Nesta segunda (16), o site 'UOL' divulgou novo desdobramento da causa e afirmou que a modelo entrou com o pedido de uma liminar para obter parte do faturamento da Igreja. Segundo a reportagem, o pedido foi negado.

A ex-miss Bumbum pediu cerca de 15% do faturamento mensal da Universal, com o limite de R$ 12 mil mensais, até que seu processo contra a igreja seja finalizado. A juíza Fernanda Carravetta Villande, da 13ª Vara Cível de Porto Alegre, negou o pedido, alegando que era preciso ter certeza ou fortes indícios de que o solicitado era o correto a se fazer.

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“Dessa forma, descabe a medida cautelar pretendida pela parte-autora, que consiste em espécie de 'pensão' em valor equivalente aos seus rendimentos mensais postulada em face da parte-ré. Isso porque a discussão acerca da validade dos negócios jurídicos celebrados com a parte-ré demanda a regular dilação probatória e o exercício do contraditóriom mormente em face da ausência, inclusive, de indicação e impugnação específica de cada doação reputada nula pela parte-autora”, afirma a juíza no processo, segundo a matéria.

Quando iniciou a causa contra a Igreja Universal, Andressa alegou ter se sentido extorquida, já que fez doações acreditando que sendo por motivação religiosa, que gerariam inúmeros benefícios à sua vida. Antes do processo, Andressa acreditava fielmente na igreja e em suas redes sociais, anos antes, inclusive, chegou a dizer que pretendia ser pastora. A modelo afirma que mantém sua crença e religiosidade, continuando fiel aos olhos de Deus.

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) afirmou que vai entrar com uma representação na Procuradoria-Geral da República e na Procuradoria da República no Distrito Federal para apurar possível crime de improbidade administrativa na viagem que o vice-presidente Hamilton Mourão fez a Angola, onde tentou interceder para auxiliar a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). O crime de improbidade administrativa ocorre quando o agente público age, no exercício do cargo, contra o interesse público.

A ação vai questionar o uso de dinheiro público para atender a interesses privados e solicitar informações sobre os custos dos voos da Força Aérea Brasileira (FAB) e como as hospedagens foram bancadas em Angola. O Estadão mostrou ontem que o presidente Jair Bolsonaro agiu para que o vice tentasse resolver um conflito do grupo religioso no país africano.

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Na semana passada, Mourão viajou a Angola para participar de reunião da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). O general disse ao Estadão que, a pedido de Bolsonaro, conversou com o presidente angolano, José Lourenço, para tentar ajudar a Universal.

Integrantes da Universal em Angola se rebelaram contra a direção brasileira da igreja - fundada e liderada pelo bispo Edir Macedo - e divulgaram um manifesto que acusa o comando geral de lavagem de dinheiro, sonegação de impostos e racismo. A Universal nega as acusações. Pastores e bispos brasileiros estão sendo deportados do país africano. Antes da viagem de Mourão, bispos da Universal no Brasil chegaram a se queixar da falta de apoio do Itamaraty.

"O patrocínio que eles estão fazendo não é só trânsito diplomático. O que é atribuído à Universal são crimes de evasão de divisas, sonegação de impostos e racismo", disse Valente. Ele acusa o governo brasileiro de "interferir em outro Estado para defender interesses privados". "Fora que o Estado (brasileiro) é laico, não pode tratar de questões privadas e ideológicas em outro país."

O presidente Jair Bolsonaro escalou o vice-presidente Hamilton Mourão para intervir diretamente na gestão de uma crise privada que envolve denúncias sobre a atuação Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) em Angola. Com as pesquisas que sinalizam a erosão do eleitorado evangélico, Bolsonaro colocou o governo para atuar como mediador de um problema sem nenhuma relação institucional com a República.

Mourão confirmou ao Estadão que esteve com o presidente de Angola, João Lourenço, na semana passada, e que tratou diretamente do assunto, atendendo a um pedido expresso de Bolsonaro. "Por orientação do PR (presidente da República), conversei com o presidente angolano", afirmou, numa referência ao embate na Universal. "A diplomacia está buscando uma forma de fazer com que as partes se entendam."

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Em uma viagem de três dias a Angola, onde o objetivo oficial era participar da reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o vice-presidente se reuniu na sexta-feira passada com o presidente João Lourenço e pediu a intermediação para resolver o conflito na igreja. Para cumprir a missão, o vice deixou o Brasil mesmo com Bolsonaro hospitalizado.

Integrantes da Universal disseram ao Estadão, porém, que ainda não há perspectiva de que a crise seja resolvida. A briga começou ainda em 2019, quando integrantes da igreja evangélica no país africano se rebelaram contra a direção brasileira da Universal - comandada pelo bispo Edir Macedo - e divulgaram um manifesto que acusa o comando geral de lavagem de dinheiro, sonegação de impostos e racismo. Representantes da igreja no Brasil foram removidos de postos-chave em Angola e a filial da TV Record foi fechada naquele país.

No mesmo dia em que conversou com o presidente de Angola, Mourão deu entrevista à Agência Lusa, de Portugal, e cobrou uma solução para o conflito. "Essa questão da Igreja Universal aqui afeta o governo e a sociedade brasileira pela penetração que essa igreja tem e pela participação política que ela possui (no Brasil), com um partido que é o partido Republicanos, que representa o pessoal da igreja", argumentou o vice.

O Estadão não conseguiu contato com a Universal para comentar o assunto. A Record não se manifestou sobre o tema.

Fundada e liderada por Edir Macedo, que também é dono da TV Record, a Universal é um dos polos de apoio ao governo de Jair Bolsonaro. O grupo é representado no Congresso pelo partido Republicanos - que faz parte do Centrão e da base aliada do Palácio do Planalto - e controla o Ministério da Cidadania, hoje sob o comando do deputado João Roma, da ala laica da legenda.

Embora a disputa na Universal não seja nova, Bolsonaro tem sido cada vez mais chamado a intervir e muitos de seus seguidores evangélicos ameaçam nas redes sociais até mesmo não apoiá-lo na campanha à reeleição.

Os bispos da igreja no Brasil chegaram a se queixar da falta de apoio do Ministério das Relações Exteriores nessa questão. A Record tem feito críticas ao Planalto sobre o assunto e acusado Bolsonaro de omissão no caso. "O Ministério das Relações Exteriores, que deveria proteger os brasileiros em Angola, falhou na missão. E o governo brasileiro também foi omisso, e não atuou de forma ativa para evitar a deportação dos missionários", declarou o apresentador Luiz Fara, no Jornal da Record, o principal programa jornalístico da emissora, no fim de maio.

Em outra tentativa de ajudar a Universal, Bolsonaro resolveu indicar o ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella (Republicanos) para embaixador do Brasil na África do Sul. Com o cargo, Crivella - que é bispo da igreja e sobrinho de Edir Macedo - teria influência para tentar resolver o conflito do grupo no continente africano. A articulação está travada porque Crivella, após ser alvo de denúncias de propina quando era prefeito, teve o passaporte retido.

O Palácio do Planalto também tenta organizar uma missão diplomática ao país africano, que seria comandada pelo presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), também bispo licenciado da Universal. Mas Angola resiste a aceitar a delegação e usa a pandemia da Covid-19 como justificativa.

Pelo censo demográfico, realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Universal tem cerca de 1,8 milhão de fiéis no Brasil. Segundo números da própria igreja divulgados em julho de 2020, no aniversário de 43 anos do grupo, a Iurd tem sete milhões de fiéis e simpatizantes no País.

Disputa

Pesquisas de intenção de voto indicam que Bolsonaro tem perdido apoio até mesmo entre o público evangélico, que hoje é o mais fiel a ele, e se movimenta para impedir que esses apoiadores migrem para a candidatura do petista Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.

Enquanto isso, Lula tenta avançar sobre eleitores evangélicos e deve lançar até mesmo uma carta endereçada a esse segmento na campanha. Após o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a suspeição do ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro, Lula usou o seu perfil no Twitter para também atrair esse eleitorado. "Deus esteve em cada momento nas coisas que vivi. Inclusive na minha prisão", escreveu.

No mês passado, Lula se reuniu e tirou foto com o bispo Manoel Ferreira, líder da Assembleia de Deus de Madureira. O bispo já apoiou o petista e a então presidente Dilma Rousseff, mas, desde 2018, está com Bolsonaro. A foto foi interpretada, até mesmo no Planalto, como um sinal de que o presidente precisa agir para manter esse segmento a seu lado na eleição de 2022.

Não é apenas Lula que está atrás desse público. O ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à Presidência, também gravou vídeo, recentemente, no qual aparece com a Bíblia em uma mão e a Constituição em outra. 

O governo brasileiro enviou documentos às autoridades do continente sul-africano em busca de um “consenso” para fazer do ex-prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, embaixador do Brasil na África do Sul. De acordo com informações publicadas no Correio Braziliense, a indicação tem sido mantida sob sigilo para evitar o constrangimento no caso de uma recusa.

Ainda segundo o Correio, entregar a embaixada a Crivella, que também é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e sobrinho do fundador da mesma Igreja, Edir Macedo, seria uma forma do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mostrar que está prestigiando Macedo. O bispo fundador da IURD, cuja atuação religiosa é conhecida por exaltar o bolsonarismo, viu a relação com o presidente ser abalada no mês passado.

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Os conflitos teriam ligação com a decisão do governo angolano, país também localizado na África, que ordenou a deportação de 30 pastores após a Universal ser acusada de lavagem de dinheiro, racismo e até vasectomia obrigatória aos líderes religiosos. A IURD possui 230 templos em Angola e sentiu-se “negligenciada” pelo Palácio do Planalto, que não conseguiu intervir durante o episódio.

A insatisfação foi refletida em longas reportagens da Rede Record, emissora de TV também fundada por Edir Macedo, sobre o ocorrido. Há duas semanas, contudo, uma comissão da Frente Parlamentar Evangélica foi ao Ministério das Relações Exteriores conversar com o chanceler Carlos França sobre a situação dos brasileiros ligados à Universal no país africano. O encontro, somado ao pedido para que Crivella seja embaixador, configuram uma volta da seita à uma boa convivência com o governo.

O ex-prefeito do Rio já morou na África do Sul e fala inglês fluentemente, além de ter escrito o livro “Evangelizando a África”, o qual foi vítima de polêmicas envolvendo críticas feitas às outras religiões, sobretudo as africanas. Ademais, Marcelo Crivella conseguiu escapar de dois processos de impeachment quando estava à frente da Prefeitura e, na semana passada, o Ministério do Rio de Janeiro pediu o arquivamento de um processo contra sua gestão, acusada de montar um esquema de corrupção conhecido por “QG da propina”.

 

O bispo Honorilton Gonçalves e mais três líderes da Igreja Universal do Reino de Deus foram acusados e indiciados pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) de Angola por lavagem de dinheiro associação criminosa. As informações são do UOL.

Além de Honorilton, conhecido por ser uma pessoa de confiança do bispo Edir Macedo, o bispo angolano Antonio Pedro Correia da Silva, ex-presidente da igreja no país, e os pastores Valdir de Sousa dos Santos e Fernando Henrique Teixeira, ambos brasileiros, também são réus. Teixeira é ex-diretor da TV Record África.

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Os conflitos em Angola começaram quando a maioria líderes religiosos do país passaram a acusar dirigentes brasileiros de vários crimes, entre eles racismo, fraudes, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, expatriação de capitais e imposição de vasectomia aos pastores. 

Segundo o UOL, o bispo Felner Batalha, porta-voz da chamada Reforma angolana, chegou a enviar uma carta a Edir Macedo relatando os problemas e pedindo providências, mas não obteve respostas. Em decorrência disso, em junho de 2020, o grupo assumiu o controle de quase 400 templos da Universal Angola. 

Em 19 de abril deste ano, a Record teve suas atividades suspensas no país africano, a razão apontada foi o fato da emissora ser dirigida por um extrangeiro, Fernando Teixeira, ao contrário do que prevê a lei local que exige que a função seja legalmente exercida por um angolano.

Tentativa de fuga

Honorilton Gonçalves, que foi vice-presidente artístico da Record no Brasil até 2013, é enxergado como o principal dirigente da igreja Universal Angola. Ele teria tentado fugir do país em setembro do ano passado, mas foi impedido por autoridades migratórias. A Universal do Brasil nega a informação.

Ainda de acordo com o UOL, o fundador da igreja Universal do Reino de Deus e proprietário da Record TV, Edir Macedo, chegou a pedir ajuda ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para tentar interceder junto às autoridades de Angola. Bolsonaro teria enviado uma carta ao presidente angolano João Lourenço reivindicando um “tratamento adequado” aos brasileiros e à Universal, mas não obteve resultado. O governo angolano tem sido favorável a religiosos locais.

Na última segunda (23), o anúncio de que Andressa Urach estava de volta ao concurso Miss Bumbum pegou muita gente de surpresa. A notícia foi dada pela própria modelo, através de fotos e vídeos sensuais, nos quais ela aparece com pouca roupa, como há muito tempo não era vista. A novidade surpreendeu e preocupou alguns seguidores de Urach que logo apontaram que o retorno poderia representar, também, a volta para as drogas e prostituição. Durante entrevista, a modelo tentou explicar sobre seu novo momento. 

Urach falou sobre a nova fase para o programa Empire Style, da Rede Vitoriosa, afiliada do SBT em Minas Gerais. Ela afirmou estar disposta a voltar aos reality shows e garantiu que, dessa vez, teria uma performance um pouco diferente da que o público viu em A Fazenda. "O problema é que eu era usuária de drogas e eu fiquei em crise de abstinência, hoje eu estou limpa há seis anos. Mas isso não quer dizer que eu não iria brigar, né, porque a pessoa tem uma personalidade forte".

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A modelo falou, também, sobre seu afastamento da igreja evangélica e suas motivações para retomar parte do seu estilo antigo de vida, o “old Urach”, como chamou. “A minha fé continua a mesma, eu continuo acreditando em Jesus acima de qualquer coisa. (...) Mas as pessoas tem uma imagem assim: crente não pode ter maquiagem, tem que usar roupa tapando tudo, não pode pintar cabelo, não pode usar esmalte colorido, você tem que ser toda apagada, isso é religiosidade. Crente até o diabo tem, então assim, a mesma Bíblia que coloca todas as regras, tem como prioridade amar o próximo, então se eu te amo eu não vou te julgar, porque se não, um dia, Ele vai te julgar".

A apresentadora Andressa Urach fez um desabafo no seu Instagram, nesta sexra-feira (13), afirmando que foi demitida da RecordTV. Em seu texto, ela também acusa a Igreja Universal de ter tirado dinheiro dela e falou em “lavagem cerebral”. Confira o relato:

“Depois de 6 anos de lavagem cerebral onde me fizeram acreditar que eu tinha que dar meu tudo para Deus, me levaram praticamente tudo que eu tinha. Foi mais de uma milhão e meio de reais que doei nesses últimos anos para a instituição, fora o meu amor e tempo que dediquei, como todos sabem. Agora que não tenho mais dinheiro para dar, ainda fui demitida da Record. Parabéns igreja universal por levar minha Alma ao inferno!.

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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) votou nesta quinta (24), por unanimidade, a favor da inelegibilidade do atual prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), por abuso de poder político.

A decisão foi tomada na tarde desta quinta-feira (24), após a retomada do julgamento que havia sido interrompido na última terça-feira (21), quando o placar na corte era de seis votos a zero pela inelegibilidade. O desembargador recém-chegado Vitor Marcelo Rodrigues, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro no final do mês passado, havia pedido vistas do processo.

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Crivella foi acusado de abuso de poder político e conduta vedada por conta de um evento na Comlurb, com funcionários da companhia de limpeza urbana do município, no qual o seu filho, Marcelo Hodge Crivella, foi apresentado como pré-candidato a deputado. A ação pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) e pelo PSOL e levou em consideração os fatos de veículos oficiais terem sido utilizados, de terem sido pedidos votos para o filho do prefeito e do próprio Crivella ter agradecido ao presidente a Comlurb por ajudar seus candidatos, destaca o G1.

A defesa de Crivella deve recorrer da decisão e afirma que o prefeito participará normalmente do pleito municipal de novembro, no qual busca a reeleição. Até que o caso seja analisado pelo Tribunal Superior Eleitoral ou pelo Supremo Tribunal Federal, o prefeito, segundo o TRE, está inelegível.

Da Sputnik Brasil

A 12ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte-MG condenou a Igreja Universal do Reino de Deus a indenizar em R$ 50 mil um pastor que foi obrigado a fazer vasectomia e transportar valores dos dízimos. Procedimento de vasectomia teria sido realizado em outros 30 pastores em Belo Horizonte.

O autor da ação alegou que passou por abalo psíquico e emocional por ter sofrido interferência da entidade na sua vida pessoal. Exame médico provou que ele fez o procedimento. E prova testemunhal confirmou a informação de que ele fazia transporte de quantias elevadas de dinheiro em seu carro particular.

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A igreja teria dito que todo pastor solteiro, antes do casamento, deveria ser vasectomizado. No caso dele, o procedimento foi feito em 2003 por um profissional do Rio Grande do Sul em uma sala alugada em Belo Horizonte com mais 30 pastores.

Uma ação civil pública ajuizada na 43ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro-RJ também serviu como prova contra a igreja. A ação condenava a Universal a se abster imediatamente de exigir exames de vasectomia a "pastores, ministros, empregados ou obreiros que estejam sob sua dependência jurídica ou hierárquica".

Segundo o juiz Marcos Vinícius Barroso, responsável pela sentença no 1º grau, a situação causou no reclamante danos de caráter moral, como diminuição da estima, indignação, perturbação da paz e sentimento de injustiça. 

A igreja apresentou recurso, argumentando que o direito de reivindicar a indenização estava prescrito. A Primeira Turma do TRT-MG, entretanto, entendeu que não vale a prescrição no caso em questão devido à situação a qual se submeteu o pastor. 

"O dano que sofreu o autor ao realizar a vasectomia é um dano de personalidade, sendo imprescritível como a doutrina e a jurisprudência nos ensinam", ressaltou a desembargadora Maria Cecília Alves Pinto, relatora no processo. Após o julgamento no TRT-MG, o processo retornou à vara de origem para o exame de questões decorrentes do reconhecimento de relação de emprego entre as partes.

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo está investigando o bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus por suspeita de infringir medida sanitária preventiva. Em 15 de março, o religioso publicou um vídeo nas redes sociais em que minimizava a pandemia do novo coronavírus.

“Meu amigo e minha amiga, não se preocupe com o coronavírus. Porque essa é a tática, ou mais uma tática, de Satanás. Satanás trabalha com o medo, o pavor. E quando as pessoas ficam apavoradas, com medo, em dúvida, as pessoas ficam fracas, débeis e suscetíveis", ele diz no vídeo. O bispo também exibe o depoimento de um médico afirmando que o vírus não faz mal a ninguém.

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O MPF pediu a quebra de sigilo do perfil de Edir Macedo no Facebook e de seu canal no YouTube, segundo a Veja. O Objetivo é identificar as circunstâncias da publicação do vídeo. A gravação foi apagada após repercussão negativa.

O crime de infração de medida sanitária preventiva pode resultar em detenção de um mês a um ano mais multa. A assessoria da Igreja Universal do Reino de Deus disse que Macedo não tem conhecimento da investigação e que não houve crime em sua fala. Segundo a assessoria, a declaração foi tirada do contexto e deturpada pela imprensa.

No Brasil, mais de 100 mil pessoas morreram de Covid-19. Em junho, Edir Macedo divulgou ter sido infectado pela doença, chegando a ficar internado em seu hospital em São Paulo.

O MPF de São Paulo também ajuizou no início do mês uma ação civil pública para que o pastor evangélico Valdemiro Santiago e a Igreja Mundial do Poder de Deus paguem R$ 300 mil de indenização por danos sociais e morais coletivos. A cobrança é por causa dos vídeos em que o religioso anunciava a venda de sementes de feijão com a falsa promessa de que, se cultivadas, curariam a Covid-19. O pastor cita o caso de um fiel que teria se recuperado usando os feijões e que o resultado estaria comprovado por atestado médico.

As declarações do bispo Edir Macedo, Líder da Igreja Universal e dono da Rede Record, vem dando o que falar nas redes sociais. Durante um culto, diante de centenas de fiéis, Macedo declarou que as suas filhas, e consequentemente as mulheres, devem ser submissas aos homens para que possam servir à Deus. "Não existe família, não existe casamento, não existe felicidade com a mulher 'cabeça' e o homem 'corpo’. É fracasso (sic)", dispara o bispo.

Edir Macedo diz que quando foi morar nos Estados Unidos com a sua família comunicou que suas filhas só fariam 'high school', que corresponde ao ensino médio. O líder da Igreja Universal aponta que a sua esposa apoiou a decisão e que o problema foram os parentes. Como justificativa, ele diz: "Porque se você (mulher) se formar em uma determinada profissão você vai servir a si mesmo, mas eu não quero isso porque vocês vieram para servir à Deus”, diz.

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Para “melhor” exemplificar, Macedo usa uma de suas filhas que estava no palanque da igreja. "Se a Cristiane fosse doutora, tivesse um grau de conhecimento elevado e encontrasse um rapaz que tivesse um grau de conhecimento baixo ele não seria o cabeça, ela seria. E se ela fosse a cabeça não serviria para Deus”, pontua. 

O dono da Rede Record fala ainda que sua esposa queria que suas filhas casassem com um americano por achar que eles são mais cordiais. “Se casar com um americano ele vai abrir a porta do carro. Eu falei não. Quero que minhas filhas casem com um ‘macho”, assevera Edir Macedo. Sem nenhuma interrupção da plateia, que simplesmente responde com ‘amém’, o líder finaliza dizendo que só com as mulheres submissas ao homem que é possível uma família feliz.      

Confira o discurso:

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Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, usou suas redes sociais para lançar mais um produto. Ele apresentou para as pessoas que o seguem o "mel celestial", alegando benefícios para a saúde durante o uso do alimento nas refeições. Em um vídeo publicado no Instagram, na função do IGTV, o tio de Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro, rasgou seda para o seu novo empreendimento.

"Depois de Jesus, da Ester e da família, o café é a coisa mais importante na minha vida. [...] Deus nos deu o mel. Esse mel é uma coisa deliciosa", declarou. Segundo Edir Macedo, a produção do mel é feita na fazenda da igreja, Nova Canaã, no Agreste da Bahia. 

Ao final do vídeo, o bispo Edir Macedo afirmou que o lucro do "mel dos céus" irá ajudar cerca de 600 crianças que participam do projeto na fazenda Nova Canaã. A pessoa que tiver interesse vai ter que fazer uma oferta de R$ 20 para adquirir o produto, que estará disponível em todas as igrejas da Universal.

Confira:

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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse nesta sexta-feira (27) que não errou ao realizar a reunião no Palácio da Cidade com lideranças religiosas, em que ofereceu cirurgias e facilidade para o pagamento de IPTU das igrejas. Crivella afirmou que, ainda que tivesse errado, deveria ser perdoado diante da importância de evitar que idosos fiquem cegos — referindo-se às cirurgias de catarata que ofereceu durante o encontro.

“Mesmo se tivesse cometido [um erro], o que não foi, quem tem coração, quem não está movido por interesses escusos, quem não está movido pelas próprias ambições, relevaria”, disse Crivella, durante evento de entrega de obras na Vila Kennedy.

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Segundo o prefeito, seu encontro com lideranças de igrejas evangélicas não foi secreto e que não considera problema anunciar na rede pública de saúde mutirões que a prefeitura está promovendo. Crivella também disse que nunca pediu para burlarem o sistema de saúde para privilegiar pessoas nas filas das cirurgias. “Eu não tenho nenhuma senha ou possibilidade de fazê-lo. O Sisreg (Sistema Nacional de Regulação) é federal”, ressaltou.

Impeachment

No último dia 4, Marcelo Crivella fez um encontro no Palácio da Cidade com mais de 250 pessoas. Segundo gravações divulgadas na imprensa, o prefeito do Rio afirmou que poderia resolver problemas dos fiéis, como agilizar o acesso a cirurgias de catarata, varizes e vasectomia.

O prefeito foi acusado de oferecer supostas vantagens aos fiéis da Igreja Universal, da qual é pastor licenciado, durante uma reunião, no Palácio da Cidade, e até mesmo dois pedidos de impeachment contra o político foram protocolados.

No entanto, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro rejeitou, por 29 votos a 16, o pedido de abertura de impeachment pelos crimes de responsabilidade e improbidade administrativa de Crivella.

O Ministério Público também entrou com ação de improbidade administrativa contra o prefeito carioca. A Justiça do Rio determinou que o prefeito pare de utilizar a máquina pública para interesses pessoais ou de grupos religiosos. Caso descumpra a decisão, Crivella poderá ser afastado do cargo até o julgamento do mérito.

*Estagiária sob a supervisão de Mário Toledo

Os vereadores do Rio de Janeiro interrompem nesta quinta-feira (12) o recesso do meio de ano para analisar a admissibilidade de pedidos de abertura de impeachment do prefeito Marcelo Crivella (PRB) pelos crimes de responsabilidade e improbidade administrativa. Ele é acusado de oferecer supostas vantagens aos fiéis da Igreja Universal, da qual é pastor licenciado, durante uma reunião no Palácio da Cidade.

Os 51 vereadores foram convocados pelo presidente da Câmara Municipal, Jorge Felippe (MDB), para uma sessão extraordinária, às 14h. A suspensão do recesso parlamentar ocorreu após a oposição conseguir a assinatura de 17 vereadores, mínimo necessário. Os pedidos foram protocolados pelo vereador Átila Nunes (MDB) e pelo deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) junto com o diretório municipal do partido.

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Para a abertura do processo de impeachment, são necessários 34 votos. A oposição conta com a pressão popular nas galerias para influenciar o voto dos indecisos. Já a bancada do governo afirma ter votos suficientes para barrar a medida, classificada como “política e eleitoreira”.

Caso seja instaurado, o processo deve demorar cerca de 90 dias. O regimento atual não deixa claro por quanto tempo o prefeito teria de ser afastado durante a investigação. No caso do Rio de Janeiro, a situação é complexa porque o vice-prefeito, Fernando Mac Dowell, morreu em maio deste ano. Um parecer da Procuradoria Geral do Município sobre a tramitação de processo de impeachment e substituição de vice-prefeito será publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial. O documento será analisado pelos vereadores no início da sessão.

No último dia 4, Marcelo Crivella fez uma reunião secreta no Palácio da Cidade com mais de 250 pessoas. Na ocasião, o prefeito do Rio afirmou, segundo gravações divulgadas pelo jornal O Globo, que poderia resolver problemas dos fiéis, como agilizar o acesso a cirurgias de catarata, varizes e vasectomia. Ele disse que contratou 15 mil cirurgias de catarata para serem realizadas até o final deste ano e chegou a indicar dois de seus assessores para resolver os problemas. Marcelo Crivella também se dispôs a desenrolar pagamentos de IPTU atrasados das igrejas. “Nós temos de aproveitar que Deus nos deu a oportunidade de estar na prefeitura para fazer esses processos andarem”, afirmou.

Em nota, a prefeitura do Rio afirmou que o encontro entre Crivella e os evangélicos teve como objetivo prestar contas e divulgar serviços, como mutirão de cirurgias de catarata e varizes, e que não há qualquer irregularidade na ação do prefeito em indicar uma assessora para orientar a população. Em outro comunicado, Marcelo Crivella disse entender que “protocolar pedido de impeachment faz parte do jogo político da oposição” e que “tem certeza que tanto a Câmara de Vereadores quanto o Ministério Público vão saber separar o que é realidade do que é manipulação nesse caso”.

Na véspera da sessão na Câmara, cerca de 100 pessoas se reuniram em frente à sede da prefeitura, na Cidade Nova, região central da cidade, para pedir o afastamento de Crivella. Antes do ato, que começou por volta das 10h, um grupo de 15 pessoas entrou na prefeitura e tentou ser recebido pela Casa Civil. A integrante do Fórum de Saúde Municipal Tatianny Araújo contou que, como eles não foram recebidos por ninguém, resolveram descer pelos andares e conversar com os servidores “para explicar o que está acontecendo". Ela diz que no sétimo andar, na Secretaria de Saúde, o grupo foi agredido por guardas municipais.

Foi publicada no Diário Oficial do Município a exoneração do secretário de Educação, Cesar Benjamin. O ex-secretário fez críticas à prefeitura nas redes sociais após a saída. Assumiu a pasta a professora Talma Suane, que estava no cargo de chefe de gabinete da secretaria.

Uma boa parte da contagem de bilhetes vendidos se dá no momento em que o filme está em exibição nos cinemas. Aqui no Brasil a história é diferente. "Nada a Perder - Contra Tudo. Por Todos", cinebiografia do bispo Edir Macedo, líder religioso da Igreja Universal do Reino de Deus, está ganhando repercussão mesmo sem ao menos ter sido lançada em todo o país.

A estreia do longa está marcada para o dia 29 de março, mas já recebeu o título de maior bilheteria no primeiro semestre de 2018. Com o ator Petrônio Gontijo no papel principal, o filme atingiu a marca de 3,1 milhões de ingressos garantidos em sua pré-venda. Após a adaptação da novela "Os Dez Mandamentos", em 2016, a nova aposta da Record é dirigida por Alexandre Avancini.

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Diante da polêmica que aponta a Igreja Universal do Reino de Deus como sendo responsável pelo tráfico de crianças, os netos do bispo Edir Macedo resolveram se pronunciar, afinal, os seus nomes foram apontados como vítimas deste esquema. O caso foi exposto pela reportagem da TVI, de Portugal, e aponta o bispo como líder.

Apontados como tendo sido vítimas de adoção ilegal, os netos de Edir foram entrevistados pela IURD, em vídeo. Na denúncia feita pelo canal português, a explicação era de que Louis e Vera teriam sido roubados e registrados ilegalmente no Brasil. Para esclarecer os fatos, os dois resolveram falar e afirmaram que a história “não é verdadeira”. 

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Louis Carlos de Andrade explicou que “estão dizendo que nós fomos raptados pela cúpula da Igreja Universal, mas não fomos raptados. Fomos adotados de uma forma legal, por uma família americana e vivemos até os 20 anos com essa família nos Estados Unidos”. Diante dessas acusações, Vera de Andrade apontou que irá exigir seus direitos, afinal, se sentiu lesada. Ela ainda disse que essa polêmica é um desrespeito. 

Veja a entrevista:

 

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