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O motorista da companhia Viação União fechou a porta do ônibus e chutou um idoso para impedi-lo de embarcar no veículo. A agressão ocorrida no Jardim Primavera, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, foi registrada por populares. No município, vigora a lei que garante transporte público gratuito aos idosos.

 Conforme informações compartilhadas nas redes sociais, o motivo da truculência foi porque o idoso estaria com o passe vencido. Nas imagens, o motorista chuta, empurra e fecha a porta antes que o homem tenha acesso ao ônibus. Na confusão, o condutor acaba perdendo um dos sapatos e tem que descer do veículo para resgatá-lo.

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Em nota enviada ao G1, a empresa Viação União afirmou que repudia totalmente este tipo de atitude. A responsável também informou que este não é o treinamento que a companhia oferece aos funcionários e que tomará as providências cabíveis.

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A decisão da Justiça em negar que o ex-presidente Lula acompanhasse o velório do seu irmão, falecido vítima de um câncer no pulmão, dividiu a opinião da sociedade e dos políticos. Um dos ferrenhos defensores do ex-presidente, o senador reeleito Humberto Costa (PT), definiu como “canalhice” o impedimento. 

“A canalhice é tão grande que usaram até a tragédia humanitária de Brumadinho para embasar a perseguição contra Lula. Alegam que, para garantir a ida dele ao enterro do irmão, as buscas por corpos seriam prejudicadas. Agem nos esgotos”, escreveu por meio do Twitter.

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O petista falou que, em 1980, em plena ditadura, quando Lula estava preso, ele pôde ir ao enterro de sua mãe, dona Lindu. “É a perseguição judicial na sua forma mais bem acabada, aquela que desrespeita até mesmo as regras mais elementares do direito humanitário. Os juízes que negaram o pedido são da turma de Moro. A Polícia Federal é comandada por Moro. Moro era juiz e condenou Lula. Como juiz, ajudou a eleger Bolsonaro. E, hoje, é empregado dele, soldado raso a serviço do capitão”, disparou. 

Após todo esse imbróglio, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Tofolli, autorizou, nesta quarta (30), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixe a Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, para encontrar os familiares em São Bernardo do Campo, São Paulo. No entanto, o petista decidiu não ir. 

O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, em entrevista ao Estadão, disse que o ex-presidente tomou a decisão após saber que o irmão já tinha sido sepultado. "O presidente Lula gostaria de participar do enterro e se despedir do seu querido irmão. É claro que ele também quer se encontrar com a família, mas para isso vai ter outra oportunidade", contou Okamotto.

Humberto também lamentou a decisão tardia. “Lula foi autorizado a ir a um velório que já não existia mais. Quando a decisão do STF saiu, seu irmão mais velho já havia sido sepultado. Sem que ele tenha podido se despedir. No Brasil, todos os presos têm direito a velarem seus parentes mortos. Todos menos um”. 

O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) se disse triste e classificou, neste sábado (1), como "trauma" a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de impugnar a candidatura do ex-presidente Lula (PT). No entanto, afirmou que o esclarecimento pelo tribunal dará clareza ao processo eleitoral desde já, evitando um tumulto maior às vésperas do primeiro turno, o que, segundo o pedetista, poderia ameaçar a democracia.

"Ter o maior líder popular do País proibido de participar do processo eleitoral é um trauma. No entanto, como em toda tragédia, há um lado bom. Eu estou triste, mas agora pelo menos temos mais clareza do processo eleitoral" declarou em evento de campanha em Curitiba. Ciro afirmou ainda que é preciso esperar as consequências da retirada de Lula e evitou comentar a possibilidade de herdar votos do petista, afirmando que isso "é coisa de coronel" e que Brasil está livre de "currais eleitorais".

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No Paraná, o pedetista participou de uma caminhada no centro de Curitiba pela manhã e, depois, foi sabatinado por integrantes do Sindicato dos Metalúrgicos do Estado. Também visitou a Pastoral da Criança, local em que se comprometeu em apoiar políticas públicas de saneamento básico. Ciro também almoçou na capital paranaense e, à tarde, segue para o interior do Estado, para participar de eventos nas cidades de Francisco Beltrão e Londrina.

No Estado, o PDT perdeu seu candidato próprio na disputa ao governo, com a desistência de Osmar Dias de concorrer nas eleições de 2018. Hoje, o partido integra a chapa do MDB com o deputado federal João Arruda como postulante ao cargo. Ciro classificou a desistência de Osmar de se candidatar como "página virada" e disse confiar que seu "pedaço de identificação com o paranaense está guardado", mesmo sem palanque próprio do partido no Estado.

Durante a visita deste sábado, Ciro esteve acompanhado dos candidatos ao Senado na chapa encabeçada pelo MDB: o senador Roberto Requião (MDB), que busca a reeleição, e Nelton Friedrich (PDT). A coligação paranaense inclui ainda o PCdoB. Questionado sobre uma possível a confusão que o eleitor pode ter diante da aliança, Ciro classificou o processo como "natural". "Jamais houve uma aliança nacional que se replicasse em todo o Brasil de forma coerente", disse.

Apesar de apoiar formalmente o presidenciável, Requião é próximo do PT nacionalmente e recebeu o candidato a vice na chapa petista, Fernando Haddad, em uma visita "de cortesia" na quinta-feira (30). Os petistas pedem aos eleitores que apoiem o segundo voto ao Senado para Requião. Mesmo sabendo que não é o candidato "preferido" do emedebista, Ciro elogiou o parlamentar. "Existe uma figura que o Brasil inteiro admira, que é um tesouro para o país ... que é o Roberto Requião".

O presidenciável do PDT disse também que não pretende "reverter" a preferência do Paraná sobre seu adversário na disputa, o senador Alvaro Dias (Podemos), que já foi governador do Estado. "Ele se dedicou ao Paraná por muito anos e é completamente natural que parte importante do Paraná vote nele", declarou, ressaltando que sua discordância com o candidato é sobre o projeto "conservador" que o senador defende. "O Brasil não aguenta essa agenda."

Aos metalúrgicos da Grande Curitiba, o candidato explorou temas como a geração de emprego e defendeu seu projeto Nome Limpo, em que pretende ajudar brasileiros a quitarem débitos no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). O pedetista também fez menção ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), afirmando que há outras prioridades para o Brasil antes de se debater a discussão ou não de ideologia de gênero nas escolas, pauta do candidato da direita.

Ciro também se comprometeu a revogar a reforma trabalhista da gestão Michel Temer (MDB) e envolver quatro núcleos para discutir o tema: sindicatos, empresariado, universidades e o estudo da legislação internacional. "O Brasil não precisa inventar a roda, se há países que acharam a equação sadia, .. por que não conhecer a experiência e se inspirar?"

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Sérgio Banhos decidiu há pouco rejeitar o pedido do PT para autorizar a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no debate que será realizado sexta-feira (17), na Rede TV, com candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro.

Lula está preso desde 7 de abril, na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, em função de sua condenação a 12 anos e um mês de prisão na ação penal do caso do tríplex do Guarujá (SP). Para o PT, como candidato registrado no TSE, Lula tem direito de participar do debate.

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Na quarta-feira (15), o partido registrou no TSE a candidatura de Lula à Presidência e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad com vice na chapa.

Em tese, o ex-presidente estaria enquadrado no artigo da Lei da Ficha Limpa que impede a candidatura de condenados por órgãos colegiados. No entanto, o pedido de registro e a possível inelegibilidade precisam ser analisados pelo TSE. O pedido funciona como o primeiro passo para que a Justiça Eleitoral analise o caso.

Na tarde deste sábado (6) circula nas redes sociais um vídeo de um torcedor que acompanhava as finais do tiro com arco da arquibancada do Sambódromo, no Rio de Janeiro, sendo retirado do local à força por agentes da Força Nacional. Da arquibancada, o homem exibia o cartaz com os dizeres "Fora Temer", em repúdio ao presidente interino, Michel Temer.

Nas imagens da gravação é possível perceber que o público que estava assistindo as provas desaprovou a atitude da polícia. No início, o homem se recusou diversas vezes a sair do estádio. Quatro integrantes da Força Nacional, no entanto, conseguiram retirar o homem do local. 

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A esposa e os seus filhos permaneceram no local e ele foi obrigado a entregar o cartaz para a Força Nacional. De acordo com informações de Pedro Freire, autor da gravação, o homem que foi preso já está bem e com a família. "Pelo visto deram só um "susto" para calar as manifestações", postou. 

Proibição de protestos

O Comitê Rio 2016 divulgou no começo de julho uma lista que proíbe dentro e ao redor dos estádios das competições “itens de cunho político, religioso ou outros temas que possam ser utilizados para causar ofensa ou incitar discórdia”.

Estão proibidos objetos como cordas, algemas, faixas, cartazes e “qualquer item que possa ser utilizado para realização de protestos na instalação”. A justificativa é de que não se pode “prejudicar a continuidade do evento ou a operação da instalação”.

 

Quatro dias após conceder habeas corpus que transformou em domiciliar a prisão preventiva do ex-dono da construtora Delta, Fernando Cavendish, e de outros quatro presos pela Polícia Federal na Operação Saqueador, o desembargador Ivan Athié, do TRF da 2ª Região, se declarou nesta terça-feira, 5, impedido de julgar o processo, segundo a defesa dos réus.

Com isso, todas as decisões tomadas por Athié na ação perdem o efeito. "Voltamos à estaca zero", afirmou Kleber Lopes, advogado de Cachoeira e autor do pedido. Também fora beneficiado pelo habeas corpus o bicheiro Carlos Alberto Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e outros três detidos pela PF na última quinta-feira, 30, acusados de lavagem de dinheiro.

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O pedido de habeas corpus, caso aceito pelo tribunal, o que é provável, será redistribuído e analisado por outro desembargador, que poderá conceder ou negar o benefício. Até que essa nova decisão seja tomada, Cavendish e os outros quatro acusados cumprirão a prisão preventiva. Eles estão no presídio de Bangu, na zona oeste do Rio, aguardando a entrega de tornozeleiras eletrônicas para poderem iniciar a agora suspensa prisão domiciliar.

O desembargador se declarou impedido horas após o Ministério Público Federal (MPF) levar oficialmente a questão ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região, onde o desembargador trabalha. Segundo o MPF, Athié é amigo do advogado de Fernando Cavendish, Técio Lins e Silva, e por isso deveria ter se declarado impedido de julgar o pedido antes de conceder o habeas corpus.

"Sem pretender fazer juízo de mérito sobre o julgamento realizado, não há como se recusar a constatação de que as circunstâncias descritas retiram do magistrado o distanciamento e a imparcialidade necessários à apreciação desse processo, sobretudo pelo fato de Fernando Cavendish constar como parte", escreveu a procuradora regional da República Mônica de Ré no recurso que apresentou ao TRF-2 para tentar derrubar o benefício concedido a Cavendish. O habeas corpus foi pedido pelos advogados de Carlinhos Cachoeira, Kleber Lopes e Marcel Versiani, mas, concedido, passou a beneficiar também Cavendish e os outros três presos.

Procurada pela reportagem, a defesa de Fernando Cavendish não quis comentar a arguição de suspeição do desembargador. A ligação entre Athié e o desembargador havia sido apontada em reportagem publicada no jornal O Globo.

Operação Saqueador

Cavendish, Cachoeira e outras três pessoas são acusadas de integrar um esquema de lavagem de dinheiro que teria se apossado de R$ 370,4 milhões em recursos públicos. A ordem de prisão dos cinco foi determinada na quinta-feira, 30, pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que atendeu pedido do MPF. O magistrado também aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público Federal contra 23 pessoas acusadas de integrar o esquema. Todas se tornaram rés no processo. Quatro foram presas na própria quinta-feira. Cavendish tinha viajado à Europa e só foi preso na madrugada de sábado, 2, ao desembarcar no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Na sexta-feira, 1º, o desembargador Athié concedeu o habeas corpus, mas o grupo não havia conseguido sair do presídio pela falta de tornozeleiras eletrônicas. Uma das condições impostas pela Justiça para autorizar o início da prisão domiciliar era a instalação dessas peças, mas a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária não tem esse equipamento disponível, porque não pagou a empresa fornecedora.

Na segunda-feira, 4, o advogado Kleber Lopes ingressou com recurso perante o próprio TRF-2 pedindo que Carlinhos Cachoeira fosse autorizado a cumprir a prisão domiciliar sem usar tornozeleira. "Uma pessoa não pode receber punição maior do que aquela determinada pela Justiça por incapacidade do Estado para fornecer as condições de liberdade. Se não tem tornozeleira, que a Justiça autorize meu cliente a cumprir a prisão domiciliar sem ela", afirmou o advogado na ocasião. O desembargador federal Paulo Espírito Santo negou o pedido.

Lopes recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) repetindo o pedido de prisão domiciliar sem tornozeleira, que será julgado pelo presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, porque os demais ministros estão em férias. "Pode ser que ele conceda o habeas corpus diretamente, como fez no caso do (ex-ministro) Paulo Bernardo", analisa o advogado.

O Bando de Teatro Olodum foi impedido de entrar na Comunidade Remanescente Quilombola Rio dos Macacos no útlimo domingo (8). A Marinha do Brasil bloqueia a entrada de grupos na área no qual está o Quilombo desde 2010, quando o processo foi agravado. Além do Bando Teatro Olodum, grupos de estudantes e movimentos sociais já foram impedidos de entrar no local, o acesso só é liberado para poucas pessoas, segundo os critérios da Marinha.

O Bando de Teatro Olodum contou com a intervenção de Marcio Meirelles, ex-secretário de cultura do estado da Bahia, que tentou negociar a entrada do grupo na comunidade, mas não conseguiu. O comandante da Base Naval de Aratu, Marcos Costa, informou ao ex-secretário que não houve um aviso formal do grupo teatral para entrar e produzir um evento no local. "Eles sabem que é um ato de apoio à comunidade por questões históricas, culturais e até políticas. Tem gente aqui que nunca foi ao teatro, nunca viu o teatro. E o termo teatro significa isso 'onde se vê'", defendeu Meirelles.

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A representante da Associação de Quilombolas, Rosimeire dos Santos, declarou à imprensa local que a Marinha tirou o direito de uma pessoa normal. “A comunidade vive como uma verdadeira senzala. Impediram hoje, como em todas as outras vezes. Infelizmente, esse é o governo que a gente tem”, afirmou Rosimeire.

Para a Marinha do Brasil, o território pertence à União Federal e está sob administração da entidade. Os Quilombolas, há mais de 100 anos no lugar, estariam morando irregularmente naquela região. Meirelles irá conversar novamente com a Marinha nesta terça-feira (10), apresentando os termos formais necessários. A apresentação do espetáculo Candaces, a reconstrução do Fogo terá que esperar.

Sobre a peça - Candaces, a reconstrução do Fogo é dirigida por Marcio Meirelles e conta a história das mulheres negras dos nossos dias e de suas semelhanças com as guerreiras africanas do passado. O espetáculo estreou em 2003 com duas temporadas no Rio de Janeiro, confira o vídeo de divulgação.

*Por Diogo de Oliveira

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