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A Receita Federal certificou as empresas de comércio eletrônico Mercado Livre e Shopee no Programa Remessa Conforme. Os atos que declaram a entrada das companhias no plano de conformidade do Fisco federal estão no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (22).

Até a semana passada, as empresas certificadas no programa representavam cerca de 67% do volume de remessas enviadas ao País, segundo informou a Receita.

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Empresas como Shein, AliExpress e Sinerlog também já foram habilitadas no programa. A Amazon requereu adesão, mas ainda falta ser formalizada na publicação oficial.

O Remessa Conforme, que busca conter a sonegação tributária, zera o Imposto de Importação nas transações de até US$ 50 para as varejistas integrantes do programa que cobrarem os tributos no momento em que o produto é adquirido - antes, essa cobrança só ocorria quando a mercadoria chegava ao País.

Em contrapartida, o ICMS, que é cobrado pelos Estados, passou a ter alíquota padrão de 17% para essas operações.

Acima de US$ 50, há incidência do Imposto de Importação (60%) e do ICMS.

A Secretaria Especial da Receita Federal certificou a Shein como participante do 'Programa Remessa Conforme', que zera a alíquota de importação de compras de até 50 dólares feitas em empresas de comércio eletrônico integrantes da iniciativa do governo. As companhias habilitadas no plano de conformidade da Receita Federal também têm tratamento aduaneiro mais célere e econômico.

"Fica certificada como participante do Programa Remessa Conforme (PRC), em caráter precário, com prazo de validade indeterminado, a empresa de comércio eletrônico In Glow Brasil Intermediacao de Negocios Ltda, inscrita no CNPJ sob o nº 45.814.425/0001-72", declara ato da Receita publicado no Diário Oficial da União (DOU). "A certificação tem por base o contrato firmado entre a empresa de comércio eletrônico In Glow Brasil Intermediacao de Negocios Ltda, inscrita no CNPJ sob o nº 45.814.425/0001-72 e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)", completa.

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A certificação concedida se refere exclusivamente às vendas efetuadas por meio do endereço eletrônico https://br.shein.com, estabelece o ato.

O Ministério da Fazenda publicou nesta sexta-feira, 30, no Diário Oficial da União (DOU), uma portaria com novas regras para compras internacionais realizadas pela internet.

A norma estabelece a isenção do Imposto de Importação para essas compras no valor de até US$ 50 ou o equivalente em outra moeda, desde que sejam destinadas a pessoa física e que as empresas de e-commerce, nacionais ou estrangeiras, participem de programa de conformidade da Receita e recolham impostos estaduais incidentes sobre a importação.

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Confira os detalhes abaixo.

O que mudou

A isenção não valia para nenhuma empresa de e-commerce; agora, vale para quem cumprir os pré-requisitos.

Qual o valor das compras isentas de imposto

Até US$ 50 (ou o equivalente em outra moeda).

Quem vai deixar de pagar

As empresas de comércio eletrônico, nacionais ou estrangeiras, que se inscreverem no programa Remessa Conforme da Receita Federal, cujas regras também foram divulgadas nesta sexta-feira, e recolherem ICMS.

O vendedor ainda é obrigado ainda a informar ao consumidor a procedência dos produtos e o valor total da mercadoria (com inclusão dos tributos federais e estaduais).

O que é o Remessa Conforme

O Remessa Conforme é o novo programa de conformidade da Receita Federal. Ele estabelece um tratamento aduaneiro mais rápido e econômico para as empresas de comércio eletrônico que cumpram voluntariamente os critérios definidos pela Receita.

O que acontece a quem não aderir ao Remessa Conforme

Para quem não aderir ao Remessa Conforme, continuam isentas as remessas postadas entre pessoas físicas de até US$ 50, mas será cobrada alíquota de 60% do imposto federal quando a remessa for enviada por pessoa jurídica.

A partir de quando

As novas regras entram em vigor em 1° de agosto.

Possíveis mudanças

A Secretaria Especial da Receita Federal irá elaborar relatórios bimestrais de avaliação do programa de conformidade para monitorar a adesão, apontar os resultados obtidos e, se julgar necessário, propor alteração da alíquota diferenciada.

Histórico

Em abril, o Ministério da Fazenda chegou a anunciar que iria acabar com a isenção para o envio de encomendas internacionais de até US$ 50 entre pessoas físicas, porque a Receita Federal entendia que as varejistas internacionais fracionavam as compras e se passavam por pessoas físicas, para se beneficiar indevidamente.

Após a repercussão negativa, o governo recuou.

A Polícia Federal apreendeu nessa quarta-feira (26) 15 girafas e prendeu dois homens por maus tratos aos animais no Portobello Resort & Safari, em Mangaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro. A ação foi feita no âmbito de inquérito policial instaurado pela Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (Delemaph) e acompanhada por analistas ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para verificar informações acerca da morte de três espécimes, de um conjunto original de 18 girafas importadas da África do Sul.

Os policiais federais e os analistas ambientais constataram a situação de maus tratos dos animais e, diante disso, dois homens, responsáveis pela manutenção dos cativeiros, foram presos. As girafas foram apreendidas. O Ibama ficará responsável pela supervisão e adotará todas as providências necessárias para resguardar a integridade das girafas.

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Os presos foram conduzidos à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, onde foram autuados. A investigação prosseguirá com o objetivo de apurar as circunstâncias e a legalidade da importação dos animais, bem como as condições de manutenção e cuidado das girafas.

Defesa

No dia 14 de dezembro de 2021, seis girafas derrubaram a cerca de proteção e fugiram. Em seguida, elas foram recapturadas e três delas morreram. Em nota, o BioParque do Rio, responsável pelo resort safari, informou que durante as operações de manejo, um grupo de girafas escapou de uma área de contenção e, após o retorno às baias, os animais não resistiram. 

As girafas são bastante sensíveis e, por isso, determinadas situações podem levar ao desequilíbrio orgânico do animal. O BioParque do Rio “reitera a responsabilidade com o manejo de fauna, com os projetos de longo prazo de restauração da natureza e afirma não haver maus tratos como tentam sugerir em denúncias infundadas.”

A nota informa que o resort trabalha com muita seriedade no tripé da pesquisa, conservação e educação e com muita responsabilidade e cuidado no manejo da fauna, inclusive com um projeto de longo prazo para um programa dedicado à conservação integrada de girafas.

“O grupo de 18 girafas veio de um local autorizado para manejo sustentável e desenvolvimento comunitário com essas espécies na África do Sul. A instituição foi devidamente aprovada pelos órgãos competentes brasileiros e sul-africanos”, diz a nota em outro trecho.

O documento diz ainda que “ assumimos o compromisso de sermos os coordenadores no Brasil do Grupo de Trabalho para os esforços de conservação da girafa pela Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB). Neste papel, o BioParque do Rio liderará as pesquisas e projetos de conservação da espécie no país, com foco principal no desenvolvimento de técnicas utilizando a genética e a tecnologia da reprodução para o aumento da espécie”.

O manejo de espécies é uma importante ferramenta complementar de conservação da biodiversidade e a ela foi dedicado o artigo 9º da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), assinado pelo Brasil em 1992.

A Administração de Fernando de Noronha confirmou mais três casos da Covid-19, nessa terça-feira (13). A ilha registrou apenas dois óbitos decorrentes da pandemia e conseguiu controlar a incidência de transmissão por turistas. Entretanto, a contaminação local ainda preocupa.

Ao todo já foram notificados 631 casos, sendo 549 no próprio arquipélago e 82 casos considerados importados. Com o aumento dos índices de infecção local, atualmente, 28 pacientes cumprem quarentena domiciliar, informa a gestão.

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Com a proibição de serviços não essenciais entre às 22h e 5h, a região segue com o aeroporto aberto para turistas mediante apresentação de testagem negativa. O exame pode ser feito com 48 horas de antecedência da viagem e não mais 24 horas antes do embarque.

O boletim também aponta mais uma cura clínica e Noronha já conseguiu recuperar 601 pacientes do vírus.

Na noite dessa terça-feira (6), dia em que o Brasil assinalou o recorde de 4.195 mortes pela Covid-19, Fernando de Noronha atingiu 611 casos. Embora mantenha o índice de dois óbitos em razão do vírus, mais cinco casos foram registrados nas últimas 24h.

Os novos infectados estão em isolamento domiciliar, segundo a Administração do arquipélago, que acompanha 20 pacientes ainda em processo de recuperação.

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Do total de notificações, 529 foram consideradas de transmissão local e 82 importadas. Por outro lado, Noronha se destaca na taxa de curas clínicas e alcançou 589 pacientes recuperados.

Na manhã desta quinta-feira (11), a Polícia Federal realiza uma operação contra um esquema de venda de celulares importados em Olinda. Quatro mandados de busca e apreensão serão cumpridos por 20 agentes e dois servidores da Receita Federal.

Em 2017, uma denúncia resultou na apreensão de aparelhos no Aeroporto Internacional do Recife e deu início à investigação contra a organização. O comércio irregular atraía clientes por meio das redes sociais para um ponto comercial em Olinda.

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Visto que os aparelhos estrangeiros eram negociados com preços abaixo do mercado, os suspeitos são investigados por crime de descaminho, que estipula pena de 1 a 4 anos. As autoridades ainda não divulgaram a quantidade de celulares apreeendidos.

Fernando de Noronha confirmou mais 12 casos da Covid-19 e estima que 24 pessoas seguem contaminadas pela Covid-19. Sem registro de óbitos na ilha, o boletim emitido nessa terça-feira (15) também informa que seis pacientes foram recuperados.

A Administração aponta que dos novos casos, 10 são de moradores e trabalhadores do arquipélago, enquanto os dois restantes são de turistas. Todos apresentam sintomas leves e já cumprem quarentena.

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Ao todo, 279 pessoas foram contaminadas pela pandemia em Noronha, sendo 228 casos locais e 69 considerados importados. Com a atualização, o índice de curas clínicas sobe para 273.

 

A China informou nesta quarta-feira (18) que dois funcionários da rede de frios testaram positivo para Covid-19 na cidade de Tianjin, norte do país, em um momento de crescente desconfiança em relação aos alimentos congelados importados, relacionados com vários focos de infecção.

O país conseguiu controlar a epidemia desde a primavera (hemisfério norte), graças a medidas draconianas (testes em larga escala, confinamento, quarentena na chegada ao território, rastreamento dos deslocamentos) e ao uso da máscara.

Atualmente, a China registra alguns novos casos diários, a maioria de viajantes procedentes do exterior.

Nas últimas semanas, o país organizou amplas campanhas de detecção em alimentos importados, após a descoberta de vestígios do coronavírus em algumas embalagens.

Na cidade de Wuhan (centro), onde o vírus foi detectado pela primeira vez no fim de 2019, as autoridades anunciaram na sexta-feira que encontraram o SARS-CoV-2, o vírus que provoca a Covid-19, em carne bovina congelada procedente do Brasil.

Outros quatro municípios informaram, também na semana passada, a presença de coronavírus em amostras de alimentos congelados procedentes do exterior, incluindo porcos da Argentina e peixes da Índia.

A Alfândega chinesa anunciou que examinou mais de 800.000 amostras de produtos congelados importados e suspendeu as entregas de 99 fornecedores estrangeiros.

As suspeitas começaram em junho, durante um foco de infecção em Pequim, quando foram detectados vestígios do vírus no material utilizado para tratar o salmão importado.

Os dois trabalhadores de Tianjin, a grande metrópole portuária que fica 100 km ao sudeste da capital, "estiveram em contato com produtos contaminados da rede de frios", afirmaram as autoridades.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), "atualmente não há provas de que as pessoas possam contrair Covid-19 a partir de alimentos, ou de embalagens de alimentos".

Mais quatro moradores de Fernando de Noronha foram confirmados com a Covid-19, nessa terça-feira (17). Embora não tenha registrado óbitos em decorrência da infecção, o número de pacientes locais aumenta desde a reabertura para o Turismo, no dia 10 de outubro.

Os novos contaminados foram isolados e já cumprem quarentena domiciliar. Outros oito pacientes ainda se recuperam na ilha, informa a Administração, que notificou 158 casos - divididos em 97 locais e 61 importados - desde o início da pandemia.

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O boletim ainda destaca a cura clínica de dois pacientes, que, somados aos demais recuperados, totaliza 146 pessoas curadas em Noronha.

A previsão feita em janeiro de aumento de 20% nas vendas de carros importados por marcas sem fábricas no País, tendo como base a melhora da economia, já está sendo revista para possível queda nos negócios em razão da disparada do dólar. "A cotação do dólar começou o ano em R$ 3,80 e, no segundo mês, já está em R$ 4,50; como podemos fazer planejamentos?", questiona José Luiz Gandini, presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos (Abeifa) e da Kia Motors, maior importadora do País.

A previsão era de vender 42 mil veículos, mas hoje a Abeifa não tem projeção. A entidade previa a abertura de 60 concessionárias este ano, mas Gandini não vê chances de isso ocorrer.

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O setor já teve 850 revendas em 2011, quando foram vendidos 199 mil veículos importados, e hoje tem 419. O fechamento de lojas se intensificou com a aprovação, em 2012, do programa Inovar-Auto, que impôs alta de 30 pontos porcentuais no IPI de carros feitos fora do Mercosul, que varia de 7% a 25%.

Desde então, executivos da Abeifa fazem peregrinações a Brasília para discutir a redução do Imposto de Importação, de 35%, mas, segundo Gandini, não há respostas nem mesmo do governo Bolsonaro, que tem agenda liberal e prometia reduzir a alíquota para 20%. "Esse corte ajudaria a compensar as perdas com a volatilidade cambial e não teria qualquer efeito na balança comercial, pois representamos apenas 1,3% das vendas de veículos no País", justifica.

Gandini lembra que os importadores empregavam 35 mil funcionários em 2011, número que hoje é de 14 mil. "As novas lojas gerariam cerca de 1,8 mil vagas."

No primeiro bimestre foram vendidos 5.075 carros importados. O número é 2,1% superior ao de igual período de 2019 mas, se a valorização cambial se manter, logo a comparação será negativa. Além do II, o carro importado paga outras taxas superiores às do nacional.

"Os governos não tratam os importadores como empresas brasileiras", diz Gandini.

Segundo ele, a epidemia de coronavírus ainda não afeta os negócios do setor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas de veículos importados somaram 7.478 unidades em janeiro de 2015, baixa de 22,2% ante o mesmo mês de 2014, quando foram comercializadas 9.609 unidades. Em relação ao mês de dezembro de 2014, as vendas no mês passado recuaram 24,7%, já que foram comercializados 9.930 veículos naquele mês.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 4, pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), que atribuiu a queda ante dezembro à antecipação de compras por conta do aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a partir de 1º de janeiro.

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Em nota, o presidente da Abeifa, Marcel Visconde, informou que os indicadores mais importantes ao setor de importados são a confiança do consumidor, que recuou, e a taxa de câmbio, com o dólar acima de igual período de 2014.

"A luz vermelha acendeu e os brasileiros continuam à espera de notícias que mudem o cenário de pessimismo e retração", informou. "O setor está em alerta e sabemos que 2015 será um ano de grandes desafios e dificuldades para superar", concluiu.

A venda de veículos importados atingiu 7.385 unidades em julho, baixa de 23,5% ante o mesmo mês de 2013, quando foram comercializadas 9.654 unidades. Em relação ao mês de junho de 2014, as vendas no mês passado avançaram 17,1%, já que foram vendidos 6.307 veículos no período anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (7), pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

Nos primeiros sete meses do ano, 53.868 veículos importados foram comercializados no Brasil pelas associadas à Abeifa, baixa de 15% sobre o total de 63.358 veículos vendidos no País entre janeiro e julho de 2013. Segundo a Abeifa, os resultados do mês passado confirmam a perspectiva de um segundo semestre com uma pequena reação, mas a estimativa de 120 mil unidades comercializadas em 2014 não deve ser atingida.

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Para que a previsão seja realizada, seria necessária uma média mensal de 13.226 veículos entre agosto e dezembro de 2014, ante a atual média mensal de 7.695 importados vendidos entre janeiro e julho.

De acordo com Marcel Visconde, presidente da Abeifa, 2014 tem sido "desafiador" para o setor, tanto para as marcas de maior volume como para os importadores de produtos de nicho e as previsões recentes mostram que as perspectivas de melhora não virão no curto prazo.

"A confiança virá com melhoras dos índices de crescimento, controle da inflação e retomada do poder de compra dos consumidores", informou. "Acreditamos que o segundo semestre terá um desempenho melhor, por conta de ações de marketing e do maior eveno do segmento, o Salão do Automóvel", completou.

A China vai reduzir tarifas sobre centenas de produtos importados a partir de 1º de janeiro com o objetivo de aumentar a demanda doméstica e promover o aperfeiçoamento da indústria local, anunciou hoje o Ministério de Finanças do país.

O governo chinês vai diminuir temporariamente os impostos sobre mais de 760 itens, o que representará um desconto fiscal médio de cerca de 60%, segundo comunicado divulgado no site do ministério.

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Os produtos que serão beneficiados pela redução incluem equipamentos e matérias primas usados em setores "emergentes" que fabricam itens estrategicamente importantes como aeronaves, celulares e tablets.

O corte de impostos pode ajudar a reduzir o superávit comercial da China. Em novembro, o gigante asiático registrou superávit de US$ 33,8 bilhões, ante US$ 31,1 bilhões em outubro, graças principalmente ao desempenho das exportações, que cresceram 12,7% na comparação anual. As importações do país tiveram uma alta mais modesta, de 5,3%. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da Nova Pontocom, German Quiroga, projeta que a recente valorização do dólar deverá causar impactos sobre o preço de produtos e componentes importados. Segundo ele, a intenção da companhia é "tentar segurar" essa alta, sem repassar o todo dessa valorização da moeda norte-americana aos produtos vendidos nos sites da companhia neste Natal. "O dólar está volátil, com o governo tomando regras para reduzir isso. Mas já estamos com um plano de contingência, caso o dólar siga subindo", afirmou.

Entre os produtos mais sensíveis à valorização do dólar estão os de informática e eletrodomésticos. A aposta da empresa é de que a valorização do dólar não se mantenha no médio e longo prazo, dando margem para evitar o repasse no curto prazo.

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Quiroga ressaltou que, mesmo com o cenário macroeconômico mais fraco, as vendas por meio da internet devem seguir fortes no segundo semestre, especialmente para o Natal. "Mesmo com a economia mais fraca, o mundo online vai seguir ganhando espaço sobre o varejo físico", disse.

O executivo da Nova Pontocom, empresa que administra os sites de comércio eletrônico das marcas Extra, Casas Bahia e Ponto Frio, controlada pelo Pão de Açúcar, participa de almoço do Grupo de Lideres Empresariais (Lide) nesta segunda-feira, 26.

Comércio e indústria estão preocupados com o estrago que a alta do câmbio pode provocar nos preços e nas vendas de fim de ano. É bem verdade que, se as projeções de crescimento de 4,5% no volume de vendas se confirmarem, este Natal será modesto comparado com os anteriores, mas ainda positivo. Diante das incertezas, empresários já começam a reavaliar as expectativas e optar por produtos mais adequados ao bolso do consumidor.

"O meu chefe é o cliente e estamos trabalhando para ter produtos que necessitem de um desembolso menor. O consumidor está sensível a preço", diz Alain Benvenuti, vice-presidente do Walmart, a terceira maior rede de supermercados do País. Ele conta que, nas últimas semanas, tem se dedicado a renegociar as compras de importados para o fim de ano. O objetivo é obter descontos entre 5% e 10% para evitar a pressão do dólar nos preços.

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Segundo o executivo, as encomendas de importados da rede foram fechadas com muita antecedência e maior parte dos produtos ainda não desembarcou no País. Temendo alguma alta do câmbio, ele diz que foram feitos pedidos de importados 15% inferiores aos do ano passado em volume. E com a cotação do dólar menor do que a atual.

Para compensar a redução nas compras de importados, Benvenuti conta que decidiu ampliar as encomendas de itens nacionais. "Estamos desenvolvendo fornecedores locais para substituir os importados", diz ele. Entre itens nacionais e importados, a rede espera ampliar neste ano em 5% o volumes vendidos neste fim de ano em relação ao mesmo período de 2012.

"O mercado está com receio em relação ao desempenho do final de ano. Com a alta do dólar, há pressão de preço", diz o supervisor geral da Lojas Cem, José Domingos Alves. Mas ele frisa, no entanto, que a sua empresa, especializada em móveis e eletroeletrônicos está otimista e projeta crescimento na casa de dois dígitos na comparação com 2012. "Ainda não começamos a negociar os pedidos", diz o executivo. Ele admite que as negociações com a indústria neste ano serão um pouco mais difíceis por causa dos aumentos de custos, mas pondera que a desaceleração de vendas registrada no mercado não deve fazer com que as lojas sancionem as demandas de reajuste de preço dos fabricantes.

Reza. "Não pensamos mais em crescimento de 10% nas quantidades vendidas de aparelhos de áudio e vídeo e de eletrodomésticos da linha branca", diz Lourival Kiçula, presidente da Eletros, associação que reúne os fabricantes de eletroeletrônicos. Nos seus cálculos, a expectativa agora, diante das pressões de custos, é repetir o desempenho de 2012 nessas duas linhas de produtos.

"Vamos rezar bastante", diz ele, ressaltando que, se o empate for alcançado, será muito bom. Já no caso dos eletroportáteis, onde 50% dos produtos são importados e, portanto, sofrem o impacto direto do dólar, a expectativa é de queda de 10% nas quantidades vendidas.

Na avaliação do presidente do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas, Wilson Périco, as indústrias da Zona Franca de Manaus, polo produtor de aparelhos eletrônicos e motocicletas e bicicletas, não é esperado um grande salto de vendas no último trimestre. "Ninguém está fazendo churrasco", brinca ele. O ano de 2012 foi difícil, diz, e todos apostavam que 2013 seria bem melhor, mas isso não está se concretizando. A expectativa de vendas do polo para este ano é de US$ 39 bilhões, com alta 5% ante 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os produtos importados começam a subir de preço por causa da forte desvalorização do real. Nesta segunda-feira, 05, a moeda norte-americana avançou 0,92% e fechou o dia cotada a R$ 2,30. Somente neste ano, o dólar subiu 12,47%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou uma alta de 2,20% no preço do televisor em julho na cidade de São Paulo. No mesmo período, a inflação do notebook foi de 0,47%, e a do microcomputador de 0,27%. O setor de eletroeletrônicos é grande importador.

"Inicialmente, o câmbio subiu para um patamar entre R$ 2,10 e R$ 2,15. E, agora, há mais um ciclo de alta. Essa alta no preço dos produtos pode ser reflexo do início dessa desvalorização", afirmou Rafael Costa Lima, coordenador do IPC. Segundo ele, atualmente, o repasse de preços está mais rápido do que em outros momentos de elevação do dólar. Isso pode ocorrer porque as empresas estão com pouca margem e, por isso, têm de repassar ao consumidor a alta de custo com importados.

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Por enquanto, porém, a pressão do câmbio é limitada. A alta do dólar não deve elevar os índices de inflação de julho. O próprio IPC teve desvalorização de 0,13% no mês passado, depois de alta de 0,32% em junho. O IBGE divulga na quarta-feira, 07, os dados do IPCA de julho e a expectativa de boa parte do mercado é de que a inflação fique próxima de zero.

"O IPCA deve trazer boas notícias, mesmo que já esperadas, para o governo", disseram analistas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) por meio do Informativo Semanal de Economia Bancária. "A expectativa dos analistas é que o índice venha em torno de zero, o que deve trazer a variação acumulada em 12 meses dos atuais 6,70% para 6,24%." "A se destacar ainda o forte recuo nas expectativas para a inflação nos índices não oficiais, em especial o IGP-M deste ano, cuja mediana das projeções recuou de 4,94% para 4,69%", concluíram os economistas.

Pressão

Os especialistas avaliam, porém, que haverá efeito significativo do câmbio na inflação. Durante uma palestra em evento do setor automobilístico, o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore disse que o movimento de desvalorização do real em relação ao dólar pressiona a inflação. Ele avalia que a taxa de repasse do câmbio para o IPCA numa estimativa "otimista" está acima de 5%.

Na avaliação de Pastore, a tendência é do câmbio ficar ao redor de R$ 2,30. Segundo Pastore, a desvalorização do real "não é transitória". Ele destacou que esse fato está relacionado com a migração de uma parte dos capitais que estão nos mercados emergentes para os EUA e o avanço do déficit das contas externas no Brasil. Para Pastore, o déficit em transações correntes deve subir de US$ 52 bilhões em 2012 para US$ 80 bilhões este ano.

"Contudo, a depreciação do câmbio precisa ser contida pela política monetária e fiscal ou ambas", destacou. "No entanto, como o governo passa por uma crise de confiança, com as manifestações de ruas, a economia política sugere que os governantes ficam um pouco mais cautelosos para reduzir gastos", destacou. "Eu preferiria que o ajuste viesse da parte fiscal, mas não vejo o governo mudando. O superávit primário está muito baixo e a contabilidade criativa está ativa."

Segundo Pastore, o IPCA deve subir perto de 6% neste ano e atingir 6,5% em 2014. "A inflação no País está reprimida", comentou, referindo-se às medidas que o governo adotou para conter a elevação dos preços, como a decisão de não elevar as tarifas de passagens de ônibus. "Sem preços administrados, a inflação no Brasil está rodando perto de 8%." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Nem a milagrosa cruz da matriz do morro mais alto de Santa Cruz dos Milagres, no interior do Piauí, ajuda quando a energia some e o posto de saúde fica às escuras. Distante 168 quilômetros de Teresina, a cidade tem aproximadamente 4 mil habitantes e integra uma lista de 397 municípios do País que sofrem de outro apagão: o de médicos. Sem hospital e só com um posto de atendimento básico, a cidade não tem profissionais residentes, recebe demanda de 40 casos diários e "importa" profissionais da capital.

"Rapaz, mande um médico da (sic) Cuba pra mim", disse, na sexta-feira (17), o prefeito João Paulo de Assis Neto (PDT), ao lembrar que o governo federal pretende trazer médicos estrangeiros ao País. A proposta do Ministério da Saúde virou polêmica na semana passada. Assis, porém, apoia: "Fui o primeiro prefeito a pedir médico cubano".

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Para garantir atendimento em Santa Cruz, ele tem de recorrer a dois plantonistas de Teresina, que, no curto trajeto, gastam até 3 horas na estrada para trabalhar na cidade, um centro religioso nordestino.

A prefeitura gasta R$ 9 mil mensais para um médico visitar a cidade por dois dias da semana. "Imagine a economia se o médico viesse morar aqui", questionou o prefeito. O custo é coberto pelo programa Estratégia de Saúde da Família (ESF), que repassa aos municípios pouco mais de R$ 10 mil por mês para pagar uma equipe médica itinerante.

Como um polo regional de medicina do Nordeste, que atende a demandas de saúde também de municípios do Maranhão, Teresina exporta plantonistas. Eles viajam para atender em municípios como Santa Cruz e Juazeiro do Piauí, presentes na lista de cidades sem médicos organizada pela Confederação Nacional dos Municípios com dados do DataSUS.

Precariedade

Na quinta-feira passada, em Santa Cruz, quando a luz piscou e foi sumindo até apagar, às 18h45, o cirurgião Márcio Ramísio, de 35 anos, sete deles com o estetoscópio no pescoço, apontou para o teto da sala e disse: "Como é que um médico vai querer vir para o interior desse jeito?".

Ramísio não é de Santa Cruz. Ele até gosta da cidade e tem veneração pela religiosidade local, que atrai milhares de fiéis. "Eu mesmo, quando fiz vestibular, fiz promessa aqui para passar", contou. Mas agora, para clinicar, ele tem de encarar a estrada e passar pelo menos uma noite da semana longe da capital onde mora com a mulher, grávida do primeiro filho.

Nessa realidade, Ramísio admite que fica difícil cooptar profissionais de saúde para a cidade. "Como eu sou da região, gosto de trabalhar no interior", afirmou o cirurgião. Na manhã de sexta-feira, 17, levou uma hora para chegar ao ponto de atendimento numa fazenda. Na véspera, quando estava perto de encerrar seu primeiro dia do plantão, Ramísio e a assistente Poliana Costa ficaram, literalmente, sem energia. A luz apagou. Era o fim do expediente. Iluminado por uma lâmpada de bateria, o médico não teve outra alternativa senão deixar o trabalho para o dia seguinte.

Estado crítico

Assis não é o único prefeito a ter de buscar médicos na capital. Em Juazeiro do Piauí, a 260 km da capital, plantonistas cobrem a ausência. "Não temos nenhum médico morador", disse a secretária de Saúde, Sulema Brito. Formada em Enfermagem, ela assumiu o cargo em janeiro e a médica que atendia no posto saiu em março. Somente há um mês outro profissional foi contratado, também de Teresina, para dois dias de dedicação aos cerca de 50 casos que vão ao posto atrás de ajuda.

José Antônio Cantuária, de 54 anos, clínico geral, atende em Juazeiro do Piauí duas vezes por semana. "O problema é estrutural. Tem de investir em saúde e nos médicos brasileiros", disse. "Agora está aí essa discussão sobre os estrangeiros, cubanos."

Cantuária diz que no Piauí há o agravante da demanda oriunda do Maranhão - o Estado tem a menor taxa de médicos para cada mil habitantes. Com 4,7 mil habitantes, Juazeiro tem outro plantonista, Martinho Delmiro, de Campo Maior, a 80 quilômetros. A falta de estrutura é uma das principais reclamações da categoria. Um jovem médico, que pediu para não ser identificado, disse que, quando há qualquer problema de procedimento por causa da precariedade dos postos, um processo pode recair sobre o médico. "Quando um paciente morre, ninguém quer saber se não tinha equipamento." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A venda de veículos importados atingiu 11.097 unidades em abril de 2013, queda de 6,9% ante igual mês do ano passado, quando foram comercializadas 11.917 unidades. Em relação a março deste ano, as vendas avançaram 36%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 08, pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva).

No primeiro quadrimestre do ano, as vendas de veículos importados recuaram 25,5% em relação a igual período de 2012, para 35.314 unidades.

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"A comparação com março fica prejudicada porque as vendas naquele mês foram muito fracas, ou seja, houve apenas uma recuperação ante um desempenho ruim", informou, em nota, o presidente da Abeiva, Flavio Padovan.

Segundo ele, se o cenário de queda nas vendas permanecer até o fim do primeiro semestre, a Abeiva deve rever a estimativa que aponta para o comércio de 150 mil veículos importados em 2013.

A briga dos carros subcompactos nacionais, modelos menores que os de pequeno porte à venda hoje como Gol e Palio, promete esquentar no País. Modernos, ágeis e econômicos, esses carrinhos vão popularizar um segmento que começou a ganhar espaço no Brasil, o do chamado veículo urbano. A francesa Renault acaba de anunciar que também se prepara para entrar na disputa.

O primeiro a chegar ao mercado será o Volkswagen up!, no segundo semestre. Em 2014, a Fiat lançará um subcompacto que está sendo desenvolvido em Betim (MG) e, no ano seguinte, a Ford terá o substituto do Ka. A General Motors estuda um modelo para esse segmento, que hoje teria preço na faixa R$ 25 mil.

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Por enquanto, essa categoria é composta pelos importados de luxo Fiat 500, Smart (marca da Mercedes-Benz) e Mini (que pertence à BMW). Entre os fabricados localmente, Fiat Uno e Ford Ka entram na lista, mas, ao menos o segundo deles é defasado em relação aos concorrentes.

Automóveis desse segmento são considerados ideais para rodar nas grandes cidades, pela agilidade, facilidade no estacionamento e baixo consumo. "Vai ser difícil ser um grande player no Brasil sem estar nesse segmento", diz o presidente da Renault do Brasil, Olivier Murguet. Ele afirma, contudo, que o produto da marca nesse nicho não chegará agora. "Nossa resposta no curto prazo é o Clio que, em preço, já atua no segmento". O modelo custa a partir de R$ 24,1 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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