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Bianca Andrade passou por um grande nos últimos dias após sofrer um acidente de carro com o seu filho, o pequeno Cris, de apenas dois anos de idade. Além dos dois, também estavam no veículo uma babá e o motorista.

Após o acidente, a empresária, que ainda está no hospital, usou as redes sociais para agradecer o carinho recebido e fazer um alerta importante sobre o uso da cadeirinha.

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"Passando aqui para agradecer por todo carinho que recebemos! Apesar de ter passado pelo pior momento da minha vida, me sinto grata por estarmos vivos! Não vejo a hora de voltar pra casa e viver coisas lindas com o meu bebê!".

E encerrou:

"Quero ressaltar aqui e que sirva de alerta MÁXIMO para os pais e mães que me acompanham: a cadeirinha salvou a vida do meu bebê. Não saiam jamais, em hipótese alguma, sem as suas crianças na cadeirinha".

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Estudo realizado por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) revela que há menos internações hospitalares por doenças respiratórias em municípios com mais áreas verdes. A pesquisa, que envolveu ciência de dados, usou bases de informações públicas como o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (Datasus), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Secretaria Nacional de Trânsito e o Instituto Água e Terra (IAT) do Paraná.

O objetivo do trabalho era avaliar como a infraestrutura verde urbana (IVU), composta por praças, parques, jardins planejados, fragmentos florestais, reservas florestais urbanas, bosques e arborização, impacta na saúde da população.

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“Combinamos várias informações e fizemos um estudo que envolve aplicação de ciências de dados, realizando, primeiro, uma análise multivariada de tais dados e, depois, análise de padrão. E chegamos à conclusão com base nesses estudos”, disse à Agência Brasil a engenheira civil Luciene Pimentel, professora do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana da PUCPR e uma das autoras da pesquisa.

A pesquisa usou também dados censitários, porque o estudo, que envolvia somente a questão das internações por doenças respiratórias, analisou também indicadores de pobreza. “Encontramos resultados interessantes nesse sentido. Na verdade, os municípios que têm índices de pobreza mais altos também apresentam mais internações hospitalares na comparação com municípios em que os índices são menores.”

A pesquisa envolveu 397 dos 399 municípios paranaenses, porque dois apresentavam falhas de dados. As informações foram coletadas em 2021 e 2022, sendo os resultados divulgados agora. Artigo referente ao estudo, intitulado Ecosystems services and green infrastructure for respiratory health protection: A data science approach for Paraná, Brazil (Serviços ecossistêmicos e infraestrutura verde para a proteção da saúde respiratória: Uma abordagem de ciência de dados para o Paraná, Brasil, em tradução livre), foi publicado na liga internacional de revistas científicas MDPI e pode ser acessado na íntegra neste link.

O estudo é assinado por Luciene Pimentel e pelos professores Edilberto Nunes de Moura e Fábio Teodoro de Souza, da PUCPR, e pelo doutorando da mesma universidade Murilo Noli da Fonseca.

Importância

Luciene salientou a importância do resultado, porque a Organização Mundial da Saúde (OMS) reporta 4 milhões de mortes anuais por doenças respiratórias, das quais 40% são por doenças pulmonares obstrutivas crônicas. “O mundo inteiro está muito preocupado com essa situação.”

Ainda de acordo com a OMS, 99% da população mundial respiram ar que excede os limites de qualidade recomendados. Além de inúmeros problemas de saúde, a poluição atmosférica causa 7 milhões de mortes anuais em todo o mundo.

Luciene ressaltou a existência de uma dúvida na literatura científica sobre até que ponto a vegetação realmente contribui para diminuir a poluição do ar, tendo em vista que as doenças respiratórias são fortemente conectadas com esse problema nas áreas urbanas, ou se a forma como se dispõe a vegetação urbana pode até piorar a saúde respiratória pela dispersão de pólen.

A professora disse acreditar que os resultados do estudo podem subsidiar políticas públicas voltadas para a sustentabilidade ambiental e a gestão da saúde urbana. A redução das taxas de internações por doenças respiratórias traz acoplada a redução dos custos com hospitalizações por agravos de saúde e outras infecções, podendo contribuir ainda para a queda das faltas ao trabalho e à escola.

Continuidade

A equipe de pesquisadores pretende dar continuidade agora ao estudo envolvendo a capital paranaense, Curitiba, em escala intraurbana, e não mais municipal, com participação da rede de pesquisa Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação, financiada pela Fundação Araucária, no âmbito de emergências climáticas. Será medida, por exemplo, a distribuição de pólen na cidade. De acordo com Luciene, as medições serão usadas para analisar dados em uma escala mais detalhada.

“O que estamos querendo fazer agora é começar a olhar por tipologia de doenças respiratórias, como a asma, por exemplo, que tem aumentado muito no mundo. A asma é uma doença que preocupa. Na faixa de crianças, que interessa à nossa pesquisa, a doença vai comprometer a vida adulta. Asma não tem cura, é doença crônica. A pessoa vai depender de remédios o tempo todo. Enquanto crianças, faltam à escola por causa da doença; os pais faltam ao trabalho”, disse Luciene.

As doenças respiratórias têm sinais diferentes. Daí a razão de o estudo continuar, no sentido de esmiuçar os detalhes. O objetivo dos pesquisadores, mais adiante, é estender a pesquisa para outros estados do país. “A ideia é termos uma pesquisa nacional.”

Para qualquer criança que tenha deficiência auditiva desde o nascimento ou no começo da infância, a linguagem de sinais será sua primeira língua. Seu uso é importante para a comunicação, expressão e raciocínio . Libras será a primeira língua e  o português a segunda, por causa do desenvolvimento pessoal e social. Desde 2005, se tornou obrigatória a inclusão de disciplina que ensina a Língua Brasileira de Sinais (Libras) em todos os cursos de formação de professores – Pedagogia, Educação Especial e todas as licenciaturas. 

Para quem deseja estudar Libras, a dicas é entender e avaliar os outros sentidos. É justamente por isso que  o ouvinte e intérprete deve evitar tocar no surdo sem fazer contato visual antes, já que ele pode se assustar com essa atitude imprevista e até mesmo brusca, por exemplo. O toque é um dos sentidos mais aguçados da pessoa surda, sendo assim, acene quando for se dirigir a ela. O olhar também é imprescindível nesse sentido, para isso, pratique bastante a comunicação olho a olho. A expressão facial é um recurso muito importante porque se trata de um recurso que auxilia na compreensão e interpretação das mensagens.  

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É necessário utilizar repetições para dar ênfase e reforçar a mensagem.  O YouTube hoje é uma plataforma digital que reúne várias pessoas fluentes na língua como profissionais e surdos. Trata-se de treinamento e conhecimento de palavras novas. Para conhecer mais sobre como fazer algumas palavras em Libras no Instagram, siga @falailibras e @ritadlibra.

Outra dica é buscar palavras específicas no dicionário online do Acessibilidade Brasil. Não se trata de apenas um cumprimento da Lei, mas também é importante para o desenvolvimento da pessoa. E na escola, é o lugar ideal para a aprendizagem.

Os outros motivos de estudar Libras e ter sua importância para os professores e instrutores são: inclusão social, formação humanizada, gerar vínculo entre aluno e professor, quebra de barreiras na comunicação, agilidade de raciocínio e de ação e contribuir para novas oportunidades profissionais. Isso promove uma educação mais igualitária e inclusiva, e um ponto de partida com um círculo social amplo. Vale ressaltar que, este aprendizado não serve apenas para os profissionais da educação, mas sim para todos aqueles que querem possuir uma comunicação abrangente.  

Entusiasta da causa ambiental, o Rei Charles III afirmou que o Brasil é "fundamental para a preservação do planeta", durante conversa com o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, à qual o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) teve acesso. O monarca não teria entrado no mérito da troca da eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O encontro entre o Rei Charles III e o presidente do BB ocorreu em evento no Palácio de Buckingham, em Londres, com o objetivo de debater ações para combater as mudanças climáticas.

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Foi uma espécie de prévia da COP-27, maior palco para o tema, que está sendo realizada no Egito.

Como não vai poder participar do evento, o rei promoveu essa reunião com mais de 200 políticos, ativistas e CEOs de empresas de todo o mundo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O suiço Jean Piaget (1896 - 1980) foi um biólogo, psicólogo e filósofo, majoritariamente conhecido por seu trabalho voltado à educação e inteligência infantil. Após se formar na Universidade de Neuchâtel, na Suíça, Piaget dedicou grande parte de sua vida profissional ao estudo do aprendizado de crianças, causando um profundo impacto nos campos da Psicologia, Pedagogia e também da Epistemologia Genética.

Piaget traçou duras críticas ao ensino tradicional de sua época, herdado do século XIX, no qual os alunos eram considerados meros receptores de conteúdo, método descrito por Paulo Freire como “educação bancária”. Para Piaget, a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem é uma das bases mais importantes para a construção do conhecimento.

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Segundo Piaget, jovens e crianças raciocinam de maneira diferente aos adultos, sendo apenas com o passar do tempo que elas se “inserem” nas regras, símbolos e valores considerados como “maturidade psicológica”. Neste sentido, para Jean, o aprendizado é obtido por descobertas que a própria criança realiza, sendo assim, é impossível forçá-las a aprender algo que ainda não tem condições para absorver.

Por suas proposições, Piaget propôs em seus estudos a adoção de um processo educacional em que os estudantes sejam vistos como protagonistas, sendo assim, houve um abalo na teoria pedagógica tradicional e  então vigente, que se refere à mente da criança como um espaço vazio a ser preenchido com conhecimento.

Seus estudos servem de base para diversas escolas pedagógicas mais novas, como a corrente pedagógica construtivista, que tem como prioridade a interação durante o processo de aprendizagem, para que o aluno possa construir e consolidar de forma mais efetiva seus conhecimentos e saberes. 

Nesta terça-feira (07) é celebrado no país o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa. No dia 07 de junho de 1977, há 45 anos, cerca de três mil jornalistas assinaram um manifesto exigindo o fim da censura e a instauração imediata de uma imprensa livre no Brasil. O Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, por sua vez, é celebrado no dia 03 de maio.

Cerca de um ano e meio após o ato do manifesto, em outubro de 1975, Vladimir Herzog, diretor de jornalismo da TV Cultura na época, foi torturado e assassinado por agentes do Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), órgão utilizado para cercear a liberdade de expressão e de imprensa durante a Ditadura Militar (1964-1985).

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Herzog formou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) em 1959. Após passar por diversos veículos de imprensa, como “O Estado de S. Paulo” e “BBC”, Vladimir assumiu o comando do departamento de telejornalismo da TV Cultura nos anos 1970. O prédio do departamento de jornalismo leva o nome do ex-diretor até os dias de hoje.

Em 1975, durante o governo de Ernesto Geisel, Herzog foi convocado para prestar depoimento sobre sua ligação com o PCB (Partido Comunista Brasileiro). Após comparecer à sede do DOI-CODI, o jornalista ficou preso, assim como diversos outros profissionais da área na época. Dias depois, o comando militar divulgou que Vladimir teria se suicidado dentro de sua cela, além de uma foto de Herzog com um cinto amarrado no pescoço, como se ele tivesse se enforcado.

Esta foto tornou-se um dos principais símbolos na luta pela liberdade de imprensa e contra a censura no país, sendo utilizada para mostrar como o regime militar lidava com as críticas e à oposição. Diversos anos depois, o Governo Federal foi finalmente responsabilizado pela morte de Herzog.

O registro de óbito de Vladimir só viria a ser ratificado em 2012. Segundo a Justiça, a morte do jornalista decorreu de “lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II Exército - SP (DOI-CODI)”. O jornalista tornou-se um marco e símbolo no combate à repressão e também na luta por uma imprensa livre.

Por Matheus de Maio 

Nesta quarta-feira (27) é comemorado o Dia Mundial do Design Gráfico. Esta data foi escolhida em homenagem à fundação da International Council of Graphic Design Associations (Icograda) em Londres em 1963. Os membros do Conselho são compostos por entidades nacionais, incluindo associações profissionais de design e instituições de ensino de design. O conceito foi desenvolvido em 1995 pelo vice-presidente Kim Paulsen para comemorar a fundação do Conselho de 1963. Tornou-se “Dia Internacional do Design” em 2020. 

Seu objetivo é desafiar os designers a refletirem sobre o bem-estar das pessoas em seus ambientes locais e encontrar soluções inovadoras para as necessidades locais, usando o design como um veículo para honrar a diversidade e ultrapassar fronteiras. Os designers gráficos são profissionais que criam projetos visuais com diferentes objetivos, como atrair e manter clientes, divulgação das marcas, entre outros. Com a distribuição das redes sociais e o apelo por imagens atrativas, o profissional encontra um mercado de trabalho concorrido.  

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Em 2020, o Conselho apresentou documentos de melhoria prática que regem a conduta profissional do designer individual, bem como a organização de prêmios, conferências e exposições de design. Um deles foi o Código de Conduta Profissional atualizado para designers. O documento posiciona o design como uma profissão em questões éticas e com responsabilidade para a humanidade. O documento possui muitos recursos, incluindo explicações detalhadas e termos relacionados ao design, prática profissional e propriedade intelectual.  

Por Camily Maciel

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou hoje (28) nota técnica em que defende a importância de vacinar crianças de 5 a 11 anos contra Covid-19. A Fiocruz avaliou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou uma análise técnica rigorosa para autorizar a aplicação dos imunizantes em crianças dessa faixa etária e que a vacinação infantil já foi iniciada em outros países, sendo ferramenta fundamental no controle da pandemia.

"Ainda que em proporções de agravamento e óbitos inferiores aos visualizados em adultos, as crianças também adoecem por Covid-19, são veículos de transmissão do vírus e podem desenvolver formas graves e até evoluírem para o óbito", diz a Fiocruz, que acrescenta que eventos adversos pós vacinação têm se mostrado raros e menos frequentes que as complicações e óbitos causados pela Covid-19.

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Os pesquisadores da fundação elencam que a vacinação de crianças vai reduzir formas graves e óbitos pela Covid-19 nessa faixa etária, além colaborar potencialmente na redução das transmissões e ser uma das mais importantes estratégias para o retorno e manutenção segura das atividades escolares presenciais. A Fiocruz argumenta que a vacinação de crianças é uma "alternativa robusta" para garantir a continuidade do ensino presencial, o que permite a identificação e cuidado de alunos com diferentes vulnerabilidades, muitas acentuadas pela pandemia.

"Rotinas de convivência mais ampla e social das crianças, o que inclui a escolarização, são fundamentais para o seu crescimento e desenvolvimento. Neste sentido, apoiar a estruturação de políticas que propiciem a vacinação de crianças, em momento oportuno, conforme autorização e recomendações das agências regulatórias, pode contribuir para a manutenção de escolas abertas no ano de 2022, com redução da transmissibilidade do vírus e evitando o surgimento e circulação de novas variantes. Este panorama será fundamental para a garantia de saúde e segurança de todos os que convivem nas escolas, bem como para a proteção de pais, avós e responsáveis."

A vacinação de menores de 12 anos já teve início em diversos países do mundo, como nos Estados Unidos, onde 5 milhões de crianças na faixa etária já foram imunizadas com a vacina da Pfizer, a mesma autorizada pela Anvisa há cerca de duas semanas. União Europeia, China, Chile, Bolívia e Cuba também já iniciaram a imunização de crianças menores de 12 anos.

"Diante da transmissão e avanço atual da variante Ômicron, existe uma preocupação aumentada com seu maior poder de transmissão, especialmente, nos indivíduos não vacinados. Isso torna as crianças abaixo de 12 anos um grande alvo dessa e possivelmente outras variantes de preocupação", reforça a Fiocruz.

Óbitos

A nota técnica informa que, de janeiro a 4 de dezembro de 2021, 19,9 mil pacientes com menos de 19 anos foram hospitalizados com casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada pela Covid-19. Desses, 5.126 casos eram de crianças com menos de um ano; 5.378 casos, de 1 a 5 anos, e 9.396 casos, de 6 a 19 anos. Ao todo, foram notificados 1.422 óbitos por SRAG confirmados por Covid-19 nessa faixa etária em 2021, sendo 418 em menores de 1 ano; 208, de 1 a 5 anos; e 796, de 6 a 19 anos.

Além da SRAG, outra complicação da Covid-19 em crianças e adolescentes é a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica, quadro que gera inflamações em diferentes partes do corpo, incluindo coração, pulmões, rins, cérebro, pele, olhos ou órgãos gastrointestinais. Desde o início da pandemia, foram registrados 1.412 casos desse tipo no Brasil, causando 85 óbitos.

Aprovação

O Ministério da Saúde prevê para janeiro o início da vacinação de crianças de 5 a 11 anos. Em nota divulgada ontem (27), a pasta informa que a posição favorável à vacinação poderá ser formalizada no dia 5 de janeiro, após o fim do prazo da consulta pública aberta para tratar da questão.

A imunização de crianças de 5 a 11 anos com a vacina da Pfizer/BioNTech foi autorizada pela Anvisa no último dia 16, e foi alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro. Em live em redes sociais, no dia da aprovação, o presidente disse que pediu extraoficialmente o “nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de 5 anos", para que fossem divulgados. A agência reguladora rebateu os questionamentos e disse que seu trabalho é "isento de pressões internas e avesso a pressões externas".

Tido como uma das formas mais simples e econômicas de prevenir doenças e controlar infecções, a correta e frequente higienização das mãos pode salvar vidas. E foi para tentar sensibilizar a população global sobre a importância do ato que vários países e instituições decidiram dedicar o 15 de outubro à celebração do Dia Mundial da Lavagem das Mãos.

Criada por iniciativa da Global Handwashing Partnership (GHP, em português, Parceria Global para a Lavagem das Mãos), uma organização não-governamental que reúne representantes do setor público e privado de diversas nações, incluindo multinacionais do setor de higiene e beleza, a data é celebrada desde 2008 e, neste ano, tem como lema a frase Nosso futuro está em nossas mãos: avancemos juntos.

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A efeméride é reconhecida inclusive pela Organização Mundial da Saúde (OMS), embora esta também tenha instituído uma data para estimular a adoção de boas práticas de higienização das mãos: o 5 de maio.  

Nesta quinta-feira (14), a diretora regional da OMS para o continente africano, Matshidiso Moeti, chamou a atenção para o fato de que muitas pessoas em todo o mundo ainda não têm acesso a água e sabão. Segundo ela, em média, apenas uma em cada quatro famílias que vivem nos países africanos tem acesso regular a esses produtos.

“Gostaria de aproveitar o fato de estarmos celebrando o Dia Mundial da Lavagem das Mãos para apelar para que todos os governos, parceiros e comunidades intensifiquem as estratégias que visam a aumentar o acesso à água potável e ao saneamento, uma vez que a lavagem das mãos com água e sabão faz parte das intervenções economicamente mais vantajosas para reduzir a transmissão de doenças”, disse Matshidiso Moeti, destacando que, para tentar conter a transmissão da Covid-19, a maioria dos países africanos implementou ações para que mais gente tivesse acesso aos meios necessários para higienizar as mãos.

“O desafio agora é fazer com que estas e outras inovações sejam utilizadas em grande escala e é aqui que as parcerias público-privadas e os incentivos financeiros podem desempenhar um papel fundamental”, acrescentou a diretora regional.

Saneamento

No Brasil, dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento apontam que 16,3% dos pouco mais de 210 milhões de habitantes pesquisados em 2018 não eram servidos por rede de água e 46% não tinham seu esgoto coletado.

Assim como em outras partes do mundo, também no Brasil a falta de acesso a serviços essenciais faz com que muitas pessoas não consigam realizar um gesto que deveria ser corriqueiro. Isso acabou despertando a atenção e a solidariedade de muitos, estimulando iniciativas público e privadas para disponibilizar álcool, água e produtos de higiene gratuitamente.

Para os especialistas, estes cuidados devem ser mantidos mesmo depois que a Covid-19 estiver sob controle, tornando-se um hábito regular de higiene que pode reduzir o número de mortes por outras causas, como a diarreia, e reduzir os casos de infecção, inclusive respiratórias.

O Ministério da Saúde inclusive usou a data instituída pela OMS para, em maio deste ano, reforçar a necessidade dos profissionais de saúde do Brasil terem sempre cuidados com a higiene das mãos – o que, de acordo com a pasta, exige que os serviços de saúde disponibilizem aos trabalhadores e usuários insumos de boa qualidade, como álcool, sabonete líquido, papel toalha descartável e água.

Em sua página na internet, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibiliza um manual que, embora destinado aos profissionais da saúde, contém informações claras sobre como qualquer pessoa deve higienizar adequadamente as mãos.

De acordo com a agência, embora simples, a eficácia da limpeza depende da duração e técnica empregada. E, para uma higienização mais eficaz, é recomendável que a pessoa retire anéis, pulseiras e relógios, já que micro-organismos podem se acumular sob estes objetos.

Amanhã (19), é comemorado o Dia do Historiador, que visa celebrar o profissional responsável por desvendar e compreender o passado de antigos povos, suas culturas e seus modos de vida. A data foi instituída em 17 de dezembro de 2009, pelo Decreto de Lei nº 12.130, como uma homenagem ao nascimento do historiador pernambucano Joaquim Nabuco (1849-1910).

De acordo com a Educadora Popular e Coordenadora de Núcleo da União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora (Uneafro), licenciada em História pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e pós graduada em Gestão Escolar pela Universidade de São Paulo (USP), Arlene dos Santos Ramos, os historiadores e historiadoras são responsáveis por questionar a zona de conforto, ao qual a sociedade costuma permanecer em momentos de crise. “O esquecimento acaba virando uma grande rota de fuga”, comenta.

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Arlene pontua que a evolução humana não ocorre se o silêncio for predominante. “Muito menos se a zona de conforto é preservada, por isso o profissional da História deve sempre incomodar a sociedade, levando-a à reflexão, pensamento crítico, olhar observador e ações coerentes”, aponta.

Na visão do historiador e contista da cidade de Guarulhos (SP) Elton Soares de Oliveira, o principal papel de um historiador é garantir que as gerações do presente conheçam o passado e lembrar às gerações mais velhas os acontecimentos que elas tentam esquecer. Segundo ele, a história tem a função de fazer uma relação entre o presente, passado e projetar aquilo que poderá ocorrer no futuro.

Para Soares, o registro histórico precisa ser realizado todos os dias, mas atualmente, os conflitos gerados pela sociedade, tentam esconder os acontecimentos da história. “O historiador tem a função de trazer a história em sua totalidade”, afirma.

O contista explica que o tempo é o objeto de estudo da história e, neste processo, é preciso compreender o período em que existe uma ruptura ou permanência. “O momento que rompe pode ser abrupto, ou pode ser um período de longa duração. As revoluções podem ser consideradas roturas abruptas, mas, elas também vêm de um processo de longo amadurecimento e possuem seus momentos de explosão, em que se inicia uma nova fase”, descreve Soares.

Outro ponto que Soares destaca na profissão é a particularidade de diferentes países. “A história geral é muito falha, pois no fundo, ela é uma história ocidental. Não temos uma totalidade que inclui realidades de outros países”, aponta. Mesmo na história ocidental cristã, que possui presença expressiva na cultura brasileira é, segundo o historiador, incompleta, pois possui aspectos de uma história geral, mas não envolve elementos regionais ou locais.

Soares lembra que é preciso compreender as diferenças entre aparência e essência, que serão identificadas pelo método de investigação histórico. Além disso, a história também deve ser analisada a partir da compreensão do presente, da análise do passado e da projeção do que pode ocorrer no futuro. “As histórias são feitas por pessoas, às vezes existem tendências, mas devido a possíveis variantes, elas nem sempre se confirmam”, sinaliza.

 Campos de Atuação

Segundo Soares, um historiador pode atuar na realização de pesquisas, com turistas pedagógicos (visita a museus ou demais localidades turísticas) e também na escrita de livros.

Arlene indica que historiadoras e historiadores podem agir na área da educação, como professores em centros culturais, acervos e casas de cultura; mas, ela também destaca a importância do profissional ser um agente no campo dos direitos humanos. “Atuar na luta antirracista, no combate ao machismo, misoginia, homofobia, transfobia e a todo tipo de violência, independente de qual seja o nosso local de trabalho”, defende a educadora.

Aos que desejam ingressar na profissão de historiador, Soares recomenda estar aberto para conhecer todas as concepções de história e compreender tudo o que ela narra. “Primeiro, é necessário gostar de ler; segundo, é preciso gostar de tomar café, porque quando se lê dá sono, afinal, ninguém é de ferro”, brinca. Também é importante gostar de dialogar, ouvir outras pessoas, fazer relações com os momentos do passado, presente e como isso pode ser projetado no futuro.

Arlene aconselha a ter força, persistência e amizades, pois segundo ela, a profissão não é fácil e não recebe o devido valor. “Somos constantemente perseguidas e perseguidos. Em muitos momentos precisamos agir como camaleões para que possamos nos inserir no mercado, ter a esperança de ver nossa CLT assinada e o salário na conta”, relata.

Com o objetivo de retratar as cotas educacionais, que buscam equidade e democratização do ensino, o LeiaJá publica, neste sábado (6), o especial “Para que servem as cotas?”. Composto por reportagens multimídia, o trabalho detalha como foi criado o sistema cotista, os tipos de cotas, esclarece dúvidas sobre a norma, entre outras abordagens.

A primeira reportagem, intitulada “Cotas: sanção da lei marca o ensino superior”, aborda o contexto histórico no qual as cotas foram criadas. A segunda, “A perspectiva social que explica a criação das cotas”, revela que a desigualdade escancarada no País tem relação com a criação do sistema de cotas. Já a terceira matéria, chamada “Cotas raciais valorizam diversidade no ensino superior”, mostra como negros são impactados positivamente pela reserva de oportunidades.

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A quarta reportagem, “Saiba como funciona as Comissões de Verificação de Cotas”, traz detalhes do sistema polêmico que tem por objetivo autenticar a veracidade da autodeclaração de pessoas pretas em universidades do País. Já “Inclusão de pessoas com deficiência marca Lei de Cotas” destaca dados e situações reais da perspectiva das cotas para pessoas deficientes.

“Cotas rurais garantem ensino ao povo do campo”, “A aldeia no campus: cotas e reparação histórica aos índios” e “Cotas para trans esbarram em preconceito no ensino básico” mostram como o sistema de cotas é essencial para promover democratização da educação a pessoas que vivem sob condições desiguais.

“ProUni: inclusão social no ensino superior particular” é o título da reportagem que endossa a importância do Programa Universidade para Todos (ProUni) como forma de ingresso no ensino superior. Em “O que é mito e o que é verdade sobre a Lei de Cotas?”, são respondidas questões de um levantamento realizado com os seguidores da plataforma Vai Cair No Enem, produto do LeiaJá.

Por fim, “Um mundo sem cotas é possível?” encerra a série de reportagens especiais revelando em que panorama está inserido o Brasil e como seria o cenário ideal para a extinção das cotas sociais. 

Os autores das reportagens são os comunicadores Camilla de Assis, Rebeca Ângelis, Elaine Guimarães, Lorena Barros, Ítallo Olímpio, Marília Parente, Francine Nascimento, Marcele Lima e Fábio Filho. A edição do conteúdo fica a cargo de Nathan Santos. As imagens foram produzidas pelos repórteres fotográficos Rafael Bandeira e Júlio Gomes, e pelos cinegrafistas Sidney Lucena, Ricardo Araújo, Roberto Varella, André Albino e Ednaldo Santos. As edições dos vídeos são de Danillo Campelo e as artes são de autoria de João de Lima. 

O LeiaJá deixa o convite aos leitores para conferir os conteúdos. Veja, a seguir, as reportagens do especial “Para que servem as cotas?”:

1 - Cotas: sanção da lei marca o ensino superior

2 - A perspectiva social que explica a criação das cotas

3 - Cotas raciais valorizam diversidade no ensino superior

4 - Saiba como funciona as Comissões de Verificação de Cotas

5 - Inclusão de pessoas com deficiência marca Lei de Cotas

6 - Cotas rurais garantem ensino ao povo do campo

7 - A aldeia no campus: cotas e reparação histórica aos índios

8 - Cotas para trans esbarram em preconceito no ensino básico

9 - ProUni: inclusão social no ensino superior particular

10 - O que é mito e o que é verdade sobre a Lei de Cotas?

11 - Como seria um mundo sem cotas? 

Sócrates, Platão, Bourdier, Durkheim, entre tantos outros nomes da filosofia e sociologia são amplamente conhecidos por aqueles que estudam, se dedicam, ou apenas absorveram algum conteúdos dessas disciplinas na escola ou universidade.  Recentemente, uma declaração polêmica do presidente Jair Bolsonaro causou desconforto dentro das associações ligadas às Ciências Humanas. Por meio de seu Twitter, o capitão reformado do Exército afirmou que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, irá descentralizar investimentos em cursos superiores como sociologia e filosofia. A justificativa é a necessidade de aplicar as verbas em áreas que supostamente dariam retorno financeiro mais rapidamente, como engenharia e medicina.

De um lado, nas redes sociais, apoiadores de Bolsonaro comemoraram a notícia, alegando que as disciplinas formam pessoas subversivas. Já do outro, entidades e instituições se opuseram às declarações do presidente, reiterando a importância dos estudos de matérias como sociologia e filosofia. Segundo uma nota divulgada pela Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS), os conteúdos das áreas de Ciências Humanas são tão importantes quanto os de assuntos mais técnicos, pois auxiliam na construção de um país moderno e solidário.

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Para outras entidades, como a Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF), as declarações do presidente e do ministro da Educação se caracterizam por uma “ignorância inadmissível”. “As declarações do ministro e do presidente revelam ignorância sobre os estudos na área, sobre sua relevância, seus custos, seu público e ainda sobre a natureza da universidade. Esta ignorância, relevável no público em geral, é inadmissível em pessoas que ocupam por um tempo determinado funções públicas tão importantes para a formação escolar e universitária, para a pesquisa acadêmica em geral e para o futuro de nosso país”, explica o comunicado.

O quão importante é estudar filosofia e sociologia?

Inseridas dentro do currículo escolar do ensino básico pelo Ministério da Educação (MEC), as disciplinas de filosofia e sociologia têm importância para a formação do ser humano e até mesmo para um aprendizado mais amplo e de diversas disciplinas, segundo professores. De acordo com docentes, a retirada de investimentos para a Ciências Humanas é uma perda para o cidadão.

“As Ciências Humanas contribuem para a formação do intelecto, para o entendimento do papel do ser humano na sociedade, as suas relações com outras pessoas, a sua relação com o mundo; e tudo isso é muito prejudicial para um governo que se diz liberal e que, portanto, tem sua ideologia a competição ou a verdadeira luta de todos contra todos”, salienta o professor de sociologia João Pedro Holanda.

O professor de sociologia e filosofia Salviano Feitoza explica que existem benefícios distintos para o estudos das áreas, a depender se o aluno estiver no ensino médio ou superior. “Na educação básica, até o ingresso nas faculdades, o ensino de filosofia e sociologia proporciona ao estudante perceber que ele está em relação com outros indivíduos; a possibilidade de envolver empatia; a quebra de preconceitos que muitas vezes são instituídos no próprio ambiente familiar. Especificamente no âmbito da filosofia, há uma possibilidade de entendimento de si e do estar no mundo que o estudante pode ter e possibilita, inclusive, que ele saia de situações de ansiedade, estados de tristeza profunda, combate à depressão”, revela.

Feitoza também pontua a importância do estudo das disciplinas na universidade. “Pense em um médico que vai ter de decidir, de maneira muito rápida, em uma cirurgia que tem um risco de morte muito grande. Como avaliar esses riscos? Tudo isso a filosofia pode proporcionar. É você pensar em reflexões sobre o certo e o errado, que compõem o trabalho de todo mundo; é algo que se tem contato estudando filosofia”, salienta o docente Salviano Feitoza.

Áreas de atuação do filósofo e sociólogo

Salviano Feitoza explica que diversas são as áreas de atuação que um filósofo ou sociólogo pode seguir. “Um filósofo pode trabalhar em corporações, desenvolvendo projetos dentro das empresas; um filósofo, assim como um sociólogo, pode atuar em organizações não-governamentais e empresas, desenvolvendo projetos que permitam aos indivíduos uma relação muito mais consciente com o ambiente e com as outras pessoas, inclusive trabalhando na geração de empregos por meio de workshops, capacitações, elaboração de oficinas e de projetos educacionais de curta, média e longa duração, que proporcionam, sim, um retorno”, crava.

Já a professora de filosofia Cristiane Pantoja destaca para a contribuição dos profissionais de filosofia e sociologia na docência. “Desde pesquisadores a docentes, podem trabalhar com alunos de fundamental dois até PhD, podem ser concursados ou não. A importância está exatamente no que se propõem as matérias citadas: conhecer, reconhecer, questionar o sistema e valores vigentes, e propor soluções para problemáticas morais, intelectuais e práticas, inclusive no contribuir para a valorização da educação corporal e mental como imprescindíveis no desenvolvimento saudável de si e do bem-estar coletivo”, opina a docente.

O secretário da nova pasta de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, Dilson Peixoto (PT), assumiu a função em meios as críticas após a legenda petista rifar, no ano passado, a candidatura da deputada federal eleita Marília Arraes (PT) em prol do apoio à reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). No entanto, Dilson já afirmou que a resposta dos opositores será dada através de muito trabalho. Em entrevista concedida ao LeiaJá, o novo secretário falou sobre a disputa eleitoral, se mostrou entusiasmado com a nova missão, bem com opinou sobre o governo do pessebista. 

Dilson explicou que todo o processo que culminou com o apoio do PT estadual à Paulo Câmara aconteceu após um processo de discussão interna alinhado com a direção nacional da legenda. “Foi um processo extremamente rico, embora com muitas opiniões divergentes. No final, prevaleceu a posição da maioria”, contou. 

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De acordo com ele, o PT foi reconhecido por Paulo Câmara. “O PT entrou de cabeça na campanha do governador e tivemos a satisfação de, no final, ele deixar claro que reconheceu a importância que nós tivemos na eleição e nos ofereceu exatamente uma secretaria que tem ampla capilaridade, que tem programas em curso, que tem visibilidade, enfim uma secretaria que é extremamente importante”. 

A visão do secretário sobre o governo do pessebista é bem otimista. “Os governadores em linha geral tiveram dificuldades imensas e Paulo teve a capacidade de enxergar com antecedência a possibilidade dessa época de crise e segurou o Estado mesmo com eventuais desgastes, mas segurou o Estado para não cair como vários outros como é o caso do Rio de Janeiro, que é o símbolo do caos, mas também tem Minas Gerais e Rio Grande do Norte, mas Pernambuco enfrentou essa crise com altivez mesmo diante dos desafios”. 

“Paulo Câmara vislumbrou e segurou o barco com mãos firmes e chega ao segundo mandato sem atrasar salários, com Pernambuco em condições para pode entrar em um novo período e monta uma equipe, na minha opinião, extremamente renovada, que tenho certeza que vai dar condições dele fazer um segundo mandato ainda melhor que o primeiro", continuou a defender. 

No entanto, o secretário alertou para a necessidade de se debater nacionalmente o Pacto Federativo Nacional. “Os entes estaduais e as prefeituras passam por dificuldades tremendas associada à grave crise econômica que o Brasil vive”. 

Ele também afirmou que cumpriu sua missão à frente da Secretaria de Assuntos Institucionais do PT, que cuida da articulação entre todas as lideranças e dirigentes do PT com os parlamentares. “Foram feitos vários encontros para trocar experiências entre os diversos parlamentares para poder garantir que se tenha uma marca de gestão. Acho que a secretaria vem cumprindo o seu papel”. 

Peixoto ainda recordou a vitória do senador Humber to Costa (PT), que foi reeleito para mais um mandato no Congresso Nacional. Os dois são aliados desde que foi convidado para coordenar a campanha de Humberto na época em que disputou a prefeitura do Recife. “A gente tem um resultado extremamente positivo pra comemorar. O resultado da eleição mostrou a nossa força, demonstrou a força de Humberto fazendo com que ele seja o senador. Pernambuco só tem dois senadores reeleitos em toda sua história: Marco Maciel e Humberto, o que mostra a seriedade como ele exerceu o mandato e como a assessoria dele trabalhou de maneira fortíssima”, comemorou. 

O novo secretário já se comprometeu em garantir uma boa safra este ano em Pernambuco fazendo com que a agricultura familiar seja potencializada no Estado e, ainda, prometeu um olhar em especial ao pequeno agricultor. 

De acordo com ele, o Programa Garantia Safra está com verba garantida para 2019. “Vamos estabelecer o calendário de repasses desses recursos, para que a gente possa dar tranquilidade ao trabalhador rural e preparar a secretaria para os novos passos. A sensibilidade do governador, de imediato, já que me colocou em contato com o Secretario da Fazenda e já determinou que a gente conversasse para poder acertar o calendário. Nós não vamos ter quaisquer problemas em relação ao programa garantia safra”, disse em entrevista recente. 

Você já perdeu uma oportunidade por que não conseguiu tomar uma decisão a tempo? A maioria de nós já passou por isso. Sempre queremos tempo para analisar as possibilidades, pensar nas consequências, fazer a melhor escolha, mas nem sempre dispomos desse tempo. Principalmente no mundo empresarial, muitas vezes é preciso fazer escolhas em um tempo curto. E como fazer isso de maneira rápida? A resposta para isso é simples e complexa ao mesmo tempo: prática. A prática na tomada de decisões leva você a se aperfeiçoar na técnica e, assim, conseguir escolher mais rapidamente e de maneira mais acertada.

Para tomar decisões de forma rápida e certeira, antes de tudo, você precisa estar em um bom estado físico. Tomar uma decisão cansado, com fome ou com sono não é uma boa ideia, pois sua mente não vai estar em pleno funcionamento. Busque dar atenção às decisões mais importantes sempre nos momentos em que sua cabeça ainda não foi consumida por outros problemas. Assim, a chance de fazer a melhor escolha aumenta.

Muita gente pensa que ter menos opções ajuda a tomar uma decisão. De certa forma, isso pode até parecer certo, mas o fato é que, tendo apenas duas opções, por exemplo, você deixa de ter outras possibilidades mais criativas e completas. Entretanto, com três ou quatro alternativas, você tem mais parâmetros para avaliar a situação e mais possibilidades de atuação. Avalie-as de forma prática, separando as que não parecem boas para você. Com o tempo, fica fácil reconhecer padrões nas decisões que você precisa tomar, situações que se repetem, o que abrevia ainda mais o tempo de escolha.

Jeff Bezos, Fundador da Amazon, disse certa vez que divide as decisões que precisa tomar em dois grupos: as que podem ser revertidas e as que não podem ser revertidas. Se você pode voltar atrás futuramente em uma decisão, então não há porque gastar tanto tempo pesando prós e contras. Apenas decida e, se necessário, desfaça a escolha. Agora, se você não poderá voltar atrás, é melhor, de fato, dedicar um pouco mais de tempo na avaliação do problema. O problema, ainda segundo Bezos, é que muitas empresas confundem esses dois tipos de decisões, considerando todas como irreversíveis. Isso resulta em lentidão no processo decisório. O contrário, considerar todas as decisões reversíveis, também é nocivo. Portanto, saiba identificar bem o tipo de decisão que precisa tomar.

Caro leitor, tenha uma coisa em mente: tomadas de decisões fazem parte da nossa vida pessoal e profissional. São inevitáveis. O que podemos fazer é nos acostumarmos a elas e nos aperfeiçoarmos no processo. Isso só vem com a prática. Quanto mais praticar as decisões rápidas, mais naturalmente isso vai acontecer. Ocasionalmente, você fará escolhas erradas, mas terá que conviver com elas. Ninguém é perfeito. Por isso, não deixe de tomar decisões por medo de errar. Saiba que a indecisão é que mata, não a decisão errada. Portanto, evite ficar nessa de “não sei qual a melhor opção, preciso pensar”. Aja com calma, mesmo nas situações mais imediatistas. Confie no seu talento e no seu instinto.

Jamie Foxx, que ganhou o Oscar de melhor ator em 2005 por seu filme Ray, resolveu falar sobre a recente polêmica que rondeia a Academia. Durante seu discurso no American Black Film Festival, o ator e cantor revelou: "Todo esse papo sobre o Oscar, eu nem ligo para isso. Tipo, qual é a grande importância disso? Eu estava sentado em casa com meu Oscar pensando qual era o grande problema. Meu amigo perguntou se eu estava louco, tipo, mais ou menos. Eu comecei a chamar Denzel Washington e nós postamos fotos com os nossos Oscar juntos.

O ator ainda zombou dos jargões "atue melhor" e "qual é a importância". Já mais sério, segundo a revista US Weekly, o ator ainda falou sobre Sidney Poitier, o primeiro ator negro a ganhar um Oscar. "Eu estava com Sidney Poitier um dia desses e em 1963 tudo o que ele pedia era uma chance de atuar. É tudo que temos que ter: oportunidades. Se você ligar a camêra e ficar pensando em ganhar prêmios, nós teremos regredido uns 10 passos. É tudo pela arte. Quem liga para algo além disso? Quem concorda?", questionou.

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Não jogar lixo nos rios, para que seres aquáticos tenham vida prolongada na água. Este é o objetivo da primeira edição do evento “Capibaribe, um Rio de Vida”, realizado neste sábado (24), na Praça do Marco Zero, Recife Antigo. A comemoração integra o Dia Mundial da Migração dos Peixes, celebrado hoje em 200 cidades de 70 países. Na capital pernambucana, a iniciativa é promovida pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). 

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Mostrar como os peixes têm dificuldade de migrar de um rio para outro, por conta da poluição, é um tema que sempre fez parte da vida do organizador do evento, André Suceno Afonso. “Precisamos alertar a população da importância de manter e limpeza do rio. Algumas espécies de peixes estão impedidas de sair de um determinado espaço por conta de interferências humanas. O que precisamos, de fato, é mudar o pensamento das pessoas. Sozinho, eu não consigo mudar o mundo, preciso da ajuda de todos”, esclarece Afonso. 

Fundadora da ONG Recapibaribe e apaixonada pelo rio que traz o nome da entidade, Socorro Cantanhede demonstra muita preocupação com a atual situação do Capibaribe. “As pessoas não aproveitam o rio como deveriam, não contemplam a paz que ele proporciona. Pelo contrário, só fazem sujar e, com isso, aumentar a poluição. Onde o rio vai parar deste jeito?”, questiona Cantanhede, que é filha de pescadores, cuja família sempre tirou o sustento diário da pesca no rio. 

O evento celebrado hoje oferece aos visitantes passeio de barco, no qual será mostrado como os peixes vêm apresentando dificuldade para se locomover por conta da contaminação na água, palestras sobre a data especial e oficinas para crianças e adolescentes, capazes de mostrar como o material plástico pode ser reaproveitado de uma forma inteligente, sem precisar ir para um rio. Confira mais detalhes no vídeo a seguir:

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Com apenas 12 anos de idade, a estudante Maria Medeiros reconhece a importância do Rio Capibaribe para a cidade. “É fundamental a preservação do rio, pois ele dá mais vida ao planeta”, comenta a jovem, que fez um peixe de garrafa pet durante a oficina. 

A programação ainda conta com oficinas oferecidas na Caixa Cultural, no Recife Antigo, na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), localizada no bairro do Derby, e no museu Murillo La Greca, que fica no Parnamirim. Além destes três lugares, o Restaurante Capibar, em Casa Forte, onde se encerra o passeio de barco, também está com uma programação especial alusivo ao Dia Mundial da Migração do Peixe. As atividades acontecem até às 16h deste sábado (24).

O teatro Milton Baccarelli, no Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, recebe nesta quarta (20), às 15h30, o workshop Palhestra - O palhaço conta doutores, da ONG Doutores da Alegria.

Ministrado por Arilson Lopes, Eduardo Filho e Juliana de Almeida, que dão vida respectivamente aos doutores besteirologistas Dr.Ado, Dr. Dud Grud e Dra. Baju, o debate faz parte da programação da VII Semana de Cênicas da UFPE. 

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Os palhaços, que em Pernambuco interagem com quatro hospitais, dividindo-se em duplas e enchendo de risadas os corredores dos hospitais Barão de Lucena, Restauração, Oswaldo Cruz/Procape e o Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (Imip), contarão com humor cenas de suas vivências e falarão sobre a importância da alegria como um elemento gerador de criatividade e de transformação de obstáculos.

Serviço

'Palhestra' - O palhaço conta Doutores

Quarta (20) | 15h30

Teatro Milton Baccarelli (Centro de Artes e Comunicação, UFPE, Recife)

Gratuito

(81) 3466 2373

Apesar da 10ª derrota consecutiva na Série A do Brasileiro, alguns jogadores alvirrubros ainda encontram motivação para seguir na competição. Como é o caso do volante Elicarlos. “A luta segue até a última rodada, disse o atleta. “Conseguimos fazer um bom jogo contra o Bahia, tivemos chances, mas perdemos. Chega uma hora em que nada funciona e isso tem acontecido. Agora, é seguir em frente”, completou o volante.

O garoto da base, Gustavo Henrique também acredita que é importante para o time continuar se esforçando. “A nossa situação não está fácil. Não conseguimos marcar contra o Bahia, mas ainda nos resta manter esta pegada e tentar fazer o melhor nos próximos jogos. Entretanto, não podemos deixar de pensar em 2014”, comentou o jogador, que agradeceu a confiança do técnico Marcelo Martelotte.  

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Sobre as próximas três rodadas da Série A, Elicarlos espera conseguir algum ponto contra os adversários. “Estamos esperando dar uma zebra entre o Náutico e próximos confrontos. Vamos lutar até o final para conseguirmos vencer”, disse.  

A importância do Rio Capibaribe será tema de um debate na próxima quarta-feira (17) por meio da terceira palestra do ciclo de debates “Desafios para o planejamento urbano no Recife: a cidade que precisamos”. O encontro será realizado no auditório da JBR Engenharia, que fica na Rua Gonçalves Dias, 131, em Campo Grande.

De acordo com especialistas, a consciência ambiental, o conhecimento técnico e a vontade política de realizar obras adequadas são fatores determinantes para a valorização dos rios urbanos, como o Capibaribe. Desta forma, para incluir o rio no planejamento urbano é preciso analisar de que maneira ele vem sendo utilizado, como é tratado pela cidade, qual a situação das suas margens e quais os problemas que apresentam. 

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O assunto será abordado pelo secretário executivo de Unidades Protegidas da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Prefeitura do Recife, Romero Pereira, pelo professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE, Luiz Vieira, e pela engenheira química e sócia da TGI Consultoria em Gestão, Fátima Brayner.

PALESTRA - O debate “Rio Capibaribe: Paisagem Metropolitana” é aberto ao público. Para participar, basta se inscrever pelo telefone (81) 3241-8508 ou enviar e-mail para monica@jbr.eng.br e, no dia do evento, fazer doação de água mineral. As doações arrecadadas serão encaminhadas para as vítimas da seca no Sertão do estado. 

Serviço:

O quê: Debate sobre “Rio Capibaribe – Paisagem Metropolitana”

Dia: 17 de julho (quarta-feira)

Local: Auditório da JBR Engenharia, Rua Gonçalves Dias, 131 - Campo Grande

Horário: das 9h às 12h

Inscrições gratuitas: 3241-8508 ou monica@jbr.eng.br

Programação

Ciclo de Debates Desafios para o planejamento urbano no Recife: a cidade que precisamos

17 de julho

Rio Capibaribe – Paisagem Metropolitana

Palestrante: Romero Pereira (secretário executivo de Unidades Protegidas da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife)

Debatedores: Luiz Vieira (UFPE) e Fátima Brayner (TGI)

30 de julho

Mobilidade para a cidade do Recife

Palestrante: João Braga (Secretário de Mobilidade do Recife)

Debatedores: Mauricio Pina (UNICAP), Roberta Soares (Jornal do Commercio) e Manuel Aguiar (Comitê de Inclusão e acessibilidade da Chesf)

13 de agosto

Compaz como uma intervenção estruturadora do território

Palestrante: Murilo Cavalcanti (secretário de Segurança Urbana do Recife)

Debatedores: Circe Monteiro (UFPE) e Sônia Lessa Norões (socióloga)

27 de agosto

Encerramento: Planejamento urbano de longo prazo e desenvolvimento econômico na cidade do recife

Palestrante: Jorge Jatobá (economista)

Com informações da assessoria

Conviver com profissionais experientes, ter a oportunidade de sugerir ideias que contribuam com o crescimento das empresas e colocar teorias dos cursos de graduação em prática são as características da vida de um estagiário. Esta, por ser a primeira fase que dará entrada no mercado de trabalho, é bastante concorrida e chega a tirar o ‘sono’ de muitos estudantes que ainda não encontraram o estágio ideal.

“O estágio também dá ao estudante a oportunidade dele ser aproveitado dentro da empresa, depois de formado, como funcionário. Porque hoje elas oferecem os estágios com o intuito de formar o jovem dentro da cultura da companhia para poder contratá-lo”, explica Ana Patrícia de Oliveira (foto ao lado), gerente do departamento de treinamento e acompanhamento do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE).

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O estudante encontra no CIEE uma intermediação entre eles a as empresas que buscam os estagiários. A finalidade da instituição, que já existe há 48 anos, é de encontrar para os estudantes de nível médio, técnico e superior oportunidades de estágio ou aprendizado. Para concorrer as vagas o estudante precisa se cadastrar no site, onde também terá acesso às disponibilidades para seu perfil.

A analista de RH da empresa Capital Login, Michelle Delgado, comenta que a passagem de um estagiário dentro da empresa é benéfico tanto para o estudante recém-chegado como para os profissionais mais experientes. “É fundamental ter estagiários porque eles, na maioria das vezes, são pessoas esforçadas, cheias de motivação, com gás, e que trazem para o ambiente um aprendizado atual, com conteúdos novos, ou seja, é uma troca muito significativa de experiência”, pontua.

Michele Felix, Flávia Araújo e Alexandre Pimenta são estagiários da Diretoria de Tecnologia da Prefeitura do Recife. Os três trabalham em uma equipe formada por dez estagiários que alternam funções entre os turnos da manhã e tarde. Entre as funções, dadas a cada um de acordo com o curso, eles fazem a cobertura de eventos na educação, criam blogs informativos, cartazes e vinhetas.

Alexandre Pimenta já estava no 5° período do curso de jornalismo e ainda não havia encontrado estágio. “Já estava meio desesperado, foi quando recebi a ligação dizendo que eu tinha sido aprovado na seleção. Fiquei muito feliz, porque o estágio está somando muito na minha vida, como eu não tinha experiência nenhuma, agora já estou pegando o ritmo e querendo arrumar outro estágio para o turno da tarde, porque é muito válido”, complementa.

A estudante do curso de designer gráfico do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Michele Felix, já tem um ano de estágio e afirma que essa fase lhe dá segurança para entrar na vida profissional. “Esse período de estágio está me oferecendo a chance de saber aplicar tudo que eu aprendi aqui dentro da empresa que irá me contratar, tanto no trabalho em equipe, como na execução das tarefas”, completa.

Flávia Araújo é publicitária, mas estagia junto à equipe pela graduação em licenciatura em expressão gráfica que está concluindo, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Fiz publicidade na UNINASSAU, mas na época eu já fazia as duas graduações e isso me complicou um pouco para conseguir um estágio que se adequasse ao meu horário, com isso comecei a estagiar muito tarde, eu já era 7° período e percebia que meus colegas de turma que conseguiram estagiar logo nos primeiros períodos do curso já tinham o perfil profissional selecionado, eles já sabiam o que queriam seguir dentro da área publicitária, isso só demonstra a grande importância do estágio”, conta Flávia.

A estudante é quem comanda a equipe e faz a intermediação entre o gerente de ações pedagógica, Gutemberg Cavalcanti, com os estagiários. A ela, cabe a função de se relacionar com todos os membros da equipe. Ela comenta que o estágio influencia bastante no comportamento pessoal. “Dentro do estágio, não é só seu conhecimento que é lapidado, mas também sua personalidade”, enfatiza Flávia Cavalcanti.

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