Tópicos | inclusão

Para comemorar o Dia Internacional da Síndrome de Down, o Circo Social UNINASSAU realiza, na próxima segunda (21) e terça-feira (22), das 14h às 17h, no Bloco Capunga, um concurso gastronômico. Na ocasião, alunos e familiares se unirão aos chefs para participarem das atividades. Ao todo, serão 64 participantes, divididos em grupos, auxiliados pelos chefs, com o propósito de construir o melhor prato.  

A data não é comemorada por acaso, uma vez que o 21/3 está associado a alteração genética (trissomia) no cromossomo 21. O organizador do evento, Sérgio Murilo, ressalta que a data serve para lembrar e homenagear as pessoas com Síndrome de Down. “O momento tem como objetivo mostrar a importância da luta das pessoas com Síndrome de Down e de pais e mães, amigos e parentes, para que tenham direitos iguais. A data também lembra a necessidade de inclusão destas pessoas na sociedade, respeitando as diferenças”. O Bloco Capunga da UNINASSAU fica no bairro das Graças, Zona Norte do Recife.

##RECOMENDA##

A partir do dia 17 de março até o dia 22, Recife sediará sua primeira edição da mostra cinematográfica “Cine Às Escuras”. As exibições têm como tema o erotismo e a inclusão. Serão diversos filmes nacionais e internacionais exibidos no Cinema do Museu, em Casa Forte, com legendas descritivas, libras e audiodescrição para atender o público em geral. A programação do festival é totalmente gratuita.

A programação inclui dez curtas metragens, entre pernambucanos, paulistas, cariocas, gaúchos, além de um curta espanhol. O objetivo é de dar oportunidade para se discutir sobre o corpo, a sexualidade e a acessibilidade no cinema.

##RECOMENDA##

O filmes selecionados são: "Popoxexeca" (SP), de Ioanna Pappou e Ruth Steyer; "Yes, we fuck" (Espanha), de Antonio Centeno Ortiz e Raúl de la Morena; "Filme para poeta cego" (SP), de Gustavo Vinagre; "Sujo" (PE), de Anderson Almeida, Brenda Souza, Erlânia Nascimento, Everton Frederic Hermany e Sheila Pereira; "Eu queria ser arrebatada, amordaçada e nas minhas costas tatuada" (RJ), de Andy Malafaia; "Virgindade" (PE), de Chico Lacerda; "Um outro ensaio" (RJ), de Natara Ney; "Tubarão" (PE), de Leo Tabosa; "Messalina" (RS), de Cristiane Oliveira; e "Nova Dubai" (SP), de Gustavo Vinagre.

Tratando do tema sexualidade, a coordenadora do projeto explica que as obras que serão exibidas são de conteúdo erótico e não pornográfico. “A obra pode ser explícita e ainda assim ser erótica. Este é um tema delicado e ainda muito cercado de preconceitos, especialmente quando se trata da disponibilização dos recursos para as pessoas com deficiência, que por vezes, de forma equivocada, são infantilizadas ou vistas como seres assexuados”, ressaltou.

 

Mesmo com a pressão do governo estadual para que as universidades paulistas reforcem ações para a inclusão de alunos da rede pública, apenas a Unicamp havia estabelecido ter 50% de seus aprovados provenientes da escola pública até 2017.

A USP e a Unesp calculam atingir esse patamar apenas em 2018. Os dados de aprovação do vestibular deste ano ainda não foram divulgados pelas instituições.

##RECOMENDA##

A Unesp é a única estadual que adota cotas sociais e raciais. Há cerca de dois anos, a universidade havia colocado a meta de 50% de alunos de escola pública para 2016, mas depois ampliou o prazo para 2018, de forma progressivas a cada ano. Em 2016, a meta estabelecida é de 35%.

Embora a USP tenha reforçado sua política de bônus no vestibular nos últimos anos, a Fuvest ainda tem dificuldades de atrair alunos da escola pública. Nesta edição, 32,7% dos candidatos vieram da rede pública.

Também em 2016 a USP adotou pela primeira vez as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar alunos para 1.489 vagas de 140 cursos. Mas, como as notas mínimas exigidas eram muito altas, 154 vagas, de 18 cursos, não foram preenchidas. A USP adotou o Enem reservando em, alguns casos, porcentuais para alunos de escolas públicas e candidatos pretos, pardos e indígenas. Das 18 opções de cursos com sobras de vagas, 14 eram voltadas exclusivamente para ações afirmativas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

[@#galeria#@]

O Brasil vive um momento nunca visto em sua história. De forma inesperada, os casos de microcefalia aumentaram consideravelmente e esboçaram um desafio que passou a ser realidade nas vidas dos médicos, dos pais das crianças diagnósticas e entre os representantes do poder público. Estimativa feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que neste ano, 16 mil novos casos serão identificados. Mas independente dos números e providências tomadas pelos órgãos competentes, uma conjuntura já se faz presente entre muitas famílias: como será o futuro dessas crianças? Entre tantas dúvidas, surgem também questionamentos sobre a vida escolar dos pequenos.

##RECOMENDA##

Em Pernambuco, um dos estados que apresenta grande quantidade de crianças com microcefalia, a Rede Estadual de Ensino ainda não possui um plano de ensino ou projeto que visa receber estudantes com má formação no cérebro. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do Estado, as escolas estaduais não possuem, atualmente, alunos com a anomalia. Segundo a assessoria, o primeiro atendimento escolar feito para essas crianças será de responsabilidade das escolas municipais, uma vez que elas são responsáveis pelo ensino infantil e fundamental. Só depois dessa fase os pequenos chegarão ao ensino médio, que fica sob os cuidados das escolas estaduais.

Diferente da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco, as escolas municipais recifenses já têm experiência de ensino para crianças diagnosticadas com microcefalia. De acordo com a Secretaria de Educação da capital pernambucana, dois alunos apresentam a má formação cerebral e estudam, na perspectiva da educação inclusiva, fazendo valer um direito de todo o cidadão brasileiro. Nivaldo Gomes de Souza Júnior, de 12 anos, teve a oportunidade de estudar e trabalhar formas de se desenvolver, tanto pedagogicamente quanto pessoalmente. Aluno do terceiro ano do ensino fundamental da Escola Municipal Diácono Abel Gueiros, no bairro da Macaxeira, Zona Norte do Recife, o jovem começou a desfrutar da vida escolar no ano passado. “Ele passou quatro anos em uma escola particular e não conseguia se desenvolver. Do começo do ano para cá, a gente já notou que ele está mais falante, consegue escrever o próprio nome e tem uma boa relação com os colegas”, afirma a mãe do estudante, Ana Paula da Silva, conforme informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Educação.

Outro exemplo é Glauciane Kelly da Silva Barbosa, de 8 anos. Além de ter microcefalia, ela foi diagnosticada com Síndrome de Down. Sua mãe, Maria Elizabete da Silva, não abriu mão de educar a filha na escola. “Ela não andava e não falava quando entrou na creche, com 2 anos. Hoje ela consegue até comer sozinha e interage com os outros meninos”, conta dona Maria, conforme informações da assessoria. “Eu fico muito despreocupada porque aqui (na escola) eu sei que ela é bem cuidada”, complementa. A professora de Kelly, Vilma dos Montes Alves, procura trabalhar atividades diversificadas que ajudam no desenvolvimento da garota. “Nós trabalhamos com algumas atividades diferenciadas porque eles não conseguem acompanhar o conteúdo vivenciado em sala de aula. Nós incentivamos a coordenação motora, atividades lúdicas, como jogos, e atividades curtas de escrita”, explica a docente.

Em entrevista ao LeiaJá, a chefe da Divisão de Educação Especial da Prefeitura do Recife, Lauriceia Tomaz, afirma que a Rede Municipal está preparada para receber todas as crianças diagnosticadas com microcefalia. Porém, ela esclarece que cada aluno terá um atendimento conforme os níveis de deficiência diagnosticados. “A microcefalia pode acarretar várias deficiências. A gente ainda não sabe quais serão as limitações de cada criancinha diagnosticada agora a pouco. Cada caso é um caso. Eu garanto que todos têm o amplo direito de estudar com qualidade e nós vamos garantir tudo isso”, explica Lauriceia.

De acordo com Lauriceia, a Rede Municipal do Recife possui 770 professores especialistas em educação especial. Desses, 254 estão atuando no contexto das aulas inclusivas, porém, o número ideal é de 300 docentes em atuação. Entre as atividades trabalhadas com os alunos com deficiência, no contraturno das aulas normais eles passam por atendimentos específicos em 98 salas multifuncionais, onde são identificadas todas as limitações dos estudantes para que se possa trabalhar o melhoramento desses problemas. Confira no vídeo a seguir a entrevista com a chefe da Divisão de Educação Especial:    

[@#video#@]

A neuropediatra Vanessa Van Der Linden acredita que a vida escolar traz benefícios para as crianças com algum tipo de deficiência. Além de ser um espaço que propicia experiências sociais, a sala de aula, segundo a médica, pode ajudar os pequenos praticarem suas habilidades. “Mesmo uma criança com deficiência, independente se mental ou motora, a escola é super importante para ela. É lá onde a criança socializa e desenvolve suas capacidades. Ela tem esse direito! Agora, o desenvolvimento dela não será igual ao de uma criança sem deficiência. Por isso, deve ser feita uma avaliação individual para a escola identificar como será o ensino do aluno”, explica a neuropediatra.

De acordo com a Secretaria de Educação do Recife, as escolas municipais possuem, ao todo, 3686 estudantes com deficiência, transtornos ou altas habilidades. Desse total, a grande maioria (2361 alunos) possui deficiência intelectual. 

 

No último final de semana, foi inaugurado um projeto social em Camaragibe que visa a ajudar jovens através de um esporte pouco praticado no Brasil. O “Uma Tacada para o Futuro” auxilia crianças da comunidade de Vera Cruz, em Aldeia, por meio do beisebol. As crianças, além de passarem a se integrar à sociedade e terem seu espírito de equipe incentivado, entram em contato com o esporte bastante conhecido nos Estados Unidos.

A iniciativa é pioneira no Nordeste e tem parceiros americanos no apoio, a exemplo da Major League Baseball, Partners of the America e Consulado dos EUA. Todas dão suporte para que as crianças de Camaragibe sejam atendidas gratuitamente no projeto. As aulas são realizadas na comunidade as terças e quintas, a partir das 14h.

##RECOMENDA##

O esporte é, talvez, a melhor forma de inclusão social que existe. Essa afirmação pode ser considerada verdadeira se levarmos em consideração a sociedade em que vivemos, onde o grande ídolo, para parte da população, não é mais um escritor, um professor ou um cientista. Mas, sim, um jogador de futebol, o vencedor do Big Brother ou uma modelo de passarela.

Falar sobre educação e esporte nos possibilitam dissertar inúmeras teorias, isso porque ambos são temas amplos, que compreendem diferentes campos do conhecimento e que podem se completar em determinados aspectos. A prática do Esporte é de extrema importância para a inclusão social, mas como alguém pode ser incluído socialmente praticando esporte sem uma educação de qualidade?

A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 217, inovou ao elencar a prática desportiva como direito de cada indivíduo, sendo um dever do Estado o seu estímulo. Já a declaração do Direito à Educação aparece no artigo 6º: “São direitos sociais a educação, [...] na forma desta Constituição”, onde pela primeira vez em nossa história Constitucional explicita-se a declaração dos Direitos Sociais, destacando-se, com primazia, a educação.

O mundo globalizado tem levado as pessoas a uma competição cada vez mais acirrada, seja para atingir o sucesso ou para ter melhores condições e possibilidades de vida. Em contra partida, ainda é alto o índice de crianças e adolescentes que vivem em situação de risco e apresentam problemas de aprendizado e relacionamento nas escolas que frequentam. Como consequência, ainda apresentamos altos números de repetência, evasão e os processos disciplinares a essas crianças.

Infelizmente, não é incomum que jovens e adolescentes nessas situações acabem se relacionando com traficantes e viciados em drogas, passando, inclusive, a consumi-las. E é neste momento que o esporte tem sido um grande aliado da educação, principalmente em comunidades carentes. Projetos esportivos têm evitado que jovens fiquem com tempo ocioso e corram o risco de serem aliciados por criminosos, proporcionando a eles um futuro diferente do que tantos outros tiveram.

A importância da prática esportiva tem benefícios comprovados pela ONU (Organização das Nações Unidas). A instituição observou que além do princípio do desenvolvimento físico e da saúde, o esporte contribui também para a aquisição de valores necessários para coesão social e mundial. A prática regular do esporte, além de uma vida mais saudável, proporciona ao praticante, uma forte inclusão social, que inclui a criação e manutenção de ciclos de amizades e diversão.

É preciso entender o esporte, acima de tudo, como um instrumento pedagógico capaz de agregar valor à educação, ao desenvolvimento das individualidades, a formação pessoal para a cidadania e a orientação para a prática social. Já a educação propriamente dita, através da escrita, da leitura, da sala de aula, tem a capacidade de formar o indivíduo para participar da vida política, econômica e social das cidades, estados e do país. Precisamos entender que o papel decisivo do esporte, junto à educação, é a busca por princípios e valores sociais, morais e éticos.

Ao aliarmos esporte e educação de qualidade é possível que nossas crianças e jovens se sintam participantes da sociedade. O setor de educação particular incentiva os esportes nas instituições através da distribuição de bolsas estudantis e isso se reflete no alto nível dos atletas que participam dos Jogos Universitários, por exemplo. Cabe, também, ao poder público investir mais nesta área, melhorando a relação existente entre esporte e educação como elementos básicos para a melhoria da qualidade de vida da sociedade como um todo.

Educação e esporte precisam andar juntas, no entanto apenas e somente a educação básica de qualidade é capaz de garantir uma inclusão social completa e permanente. O acesso ao mercado de trabalho e as vagas de emprego bem remuneradas estão disponíveis para aqueles que buscam e possuem qualificação de mão de obra. Este é o grande desafio.

Apenas 58% das 190.706 escolas brasileiras contam com internet, sendo que só 48% delas possuem conexão banda larga. Os dados são da campanha nacional Internet na Escola” — iniciativa da Fundação Lemann e do Instituto Inspirare, em parceria com o Instituto de Tecnologia & Sociedade (ITS) e a rede de mobilização Nossas Cidades.

Entretanto, dentro desse percentual estão as instituições beneficiadas pelo programa Banda Larga Nas Escolas (PBLE), que prevê a instalação de uma conexão de 2 Mbp/s em todas as escolas públicas. Segundo a campanha, essa velocidade é insuficiente para que ferramentas digitais sejam usadas como instrumento pedagógico ou para facilitar o trabalho do professor e do gestor.

##RECOMENDA##

“A internet rápida democratiza o acesso a recursos pedagógicos de qualidade e promove a personalização, permitindo que alunos com diferentes perfis aprendam no seu ritmo e a partir de seus interesses e necessidades”, afirma a diretora do Instituto Inspirare, Anna Penido.

Para participar, o site da campanha (www.internetnaescola.org) disponibiliza ferramentas distintas. A primeira é um espaço para mandar um e-mail à presidente Dilma Rousseff, reforçando o pedido por uma internet mais rápida na rede pública de ensino.

O teste de conexão é o segundo instrumento, adaptado a partir de um projeto norte-americano. Com ele, é possível descobrir rapidamente qual é a velocidade da internet da escola. A medição poderá ser realizada por qualquer pessoa, de preferência a partir dos computadores da instituição de ensino.

A ideia da campanha é usar os resultados obtidos nos testes de velocidade para chamar a atenção sobre a desigualdade que persiste quando relaciona-se conectividade a fatores como renda, classe social e grau de instrução.

Segundo dados de 2013 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), aproximadamente 98% das pessoas que pertencem classe A já acessaram a internet, enquanto que, nas classes D e E, o percentual é de apenas 24%. Quando se trata de grau de instrução, 96% que possuem ensino superior já tiveram contato com a rede, enquanto entre os analfabetos o índice é de 3%.

Na próxima sexta-feira (25), a Agência do Trabalho promoverá a segunda edição do ‘Dia D’. A ação tem o objetivo de dedicar um dia inteiro de atendimento exclusivo para a inclusão da pessoa com deficiência e/ou reabilitada da Previdência Social no mercado formal de trabalho. Na ocasião, o evento reunirá empresas que devem cumprir as cotas de inclusão e estão oferecendo as vagas, além dos trabalhadores candidatos a uma oportunidade de emprego.

Dezenas de empresas foram convidadas para participar da ação. A expectativa é beneficiar mais de 300 trabalhadores no local. “A ideia é que o trabalhador com deficiência possa sair da Agência já contratado”, destaca o secretário Evandro Avelar. O atendimento será realizado das 7 às 16h na Agência do Trabalho da Rua da Aurora, na Boa Vista, Centro do Recife. Na unidade, serão oferecidos serviços de intermediação de mão de obra, emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e orientação profissional.

##RECOMENDA##

As empresas interessadas em abrir vagas para portadores de deficiência devem entrar em contato com a Agência do Trabalho através do telefone (81) 3183-7027. Excepcionalmente durante o “Dia D”, trabalhadores não portadores de deficiência deverão se dirigir a outras unidades da Agência do Trabalho na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Lei de Cotas - De acordo com a Lei Federal nº 8.213/91 (Lei de Cotas), todas as empresas privadas com mais de 100 funcionários devem preencher entre 2 e 5% de suas vagas com trabalhadores que tenham algum tipo de deficiência. As empresas que possuem de 100 a 200 funcionários devem reservar, obrigatoriamente, 2% de suas vagas para pessoas com deficiência; entre 201 e 500 funcionários, 3%; entre 501 e 1000 funcionários, 4%; empresas com mais de 1001 funcionários, 5% das suas vagas.

Com informações da assessoria

Um dos nomes mais importantes da história da arte em Pernambuco, Abelardo da Hora deixou um vasto legado, fruto de sua mente inquieta e voltada a discutir as fragilidades e dilemas da sociedade. O Classificação Livre desta semana apresenta uma exposição que reúne obras marcantes de Abelardo e revelam seus principais interesses artísticos e pessoais.

Também nesta edição, a arte da inclusão entre em cena. Comandado pela ONG Integrate, o Show Especial do Recife chegou à sua nona edição, mantendo a proposta de incentivar o ingresso e reconhecimento de pessoas com deficiência, no cenário artístico. O evento começou no último final de semana (dias 12 e 13) e  prosseguirá com atividades neste sábado (19) e domingo (20), sempre a partir das 16h na Caixa Cultural. O Classificação Livre mostra todos os detalhes do projeto.

##RECOMENDA##

Abra as portas e deixe a arte passar, dando play no vídeo logo a seguir. O Classificação Livre é apresentado pela jornalista Areli Quirino e vai ao ar todas as quartas pelo Portal LeiaJá.

[@#video#@]

 

[@#galeria#@]

Se a carreira da música, ou do teatro, já não é das mais fáceis, os obstáculos são ainda maiores para quem tem algum tipo de deficiência e sonha em fazer arte e viver dela. Realizado há nove anos, o Show Especial do Recife carrega a proposta de romper fronteiras e ir além dos espaços reservados às pessoas com deficiência. A edição 2015 do evento foi aberta neste sábado (12), com direito a maracatu, forró pé de serra, frevo e dramaturgia, no teatro da Caixa Cultural. No palco, não deficientes, mas sim artistas em busca de mostrar que suas características especiais não os diminuem, perante os demais.   

##RECOMENDA##

Sob a produção da ONG Integrarte, o Show Especial receberá ainda neste domingo (13) e no próximo final de semana (19 e 20), um total de 12 atrações. A abertura foi de momentos marcantes e envolveu o público. A primeira apresentação foi do grupo Maracaarte, formado por batuqueiros com Síndrome de Down. A cadência musical continuou com o show da Banda Segnos, dos irmãos Sivonaldo e Sivanildo Silva, ambos deficientes visuais. O primeiro, vocalista da banda desde 2009, afirmou que artistas com algum tipo de deficiência são, diariamente, postos em prova. "Muitos não acreditam em seu potencial. Quando você sobe no palco, sabe que muita gente não espera nada de você", desabafou. Tecladista, Sivanildo tira das provas, o incentivo para manter aceso a pulsão artística. "Nós fazemos o nosso trabalho, nossa arte e damos sempre o nosso melhor. Ouço muitos se perguntarem: meu Deus, mas como ele consegue? E isso acaba me incentivando a fazer sempre mais e melhor", concluiu.

A festa do sábado contou ainda com a participação especial de um dos maiores compositores e intérpretes de frevo do Estado. Getúlio Cavanti, além de cantar alguns de seus sucessos, fez questão de ressaltar a importância da realização de eventos que promovam a inclusão no cenário artístico. "A gente precisa ter a oportunidade de conhecer essas pessoas, de conversar com elas, de trabalhar com elas. É muito bonito vê-las se apresentar. Sinto que a sociedade precisa mais disso, até para desfazermos pensamentos errados, preconceitos existentes com relação às pessoas com deficiência", explicou.

A luta contra os "pré-conceitos" e a aceitação da "igualdade diferente" em cada um foi o mote da última atração do dia de abertura. A peça "Quatro variações sobre o mesmo tema", de elenco formado por atores com Síndrome de Down, arrancou lágrimas da plateia. Segundo a administradora Weruska Lima, 49, o choro farto ao fim do espetáculo veio de um sincero reconhecimento de que ela, e alguns de seus semelhantes, ainda precisam evoluir o olhar e enxergar além de qualquer deficiência. "É como eles falam na peça, não é? 'Nós temos braços, pernas, mãos, coração e queremos ser vistos como todos são'. Isso me mexeu, porque eu acredito que muitos de nós já perdermos a oportunidade de olhar uma pessoa com deficiência como nós também queremos ser vistos, cheios de sonhos, cheios de vida e arte".

E quem ainda não conhece a arte da inclusão pode comparecer aos próximos dias do Show Especial, sempre à partir das 16h. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 e as apresentações contam com sistema de áudio-descrição para deficientes visuais. 

Candidatos travestis e transexuais poderão solicitar a partir desta segunda-feira (15) o uso do nome social no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pela internet. Para isso, basta acessar a página de inscrição do exame e enviar os documentos solicitados. O prazo para que isso seja feito é dia 26 de junho.

Podem solicitar o uso no nome social os candidatos que fizeram a inscrição no Enem. De acordo com o portal do exame, o participante que se identifica e quer ser reconhecido socialmente de acordo com sua identidade de gênero deve preencher um formulário, assiná-lo e enviá-lo pelo sistema junto com uma foto recente e um documento com foto. Os pedidos serão avaliados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

##RECOMENDA##

No dia do exame, as pessoas trans deverão ser tratadas pelo nome com o qual se identificam e não pelo nome que consta no documento de identidade. Além disso, usarão o banheiro do gênero com o qual se identificam.

O nome social passou a ser adotado oficialmente na aplicação do exame no ano passado, mas era preciso solicitar o uso por telefone.

As provas serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro em mais de 1,7 mil municípios. Segundo dados preliminares, aproximadamente 8,5 milhões se inscreveram no Enem.

 

Os festejos juninos de Caruaru terão um espaço reservado para idosos e portadores de necessidades especiais que pretendem assistir ao evento com comodidade. O camarote da acessibilidade terá uma estrutura montada para facilitar o acesso dos visitantes, com rampa, corrimão, piso tátil, plataforma elevatória, sala de cateterismo e banheiro químico, além da colaboração de interpretes de libra.

O espaço tem capacidade para 40 pessoas e ficará localizado no Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga. O camarote da acessibilidade irá funcionar no fim de semana de abertura do São João de Caruaru (30 e 31 de maio) e nos dias 22, 23, 24 e 29 de junho. 

##RECOMENDA##

Para conseguir uma vaga no equipamento, os interessados devem entrar em contato com o Centro de Atendimento a Pessoa com Deficiência da Prefeitura de Caruaru pelo telefone 0800-281-3344. Os portadores de deficiência auditiva podem encaminhar email para scapscapd@hotmail.com.  A Central de Atendimento funciona das 10h às 16h.

 

Para cumprir a meta de 50% de calouros provenientes da escola pública até 2017, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) pretende rever suas políticas de inclusão. Internamente, são estudadas alternativas como ajustar o modelo de bônus no vestibular e o uso de cotas.

Qualquer mudança depende de aval do Conselho Universitário (Consu).

##RECOMENDA##

A Pró-Reitoria de Graduação designou, em 2014, uma comissão para avaliar novas estratégias. Segundo fonte da administração ouvida pelo Estado, a comissão sugeriu adotar, por um período, cotas sociais e raciais. O objetivo seria elevar a inclusão, especialmente em cursos concorridos, como Medicina.

Outra ideia seria privilegiar candidatos cujos pais não cursaram o ensino superior. Internamente, defende-se ainda que ajustes no atual sistema de bonificação do vestibular já trariam resultados positivos.

Parte dessas propostas deve ser encaminhada ao Consu nos próximos meses. A reitoria informou que só se manifestará sobre "eventuais aperfeiçoamentos nas políticas já existentes" após o debate no órgão.

Desde 2005, a Unicamp usa sistema de bônus no vestibular para candidatos da rede pública e autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI). O programa já passou por ajustes como o aumento do bônus.

Proporção

De 2014 para 2015, porém a proporção de calouros da rede pública caiu de 36,9% para 30,2%. A universidade esperava atingir 38%. Até 2017, a meta é ter 50% de calouros da rede pública, com 35% de PPI - proporção equivalente à da população paulista. A avaliação é de que, para atingir esse nível, ações mais agressivas são necessárias.

Entre as estaduais paulistas, só a Unesp usa um sistema de reserva de vagas. A USP usa bônus e estuda reservar parte das vagas para candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A 2ª Mostra Inclusiva do Dançabilita será realizada no dia 17 de maio, no Teatro Luiz Mendonça, Parque Dona Lindu, com a proposta de promover a inclusão social através da dança. O evento vai oferecer ao público acessibilidade com rampa e elevador, intérprete de Libras e audiodescrição, além de cadeira para pessoas obesas e espaço para cadeirantes.

Idealizado pela terapeuta ocupacional e professora de dança do ventre Renata Tarub, o projeto é voltado para pessoas com deficiência que desejam dançar ou até mesmo aquelas que por algum motivo encontram obstáculos para iniciar ou praticar a dança como obesos, idosos, gestantes e até os que não conseguiram se adaptar ao ritmo de aulas das academias tradicionais. A professora decidiu estimular os aspectos corporais e mentais através da dança visando contribuir com a exploração do movimento e auto descoberta.

##RECOMENDA##

Serviço

2ª Mostra Inclusiva do Dançabilita

17 de maio | 17h

Teatro Luiz Mendonça - Parque Dona Lindu (Av. Boa Viagem, s/n - Boa Viagem) 

R$ 15 e R$ 7,50

(81) 9782 5485

O Projeto Brasil 4D receberá menção honrosa do Ministério da Integração Nacional pelo trabalho inovador de levar informações e serviços públicos à população apenas por meio de um controle remoto. Coordenado pela Empresa Brasil de Comunicação, o projeto será homenageado no próximo dia 2 de junho no Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional 2014: Homenagem a Armando Dias Mendes.

A menção honrosa será outorgada na categoria Projetos Inovadores para Implantação no Território. A premiação procura estimular iniciativas e identificar medidas concretas de redução das desigualdades entre as regiões brasileiras e de acesso igualitário a oportunidades de desenvolvimento.

##RECOMENDA##

O projeto, que teve fase piloto na Paraíba e está em andamento no Distrito Federal, permite aos cidadãos acessar serviços dos governos federal e estadual pela televisão, utilizando a tecnologia Ginga. É destinado à população de baixa renda, que tem acesso aos serviços públicos de forma gratuita, não comprometendo a renda familiar.

Por meio de um equipamento acoplado aos televisores, o Brasil 4D permite que beneficiários do Bolsa Família façam, em sua própria casa, consultas sobre vagas de emprego, capacitação profissional, serviços públicos nas áreas de saúde, educação, segurança e transporte, além de serviços bancários, cursos técnicos e de educação financeira.

O projeto tem levado a cerca de 100 famílias de Samambaia, região administrativa de Brasília, benefícios econômicos e sociais por meio de ferramentas para acesso a serviços públicos e de apoio à pessoa e à família. Em João Pessoa, onde o projeto-piloto já foi encerrado, o uso desse equipamento também proporcionou vantagens desse tipo para as famílias que testaram o equipamento.

De autoria do deputado estadual Beto Accioly (SD) foi publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (1º), o Projeto de Lei (PL) nº 112/2015. A proposição inclui os pernambucanos com visão monocular na Política Estadual da Pessoa com Deficiência.

Para o autor do PL, As pessoas com visão monocular estavam negligenciadas pela legislação atual. “Considero esse um tema de legítimo interesse público e que tem afetado a vida de muitos pernambucanos. Agora temos a oportunidade de corrigir essa distorção. Para isso, espero contar com a sensibilidade e empenho de todos os parlamentares”, anseia Accioly.

##RECOMENDA##

O deputado lembrou que a visão monocular dificulta a definição de profundidade e distância, podendo ser impeditiva para várias atividades diárias, inclusive profissionais. “Entendemos que toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano deve ser considerada uma deficiência e, consequentemente, que tenha garantida igualmente os seus direitos. Assim sendo, a perda total e irreversível da visão de um dos olhos é suficiente para o enquadramento da visão monocular no rol de deficiências”, justificou o deputado.

 

 

 

Os alunos que possuem deficiência auditiva em Recife vão poder contar agora com salas bilíngues, em sete escolas da Rede Municipal de Ensino. Os estudantes terão aulas de matemática, português, histórias e as demais disciplinas utilizando a Língua Brasileira de Sinais (Libras). A Prefeitura do Recife (PCR) instalou as salas nas escolas que têm turmas de ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Inicialmente, o projeto vai beneficiar cerca de 100 estudantes surdos que estão matriculados nas unidades de ensino municipais. Os professores darão ênfase a elementos visuais, como cartazes e vídeos, e vão proporcionar o aprendizado de Libras como o primeiro idioma.

##RECOMENDA##

Ainda para o ano letivo de 2015, a PCR traz novidades relacionadas à Educação Especial. Os estudantes com deficiência que têm grandes comprometimentos na locomoção, comunicação e na interação social contarão com 11 ônibus que serão usados como transporte escolar inclusivo. O atendimento, que antes beneficiava cerca de 150 estudantes, agora contempla aproximadamente 200 alunos.

A Fundação Doina Nowill para Cegos está lançando um projeto inédito que dará a crianças cegas ou com baixa visão a oportunidade de conhecer os contos de fadas e histórias clássicas infantis. A Coleção Clássicos Infantis Acessíveis traz as histórias em formato inclusivo, em braille, fonte ampliada, relevo nas imagens e audiodescrição das imagens.

Os títulos selecionados para serem impressos seguindo o conceito inclusivo foram Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve, Bela Adormecida, CinderelaJoão e Maria, João e o Pé de Feijão, Os Três Porquinhos, Peter Pan, Robi Hood e Rapunzel. Os exemplares são impressos em braille e fonte ampliada, possuem relevos nas imagens e são ilustrados de com cores vibrantes.

##RECOMENDA##

Acompanham os livros um CD com a leitura das histórias com versão com e sem audiodescrição - recurso que transforma as imagens em palavras. 

Foram produzidas 3 mil unidades da Coleção Clássicos Acessíveis que chegarão gratuitamente às bibliotecas, escolas públicas e instituições que atuam com o público com deficiência visual em todo o país. Os kits são compostos por 10 exemplares, um de cada título, acompanhado do CD com a leitura da história. Brevemente os livros estarão à venda no site da Fundação Dorina.

Em Olinda, o Camarote da Acessibilidade oferece às pessoas com qualquer tipo de deficiência e idosos com pouca mobilidade, a chance de assistir de perto a um dos maiores carnavais do mundo. Em seu quarto ano de funcionamento, o espaço tem feito sucesso entre os foliões que têm alguma dificuldade em chegar até a folia. 

Liliane da Silva, coordenadora geral da ação pela Secretaria da Mulher e Direitos Humanos de Olinda, comemora mais um ano do camarote, "Este lugar é para todos sentirem o Carnaval, que é uma coisa nossa.", disse ela. André Bezerra, estudante, assistia aos desfiles das troças e blocos bastante animado. Pela primeira vez no camarote, o folião aprovou a estrutura e a iniciativa, "Estou achando muito legal, a estrutura está bacana e eu pretendo voltar na terça.", disse o folião. 

##RECOMENDA##

O Camarote da Acessibilidade fica ao lado da Igreja do Carmo, logo na entrada do Sítio Histórico. O acesso se dá mediante a um cadastramento prévio que foi feito antes das festas de Momo começarem, mas havendo espaço qualquer folião pode entrar. A capacidade do lugar é para até 100 pessoas. O horário de funcionamento é das 10h às 17h, até a próxima terça (17). 

O Cabo de Santo Agostinho realiza, no dia 10 de fevereiro, a 5ª edição Bal Masqué da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência. Animando a festa estará o Maestro Forró. Este ano, o baile homenageia o Hino do município e sua compositora, Anita Santos de Melo. A festa será no Clube Destilaria, às 17h. 

Além do Maestro Forró, que recebe como convidado o cantor Almir Rouche também sobem ao palco o Quarteto Novo e o Bloco Lírico Compositores e Foliões. A festa pretende resgatar as emoções dos carnavais antigos. Na decoração, estarão trechos do Hino do Cabo. Outra atração do baile é o camarote da acessibilidade para cadeirantes que permite que as pessoas com deficiência possam acompanhar os shows em um local privilegiado. 

##RECOMENDA##

Serviço

5º Bal Masqué do Cabo de Santo Agostinho

Terça (10) | 17h

Clube da Destilaria (Pe-060 - Cabo de Santo Agostinho)

Retirada de ingressos mediante doação de uma lata ou duas bolsas de leite em pó

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando