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A rede de distribuição comprou nas siderúrgicas em dezembro 291,2 mil toneladas de aço plano, alta de 47,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Ante novembro, o aumento foi de 4%. O levantamento do Inda inclui os dados de seus associados e incluem chapas grossas, laminados a quente, laminados a frio, chapas zincadas, chapas eletro-galvanizadas, chapas pré-pintadas e galvalume.

Já as vendas dos distribuidores chegaram em 253,2 mil toneladas no mês passado, crescimento de 34,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ante novembro, contudo, houve queda de 13,7%.

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Com isso, os estoques da rede subiram e atingiram 800,2 mil toneladas, com um giro de 3,2 meses.

As importações em dezembro caíram 43,3%, para 53,7 mil toneladas na relação anual. Na comparação com o mês imediatamente anterior houve alta de 10,4%.

Para janeiro em relação a dezembro, a expectativa do Inda é de aumento das vendas em 10%. O volume comprado, contudo, deve se manter.

Mais projeções

O Inda projeta que as vendas de aço da rede cresçam 5% este ano, para 3,56 milhões de toneladas. O impulso deverá vir, segundo o presidente da entidade, Carlos Loureiro, do setor automotivo e da construção civil.

As vendas da rede de distribuição em 2019 somaram 3,392 milhões de toneladas, aumento de 9,6% em relação ao volume de 2018.

O bom resultado foi impulsionado pelas fortes vendas em dezembro.

A entrada crescente de produtos siderúrgicos importados no Brasil e a assinatura, pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de um memorando que autoriza a investigação comercial sobre importação de aço no país poderão pressionar ainda mais o governo brasileiro a colocar em pauta a discussão de medidas protecionistas, como uma ação antidumping para o aço chinês e russo. A medida já está há algum tempo em discussão no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

"Estamos vivendo em um cenário conturbado na siderurgia, com um excesso de capacidade de 770 milhões de toneladas de aço globalmente. Com isso, estamos observando diversos países se movimentando para defender seus mercados", diz o presidente executivo do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes. Segundo ele, essa é uma estratégia que está sendo realizada por todos os países, e o Brasil deveria ficar atento a esse movimento, no sentido de proteger seu mercado interno.

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De um lado, Lopes defende que o governo trabalhe no sentido de elevar a competitividade das siderúrgicas na exportação, ampliando, por exemplo, a alíquota do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) para 3%. De outro, o executivo diz que o governo precisa aprimorar seu sistema de defesa.

O Brasil é o nono produtor mundial de aço, segundo dados da Associação Mundial do Aço (WSA, na sigla em inglês), com 30,2 milhões de toneladas em 2016, ou 1,9% do total produzido mundialmente. Os Estados Unidos ocupam a quarta colocação, com 78,6 milhões de toneladas e 10% do mercado global. A China é o maior fabricante global, com 808,4 milhões de toneladas produzidas em 2016, ou 49,6% do mercado.

Na prática, a adoção de uma eventual barreira dos Estados Unidos ao aço de origem de outros países não deve afetar de forma mais relevante o Brasil, visto que o País já foi afetado, no ano passado, por uma medida antidumping americana. Hoje, essa medida afeta a exportação de chapas grossas, laminados a quente e laminados a frio do Brasil para os Estados Unidos. Está liberada apenas a venda de aço revestido. No ano passado, o Brasil exportou 13,4 milhões de toneladas de aço, o que representou queda de 17% em relação ao ano anterior. Desse total, 34% foram destinados aos Estados Unidos.

"Já estamos praticamente fora do mercado americano", diz o presidente da Usiminas, Sergio Leite. Segundo ele, o impacto será colateral, visto que o aço chinês que deixar de ser vendido nos Estados Unidos será desviado a outros países, com o Brasil podendo estar nessa rota. A Usiminas exportou, em 2016, 477 mil toneladas, queda de 64% ante o visto em 2015. Os Estados Unidos foram o destino de 14% desse total.

Em julho do ano passado, a Secretaria de Comércio Exterior, ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), iniciou uma investigação para averiguar suposta existência da prática de dumping nas exportações de aço plano laminado a quente da Rússia e da China para o Brasil. O processo foi aberto após denúncias enviadas pelas usinas. O presidente da Usiminas acredita que essas medidas antidumping saiam no início do segundo semestre deste ano.

Fluxo

As importações de aço no Brasil têm crescido neste ano e a preocupação aumentou ainda mais com a diferença do preço do aço nacional em relação ao importado subindo para cerca de 30%. Em março, por exemplo, as importações de aço pela rede de distribuição alcançaram 110,1 mil toneladas, alta de 118% na comparação anual e de 85,3% frente ao mês imediatamente anterior, de acordo com dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) acredita que as compras e vendas da rede de distribuição devam fechar o ano de 2016 com uma queda de, no máximo, 5% em relação ao resultado verificado em 2015, afirmou nesta terça-feira, 20, o presidente da entidade, Carlos Loureiro.

Segundo o executivo, no início do ano, o Inda projetava um recuo de 5% em relação ao ano anterior, mas após um resultado ruim no primeiro trimestre, a entidade chegou a cogitar uma queda próxima a 10%. No entanto, a recuperação verificada ao longo dos últimos meses tem afastado o cenário mais pessimista.

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"Com essa recuperação que estamos tendo, não estamos mais caindo na margem", disse Loureiro, durante coletiva de imprensa. "Vamos fechar o ano com uma queda de 5% ou um pouco menos, tanto nas compras quanto nas vendas".

Para o presidente do Inda, a grande queda nas importações é um dos motivos que influenciou na melhora nas perspectivas. "Com a importação caindo, aumentamos nossa participação no consumo aparente. Vamos cair menos que o consumo aparente, que deve recuar mais de 10% ante 2015", destacou.

2017

Para o próximo ano, Loureiro afirma que o sucesso do programa de concessões representa o primeiro gatilho de melhora efetiva para o setor. "Achamos que, eventualmente, poderemos ter uma melhora razoável a partir do segundo trimestre. Até lá, continuaremos nesse ritmo", disse.

Segundo o executivo, o primeiro trimestre do ano que vem deve mostrar avanços em relação ao mesmo intervalo deste ano, mas isso será resultado da base de comparação fraca registrada entre janeiro e março de 2016. "Ao fazer comparações, teremos uma melhora, mas não será um grande avanço ante o terceiro trimestre desse ano, por exemplo."

As compras de aços planos da rede de distribuição recuaram 16% em abril ante março, para 299,6 mil toneladas, segundo o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Ante abril do ano passado, a queda foi de 19,3%. No acumulado do primeiro quadrimestre de 2015, as compras tiveram retração de 9,5% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, com volume total de 1,321 milhão de toneladas.

As vendas de aços planos caíram 12,3% em abril ante março e 17,2% sobre abril de 2014, para 295,9 mil toneladas. No acumulado do ano, as vendas tiveram queda de 16,4% sobre o mesmo período do ano passado, com volume total de 1,277 milhão de toneladas.

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Os estoques de abril tiveram alta de 0,3% na comparação com o mês anterior, totalizando 1,093 milhão de toneladas. O giro dos estoques ficou em 3,7 meses, ante 3,2 meses em março.

As importações encerraram abril com alta de 0,9% em relação a março, com volume de 146,9 mil toneladas. Em relação a abril do ano passado, houve queda de 0,6%. No quadrimestre, as importações cresceram 9,7% em relação ao mesmo período do ano passado, somando 634,7 mil toneladas.

A Inda informa ainda que, para este mês de maio, a expectativa da rede associada é de compra e venda com retração em torno de 10%.

A média diária de vendas de aço no mês de junho foi de 16,1 mil toneladas de acordo com o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). O resultado é o menor registrado desde dezembro de 2012, quando a média diária ficou em 15,6 mil toneladas.

As vendas em junho registraram queda de 12,8% em relação a maio, e queda de 7,6% em relação ao mesmo mês no ano passado. Segundo o presidente do Inda, Carlos Loureiro, e também do Sindisider (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos), o resultado negativo teve influência da demanda enfraquecida, bem como da redução dos dias úteis do mês devido a Copa do Mundo.

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De qualquer forma, o presidente explicou que a expectativa de crescimento de 10% nas vendas do mês de julho reflete apenas o aumento de dois dias úteis e não uma recuperação na demanda.

As compras dos distribuidores de aço nas siderúrgicas caíram 8,3% em novembro em relação ao mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Em relação a outubro as compras recuaram 18,6%, para um volume de 349,8 mil toneladas. O levantamento inclui chapas grossas, laminados a quente, laminados a frio, chapas zincadas a quente, chapas eletro-galvanizadas, chapas pré-pintadas e galvalume.

Já as vendas da rede de distribuição subiram 1,8% em relação ao mesmo período de 2012, para 391,7 mil toneladas. Na comparação com o mês imediatamente anterior houve uma queda de 11,1%. Com esse desempenho, o giro de estoques em novembro subiu para 2,7 meses, ante 2,5 meses no mês imediatamente anterior.

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O volume de estoques ficou em 1,073 milhão de toneladas no mês passado, queda de 3,8% ante outubro e crescimento de 14,9% ante novembro de 2012.

Já as importações registraram no mês passado 102,7 mil toneladas, queda de 53,9% frente a outubro e um redução de 6,9% ante igual período do ano anterior.

No acumulado do ano até novembro, as compras da rede de distribuição chegaram a 4,325 milhões de toneladas, aumento de 8,8% ante igual período de 2012. As vendas totalizaram de janeiro a novembro 4,197 milhões de toneladas, aumento de 3,8% ante o mesmo período do ano passado. As importações, por sua vez, somaram 1,534 milhão de toneladas no período, queda de 2% na mesma base de comparação.

Para dezembro, a expectativa da entidade é que as compras recuem 6% em relação ao registrado em novembro e as vendas caiam 12% na mesma base de comparação. Para 2014, a estimativa da entidade é que as vendas de aços planos da rede de distribuição cresçam 4%.

As compras dos distribuidores de aço nas siderúrgicas subiram 15,8% em abril em relação ao mesmo mês de 2012, de acordo com dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Em relação a março, as compras subiram 4,3%, para um volume de 401,6 mil toneladas. O levantamento inclui chapas grossas, zincadas a quente, eletrogalvanizadas, pré-pintadas e galvalume e laminados a quente e a frio.

Já as vendas da rede de distribuição avançaram em abril 11,1% em relação no mesmo período de 2012, para 383,1 mil toneladas. Na comparação com março, houve um incremento de 7,5%. Com esse desempenho, o giro de estoques em abril ficou em 2,7 meses, ante 2,8 meses em março. O volume de estoques ficou em 1,017 milhão de toneladas, aumento de 1,9% ante março e leve crescimento de 0,1% ante abril de 2012. Já as importações registraram em abril 133,9 mil toneladas, aumento de 48,6% frente a março e de 28,9% ante igual período de 2012. Para maio, a expectativa da entidade é que tanto as compras quanto as vendas dos distribuidores recuem 5% em relação a abril.

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Ano

No acumulado o ano, as compras da rede de distribuição chegaram em 1,499 milhão de toneladas, aumento de 4% ante igual período de 2012. As vendas totalizaram de janeiro a abril 1,426 milhão de toneladas, leve alta de 0,1% ante o mesmo período de 2012. No sentido oposto, as importações somaram 434,3 mil toneladas, queda de 26,5%, na mesma base de comparação.

A venda de aço plano pela rede de distribuição somou em agosto 379 mil toneladas, queda de 2,1% em relação a igual mês do ano passado, segundo o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Na comparação com o mês imediatamente anterior houve um aumento de 10,7%.

Já as compras dos distribuidores nas siderúrgicas atingiram mês passado 377,5 mil toneladas, aumento de 19% em relação a igual período de 2011. Em relação ao mês de julho, o incremento foi de 13,9%. Com esse desempenho, os estoques da cadeia de distribuição de aço fecharam o mês com um giro de 2,5 meses, ante 2,8 meses em julho. Em volume o estoque ficou em 962,3 mil toneladas, queda de 13% em relação a agosto de 2011 e estável em relação a julho (-0,1%).

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A importação de aço plano comum, segundo o Inda, encerrou agosto com queda de 23,5% em relação a igual mês de 2011, para 163,6 mil toneladas. Na comparação com julho o aumento foi de 17,1%. O Inda projeta que em setembro tanto as vendas quanto as compras devem recuar 10%.

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