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O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 4,5 pontos na passagem de março para abril, a primeira alta após cinco meses seguidos de perdas, para 79,5 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o IAEmp avançou 1,0 ponto.

"Depois de cinco meses de queda, o IAEmp voltou a subir em abril. A melhora no mês precisa ser contextualizada porque o indicador continua em patamar baixo e foi puxada pelo setor de serviços, que foi mais impactado por ondas da pandemia, como no início em 2022, e que ainda tem espaço para recuperação. O principal desafio nos próximos meses será a manutenção desse resultado positivo que dependerá da melhora do ambiente macroeconômico", avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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O IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado. O indicador é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

Em abril, todos os sete componentes do IAEmp contribuíram positivamente para o resultado. O principal destaque foram os componentes de Situação Atual dos Negócios de Serviços e da Indústria, que contribuíram com 1,6 ponto e 1,2 ponto, respectivamente.

O mercado de trabalho deve permanecer gerando vagas de maneira gradual nos próximos meses, impulsionado ainda pelo aumento da informalidade, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 0,4 ponto na passagem de junho para julho, para 87,0 pontos. O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 2,0 pontos em julho, para 92,6 pontos.

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O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. Já o IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado.

"Os indicadores estão em linha com a melhora recente no mercado de trabalho e sugerindo que isso deve se manter pelos próximos meses", explicou Tobler.

No entanto, o pesquisador não espera um avanço mais forte na abertura de postos de trabalho com carteira assinada até que a recuperação da atividade econômica ganhe fôlego.

"No curto prazo, é difícil imaginar que essa dinâmica (de aumento no número de trabalhadores ocupados puxado pela informalidade) vá mudar tão rápido", disse Tobler. "É difícil prever quando será possível um crescimento mais robusto (das vagas formais), talvez só mais para o fim do ano", estimou.

O economista Paulo Picchetti, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), disse que o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) do mês de outubro, não sinaliza recessão no próximo trimestre nem expansão vigorosa. "A expectativa é de um crescimento modesto", disse ele.

O IACE recuou 0,4% em outubro, para 125,5 pontos, divulgaram nesta quinta-feira, 14, o Ibre e o Conference Board. O resultado negativo veio após avanço de 0,6% em setembro e de 0,9% em agosto. "O indicador está mostrando um comportamento de estabilidade em torno de uma ligeira oscilação", disse Picchetti.

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O economista explicou que o IACE busca antecipar movimentos de ciclos econômicos. "Se ocorrem quedas expressivas constantes, há um indicativo de recessão. Do contrário, se ocorrem altas constantes, há um indicativo de expansão forte da economia." A FGV prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) cairá 0,4% no terceiro trimestre, fechando o ano com expansão de 2,5%.

O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil, divulgado nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e pelo The Conference Board avançou 0,5% em setembro, atingindo a marca de 125,8 pontos. O resultado de setembro segue-se a uma alta de 0,9% em agosto e a uma redução de 2,2% em julho. Cinco dos oito componentes contribuíram positivamente para o índice de setembro. O objetivo do indicador é antecipar a direção da economia brasileira no curto prazo.

De acordo o economista da FGV/Ibre, Paulo Picchetti, o crescimento relativo do IACE para o Brasil reforça a probabilidade de uma fraca recuperação da atividade econômica no último trimestre de 2013. "A dimensão dessa recuperação ainda é incerta dada a alta volatilidade dos mercados internacionais e a baixa taxa de confiança entre os gestores e empresários brasileiros", afirmou, em nota.

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Já o economista do Conference Board, Jing Sima, ressalta que o IACE para o Brasil aumentou novamente este mês devido a melhorias nas expectativas dos consumidores, ao setor de serviços e a componentes ligados ao setor financeiro e às exportações. "No entanto, a indústria de transformação e o consumo das famílias ainda estão fracos e a economia brasileira continua desequilibrada - sinais de que o crescimento econômico ainda apresenta baixo desempenho em relação ao seu potencial", completou.

Também elaborado pelo FGV/IBRE e pelo The Conference Board, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, que mede as condições econômicas atuais, aumentou 0,2% em setembro, atingindo a marca de 129,2 pontos. O resultado de setembro mostra continuação na trajetória de alta, já que em agosto o ICCE subiu 0,2% e teve alta de 0,1% em julho. Cinco dos seis componentes contribuíram positivamente para o índice de agosto.

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