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Os americanos estão acostumados com as declarações polêmicas do ex-presidente Donald Trump, mas a insistência do republicano em dizer que os imigrantes "envenenam o sangue" do país lhe valeu comparações com Adolf Hitler e o fascismo.

Durante comício em New Hampshire no fim de semana, o favorito à indicação presidencial republicana declarou: "Quando deixam entrar - acho que o número real é de 15, 16 milhões de pessoas -, quando fazem isso, temos muito trabalho. Estão envenenado o sangue do nosso país."

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"Foi isso que fizeram, envenenam os hospitais psiquiátricos e prisões em todo o mundo. Não apenas na América do Sul, não apenas nos três ou quatro países em que pensamos, mas em todo o mundo. Entram em nosso país a partir da África, da Ásia, de todo o mundo."

Trump já havia usado uma linguagem inflamada contra os imigrantes, mas o fez pela primeira vez durante um comício no último domingo, e repetiu na noite de hoje em outro ato, em Iowa: "Estão arruinando o nosso país e é verdade que estão destruindo o sangue do nosso país."

As críticas se sucedem e as mais duras vêm dos democratas e de associações de defesa dos direitos civis. Mas os comentários também causaram ressentimento entre os republicanos.

A Liga de Cidadãos Latinos Americanos (Lulac), maior associação latina de direitos civis do país, uniu-se à Liga Antidifamação (ADL) em um comunicado.

Os comentários "lembram a linguagem de Adolf Hitler e o regime nazista", estimou Domingo García, presidente nacional da Lulac. "Jogam com as emoções humanas mais baixas e sinistras para incitar o ódio e causar danos ou algo pior a homens, mulheres e crianças inocentes."

As palavras de Trump lembram algumas frases do livro "Mein Kampf", em que Hitler expressa os princípios de sua ideologia antissemita e defensora da supremacia ariana, como: "Todas as grandes culturas do passado pereceram, foram extintas, pelo envenenamento do sangue da primitiva raça criadora".

"Nunca li Mein Kampf", afirmou Trump nesta terça-feira, ressaltando que Hitler o disse "de uma maneira muito diferente".

Para Jonathan Greenblatt, diretor-geral da Liga Antidifamação, os comentários do líder republicano "têm um potencial real de causar perigo e violência".

- 'Erro tático' -

A Casa Branca foi rápida em condená-los. "Ecoar a retórica grotesca dos fascistas e dos supremacistas brancos violentos e ameaçar oprimir aqueles que discordam do governo são ataques perigosos à dignidade e aos direitos de todos os americanos, à nossa democracia e à segurança pública", disse um porta-voz.

No Partido Republicano, alguns minimizaram o fato, como o senador Lindsey Graham: "Não me importo em nada com a linguagem, desde que entendamos bem" a imigração.

O segundo candidato mais cotado para a indicação republicana, Ron DeSantis, governador da Flórida, limitou-se a descrevê-los como um "erro tático", informou a rede local WOWT. Outros, no entanto, condenaram duramente os comentários.

"Está ficando mais louco", disse o ex-governador de Nova Jersey Chris Christie, à rede de TV CNN. "Não podemos vencer Joe Biden com alguém que fala dessa maneira dos imigrantes neste país", cujos fundadores eram descendentes de imigrantes.

A crise migratória é um dos temas quentes antes das eleições presidenciais de 2024, nas quais Trump deve competir nas urnas com o presidente democrata, Joe Biden. A patrulha fronteiriça interceptou mais de 2 milhões de vezes imigrantes neste ano, muitos deles latino-americanos, segundo dados oficiais.

Todo mundo sabe que o temperamento de José Luís Datena na frente das câmeras é um pouco mais explosivo muito por conta dos assuntos que ele trata em seu jornal e pelos inúmeros pedidos que ele faz tanto para policiais quanto para políticos.

E durante a tarde da última terça-feira (4), o apresentador simplesmente saiu da caixinha enquanto comentava os preços dos produtos alimentícios pelo país. Após a exibição de uma reportagem no Brasil Urgente, Datena então perdeu a paciência e chutou uma cadeira ao vivo no estúdio.

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O assunto se tornou um dos mais comentados nas redes sociais e ainda ele aproveitou o momento de braveza para desabafar e falar - sempre - o que pensa e comentou:

"Não adianta nada você reduzir a inflação e deixar o feijão a dez pau [reais], não adianta baixar a inflação e deixar o arroz a quanto? Vinte conto o saco de cinco quilos. Quem é que vai comer, pô!? Ninguém vai comer desse jeito. Ninguém vai comer! Mas também não tem moradia? Não tem comida, não tem moradia, não tem trabalho. Não tem nada aqui. Mas é possível [melhorar]. Quer ver como é possível? Veja o que é a Favela dos Sonhos".

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Centenas de pessoas se reuniram para chorar a morte de 19 crianças e duas professoras assassinadas na terça-feira (24) em uma escola do Texas, em um massacre cometido por um adolescente de 18 anos que comprou um fuzil legalmente.

A tragédia, a pior em uma escola do país em uma década, multiplica a indignação e os questionamentos sobre como limitar a venda de armas no país, um controle que poderia ter evitado esse massacre.

"Estou com o coração partido", lamentava Ryan Ramirez, que perdeu sua filha de 10 anos, Alithia. Ao seu lado, sua esposa Jessica chorava silenciosamente com a outra filha nos braços.

O massacre mudou para sempre a história de Uvalde, uma pequena cidade de 16.000 pessoas localizada perto da fronteira com o México e com população majoritariamente hispânica.

"Não há explicação para isso, minha neta não merecia isso. Era uma boa menina, muito tímida e muito bonita", dizia à imprensa Esmeralda Bravo, avó de Nevaeh, que também morreu no massacre.

- De criança assediada a agressor -

"Meu amor agora voa alto com os anjos lá em cima", escreveu no Facebook Ángel Garza, cuja filha Amerie Jo Garza acabara de comemorar seu 10º aniversário. "Eu te amo, Amerie Jo".

Os detalhes do massacre chocaram o país e o mundo.

Em entrevista coletiva, o governador Greg Abbott revelou que o agressor, Salvador Ramos, que foi morto pela polícia, atirou no rosto de sua avó de 66 anos antes de seguir para a escola Robb.

Ramos, de nacionalidade americana, compartilhou nas redes sociais o seu plano de atacar a avó, que, apesar de gravemente ferida, conseguiu alertar a polícia.

O jovem voltou a enviar uma mensagem no Facebook para dizer que seu próximo alvo era uma escola, para onde dirigiu vestido com colete à prova de balas e carregando um fuzil AR-15, arma projetada para causar o maior número de vítimas possível em tempo recorde.

Um funcionário da escola tentou barrar seu acesso ao centro educacional, onde ele conseguiu se barricar em uma sala de aula e começou a matar crianças.

Ramos foi uma criança com sérios problemas familiares, que gaguejava. Ele sofreu 'bullying' na escola por seus problemas de fala e, uma vez, cortou o rosto "só por diversão", segundo Santos Valdez, amigo do atacante no passado, ao The Washington Post.

- "Culpa sua" -

O governador do Texas rejeitou as sugestões de que uma legislação mais rígida sobre armas era necessária no estado, onde o apego ao direito de portá-las é profundo.

"Acredito que essa pessoa incorporava o mal puro", disse Abbott, repetindo um argumento comum entre os republicanos: que o acesso irrestrito a armas não é o culpado pela epidemia de violência armada no país.

"Isso é sua culpa (...) a partir do momento em que decidiu não fazer nada", repreendeu o democrata Beto O'Rourke, um fervoroso defensor do controle de armas que aspira a concorrer contra Abbott em novembro para o cargo de governador.

A posição de Abbott foi ecoada pelo NRA, o poderoso lobby pró-armas dos EUA, que emitiu uma declaração atribuindo o que aconteceu a "um criminoso solitário e perturbado".

O presidente Joe Biden, que visitará Uvalde, pediu ao Congresso que enfrente o lobby pró-armas e aprove leis mais rígidas.

Nos Estados Unidos, houve mais tiroteios em massa (nos quais quatro ou mais pessoas ficaram feridas ou mortas) em 2022 do que dias até agora neste ano, de acordo com a ONG Gun Violence Archive, que registrou 213 incidentes.

Apesar disso, as várias tentativas de reforma fracassaram no Congresso.

A indignação também era sentida em Uvalde. "Estou triste e com raiva de nosso governo por não fazer mais pelo controle de armas", comentou Rosie Buantel, uma moradora, à AFP.

"Já passamos por isso muitas vezes. E nada foi feito ainda".

O avô de Ramos, Rolando Reyes, de 73 anos, expressou seu pesar pelas famílias enlutadas.

"Sinto muito e estou com muita dor porque muitas dessas crianças são netos de amigos meus", disse à CBS News.

O tiroteio em Uvalde foi o incidente mais mortal desde o tiroteio na escola Sandy Hook em 2012 em Connecticut, no qual 20 crianças e seis adultos foram mortos.

O governo de Hong Kong enfrentou uma onda de indignação nesta quarta-feira (19) pela decisão de sacrificar pequenos animais de estimação.

Quase 2.000 hamsters e outros pequenos mamíferos, incluindo chinchilas, coelhos e porquinhos-da-índia, serão sacrificados como "precaução", anunciou na terça-feira o governo, que também proibiu a importação dos animais.

O governo decretou a medida após detectar casos de Covid-19 em uma loja da cidade.

Na tarde de terça-feira, vários funcionários vestidos com roupas de proteção saíram da loja afetada com sacolas vermelhas e uma etiqueta de aviso de "risco biológico".

Os defensores dos animais foram rápidos em responder e lançaram uma petição na Change.org que em menos de um dia somou 23.000 assinaturas.

A Sociedade para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (SPCA) denunciou a decisão do governo.

"A SPCA está chocada e preocupada com o recente anúncio sobre o tratamento de mais de 2.000 animais", disse a organização em mensagem enviada à AFP.

“Pedimos aos donos de animais que não entrem em pânico e não abandonem seus animais”, acrescentou.

Um grupo do Facebook para defensores de hamsters disse que recebeu mais de 20 pedidos de informações de donos perguntando se deveriam desistir de seus animais.

A portaria aconselha quem comprou um animal depois de 22 de dezembro a abandoná-lo.

Os hamsters que testaram positivo para Covid-19 provavelmente foram importados da Holanda, segundo as autoridades.

“Internacionalmente, não há evidências de que animais de estimação transmitam o coronavírus para humanos, mas (...) tomaremos medidas de precaução contra qualquer vetor de transmissão”, explicou Sophia Chan, secretária de saúde em entrevista coletiva.

Hong Kong mantém uma estratégia “zero covid” que se baseia em restrições draconianas à entrada no seu território, monitorização e lançamento de testes massivos para detecção de casos.

Esta estratégia permitiu manter um nível de infeções muito baixo, mas deixou este centro financeiro em grande parte isolado do resto do mundo.

- "Ninguém vai me tirar meu hamster" -

“Ninguém vai me tirar meu hamster para sacrificá-lo”, disse uma mulher não identificada que comprou seu animal em 1º de janeiro, ao jornal local The Standard nesta quarta-feira.

A dona do animal questionou a decisão do governo e lembrou que várias dezenas de funcionários de alto escalão ficaram em quarentena no início de janeiro por terem participado de uma festa de aniversário na qual duas pessoas testaram positivo para Covid-19.

“Se todas as pessoas que compareceram à festa de aniversário forem mortas, entregarei meu hamster ao governo”, disse a mulher, perguntando-se se os infectados pelo coronavírus e seus parentes também serão mortos.

As redes sociais retomaram o debate e a oposição questionou se cães e gatos com teste positivo também serão afetados pela medida.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), questionada sobre o tema dos hamsters, declarou que algumas espécies de animais podem ser infectadas pela covid e transmiti-la aos humanos.

"O risco é baixo, mas estamos de olho continuamente", disse Maria Van Kerkhove, da OMS.

Katiuscia Canoro quer viver  no país onde as pessoas circulam livremente pelas ruas, sem máscara e felizes. Em um vídeo recheado de ironia, a humorista se mostrou chocada com o ato em apoio ao presidente Bolsonaro, realizado no último domingo (23), no Rio de Janeiro. Na ocasião, os apoiadores do chefe de estado foram às ruas descumprindo as normas de segurança relativas à pandemia do novo coronavírus. 

A atriz publicou sua indignação em sua conta pessoal no Instagram. Fingindo falar de um país que não é o mesmo em que ela vive, Katiuscia se valeu da ironia para criticar aqueles que foram às ruas no último domingo (23), no Rio de Janeiro, para demonstrar seu apoio ao presidente. “Gente, eu fiquei assim emocionada porque ver esse país que vocês tão vivendo, que coisa mais linda. Vocês felizes, sem máscara, tomando cerveja, gritando com amor pra esse presidente de vocês que vocês amam tanto, queria tanto tá aí”.

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Em seguida, ela teceu críticas à atual situação do Brasil. “Eu tô morando em um país em que o que tava ruim conseguiu piorar. Tá ruim demais, tá indo de mal a pior. A miséria aumentou, a pobreza aumentou, a fome voltou. No país que eu moro eles vão gastar 66 milhões por ano com mil pessoas que vão ganhar acima do teto, um terror. Tá rolando uma investigação aqui porque são 448 mil mortos na pandemia aqui no meu país e a gente não tem vacina. Tá bizarro. Parabéns pra vocês que estão aí nessa felicidade”. 

Nos comentários, os seguidores da atriz se solidarizaram a ela. “Também tô nesse teu país triste. Sigamos”; “Queria trocar minha nacionalidade, é vergonhoso demais”; “A melhor declaração que eu vi”; “Vivemos em um universo paralelo”; “É muita alienação para um país só”. 

 

Um homem negro foi morto por um policial branco em Columbus, o segundo caso em poucas semanas nesta cidade do norte dos Estados Unidos, alimentando a indignação em um país que há meses vive um histórico movimento anti-racista e contra a brutalidade policial.

Andre Maurice Hill, de 47 anos, estava na garagem de uma casa na noite de segunda-feira quando foi baleado várias vezes por um policial, que foi ao local após uma chamada devido a um pequeno incidente.

As imagens da câmera portátil do policial mostram Hill caminhando em direção a ele com um celular na mão esquerda, enquanto a outra permanece oculta. Segundos depois, o oficial dispara sua arma e o civil cai. Não se ouve nenhum som que explique as circunstâncias do tiroteio.

O policial Adam Coy e seu colega esperaram vários minutos antes de se aproximar da vítima, ainda viva, que veio a falecer pouco depois. Coy foi suspenso. Segundo a mídia local, já havia denúncias contra ele por uso excessivo da força.

Hill, que estava desarmado, foi o segundo afro-americano morto pela polícia em menos de três semanas em Columbus. Casey Goodson Jr., de 23 anos, foi baleado várias vezes em 4 de dezembro enquanto voltava para casa depois de comprar sanduíches.

As mortes acontecem em um momento em que os Estados Unidos são marcados por protestos históricos contra a injustiça racial e a brutalidade policial, desencadeados pelo assassinato de George Floyd em maio.

Floyd, também um homem negro desarmado, foi asfixiado sob o joelho de um policial branco em Minneapolis, Minnesota. Transeuntes horrorizados filmaram sua morte e o vídeo rapidamente se espalhou.

"Mais uma vez os policiais veem um homem negro e concluem que ele é criminoso e perigoso", criticou na quarta-feira o advogado Ben Crump, que defende várias famílias de vítimas, incluindo a de Floyd.

Com Hill, são 96 as vítimas negras mortas nas mãos de policiais desde Floyd, afirmou o advogado, denunciando "uma trágica sucessão de tiroteios".

O prefeito de Columbus, Andrew Ginther, disse estar "indignado" com a morte de Hill e "muito perturbado" pelo fato de nenhum dos policiais ter prestado primeiros socorros. Ele pediu a "demissão imediata" de Coy.

Ludmilla não está mais disponível nas redes sociais. Na última sexta (18), cansada de receber comentários de cunho racistas, a cantora decidiu deletar seus perfis e dar um tempo da internet. Indignada com o desrespeito, ela deixou um recado antes de deletar suas contas e prometeu tomar providências contra cada pessoa que a tenha ofendido. 

Antes de sair das redes, Ludmilla postou alguns prints de comentários racistas que ela costuma receber. "É daí pra pior. Vocês não têm noção do que eu passo com essas pessoas. São 24 horas por dia de comentários racistas em todas as minhas postagens, mas eu estou tirando print de tudo porque isso é crime e vai pagar um por um”, disse a artista. Em seguida, Lud deletou seus perfis no Twitter e Instagram; o perfil no Facebook segue ativo. 

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Na manhã deste sábado (19), o nome da cantora figurava entre os assuntos mais comentados do Twitter. O público manifestou solidariedade e apoio à cantora e a hashtag “Estamos com você Ludmilla” ficou no alto dos Trending Topics.

 

Na noite da última quinta (19), véspera do Dia da Consciência Negra no Brasil, as redes sociais foram inundadas com imagens de um homem preto sendo espancado até a morte por seguranças de um supermercado da rede Carrefour, em Porto Alegre.  Ele era João Alberto Silveira Freitas e tinha 40 anos. O vídeo rapidamente viralizou e muitas reações de revolta e indignação começaram a ser compartilhadas na internet. Muitos famosos também se posicionaram, estarrecidos com a violência. 

O humorista Hélio de La Peña compartilhou uma matéria sobre o caso, em seu Twitter, e comentou: “Carrefour e seu jeito de celebrar o Dia da Consciência Negra”. O ator e ex-BBB Rodrigo França usou a mesma rede social para deixar registrada sua indignação. Ele escreveu, repetidamente a frase: “Um homem negro foi espancado até a morte por dois seguranças brancos, no supermercado Carrefour”. 

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A jornalista Flávia Oliveira também compartilhou uma reportagem e escreveu: “A notícia é um homem negro espancado até a morte em Porto Alegre. Mais um corpo negro assassinado nesse país violento e racista”; a atriz Patrícia Dejesus compartilhou a publicação da colega. 

Muitos outros nomes da arte e do entretenimento também se manifestaram em repúdio ao ocorrido. O humorista Yuri Marçal, a jornalista Aline Midlej, o escritor Leví Kaique Ferreira, e o rapper Dexter. Esse último deixou um questionamento. “Infelizmente, nada de novo. Nossas vidas valem quanto? Isso é Brasil! Revolta explica meu sentimento”. 

Caetano Veloso está indignado com a Justiça Eleitoral que lhe proibiu de realizar um show online em apoio às campanhas de Manuela D'Ávila (PCdoB), à prefeitura de Porto Alegre, e de Guilherme Boulos (PSOL), candidato à prefeitura de São Paulo. Nesta quarta (14), o cantor fez uma postagem nas redes sociais prestando uma homenagem à Manuela, que recorreu da decisão junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). 

No vídeo, Caetano canta a música Menino Deus, composta após uma passagem pela capital gaúcha. Na legenda, ele disse: "Sei que você (Manuela) recorreu ao TRE e tenho confiança que a justiça reverterá essa decisão. Não queremos fazer showmício. Queremos te ajudar a arrecadar fundos. Confundir isso com showmício é tão absurdo quanto confundir jantar de arrecadação com distribuição de cesta básica".

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Na última segunda (12), um juiz do TRE barrou a live, que seria feita por Caetano para levantar fundos para as campanhas, por considerá-la ilegal. A candidata à prefeitura de Porto Alegre, então, recorreu da decisão junto ao tribunal. 

 

Os famosos estão usando suas redes sociais para demonstrar sua indignação com o presidente Jair Bolsonaro. Após o chefe de estado agredir verbalmente um jornalista ao ser questionado sobre uma quantia de dinheiro que sua esposa, Michele Bolsonaro, teria recebido de Fabrício Queiroz, vários atores, atrizes e cantores se manifestaram pela internet. 

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Nomes como Anitta, Bruna Marquezine, Paulo Vieira, Bruno Gagliasso, Laerte Coutinho, Jão, Fábio Porchat, Leandra Leal, Felipe Neto e Camila Pitanga, entre outros, publicaram a pergunta do jornalista. “Presidente @jairbolsonaro, por que sua esposa, Michelle, recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?”. 

Já o cantor Lulu Santos foi além e disse que sua vontade de dar um murro era o dobro da do presidente, que disse que esmurraria o repórter quando questionado por ele. “Enquanto cidadão sinto me preso numa relação abusiva que não escolhi”.

Quatro policiais de Minneapolis foram demitidos nesta terça-feira (26) após a morte de um cidadão americano negro após uma prisão violenta, o que provocou indignação nesta cidade do norte dos EUA.

A família de George Floyd denunciou uso "excessivo e desumano" de força contra ele, e acusou a polícia de racismo. "Todos os quatro policiais de Minneapolis envolvidos na morte de George Floyd foram demitidos", escreveu no Twitter o prefeito, Jacob Frey, ao considerar a demissão uma "boa decisão".

"Ser negro nos Estados Unidos não deveria ser uma sentença de morte", disse Frey pouco antes, durante uma coletiva de imprensa na qual concordou que era normal as pessoas ficarem com raiva.

Nesta terça, cidadãos de Minneapolis depositaram flores no local da prisão. Alguns carregavam cartazes nos quais estavam escrito: "Parem de matar negros".

Alguém que passava no local do ocorrido com Floyd filmou por 10 minutos a prisão na última segunda-feira à noite e a transmitiu ao vivo no Facebook Live.

Nas filmagens, um policial branco mantém o homem negro, de cerca de 40 anos, de bruços no chão, enquanto aperta o seu pescoço com o joelho.

O detido reclama por minutos sobre não conseguir respirar e estar sentindo dor, enquanto o policial diz para ele permanecer calmo. Um segundo policial teme que os pedestres acabem se aproximando, ao começarem a repreendê-los por perceber que Floyd não se mexia mais e parecia estar inconsciente.

"Ele não respirava mais, não se mexia mais, verifiquei o seu pulso", relatou uma testemunha enquanto a polícia esperava uma ambulância chegar ao local, que demorou vários minutos.

Floyd foi levado a um hospital, onde morreu pouco depois. Um porta-voz da polícia disse na segunda que o homem, que parecia bêbado ou drogado, resistiu ao ser preso por policiais por um crime de falsificação.

Depois de algemá-lo, o policial teria "percebido que o suspeito tinha um problema médico" e chamou a ambulância, segundo o porta-voz.

O caso lembra o de Eric Garner, um afro-americano que morreu asfixiado em Nova York durante sua prisão, também por policiais brancos, em 2014.

Esse caso contribuiu para o nascimento do movimento Black Lives Matter e provocou uma onda de protestos nos Estados Unidos.

Como resultado desse caso, a polícia de Nova York e Los Angeles proibiu métodos imobilização de suspeitos, como o que consiste mantê-lo de bruços no chão.

- "Um insulto" -

O advogado da família de Floyd, Benjamin Crump, denunciou "uso abusivo, excessivo e desumano da força" por um delito "não violento".

Crump também é advogado da família de Ahmaud Arbery, um homem negro morto por dois brancos em fevereiro, no estado da Geórgia, em um caso que causou indignação depois que o vídeo foi divulgado.

O chefe da polícia local indicou que o FBI investigará o ocorrido. A associação de direitos civis (ACLU) denunciou a violência policial sem justificativas contra os negros.

"O público viu o vídeo, dizer que se trata de 'um incidente médico' é um insulto", acrescentou.

Duas jovens conseguiram circular sem dificuldades em um luxuoso veículo no interior da Cidade Proibida, causando a revolta dos internautas neste sábado (18).

Situada perto da imensa praça Tiananmen, com seis séculos de antiguidade, a Cidade Proibida é a antiga residência dos imperadores e um dos lugares mais emblemáticos da capital chinesa.

Acessível apenas para pedestres, o lugar recebeu 19 milhões de visitantes no ano passado. Na segunda-feira, dia habitual de fechamento, um luxuoso automóvel conseguiu entrar e fazer uma visita privilegiada.

As fotos das duas jovens, de óculos escuros, imortalizando o momento, foram postadas na rede social Weibo - o Twitter chinês. Rapidamente, provocaram a indignação dos internautas, e as fotos acabaram sendo retiradas.

"Mesmo os dirigentes estrangeiros devem descer de seus veículos (para visitar a Cidade Proibida)", destacou uma internauta identificada como Maomao.

"Esse comportamento é doloroso para os cidadãos", reclamou outro internauta, que se somou à onda de críticas contra as visitas privilegiadas que beneficiam alguns grupos na China.

A vigilância instaurada na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, após o prefeito da cidade, Marcelo Crivella, mandar recolher uma HQ com ilustrações de um beijo gay, está causando indignação. Editoras, artistas e até sites estrangeiros de quadrinhos estão demonstrando sua revolta em publicações nas redes sociais. 

Na última quinta (5), Marcelo Crivella mandou recolher os exemplares da HQ "Vingadores, a cruzada das crianças", por causa da presença de personagens gays na história. Em seguida, nesta sexta (6), uma equipe da prefeitura do Rio de Janeiro fez uma vistoria na Bienal a procura de material considerado “pornográfico”. As medidas têm sido classificadas como “censura”, e os comentários e críticas publicados nas redes sociais colocou no nome do prefeito carioca entre os assuntos mais comentados do dia. 

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Diversas editoras e famosos se posicionaram através de suas redes sociais. “Recebemos um aviso no nosso estande na Bienal de que haveria uma fiscalização da Secretaria de Ordem Pública do Rio de Janeiro exigindo que todos os livros com conteúdo LGBTQS fossem lacrados e sinalizados como livros com conteúdo impróprio para menores de 18 anos. A Galera Record repudia qualquer tipo de censura e reitera a importância da representatividade na literatura jovem como forma de combate ao preconceito”; "Tendo em vista a presença de agentes da Secretaria de Ordem Pública do Rio de Janeiro fiscalizando estandes da Bienal, a Todavia vem a público repudiar toda e qualquer forma de censura".

A Companhia das Letras criou a hashtag #leiacomorgulho: “Diante da censura feita por Marcelo Crivella, prefeito do Rio, e da fiscalização p/ identificar livros considerados “impróprios” na Bienal do Livro, a Companhia manifesta seu repúdio a todo e qualquer ato de censura e se posiciona, mais uma vez, à favor da liberdade de expressão”.

Os famosos também se posicionaram. A chef Paola Carosella comentou: “Precisamos muito proteger as crianças. Sobretudo as mais pobres, que não tem educação nem saúde nem segurança nem nem respeito nem nada. Isso é prioritário. Mas pode tbm fingir q tirar 2 livros da Bienal vai mudar alguma coisa. Nois é estúpido mesmo”.

O escritor Marcelo Rubens Paiva também se colocou: “Só faltava essa... Vão parar também de vender Ribaud, Oscar Wilde, Proust?”. E a cantora Zélia Duncan fez uma provocação: “Ô, Crivella, se você só tem um livro na estante e nem esse consegue interpretar, deixa a gente preencher nossas prateleiras em paz, criatura!”.

Sites estrangeiros de histórias em quadrinhos também falaram sobre o assunto. A exemplo do Bleeding Cool, que noticiou a intervenção de Crivella que escreveu: "A Amazônia pode estar queimando em uma velocidade recorde, mas o prefeito do Rio de Janeiro parece estar mais preocupado com a paixão ardente de super-heróis adolescentes". 

Um dos maiores nomes do frevo, Maestro Ademir Araújo, regente da Orquestra Popular do Recife e Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco, usou suas redes sociais, nesta quarta (19) para fazer um desabafo. Triste com a atual situação do Paço do Frevo, que há mais e um mês funciona parcialmente, o mestre chegou a pedir que seu nome fosse retirado do mural que elenca os grandes representantes do ritmo no museu.

Através de algumas postagens, o Maestro Ademir, também conhecido como Formiga, questionou o destino do museu. "O meu passo é passo certo. É real o Paço do Frevo, a porta tem que ser aberta". Em outra, ele pede o apoio dos colegas da música e dança na luta pela retomada do funcionamento do espaço: "Cadê os maestros, as orquestras, os passistas, intérpretes, a Câmara Municipal do Recife, o Sindicato dos Músicos Profissionais de Pernambuco, a Assembléia Legislativa de Pernambuco, a Federação carnavalesca de Pernambuco? Reivindicar a normalidade das atividades do Paço do Frevo".

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Por fim, Maestro Formiga demonstrou toda a sua decepção pedindo sua retirada do museu: "Por gentileza, tirem o meu nome do mural do Paço do Frevo". O público reagiu: De jeito nenhum! Vamos brigar pelo Paço!"; "A história do Frevo é nossa, não de políticos, eles passam e o Frevo fica, tenha calma meu querido Maestro!"; "Maestro, o senhor é um dos homens de nossa cultura que mais admiro pela firmeza, ela também é um expoente de sua música".

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Entenda

No dia 14 de novembro, o Paço do Frevo teve suas atividades e horário de funcionamento reduzidos, bem como sua equipe de profissionais, por conta do fim do contrato da Prefeitura do Recife (PCR) com a empresa gestora do museu, a Organização Social Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). A promessa feita na ocasião, por parte da PCR, foi de que tudo estaria normalizado no dia 1º de dezembro, quando o novo contrato firmado através de licitação com o IDG começaria a vigorar. Porém o prazo foi adiado para 16 de dezembro, quando novamente descumprido, foi prorrogado mais uma vez para a segunda quinzena do mês de janeiro de 2019.  

Relatos de que uma mulher brasileira viciada em drogas foi submetida a uma esterilização forçada estão provocando acusações de uma "distopia" aterradora no país.

Janaína Aparecida Quirino, dependente química com muitos filhos, foi submetida a uma laqueadura tubária após a decisão de um juiz em Mococa, a 260 km de São Paulo.

Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a mulher era moradora de rua e o procedimento foi realizado sem o seu consentimento.

No momento em que a decisão do juiz chegou para apelação em um tribunal superior, "a mutilação já havia ocorrido", escreveu o autor do texto, o professor de direito constitucional Oscar Vilhena Vieira.

Um grupo de defesa, o Instituto de Garantias Penais, disse que "Janaína K. acordou detida por pessoas que não conhece, a fim de responder a processo judicial do qual não sabe o motivo".

"Isso evoca O Processo kafkiano", disse o instituto, referindo-se ao romance sobre um homem processado sem sequer ter sido informado do que ele é acusado de ter feito.

O juiz, Djalma Moreira Gomes, recuou depois que o artigo de Vieira saiu no fim de semana passado, insistindo que Quirino, que teve sete filhos, e esperava mais um, queria ser esterilizada.

"O ambiente familiar sempre foi permeado pela dependência química dos pais, não adesão ao tratamento indicado, agressões físicas entre o casal, violência física contra os filhos por parte do atual companheiro, dificuldades financeiras", disse o juiz em um comunicado, negando também que ela fosse moradora de rua.

Segundo Gomes, a mulher "expressamente manifestou ciência e concordância com a pretensão de laqueadura".

- Eugenia ou bom senso -

Detalhes cruciais do caso, inclusive as datas, permanecem pouco claros. A ordem do juiz foi datada em outubro de 2017, mas a operação de esterilização teve que esperar até que a mulher tivesse dado à luz pela última vez.

Os promotores dizem que ela concordou com a operação e alguns meios de comunicação brasileiros publicaram uma cópia redigida do que eles dizem ser um formulário de consentimento assinado em 2015.

No entanto, as autoridades disseram que o relatório de um psicólogo no qual Quirino novamente deu a luz verde está selado e não pode ser verificado agora. Além disso, a mulher supostamente não tinha um advogado, o que, se for verdade, levantaria dúvidas sobre a validade de qualquer coisa que ela assinasse.

Seja qual for a verdade, a história de Quirino está provocando um debate acalorado.

O site de notícias de esquerda revistaforum.com.br disse que o incidente ilustra a "distopia da vida" no Brasil. O Instituto de Garantias Penais observou que "a esterilização compulsória é eugenia".

"Ela foi tratada como um objeto, uma coisa", disse outro grupo de defesa dos direitos humanos, a Associação Brasileira de Advogados para a Democracia.

Mas nem todo mundo está reclamando.

Janaina Paschoal, a advogada famosa por seu papel no caso do impeachment que derrubou, em 2016, a então presidente Dilma Rousseff, disse que a esterilização era a maior esperança de Quirino.

"Consciente das dificuldades que circundam o tema, declaro meu apoio" ao juiz, tuitou. "Se eu fosse juíza, teria decidido como ele decidiu. Alguém tinha que olhar pelas crianças!".

É improvável que o debate desapareça, uma vez que um dos principais candidatos às eleições presidenciais de outubro, Jair Bolsonaro, já havia pedido uma limitação aos nascimentos entre os pobres.

"Só o controle de natalidade pode nos salvar do caos", disse o congressista em 2008, segundo a Folha de S. Paulo.

Bolsonaro há muito faz campanha no Congresso para flexibilizar as leis sobre a esterilização, por exemplo, removendo as exigências de que a pessoa tenha mais de 25 anos e conte com o consentimento de seu cônjuge.

Um dos filhos do candidato, o vereador Carlos Bolsonaro, do Rio de Janeiro, fez um vídeo nesta semana para defender seu pai das afirmações "ridículas" da mídia de que sua promoção da esterilização visava especificamente os pobres.

"Jair Bolsonaro tem um projeto para flexibilizar a laqueadura e vasectomia porque hoje existem diversos obstáculos burocráticos", disse. "Ele quer dar esta oportunidade para que pessoas possam fazer esse planejamento familiar".

Um vídeo que mostra cães abandonados sendo envenenados por funcionários municipais na periferia de Beirute deflagrou uma onda de indignação nas redes sociais e entre as autoridades, assim como a abertura de inquérito administrativo.

As imagens foram gravadas no município de Ghobeiry, ao sul da capital libanesa. Nelas, veem-se vários cães deitados, agonizando perto de um prato de comida, em convulsão e com uma espuma branca saindo da boca. Na sequência, um funcionário da Prefeitura os recolhe e os joga em uma caminhonete.

"Cães vira-latas envenenados e mortos nas mãos da prefeitura de Ghobeiry", acusa no Facebook a ONG de defesa dos animais Animals Lebanon, que publicou a denúncia, ressaltando que essas práticas são "ilegais e inaceitáveis".

A prefeitura de Ghobeiry anunciou a abertura "de uma investigação para ativar os procedimentos legais disciplinares".

"Trata-se de um ato isolado infame e condenável, fruto da iniciativa pessoal de um certo número de indivíduos do Departamento de Saúde", garantiu a Prefeitura em um comunicado, isentando-se de qualquer envolvimento no episódio.

O ministro do Interior, Nuhad Mashnuk, anunciou a abertura de uma investigação "rápida" sobre a eventual responsabilidade da Prefeitura.

Nas redes sociais, internautas denunciaram um "crime" e um comportamento "bestial".

O chefe de Estado libanês, Michel Aoun, compartilhou no Facebook uma fotografia dele com seu cachorro e disse que há "vários métodos" para tratar do tema dos vira-latas, evocando a "lei de proteção dos animais" adotada este ano.

A nova legislação proíbe a tortura de animais e qualquer ação que provoque "sofrimento", co, multas de até 11.000 euros para os infratores.

Gusttavo Lima se assustou com os preços de comida de aeroporto nesta quarta-feira (6). Ao ir atrás de um lanche, o cantor se deparou com uma coxinha de frango com requeijão no valor de R$ 9, e se mostrou indignado. “Ta faltando bom senso”, escreveu ele em uma publicação feita no Instagram.

Em vídeo, ele enfatizou sua perplexidade com o valor. “Tô aqui no aeroporto de Guarulhos aguardando para decolar e fui comer uma coxinha. Olha o preço dessa coxinha! Eu não dou conta não”, comentou.

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Nas redes sociais, muitos internautas acharam engraçada a reação do cantor, e até se identificaram. “Se nem o Gusttavo Lima que é podre de rico aceita o preço da coxinha, quem sou eu para aceitar”, escreveu um. “Não da pra comer em aeroporto, é mais caro que passagem de avião”, brincou outra.

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Parentes enfurecidos enfrentaram neste sábado agentes da polícia em uma escola próxima a Nova Délhi, após a prisão de um funcionário do local por ter degolado um menino de 7 anos que resistiu a uma agressão sexual.

Pais de cerca de mil alunos do centro tentaram invadir a área de uma escola particular da rede Ryan International em Gurgaon, periferia de Nova Délhi, após a descoberta do corpo do pequeno Pradyuman Thakur em um banheiro do local.

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O menino foi atacado com uma faca após resistir a uma agressão sexual em um dos banheiros, segundo a polícia. O funcionário da escola foi preso por assassinato.

"O acusado confessou o crime em um interrogatório", informou à AFP Simardeep Singh, subdelegado em Gurgaon. O menino resistiu e o agressor o matou para encobrir o crime, assinalou.

Os parentes, que exigiam hoje a prisão dos responsáveis pela escola, enfrentaram centenas de policiais do batalhão de choque que cercavam o centro de ensino.

Centenas de pais se concentraram ontem na escola, onde destruíram cadeiras e armários.

O diretor foi suspenso e autoridades abriram uma investigação sobre a segurança no local.

A imagem de um canguru abatido a tiros, coberto com um tecido de estampa de leopardo e amarrado a uma cadeira com uma garrafa de bebida entre as patas escandalizou a Austrália nesta quarta-feira (28).

O animal foi encontrado no acostamento de uma estrada do nordeste de Melbourne por alguém que passava pelo local, relatou o investigador do Departamento de Meio Ambiente, Terra, Água e Planejamento do estado de Victoria, Mike Sverns.

Entre as patas, havia uma garrafa de ouzo, uma bebida grega típica.

"O canguru levou, pelo menos, três tiros, antes de ser colocado na cadeira", declarou Mike Sverns.

"É um comportamento lamentável e imoral", afirmou.

Sverns fez um apelo a quem tiver qualquer informação sobre o caso e lembrou que matar animais selvagens protegidos é um crime com multa prevista de até 36.500 dólares australianos (27.000 euros) e pena de dois anos de prisão.

"Precisaram de tempo para colocar o canguru assim, na beira da estrada. E temos certeza de que alguém deve ter visto algo, considerando-se o lugar e a circulação", insistiu.

As autoridades acreditam que o animal tenha sido abatido em outro lugar e, então, deixado na estrada.

A polícia de Washington anunciou a abertura de uma investigação após ter sido encontrada uma forca pendurada no Museu Nacional de História e Cultura Afro-americana, um símbolo assustador que remete à época da escravidão nos Estados Unidos.

Após a descoberta do objeto no museu, inaugurado no ano passado pelo então presidente americano, Barack Obama, em um local situado próximo à Casa Branca, reações de indignação dos cidadãos repercutiram por todo território americano.

A corda apareceu na quarta-feira (31) em uma das salas do museu, que logo depois suspendeu parcialmente suas atividades por quase três horas, tempo necessário para que a polícia averiguasse se havia indícios de perigo aos visitantes.

"O que aconteceu hoje é uma recordação dolorosa aos contínuos desafios enfrentados pelos afro-americanos", declarou Lonnie Bunch, diretor e fundador do museu, em comunicado.

Bunch denunciou o ato como "cruel", e ressaltou que a corda representa "um símbolo de extrema violência aos afro-americanos".

Desde a sua inauguração, o Museu Nacional de História e Cultura Afro-americana mantém uma rotatividade ininterrupta de público. Para visitá-lo, é necessário comprar a entrada pela internet com meses de antecedência.

Na última sexta-feira (26) uma patrulha policial encontrou uma corda para enforcamento pendurada em uma árvore nas proximidades do Museu Hirshhorn, outro museu em Washington, porém com exposições que englobam a arte moderna e contemporânea.

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