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Mais de 130 terapias estão em estudo contra a Covid-19, informou nesta quinta-feira a Federação Internacional de Fabricantes e Associações Farmacêuticas (IFPMA).

Os esforços de colaboração, sem precedentes na indústria farmacêutica, aceleraram de forma considerável a pesquisa de tratamentos seguros contra o novo coronavírus.

"Mais de 130 terapias estão em estudo", declarou o diretor-geral da IFPMA, Thomas Cueni, em entrevista coletiva remota com diretores de laboratórios farmacêuticos, que detalharam seus trabalhos envolvendo diferentes terapias, como os antivirais e a imunoterapia.

Segundo Cueni, 68 delas são terapias novas, e as demais, remédios já existentes, cuja eficácia contra o novo coronavírus está sendo testada. A maioria se encontra nas primeiras etapas de testes, embora já tenham começado mais de 25 testes clínicos.

A Covid-19 já infectou quase 3,2 milhões de pessoas no mundo e matou cerca de 230 mil, segundo um balanço da AFP.

Especialistas informaram que apenas uma vacina poderia permitir o fim total das medidas de confinamento, o que deverá levar pelo menos um ano. Segundo Thomas Cueni, o anúncio de um tratamento eficaz contra a doença poderia acontecer em menos tempo.

José Baselga, vice-presidente-executivo da AstraZeneca, alertou para a necessidade de evitar precipitações na hora de encontrar o tratamento. "Temos que ter testes bem controlados", advertiu.

A suspensão do reajuste de preço de todos os medicamentos, por 60 dias, foi assegurada pelo presidente Jair Bolsonaro, através de uma publicação em sua conta no Twitter, no final da tarde desta terça-feira (31). O anúncio ocorre em meio a outras medidas adotadas pelo governo federal durante a pandemia do coronavírus.

No tuíte, o presidente explicou que a medida foi tomada ‘em comum acordo com a indústria farmacêutica”.

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Situação da pandemia no Brasil

No balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, o País já registra 201 mortos pelo coronavírus. O aumento é de 42 óbitos em relação à última contagem. O número de casos confirmados chega a 5.727. De acordo com a pasta, a taxa de mortalidade da doença permanece em 3,5%.

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As multinacionais da indústria farmacêutica se comprometeram nesta quinta-feira (19) a dispor de uma vacina contra a doença Covid-19 "em todo o mundo", em um prazo de 12 a 18 meses.

Dezenas de testes clínicos estão em andamento para ajustar kits de detecção menos caros e mais precisos, assim como um tratamento ou uma vacina capazes de combater o novo coronavírus, que já infectou mais de 230.000 pessoas e deixou mais de 10.000 mortos no mundo, segundo um balanço da AFP.

"Faremos todo o possível para que a vacina seja acessível a todos aqueles que precisarem", afirmou Paul Stoffels, vice-presidente do comitê executivo da Johnson & Johnson.

"É uma promessa que a indústria (farmacêutica) faz em conjunto", disse durante uma videoconferência organizada pela Federação Internacional de Fabricantes Farmacêuticos (IFPMA).

As formalidades administrativas podem ser simplificadas e aceleradas nesta corrida contra o tempo, não faltam recursos e as associações do setor público e privado permitem diluir o risco financeiro pelos investimentos colossais que exigem a pesquisa e a produção.

No entanto, alertam que tanto produtores como as autoridades de controle não podem comprometer a segurança de uma potencial vacina e, portanto, não se pode acelerar o cronograma de testes clínicos e o estudo dos resultados.

"Temos três eixos de trabalho: garantir a distribuição (...), redirecionar a tecnologia existente (...) e criar novos tratamentos, novas vacinas, novos testes de detecção que contribuirão para erradicar a Covid-19", explicou David Ricks, CEO da Eli Lilly and Company e presidente do Ifpma.

Por isso, uma vacina pode estar no mercado dentro de 12 a 18 meses, informou David Loew, vice-presidente-executivo da Sanofi e responsável pela Sanofi Pasteur.

Assim que a fórmula for validada pelas agências reguladoras, terão que produzir uma quantidade suficiente e garantir o fornecimento a todo o planeta.

Com o objetivo de superar os obstáculos na produção e transporte, os diretores dos grandes laboratórios pediram aos Estados que "classifiquem a indústria farmacêutica entre os setores essenciais" da atividade do país, e permitam aos trabalhadores deslocar-se até esses locais.

"Tivemos alguns problemas localmente", afirmou David Ricks.

Nunca se concebeu aos seres humanos uma vacina eficaz contra qualquer membro da família dos coronavírus e isso faz com que "a maioria dos programas" de testes clínicos realizados contra a Covid-19 esteja condenada ao fracasso, alertou Rajeev Venkayya, responsável pelo desenvolvimento de vacinas do grupo Takeda.

A vantagem de embarcar em todos os tipos de projetos é que "alguns terão sucesso", destacou.

A multinacional farmacêutica Bayer, com sede na cidade de São Paulo, abriu processo seletivo para o Programa de Estágio 2020 direcionado a estudantes de vários cursos. A empresa está oferecendo uma bolsa-auxílio de R$ 1.700,00. As inscrições estão abertas até 22 de outubro. 

Estudantes de todo o país podem participar da seleção. O programa tem duração de até dois anos e além do valor da bolsa, os estagiários receberão assistência médica e odontológica; seguro de vida; auxílio transporte; refeitório (para vagas em São Paulo e Belford Roxo) ou vale-refeição (para vagas em outros estados) e descontos nos medicamentos Bayer. 

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Os candidatos podem ser estudantes dos cursos de administração (todas as modalidades), agronomia, análise de sistemas, bioquímica, ciências biológicas, comércio exterior, finanças, rh, sistemas de informação, análise e desenvolvimento de sistemas, ciências atuariais, ciências contábeis, ciência da computação, ciências econômicas, comércio exterior, comunicação social, publicidade e propaganda, direito, engenharia (todas as modalidades), estatística, farmácia,  física, marketing, matemática, medicina veterinária, letras, psicologia, química, relações internacionais, sistemas de informação, tecnologia da informação e cursos correlatos, design, artes, game, antropologia, arquitetura e secretariado. A formação prevista deve ser a partir de dezembeo de 2021 a julho de 2022. Os participantes devem ter disponibilidade para estagiar 30 horas semanais.

A primeira etapa do processo é um teste de lógica feito online, no qual os candidatos responderão a 20 perguntas. A segunda fase é o fit cultural, onde será feito um teste para entender a personalidade do estudante e as expectativas com relação a vaga. As últimas etapas serão uma dinâmica em grupo e uma entrevista presencial com o gestor. 

As inscrições são realizadas exclusivamente através do site Venhatransformar.com.br. O período de ingresso na empresa é em fevereiro de 2020.

 

 

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Segundo o levantamento feito pela Interfarma, associação que representa os laboratórios farmacêuticos do país, as vendas da indústria farmacêutica brasileira cresceram 13,1% em 2016, somando R$ 85,35 milhões.

Os dez principais grupos farmacêuticos do país correspondem a 56,9% do mercado varejista, faturando juntos R$ 48,59 milhões. Segundo a Interfarma, o valor corresponde ao preço de lista dos medicamentos, sem considerar eventuais descontos.

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A venda de remédios no país ficou com o crescimento nominal acima da inflação, que ficou em 6,29% pelo Índice de Preços ao Consumidor, Amplo (IPCA). Os medicamentos ficaram 12,5% mais caros em 2016, segundo o IBGE, taxa mais alta desde 2000. A venda de genéricos, que representa 26,6% do mercado, subiu 14,7%, segundo o estudo.

Enquanto outros segmentos do comércio e indústria ainda contabilizam os prejuízos em decorrência da crise, o varejo farmacêutico comemora o faturamento muito positivo do setor nos três primeiros trimestres de 2016. De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (21) pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP), as 27 redes associadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) acumularam R$ 29,20 bilhões com as vendas entre janeiro a setembro. O valor representa um crescimento de 12,03% nos lucros em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo a Abrafarma, os genéricos tiveram um papel de destaque na elevação do faturamento. Em 2016, a busca por essa categoria de medicamentos cresceu 13,87%, movimentando R$ 3,45 bilhões com mais de quase 219 milhões de unidades vendidas. A tendência de envelhecimento da população também contribuiu para o crescimento das estatísticas. Mas para Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da Associação, o fator primordial para os bons resultados do setor parte do processo de gestão desenvolvido pelas redes farmacêuticas. “Há um investimento constante na ampliação de lojas, diversificação de mix de produtos e investimentos em aberturas de centros de distribuição próprios, para evitar a falta de itens nos estoques”, ressalta.

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Ao todo, cerca de 1,6 bilhões de remédios - genéricos e não genéricos - foram comercializados no país até setembro (2,29% mais do que no ano passado), gerando um montante de R$ 19,75 bilhões para a rede varejista farmacêutica. No mesmo caminho e período, a venda dos não medicamentos (itens de higiene, cosméticos, perfumaria e conveniência) avançou 9,71% em relação à 2015 e resultou no faturamento de R$ 9,44 bilhões.

Os indicadores tem calhado no crescimento do número de unidades farmacêuticas em operação no país. Em 2015 eram 5.746 e em setembro já eram contabilizadas 6.289. A estimativa é que o ano se encerre com cerca de 7 mil unidades em funcionamento.    

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, criticou a indústria farmacêutica por não ter desenvolvido uma vacina contra o ebola, mesmo após 40 anos do surgimento da doença. Segundo ela, "como o vírus está confinado a países pobres da África, a indústria, que é motivada pelo lucro, não investe em mercados que não podem pagar".

A crítica foi feita nesta segunda-feira (3), durante reunião da Comissão Regional da África, em Cotonou, Benim. Conforme o último levantamento da OMS, 13.567 pessoas já foram contaminadas pelo vírus ebola. Destas, 4.951 morreram, a maioria em Serra Leoa, na Guiné e Libéria.

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Margaret Chan salientou que a OMS tem lembrado a urgência de reforçar sistemas de saúde nos países africanos. Acrescentou que a organização não foi ouvida e o mundo pode sofrer consequências. O vírus ebola apareceu pela primeira vez em 1976, em dois surtos simultâneos. Um foi registrado em uma vila perto do Rio Ebola, na República Democrática do Congo, e outro em área remota do Sudão.

A Pfizer fez hoje sua última oferta pela AstraZeneca, propondo à companhia farmacêutica britânica um valor por ação de 55 libras esterlinas (US$ 92,53), 15% superior à sua oferta anterior. O valor proposto inclui 1.747 ações na empresa combinada e 24,76 libras em dinheiro.

A Pfizer informou que não fará uma oferta hostil diretamente aos acionistas da AstraZeneca e que irá manterá a proposta desde que haja uma recomendação do conselho da empresa.

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A Pfizer aproximou-se da AstraZeneca pela primeira vez no ano passado, com proposta de fusão que criaria uma das maiores indústrias do segmento de cuidados com a saúde do mundo. Na oferta mais recente, a Pfizer avaliou a AstraZeneca em cerca de US$ 106 bilhões e também teve a proposta rejeitada pela farmacêutica britânica. Ao resistir a Pfizer, a AstraZeneca disse que a oferta feita subvaloriza a companhia e que suas receitas podem dobrar em dez anos.

A proposta provocou também preocupações entre alguns políticos norte-americanos, de que a companhia combinada teria sua sede fiscal no Reino Unido para tomar vantagem dos impostos menor. AstraZeneca citou a controvérsia fiscal como outro motivo para recusar a aproximação da Pfizer.

A aquisição seria uma das maiores da indústria desde que a Pfizer adquiriu a Warner-Lambert por US$ 90 bilhões em 2000. A Pfizer também comprou a Pharmacia por US$ 60 bilhões em 2003 e a Wyeth por US$ 68 bilhões em 2009.

A companhia farmacêutica norte-americana Pfizer pretende melhorar sua oferta pela AstraZeneca, em seu último esforço para atrair a gigante britânica para a mesa de negociação. A Pfizer, que já teve mais de uma oferta recusada pela AstraZeneca, pode desistir de comprar a operação inglesa se esta última oferta for recusada, disse pessoa próxima à questão.

Os detalhes da nova oferta não foram revelados, tampouco se ambas companhias já conversaram. A Pfizer aproximou-se da AstraZeneca pela primeira vez no ano passado, com proposta de fusão que criaria uma das maiores indústrias do segmento de cuidados com a saúde do mundo. Na oferta mais recente, a Pfizer avaliou a AstraZeneca em cerca de US$ 106 bilhões e também teve a proposta rejeitada pela farmacêutica britânica.

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O grupo farmacêutico americano Eli Lilly se mostrou profundamente inquieto com as acusações da imprensa chinesa de que a empresa subornou médicos para melhorar suas vendas no país.

O laboratório americano teria repassado pelo menos 30 milhões de yuans (3,6 milhões de euros) em subornos a médicos para reforçar as vendas de dois produtos de insulina em Xangai e na província vizinha de Anhui, segundo um ex-diretor comercial da empresa, citado pelo jornal 21st Century Business Herald.

O ex-funcionário, sob anonimato, afirmou que a prática de corrupção era ampla no grupo farmacêutico, que pagava os médicos por meio de conferências, segundo o jornal chinês.

"Estamos profundamente inquietos com estas informações contra a Lilly China", destaca um comunicado do laboratório.

Autoridades sanitárias de Pequim estão investigando alegações de suborno contra a fabricante de medicamentos francesa Sanofi, informou a agência estatal chinesa Xinhua neste sábado.

Os funcionários da Sanofi teriam pago subornos de cerca de 1,69 milhão de yuans (US$ 275,85 mil) para 503 médicos em 79 hospitais de Pequim, Xangai, Guangzhou e Hangzhou no fim de 2007 como "verbas de pesquisa", de acordo com reportagem do jornal chinês 21st Century Business Herald publicada no dia 8 de agosto.

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A Xinhua informou que a Secretaria de Saúde de Pequim estava se aliando a autoridades disciplinares para investigar os programas de pesquisa e determinar se os pagamentos eram realmente subornos.

A Sanofi informou que leva as denúncias "muito a sério" e está investigando o tema, disse a companhia em comunicado no início desta semana, conforme a Xinhua. Representantes da empresa não haviam sido localizados para comentar o assunto no sábado.

Enquanto isso, a agência de planejamento do gabinete de governo chinês está investigando os custos de produção em 60 fabricantes de produtos farmacêuticos chineses e estrangeiros, de acordo com a mídia estatal, o que pode ser um prelúdio para rever limites de preços impostos pelo Estado em medicamentos essenciais. Fonte: Dow Jones Newswires.

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