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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,15% em março. O número representa uma guinada em relação a fevereiro, quando houve deflação de 0,07%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 23 analistas consultados pelo AE Projeções, que oscilavam entre 0,13% e 0,21%, e levemente abaixo da mediana de 0,17%. Já na comparação com a terceira quadrissemana de março, o IPC teve aceleração, pois o índice apresentou inflação de 0,10% naquela prévia.

O grupo Habitação seguiu a tendência de baixa e inverteu o sinal em março. De uma inflação de 0,40% em fevereiro, recuou para 0,03% na terceira prévia de março e encerrou o mês com deflação de 0,06%. Já o grupo Alimentação, que vinha puxando as últimas leituras do IPC, confirmou a tendência de alta. Em fevereiro, o item apresentou deflação de 0,98%, índice que mudou o sinal para uma inflação de 0,15% na terceira quadrissemana de março e fechou o mês com aceleração de 0,47% - foi o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

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Transportes continuou em leve aceleração. Saiu de uma deflação de 0,16% em fevereiro, passou para uma inflação de 0,21% na terceira quadrissemana de março e, no fechamento mensal, subiu para 0,25%. Ao contrário, o item Despesas Pessoais teve nova desaceleração. Após inflação de 0,25% no segundo mês do ano, passou para uma deflação de 0,15% na terceira parcial de março e agora fechou o terceiro mês de 2012 com deflação de 0,21% - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

O índice Saúde ficou quase estável. Em fevereiro, apresentou inflação de 0,50%, porcentual que caiu para 0,36% na terceira quadrissemana de março e ficou com 0,38% no fechamento do mês. No mesmo comparativo, o segmento Vestuário apresentou alta. De uma deflação de 0,44% em fevereiro, passou para uma inflação de 0,08% no terceiro levantamento de março e encerrou com 0,18% nesta prévia.

Por fim, o segmento Educação apresentou estabilidade. Depois de uma inflação de 0,47% em fevereiro, caiu para 0,04% no terceiro levantamento do mês passado, índice que se repetiu no fechamento de março.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC no fechamento de março:

Habitação: -0,06%

Alimentação: 0,47%

Transportes: 0,25%

Despesas Pessoais: -0,21%

Saúde: 0,38%

Vestuário: 0,18%

Educação: 0,04%

Índice Geral: 0,15%

Os preços no setor de Serviços devem continuar conduzindo a inflação brasileira este ano, inclusive o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), na avaliação do coordenador do indicador e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Paulo Picchetti. Em entrevista para comentar o resultado do indicador em março (0,60%), ele avaliou que o aumento generalizado no indicador no mês passado também refletiu em Serviços. "Há cerca de três anos, os preços (de serviços) estão elevados e não há sinais de que irão desacelerar fortemente. Há momentos em que perdem ritmo, mas quando isso acontece a diminuição tem sido insuficiente para empurrar os preços para baixo", explicou. Conforme a FGV, o grupo Serviços subiu 1,40% em março, após elevação de 0,90% em fevereiro.

Picchetti disse que, mais uma vez, a inflação do item empregada doméstica mensalista voltou a chamar a atenção e puxou o IPC-S para cima, refletindo o aumento do salário mínimo, que baliza o pagamento desses profissionais. De acordo com a FGV, o item subiu 4,32% em março e teve influência de 0,09 ponto porcentual no índice cheio. Já o item empregada doméstica diarista avançou um pouco menos (1,85%) e teve participação de 0,02 ponto no IPC-S do mês passado. "Se desconsiderarmos o aumento desses dois itens, teríamos uma inflação de 0,49% em março. O Banco Central pode até elevar a taxa básica de juros, mas percebemos que o setor de Serviços tem vida própria e então (e deve continuar) dando dinâmica à inflação", disse.

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Para o pesquisador da FGV, o mercado de trabalho ainda aquecido e a expectativa de crescimento da economia maior neste ano em relação a 2011 devem permanecer impulsionando os preços de Serviços. "Por isso não vejo reversão dos preços ao longo do ano. Pelo contrário. A estimativa de retomada da atividade no segundo semestre deve deixar o item Serviços ainda mais pressionado", completou.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de março mostrou inflação de 0,43%, após ter registrado deflação de 0,06% em fevereiro. O resultado, anunciado nesta quinta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam uma taxa positiva entre 0,40% e 0,54%, e em linha com a mediana estimada, de 0,43%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M. O Índice de Preços do Atacado - Mercado (IPA-M) subiu 0,42% em março, após recuar 0,26% em fevereiro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) teve alta de 0,48% neste mês, em comparação com o aumento de 0,27% em fevereiro. Já o Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) registrou taxa positiva de 0,37% em março, após registrar elevação de 0,42% no mês passado.

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O resultado acumulado do IGP-M é usado no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até março, o IGP-M acumula aumentos de 0,62% no ano e de 3,23% em 12 meses.

A inflação espanhola recuou ligeiramente em março para o menor nível em mais de um ano, segundo dados preliminares do país divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em comunicado, o INE disse que o índice harmonizado da União Europeia para os preços ao consumidor espanhol subiu numa taxa anual de 1,8% em março, em queda sobre a taxa de 1,9% assinalada em fevereiro.

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O INE não explica a razão dessa pequena retração nos preços. A entidade dará mais detalhes no dia 13 de abril, quando publicará os dados finais sobre a inflação no país.

O INE acrescenta que o índice próprio de preços ao consumidor espanhol foi 1,9% em março.

O Banco Central Europeu tem como meta manter a inflação média em toda a zona do euro em pouco menos de 2%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas europeias fecharam em baixa nesta terça-feira após dados desapontadores sobre a confiança do consumidor nos Estados Unidos. O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,45%, fechando a 266,92 pontos, depois de ter atingido 270,06 mais cedo.

Os consumidores dos EUA permaneceram confiantes em relação à economia e ao mercado de trabalho em março, mas as preocupações com a inflação se ampliaram neste mês, segundo dado divulgado pelo Conference Board.

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O índice de confiança do consumidor recuou a 70,2 em março, após ter caído quase dez pontos em fevereiro, para 71,6 (dado revisado, de 70,8). A previsão dos economistas era de que o índice ficaria em 70. "No momento, parece haver uma grande quantidade de incertezas", disseram analistas do Nomura em uma nota.

A companhia francesa Total registrou queda de 6% em meio a um vazamento de gás que teve início no domingo no campo Elgin, no Mar do Norte, e que ainda está em curso. O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, recuou 0,92%, para 3.469,59 pontos. Do lado positivo, as ações da Accor subiram 3,7% após o Société Générale avaliar melhor as ações da companhia. Capgemini registrou alta de 1,1%.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX ficou estável, fechando a 7.078,90 pontos. Lufthansa registrou alta de 2,2% após o JPMorgan avaliar de maneira positiva os papéis da companhia aérea. Volkswagen subiu 1,1%.

Em Londres, o índice FTSE caiu 0,56%, a 5.869,55 pontos. BP teve baixa de 2,9% e Royal Dutch Shell recuou 1,3%. Wolseley registrou queda de 3,3%. Por outro lado, Royal Bank of Scotland subiu 3,3%.

Em Madri, o índice Ibex 35 caiu 1,03%, para 8.140,30 pontos. Em Portugal, o índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, teve alta de 0,16%, para 5.654,42 pontos. Na Itália, o FTSE MIB registrou baixa de 0,72%, para 16.498,73 pontos. As informações são da Dow Jones.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima, manteve sua expectativa de variação de 0,17% para o indicador no fechamento de março, uma vez que o IPC da terceira quadrissemana do mês, de 0,10%, veio colado à sua previsão de 0,11% para esta leitura. "A curtíssimo prazo vamos continuar com inflação baixa. Não tem nada no radar despontando como grande pressão para a inflação", disse o economista da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em entrevista nesta terça-feira para comentar o dado.

De acordo com Costa Lima, embora os preços venham acelerando nas últimas quadrissemanas, "a inflação se encontra em níveis muito baixos, comparada a 12 meses atrás". Em março de 2011, o IPC registrara variação de 0,35%. Se confirmada a estimativa da Fipe de 0,17% para o fechamento do mês corrente, o IPC acumulará no primeiro trimestre taxa de 0,76%, a mais baixa desde 2006 (0,62%). "Na conta de 12 meses, saindo a alta de 0,35% para dar lugar a de 0,17% prevista, é provável que o acumulado fique abaixo de 4,5%", disse o coordenador, citando o centro da meta de inflação do governo para o IPCA. "Vamos andar abaixo desta marca até abril ou maio", previu.

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O coordenador também preservou a estimativa de alta de 5,30% para o IPC em 2012. "Há grande chance de isso furar para baixo, mas ainda é cedo para revisar. A partir do segundo semestre o cenário (de inflação) é mais incerto. Se o mundo entrar em recuperação, os preços de commodities podem subir e pressionar", avaliou o coordenador do IPC, lembrando ainda dos possíveis impactos sobre os preços das medidas do governo para estimular a atividade. "É possível que em algum momento isso chegue aos preços", afirmou.

A inflação da construção civil, medida pelo Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M), foi de 0,37% em março, após ter registrado uma taxa de 0,42% em fevereiro, informou nesta terça-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No ano, o INCC-M acumula um aumento de 1,46% e, em 12 meses, de 7,85%.

A parcela relativa a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,42% em março. Em fevereiro, a taxa de alta de preços havia sido de 0,40%. Já a parcela referente a Mão de Obra subiu 0,32%, contra uma alta de 0,43% no mês anterior. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

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Os gastos com material e equipamentos para a construção civil aceleraram na passagem de fevereiro para março. No período, a alta passou de 0,32% para 0,44%. Três dos quatro subgrupos apresentaram acréscimo em suas taxas de variação de preços, na passagem de fevereiro para março: materiais para estrutura (de 0,29% para 0,47%), materiais para instalação (de -0,11% para +0,37%) e equipamentos para transporte de pessoas (de 0,56% para 0,64%). No ano, a alta acumulada dos equipamentos e material é de 1,02%, e, em 12 meses, de 3,80%, até março.

No entanto, os preços dos serviços cresceram menos no mesmo período. A alta passou de 0,73% em fevereiro para 0,34% em março. O destaque foi a desaceleração do subgrupo aluguéis e taxas, de 0,87% em fevereiro para 0,12% em março. Até este mês, os serviços já subiram 1,77% no ano e 5,19% nos últimos 12 meses.

Em relação ao grupo mão de obra, houve desaceleração no profissional técnico (de 0,36% para 0,28%) e especializado (de 1,25% para 0,37%). Os preços da mão de obra acumulam altas de 1,74% e de 11,85%, no ano e em 12 meses, respectivamente.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,10% na terceira quadrissemana de março. O número representa aceleração sobre a inflação de 0,01% apresentada no segundo levantamento do mês. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 20 analistas consultados pelo AE Projeções, que oscilavam entre 0,04% e 0,20%, e bem próximo da mediana de 0,09%. Já na comparação com a terceira quadrissemana de fevereiro, o IPC teve certa estabilidade, pois o índice apresentara inflação de 0,07% naquela prévia.

O grupo Habitação seguiu em baixa. A inflação recuou de 0,12% na segunda prévia de março para 0,03% neste levantamento. Já o grupo Alimentação finalmente deixou o campo deflacionário, no qual esteve desde a primeira quadrissemana de fevereiro. Depois de registrar uma deflação de 0,25% na segunda leitura do mês, passou para uma inflação de 0,15% na terceira prévia.

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Transportes continuou em aceleração. Saiu de uma inflação de 0,12% no levantamento anterior e subiu para 0,21% na terceira quadrissemana - foi o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período. Ao contrário, o item Despesas Pessoais teve nova desaceleração. Após deflação de 0,10% na segunda parcial de março, passou para uma deflação de 0,15% no terceiro levantamento do mês - foi o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

O índice Saúde teve aceleração. Na segunda quadrissemana de março, apresentou inflação de 0,23%, porcentual que subiu para 0,36% na atual parcial. O segmento Vestuário apresentou ligeira queda: de 0,13% no segundo levantamento de março, caiu para 0,08% nesta prévia.

Por fim, o segmento Educação manteve a tendência de queda porcentual, mas próximo da estabilidade. Depois de apresentar 0,06% no segundo levantamento deste mês, o índice recuou para 0,04% na terceira quadrissemana de março.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na terceira quadrissemana de março:

Habitação: 0,03%

Alimentação: 0,15%

Transportes: 0,21%

Despesas Pessoais: -0,15%

Saúde: 0,36%

Vestuário: 0,08%

Educação: 0,04%

Índice Geral: 0,10%

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), da Fundação Getúlio Vargas, registrou aceleração em três das sete capitais pesquisadas, na terceira quadrissemana de março, encerrada no último dia 22. O IPC-S de 22 de março de 2012 registrou variação de 0,51%, 0,04 ponto porcentual acima da taxa divulgada na última apuração.

O ritmo de aumento de preços acelerou em Brasília (de 0,64% na segunda quadrissemana para 0,70% na terceira quadrissemana de março), Rio de Janeiro (de 0,48% para 0,52%) e São Paulo (de 0,22% para 0,40%).

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Houve arrefecimento da alta de preços em Salvador (de 0,51% para 0,39%), Belo Horizonte (de 0,76% para 0,65%) e Recife (de 0,88% para 0,77%).

Porto Alegre repetiu a taxa de 0,47% de aumento. O resultado da pesquisa é referente aos preços coletados entre os dias 23 de fevereiro e 22 de março.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira que o País agregou 40 milhões de pessoas ao consumo entre os anos de 2003 e 2009. Na avaliação dele, a inclusão financeira funcionou como uma reforma microeconômica no País, mas é preciso continuar a avançar neste processo.

Em discurso durante cerimônia de lançamento da ampliação do Sistema de Informações de Crédito (SCR), em São Paulo, Tombini disse que a ampliação do sistema vai quadruplicar a quantidade de informações. Além disso, as transações registradas no SCR vão dobrar.

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"Com os tíquetes mais baixos de crédito, certamente teremos mais aderência a essa nova população que ingressa no sistema financeiro. É uma forma de consolidar os avanços e aprofundar o processo de inclusão financeira", afirmou. "São 155 milhões de novas operações individualmente identificadas, 93% são referentes a pessoas físicas, o restante de empresas de pequeno porte".

Segundo ele, a partir de agora, 96% do total de operações de crédito no País, em valores, serão cobertas com informações detalhadas. "Poucos países têm esse tipo de cobertura", afirmou. Entre as novas informações relevantes do sistema, Tombini citou a saída de mutuários, faturamento da Pessoa Jurídica, renda da Pessoa Física, informações complementares sobre as garantias e informações referentes a eventual cessão de crédito.

Ele também disse que o SCR vai ajudar a diminuir o spread bancário. "O detalhamento das informações vai permitir atuação do BC como regulador tanto microprudencial quanto macroprudencial de uma forma mais precisa e efetiva ao longo do tempo".

A inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ganhou força, informou nesta sexta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice subiu 0,51% até a quadrissemana encerrada em 22 de março, taxa superior à verificada no IPC-S da quadrissemana anterior, quando avançou 0,47%. Das oito classes de despesa que compões o índice, cinco apresentaram taxas maiores de variação de preços, na mesma base de comparação. A maior taxa de variação foi verificada no item Habitação.

A classe de despesa Habitação continua pressionando a aceleração do IPC-S. Na quadrissemana encerrada em 22 de março, o grupo avançou 1,08%, ante variação anterior de 0,89%. Nesta prévia, quatro dos cinco itens que exerceram destacada influência no resultado final do índice pertencem a esta classe de despesa. São eles: empregada doméstica mensalista (4,10% para 4,93%), aluguel residencial (0,74% para 0,95%), taxa de água e esgoto residencial (1,26% para 1,85%) e condomínio residencial (1,01% para 1,09%).

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No período, também foi verificada aceleração nas taxas de variação dos grupos Alimentação (0,43% para 0,52%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,52% para 0,60%), Despesas Diversas (0,06% para 0,12%) e Educação, Leitura e Recreação (0,24% para 0,28%).

Destacaram-se, em cada uma dessas classes de despesa, respectivamente os itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,43% para 0,89%), serviço religioso e funerário (0,16% para 0,58%) e show musical (0,09% para 1,77%).

Por outro lado, houve decréscimo nas variações porcentuais dos grupos Transportes (0,34% para 0,20%), Comunicação (-0,19% para -0,28%) e Vestuário (0,31% para 0,27%). Os destaques vieram dos itens: tarifa de ônibus urbano (0,45% para 0,26%), tarifa de telefone residencial (-0,69% para -1,00%) e roupas (0,34% para 0,27%), respectivamente.

A forte desaceleração no ritmo de alta dos reajustes de mensalidades escolares reduziu a taxa de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), na passagem de fevereiro para março. O índice teve alta de 0,25% em março, após uma taxa de 0,53% em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo Educação saiu de uma alta de 5,66% em fevereiro para taxa de 0,51% em março. Como resultado, os itens não alimentícios passaram de 0,60% em fevereiro para 0,26% em março. Os preços dos alimentos também desaceleraram, saindo de 0,29% em fevereiro para 0,22% em março. As carnes tiveram queda de 1,57% e, apesar de menos intensa do que no mês anterior, quando a queda foi de 2,10%, o item teve o maior impacto individual negativo no IPCA-15 do mês: -0,04 ponto porcentual.

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Ficaram mais baratos ainda o tomate (de -3,82% para -16,33%), o açúcar cristal (de -1,82% para -2,57%), o açúcar refinado (de -2,72% para -2,35%) e o queijo (de 0,57% % para -0,85%). Na outra ponta, registraram aumentos de preços a cebola (de 1,13% para 15,36%) e o feijão preto (de 9,76% para 7,68%), além das frutas (de 0,58% para 4,70%).

Os grupos Artigos de Residência (de 0,22% para -0,31%) e Comunicação (de 0,03% para -0,49%), ambos com deflação, também contribuíram para a desaceleração do IPCA-15 do mês, assim como o grupo Despesas Pessoais (de 1,07% para 0,60%), que mostrou alta menor. Neste último, o item empregado doméstico (de 1,78% para 1,38%) apresentou o maior impacto positivo no mês, com 0,05 ponto porcentual, mas a taxa foi mais moderada.

O grupo Habitação (de 0,48% para 0,44%) teve resultado mais baixo do que no mês anterior, tendo em vista a desaceleração no aluguel residencial (de 1,20% para 0,45%) e no condomínio (de 0,68% para 0,48%).

Já os grupos Vestuário (de -0,33% para 0,16%) e Transportes (de -0,05% para 0,11%) ficaram mais elevados em março, enquanto o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,53% para 0,54%) praticamente repetiu o resultado anterior. Em transportes, contribuíram para a elevação passagens aéreas (de -8,83% para 1,35%), gasolina (de -0,30% para -0,18%), etanol (de -2,38% para -1,48%) e automóvel novo (de -0,45% para -0,04%). Em Vestuário, a elevação é atribuída ao início da entrada da nova estação.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,01% na segunda quadrissemana de março. O número representa ligeira aceleração sobre a deflação de 0,02% apresentada no primeiro levantamento do mês. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 17 analistas consultados pelo AE Projeções, que oscilavam entre -0,04% e +0,10%, abaixo, porém, da mediana de +0,05%. Já na comparação com a segunda quadrissemana de fevereiro, o IPC teve forte desaceleração, pois o índice apresentara inflação de 0,24% naquela prévia.

O grupo Habitação seguiu em baixa. A inflação recuou de 0,32% na primeira prévia de março para 0,12% neste levantamento - apesar da nova queda, foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período. Já o grupo Alimentação manteve a tendência de deixar o campo deflacionário. Depois de registrar uma deflação de 0,63% na primeira leitura do mês, passou para uma deflação de 0,25% na segunda prévia - mesmo assim, foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

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Transportes continuou em aceleração. Saiu de uma inflação de 0,02% no levantamento anterior e subiu para 0,12% na segunda quadrissemana. Ao contrário, o item Despesas Pessoais teve nova desaceleração. Após deflação de 0,01% na primeira parcial de março, passou para uma deflação de 0,10% no segundo levantamento do mês.

O índice Saúde manteve a tendência de desaceleração. Na primeira quadrissemana de março, apresentou inflação de 0,38%, porcentual que recuou para 0,23% na atual parcial. O segmento Vestuário saiu do campo deflacionário: de uma deflação de 0,14% no início de março, foi para uma inflação de 0,13% nesta prévia.

Por fim, o segmento Educação manteve a tendência de queda porcentual. Depois de apresentar 0,18% no primeiro levantamento deste mês, o índice recuou para 0,06% na segunda quadrissemana de março.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na segunda quadrissemana de março:

Habitação: 0,12%

Alimentação: -0,25%

Transportes: 0,12%

Despesas Pessoais: -0,10%

Saúde: 0,23%

Vestuário: 0,13%

Educação: 0,06%

Índice Geral: 0,01%

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, ressaltou hoje, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que a inflação vista nos dois primeiros meses deste ano está em patamar menor do que o visto em idêntico período de 2011. "A inflação está controlada no País, o que dá possibilidade de mais ação do governo na política monetária e na política fiscal", disse.

Mantega lembrou que a taxa básica de juros teve de subir no primeiro semestre de 2011 para enfrentar o problema inflacionários, mas salientou que, no segundo semestre do ano, caíram. "Há dois dias, (o Banco Central) fez outra redução; o Brasil caminha a taxas mais normais, a taxa vistas em países mais parecidos com o Brasil", comparou.

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou deflação de 0,02% na primeira quadrissemana de março. O número representa ligeira aceleração sobre a deflação de 0,07% apresentada em fevereiro. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que oscilavam entre -0,21% e +0,13%, bem próximo da mediana de -0,01%. Já na comparação com a primeira quadrissemana de fevereiro, o IPC teve forte desaceleração, pois o índice apresentara inflação de 0,42% naquela prévia.

O grupo Habitação seguiu em baixa. A inflação recuou de 0,40% no levantamento final do mês passado para 0,32% na primeira prévia de março - apesar da queda, foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período. Já o grupo Alimentação reduziu a tendência de desaceleração. Depois de registrar uma deflação de 0,98% no encerramento de fevereiro, passou para uma deflação de 0,63% nesta primeira leitura - mesmo assim, foi o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

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Transportes inverteu a tendência. Saiu de uma deflação de 0,16% em fevereiro para uma inflação de 0,02% neste levantamento. Ao contrário, o item Despesas Pessoais teve desaceleração. Após inflação de 0,25% no segundo mês do ano, baixou para uma deflação de 0,01% na primeira parcial de março.

O índice Saúde manteve a tendência de desaceleração. Em fevereiro, apresentou inflação de 0,50%, porcentual que recuou para 0,38% na primeira quadrissemana de março. O segmento Vestuário manteve-se no campo deflacionário, mas com menor intensidade. De uma deflação de 0,44% em fevereiro, iniciou o mês com uma deflação de 0,14%.

Por fim, o segmento Educação manteve a tendência de queda porcentual. Ainda reflexo das compras escolares, fechou fevereiro com inflação de 0,47%, índice que recuou para 0,18% no primeiro levantamento deste mês.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na primeira quadrissemana de março:

Habitação: 0,32%

Alimentação: -0,63%

Transportes: 0,02%

Despesas Pessoais: -0,01%

Saúde: 0,38%

Vestuário: -0,14%

Educação: 0,18%

Índice Geral: -0,02%

(Ricardo Criez)

A inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi de 0,41% na primeira quadrissemana do mês (até 7 de março), o que indica uma aceleração ante a taxa de 0,24% registrada na quadrissemana anterior. O grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para o avanço do indicador. No período, a deflação de 0,02% dos alimentos deu lugar a uma alta de preços de 0,31%. As principais contribuições entre os alimentos partiram dos itens hortaliças e legumes (-4,32% para -1,46%), frutas (+3,44% para +5,20%) e aves e ovos (-0,77% para +0,26%).

Também apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços os grupos Habitação (de +0,53% para +0,70%), Educação, Leitura e Recreação (de +0,03% para +0,26%), Vestuário (de +0,02% para +0,23%), Transportes (de +0,31% para +0,39%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de +0,42% para +0,49%). Nestes casos, os destaques foram empregados domésticos (de +1,81% para +2,85%), show musical (de -1,27% para -0,83%), roupas (de -0,16% para +0,19%), gasolina (de -0,54% para -0,43%) e medicamentos em geral (de +0,12% para +0,21%), respectivamente.

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Em sentido contrário, dois grupos apresentaram decréscimos em suas taxas: Comunicação (de +0,04% para -0,02%) e Despesas Diversas (de +0,16% para +0,12%). Os destaques foram tarifa de telefone residencial (de +0,03% para -0,23%) e cartório (de +0,69% para +0,33%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou deflação de 0,07% em fevereiro. O número representa forte desaceleração sobre a inflação de 0,66% apresentada em janeiro. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou no piso das estimativas de 21 analistas consultados pelo AE Projeções, que oscilavam entre -0,07% e +0,09%, com mediana de 0%.

Na comparação com a terceira quadrissemana de fevereiro, o IPC também teve desaceleração, já que o índice apresentara inflação de 0,07% naquela prévia. Vale ressaltar que a queda apurada naquela medição surpreendeu os economistas e até mesmo a Fipe. Tanto que o instituto, ao avaliar os dados da terceira quadrissemana, revisou fortemente o IPC de fevereiro, de elevação de 0,36% para recuo de 0,05%.

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Todos os índices que compõem o IPC apresentaram queda da terceira para a quarta quadrissemana de fevereiro. O grupo Habitação teve ligeira baixa no fechamento do mês. A inflação recuou de 0,43% na terceira prévia para 0,40% no levantamento final. Mesmo assim, ainda ficou acima do índice fechado de janeiro, que foi de 0,31% - Habitação foi o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no mês de fevereiro.

Já o grupo Alimentação continuou em desaceleração. Depois de registrar inflação de 0,50% em janeiro, teve uma deflação de 0,88% na terceira leitura do fevereiro e passou para uma deflação de 0,98% no encerramento do mês - foi o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

Transportes registrou novamente recuo. Saiu de uma inflação de 0,31% no primeiro mês de 2012 para uma deflação de 0,06% na terceira quadrissemana de fevereiro e fechou o mês com deflação de 0,16%. O mesmo ocorreu com o item Despesas Pessoais. Após inflação de 0,87% em janeiro, baixou para 0,45% na terceira parcial do segundo mês do ano e fechou o levantamento mensal com 0,25%.

O índice Saúde teve desempenho parecido com o da Habitação. Em janeiro, apresentou inflação de 0,40%, porcentual que avançou para 0,76% na terceira quadrissemana de fevereiro. Porém, no fechamento do mês, recuou para 0,50%. O segmento Vestuário manteve-se no campo deflacionário. De uma deflação de 0,37% no terceiro levantamento de fevereiro, encerrou o mês com uma deflação de 0,44%. Porém, em janeiro, havia sido responsável por uma inflação de 0,60%.

Por fim, o segmento Educação manteve a tendência de queda porcentual. Por conta principalmente das compras escolares, teve uma forte inflação de 6,42% em janeiro. Este índice, contudo, foi caindo drasticamente a cada semana de fevereiro. Na terceira prévia, foi de 1,57% e recuou, agora, no fechamento do mês, para 0,47%.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC no mês de fevereiro:

Habitação: 0,40%

Alimentação: -0,98%

Transportes: -0,16%

Despesas Pessoais: 0,25%

Saúde: 0,50%

Vestuário: -0,44%

Educação: 0,47%

Índice Geral: -0,07%

A alta de preços medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) perdeu força e o indicador registrou deflação de 0,06% em fevereiro, ante inflação de 0,25% em janeiro. A informação foi divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa mensal ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam um resultado entre -0,24% e 0,00%, mas foi superior à mediana das projeções (-0,09%).

A FGV anunciou ainda os resultados dos três subindicadores que compõem o IGP-M. O Índice de Preços no Atacado - Mercado (IPA-M) variou -0,26% este mês, após cair 0,07% no primeiro mês do ano. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) apresentou alta de 0,27% em fevereiro, em comparação com o aumento de 0,97% no mês passado. Já o Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) registrou taxa positiva de 0,42% este mês, em comparação com a elevação de 0,67% em janeiro.

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A taxa acumulada do IGP-M é muito usada no cálculo de reajustes de aluguel. Até fevereiro, o indicador acumula taxas de inflação de 0,19% no ano e de 3,43% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de março foi do dia 21 de janeiro a 20 de fevereiro.

O crescimento econômico do Chile ficará aquém da meta do governo neste ano e a inflação retrocedeu, afirmou hoje o ministro das Finanças do país. O crescimento do Chile "ficará abaixo de 6%" em 2012 pela primeira vez em três anos, em meio a condições internacionais "bastante adversas", afirmou Felipe Larrain a repórteres, em uma conferência organizada pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF), no âmbito do encontro do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo).

"Vamos continuar com o objetivo de 6% mas, considerando o cenário internacional, essa é uma meta mais ambiciosa", disse Larrain. O ministro destacou que o banco central do país é "independente" e decidirá sozinho se deve "intervir" para sustentar o crescimento. Mas ele afirmou que "a economia desacelerou e que a inflação retrocedeu no primeiro mês do ano".

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A inflação ao consumidor acelerou 4,2% nos 12 meses até o fim de janeiro, e o banco central estima que a alta de preços encerrará 2012 a 2,7%, avançando para 3% até o fim de 2013. A meta do banco central é de inflação de 3%, com tolerância de um ponto porcentual para mais ou para menos. As informações são da Dow Jones.

Os preços do etanol e da gasolina aceleraram o ritmo de deflação na terceira quadrissemana de fevereiro, o que, contudo, não foi suficiente para impedir avanço da inflação do grupo Transportes dentro do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), cuja alta passou de 0,28% para 0,30% entre a segunda e a terceira leitura do mês. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, os preços do etanol ampliaram o recuo de 0,93% para 1,18%, enquanto os da gasolina foram de -0,43% para -0,54%.

"A parte de combustíveis está bem tranquila e isso já estava no roteiro, em razão da entrada da safra de cana. Este ano não houve problema de produtividade de colheita por causa de chuvas", afirmou o coordenador do IPC-S e pesquisador da FGV, Paulo Picchetti, sobre os preços do etanol.

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Mas embora os combustíveis estejam colaborando para reduzir a inflação de Transportes, outros componentes do grupo estão na direção contrária. "Sobre Transportes, há o efeito das tarifas de transporte público", disse Picchetti. O item Tarifas de Ônibus Urbano, embora tenha desacelerado, ainda subiu 1,44%, de 1,91% na semana passada, enquanto Tarifa de Transporte de Van e Similares avançou 5,12%.

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