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Estudo realizado em animais conseguiu demonstrar, pela primeira vez, como a interação gene-ambiente durante o desenvolvimento craniofacial do embrião pode dar origem à fissura labiopalatina. 

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com a University College London, do Reino Unido, conseguiram comprovar em modelo animal que a fenda lábio palatina, também conhecida como lábio leporino, ocorre como resultado da associação de dois eventos: um genético e outro provocado por inflamações durante a gravidez, no período de formação e desenvolvimento do embrião.

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No Brasil, estima-se que essa malformação afeta uma criança em cada 650 nascimentos. Neste sábado,  24 de junho, é celebrado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina, data marcada para informar sobre o problema e contribuir para a redução do preconceito.

Os pesquisadores acompanham famílias com casos de lábio leporino há anos e havia a suspeita de que para que ocorresse a malformação seria necessário um componente ambiental, além do genético, explica a pesquisadora do CEGH-CEL, Maria Rita Passos-Bueno, que coordenou a pesquisa publicada na Nature Communications.

“Ao fazer o sequenciamento genético dessas pessoas, vimos que, apesar de muitas delas terem a mutação no gene CDH1, uma parcela importante não apresentava a malformação. Faltava uma peça que explicasse por completo o que levava à ocorrência do lábio leporino”.

O gene CDH1 (que codifica a proteína E-caderina) é um dos exemplos em que uma mutação em um de seus alelos pode levar a ocorrência de lábio leporino e também a um tipo de câncer gástrico. 

“Vários estudos sugerem um padrão de herança multifatorial, que depende da interação de fatores ambientais e genéticos. Além disso, temos o conhecimento da interação/exposição a bactéria/inflamação e um determinado tipo de câncer gástrico associado a variante em CDH1. Por isso, resolvemos investir em busca de fatores ambientais. Escolhemos inflamação em função dos dados da literatura já associados às fissuras”.       

Mutação

A mutação interfere no processo de migração de células das cristas neurais, aquelas que são presentes no desenvolvimento do embrião e que se diferenciam para a formação de ossos, cartilagem, tecido conectivo da face, entre outros tipos celulares. Com o comprometimento da migração das cristas neurais durante o desenvolvimento embrionário, o processo de diferenciação é prejudicado, podendo causar o lábio leporino.

No entanto, como ressalta Passos-Bueno, essa variante sozinha não conseguia explicar completamente a questão hereditária do lábio leporino. "Quando há falta nos dois alelos de CDH1, o embrião morre. Já quando um alelo é normal e o outro mutável, é compatível com a vida e na maioria dos casos não há malformação", afirma Passos-Bueno.

Os pesquisadores passaram a investigar algum fator ambiental que pudesse contribuir com o processo. "Dados da população de pessoas com lábio leporino mostram que obesidade, diabetes e outras situações que são pró inflamatórias, como infecção materna (episódios de febre durante a gestação) são fatores de risco para a criança nascer com fissuras. Os resultados do estudo mostraram que moléculas inflamatórias, denominadas citocinas, induzem uma hipermetilação do gene CDH1", diz Passos-Bueno.

No caso da fissura labiopalatina, ocorreu a epigenética, ou seja, modificações bioquímicas nas células ocasionadas por estímulos ambientais (no caso a inflamação) que promovem a ativação ou o silenciamento de genes, sem provocar mudanças no genoma do indivíduo.

A metilação é uma modificação bioquímica que consiste na adição de um grupo metil à molécula do DNA por meio da ação de enzimas. Trata-se de um processo natural e necessário para o funcionamento do organismo, pelo qual a expressão dos genes é modulada. No entanto, quando desregulado, como no caso da hipermetilação do CDH1, pode provocar disfunções nas células e contribuir para o desenvolvimento de doenças e malformações.

No entanto, a pesquisa não pode mostrar quais tipos de inflamação, associadas à mutação, podem levar à malformação. “Não temos ainda claro quais são essas inflamações. Mas é importante ficar claro que um fator de risco ambiental sozinho não vai levar a fissura labial”, esclarece a pesquisadora.    

Experimento

No estudo, além dos testes in vitro realizados em células humanas, os pesquisadores fizeram experimentos em camundongo e rãs para provar que a inflamação estava provocando hipermetilação no gene CDH1. As células e os embriões de camundongos e rãs foram expostas a fatores ambientais, por meio de partículas de bactérias que produzem a inflamação. 

Depois, as fêmeas com cópias normais do gene também foram expostas à inflamação. Quando fêmeas com uma cópia mutada do gene foram expostas à inflamação, os pesquisadores observaram que a prole tinha defeitos na migração da crista neural, o que pode explicar o aparecimento da fissura. 

A pesquisa pretende, futuramente, identificar quais as inflamações, combinadas com a variante CDH1, podem levar à malformação. “Pretendemos investigar essa questão. A identificação de fatores que ativam a inflamação materna será importante para o estabelecimento de medidas preventivas para a fissura labio-palatina”, concluiu Passos-Bueno. 

O estudo foi realizado no Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco (CEGH-CEL) – um dos centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) - e o artigo Neural crest E-cadherin loss drives cleft lip/palate by epigenetic modulation via pro-inflammatory gene–environment interaction  foi publicado na revista Nature Communications

O papa Francisco, de 85 anos, anunciou nesta quarta-feira (26) que está com uma inflamação no joelho que o impediu de caminhar para a tradicional saudação aos fiéis, ao término da audiência geral semanal no Vaticano.

"Hoje não vou passar entre vocês para cumprimentá-los, porque estou com um problema na perna direita. Estou com um ligamento do joelho inflamado", explicou o pontífice argentino aos fiéis que assistiam à audiência.

"É temporário. Parece que é algo que acontece com os idosos, então, não sei por que aconteceu comigo", brincou, provocando risos dos fiéis presentes na sala Paulo VI.

O papa se limitou a dar a bênção aos fiéis sentado de uma cadeira e evitou caminhar entre os presentes para cumprimentá-los, como tem o hábito de fazer.

Francisco, que em março completa nove anos de pontificado, tem problemas no nervo ciático, algo que lhe causa fortes dores. Em julho passado, foi submetido a uma delicada operação no cólon.

Seu estado de saúde costuma ser alvo de rumores no Vaticano, sobretudo, de seus críticos.

Durante a audiência, o sumo pontífice também rezou pela paz na Ucrânia e pediu que as crianças não sejam condenadas por sua orientação sexual.

"Aos pais que descobrem diferentes orientações sexuais de seus filhos", o papa convidou-os a "ajudá-los e a não se refugiar em uma atitude de condenação".

Cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Bahia verificaram que a diabetes induz uma inflamação nas células circulantes do sistema imunológico com aumento da expressão dos genes ACE2 e ALOX5, tornando-as mais propensas à invasão do novo coronavírus, o Sars-CoV-2.

“Os pesquisadores também observaram o aumento do leucotrieno B4 (LTB4) nas células sanguíneas desses pacientes, um mediador lipídico associado a alterações como inflamação e comprometimento da cicatrização na diabetes, indicando que o LTB4 pode ser um mediador que aumenta o risco de covid-19 grave em indivíduos com a comorbidade e um dos causadores da resposta inflamatória sistêmica mais pronunciada. Estes pacientes requerem cuidados intensivos com mais frequência devido à lesão pulmonar”, diz a Fiocruz.

Os resultados da pesquisa foram publicados na Diabetes, uma das revistas científicas mais importantes do mundo sobre o tema.

No estudo, as taxas de mortalidade foram semelhantes entre pacientes com covid-19 com ou sem diabetes, mas a gravidade foi maior nos indivíduos com a doença, assim como a redução da saturação de oxigênio e o aumento significativo da duração da covid-19.

Para avaliar o papel da inflamação crônica de baixo grau no agravamento da covid-19 em pessoas com diabetes, os pesquisadores analisaram dados clínicos e amostras de sangue de pacientes com e sem diabetes internados com o Sars-CoV-2. Segundo a instituição de pesquisa, embora se saiba que a diabetes é um fator de risco para covid-19, ainda se desconhecem os mecanismos envolvidos na evolução da doença em indivíduos com esta comorbidade.

Os cientistas da Fiocruz ressaltaram que, levando em conta que cerca de 463 milhões no mundo vivem com a diabetes e que a covid-19 é altamente transmissível, é urgente a necessidade de identificação de mecanismos que previnam a infecção nesse grupo de pessoas.

Pacientes com câncer sofrem com a mucosite oral, inflamação da mucosa bucal, com formação de pseudomembrana e fonte potencial de infecções com risco de morte. Ela aparece frequentemente em 80% dos pacientes que recebem quimioterapia em altas doses e em até 100% dos que passam por tratamento de radioterapia para tumores de cabeça e pescoço.

Para o médico Paulo Figueiredo, professor associado de Estomatologia da Universidade de Brasília e coordenador da Residência Multiprofissional em Odontologia e Atenção Oncológica do Hospital Universitário de Brasília, a toxicidade causada pela aplicação dos tratamentos e a chamada mielossupressão, quando a atividade da medula óssea é diminuída, são fatores que aumentam a decorrência dessas inflamações e/ou lesões na região. “Tanto a quimio como a radioterapia comprometem a renovação da célula nas camadas mais profundas do epitélio, o que facilita a descamação da pele”, explica, conforme sua assessoria de comunicação.

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De acordo com o médico, a mucosite oral também acomete aproximadamente de 20 a 40% dos casos de quimioterapia convencional. Paulo Figueiredo aponta: “Tais complicações podem prolongar a hospitalização e diminuir a qualidade de vida do paciente. Em alguns casos pode haver até a interrupção completa do tratamento”.

Constantemente se apresentando em forma de eritema (vermelhidão), ardência bucal e lesões ulcerativas, às vezes com sangramento, afetando principalmente as regiões dos lábios, língua, mucosas, gengivas e garganta, a mucosite oral faz o paciente começar a se queixar de interferência na qualidade da saliva e da voz, causando dor, dificuldade em deglutir (disfagia) e incapacidade de se alimentar. Segundo a Associação Multinacional de Cuidados de Suporte ao Câncer e a Sociedade Internacional de Oncologia Oral, há sete métodos que os pacientes podem adotar para amenizar a situação: cuidados bucais básicos; Fatores de crescimento e citocinas; Agentes anti-inflamatórios; Antimicrobianos, agentes de revestimento, anestésicos e analgésicos; laser e outra terapia de luz; crioterapia; e agentes naturais e diversos. A prevenção, porém, ainda é o mais indicado. Podem ser usados, por exemplo, lascas de gelo, gelo picado, picolé, além da realização de bochechos com água gelada na cavidade oral durante a administração dos quimioterápicos.

Pesquisadores descobriram que algumas crianças têm apresentado uma forma atípica da Covid-19, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Pela primeira vez, uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) identificou a extensão dos efeitos do novo coronavírus grave nos tecidos das crianças que morreram da doença.

Os estudos comprovam que as crianças mortas pelo vírus tiveram todos os órgãos vitais do corpo lesionados, sendo essas lesões associadas à SIM-P. Além disso, a pesquisa também aponta que todos os pacientes com a síndrome apresentaram obstruções nos vasos sanguíneos dos pulmões, mesmo com pneumonia leve.

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Os resultados dos estudos foram publicados na revista científica EClínical Medicine, do grupo Lancet. Segundo o Jornal da USP, os pesquisadores analisaram cinco pacientes, com o tempo de vida variando entre um ano até adolescentes de 15 anos. 

Dois pacientes tinham doenças prévias. Marisa Dolhnikoff, da FMUSP, que coordenou os estudos, afirma que esses dois desenvolveram a forma mais clássica do vírus, com doença predominantemente pulmonar, associada a complicações das doenças prévias. 

Os outros três pacientes não tinham doenças prévias e desenvolveram a SIM-P, com manifestações distintas: miocardite e insuficiência cardíaca; quadro abdominal agudo, simulando apendicite; e quadro predominantemente neurológico, com múltiplas e constantes convulsões. 

 “Esses três pacientes tinham em comum o sobrepeso ou obesidade, frequentemente associada ao maior risco de covid-19 grave, tanto entre adultos como em crianças", salientou Marisa.

Segundo a professora, os resultados da pesquisa reforçam que, apesar de rara, a covid-19 grave pode acometer crianças e levar à morte. “Dois padrões principais de covid grave podem existir, um deles é o de uma doença com predominância de comprometimento pulmonar  à semelhança do que se observa em adultos”, aponta.

O outro padrão é a SIM-P, que, segundo os estudos, podem causar miocardite e insuficiência cardíaca, inflamações, quadro neurológico agudo com convulsões, por exemplo. A coordenadora da pesquisa reforça que as manifestações clínicas diferentes podem dificultar o diagnóstico da SIM-P. 

"Por isso, é muito importante que, em crianças com quadro de febre persistente que apresentem quaisquer dessas apresentações clínicas, o diagnóstico de infecção pelo sars-cov-2 seja considerado e investigado, para que o tratamento seja iniciado adequadamente", detalha Marisa.

Além disso, os estudos apontam que a SIM-P é caracterizada por uma reação inflamatória sistêmica e exacerbada, podendo ocorrer vários dias, e até semanas, após a criança ser infectada pela Covid-19.  

Um estudo feito pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) divulgado nesta terça-feira (15) mostrou que o SARS-CoV-2, vírus causador da COVID-19, pode afetar o sistema reprodutor masculino.

Os resultados da pesquisa mostraram que dos 26 pacientes analisados que tiveram casos leves e moderados da doença, que não se queixavam de dores escrotais, 42,3% apresentaram epididimite (inflamação que acomete o epidídimo, um canal localizado na parte posterior dos testículos). O artigo foi publicado na revista Andrologia.

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Estudos realizados na primeira epidemia de SARS que aconteceu na Ásia, em 2002, indicaram que pacientes mais graves tinham orquite, uma inflamação dos testículos.

"O vírus da SARS estava relacionado a esse acometimento testicular porque ele se ligava a uma proteína chamada ACE2 e a outra chamada TMPRSS2 para entrar na célula", explicou o urologista Thiago Teixeira, um dos autores do estudo, citado pelo Jornal da USP.

O epidídimo é um órgão com seis metros de comprimento [extensão sem compactação], onde os espermatozoides passam para adquirir uma série de funções bioquímicas com o objetivo de fertilizar o óvulo.

Os pacientes que participaram do estudo tinham entre 18 e 55 anos, faixa etária sexualmente ativa e com propósito de fertilidade.

Os pesquisadores perceberam que o SARS-CoV-2 utiliza o mesmo mecanismo do vírus da SARS para invadir as células. Como os testículos são ricos em ACE2, os cientistas perceberam que o órgão é um possível alvo para infecção.

Jorge Hallak, professor do Departamento de Patologia da FMUSP e coordenador do Grupo de Estudo em Saúde Masculina do Instituto de Estudos Avançados (IEA), também da USP, e um dos autores do estudo, disse que foram estudados pacientes que estavam em enfermarias.

"É uma doença muito mais séria do que imaginávamos em termos de saúde do homem, em particular. O segundo órgão, depois do pulmão, com maior quantidade de receptores ACE2 é o testículo", disse.

O próximo passo da pesquisa é tentar entender as consequências que o SARS-CoV-2 pode gerar nos hormônios masculinos, principalmente a testosterona, e também buscam responder por qual motivo homens morrem mais de COVID-19 do que mulheres.

Da Sputnik Brasil

O cantor MC Marcinho, dono do clássico 'Garota Nota 100', está internado no Rio de Janeiro. Em uma postagem nas redes sociais, a equipe do funkeiro explicou que ele está com uma inflamação severa nos ossos, ocasionada por uma infecção já pre-existente. Marcinho se encontra hospitalizado desde o último dia 14, e chegou até a ser operado.

"Necessitou de cirurgia e cuidados novamente, impossibilitando assim o mesmo de honrar com seus compromissos de agenda por tempo indeterminado. Tão logo tenhamos uma atualização médica, compartilharemos com vocês. Desde já agradecemos a compreensão, orações e manifestações de carinho pela recuperação do nosso príncipe do funk", diz o comunicado.

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Após a notícia do estado de saúde do artista ser revelada, Naldo Benny, DJ Batata, MC Zaac, MC G15, Jonathan Costa, MC Guimê e Dudu Nobre deixaram mensagens de conforto para o colega. "Melhoras, meu amigo. Estamos orando por você e sua familia! Fica bem", escreveu o cantor Buchecha.

Em outubro de 2020, MC Marcinho foi diagnosticado com Covid-19. Ele teve cerca de 80% do pulmão comprometido e precisou ficar 11 dias no Centro de Terapia Intensiva (CTI). "Não é brincadeira, gente. Cuidem-se. Essa doença é agressiva. Só eu sei o que passei", explicou Marcinho na época, em um vídeo gravado para tranquilizar os fãs.

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A cantora Ludmilla foi internada em um hospital no Rio de Janeiro na noite da última terça-feira (12), após sentir fortes dores abdominais. A informação foi divulgada pela colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia. A funkeira chegou até a compartilhar, em suas redes sociais, uma foto na qual aparece tomando soro na veia.

Recebendo o apoio da esposa, a bailarina Bruna Gonçalves, que também compartilhou a imagem, Ludmilla escreveu: “Na saúde e na doença, na pobreza e na riqueza”. A assessoria da cantora informou que ela foi diagnosticada com Pielonefrite Aguda, uma inflamação no rim.

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Ludmilla foi medicada e passa bem, mas segue internada na unidade de saúde. O quadro da cantora é estável e ela deve receber alta em breve.

Muitas mulheres vêem nos sabonetes íntimos uma única forma de conseguir uma real higienização de sua vagina. No entanto, de acordo com o ginecologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Fernando Moreira de Andrade, seu uso diário não é recomendado como muita gente imagina. A mudança na flora vaginal é o peso para essa afirmação médica.

O alerta é direcionado à possibilidade de mudanças no pH natural do local, que exerce a função de defesa contra infecções. Andrade explica que estes produtos, em uso diário, podem alterar a flora vaginal e, assim, propiciar um processo inflamatório.

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Nos casos de uso excessivo, alguns sintomas podem caracterizar a inflamação e infecção. "Vermelhidão, ardor e corrimentos são sinais de desiquilíbrio devido à eliminação das bactérias que ajudam na defesa da vagina", complementa o médico. Segundo o ginecologista, quando são detectados sintomas de desequilíbrio da flora é importante comunicar o especialista, a fim de auxiliar no diagnóstico.

O médico lembra que, além do uso ponderado, o modo de aplicar o sabonete é outro ponto importante. "A aplicação nunca deve ser interna, pois apresenta produtos químicos, que podem irritar a mucosa. A higiene deve ser igual à feita com o sabonete em barra", reforça Andrade.

Com informações da assessoria

 

No sábado (25), a rede Globo exibe o último TV Xuxa. O último programa foi gravado em Angras dos Reis, no Rio de Janeiro, e tem a participação da dupla sertaneja Victor & Leo, além dos atores Luís Miranda, Susana Pires Alexandra Richter e Simone Soares.

Apesar de ter o contrato renovado com a Globo, a apresentadora ficará de repousou para cuidar de uma inflamação no pé. O último programa também terá um passeio de barco de Xuxa até a casa de Carlos Alberto Parreira e a participação de Tatá Werneck no Papo X.

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A partir do dia 1° de fevereiro, a programação terá exibição de filmes no horário da TV Xuxa, que é exibido após Estrelas. Sobre o fim da TV Xuxa, a Globo divulgou um comunicado. Confira:

"Em 2014, num ano de Copa do Mundo e eleições, a emissora revê sua grade de programação. A edição desse sábado encerra o TV Xuxa. A decisão foi tomada pela Globo, em conjunto com a apresentadora. Xuxa terá necessidade de repouso para tratamento de uma inflamação no pé, uma sesamoidite diagnosticada no ano passado. A apresentadora acaba de renovar seu contrato e continua fazendo parte do elenco de grandes estrelas da Globo. A partir do dia 01 de fevereiro, após o Estrelas, a Globo exibirá filmes".

Celebridade mais comentada

A eterna “rainha dos baixinhos” foi a celebridade mais comentada pela mídia em 2013. Um ranking foi elaborado pela PR Newswire, empresa de serviços de comunicação. 

Xuxa, que comemorou seus 50 anos em 2013, pode ter garantido sua visibilidade na imprensa por causa do seu relacionamento com o ator Junno Andrade. O ranking da PR Newswire tem Sabrina Sato em segundo lugar, seguido por Mateus Solano e Giovanna Antoneli no terceiro e quarto lugares respectivamente.

Aproveitar o verão não é sinônimo de se descuidar da saúde. Além de muito sol e calor, a estação mais quente do ano pode trazer alguns problemas típicos deste período. Um deles é a conjuntivite. A doença pode causar muito incomodo e irritação na visão, apesar de ser uma inflamação comum entre as pessoas e na maioria das vezes de fácil tratamento e cura. Caracterizada por uma inflamação na conjuntiva, a conjuntivite acontece quando os vasos sanguíneos, que irrigam a conjuntiva, ficam mais largos por terem sido irritados ou inflamados.

De acordo com o Oftalmologista da Fundação Altino Ventura, Vasco Bravo Filho, os casos da doença aumentam nessa estação do ano em decorrência do calor e do maior contato entre as pessoas. “Nessa época, as pessoas saem mais de casa, vão mais à praia e acabam aumentando o contato entre elas. Outro fator que contribuiu para o crescimento do número de casos é a falta de higiene”, pontua.

Para o especialista, é fundamental manter os cuidados com a higiene. “É comum as pessoas tocarem em objetos como, por exemplo, copos, maçanetas de portas entre outros, e levarem as mãos sujas aos olhos. Muitas infecções acontecem assim, por isso devemos ficar atentos e lavar sempre as mãos antes de levá-las aos olhos”, ressalta Bravo Filho.

Variações da doença

A primeira é a conjuntivite irritativa. Ela acontece depois que o olho entra em contato com algum tipo de agente externo. A segunda forma é denominada alérgica, que se manifesta através de algum componente químico como, por exemplo, perfume. “Nesses dois casos apresentam vermelhidão e coceira, mas não são transmitidas por contato”, afirma o oftalmologista.

Já as variações bacterianas e virais são mais graves e ambas são transmissíveis através do contato. “A conjuntivite bacteriana é caracterizada por apresentar secreções purulentas (pus) e a inflamação viral não apresenta. Daí a importância de procurar um médico para saber qual tratamento adequado para cada tipo da doença”, diferenciou Bravo Filho.

Principais Sintomas

Normalmente, os sinais e sintomas da conjuntivite de todas as variações são coceira na região ocular, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento, inchaço e olhos vermelhos. Já no caso da inflamação infecciosa, além dessas manifestações aparecem também dores e secreção amarelada. Com certeza, esse estado é o que mais aflige as pessoas.  Segundo oftalmologista, o período de manifestação da doença varia de cinco a sete dias, porém em alguns casos pode durar um período maior.

Tratamento

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Para o tratamento da conjuntivite viral não existe medicamentos específicos, sendo assim, cuidados com a higiene controlam o contágio e a evolução da doença. Já para a bacteriana é necessário a utilização de colírios com antibióticos requisitados pelo oftalmologista. “Nós prescrevemos medicamentos para aliviar os sintomas, mas algumas inflamações desaparecem sem que haja a necessidade de qualquer tratamento, apenas realizando limpeza com soro fisiológico e compressas de água gelada”, disse o especialista. Ele alertou ainda para não usar medicamentos sem orientação médica. “Alguns colírios são altamente contra-indicados porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro do paciente por um tempo maior”, finaliza.

Medidas preventivas

Nesta estação do ano, alguns cuidados são importantes para se combater uma epidemia entre as pessoas com conjuntivite, bem como as que não apresentam a infecção.
Confira algumas medidas para a sua proteção e para evitar o contágio:

- Lave com freqüência o rosto e as mãos uma vez que estas podem ser condutores importantes para a transmissão de microorganismos.
- Aumente a freqüência de troca de toalhas ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos.
- Não compartilhe toalhas de rosto.
- Troque as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise.
- Evite coçar os olhos para diminuir a irritação.

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