Tópicos | inocação

Nesta quinta-feira (8), o Porto Digital, em parceria com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), lança a segunda edição do Ciclo de Inovação Aberta. Startups, empresas e pesquisadores, poderão se inscrever para desenvolver soluções tecnológicas para a sociedade civil. Nesta edição, O MPPE deve investir até R$ 1 milhão, distribuídos em Produtos Mínimos Viáveis (MVPs) aprovados.  

O lançamento será às 16h, na Rua do Apolo, 235, Bairro do Recife. No último ciclo, quatro, dos 12 protótipos desenvolvidos, foram aprovados e tornaram-se Produtos Mínimos Viáveis (MVPs). Um dele já é utilizado pelo MPPE.

##RECOMENDA##

O MVP trata-se de uma prática para o lançamento de um produto ou serviço com o menor investimento possível. A intenção é testar os projetos e conhecer sua capacidade, antes de aumentar o investimento.

 

Jump Brasil. Este é o nome da primeira aceleradora Pernambucana, inaugurada pelo Porto Digital, que deve entrar em ação no início de 2014. O nome faz jus ao salto que ela deverá causar no crescimento do fator inovação do Recife, capital que respira empreendedorismo. E para embasar o desenvolvimento projetado, serão investidos, nos próximos cinco anos, pelo menos R$ 35 milhões em sua estrutura. As startups que já estão interessadas em ingressar no projeto devem ficar atentas: o primeiro edital deve sair ainda em janeiro, com aceleração prevista para abril.

Fruto de uma parceria do parque tecnológico com o Grupo Jereissati e o Instituto Talento Brasil, a aceleradora foi uma consequência das políticas fomentadas durante os 13 anos de operação do Porto Digital. Hoje, o empreendimento aglutina cerca de 240 empresas, duas incubadoras, 7.000 pessoas trabalhando em prol da inovação e o faturamento anual de aproximadamente R$ 1 bilhão. E graças a este desenvolvimento, foi necessário dar as empresas ainda mais condições de avançar neste ramo, pontua o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya.

##RECOMENDA##

“Apesar de o Brasil ter uma quantidade expressiva de empresas empreendedoras, são poucas as que possuem um alto padrão de inovação. E é exatamente isso que estamos buscando. Primeiro com o lançamento das nossas incubadoras e agora com a Jump Brasil. Temos o compromisso de criar o melhor ambiente possível para que novas iniciativas prosperem com uma visão empreendedora e inovadora ao mesmo tempo”, explica Saboya.

E apesar de ter uma “pegada” pernambucana, a Jump Brasil irá receber startups de todo Brasil. Seu primeiro edital irá focar em empresas com alto potencial de crescimento em um curto espaço de tempo. Para o cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), Silvio Meira, a aceleradora é uma chance para que o parque tecnológico se arrisque mais. “Se a gente se arrisca, aproveita oportunidades mais profundas e cria possibilidades para fazer projetos de alto impacto”, explica.

Meira ainda acredita que no cenário brasileiro existem muitas pessoas empreendendo, mas nem sempre seus projetos possuem impacto social ou econômico relevante. “Não se paga muitos impostos e não se gera muito trabalho. Se um projeto não vira política publica, trabalha contra o empreendedorismo nascente e é exatamente isso que a Jump Brasil está tentando combater”, finaliza. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando