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O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (13), a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a responsabilidade jurídica e socioambiental da empresa Braskem em relação ao afundamento do solo de Maceió, provocada pelas atividades de mineração da companhia.

O senador Omar Aziz (PSD-AM) será o responsável por presidir a CPI e o senador Jorge Kajuru (PSB-SP) foi escolhido para ser o vice-presidente. Não houve a seleção do relator para o caso, que será definido por Aziz.

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Cotado como futuro relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) enfrentou resistência por parte de Rodrigo Cunha (União Brasil-AL), que apontou possíveis conflitos de interesse na seleção de Calheiros para a relatoria.

O início das atividades da CPI está previsto para depois de fevereiro, segundo o senador Otto Alencar (PSD-BA), que presidiu a primeira sessão.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva instalou, nesta quarta-feira (25), o Conselho da Federação e deu posse aos seus membros. O colegiado é uma inovação no diálogo federativo do país e conta com 18 representantes, em composição paritária dos poderes executivos, das esferas federal, estaduais, distrital e municipais.

“Fazer política é um processo sistemático da gente fazer concessão, de conquistar, de conversar”, disse Lula. “Se a gente não fizer esse exercício, a gente não constrói a democracia”, acrescentou.

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criação do conselho foi pactuada em janeiro deste ano com o objetivo de ser um instrumento para discussão das agendas prioritárias do país, e instituído por decreto, tendo como principal atribuição “subsidiar e promover a articulação, a negociação e a pactuação de estratégias e de ações de interesses prioritários comuns, com vistas ao desenvolvimento econômico sustentável e à redução das desigualdades sociais e regionais”.

Para Lula, o governo federal deve estar a par dos problemas do país e compartilhar as soluções. E citou, como exemplos, a seca na Amazônia e a violência no Rio de Janeiro, que, segundo ele, “é um problema do Brasil”.

“Nunca perguntei de que partido era o prefeito, o governador, não me interessa. O que me interessa é saber se ele foi eleito democraticamente para dirigir os interesses do povo do seu estado. Cabe ao presidente, pura e simplesmente, acabar com divergências pessoal e partidária e fazer o que tem que fazer pro povo do estado”, destacou.

Para o presidente, é preciso “desempinar o nosso nariz, olhar para as pessoas com humildade e conversar”.

“Esse país precisa de paz, harmonia, estabilidade econômica e social, de previsibilidade, de gente que, com muita humildade, cumpra com sua função e deixe de falar mal dos outros”, disse.

Presidido pelo presidente da República, no âmbito federal, o conselho conta ainda com o vice-presidente Geraldo Alckmin e os titulares da Secretaria de Relações Institucionais, da Casa Civil e dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento. No âmbito regional, são seis representantes dos governos estaduais, sendo um de cada consórcio regional e um do Fórum Nacional de Governadores; e seis representantes das entidades nacionais de prefeitos, que são a Frente Nacional de Prefeitos, a Confederação Nacional dos Municípios e a Associação Brasileira de Municípios.

Representante do fórum de governadores, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, disse que a plenária do conselho é a “fotografia da democracia”.

“A nossa Constituição coloca muito claramente um princípio muito importante que é o da independência e da autonomia entre os poderes. Assim também o é com os estados e municípios. Mas a autonomia e independência não pode, nem deve, nunca, se sobrepor à harmonia que se faz necessária naquilo que diz respeito aos interesses legítimos do povo brasileiro. E é esse o chamamento do Conselho da Federação”, disse.

A governadora defende que a reforma tributária e a retomada das políticas sociais são temas que devem ser tratados com prioridade no colegiado.

Após a instalação, houve a primeira reunião do colegiado.

Ao se fazer um projeto elétrico, é necessário averiguar as especificações da localidade onde se está construindo ou reformando para saber qual a voltagem elétrica disponibilizada pela empresa responsável pelo fornecimento – uma vez que no Brasil não existe um padrão nos estados e essa variação pode ocorrer mesmo entre municípios pertencentes a uma mesma unidade federativa. 

Segundo o gerente de Engenharia de Produto da Sil Fios e Cabos Elétricos, Nelson Volyk, a distinção surgiu desde o início do processo de instalação das redes elétricas no país, entre os séculos XIX e XX. “Oriundas de diversas partes do mundo, várias companhias vieram para o Brasil e, neste momento, não tínhamos um padrão estipulado por aqui”, relatou. Ele também faz a ressalva para que um produto 127 V não seja ligado em uma tomada 220 V. Já a Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE) mostram que os Estados das regiões Sudeste, Norte e parte do Centro-Oeste utilizam a tensão 127 V, enquanto o Sul e alguns Estados do Nordeste utilizam 220 V. 

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Quando um fabricante elabora um produto elétrico, parte-se do princípio de que a sua alimentação acontecerá por meio de uma pilha ou tomada – nesse caso, também pode ser bivolt, como a maioria dos produtos atuais, mas para produtos de maior consumo elétrico, geralmente são 127 V ou 220 V. O gasto elétrico de um produto não tem relação com a sua tensão elétrica. Isto significa que dois produtos de mesma potência podem ser fabricados para serem ligados em tensões diferentes e o que define o consumo é justamente a potência do produto. 

No Brasil, a Norma Brasileira de Instalações Elétricas de Baixa Tensão (NBR 5410) estabelece como padrão as seguintes cores: Azul-claro para condutores neutros; Verde ou verde/amarelo para condutores de proteção, também conhecido como terra. As demais cores possuem uso livre e só não podem ser utilizadas como neutro e terra. A diferença de cor é essencial em uma instalação elétrica.  

Riscos que devem ser evitados durante as instalações 

- Cabo dimensionado de forma incorreta: situação em que a seção nominal do cabo, também conhecido como ‘bitola’, é inferior ao necessário para o projeto, podendo incorrer em aquecimento excessivo, aumento da conta de energia e riscos de curto-circuito; 

- Cabos fora de norma: quando o fio em questão não apresenta a quantidade correta de cobre, a instalação torna-se insegura e responsável por uma conta de energia mais alta. 

 

Novas paradas de ônibus vêm sendo instaladas em diversos municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR). A estrutura conta com luzes de LED, painel de mensagem, assentos e cobertura de vidro, e cerca de 100 desses abrigos já foram colocados em Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe, Paulista e Abreu e Lima. 

Segundo a Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi), o projeto vem de uma parceria do Governo do Estado e a Grande Recife Consórcio junto à iniciativa privada por meio de concessão pública e sem contrapartida do Executivo. O investimento é de R$ 200 milhões, contemplando 3.650 equipamentos distribuídos em 3.354 pontos de embarque e desembarque nos 14 municípios da RMR. 

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Foto: Miva Filho/SECOM 

Nos próximos seis anos a empresa concessionária deverá requalificar e padronizar todos os pontos incluídos no contrato, garantindo também a manutenção dos locais. O contrato foi assinado pelo Grupo Kallas, empresa de mídias, que detém a concessão por 20 anos. 

Segundo o secretário da Semobi, Evandro Avelar, os novos abrigos fazem parte do trabalho do governo para a população. "Todos merecem um serviço de qualidade e o Governo de Pernambuco vem trabalhando para que os usuários do sistema de transporte público em toda a Região Metropolitana do Recife sejam contemplados com ações e equipamentos como esses. Esses novos abrigos garantem mais segurança e bem-estar da população", afirma. 

Segundo Matheus de Freitas, direitor-presidente do Grande Recife Consórcio, as paradas vêm sendo instaladas semanalmente, “de modo a contemplar todos os municípios da Região Metropolitana que são atendidos pelo Consórcio, seguindo cronograma”. 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) avalia que as três Comissões Parlamentares de Inquérito aprovadas na Casa serão instaladas e terão início nesta quarta-feira, 17. As CPIs do Movimento dos Sem Terra (MST), das Lojas Americanas e das Apostas Esportivas serão discutidas na reunião de líderes prevista para o fim da tarde de hoje, afirmou o presidente da Câmara. Em entrevista à Band TV, Lira cobrou mudanças na articulação política do governo Lula no Congresso. "Enquanto o governo não se posicionar com relação a acreditar, delegar, descentralizar, fazer com que as coisas aconteçam com mais fluidez, enquanto se permanecer trancado, cada um querendo ser dono de um quinhão para demonstrar mais atividade perante presidente da República, as coisas não vão andar", disse.

O presidente da Câmara evitou "apontar o dedo" para um ou outro ministro sobre as dificuldades do Executivo em manter diálogo com a Câmara, mas já havia colocado na berlinda o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a quem definiu como "sujeito fino e educado, mas que tem tido dificuldades" há cerca de duas semanas em entrevista ao jornal O Globo. No último dia 2, Lira participou de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando cobrou o pagamento de emendas e a liberação de cargos. Como mostrou o Estadão, depois do encontro, Lula decidiu assumir pessoalmente negociações com o Congresso e, na semana passada, autorizou o pagamento de R$ 4 bilhões em emendas remanescentes do orçamento secreto no governo Bolsonaro.

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Apesar das críticas, ele descartou que possa vir a romper com o governo petista. "Se especulou muito sobre um provável rompimento. Não há possibilidade, eu não seria irresponsável de, como presidente da Câmara, romper relações com o governo", declarou. "O Brasil se ressentiria."

Em momento decisivo para articulação governista no parlamento, diante da instalação da CPMI dos Atos Golpistas e da CPI do MST na Câmara, Lira recomendou que "não se faça desdém" das investigações sobre o MST. "Não só MST será alvo, mas todos os movimentos que pratiquem atos para os quais o objeto foi pedido, são vários movimentos agrários", afirmou, ao rechaçar invasões de terras produtivas. Ele também destacou a importância da CPI das Apostas Esportivas e defendeu a regulamentação do setor. "Câmara já votou regulamentação dos jogos, está esperando deliberação do Senado há mais de 1 ano (...) Está claro a influência dessas apostas online, que hoje patrocinam 100% dos clubes brasileiros, a própria CBF, na influência de resultados", disse.

Já sobre a CPI das Lojas Americanas, cobrou foco e cuidado nas investigações. "Ela é tão ampla que tem que ter cuidado máximo de fatos que vieram à tona e são preocupantes com relação às atividades de empresas de auditoria e da CVM com relação à Bolsa de Valores", afirmou Lira, que na sequência reiterou não acreditar que as investigações parlamentares possam acabar paralisando as atividades na Câmara.

Conflito entre Poderes

Lira cobrou ainda que o Senado seja mais ativo no debate e deliberação de temas sobre as atribuições do Legislativo e Judiciário. Ele reconheceu que há um aumento nas críticas ao avanço do poder do Judiciário, especialmente do Supremo Tribunal Federal (STF), e afirmou que deputados se "ressentem" da participação do Senado nessa discussão.

"Há uma relação constante de aumento de críticas à atuação de um avanço do poder Judiciário, isso fruto ainda das operações que existiram da criminalização da política, houve recuo exagerado do poder Legislativo nas suas atribuições", afirmou Lira, ao ser questionado sobre um avanço no poder dos ministros da Corte, como Alexandre de Moraes. "Só acredito em mudanças legislativas para resolver esse problema. E com mudanças legislativas, numa conversa interna na Câmara dos Deputados, a Câmara se ressente da participação do Senado na discussão das pautas legislativas."

De acordo com Lira, a autocontenção dos Poderes é importante para manter o equilíbrio da democracia. "Era importante uma sinalização por parte do Senado, que é a casa da federação, que trata da indicação, da sabatina, de todo processo legislativo com relação ao Supremo Tribunal Federal, para que a gente pudesse discutir maneiras e formas legislativas dessa pressão diminuir", disse. Ele reconheceu que há um "problema de relacionamento", mas reforçou que cabe ao Senado promover esse debate: "É claro que há um problema de relacionamento. Costumo dizer que quem tem veneno e antídoto para questões federativas do presidente da República é a Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal é o Senado Federal".

O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse nesta terça feira, 2, que a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os ataques às sedes dos Poderes em 8 de janeiro pode ficar para daqui a duas semanas.

"Eu acho que é mais provável a instalação ocorrer sem ser na semana que vem, na seguinte", disse ele. Randolfe afirmou que definições como presidente da comissão e relator são para depois da escolha dos integrantes do colegiado pelos líderes de bancada.

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Ele afirmou que falta o Senado definir uma questão de ordem sobre quantos representantes cada bloco partidário da Casa terá na CPMI. E que há questão sobre o mesmo assunto na Casa.

"Há uma questão sobre proporcionalidade da Câmara, que não está bem resolvido. Ainda me falta confirmar, mas tem alguns partidos que não têm liderança. Se não tem liderança não pode fazer a indicação. Então tem que repactuar a composição lá", disse Randolfe.

Randolfe declarou que o "mais adequado" é a presidência do colegiado ficar com um senador. A tendência, hoje, é o presidente ser deputado e o relator um senador. O líder do Governo afirmou que os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL) são bons nomes para assumir um dos dois cargos no colegiado.

Ele também disse que espera que o União Brasil, que tem integrantes comandando ministérios, indique congressistas alinhados com o Executivo. Setores de oposição da sigla tentam emplacar Sergio Moro (União Brasil-PR) em uma das vagas de titular.

"Eu tenho confiança que as indicações do União Brasil serão coerentes com o apoio que dá ao governo. As indicações de membros efetivos serão de pessoas alinhadas com o governo", declarou Randolfe.

Ele deu as declarações a jornalistas no Senado, depois de sair do plenário.

A população de 12 cidades do estado de Pernambuco passará a ter acesso às antenas parabólicas digitais. A ação foi anunciada nesta quarta-feira (29) em coletiva de imprensa, e faz parte da segunda etapa da fase de implementação da tecnologia em 664 municípios em todo o Brasil. A entidade responsável pela campanha é gerida pelas operadoras vencedoras do leilão do 5G.

A Siga Antenado, organização responsável pela instalação dos kits visitará as cidades de Bezerros, Camocim de São Félix, Chã Grande, Condado, Fernando de Noronha, Gravatá, Itaquitinga, Lagoa Grande, Pombos, Sairé, Tracunhaém e Vitória de Santo Antão. O processo de agendamento e troca das antenas deverá ser feito até o final do ano.

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Famílias inscritas em programas sociais do governo federal, e que já tenham antena parabólica tradicional instalada na residência são elegíveis para receber o kit gratuito da nova antena. 

Como agendar a instalação gratuita

O contato deve ser feito pelo 0800 729 2404 ou pelo site sigaantenado.com.br. O usuário deverá se identificar por meio do CPF e do número de identidade social (NIS), que será verificado na base de dados do Cadastro Único (CadÚnico). Após a validação, o cidadão pode agendar a visita dos técnicos para realizarem a instalação no domicílio designado.

“Importante esclarecer a população, a comunicação é chave nesse processo. É essencial o desenvolvimento desse trabalho para a implementação do 5G no Brasil”, declarou Leandro Guerra, presidente da Siga Antenado.

Chegada da 5G

A entidade responsável pela instalação das antenas digitais para a população de baixa renda tem como objetivo “preparar o terreno” para a chegada da tecnologia 5G em todos os municípios do país. Para que a nova onda seja captada em todas as localidades, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) liberou a faixa 3,5GHz por estações “standalone”. Segundo Leandro Guerra, o objetivo é que todos os municípios tenham capacidade de receber a 5G até 2026.

A Petrobras está instalando uma rede de fibra óptica de mais de 1.600 quilômetros de extensão nas bacias de Campos e Santos para viabilizar a conexão de quinta geração (5G), que começa chegar ao País. A tecnologia será habilitada em 29 plataformas de produção e em 17 unidades em terra, entre refinarias, unidades de tratamento de gás, portos, entre outras, até 2024, informou a companhia.

"A expectativa é ampliar, em dezenas de vezes, a velocidade de tratamento de dados, impulsionando as operações remotas e as tecnologias de monitoramento em tempo real em ambientes confinados, além de alavancar a realidade aumentada mista e a Internet das Coisas", explicou a estatal.

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A rede de fibra óptica na operação offshore (marítima) está sendo instalada a partir da Praia Grande, no litoral de São Paulo, e a previsão é de que a instalação seja concluída no final do ano que vem. Já em terra, o 5G será instalado em refinarias, Unidades de Tratamento de Gás (UTGs), termelétricas, portos, armazéns, nos ambientes corporativos e no Centro de Pesquisas e Inovação (Cenpes).

"Com a rede de quinta geração, a intenção é aumentar o controle à distância de drones e robôs em qualquer lugar das plantas industriais, tanto em ambientes onshore quanto offshore, assim como ampliar a digitalização de processos e reduzir a exposição dos profissionais ao risco", disse a empresa.

A tecnologia 5G também será entendida a unidades móveis, como sondas, unidades de manutenção e serviço (UMS) e embarcações de apoio, com objetivo de aumentar a eficiência de processos e reduzir custos.

"Segundo dados da consultoria McKinsey, a combinação do 5G e satélites LEO (Low Earth Orbit) tem potencial de gerar ganhos de até US$ 70 bilhões para a indústria de petróleo e gás global nos próximos anos", informou a estatal.

O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 24, que vai investir R$ 5,4 milhões ao mês para instalar 3 mil câmeras em viaturas da Polícia Militar. O objetivo é que os equipamentos, que leem caracteres - de placas de veículos, por exemplo -, ajudem na identificação de criminosos e carros roubados. O sistema deve passar a operar no primeiro semestre do ano que vem e, por ora, será instalado em viaturas da capital e da Região Metropolitana.

A instalação das câmaras faz parte do programa Detecta, que, segundo o governo, conta com 8,4 mil leitores de placas em pelo menos 4,4 mil pontos de todo o Estado. Essa nova fase chama-se "Detecta Móvel". O sistema integra bancos de dados das polícias e imagens de câmeras de diversos órgãos.

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Conforme o governo estadual, a licitação do "Detecta Móvel" deve ser publicada entre 5 e 9 de setembro deste ano, na modalidade de pregão eletrônico. Trata-se da contratação do serviço, não propriamente do equipamento, conforme explicou o governador, Rodrigo Garcia (PSDB). Os R$ 5,4 milhões mensais servem para bancar a solução tecnológica - que inclui câmeras, software e tablets, por exemplo. O contrato será de 30 meses.

As câmeras, conforme o governo estadual, são capazes de reconhecer e alertar a um policial sobre um veículo roubado que esteja circulando. Elas são conectadas à internet, com acesso ao banco de dados do Detecta - onde estão as informações de veículos de interesse. Segundo Garcia, haverá um "backup dentro de cada uma dessas viaturas", caso esteja em área sem serviço de internet.

O novo sistema também ajudará a diferenciar entregadores de aplicativo falsos, disse o governador. Conforme mostrou o Estadão, a empresa iFood assinou um acordo de cooperação com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) para o desenvolver uma solução tecnológica que integra o cadastro com o sistema público e agiliza a identificação dos motoqueiros cadastrados durante operações policiais.

Em alta pela sétima semana seguida, o preço do litro da gasolina já se distancia da realidade financeira dos brasileiros, que enxergam o Gás Natural Veicular (GNV) como uma saída remanescente para evitar o transporte público. Além do aspecto sustentável, se comparado à queima de combustíveis líquidos, o GNV se apresenta como uma alternativa de menor impacto no bolso do consumidor.

Antes de visitar às bombas de gasolina com menor frequência e começar a abastecer com o gás comercializado por aproximadamente R$ 3,72 no Recife, o professor especialista em área automotiva do Senai Pernambuco, Marcelo Farias, explica que é necessário fazer uma espécie de diagnóstico no veículo e, em seguida, modificações estruturais para instalar o cilindro e os cabos que compõem o kit gás.

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Nessa revisão é importante ficar atento ao funcionamento da parte elétrica e eletrônica do carro, além de consultar a empresa responsável pela instalação sobre os impactos que o procedimento pode causar na estrutura do carro, em especial ao sistema de amortecimento e de injeção eletrônica. "O check-up impacta para que você possa instalar o GNV de maneira precisa", aconselha.

Entre os ajustes prévios à instalação, como reforço da suspensão para suportar o peso do cilindro e a aparelhagem de cabos elétricos, o especialista lembra que o modelo do carro precisa ser compatível como o esquema GNV e as características de fábrica do veículo são alteradas pelo sistema. “Em algumas montadoras você perde a garantia do veículo”, alertou.

A troca precisa ser autorizada pelo Departamento de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), que cobra R$ 107,97 para realizar a vistoria e homologar o uso do GNV através do licenciamento. Somados o valor do próprio kit gás e da mão de obra para a instalação, o investimento varia entre R$ 4 mil e R$ 7 mil. O custo depende da capacidade do cilindro, que pode variar entre 7,5m³ e 15m³, estipulou Farias.

Ele destaca que o uso do GNV não vai extinguir a necessidade de combustível líquido, que além da ignição, serve para lubrificar componentes e na limpeza das válvulas. “Eu sempre vou ter o líquido atuando em algumas situações, em condições mínimas”, como em ultrapassagens, explica.

“Você não vai ter a mesma potência de um combustível líquido, então você perde cerca de 20% a 30% de força, mas em condução de pista comum não tem tanta perda”, ressaltou. O professor do Senai aponta que o GNV permite uma economia de queima entre 35% a 40%, pois dura mais que os combustíveis líquidos.

Fora a economia para o bolso, o GNV garante uma durabilidade maior ao motor em termos de autonomia, complementa Farias.

 As cooperativas da Unimed nas cidades de João Monlevade e Divinópolis, em Minas Gerais, bem como em Ourinhos, no interior paulista, estão exigindo autorização dos maridos para realização de inserção de DIU (dispositivo intrauterino) em mulheres casadas. A prática, que não possui amparo legal, foi destrinchada em reportagem da Folha de São Paulo publicada na última terça (3). Ao todo, as cooperativas envolvidas no caso atendem mais de 50 municípios nos dois estados supracitados.

A reportagem da Folha, sem se identificar, entrou em contato por telefone com as três cooperativas da Unimed para confirmar a informação, presente no Termo de Consentimento para inserção do contraceptivo. Todas as unidades reforçaram a necessidade da autorização dos maridos para inserção do DIU.

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Unidade da Unimed em Divinópolis, Minas Gerais, exigia assinatura de marido das pacientes que receberiam o DIU. (Reprodução/Google Street View)

Posteriormente, por meio de assessoria de imprensa, as cooperativas de Divinópolis e Ourinhos disseram que abandonaram a política depois do contato do jornal. A de João Monlevade, por sua vez, nega exigir o consentimento do cônjuge, mesmo diante da confirmação de sua central de atendimento. A unidade alega que apenas recomenda que o termo seja compartilhado.

De acordo com a reportagem, para demandar a assinatura do marido da paciente, as seguradoras argumentam que a lei 9.263 de 1996, a qual versa sobre o planejamento familiar, estabelece que os procedimentos de laqueadura tubária ou vasectomia só podem ser feito com “consentimento expresso de ambos os cônjuges”, em homens e mulheres capazes e maiores de 25 anos ou com pelo menos dois filhos vivos. A exigência da legislação não se estende a métodos contraceptivos como o DIU.

O governo do Afeganistão instalou neste domingo (11) um sistema de defesa capaz de interceptar foguetes e mísseis no aeroporto de Cabul, a rota de saída do país. A comunidade internacional demonstrou preocupação com mais um sinal do avanço do Taleban, e a Índia determinou a retirada de seus funcionários do consulado em Kandahar.

O Taleban assumiu o controle de 85% do território afegão nos últimos dois meses, em uma ofensiva que coincidiu com a retirada final dos soldados estrangeiras no Afeganistão e a saída dos EUA do país. As forças de segurança negam, e dizem que a maioria das áreas 'ainda estão em disputa'. Privadas do apoio aéreo americano, as forças afegãs oferecem pouca resistência ao grupo radical islâmico.

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As forças afegãs só controlam as estradas principais e as capitais provinciais, a maioria ainda cercada pelos insurgentes, aumentando o temor de que ataquem em breve Cabul ou seu aeroporto. Ddistritos nas províncias vizinhas de Cabul, localizadas em um raio de 100 km da capital, caíram nas mãos do Taleban.

O sistema de defesa "nos foi dado por nossos amigos estrangeiros. É uma tecnologia complicada, e nossos amigos estrangeiros estão fazendo com que funcione enquanto adquirimos o conhecimento para usá-lo", declarou Omar Shinwari, porta-voz das forças de segurança afegãs, sem especificar qual o país doou o material. "Esse sistema se mostrou útil em todo o mundo para repelir ataques de mísseis e foguetes."

Durante seus 20 anos de presença no Afeganistão, o Exército americano implementou em suas bases diversos sistemas C-RAM (contra-foguetes, artilharia e morteiros), capazes de detectar e destruir projéteis. Este tipo de sistema foi implementado em particular na enorme base de Bagram, 50 km ao norte de Cabul, devolvida no início de julho às forças afegãs.

O Taleban lançou, em diversas ocasiões, ataques com foguetes e morteiros contra o governo ou as forças estrangeiras, enquanto o grupo rival Estado Islâmico (EI) realizou um ataque do tipo em Cabul em 2020.

A Turquia se comprometeu a garantir a segurança do aeroporto de Cabul quando todas as tropas americanas e da OTAN deixarem o país, prazo previsto para 31 de agosto. O presidente turco Recep Tayyip Erdogan indicou na sexta-feira que Ancara e Washington concordaram com as "modalidades" do esquema.

Preocupada com os combates perto de Kandahar, a Índia anunciou que retirou os funcionários indianos de seu consulado na grande cidade no sul do Afeganistão. A província de Kandahar, local de nascimento e fortaleza histórica do Taleban, tem sido palco de intensos combates recentemente. Os insurgentes tomaram o distrito-chave de Panjwai, a cerca de 15 km da cidade de Kandahar no início de julho.

Segundo relatos obtidos pelas agências internacionais, cerca de cinquenta indianos da equipe do consulado, incluindo seis diplomatas, foram retirados de Kandahar, sem informações sobre seu destino, Cabul ou Nova Delhi. Nos últimos dias, devido aos combates no norte do Afeganistão, a Rússia fechou seu consulado em Mazar-i-Sharif, capital da província de Balkh e um dos principais centros urbanos afegãos, próximo à fronteira com o Afeganistão.

Pequim aconselhou recentemente seus cidadãos a deixarem o país e retirou 210 deles no início de julho. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Senadores aplaudiram a decisão que devolveu ao senador Renan Calheiros (MDB-AL) a possibilidade de ser relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. Durante sessão de instalação, o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), anunciou a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que atendeu a um pedido do Senado Federal. Senadores independentes e da oposição aplaudiram na sequência.

Decisão da Justiça Federal do DF de ontem determinava ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que impedisse a "eleição" de Renan como relator. A escolha, porém, não é feita por votação, mas por indicação do presidente da CPI. O desembargador Francisco de Assis Betti, atendendo a um recurso do Senado, alegou que a designação de relator é uma prerrogativa do presidente da comissão.

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Instalação

A CPI da Covid-19 no Senado iniciou a sessão de instalação para eleição do presidente e do vice-presidente do colegiado. Há um acordo entre a maioria dos integrantes para eleição de Omar Aziz (PSD-AM) no comando da comissão, com Randolfe Rodrigues (Rede-AP) na vice. Renan Calheiros (MDB-AL) deve ser escolhido como relator.

Aliado do presidente Jair Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) pediu que a instalação fosse suspensa. O argumento foi que o regimento do Senado proíbe que senadores façam parte de mais de uma CPI ao mesmo tempo. O Senado tem outra comissão de instalação aberta, a CPI da Chapecoense.

O presidente da sessão, Otto Alencar (PSD-BA), negou o pedido. "Vossa Excelência não é contra a investigação de recursos. Tem que questionar o presidente do Senado", afirmou Alencar. "O senhor não está respeitando o regimento da Casa", rebateu Nogueira.

O Planalto tenta ganhar tempo e adiar ao máximo a CPI da Covid para negociar cargos no primeiro escalão e atender parlamentares que querem acomodar emendas no Orçamento deste ano. Em ato assinado nessa segunda-feira (19), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), havia deixado em aberto a data da instalação da CPI, mas tinha indicado, em conversas com seus pares, que a abertura deveria ocorrer na terça-feira (27). No final da noite desta segunda, a data foi confirmada.

Com minoria na CPI, o governo já admite ceder um ministério para o Senado, que não está contemplado na equipe do presidente Jair Bolsonaro, enquanto a Câmara tem cinco deputados na Esplanada. Uma das ideias é entregar o Ministério da Educação para um senador.

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Provável relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL) reclamou do movimento para adiar a instalação do colegiado. "O presidente do Senado (Rodrigo Pacheco) continua naquela, querendo levar para a outra semana. Não é fácil isso", disse Renan ao Estadão. Atacado nas mídias bolsonaristas, o senador deixou ontem as redes sociais e pediu ao Twitter o bloqueio de contas com perfil classificado como "fake".

O acordo fechado prevê que Omar Aziz (PSD-AM) seja o presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) assuma a vice e Renan, a relatoria.

Irritado com o que chamou de "erros" do Planalto, o senador Marcos Rogério (DEM-RO), integrante da CPI, criticou a articulação política do governo Bolsonaro. "O governo errou, deixou correr solto (a CPI). Agora, querem correr atrás do prejuízo", afirmou ele em entrevista à CNN

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), oficializou, nesta segunda-feira (19), que a reunião para instalar a comissão parlamentar de inquérito (CPI) da pandemia será semipresencial e que o funcionamento do colegiado será definido pelos integrantes. Pacheco cita no ato da presidência da Casa que a criação da CPI considera a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), cuja liminar foi concedida pelo ministro Luís Roberto Barroso.

A instalação deve ocorrer no próximo dia 27.

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Ao definir a reunião de instalação da CPI como semipresencial, Pacheco considerou os riscos sanitários que envolvem as reuniões presenciais no Senado. A CPI se reunirá nas dependências da Casa de forma semipresencial para instalação, além da eleição do presidente e vice-presidente "em data a ser fixada pelo titular mais idoso", conforme o Regimento Interno da Casa.

Haverá urnas eletrônicas externas ao plenário da comissão, e na garagem coberta do Senado, destinadas preferencialmente aos senadores do grupo de risco. Na reunião de instalação da CPI, haverá controle de acesso dos policiais legislativos, além de distanciamento social.

No documento, o presidente do Senado afirma que a comissão é destinada a apurar, no prazo de 90 dias, "as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia de Covid-19 e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas". Entre os pontos a serem apurados, de acordo com o ato de Pacheco, estão também as possíveis irregularidades em contratos, fraudes em licitações, superfaturamentos, desvio de recursos públicos, assinaturas de contratos com empresas de fachada para prestação de serviços genéricos e fictícios, entre outros ilícitos.

Segundo o documento, o trabalho da CPI envolvendo Estados e municípios é "limitado apenas quanto à fiscalização dos recursos da União repassados aos demais entes federados para as ações de prevenção e combate à pandemia da covid-19 e excluindo as matérias de competência constitucional atribuídas aos Estados, Distrito Federal e municípios".

Na manhã desta terça-feira (6), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), assinou um termo de compromisso no valor de R$ 323 milhões em investimentos para a instalação de uma Escola de Sargentos do Exército em uma área de 75 km² entre os municípios de Abreu e Lima, Paudalho, Tracunhaém, Araçoiaba, Camaragibe, São Lourenço da Mata e Igarassu. As cidades de Ponta Grossa (Paraná) e Santa Maria (Rio Grande do Sul) também estão na disputa para sediar a nova escola militar.

No termo, Pernambuco assumiu compromissos com as áreas de mobilidade, transporte público, infra estruturas hídrica e viária, entre outras, para garantir a implementação da unidade militar. Além disso, o Estado vai doar um terreno de mais de 150 hectares, com valor estimado em R$ 79 milhões, na área da Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata, para a construção de um complexo logístico pelo Exército Brasileiro.

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O Estado vai investir ainda R$ 3,2 milhões para aquisição e disponibilização de uma área de cinco hectares, destinada à construção do Centro de Convivência e Bem-Estar, que servirá à nova Escola de Sargentos. Caso a escola seja construída em Pernambuco, a expectativa é que  ere impactos positivos, com a criação de novos empregos diretos e indiretos, estímulo ao desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife (RMR) e expansão da rede escolar.

 “Estamos colocando todas as condições necessárias, no limite das nossas possibilidades, para trazer esse projeto para o nosso estado", declarou o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebêlo, conforme informações da assessoria de imprensa do Governo do Estado.

Por sua vez, o governador Paulo Câmara disse estar feliz e destacou as vantagens de Pernambuco na disputa pela instalação da Escola de Sargentos. “É motivo de muita satisfação ter Pernambuco como um dos finalistas nesse processo de escolha da nova Escola de Sargentos. Nosso Estado tem a tradição de ser um local que busca oportunidades, além de ser formador, integrador, com uma logística e localização privilegiadas, que sabe acolher e receber as pessoas”, afirmou Câmara.

A Escola de Sargentos do Exército é uma instituição de ensino de nível superior, responsável pela formação e graduação de sargentos combatentes de carreira das armas de Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Comunicações.

Nos últimos dois anos, o programa Wi-Fi Brasil, coordenado pelo Ministério das Comunicações (Minicom), em parceria com a Telebras, instalou 13.213 pontos de internet via satélite banda larga e de alta velocidade em regiões remotas do país. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (16) pela pasta.

Ao todo, cerca 8,5 milhões de pessoas foram atendidas pelo programa. Desse total, 80%  vivem em localidades das regiões Norte e Nordeste. A expectativa do governo é que o número de pontos ultrapasse a marca de 18 mil até o fim deste ano. Dos 5.570 municípios brasileiros, quase 3 mil já foram atendidos pelo projeto.

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O Wi-Fi Brasil atua em duas modalidades. Uma delas instala antenas e roteadores em locais específicos, como escolas, assentamentos rurais, unidades básicas de saúde, aldeias indígenas e telecentros comunitários. A outra modalidade disponibiliza uma antena em praça pública com acesso e livre e gratuito ao público em geral.

Dos mais de 13 mil pontos já instalados, cerca de 10 mil estão em áreas rurais e isoladas dos centros urbanos. Segundo o Minicom, são pontos de conexão com a internet que geram velocidades de conexão que variam entre 10 e 20 megabites por segundo.

As antenas do Wi-Fi Brasil recebem o sinal enviado pelo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), equipamento brasileiro que fica a 36 mil quilômetros de distância da Terra. O SGDC entrou em órbita em 2017 e é o único satélite brasileiro com capacidade de fornecer conexão de internet banda larga de alta velocidade em qualquer parte do território nacional. De uso misto, civil e militar, o satélite também dá apoio às atividades das Forças Armadas em projetos estratégicos de defesa nacional.

 

O ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) assumiu a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa nesta quarta-feira (24). O senador Antonio Anastasia (PSD-MG) foi escolhido como vice-presidente do colegiado. A composição repete as posições dos dois parlamentares na cúpula do Senado até o início de fevereiro: Alcolumbre como presidente e Anastasia como o "número 2".

A escolha de Alcolumbre para o comando da comissão tira o controle da CCJ das mãos do MDB, partido que tem a maior bancada, com 15 integrantes. O DEM, legenda de Alcolumbre, tem seis senadores. O ex-presidente do Senado fez acordo para eleger Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no comando da Casa e deixar a vice-presidência com o MDB, cargo ocupado por Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

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Alcolumbre presidirá a CCJ pelos próximos dois anos. O MDB, por sua vez, ficou com o comando da Comissão de Infraestrutura e da Comissão de Educação. "Teremos um ano ainda muito difícil e a nossa missão na comissão será fundamental", disse Alcolumbre ao assumir a vaga, durante a reunião de instalação.

Conforme o Estadão/Broadcast antecipou, o ex-presidente do Senado afastou a possibilidade de ser ministro do governo do presidente Jair Bolsonaro e se movimenta para indicar um aliado para a Esplanada dos Ministérios. Com a CCJ, Alcolumbre continua na linha de frente das articulações do Senado, além de ser padrinho de Rodrigo Pacheco e agir nos bastidores em alinhamento com o Palácio do Planalto. Apesar disso, aliados lembram que Alcolumbre não quer ficar a reboque da imagem de Bolsonaro se a popularidade do presidente estiver em baixa em 2022, ano em que o senador deve tentar a reeleição.

Aliado de primeira hora do ex-presidente do Senado, Antonio Anastasia é jurista e atuante nas discussões técnicas e regimentais da Casa. De acordo com Alcolumbre, Anastasia vai "orientar e capitanear" a CCJ e presidir as sessões do colegiado "em muitos momentos". Em 2020, na presidência do Senado, Alcolumbre assumiu um poder inédito ao paralisar o funcionamento das comissões em função da covid-19 e concentrar a pauta no plenário. A CCJ, que agora ele preside, não funcionava desde março do ano passado.

A deputada Flávia Arruda (PL-DF) foi eleita para presidir a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso. O colegiado vai discutir o Orçamento de 2021, que ainda não foi votado no Legislativo. O governo espera que o projeto seja aprovado até a metade de março.

Flávia Arruda, aliada do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), assumiu a comissão após uma disputa atrasar a instalação.

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No ano passado, ela disputava a vaga com Elmar Nascimento (DEM-BA), com a sucessão da Câmara no pano de fundo. Nesta semana, uma nova tentativa de Elmar assumir a CMO ameaçou o início dos trabalhos.

O presidente da Câmara resolveu o impasse mantendo o acordo para eleger Flávia Arruda.

O senador Marcio Bittar (MDB-AC) será o relator da peça orçamentária deste ano.

Nos bastidores do Congresso, parlamentares disputam as indicações para a próxima composição do colegiado, a que discutirá o Orçamento de 2022.

O Congresso Nacional instala, nesta quarta-feira (10), a Comissão Mista de Orçamento (CMO). Inicialmente prevista para terça, a instalação foi adiada por causa do falecimento do senador José Maranhão (MDB-PB).

A reunião está marcada para as 10 horas, no plenário 2, e deverá contar com a presença exclusiva de parlamentares.

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Assessores e público externo poderão acompanhar a reunião pelo canal da Câmara dos Deputados no YouTube.

Formada por 30 deputados e 10 senadores titulares, a CMO é a responsável pela análise prévia das propostas de Lei Orçamentária Anual (LOA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Plano Plurianual (PPA), fundamentais para a previsão de receitas e despesas do governo federal.

Sem funcionar na pandemia

Em 2020, a CMO ficou sem atividade formal devido à pandemia e à falta de entendimento político quanto ao comando do colegiado. O Congresso acabou adotando um rito sumário para aprovar, pelo menos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias a fim de estabelecer as metas e prioridades fiscais e evitar o colapso das contas públicas neste início de ano.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), já disse que a instalação da comissão é fundamental para a continuidade do enfrentamento à pandemia e para a previsibilidade das contas públicas. A prioridade é aprovar o Orçamento da União para 2021.

*Da Agência Câmara de Notícias

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