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Com possibilidade do presidente Jair Bolsonaro (PSL) indicar um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), à chefia da embaixada brasileira em Washington (EUA), muitas dúvidas surgiram em relação ao ingresso na carreira diplomática e sobre o que de fato faz um embaixador e um diplomata.

Esses profissionais fazem parte da missão diplomática de um país em terra estrangeira, ou seja, trata-se de uma equipe formada por diplomatas chefiados por um embaixador e que mediam relações e negociações entre países, além de defender interesses e proteger cidadãos patrícios que vivem naquele local. Eles atuam na embaixada, uma instalação física situado na capital de um país.

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O diplomata é um servidor que precisa ser aprovado em um concurso público que, no Brasil, é organizado pelo Instituto Rio Branco. No último dia 17, foram abertas as inscrições para esse concurso. Serão 20 vagas para o cargo de terceiro-secretário, o primeiro na estrutura da carreira. Se promovido, o diplomata pode seguir para segundo ou primeiro-secretário, depois conselheiro, ministro de segunda classe e, por fim, ministro de primeira classe. Esses dois últimos, no exterior, são os que podem atuar como embaixadores.

Segundo o doutor em Ciências Políticas e professor de Política internacional do Damásio Educacional Paulo Afonso Velasco Júnior, não há outro caminho de entrada para a carreira de diplomata. "O acesso é exclusivo por concurso público então qualquer brasileiro que queira atuar como diplomata em um país do exterior sendo integrante da carreira terá que fazer a prova do Instituto Rio Branco", explica.

A inscrição para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata custa R$ 208, é autorizado pelo Ministério das Relações Exteriores, e os candidatos precisam ter curso superior, fluência em quatro idiomas (português, inglês, espanhol e francês), História do Brasil e do mundo, política internacional, geografia, economia, direito e direito internacional público.

Há uma prerrogativa presidencial que pode escolher qualquer brasileiro nato acima dos 35 anos para a função de embaixador do Brasil em outro país. Tal atitude não é costumeira em nomeações brasileiras para chefes da diplomacia no exterior, mas, com a sinalização recente de Bolsonaro, Velasco Júnior esclarece que esta seria a única forma de alguém de fora da carreira diplomática ser indicado a assumir o cargo. "Tirando essa exceção da prerrogativa presidencial, só podem atuar como diplomatas brasileiros no exterior aqueles que integram o serviço exterior brasileiro fazendo parte da carreira", declara o professor.

Mesmo havendo a exceção, o especialista explica que é imprescindível a solidificação na carreira, pois isso é o que possibilita que o diplomata absorva experiência no cargo. "O diplomata pode chegar a embaixador se tiver uma carreira na qual ele evolua bem e, em chegando no final da carreira, ele será, em algum momento, representante chefe do Brasil em alguma embaixada no exterior", considera.

Ainda sobre estar preparado para ter uma carreira diplomática duradoura, o professor Velasco Júnior alerta que a nomeação de um embaixador sem experiência poderia trazer riscos para a política externa do Brasil. O especialista acredita que se os demais diplomatas estiverem preparados para auxiliar uma chefia inexperiente na tomada de decisões, os problemas podem ser minimizados. "Certamente irão assessorá-lo nas questões mais sensíveis e contornar eventuais problemas, mas claro que se espera a indicação de alguém com experiência para que diminua a possibilidade de tomar alguma decisão que possa prejudicar os interesses brasileiros", pontua.

O Ministério das Relações Exteriores divulgou, no Diário Oficial da União da última terça-feira (12), uma portaria que anuncia a realização de concurso público para a classe inicial da carreira de diplomata (Terceiro-Secretário)

Serão oferecidas 26 vagas para candidatos com diploma de nível superior em qualquer área e o edital, a ser publicado pelo Instituto Rio Branco, ainda não foi divulgado. O último concurso para o cargo contou com 30 vagas e salários de R$ 16.935, o que gera a expectativa de que a remuneração para o cargo no próximo certame seja de até R$ 18 mil por mês. 

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Além da formação, o cargo também tem como requisitos ser brasileiro nato com idade acima de 18 anos, no gozo de direitos políticos, estar em dia com obrigações eleitorais e militares (apenas homens) e com aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo.

De acordo com o Instituto Rio Branco, o concurso contará com três fases. Na primeira serão realizadas provas objetivas de caráter eliminatório, com questões de língua portuguesa, língua inglesa, história do Brasil, história mundial, política internacional, geografia, noções de direito, noções de economia e direito internacional público. 

A segunda etapa, que terá caráter classificatório e eliminatório, consistirá em provas escritas de português e inglês e a última fase de seleção será uma prova escrita de história do Brasil, política internacional, geografia, noções de economia, noções de direito e direito internacional público, língua espanhola e língua francesa. 

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Um concurso para a carreira de diplomata com 30 vagas e salário inicial de R$ 16.935 teve edital divulgado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (14). Para participar, o candidato deve ter pelo menos 18 anos, ser nascidos no Brasil e ter diploma de curso superior. 

A seleção terá três fases, sendo a primeira uma prova objetiva com questões de certo ou errado cobrando conteúdos de Língua Inglesa, História do Brasil, História Mundial, Política Internacional, Geografia, Noções de Economia e Noções de Direito e Direito Internacional Público. 

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A segunda fase será uma prova escrita de inglês e português. A última etapa terá provas escritas de História do Brasil, Política Internacional, Geografia, Noções de Economia, Noções de Direito e Direito Internacional Público, Língua Espanhola e Língua Francesa.

O concurso será realizado pelo Instituto Rio Branco (IRBr) e pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). As inscrições serão realizadas unicamente através do site do Cebraspe das 10 horas de 23 de junho de 2017 e as 18 horas de 10 de julho de 2017. A taxa de inscrição custa R$ 250.

Para mais informações, confira o edital no Diário Oficial da União, da página 118 à 124.

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O Instituto Rio Branco divulgou o resultado da primeira fase do concurso público que prevê o preenchimento de 30 vagas para o cargo de diplomata. Além da relação dos aprovados, o órgão também tornou público o processo administrativo de verificação da autodeclaração dos candidatos que se inscreveram como negros e a reabertura do prazo para que os que se inscreveram nas vagas resevadas aos negros possam desistir da opção.

A verificação da autodeclaração dos candidatos que de candidataram ao certame como negros será feita mediante entrega de formulário e apresentação do candidato à Comissão de Verificação, designada pelo Comitê Gestor de Gênero e Raça do Ministério das Relações Exteriores(CGGR/MRE).  Os inscritos passarão por entrevista de, no máximo, 15 minutos.

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Já os candidatos que tenham optado por concorrer às vagas reservadas a negros e que queiram desistir do sistema podem realizar a dispensa até esta quinta-feira (25), no site da banca organizadora do certame. Demais informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas pelo edital, divulgado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (24).

Estas e outras oportundidades podem ser conferidas na nossa página especial de concursos públicos.

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O Ministério das Relações Exteriores divulgou, na manhã desta quarta-feira (20), as datas, horários e locais das provas do concurso destinado ao preenchimento de 30 vagas na função de diplomata, oferecido pelo Instituto Rio Branco. As informações detalhadas sobre o processo de seleção podem ser conferidas no site da banca organizadora, a partir da próxima sexta-feira (22).

A prova objetiva do concurso público será aplicada no dia 31 de julho, em dois horários. O primeiro, às 10h, com duração de 2h30. Já a segunda etapa será aplicada às 15h e será realizada em 3h30.

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O participante deve comparecer ao local de prova, com, no mínimo, uma hora de antecedência, munido de caneta esferográfica preta, fabricada em material transparente, além de documento oficial com foto e comprovante de inscrição. 

Não será permitida a entrada de candidatos que estejam portando equipamentos eletrônicos, relógios, chapéus, bem como alimentos e bebidas. As informações detalhadas podem ser obtidas no edital, divulgado no Diário Oficial da União desta quarta-feira.

Confira este e outros concursos públicos na nossa página especial de certames.

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O Instituto Rio Branco (IRBr) realizará concurso público com 30 vagas para Diplomatas. Do total de oportunidades oferecidas, 22 são direcionadas para a livre concorrência e seis são exclusivas para o sistema de cotas. O IRBr pertence ao Ministério das Relações Exteriores.

De acordo com o edital do certame, a remuneração salarial inicial é de R$ 15.005,26. As inscrições para o concurso podem ser feitas até 3 de julho, por meio do endereço virtual da organização do processo seletivo. A taxa de participação custa R$ 200.

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O exame de seleção constará de prova objetiva, com previsão de realização para 2 de agosto, em todos os estados do Brasil. Também serão realizadas provas escritas de língua portuguesa e história, apenas com os aprovados na fase anterior. Outras informações sobre o concurso podem ser obtidas pelo site da organização do certame.

Os interessados em seguir a carreira diplomática dispõem de curso preparatório no Recife. O Clio está com inscrições abertas para nova turma, que inicia nesta segunda (23). 

Os estudantes podem contratar disciplinas de forma independente ou criar um plano de estudo personalizado de acordo com as suas necessidades. As aulas ocorrem de forma telepresencial na unidade do Recife do Complexo Educacional Damásio de Jesus, localizado na Avelina Oliveira Lima, 987, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. Informações sobre mensalidade e inscrições podem ser obtidas pelo telefone (81) 3033-3245.

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Para fazer se inscrever no concurso para o Instituto Rio Branco, o candidato deve ter mais de 18 anos e ter concluído curso de graduação em qualquer área. Ao ser aprovado no CACD, o diplomata ingressa como Terceiro Secretário no Programa de Formação e Aperfeiçoamento - Primeira Fase (PROFA-I), com duração de dois anos. Nesse período, o diplomata estagia em um departamento no Ministério das Relações Exteriores, no Brasil. O salário inicial é de R$ 13.623,19.

De hoje (25) até o dia 9 de julho, o Instituto Rio Branco está com inscrições abertas para concurso de diplomatas de 2013. Para participar, é necessário acessar o site do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe UnB) e pagar a taxa de R$ 160. São 30 vagas e, destas, duas são reservadas aos candidatos deficientes.

A remuneração inicial prevista é de R$ 13.623,19 e o concurso será realizado a partir de quatro etapas. Cada uma das fases será realizada simultâmeamente nas 27 cidades onde serão selecionados os profissionais. Aos candidatos portadores de deficiência será necessário apresentar, dentre os documentos exigidos, o laudo médico (original ou cópia autenticada em cartório) emitido nos últimos doze meses, atestando a espécie e o grau da deficiência, com referência ao código correspondente da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), bem como à provável causa da deficiência.

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Outras informações podem ser obtidas no edital.



A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que é preciso equacionar três amarras existentes hoje no País: a taxa de juros, a taxa de câmbio e impostos altos. "Não somos só um País que valoriza o crescimento econômico, valorizamos, sim, precisamos dele, mas sobretudo porque melhoramos a vida do nosso povo e transformamos um povo que era marginalizado e não podia participar dos benefícios do desenvolvimento econômico, transformamos esse povo em consumidor, trabalhador, pequeno empresário, demos a eles oportunidades", disse a presidente durante cerimônia de formatura da Turma 2010-2012 do Instituto Rio Branco.

A presidente reforçou o compromisso de defender a produção nacional. "É esse País que não vai deixar a sua indústria, que é razoavelmente complexa, ser sucateada por nenhum processo de desvalorização de moedas e por guerras cambiais que usam métodos, eu diria assim, não muito éticos", declarou Dilma.

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A presidente afirmou que foi importante para o País ter conquistado a sexta posição entre as economias mundiais, mas que isso sozinho não é suficiente, ao defender mecanismos de proteção social. "O que importa é que sejamos do ponto de vista do nosso País, de fato, a sexta economia em matéria de renda per capita e acesso à educação e a serviços públicos de qualidade. É esse país que estamos projetando internacionalmente", disse.

"Num mundo em que a saída da crise tem levado a perda de direitos, precarização do trabalho, a imensas chagas sociais, o Brasil corre em trilha completamente diferente", completou a presidente. Ela reforçou ainda que "não governamos sem olhar o nosso povo. Um país que deixa o seu povo à margem do seu desenvolvimento não é respeitado por ninguém".

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