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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, suspendeu, para intervalo de uma hora, a sessão que julga a constitucionalidade do orçamento secreto.

Antes da pausa no julgamento, Weber fez uma breve leitura do relatório sobre as quatro ações que devem começar a ser apreciadas nesta quarta-feira, 7. A ministra citou a versão dos partidos que ingressaram com ações no STF contra o orçamento secreto.

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Relatora do caso, Weber sintetizou que, de acordo com os requerentes, as emendas do relator funcionariam como um "verdadeiro balcão de negócios" entre o Executivo e o Legislativo e que se tornaram instrumentos para a base parlamentar da Presidência da República. Os partidos que entraram com as ações pedem ampla publicização do destino das emendas.

Rosa Weber leu que esclarecimentos prestados pela Câmara e Senado há um ano enfatizavam que não havia como cumprir solicitações de prefeitos e cidadãos comuns, entre outros. "Não havia e não há determinação legal de que as solicitações dirigidas ao relator geral seja para alocação de recursos."

A ministra lembrou que suspendeu a execução das emendas em novembro do ano passado e que o Congresso Nacional, ao pedir a retomada dos pagamentos, citou "risco iminente de concretização de prejuízos irreparáveis à sociedade".

Após o intervalo, o STF ouvirá oito advogados que foram arrolados no processo sobre o orçamento secreto. As sustentações orais devem durar 1h40. Antes da discussão sobre as emendas de relator, o STF fez na sessão de hoje a proclamação do resultado de quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI), julgadas em plenário virtual, sobre eleições para Mesa Diretora de Assembleias Legislativas.

Um dos destaques do debate por protagonizar os principais bate-bocas entre os candidatos, padre Kelmon (PTB) conversou com Jair Bolsonaro (PL) durante os intervalos. Nessa quinta-feira (30), os postulantes com representação no Congresso tiveram a última oportunidade de apresentar suas propostas para o Brasil, no entanto, provocações e xingamentos baixaram o nível do debate. 

Chamado por Lula (PT) e Soraya Thronicke (União) de "candidato laranja", "cabo eleitoral" e até "padre de festa junina", Kelmon serviu como linha auxiliar de Bolsonaro no debate. O religioso atuou mais como uma escada para reforçar a corrente ideológica do atual presidente e para lhe garantir mais munição nos ataques contra o petista. 

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Sem apresentar nenhuma proposta concreta, como fez Simonet Tebet (MDB), Ciro Gomes (PDT) e a própria Thronicke, nos bastidores do debate, o religioso chegou a trocar risos com Bolsonaro enquanto era instruído por sua assessoria, o que fundamentou a denúncia feita pelos demais presidenciáveis presentes de que sua participação foi combinada para potencializar a campanha de Bolsonaro na reta final. 

Com a inelegibilidade do presidente de honra do PTB, o ex-deputado bolsonarista Roberto Jefferson, preso por atentados contra a democracia por meio de milícias digitais e por ameaça armada a ministros do Supremo Tribunal Federal, padre Kelmon surgiu de última hora como a opção para representar o partido nas eleições. 

Também seguir do Bolsonaro, em março, o padre publicou em suas redes sociais um poema escrito em homenagem ao presidente.

Após o debate ao vivo, o religioso se irritou em uma coletiva com jornalistas quando perguntado sobre ser um "cabo eleitoral" para atrair eleitores para Jair Bolsonaro. "Nós não somos cabo eleitoral do presidente Bolsonaro, você está me acusando. A esquerda está ali toda junta e reunida com o PT. Você não enxergam isso? Todos os partidos são mais do mesmo. Todos defendem as mesmas pautas, o aborto, a ideologia de gênero. Roupas diferentes, mas todos têm o mesmo objetivo", rebateu.

A Liga de Futebol Americano (NFL) divulgou neste domingo (25) a atração da final do Super Bowl. Rihanna fará o famoso show do intervalo da partida, que ocorre no dia 13 de fevereiro de 2022.

A participação da cantora já era especulada e foi confirmada através da conta oficial no Twitter da NFL e da Apple Music. Rihanna também postou a foto de uma mão segurando uma bola de futebol americano.

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Essa edição terá uma mudança de patrocinador. O espetáculo sempre teve a Pepsi como principal nome, mas desta vez a plataforma de streaming Apple Music assumirá o comando.

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Na última semana, uma jovem de 24 anos foi advertida pela supervisora de uma empresa internacional, onde trabalha de forma remota, por ter usado o banheiro "fora de hora". Em tom de desabafo nas redes sociais, a funcionária classificou a situação como humilhante. Com a repercussão e na tentativa de manter a identidade preservada, a mulher apagou a postagem.

O caso abre precedentes para discutir como funciona ou deveria ser praticada a dinâmica de pausas ou intervalos no ambiente laboral, seja de forma presencial ou remoto, de acordo com Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

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Em entrevista ao LeiaJá, o coordenador do curso de direito da UNINASSAU Paulista, Paulo Rodrigo, ressalta que os intervalos são previstos por lei e que podem ser divididos entre intrajornada, que é realizado dentro do expediente, ou interjornadas, entre as jornadas de trabalho.

"Nos termos do art. 71, da CLT, assevera que em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas, é obrigatório a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas", explica.

Paulo Rodrigo salienta que em jornadas laborais que não excedam as seis horas é obrigatório um intervalo de 15 minutos quando ultrapassar quatro horas do expediente. "No tocante as pausas entre as jornadas, a nossa legislação aduz que entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 horas consecutivas para descanso", aponta.

Liberalidade de organizar

À reportagem, ele expõe que cada empresa tem liberdade para organizar os intervalos dos trabalhadores. "É de suma importância atentar que tanto os empregadores quanto trabalhadores consultem a legislação e as convenções ou acordos coletivos vigentes para entender casos que fujam às regras mencionadas", frisa.

O coordenador também chama atenção para a Lei 13467/2017, da Reforma Trabalhista, que trata sobre a possibilidade, mediante acordo, de pausas com duração de apenas 30 minutos, em casos de jornadas acima de seis horas.

Intervalos no trabalho remoto

Durante o período mais crítico da pandemia no Brasil, muitas empresas optaram pelo modelo de trabalho remoto. Questionado sobre a dinâmica das pausas no home office, Paulo Rodrigo esclarece que a logística de quem trabalha de casa se diferencia do presencial.

"A logística no home office nem sempre é a mesma, principalmente quando comparado com o presencial nas dependências da empresa. Claro que há programas de controle para computar essas pausas, mas cabe também o senso de responsabilidade entre o cumprimento das atividades laboradas pelo trabalhador e as metas estipuladas pela empresa para o devido cumprimento dos descansos legais".

Transparência

Para que não haja ruídos entre a contratante e o trabalhador, o coordenador observa que é necessário falar sobre as pausas ou intervalos de forma transparente "para não gerar desgaste no trabalho ou ações trabalhistas pelo descumprimento do contrato". De forma geral, as condições de trabalho são apresentadas durante as entrevistas de recrutamento, assim como, "na assinatura do contrato de trabalho pelos setores de Recursos Humanos e Departamento Pessoal", destaca.

Em casos semelhantes ao da jovem advertida pelo uso “fora de hora”, Paulo Rodrigo pondera que é importante analisar para, assim, justificar as penalidades. "A situação precisa de análise do ponto de vista sobre vários aspectos do descumprimento das regras dessas pausas para ensejar as penalidades como advertência".

E complementa: "Entretanto, se houver restrições impostas pelo empregador quanto ao uso dos sanitários, colocando o trabalhador em detrimento da satisfação das necessidades fisiológicas, bem como, situação vexatória, caracterizam o assédio moral, justificando inclusive ação trabalhista com pedido de indenização reparatória".

 

A Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), reduziu para quatro meses o intervalo da dose de reforço contra a Covid-19 para o público geral. O anúncio feito no fim da noite dessa quarta-feira (22) também confirmou a quarta dose aos imunossuprimidos.

Com o novo calendário, gestantes podem receber a terceira dose após cinco meses da última aplicação. A gestão ressalta que a decisão foi acordada com a Secretaria Estadual de Saúde e Ministério da Saúde.

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A campanha de imunização na cidade ocorre sem agendamento e permite que a pessoa se vacine apenas levando os documentos necessários, como o registro do CID dos indivíduos com comorbidades, aos pontos disponíveis.

Os pacientes classificados como imunossuprimidos são caracterizados por imunodeficiência primária grave; quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras; pessoas vivendo com HIV/Aids com CD4 <200 céls/mm3; uso de corticoides em doses ≥ 20mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥ 14 dias; uso de drogas modificadoras da resposta imune ; pacientes com hemodiálise; pacientes com doenças imunomedidas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias).

Nesta segunda-feira (8), a Secretaria de Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) anunciou a diminuição da idade mínima e do intervalo de tempo para a terceira dose da vacina contra Covid-19. Agora, pessoas com 55 anos ou mais e profissionais de saúde poderão receber o reforço depois de 120 dias da segunda dose ou dose única.

Antes, o tempo de espera pela dose de reforço era de 180 dias. Para os imunossuprimidos, contudo, segue valendo o intervalo de 28 dias. A nova medida foi aprovada pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e pactuação junto aos municípios pernambucanos na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

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“Hoje, nosso foco é avançar na segunda dose e, especialmente, na dose de reforço dessas populações mais vulneráveis. É importante avançarmos para termos o maior número possível de pessoas protegidas. Estamos acompanhando com muita atenção o recrudescimento dos casos da Covid-19 em alguns países da Europa. E, se quisermos evitar o mesmo por aqui, precisamos, fundamentalmente, garantir maiores percentuais de cobertura vacinal”, frisou o secretário estadual de saúde, André Longo.

Longo também destacou a importância da busca ativa para a segunda dose de quem já iniciou o esquema vacinal. “A Secretaria Estadual de Saúde e os membros do Comitê Técnico recomendam, fortemente, que haja um reforço na busca ativa para aplicação da segunda dose, diversificando as estratégias para que a gente possa levar a vacina para os bolsões onde não há imunização completa, para que a gente tenha o reforço na cobertura completa. Hoje, nosso foco é avançar na segunda dose e na dose de reforço dessas populações mais vulneráveis”, colocou o secretário. 

A partir desta sexta-feira (21) o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra Covid-19 Coronavac será reduzido de 28 para 15 dias na cidade de São Paulo. O objetivo é completar o esquema vacinal da população. Até o momento, 91,2% dos moradores da capital paulista já tomaram as duas doses da vacina ou a dose única.

Também tem início hoje a aplicação da dose adicional da Coronavac para os profissionais da Guarda Civil Metropolitana (GCM), sepultadores residentes na cidade e fiscais das subprefeituras, que tenham tomado a segunda ou dose única do imunizante há mais de seis meses.

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Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, a vacinação contra a Covid-19 na capital paulista ocorre tanto para a primeira dose (D1) quanto para a segunda (D2), além da dose adicional para idosos acima de 60 anos de idade e trabalhadores da Saúde com mais de 18 anos que tomaram a última dose do esquema vacinal (D2 ou dose única) há pelo menos seis meses, exceto grávidas e puérperas.

A vacinação também segue liberada para pessoas com mais de 18 anos que tenham alto grau de imunossupressão. Para este grupo, com mais de 18 mil cidadãos, é preciso ter tomado a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única) há pelo menos 28 dias.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (18) que a pasta estuda alterar o intervalo da aplicação da segunda dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19, a partir de setembro. Em vez dos atuais três meses, o imunizante seria aplicado novamente no intervalo de 21 dias, para avançar no término do esquema vacinal.

O intervalo entre a primeira e a segunda dose que hoje está em vigor foi definido por decisão do Ministério da Saúde, após discussão com a Pfizer, para ampliar a quantidade de pessoas vacinadas com a primeira dose. Queiroga disse, porém, que o atual contexto da doença no País, com diminuição no número de mortes, permite essa alteração. "Nós consideramos, agora em setembro, colocar o prazo de 21 dias para avançar na segunda dose", disse o ministro.

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Queiroga declarou também que a Saúde encomendou um estudo para analisar a aplicação da terceira dose da vacina CoronaVac. Segundo ele, já há dados disponíveis sobre o reforço dos outros imunizantes.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou um ofício ao laboratório Pfizer pedindo informações sobre estudos de terceira dose de sua vacina. O órgão quer dados sobre a condução desses estudos e os resultados obtidos até agora.

O US Food and Drug Administration (FDA), principal órgão de vigilância sanitária dos Estados Unidos, alterou as autorizações de uso emergencial das vacinas Pfizer e Moderna para permitir a aplicação de uma terceira dose dos imunizantes.

Caso haja aplicação da terceira dose no Brasil, o reforço começará pelos grupos prioritários, segundo Queiroga. Ou seja, primeiramente os profissionais de saúde, depois os idosos.

O secretário executivo, Rodrigo Cruz, afirmou que o ministério está simulando um cenário de aplicação de terceira dose da vacina contra a covid-19 para analisar o impacto da imunização "no avanço da vacinação de todo resto da população adulta que ainda falta ser vacinada".

Vacinas para os Estados

O Ministério da Saúde tem sido criticado pela lentidão na entrega de vacinas contra a covid-19. O governador de São Paulo João Doria (PSDB) e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD) tem se destacado nas críticas ao governo federal pela demora na entrega dos imunizantes.

Sem se dirigir especificamente a um Estado ou município Queiroga disse que "é fundamental que se observe o espaço entre as doses" para que o ministério consiga entregar as vacinas "com a pontualidade desejada". "Se cada Estado, cada município resolver fazer a sua própria regra, o Ministério da Saúde não consegue entregar as vacinas com a tempestividade devida e isso atrasará a nossa campanha nacional de imunização", declarou.

A secretária de Enfrentamento à Covid, Rosana Leite de Melo, afirmou que o Estado de São Paulo deve 301.955 doses da CoronaVac ao ministério. Queiroga declarou não haver má-fé no caso. "Eu descarto qualquer tipo de conduta de má-fé, não há de maneira nenhuma, é apenas uma questão de divergência de entendimento", afirmou.

"O que a gente está falando aqui são milhares de doses, quando na verdade, nós já distribuímos mais de 200 milhões de doses de vacina. Todo esse questionamento é por um motivo fútil, porque é um porcentual ínfimo em relação ao que o governo federal já distribuiu de doses de vacina", finalizou o ministro.

A Prefeitura do Recife liberou, nesta terça-feira (27), mais vagas para a antecipação da segunda dose da vacina Astrazeneca, saindo de 90 para 60 dias. A redução do intervalo entre uma dose e outra foi possível com a chegada de mais imunizantes ao estado.

61 mil recifenses podem ser beneficiados, mas está sujeita à disponibilidade do estoque. Essas pessoas vão receber mensagem de texto e email com alerta sobre a mudança de intervalo e podem fazer o agendamento no Conecta Recife a partir das 20h de hoje.

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A antecipação para 60 dias foi autorizada pela Comissão Intergestores Bipartite Estadual de Pernambuco (CIB/PE) porque não compromete a eficácia da vacina.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, confirmou nesta segunda-feira, 26, que o intervalo entre a aplicação da primeira e segunda doses da vacina da Pfizer vai ser reduzido para 21 dias. Hoje, após ser imunizado com a primeira dose, é preciso esperar três meses para tomar a segunda aplicação do medicamento contra a covid-19. O anúncio foi feito pelo secretário a jornalistas, mas não foi informado quando a mudança vai ser posta em prática. "Precisa ver qual é o melhor timing disso, mas que vai diminuir, vai", disse.

Apesar de dar como certa a redução do intervalo, Cruz afirmou que vai aguardar para saber quantas doses o Brasil receberá da vacina em agosto. "Vamos conversar com o laboratório para ver qual o cenário do próximo mês de entrega das doses. Além da questão da epidemia, precisamos verificar o cenário de abastecimento", declarou.

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"A gente está só vendo com Conass (Conselho de Secretários Estaduais de Saúde) e Conasems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde), na tripartite, para gente ver qual é a melhor data para diminuir o prazo de 3 meses para 21 dias. Então, encurtando o prazo ficando o mínimo pontuado pela Pfizer", falou o secretário-executivo.

A decisão de reduzir o intervalo entre as doses da vacina tem como objetivo conter o avanço da variante indiana do coronavírus, a Delta. Pesquisa do laboratório francês Pasteur indica que a primeira dose da Pfizer tem uma proteção de apenas 10% contra a variante. Por outro lado, com as duas doses tomadas, a taxa sobe para 95%.

A bula do imunizante da farmacêutica americana já recomenda os 21 dias. O governo brasileiro optou por estender o prazo para que o maior número possível de pessoas recebesse a primeira dose.

"A gente precisa verificar o cenário de abastecimento, porque a Câmara Técnica já sinalizou que é interessante avançar a imunização em primeira dose e, só então, quando a gente tiver um cenário mais tranquilo de imunizados com a primeira dose, a gente reduz o prazo para completar a imunização", justificou Rodrigo Cruz sobre o atual prazo de três meses.

Em nota divulgada na noite desta terça-feira (13), a Fiocruz defendeu a manutenção do intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda dose da vacina da AstraZeneca, que está sendo fabricada em BioManguinhos. O governador do Rio, Claudio Castro, anunciou nesta terça a autorização para que os 92 municípios do Estado adiantem a segunda aplicação para oito semanas.

"A Fundação esclarece que o intervalo de 12 semanas entre as duas doses recomendada pela Fiocruz e pela AstraZeneca considera dados que demonstram uma proteção significativa já com a primeira dose e a produção de uma resposta imunológica mais robusta quando aplicado o intervalo maior", sustenta a nota. "Adicionalmente, o regime de 12 semanas permite ainda acelerar a campanha de vacinação, garantindo a proteção de um maior número de pessoas."

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Na nota, a Fiocruz lembra ainda que "até o momento, a vacina produzida pela fundação tem se demonstrado efetiva na proteção contra as variantes em circulação no País já com a primeira dose. Adicionalmente, em relação à variante Delta, uma pesquisa da agência de saúde do governo britânico, publicada em junho, aponta que a vacina da AstraZeneca registrou 71% de efetividade após a primeira dose e 92% após a segunda para hospitalizações e casos graves".

Já há casos da variante Delta registrados no País, mas a variante predominante (que responde por mais de 70% dos casos) no Brasil é a Gama. Combater a variante Delta foi o argumento usado pelo governador Cláudio Castro para autorizar os municípios a anteciparem o intervalo para oito semanas.

O Ministério da Saúde distribuiu até agora cerca de 130 milhões de doses de quatro tipos de vacina contra Covid-19 para todo o país. Quase metade é do imunizante desenvolvido pela universidade inglesa de Oxford com a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e fabricado no Brasil pela Fiocruz.

Inicialmente, o intervalo entre as duas doses dessa vacina era de quatro semanas. Logo depois aumentou para três meses. Agora, os pesquisadores de Oxford indicam que pode ser mais vantajoso tomar a segunda dose 11 meses depois da primeira. Os dados preliminares mostram que esse intervalo maior pode aumentar a resposta imunológica até 18 vezes.

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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, comentou sobre a possibilidade de ampliar o intervalo entre as doses e destacou a importância dos estudos, mas que é preciso tomar a segunda dose no tempo estabelecido.

Ele disse que “em países mais pobres a imunização é feita com vários tipos de doações.” Frisou que é preciso respeitar a data da segunda dose anunciada no cartão de vacinação.

Ou seja, apesar das pesquisas, ainda é preciso - e muito importante - tomar a segunda dose da vacina na data indicada no cartão de vacinação.Outros estudos também são conduzidos, por exemplo, para avaliar a possibilidade de concluir o esquema vacinal com uma dose, no caso da Janssen, ou com duas doses nas demais vacinas, e, depois, tomar a terceira dose como reforço. Essa dose poderia ser da mesma vacina ou de outro imunizante.

Intercâmbio de vacinas

Os pesquisadores também testam o que chamam de intercâmbio de vacinas, para aproveitar as diferentes respostas imunológicas provocadas por cada imunizante. Em Oxford, o teste é com a primeira dose da AstraZeneca e a segunda da Pfizer.

Renato Kfouri destacou que, entre os motivos para pesquisas desse tipo, está a vacinação em países mais pobres, que receberão doações de diferentes tipos de imunizante.

É o caso da cidade do Rio de Janeiro. Desde ontem, as gestantes que receberam a primeira dose da AstraZeneca vão receber a segunda da Pfizer. No dia 12 de maio o Ministério da Saúde decidiu que as grávidas não devem ser vacinadas com a AstraZeneca, devido ao risco de reações adversas.

Vale destacar que as pesquisas conduzidas pela Universidade de Oxford estão em fase inicial. São estudos de segurança e resposta imunológica, e ainda não têm dados sobre eficácia.

Um artigo científico em pré-print (ainda sem revisão por pares) aponta que a eficácia da Coronavac contra a covid-19 é maior do que o dado anteriormente divulgado. A chamada eficácia primária, que representa a proteção da vacina contra a doença em qualquer intensidade, passou de 50,38% para 50,7%, chegando a 62,3% com intervalos maiores entre as doses. Contra casos moderados, o imunizante tem eficácia de 83,7%, quando o dado anterior apontava 78%.

As informações constam de artigo elaborado pelos profissionais que conduziram os testes da Coronavac no Brasil, liderados pelo Instituto Butantan. O documento foi submetido para análise da revista científica The Lancet. O estudo avaliou o efeito da vacina em 12,4 mil voluntários em 16 centros de pesquisa no País e teve os primeiros resultados divulgados pelo governo de São Paulo em 7 de janeiro. A vacina começou a ser aplicada nacionalmente no dia 18 de janeiro e a produção pelo Butantan representa a maior parte das doses distribuídas até aqui.

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"Esse estudo corrobora o que já havíamos anunciado há cerca de três meses e nos dão ainda mais segurança sobre a efetiva proteção que a vacina do Butantan proporciona. Não resta nenhuma sombra de dúvida sobre a qualidade do imunizante", afirmou em nota à imprensa Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.

A análise divulgada neste domingo, 11, aponta que os resultados de eficácia podem melhorar se houver um intervalo maior entre as doses. No estudo, a maior parte dos voluntários receberam as vacinas com intervalo de 14 dias dada a urgência para análise do imunizante e necessidade de proteção dos profissionais de saúde.

Os pesquisadores acreditam que um período de 28 dias seja o mais adequado. "Os dados sugerem que é recomendável encorajar intervalos maiores entre as doses, como 28 dias, na implementação da vacina", escrevem no artigo.

A bula da Coronavac estipula o intervalo para a segunda dose como de 14 a 28 dias, mas a aplicação a partir do 21º já é defendida pelo Butantan desde o mês de janeiro. Um intervalo ainda maior entre as doses chegou a ser cogitado como forma de ampliar a cobertura da vacinação e acelerar a aplicação, o que acabou não sendo implementado. Um intervalo superior a 28 dias não é consenso entre os especialistas diante dos efeitos não estudados sobre a eficácia do imunizante.

Uma outra informação que consta do artigo é que a Coronavac se revelou eficaz na proteção contra as chamadas variantes de preocupação P.1 e P.2 do vírus SARS-CoV-2. "Apesar de as variantes terem várias mutações que são chave para o funcionamento de muitos anticorpos, houve uma neutralização consistente dessas variantes por parte do soro dos participantes que receberam a vacina inativada", pontuaram os especialistas no documento.

O aumento da circulação da P.1, a chamada variante brasileira, primeiramente identificada em Manaus, é associado à vertiginosa elevação da curva de casos, internações e mortes vista no País a partir de janeiro. No início do ano, a crise em Manaus chegou a afetar o abastecimento de oxigênio, problema que se alastrou pelo Brasil a partir de fevereiro com continuidade em março, o mês mais letal da pandemia até aqui, com 66 mil mortes pela doença.

O cantor canadense The Weeknd será a principal atração do show do intervalo do Super Bowl desta temporada da NFL, anunciou a liga de futebol americano nesta quinta-feira (12), um cobiçado palco que certamente terá que lidar com restrições devido à pandemia.

A escolha para o show que acontecerá em Tampa, Flórida, no dia 7 de fevereiro, dialoga com os esforços recentes do esporte para acomodar artistas mais jovens e ecléticos, deixando para trás a reputação de priorizar apresentações de rock clássico.

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"Todos nós crescemos assistindo às maiores apresentações do mundo no Super Bowl e só era possível sonhar em estar lá", comemorou The Weeknd, 30 anos, em um comunicado.

"Estou emocionado, honrado e extasiado por ser a atração deste palco único nesse ano", continuou o cantor, cujo nome verdadeiro é Abel Tesfaye, conhecido por sucessos como "Blinding Lights" e "Starboy", uma colaboração com a banda de música eletrônica francesa Daft Punk.

Trata-se da segunda parceria da NFL com a Roc Nation, empresa do magnata do hip hop Jay-Z para produzir o popular show do intervalo do Super Bowl.

Em 2019, Jay-Z foi convidado pela NFL para produzir o espetáculo, um dos shows pop mais assistidos do mundo, que a liga afirma ter o intuito de promover a justiça social.

Jay-Z fez questão de mover a NFL do protesto para a ação, após as dificuldades encontradas pela liga para que os artistas concordassem em se apresentar no show do intervalo em 2019 devido ao tratamento dado ao ex-quarterback do San Francisco 49ers Colin Kaepernick, cujo protesto de ajoelhar-se contra a injustiça social durante o hino americano antes das partidas criou enorme polêmica e rebuliço social.

The Weeknd apoiou publicamente o movimento Black Lives Matter e doou 200.000 dólares para a campanha de defesa legal de Kaepernick depois que George Floyd, um homem negro, foi assassinado sob custódia policial em maio.

Ainda não está claro como a pandemia afetará o show de The Weeknd, cujos espetáculos são famosos pelos níveis sofisticados de produção.

"Nossa intenção é ter o maior número possível de fãs no Super Bowl com segurança", disse o comissário da NFL, Roger Goodell, sobre o evento.

Os jogadores rejeitaram a alternativa da CBF de diminuir o intervalo das partidas de 66 horas para 48 horas, com o intuito de completar o calendário de 2020, apesar dos problemas impostos pela pandemia do coronavírus. Ainda não há previsão de início das competições.

"Nós fizemos a consulta. Todos disseram não. Não pode haver jogo com intervalo inferior a 66h. A Fenapaf não está autorizada a quebrar o acordo, pois a categoria não aceita. É para cumprir o acordo assinado em Campinas, há três anos, que se estendeu para todo o Brasil", disse Felipe Augusto, presidente da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol, ao globoesporte.com.

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O intervalo mínimo de 66 horas entre um jogo e outro do mesmo clube ficou estabelecido após acordo homologado entre a CBF e a Fenapaf, em 2017. O processo da Fenapaf prevê multa de R$ 25 mil em caso de descumprimento do acordo.

"Se um clube deseja jogar no intervalo diferente, pode jogar, desde que os atletas não sejam os mesmos. Ou seja, eles podem fazer como entenderem para fechar o calendário, mas não com os mesmos atletas. Se houver jogos com os mesmos atletas, a Fenapaf irá comunicar ao TRT, da 15.ª região que o acordo não está sendo cumprido", afirmou Felipe Augusto.

A CBF e os clubes não descartam a continuação das competições até janeiro de 2021. Os campeonatos nacionais estavam previstos para terem início em maio. Eles só terão início após o fim dos estaduais.

O metrô do Recife vai passar por uma manutenção neste domingo (2). De acordo com  o que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou, através da sua página no Facebook, os reparos vão acontecer na via entre as estações Rodoviária e Coqueiral. Quem normalmente utiliza o modal no período 5h às 8h do domingo, terá que esperar ainda mais para se locomover.

Segundo a publicação, a manutenção acontecerá no início da madrugada e se estenderá até às 8h. Os trens irão circular em uma única via no trecho entre as estações, o que aumentará o intervalo entre os trens no sentido Camaragibe - Recife.

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Apesar das manutenções constantes, os passageiros vêm constantemente reclamando das condições físicas dos terminais e do transporte. Segundo eles, é inadmissível o aumento da passagem sendo que as repetidas falhas técnicas põem a eficiência do serviço à prova. 

Em janeiro de 2020 aconteceu mais um reajuste da passagem para R$ 3,70, e, segundo o cronograma, no dia 7 de março acontecerá o último aumento que determina o custeio em R$ 4.

LeiaJá também:

--> Passagem do metrô aumenta para R$ 3,70 neste domingo (5)

--> Usuários reclamam do aumento da passagem do metrô

--> Manifestantes queimam pneus em frente ao metrô do Recife

Os usuários da Linha Sul do metrô do Recife passam por uma manhã difícil, nesta segunda-feira (16). Devido a uma falha técnica, o intervalo entre as viagens aumentou e passageiros foram vistos atravessando os trilhos da Estação Joana Bezerra para tentar chegar a tempo nos compromissos.

Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o que motivou todo esse contratempo foi um 'problema numa chave'. Esta chave é responsável por trocar a composição de uma via para a outra. Os trens circulam em regime especial e a falha ainda não foi reparada.

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Quando estão no ar, os atores têm muito trabalho nas gravações de novelas. Mas isso não significa que eles não se divertem nos bastidores! Durante a maior parte de seu tempo Deborah Secco está interpretando a personagem Karola, de Segundo Sol. Porém, em um intervalo que entre uma gravação e outra, a atriz resolveu representar outra pessoa.

De roupão, tênis e bobs nos cabelos, Deborah convidou as funcionárias da Globo Shirley e Cleyde para dançarem com ela uma música de Anitta. As três gravaram um vídeo dançando a coreografia da música Bang, e postaram no Instagram da atriz: i>Shirley e Cleyde, minhas bailarinas. escreveu a atriz na legenda da publicação.

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A Reforma Trabalhista começa a valer a partir deste sábado (11), sendo assim, as novas regras mudam os contratos e a relação entre patrões e empregados. O texto endossa os acordos coletivos, com pontos específicos e enfrentou resistência durante a elaboração e protestos em diversas capitais do país na última sexta-feira (10).

A reforma altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Entre as principais mudanças da nova legislação está o aumento da jornada de trabalho, que antes era de 44 horas semanais, e passa a vigorar 48 horas semanais já contando com horas extras. Outra novidade é a jornada 12 por 36, muito comum em categorias profissionais como enfermeiros e policiais.

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De olho nas mudanças, os trabalhadores devem saber quais pontos foram modificados a partir do documento. Para entender as novas regras, o LeiaJá entrevistou a advogada Emília Carvalho que listou as principais mudanças da Reforma Trabalhista. Confira:

Férias – Com a nova legislação, as férias poderão ser divididas em até três vezes, sendo o tempo mínimo de 15 dias.

FGTS – O benefício não sofreu alteração e não poderá ser negociado entre empregador e empregado.

Horas extras – Passaram de 20% para 50% do valor da hora normal. Continua a existir o banco de horas e a compensação das horas extras no mesmo mês.

Intervalo para almoço – Antes a lei previa, no mínimo, uma hora de intervalo ou, no máximo, duas horas. Agora, o intervalo mínimo será de 30 minutos, que deve ser negociado com o sindicato e computado na jornada de trabalho.

Rescisão – Patrões e empregados poderão decidir em comum acordo. A advogada ressalta que essa questão vem para beneficiar os empregadores. A multa que antes era de 40%, agora passa a ser 20%.

Contrato de Trabalho – O empregador determina quantas horas ele quer de trabalho do empregado. Passa a existir a prestação de serviço que não é contínua, alterando períodos de atividade e inatividade. O trabalhador receberá pelos dias trabalhados. Com isso, o 13º salário será calculado encima desses dias.

Aposentadoria - De acordo com Emília Carvalho, com a reforma a tendência é que a aposentadoria pelo Estado seja extinta, ou seja, que ela deixe de ser um direito.

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Está confirmado! Após muitos rumores, Justin Timberlake anunciou na noite do último domingo (23) que irá se apresentar no show do intervalo do Super Bowl, que acontece no dia 4 de fevereiro nos Estados Unidos.

"Eu tenho o tempo. Metade do tempo...," escreveu Timberlake em suas redes sociais, fazendo trocadilho com a expressão half time, que, em inglês, pode ser traduzida por metade do tempo, mas faz referência também ao intervalo da partida de futebol americano. No vídeo em que faz a revelação, o cantor ainda aparece com Jimmy Fallon para a diversão do público.

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De acordo com o TMZ, a boyband N'Sync poderá fazer parte do grande show e se juntar ao palco com Justin Timberlake. Até o momento, nada foi confirmado pela NFL e pela Pepsi, grande patrocinadora do evento.

Será o retorno do cantor ao evento de maior audiência dos Estados Unidos, após 13 anos. Timberlake já participou três vezes do show do intervalo da grande final da NFL. Em 2004, no entanto, acabou causando a maior polêmica ao se apresentar como coadjuvante ao lado de Janet Jackson. Na ocasião, o artista acabou puxando sem querer a roupa da cantora durante parte da coreografia da música Rock Your Body, expondo o seio direito da artista para os milhões de telespectadores.

O incidente gerou o maior desconforto entre Timberlake e a NFL e acabou sendo apelidado de nipplegate, fazendo com que as apresentações ao vivo na TV fossem exibidas com delay nos Estados Unidos, para dar chance às emissoras de censurar acontecimentos como este.

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