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Manifestantes tentaram invadir a Assembleia Legislativa. Havia uma grande concentração em frente ao prédio, quando foi ouvido o estouro de uma bomba e parte dos manifestantes correram para o prédio, atacando contra a fachada as grades de proteção e objetos em chamas. Os manifestantes também tentaram invadir o Teatro Municipal, ao lado. A Polícia Militar respondeu com balas de borracha e bombas de gás.

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A passeata ganhou durante o percurso o apoio de muitos trabalhadores que ainda estavam em escritórios localizados na via ou esperavam o fim da manifestação para ir para casa. Eles jogaram papel picado em sinal de apoio, e os manifestantes gritavam em agradecimento.

"Quem apoia acende a luz", gritavam da rua, e as luzes piscavam nos escritórios. Duas grandes faixas na frente da multidão davam o tom do ato: "Não é por centavos, é por direitos" e "Somos a rede social".

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A segurança do Palácio do Planalto voltou a ter trabalho nesta quinta-feira (6) com os índios, desta vez da tribo munduruku, que estão em Brasília para pedir a paralisação das obras de Belo Monte, no Pará, e exigir do governo que eles sejam consultados em relação a construções de usinas na Bacia do Tapajós. Os mundurukus tentaram entrar no estacionamento do Planalto para serem recebidos pela presidente Dilma Rousseff, mas foram barrados pelos seguranças.

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Um empurra-empurra entre seguranças e índios chegou a deixar a situação tensa, mas, como todo o Planalto estava cercado por grades, eles permaneceram na pista tentando entrar, sem obterem sucesso. Depois de mais de duas horas aguardando uma resposta do governo, desistiram e seguiram para o Ministério da Justiça, onde o ministro José Eduardo Cardozo ia receber representantes dos índios terena, da mesma tribo do índio morto em Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul.

No início da noite desta quinta, o ministro Gilberto Carvalho divulgou a carta-resposta aos índios munduruku, que foram trazidos a Brasília em aviões da Aeronáutica, na terça-feira, 28. Segundo Gilberto Carvalho, a posição do governo federal é de realizar um "processo participativo de consulta" aos índios, nos termos da Constituição Federal e da Convenção 169 da OIT, "para que o povo Munduruku tenha acesso às informações e possa, de forma livre e informada, se posicionar com relação aos possíveis aproveitamentos hídricos na Bacia de Tapajós".

Depois de dizer que as posições do povo munduruku terão fundamental importância no processo de tomada de decisão do governo federal, na perspectiva de garantir integralmente os direitos constitucionais dos povos indígenas, a nota assinada por Gilberto Carvalho ressalta ainda que os resultados da consulta a ser realizada com os diversos segmentos devem "conciliar e garantir os direitos dos povos indígenas e de todos os demais segmentos da sociedade", que têm interesses naquele empreendimento a ser realizado.

Pelo menos 150 integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) invadiram na manhã desta quarta-feira a Fazenda São Domingos, em Sandovalina, no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do Estado. Os sem-terra chegaram num comboio de caminhões e carros, cortaram a cerca e, segundo a Polícia Militar, destruíram uma plantação de milho para instalar os barracos. É a sétima fazenda ocupada por movimentos de luta pela terra no interior de São Paulo desde domingo. Já na São Domingos, esta é a 19ª invasão. A anterior foi em abril do ano passado.

O MST alega que a propriedade já foi desapropriada para a reforma agrária, mas os donos vêm protelando a entrega das terras com ações na Justiça. O proprietário, Manoel Domingos Paes Neto, informou ter pedido ao advogado para entrar com ação de reintegração de posse. Segundo ele, a lavoura destruída é de um arrendatário que fez o registro do dano na Polícia Civil. A fazenda já foi palco de conflitos entre sem-terra e fazendeiros. Em 1997, pelo menos onze pessoas ficaram feridas durante uma tentativa de invasão - sete sem-terra foram baleados, mas não houve mortes.

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Das outras seis fazendas invadidas pelos sem-terra, apenas a Floresta, em Marabá Paulista, e a Nossa Senhora de Lourdes, em Junqueirópolis, continuavam ocupadas. Nesta quarta-feira, os sem-terra atenderam a uma ordem judicial e deixaram a Fazenda Esperança, em Iepê, invadida desde a segunda-feira.

Incra ocupado

Cerca de 200 militantes do MST ocuparam nesta quarta-feira o escritório do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Bauru, região noroeste do Estado. O grupo protestava contra a ordem judicial de desocupação da Fazenda Santo Henrique, da indústria de laranja Cutrale, em Borebi, que havia sido invadida no domingo. A Justiça de Lençóis Paulista mandou os sem-terra deixarem a propriedade em 24 horas, sob pena de multa de R$ 500 por invasor.

O superintendente do Incra, Wellington Diniz Monteiro, deslocou-se para Bauru e, à tarde, reunia-se com lideranças do movimento. De acordo com a assessoria do órgão, o encontro com os líderes do MST já estava agendado. Apesar da ocupação, o escritório não teve o expediente interrompido. O Incra informou que a fazenda é objeto de ação reivindicatória por se tratar de área pública ocupada irregularmente. O órgão obteve imissão na posse do imóvel, mas a liminar foi cassada pela Cutrale. O processo ainda aguarda julgamento.

Funcionários da empresa encontraram marcas de vandalismo na fazenda, após a desocupação pelo MST, na manhã desta quarta-feira. Toneladas de laranja madura foram jogadas e as paredes do prédio da administração, bem como os para-brisas de caminhões, foram pichadas com frases contra a Cutrale. Os prejuízos ainda não foram calculados.

A Justiça de Lençóis Paulista, na região central do Estado, deu prazo de 24 horas para o Movimento dos Sem-Terra (MST) desocupar a Fazenda Santo Henrique, da empresa de suco de laranja Cutrale, em Borebi, município da Comarca. Em caso de descumprimento, cada um dos 300 invasores terá de pagar multa diária de R$ 500 - o que dá um total de R$ 150 mil por dia. A decisão foi dada em ação de reintegração de posse movida pela indústria. A área foi invadida no domingo.

Os sem-terra montaram um acampamento no interior da propriedade e passaram a controlar o acesso das pessoas. Os serviços de manutenção dos laranjais foram interrompidos. Um oficial de Justiça foi à fazenda no início da noite entregar a notificação da 2ª Vara Cível às lideranças do movimento. De acordo com a coordenadora Carolina Mazin, os militantes ainda vão decidir o que será feito frente à ordem judicial. O MST alega que a área é pública e foi grilada.

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É a quinta vez que a fazenda é invadida por grupos de luta pela terra nos últimos dez anos. Em 2009, durante uma ocupação, os sem-terra foram flagrados derrubando 12 mil pés de laranja - as imagens causaram repercussão nacional. Em nota, a Cutrale lamentou a nova invasão e informou que a propriedade emprega centenas de pessoas que estão impedidas de exercer suas atividades.

Integrantes do MST da Base e do Movimento dos Agricultores Sem-Terra (Mast) invadiram quatro fazendas na manhã desta segunda-feira (3) no Pontal do Paranapanema, oeste do Estado de São Paulo. Com o apoio de sindicatos rurais ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), cerca de 600 militantes foram mobilizados para as ocupações. Os grupos querem a destinação de terras para assentamentos.

Quase ao mesmo tempo foram invadidas a Fazenda Floresta, em Marabá Paulista, a Fazenda Esperança, em Iepê, a Fazenda Santa Maria, em Rancharia, e a Fazenda Pauliceia, em Rinópolis. De acordo com o coordenador do MST da Base, Luciano de Lima, as áreas foram consideradas improdutivas, mas o governo demora para transformá-las em assentamentos.

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No domingo, 2, cerca de 300 integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) invadiram a Fazenda Santo Henrique, da indústria de suco de laranja Cutrale, em Borebi, centro-oeste do Estado. Advogados da empresa devem entrar nesta segunda-feira com pedido de reintegração de posse. A área já havia sido invadida outras três vezes.

O Superior Tribunal Militar (STM) decidiu manter preso o cidadão russo Denis Alexandrovich Saltanov, de 42 anos, acusado de invadir o quartel do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) do Exército em Manaus (AM). O habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública da União (DPU) em favor do estrangeiro foi negado pelo Plenário da Corte nesta quarta-feira, 29. O pedido já havia sido negado liminarmente no último dia 17. Saltanov está preso desde 29 de abril em uma cela individual na 12ª Companhia de Polícia do Exército, na capital amazonense. A Embaixada da Rússia acompanha o caso.

Ao analisar o habeas corpus, o ministro José Coêlho Ferreira disse que não verificou qualquer ilegalidade ou abuso na prisão do russo. Segundo o magistrado, ao ingressar na unidade militar portando mochila e máquina fotográfica, o acusado sabia que agia contra a lei. O ministro afirmou ainda que a prisão cautelar está fundamentada em dispositivos do Código de Processo Penal Militar que foram recepcionados pela Constituição Brasileira. Por unanimidade, os ministros do STM acompanharam o voto do relator e mantiveram o curso normal da ação penal.

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Em depoimento no procedimento aberto pelo Exército logo após a prisão em flagrante do russo, uma tenente disse que, ao perguntar o motivo que o levou a saltar para dentro do quartel, ele respondeu que pulou o muro "para testar o treinamento dos soldados", com visível "ar de deboche, sorrindo e gracejando". Um major afirmou que, ao perguntar se a atitude de pular muros de instalações militares seria comum em seu país de origem, o russo disse que não. Ainda segundo o major, Saltanov disse que sabia que o que ele havia feito era contra a lei.

Ao ser interrogado, em inglês, com a ajuda de um intérprete, Saltanov disse que pretendia visitar o zoológico (que fica dentro do GICS), mas que pretendia usar a entrada principal. Ele não disse por que decidiu pular o muro. Ao final, pediu para ver a identificação do escrivão que lavrou o auto de prisão em flagrante.

O defensor público da União Thomas Luchsinger disse que Saltanov nega que tenha dito que queria testar o treinamento dos soldados. Segundo o defensor, o estrangeiro pretendia visitar o zoológico, e pulou o muro para cortar caminho pela mata. Ele estava com um mapa que não dizia que ali era uma instalação militar. Além disso, as placas de perigo são em português, e Saltanov mal fala inglês, diz Luchsinger. A DPU já recorreu ao Supremo Tribunal Federal para soltar o russo. O habeas corpus será analisado pelo ministro Dias Toffoli.

Em 10 de maio, o Ministério Público denunciou o estrangeiro pelo crime de "penetrar em estabelecimento militar por onde seja defeso ou não haja passagem regular", previsto no artigo 302 do Código Penal Militar. Se condenado, ele pode pegar de seis meses e dois anos de detenção.

A Embaixada da Rússia informou que Saltanov não responde por nenhum crime em seu país.

A Justiça rejeitou a denúncia feita contra 72 pessoas por crimes cometidos durante a ocupação do prédio da Reitoria da Universidade de São Paulo (USP) em novembro de 2011. Entre os acusados - por formação de quadrilha, posse de explosivos, dano ao patrimônio público, desobediência e pichação - estavam cerca de 50 alunos. A ação havia sido oferecida pelo Ministério Público Estadual.

Na ocasião, o grupo ocupou o prédio por oito dias, em protesto contra a presença da polícia na Cidade Universitária. A área só foi liberada quando a Polícia Militar cumpriu reintegração de posse. Os jovens foram liberados no mesmo dia, após pagarem fiança. Em seguida, a promotora Eliana Passarelli apresentou a denúncia. Segundo ela, foram danificados fios de energia elétrica, câmeras de monitoramento, portas, móveis, máquinas fotocopiadoras e vidros. Paredes da Reitoria também foram pichadas e, segundo a polícia, foram achados no local quatro litros de gasolina e sete coquetéis molotov.

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Todas as 72 pessoas detidas pela Polícia Militar no dia da desocupação do prédio foram acusadas. Para o juiz Antonio Carlos de Campos Machado Junior, da 19.ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda, porém, essa acusação coletiva não está prevista no ordenamento jurídico brasileiro.

Segundo ele, apesar de o protesto não representar um legítimo direito de expressão e ter "descambado" para o vandalismo, a denúncia não poderia ter sido recebida, pois os atos não estão devidamente individualizados - ou seja, a promotora não identificou qual foi a pessoa responsável por cada uma das ações criminosas.

"Rotular a todos, sem distinção, como agentes ou copartícipes que concorreram para eclosão dos lamentáveis eventos, sem que se indique o que, individualmente, fizeram, é temerário, injusto e afronta os princípios jurídicos que norteiam o Direito Penal, inclusive o que veda a responsabilização objetiva", escreveu o juiz. "Prova maior do exagero e sanha punitiva", continuou, "é a imputação do crime de quadrilha, como se os estudantes em questão tivessem se associado, de maneira estável e permanente, para praticarem crimes, quando à evidência sua reunião foi ocasional, informal e pontual, em um contexto crítico bem definido."

Defesa

Para o advogado Pierpaolo Bottini, que defende dois alunos, a decisão do juiz é irretocável. "Denunciar todos os estudantes por eventuais crimes praticados por alguns foi o equívoco da acusação. Cada um responde por seus atos. Coletivizar a responsabilidade penal seria criminalizar o movimento estudantil", afirmou. A reportagem deixou recado com a assistente da promotora Eliana Passarelli, que não retornou a ligação. O Ministério Público ainda pode recorrer da decisão. (Colaborou Fausto Macedo). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um grupo fortemente armado e vestindo fardas do Exército invadiu a cidade de Princesa Isabel, no sertão da Paraíba, nesta terça-feira, 28. De acordo com a Polícia Militar, ao menos dez homens assaltaram agências bancárias e invadiram a Prefeitura da cidade. Alguns moradores relataram que o número de criminosos passa de 20. A quadrilha chegou a fazer reféns. Segundo PMs, o grupo está foragido e a procura acontece em matagais nos arredores da cidade e também em cidades vizinhas de Pernambuco.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar da Paraíba informou que a ação criminosa foi relatada por moradores por meio das redes sociais. Em uma agência do Banco do Brasil, dois funcionários foram sequestrados, mas liberados em seguida. Não há informações sobre a quantia de dinheiro que os assaltantes levaram. O município de Princesa Isabel tem pouco mais de 20 mil habitantes.

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Cerca de 170 indígenas da região de Volta Grande do Xingu voltaram a ocupar o canteiro principal das obras da usina hidrelétrica Belo Monte, em Altamira do Pará. A invasão ocorreu na madrugada desta segunda-feira, 27.

Esta é a segunda ocupação do sítio Belo Monte por indígenas este ano. No dia 2 de maio, o local foi ocupado pelos Munduruku, Juruna, Kayapó, Xipaya, Kuruaya, Asurini, Parakanã e Arara. A saída aconteceu sete dias depois que a Justiça Federal determinou a desocupação de forma negociada com a presença da Funai e do MPF.

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A coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre, Antonia Melo, disse que a pauta de reivindicações continua a mesma. Os indígenas querem a presença do secretário geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, além de consulta prévia, prevista na Constituição e na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para a construção da hidrelétrica.

Por telefone, lideranças indígenas afirmaram que desta vez não vão sair "nem mesmo com liminar da justiça". O Consórcio Construtor Belo Monte informou que os trabalhos foram suspensos por "questão de segurança".

A Norte Energia, empresa responsável pela instalação e operação da usina hidrelétrica, vai se pronunciar após tomar conhecimento da ação. A Volta Grande do Xingu é o local onde ficam as aldeias às margens do rio Xingu. A área possui mais de 100 quilômetros de rio, que podem secar quando a obra for concluída, segundo o Movimento Xingu Vivo Para Sempre.

Na manhã deste sábado (25), quem acessou o site do Disque-Denúncia encontrou várias irregularidades. O fato ocorreu devido à um ataque de invasores, que modificaram a lista dos procurados pelo serviço, além de oferecer recompensas inválidas e modificar as fotos dos criminosos.

Segundo a assessoria de imprensa do Disque-Denúncia, o site foi retirado do ar para que os problemas no sistema fossem resolvidos. Nesta tarde, quem acessar o portal poderá encontrar o serviço normalizado. O Disque garante ainda o anonimato para aqueles que quiserem denunciar através deste link ou pelo telefone 3421-9595, no Grande Recife e pelo (81) 3719-4545 na Zona da Mata Norte e no interior do Estado.

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Com informações da assessoria

O cidadão russo Denis Alexandrovich Saltanov, de 42 anos, está preso desde o dia 19 de abril em uma cela individual na 12ª Companhia de Polícia do Exército em Manaus (AM). Por volta das 10h20 daquele dia, ele foi preso em flagrante por sentinelas acusado de ingressar clandestinamente no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) do Exército, na capital amazonense. Em 10 de maio, o Ministério Público denunciou o estrangeiro pelo crime de "penetrar em estabelecimento militar por onde seja defeso ou não haja passagem regular", previsto no artigo 302 do Código Penal Militar. Se condenado, ele pode pegar de seis meses e dois anos de detenção. Na semana passada, o Superior Tribunal Militar (STM) negou liminarmente pedido de habeas corpus para Saltanov. A Defensoria Pública da União pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). A Embaixada da Rússia já foi comunicada oficialmente.

Em depoimento no procedimento aberto pelo Exército para apurar o caso, uma tenente disse que, ao perguntar ao russo o motivo que o levou a saltar para dentro do quartel, ele respondeu que pulou o muro "para testar o treinamento dos soldados", com visível "ar de deboche, sorrindo e gracejando".

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Um major afirmou que, ao perguntar se a atitude de pular muros de instalações militares seria comum em seu país de origem, o russo disse que não. Ainda segundo o major, Saltanov disse que sabia que o que ele havia feito era contra a lei.

Ao ser interrogado, em inglês, com a ajuda de um intérprete, Saltanov disse que pretendia visitar o zoológico (que fica dentro do GICS), mas que pretendia usar a entrada principal. Ele não disse por que decidiu pular o muro. Ao final, pediu para ver a identificação do escrivão que lavrou o auto de prisão em flagrante.

O defensor público da União Thomas Luchsinger disse que Saltanov nega que tenha dito que queria testar o treinamento dos soldados. "O zoológico é um dos pontos turísticos mais conhecidos de Manaus. Ele estava com um mapa que não dizia que ali era uma instalação militar. Além disso, as placas de perigo são em português, e ele mal fala inglês. Do local onde pulou o muro, ele não conseguia ver nenhum sentinela. Só quis cortar caminho pela mata".

Conhecendo a América do Sul

Saltanov está viajando pela América do Sul desde 5 de fevereiro. De acordo com bilhetes apreendidos com o russo, ele deu entrada no Brasil em 24 de abril por Tabatinga (AM), na fronteira com a Colômbia. Depois, seguiu de barco até Manaus. Em seu perfil no Facebook, há fotos tiradas no Brasil, na Argentina, no Chile, na Colômbia e no Peru.

Nascido em Moscou, Saltanov também tem cidadania equatoriana porque foi casado com uma mulher daquele país. Ele estava com passaportes da Rússia e do Equador. O russo é jornalista e fotógrafo registrado na Associação Mundial de Imprensa.

A Embaixada da Rússia informou que Saltanov não responde por nenhum crime em seu país, e que está prestando apoio consular e diplomático ao cidadão russo em conformidade com as normas russa e internacional.

Tropas sírias invadiram neste domingo, 19, o centro de Qusayr, um reduto de rebeldes, na província de Homs, um reduto dos rebeldes na província de Homs (centro), e tomaram o controle da principal praça e do edifício do governo municipal, anunciou uma fonte militar. As informações são da Dow Jones.

O site do Financial Times (FT) foi atacado nesta sexta-feira (27) por um grupo de hackers que se apresenta como "Exército Eletrônico Sírio", favorável ao regime de Damasco. "Vários blogs do FT e contas de redes sociais foram atingidos por hackers. Estamos nos esforçando para resolver o problema o mais rápido possível", indicou em um comunicado o jornal econômico.

No início desta tarde, a mensagem "O Exército Eletrônico Sírio esteve aqui" aparecia na tela quando alguém acessava um dos blogs do site do jornal. Às 12h40 GMT (09h40 de Brasília), uma mensagem aparentemente postada por um hacker em uma das contas do jornal no Twitter, FT Technology News, acusava a Frente Al-Nusra, uma organização islamita ligada à Al-Qaeda na Síria, de ter "executado cidadãos inocentes".

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Esta mensagem reenviava o internauta para um vídeo no YouTube onde é possível ver homens amarrados sendo executados com tiros na cabeça por homens encapuzados, gritando "Allahu Akbar" ("Deus é grande"), em uma região não identificada. Esta conta foi fechada pouco tempo depois.

Hackers que afirmam ser membros do "Exército Eletrônico Sírio" atacaram no início de maio o site satírico americano "The Onion" e, no final de abril, a conta no Twitter da agência de notícias Associated Press espalhando a mensagem: "Duas explosões na Casa Branca, Obama ferido". Em 26 de fevereiro, hackearam a conta no Twitter do serviço de foto da AFP, difundindo fotos e menções ao conflito sírio. Em março, foi a vez de três contas da BBC no Twitter, incluindo a de meteorologia.

O grupo também reivindicou os ataques contra os sites da Sky News Arabia e da Al-Jazeera, e outros sites de vários governos da região. O SEA indica em seu site que defende "o povo árabe sírio" contra as "campanhas dos meios de comunicação árabes e ocidentais."

O Fórum Desembargador Duarte Lima, localizado em Moreno, Região Metropolitana do Recife, foi arrombado na madrugada desta segunda-feira (6). Os invasores destruíram um cadeado e derrubaram uma porta que dava acesso à secretaria criminal e a central de distribuição do prédio, mas não levaram nenhum item de valor.

Segundo a juíza Ana Carolina Avelar, diretora do Fórum, os documentos estavam todos espalhados, o que pode ser um indício de que os suspeitos procuravam por algo mais específico. "Haviam celulares, notebooks e até algum dinheiro que fica guardado aqui no fórum, proveniente de alguns processos, mas nada foi levado. É possível que eles estivessem atrás de algum documento específico", disse a juíza.

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A conta da agência de notícias Associated Press no microblog Twitter foi invadida nesta terça-feira e uma notícia falsa sobre um ataque à Casa Branca chegou a ser publicada antes de a ação ser percebida.

Os invasores escreveram que duas explosões tinham ocorrido na sede do governo dos Estados Unidos e que o presidente Barack Obama estava ferido.

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De acordo com a AP, a invasão ocorreu depois de hackers terem tentado em diversas ocasiões roubarem as senhas dos jornalistas que trabalham na agência.

A AP informa que sua conta no Twitter está suspensa pelo momento e que trabalha para corrigir o problema. A divulgação da falsa notícia provocou uma súbita queda da bolsa de valores de Nova York, que depois voltou a subir. As informações são da AP.

O juiz federal de plantão Wilson José Witzel intimou a presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai) a enviar um representante para participar da audiência de conciliação que ocorre neste domingo na sede da Justiça Federal no Rio de Janeiro. Estão presentes cerca de 20 índios retirados pela manhã do Museu do Índio, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.

A Justiça Federal chegou a emitir uma ordem de prisão contra os índios, que acabou sendo revogada, após negociação para a saída deles do local. "O motivo da audiência é fazer uma conciliação com a Funai para tentar uma solução amigável, ainda que provisória. Se não tiver, terei que dar uma decisão ainda hoje (domingo)", disse o juiz.

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O índio Urutau Guajajara, de 53 anos, afirmou que o objetivo do grupo é obter a reintegração de posse do antigo Museu do Índio, ao lado do estádio do Maracanã, na zona Norte da cidade, de onde, segundo ele, foi retirado com truculência pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar na última sexta-feira. "A nossa pauta é única. Queremos a reintegração da Aldeia Maracanã", afirmou Guajajara.

Ele contou que o grupo foi na tarde de sábado para o Museu do Índio, em Botafogo, para tentar um diálogo com o presidente da instituição, José Carlos Levinha. Sem sucesso, eles ficaram no local até a madrugada de hoje.

Desde então, o grupo de indígenas ocupa o museu e se nega a aceitar a proposta do governo estadual de encaminhá-los a um terreno no bairro de Jacarepaguá. Os indígenas criticam as condições da área, uma ex-colônia para hansenianos, e disseram também repudiar a hospedagem oferecida pela Prefeitura do Rio, no Hotel Acolhedor, destinado ao pernoite de população de rua.

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Nesta quarta-feira (20), o Iraque lembrou o aniversário de 10 anos da invasão dos Estados Unidos ao país. Na véspera, a data foi marcada pela violência, com o registro de pelo menos 56 mortos e mais de 220 feridos. Foi o dia mais sangrento no Iraque, nos últimos seis meses.

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A reportagem da AFP traz depoimentos de iraquianos que foram vítimas da guerra. Eles falam sobre a deterioração do país e sobre as marcas da invasão. A forças americanas se retiraram do Iraque em 2011.

Cerca de 300 mulheres ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) invadiram, na manhã desta sexta-feira (8) a Usina Maravilha, desativada, no município de Goiana (PE). Logo em seguida, saiu em caminhada pela BR-101, prejudicando o já difícil tráfego na área - devido a obras - por 50 minutos.

A ação, que integrou a Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem-Terra, teve como alvos de cobrança por reforma agrária o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o governo de Pernambuco. Do Incra, reivindicam uma força tarefa para desapropriar terras das usinas de cana-de-açúcar Maravilha e Cruangi, que pertencem a uma mesma família e já formaram um único grupo econômico. A primeira está falida e a segunda está sem pagar a 3,6 mil trabalhadores desde o ano passado, tem débitos com o fisco federal e foi alvo de denúncia de trabalho infantil em 2009. Do governador Eduardo Campos (PSB), querem que ele dê à reforma agrária a mesma prioridade que concede aos empreendimentos econômicos que se instalam no Estado.

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"O governo estadual pagou R$ 25 milhões para comprar terra do Grupo Cruangi para dar à montadora da Fiat", afirmou a integrante da direção estadual da CPT, Marluce Melo. "Se pode desapropriar terra para Fiat, que o faça também para a reforma agrária". A Fiat inicia a construção de uma montadora em uma área próxima, às margens da BR-101, em Goiana, onde também estão sendo instaladas uma fábrica de hemoderivados da Hemobras e uma unidade de vidros planos da CVBT que deverá atender à montadora.

Num ato declarado de sabotagem, cerca de 500 manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) - na maioria mulheres, encapuzados e munidos de foices, invadiram nesta quinta-feira a Fazenda Aliança, uma propriedade produtiva da família da senadora Kátia Abreu (PSD-TO) e destruíram o canteiro de mudas de eucaliptos. Intimidados, os seguranças e empregados da fazenda recolheram-se aos alojamentos e não houve confronto.

O MST afirmou que a sabotagem visava marcar posição política contra o agronegócio e em defesa da reforma agrária."A ruralista e senadora Kátia Abreu é símbolo do agronegócio e dos interesses da elite agrária do Brasil, além de ser contra a reforma agrária e cometer crimes ambientais em suas fazendas. Por isso estamos realizando esse ato político e simbólico em sua propriedade", explicou Mariana Silva, dirigente do movimento no Tocantins. "Nosso objetivo foi sabotar o modelo de monocultura e mostrar a essa senadora que em vez de destruir o meio ambiente o melhor caminho é diversificar a produção de alimentos para o povo", explicou Mariana.

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A invasão da propriedade da senadora foi o ponto alto da jornada nacional de lutas das mulheres camponesas, desencadeada desde segunda-feira em 22 Estados e no Distrito Federal. Trata-se do maior protesto realizado até agora contra o governo Dilma Rousseff. As ações, que lembram o Abril Vermelho que o MST costumava desencadear no governo Fernando Henrique Cardoso, tiveram a coparticipação da Via Campesina e do Movimento Camponês Popular (MCP).

A ocupação da fazenda, registrada no nome do filho da senadora, deputado federal Irajá Abreu (PSD-TO), durou cerca de uma hora. No lugar do canteiro de eucaliptos, os ativistas deixaram sementes de arroz, feijão e mudas de outros alimentos.

Mariana justificou a sabotagem com o argumento de que a fazenda foi multada duas vezes por crimes ambientais pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O órgão confirmou ter adotado as punições em 2011 e 2012 por desmatamento em área de preservação permanente.

A maior parte das ações da jornada, porém, não se relacionou com reforma agrária e teve como objetivo marcar posição política contra o capitalismo e a suposta opção do governo pelo agronegócio. Elas foram organizadas a partir do acampamento central dos manifestantes, instalado na Esplanada dos Ministérios e batizado de 'Hugo Chávez', em homenagem ao líder socialista bolivariano da Venezuela, morto na terça-feira (5). Cerca de 30 mil pessoas, na grande maioria mulheres, estiveram mobilizadas nos protestos por todo o País.

Assustada com a ocupação, a senadora agora vai contratar segurança armada para proteger sua fazenda e manter eventuais invasores longe de sua propriedade. "Eu, que sempre dormi sozinha na fazenda com meus filhos pequenos, sem nunca andar armada, agora não vou deixar meus filhos e meus funcionários correndo risco de vida. Imagine se resolvessem colocar fogo nas dezenas de máquinas que tenho lá?". A integrante da bancada ruralista no Senado diz que a ação dos sem-terra tratou-se claramente de um ato político para tentar coibir sua atuação como defensora do direito à propriedade privada e porque, segundo ela, é uma "combatente dos crimes de invasão".

Apesar dos danos materiais e dos transtornos à população causados em vários atos, o Ministério da Justiça considerou que a apuração dos eventuais excessos é de responsabilidade das polícias civil e militar de cada unidade da federação, não justificando o acionamento de aparato federal para intervir. A Polícia Federal informou que acionou o setor de inteligência para acompanhar o movimento, mas não interveio diretamente em nenhum dos protestos.

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) mobilizou nesta quinta-feira cerca de mil militantes para invadir duas fazendas e ocupar sedes de órgãos de assistência a assentamentos, no interior de São Paulo. Em Marabá Paulista, no Pontal do Paranapanema, duzentas mulheres invadiram a Fazenda Nazareth, que pertence à família do ex-prefeito de Presidente Prudente, Agripino de Lima (PMDB). O mesmo número de militantes femininas se mobilizou para ocupar a Fazenda Martinópolis, da usina de açúcar Nova União, no município de Serrana, região de Ribeirão Preto.

As ações, como parte da Luta das Mulheres da Via Campesina pela reforma agrária, incluíram a ocupação das sedes das empresas contratadas pelo governo federal para dar assistência a assentamentos nas regiões de Iaras e Bauru. No município de Itaporanga, no sudoeste paulista, cerca de 150 militantes protestaram contra a morosidade da Justiça na frente do Fórum. Houve ainda uma marcha em frente ao prédio do Poder Judiciário em São José do Rio Preto.

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Advogados da Fazenda Nazareth, que foi invadida pela sétima vez, já deram entrada com pedido de reintegração de posse na Justiça. O MST alega que a propriedade, de cinco mil hectares, foi adquirida de forma irregular, o que é contestado pela família. A Fazenda Martinópolis está em processo de execução pelo Estado e, de acordo com o movimento, o governo estadual comprometeu-se a destinar as terras para a reforma agrária.

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