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A Delegacia de Sorriso cumpriu nesta sexta-feira (30) mandado de busca e apreensão contra um professor, de 55 anos, investigado por crimes sexuais contra seis vítimas, entre professoras e estagiárias de uma escola do município.

A.A.C.O., é investigado por assédio sexual e violência psicológica. Ele exercia a função em uma escola municipal no Assentamento Jonas Pinheiro onde, desde 2021, já havia reclamações sobre assédios cometidos por ele contra estagiárias, algumas menores de idade, e professoras da unidade.

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De acordo com a delegada Jéssica Assis, do Núcleo de Atendimento a Mulheres, Crianças e Idosos, relatos de vítimas apontam que o investigado alardeava que tinha uma arma de fogo e uma delas o viu com uma pistola na unidade escolar.

A diretoria da escola e a Secretaria de Educação de Sorriso foram informadas dos fatos e o servidor removido para outra unidade educacional no Distrito de Caravaggio. No dia 15 de junho, o investigado foi afastado cautelarmente de suas funções públicas Secretaria Municipal.

Da assessoria.

Antes de apresentar o plano de trabalho da Comissão parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos golpistas de oito de janeiro, uma questão de ordem pediu a substituição de um dos parlamentares membros da comissão: o deputado federal André Fernandes (PL-CE).  

Autor do requerimento que criou a comissão, André Fernandes é um dos investigados pelo Supremo Tribunal Federal por publicar vídeos convocando para os atos golpistas, afirmando, inclusive,  que estaria presente na manifestação. Após a invasão, o parlamentar publicou imagem de porta de armário vandalizado do STF com o nome de Alexandre de Moraes com a legenda “Quem rir vai preso”. 

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O presidente da CPMI, Arthur Maia, indeferiu a questão de ordem e manteve o deputado André Fernandes no colegiado da CPI.

Segundo Maia, “não existe deputado pela metade, ou é deputado e pode participar de qualquer colegiado dessa casa ou não é e não pode fazê-lo. Além disso, essa indicação não compete ao presidente do colegiado e sim ao líder partidário”.

De toda forma, o presidente da CPMI disse que iria encaminhar a questão ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que é quem, a partir da indicação dos líderes, nomeia os membros da CPMI.  

Questão de ordem

A questão de ordem foi apresentada pelo deputado federal Rogério Corrêa (PT-MG). O petista lembrou que o deputado André Fernandes já foi indiciado pela Polícia Federal. “É provável que vire réu.  O deputado André Fernandes estaria participando de uma investigação que ele próprio é indiciado. Nesse caso, estamos solicitando que ele seja substituído por outro membro. Não há relação com a opinião política do deputado, mas evidentemente não pode ele sendo investigado e indiciado pela PF fazer parte do inquérito, seria como a raposa tomando conta do galinheiro”, argumentou o parlamentar mineiro.  

O colega de partido, deputado Felipe Barros (PL-PR), saiu em defesa do deputado André Fernandes. Para ele, essa questão já foi tratada em outras comissões parlamentares de inquérito, como a CPI dos Correios e do chamado Mensalão, que contavam com membros investigados pela polícia. Além disso, o deputado Felipe argumentou que “é competência exclusiva dos líderes a indicação dos membros de uma comissão temporária. Não cabe ao presidente da CPI ou outro parlamentar membro deliberar sobre a composição do seu colegiado. Por isso, peço que não conheça essa questão de ordem ou, caso conheça, julgue improcedente", ressaltou.  

A decisão causou protestos da base governista e aplausos dos oposicionistas. O deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA) informou que recorreria contra a decisão à Mesa Diretora do Congresso Nacional. 

A polícia de Berlim anunciou nesta sexta-feira (26) que está investigando o músico Roger Waters, cofundador do grupo Pink Floyd, por incitação ao ódio depois que ele vestiu um uniforme de estilo nazista em um show na capital alemã.

"Estamos investigando uma suspeita de incitação ao ódio público porque as roupas usadas no palco podem ser utilizadas para glorificar ou justificar o regime nazista, perturbando a ordem pública", disse à AFP o porta-voz da polícia de Berlim, Martin Halweg.

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"As roupas lembram o uniforme de um oficial da SS", acrescentou Halweg.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram Waters vestido com longo casaco preto com braçadeiras vermelhas, durante um show em 17 de maio na Mercedes-Benz Arena.

A imprensa da Alemanha e de Israel também informou que, durante o show, Waters exibiu em um telão os nomes de várias pessoas falecidas, incluindo os de Anne Frank, a adolescente judia que morreu em um campo de concentração nazista, e de Shireen Abu Akleh, a jornalista com cidadania palestina e americana do canal Al Jazeera que faleceu em uma operação israelense em maio de 2022.

"Estamos investigando e, após a conclusão do procedimento, transmitiremos as informações ao Ministério Público para uma última avaliação jurídica", acrescentou o porta-voz da polícia.

O MP decidirá se o cantor britânico, 79 anos, será processado ou não.

O show de Waters em Berlim recebeu muitas críticas em Israel.

O ministério israelense das Relações Exteriores afirmou que Waters "profanou a memória de Anne Frank e de seis milhões de judeus assassinados no Holocausto".

"Waters quer comparar Israel com os nazistas. Ele é um dos maiores críticos dos judeus de nossa época", escreveu no Twitter o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon.

Waters é um conhecido ativista pró-Palestina que já foi acusado de ter posições antijudaicas. Em seus shows, ele utiliza um porco inflável com a estrela de David. Também defende ações de boicote a produtos israelenses.

As autoridades da cidade alemã de Frankfurt cancelaram um show do músico programado para 28 de maio, mas a decisão foi anulada por um tribunal administrativo em nome da liberdade de expressão.

Um professor da ​Escola Estadual Pintor Lauro Villares, localizada no bairro de Torrões, Zona Oeste do Recife, é investigado por importunação sexual contra três adolescentes, todas com 13 anos de idade. De acordo com informações da Polícial Civil, as vítimas são alunas da instituição e afirmaram que foram assediadas pelo docente, de 66 anos, na escola. Ainda segundo a Polícia Civil, o acusado está sob investigação "até o esclarecimento do caso".

A denúncia contra o professor foi realizada na última terça-feira (22) após as estudantes relaterem às mães os casos de importunação. As responsáveis foram à direção da escola estadual, e, em seguida, ao Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), localizado no bairro da Madalena, também na Zona Oeste da capital pernambucana.

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Professor afastado

Por meio de nota, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) afirma que o professor, que é temporário, foi afastado da  Escola Estadual Pintor Lauro Villares e uma nova docente ocupará a vaga até a quinta-feira (23) "para dar continuidade ao calendário letivo".

Além disso, a secretaria salienta que a escola "repudia qualquer tipo de atitude que configure crime, e que preza pelo bem-estar da comunidade escolar" e reforça que a instituição de ensino "trabalha temáticas como combate ao abuso, assédio e qualquer outra forma de violação dos Direitos da Criança e Adolescete em parceria com a ONG Adolescer". 

 

Ezra Miller está envolvido em diversas polêmicas. Dessa vez, o ator de The Flash está sendo investigado pelo desaparecimento de uma mãe e três filhos que viviam em sua propriedade em Vermont, nos Estados Unidos. Segundo informações da revista Rolling Stone, as autoridades do estado estão à procura da mulher de 25 anos de idade e das crianças nas idades de cinco, quatro e um ano.

Ao ser questionado sobre o paradeiro da família, Ezra teria afirmado que ela já não vive com ele há meses, o que foi visto pela polícia como uma tentativa de esconder informações. Segundo documentos obtidos pelo veículo, oficiais tentaram duas vezes entregar uma ordem de atendimento emergencial que buscava transferir a custódia legal das crianças para o Estado, exigindo a remoção dos menores do imóvel e de seus cuidados para proteger sua segurança. Teria sido durante uma dessas visitas para encontrar a mãe que Miller recebeu uma citação por roubo por supostamente invadir uma casa e roubar várias garrafas de álcool em maio.

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A revista afirma que o ator estaria abrigando a família desde meados de abril, após conhecer a mulher e seus filhos quando esteve no Havaí, em março. Apesar de Ezra afirmar que eles não estão mais residindo em sua propriedade, a mulher teria permanecido ativa quase diariamente no Instagram, postando registros dentro da casa antes de sumir das redes sociais em meados de julho, com sua conta aparentemente excluída. Na ordem, a polícia disse:

Miller, o proprietário da residência, informou que a mãe e os filhos não estavam hospedados lá nos últimos dois meses. Isso contradiz a informação apresentada ao Tribunal em sua declaração quando a mãe estava postando nas mídias sociais no final de julho de 2022 que [a assistente social] reconheceu como o interior da residência de Miller.

A Rolling Stone noticia que uma audiência estaria marcada para tratar do assunto ainda esta semana.

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira (29) mais um suspeito de participar do assalto a agências bancárias em Araçatuba, interior paulista, em agosto do ano passado.

Durante cumprimento de mandado de prisão e de busca e apreensão em Hortolândia, também no interior de São Paulo, o homem foi detido em flagrante por estar armado sem porte. Foi realizada ainda uma ação de busca e apreensão em Campinas (SP)

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Segundo a PF, o investigado preso tinha papel importante na organização criminosa responsável pelo assalto e estava na região central de Araçatuba atuando diretamente durante o crime. Já foram presas 38 pessoas suspeitas de participarem do assalto.

O assalto

Na madrugada do dia 30 de agosto do ano passado, um grupo atacou com explosivos duas agências bancárias – uma do Banco do Brasil e outra da Caixa Econômica Federal - em Araçatuba, no interior paulista. Os ladrões também espalharam explosivos por diversos pontos da cidade.

Na fuga, houve troca de tiros com a polícia e reféns foram usados como escudo, colocados até sobre os capôs dos carros da quadrilha. Três pessoas, incluindo dois assaltantes, morreram na ação, além de ao menos três pessoas que ficaram feridas.

Kanye West, agora renomeado Ye, está sendo apontado pela polícia de Los Angeles como um dos suspeitos de um caso de agressão. O crime teria acontecido na madrugada da última quinta-feira (13).

Segundo informações do TMZ, o cantor agrediu um fã com socos na cabeça e no pescoço. O ataque teria sido tão forte, que testemunhas que estavam no local afirmam que o rapaz caiu no chão.

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Em um vídeo, obtido com exclusividade pelo site, Ye aparece gritando enquanto algumas pessoas tentam lhe acalmar.

"Afastem-se de mim! Vocês disseram isso ou não? Vocês disseram isso ou não? Porque foi isso que aconteceu agora", diz.

Uma mulher, apontada como prima do rapper, então diz: "Eu sou sua família".

A confusão teria começado após o fã pedir um autógrafo. Kanye ainda não se pronunciou sobre o assunto.

As apurações ocorrem desde o dia 21 de novembro. (Reprodução/Whatsapp) 

A Corregedoria da Polícia Militar (PM) de São Paulo investiga o motivo pelo qual um pênis de borracha foi deixado sobre a mesa de um professor da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, na zona norte da capital paulista. As apurações ocorrem desde o dia 21 de novembro, quando, além de colocar o objeto erótico no local, um invasor também jogou água no computador do professor. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

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De acordo com os policiais, o trote seria direcionado ao oficial responsável pelo setor de operações da academia, que, segundo os relatos, não possuía indisposições com os alunos. Depois de localizar o pênis de borracha, a Corregedoria proibiu alunos e funcionários de deixarem o local até esclarecer o ocorrido.

Após horas sem respostas, contudo, os presentes foram liberados. Os materiais envolvidos na ocorrência foram recolhidos e os investigadores tentam localizar digitais nos objetos. Quem for apontado como culpado pelos atos deverá ser desligado do curso de oficiais e, caso já seja policial, poderá ser expulso da corporação.

O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos teria usado uma estagiária do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, como informante, segundo revelaram mensagens coletadas pela Polícia Federal (PF) e publicadas pela Folha de São Paulo nesta quarta-feira (6). Allan é investigado em dois inquéritos no STF, que investigam a disseminação de fake news e o financiamento de atos antidemocráticos. Santos, dono do site Terça Livre, é também investigado pelo Ministério Público e pela CPI da Pandemia. 

O documento traz diálogos entre o blogueiro e a ex-estagiária Tatiana Garcia Bressan. Ela trabalhou no gabinete de Lewandowski de 19 de julho de 2017 a 20 de janeiro de 2019, antes da abertura dos inquéritos contra Allan, em março daquele ano. As conversas começaram em 23 de outubro de 2018 e vão até 31 de março de 2020. A bolsa paga pelo STF aos estagiários de direito no período era de R$ 1.207 por mês. 

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Na primeira conversa, Tatiana entra em contato com Allan, demonstrando interesse em trabalhar na equipe da deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF), e diz que está no gabinete de Lewandowski. Nos diálogos, a estagiária relata ter dificuldade em trabalhar com o ministro, mas diz que está "lá para aprender". A informação, segundo o relatório da PF, "naturalmente desperta o interesse de Allan", que pede a colaboração de Tatiana. 

"Fique como nossa informante lá", diz o blogueiro, cerca de duas horas depois do início da conversa. A estagiária responde prontamente: "Será uma honra. Estou lá kkk". 

Em seguida, Allan pergunta o que de mais espantoso Tatiana vê no gabinete. Ela então diz: "O que vi de mais espantoso é que realmente eles decidem o que querem e como querem. Algumas decisões são modificadas porque alguém importante liga pro ministro". 

Procurada pela Folha, Tatiana afirmou por mensagem que nunca atuou como informante de Allan. Disse que apenas tinha ligação com o blogueiro pois ambos foram alunos de Olavo de Carvalho. Allan não respondeu. Nos diálogos com o bolsonarista, a estagiária cita como exemplo a decisão do ministro Luiz Fux que proibiu a Folha de realizar uma entrevista com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se encontrava preso, às vésperas da eleição de 2018. Ela diz que foi um "corre-corre danado". O ministro Luiz Fux reverteu uma liminar (decisão provisória) que havia sido concedida por Lewandowski. 

A estagiária afirma que "vê" que o general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército, "tem trânsito com quase todos os ministros". "Quando ele liga, o Lewandowski o atende prontamente. Dizem por lá q o pedido de suspensão de liminar feito pelo partido NOVO foi combinado a pedido do Fux e Toffoli. Vc sabe que o Villas Boas botou um general pra trabalhar junto com o Toffoli na presidência, né?", diz a estagiária, intercalando os dois assuntos. 

Segundo Tatiana, a "piada" do dia anterior na corte era que "estavam todos esperando o soldado e o cabo para fechar o STF", em referência a uma fala do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em julho de 2018, em resposta sobre uma possível ação do Exército se o presidente Jair Bolsonaro fosse impedido de assumir o posto por alguma decisão do Supremo. 

"Difícil ouvir rsrs", diz a estagiária, ao que Allan indaga: "Acha que isso tem mudado lá dentro?". E ela responde: "Sim. Todos atentos: 'agora temos um general na presidência'! kkk Inclusive Toffoli [ministro Dias Toffoli, então presidente do STF] nem fala mais em ditadura de 64. Fala em 'movimento de 64'". 

A estagiária afirma ainda que Lewandowski iria soltar Lula. "Tem uma coisa Allan, mas acho q vc ja sabe... tenho pra mim q quem soltará o Lula será o Lewandowski porque com a última decisão nos autos da reclamação q a defesa ajuizou em nome do próprio lula, pedindo q ele pudesse conceder entrevista p/ quem quisesse)..... como esse decisão foi a primeira envolvendo a execução da pena do lula, tornou o Lewa prevento para futuras decisões envolvendo a execução da pena dele", escreve. 

O ex-presidente Lula foi solto apenas em novembro de 2019, quando o plenário STF proibiu a prisão imediatamente após condenação em segunda instância. Segundo a PF, a estagiária diz a Allan, nas primeiras conversas, que tem uma página em uma rede social em que usa outro nome (@visittabb), após ter sido proibida por seu chefe no STF de fazer postagens. No perfil, há diversas publicações em favor de Bolsonaro e ataques contra a corte e ministros. 

Minutos após a divulgação das informações nesta quarta-feira (6), o ministro do STF Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Federal ouça a estagiária apontada como informante. 

O advogado Túlio Belchior da Silveira passou da condição de testemunha a de investigado, após silenciar na maior parte de seu depoimento à CPI da Pandemia, nesta quarta-feira (18). Silveira optou pelo direito ao silêncio para não se incriminar, amparado por habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF), alegando o sigilo profissional do advogado, mas sua postura indignou vários senadores.

Silveira afirmou à CPI ter sido um simples advogado contratado pela Precisa Medicamentos para assessoria jurídica na negociação da vacina indiana Covaxin, do laboratório Bharat Biotech, junto ao Ministério da Saúde — cancelada após suspeitas de corrupção. Porém, em trocas de mensagens obtidas pela CPI, Silveira atuou como funcionário do Departamento Jurídico da Precisa. Ele participou de audiência pública para debater a vacinação no Senado, em março deste ano, na condição de "gerente de contratos" da Precisa. Além disso, ele abriu um escritório de advocacia três dias antes da assinatura do contrato da vacina.

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Logo no início do depoimento, o advogado negou-se a prestar o juramento de dizer a verdade. Foi advertido pelo Presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), de que não poderia repetir a atitude de outro depoente, o empresário Carlos Wizard, que se manteve em silêncio ao longo de todo o depoimento, no dia 30 de junho.

"Nenhum direito fundamental é absoluto, muito menos pode ser exercido para além de suas finalidades constitucionais", lembrou Omar Aziz.

Silveira chegou a responder as primeiras perguntas do relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), sobre a natureza de sua relação com a Precisa. Quando os questionamentos começaram a se aprofundar em minúcias da negociação, no entanto, o advogado começou a se valer do habeas corpus. Renan Calheiros (MDB-AL) criticou com veemência a decisão da testemunha de se calar:

"O silêncio do depoente é um silêncio incriminador, porque, tendo oportunidade, não respondeu a perguntas que não tinham nada a ver com a negociação da Covaxin, nem com a Precisa ".

A senadora Simone Tebet (MDB-MS), uma das requerentes da convocação do advogado, fez uma detalhada exposição da possível participação de Silveira em irregularidades na negociação da Covaxin, como imprecisões e contradições em detalhes do contrato e das invoices (faturas). Segundo ela, a Precisa não possuía procuração da Bharat que a legitimasse como negociadora de vacinas com o governo brasileiro.

"Eu achei que V.Sa. viria para esclarecer, com o seu currículo. Se todos aqueles interessados em levar vantagem indevida à custa da dor e da morte de centenas de milhares de pessoas tivessem ouvido o dr. Túlio professor de direito administrativo, não teriam assinado esse contrato, que na melhor das hipóteses é nulo de pleno direito ", concluiu a senadora, referindo-se ao currículo acadêmico do depoente.

A reunião foi suspensa por Omar Aziz durante uma hora. Na retomada, Renan Calheiros anunciou que o depoente passara à condição de investigado. Integrante da base do governo, Marcos Rogério (DEM-RO) afirmou concordar com a mudança, mas ressalvou que o relator deveria tê-la submetido à deliberação da Comissão. O senador de Rondônia disse ainda que Túlio Silveira estava se valendo da condição de advogado para obstruir a investigação, o que constituiria crime.

O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, exibiu trecho da audiência pública do Senado, em 23 de março, na qual Túlio Silveira participou como gerente de contratos da Precisa. Tanto Randolfe, quanto a senadora Leila Barros (sem partido-DF), questionaram o depoente sobre seu vínculo com um grupo ligado ao deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, ex-ministro da Saúde (governo Temer) e acusado de influência em negociações suspeitas para a compra de vacinas. Como no restante do depoimento, Silveira manteve o silêncio. Ele não respondeu tampouco aos questionamentos de Humberto Costa (PT-PE), Zenaide Maia (Pros-RN) e Eduardo Girão (Podemos-CE), entre outros senadores.

Ricardo Barros investigado

O relator Renan Calheiros anunciou durante a reunião que o deputado Ricardo Barros passou à condição de investigado pela Comissão. Segundo Renan, "é necessário apurar de maneira aprofundada suas relações e ligações políticas e empresariais nas negociações e possíveis associações com servidores civis e militares do Ministério da Saúde investigados pela Comissão, sem falar em ocasionais conexões com Roberto Dias [ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde] e com os sócios das empresas de Francisco Maximiano, entre elas a Global e a Precisa Medicamentos".

Cessão de servidores do TCU

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) solicitou que a CPI recomende ao Tribunal de Contas da União (TCU) que pare de ceder auditores e servidores a outros órgãos, principalmente ao Executivo. Simone destacou que atualmente existem pelo menos oito auditores cedidos, o que poderia criar um conflito de interesse, e pediu que a Comissão recomende o seu retorno ao órgão de origem.

"O TCU, pela Constituição Federal, é o único órgão que tem o poder de fiscalizar e julgar. Diante desse poder tão grande, é preciso proteger esses servidores de qualquer tipo de assédio ".

Vítimas da covid

Renan Calheiros anunciou ainda ter recebido, na última terça-feira (17), em seu gabinete, um grupo de defensores públicos da União e de Alagoas, para tratar da criação de uma "força-tarefa" em favor de famílias de vítimas e sequelados da covid.

Heinze

O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) defendeu-se de acusação publicada no jornal Folha de S.Paulo, de que teria feito lobby em favor de laboratórios farmacêuticos durante a pandemia. Segundo Heinze, "trata-se de uma leitura irresponsável da articulação que conduzi para que laboratórios veterinários fossem aproveitados para a fabricação de imunizantes contra a covid-19". Heinze apoiou a aprovação do PL 1.343/2021, do senador Wellington Fagundes, autorizando a produção de vacinas anticovid pela indústria veterinária, transformado na Lei 14.187, sancionada em 16 de julho.

"O relato de meia-dúzia de ligações minhas, identificadas com certos representantes, não faz da minha pessoa um lobista. Quem acha isso deverá provar e responder pelas acusações. Meu dever como senador me faz trabalhar dia e noite em busca de alternativas", disse Heinze.

Máscaras

Ao final da reunião, Randolfe Rodrigues lamentou parecer da subprocuradora da República, Lindôra Araújo, e declarações do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ambos colocando em dúvida a eficácia das máscaras na redução da transmissão da covid-19.

*Da Agência Senado

 

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), expôs, nessa sexta-feira (11), a estratégia da comissão para apontar provas de erros do governo do presidente Jair Bolsonaro na condução da pandemia do novo coronavírus. A ideia é que integrantes da equipe, como o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, passem da condição de testemunhas para a de investigados. A Advocacia Geral da União (AGU), por sua vez, recorreu nesta sexta ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a quebra do sigilo telefônico e telemático do ex-ministro.

"A partir de agora, nós vamos, com relação a algumas pessoas que por aqui já passaram, tirá-las da condição de testemunha e colocá-las definitivamente na condição de investigadas para, com isso, demonstrar a fase seguinte do aprofundamento da nossa investigação", afirmou Renan. "Nós estamos ultimando estudos para evoluirmos de fase na investigação".

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A ideia do grupo majoritário da CPI é também tornar investigados o ex-ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores), o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten e o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde Élcio Franco.

Pazuello hoje é secretário de Estudos Estratégicos do governo e trabalha no Palácio do Planalto. O general terá de prestar novo depoimento à CPI da Covid. No pedido de liminar apresentado ao Supremo, porém, a AGU argumentou que a quebra de sigilo do ex-titular da Saúde carece de "necessidade de fundamentação" e é "absolutamente ilegal e arbitrária", incluindo até mesmo mensagens de WhatsApp.

"A quebra de sigilo de forma generalizada e inespecífica não encontra fundamento no devido processo legal, representando uma devassa indiscriminada violadora da dignidade e intimidade individual do impetrante", destacou a AGU.

Na quinta-feira, 10, a CPI também aprovou a quebra de sigilo telefônico e telemático de Ernesto Araújo; do assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Filipe Martins, da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro - conhecida como "capitã cloroquina" -, do empresário Carlos Wizard e do virologista Paulo Zanotto.

A CPI diz ter evidências de que Wizard e Zanotto fazem parte de um gabinete paralelo de assessoramento de Bolsonaro na condução da pandemia. Os dois são favoráveis a medicamentos sem eficácia comprovada para combater o coronavírus, como a cloroquina, mas negam fazer parte desse um grupo.

O jornalista bolsonarista Oswaldo Eustáquio voltou a ser alvo da Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão e prisão domiciliar em sua casa, na manhã desta terça-feira (17). Ele já foi preso por disseminar fake news e segue como um dos principais investigados no inquérito referente à articulação de atos antidemocráticos.

Oswaldo quebrou uma das regras impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que impedia sua saída de Brasília, sem autorização prévia. Recentemente, o investigado foi a São Paulo, onde produziu um conteúdo para atacar a campanha de Guilherme Boulos (PSOL).

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A suposta matéria jornalística foi usada em debate pelo candidato Celso Russomanno (Republicanos), que acusou o concorrente de desviar e lavar recursos eleitorais por meio de empresas 'laranjas'. Sem provas necessárias para a denúncia, a Justiça Eleitoral ordenou que o vídeo fosse retirado de circulação e mandou o YouTube suspender sua conta.

O blogueiro seguia ativo nas redes sociais, outra decisão do STF que foi desrespeitada. Em seu perfil no Twitter, a assessoria de comunicação do suspeito indica que a operação da PF foi motivada por suas "denúncias da trama do golpe de Luciano Bivar (PSL) e o laranjal de Guilherme Boulos".

Ainda em liberdade e sem tornozeleira eletrônica, ele foi conduzido para prestar esclarecimentos na Superintendência da PF, em Brasília.

A campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB-MG) está na mira da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). As investigações apuram se houve caixa dois no período, de recursos que somam R$ 1 milhão.

Segundo reportagem do jornal 'O Globo', o empresário Mino Mattos Mazzamati, que foi preso durante a Operação Paralelo 23, em que o também tucano José Serra foi alvo, confessou que recebeu pagamentos através de caixa dois para trabalhar na campanha de Aécio. Os repasses teriam sido executados por Elon Gomes de Almeida, ex-diretor do grupo Qualicorp. O fundador do Qualicorp, José Seripieri Filho, aliás, também foi preso, por ser acusado de ter repassado R$ 5 milhões para Serra.

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Atualmente deputado federal, Aécio é réu por, supostamente, ter recebido propina do grupo J&F. Além disso, a Polícia Federal concluiu que ele recebeu R$ 65 milhões em propinas da Odebrecht e da Andrade Gutierrez.

Um homem de 39 anos foi conduzido à Delegacia de Polícia de Amambai-MS por crimes de desacato e injúria contra funcionário público em razão de suas funções. Em uma rede social, o homem questionou a capacidade da delegada titular da Delegacia de Amambai por ela ser mulher. 

Em uma publicação sobre as recentes prisões feitas no município, o investigado comentou que a população estaria "lascada" com a delegada, o que foi considerado uma alusão ao fato do cargo ser ocupado por uma pessoa do sexo feminino.

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De acordo com a Polícia Civil, o suspeito disse em interrogatório que "mulher é muito frágil para estar comandando uma delegacia de polícia" e que achava que o cargo seria apenas para homens.

O suspeito afirmou ter se arrependido do comentário na internet e pensou em excluir a mensagem. Ele possui passagem na polícia por ameaça em contexto de violência doméstica. Desta vez, como os delitos de desacato e injúria são de menor potencial ofensivo, ele assinou um compromisso de comparecimento ao Poder Judiciário e foi liberado.

Além da prisão de Fabrício Queiroz, na manhã desta quinta-feira (18), o Tribunal de Justiça expediu um mandado contra Márcia Oliveira de Aguiar. Ela não foi encontrada no escritório do advogado Frederick Wassef junto com o marido e segue foragida. A esposa do ex-assessor também integrou o gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos) durante dez anos.

De acordo com o Globo, Márcia nunca possuiu crachá da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), mesmo registrada como assessora parlamentar de Flávio de 2007 a 2017. Em um processo judicial, ela se declarou como cabelereira.

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O casal, uma enteada e duas filhas conseguiram cargos durante o mandato do então deputado. Uma delas é a personal trainer Nathalia Queiroz. Todos são investigados.

Um auxiliar de necropsia do Instituto Médico Legal de Manaus-AM é investigado por suspeita de ter "relações sexuais" com o cadáver de uma mulher. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que o homem foi demitido.

 De acordo com nota da secretaria, o auxiliar foi flagrado "arrumando as calças enquanto descia subitamente de uma mesa de necropsia onde havia um cadáver". O Departamento de Polícia Técnico-Científica do Amazonas (DPTC) solicitou abertura de inquérito para investigar a prática de necrofilia, segundo o G1. O caso está sendo investigado pelo 27º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

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 O flagrante ocorreu no dia 24 de novembro. Um auxiliar administrativo também foi demitido no dia anterior por "faltas funcionais graves praticadas durante o plantão", conforme o DPTC. Ele e o suspeito de necrofilia teriam deixado o expediente para assistir à final da Copa Libertadores e retornado ao trabalho sob efeito de álcool.

O caixa 2 foi o crime eleitoral mais investigado em 2018 pela Polícia Federal no País. Ao todo, o órgão abriu 1.188 investigações sobre esse delito, que representam 42% do total de apurações, superando a corrupção eleitoral, a chamada compra de votos (354 casos). Os dados da Divisão de Assuntos Sociais e Políticos da PF mostram ainda que, ao todo, foram instaurados no Brasil 2.792 inquéritos por crimes eleitorais no ano passado, um aumento de 150% em relação às eleições de 2014.

Os dados foram obtidos pelo Estado por meio da Lei de Acesso à Informação. "O caixa 2 é uma exceção na Justiça Eleitoral, em que a maioria dos crimes ainda é de pouca expressão, casos periféricos ou cometidos no interior, como a compra de votos", afirmou o procurador da República Pedro Barbosa Pereira Neto, que atua em São Paulo na área eleitoral. Entre 2006 e 2016, a maioria dos procedimentos eleitorais abertos pela PF estava relacionada à acusação de compra de voto.

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No entanto, é Justiça Eleitoral que deverá ter a atribuição, segundo decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de analisar todos os casos de corrupção cometidos em razão das eleições.

Previsto no artigo 350 do Código Eleitoral (Lei 4.737/65), o caixa 2 é punido com até cinco anos de prisão, sendo agravada quando o autor é funcionário público. "A investigação sobre caixa 2 é mais técnica. Deve-se fazer a prova da movimentação financeira e compará-la com o que foi declarado à Justiça Eleitoral", afirmou o delegado Edvandir Paiva, presidente de Associação dos Delegados de Polícia Federal. Para ele, não é só o caixa 2 que é um crime difícil de ser comprovado. O mesmo acontece com a compra de votos. "Quase sempre você só consegue a materialidade dela quando existe o flagrante."

O ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) André Jorge concorda que o problema é a dificuldade em se encontrar provas de caixa 2. "Ninguém comete crime de caixa 2 à luz do dia."

Em razão das dificuldades para tornar uma investigação em um processo criminal, o Ministério Público Eleitoral tem apostado em ações pedindo a cassação dos mandatos dos infratores eleitos. "Isso é muito mais efetivo do que se brigar pela condenação criminal, que só vai tornar o político inelegível no futuro, em razão da Lei da Ficha Limpa", afirmou o procurador.

Dificuldade

A dificuldade para a apuração dos crimes eleitorais pode ser medida por outro dado obtido pelo Estado. A Polícia Federal demora em média um ano para concluir a investigação de uma denúncia de crime eleitoral. O total de casos solucionados em cada ano representa em média 90% do número de inquéritos abertos para apurar esses crimes. Em 2018, por exemplo, em 58,2% dos casos não foram encontrados indícios da existência do crime ou de sua autoria. Em 34,3%, os acusados foram indiciados.

Para o delegado e o procurador, uma das razões principais para isso acontecer é o denuncismo eleitoral. Políticos adversários se denunciam mutuamente para usar as investigações em seus palanques. "Tudo para provocar desgaste no adversário", disse o procurador.

O número de casos concluídos com o indiciamento de acusados, no entanto, vem crescendo no País. Em 2015, eles somavam 26,8% do total e, neste ano, já são 35% - em menos de 3 meses já foram abertas 609 investigações pela PF.

Para o advogado Anderson Pomini, especialista em direito eleitoral e ex-secretário municipal de Justiça de São Paulo, esses números jogam por terra o argumento que a Justiça Eleitoral tem estrutura para julgar os crimes eleitorais. Para ele, "a Polícia Federal não está conseguindo dar vazão". "Não tem estrutura. Os crimes eleitorais, na ordem de importância da PF, se tornam subsidiários."

No caso da Justiça Eleitoral, o Ministério Público Eleitoral tem em São Paulo apenas 2 procuradores da República - nos outros Estados há apenas um procurador designado para os tribunais eleitorais. "O STF quis nos colocar como responsáveis pelo combate à corrupção no País. Estamos sobressaltados sobre o que vai acontecer", afirmou o procurador da República. Para ele, a Justiça Eleitoral sempre foi uma jurisdição de menor importância.

Além do caixa 2 e da compra de votos, os crimes que mais foram investigados no País em 2018 foram o registro falso de eleitor, a propaganda ilegal e a violação do sigilo do voto. Em terceiro lugar no ranking, o registro falso de eleitor provocou a abertura de 275 inquéritos, seguido pela propaganda irregular (258) e pela violação do sigilo, com 81 casos - crime ligado ao fenômeno do uso de celular para fotografar a urna eletrônica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As frases polêmicas que estão chamando a atenção dos telespectadores do Big Brother Brasil 19 viraram caso de polícia.

Isso porque a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância abriu inquérito para apurar as declarações feitas por alguns participantes do reality. A Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou o fato na segunda-feira, dia 11.

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Nas redes sociais, algumas falas de Paula já haviam repercutido, quando como ela descreveu um homem que esfaqueou uma mulher:

Achei que ia chegar mó faveladão lá, né? Quando vi, o cara era branquinho, morou sei lá quanto tempo na Austrália ou no Canadá, não sei. Falei: não é possível que você fez isso. Mas a mulher era mana mesmo, mana!

Em outra ocasião, ela falou sobre ter cabelo crespo:

Eu também tenho cabelo ruim.

E, em mais um momento, ela explicou o que considerava humor negro:

O que é humor negro, é começar a fazer uma piadinha contra uma pessoa negra.

E completou:

Meus humor negro. Desculpa, Brasil, mas não é possível, foi sem querer. Eu sou assim, desde pequena. É legal, eu só falo as verdades.

Paula também disse em determinado momento que sente apoio do público em suas falas: Até as mer** que eu falo, se o povo me deixa ficar aqui é porque não está achando tão ruim, não.

O episódio que mais repercutiu, no entanto, foi quando Paula afirmou que tem medo de Rodrigo:

 

Eu tenho medo sabia. De mandar ele para o paredão e sei lá. Ele mexe muito com esses trecos, ele sabe cada oxu deles lá, ele conhece, sabe? Eu tenho medo.

Hariany então deu um toque:

Não fica falando isso não, porque às vezes as pessoas dessas religiões lá fora pensam que você está com implicância, que você é preconceituosa. Só tem que se blindar de qualquer coisa.

Mas Paula finalizou:

Mas sei lá, se acontecer alguma coisa, a gente viu que não deu. Nosso Deus é maior.

Algumas conversas polêmicas giram em torno de Maycon, que fez um relato sobre ver Gabi e Rodrigo dançando, enquanto tocava a música Identidade, do consagrado Jorge Aragão:

 

Uma vez vi dois urubus, que eram dois espíritos ruins. que estavam comendo uma macumba que a galera tinha feito. Até então, sentei ali e comecei a comer, de repente comecei a comer e um virou de costas pro outro e começou a se abraçar, fecharam os olhos. (...) Foi assim, eu estava assim comendo nessa cadeira, aí estava o Rodrigo e a Gabi, de repente eu senti um arrepio, começou a tocar umas músicas esquisitas, tá ligado? Aí olhei pros dois e eles estavam em um sincronismo legal, juro por Deus, achei legal. Aí de repente comecei a olhar, escutar uns negócio, tipo assim: Não faça igual eles, aí veio Jesus Cristo na minha mente. Tipo, pra vida, não pra aqui, pra vida inteira: se você fizer igual eles, eles ganham mais coisa.

Com Paula e Hariany ele falou mais sobre Gabriela:

Quer votar, vai lá vota, beleza, mas falaram para eu nem fumar o cigarro da Gabi pra você ter uma ideia. Não aceita o cigarro da Gabi.

Quando Paula interveio:

Falou? Os treco adora cigarro, fuma pra caralho, e ela fuma pra caralho. Eu não vou falar o nome desse espírito aí, mas a pessoa dá uma oferenda que é cigarro, bebida, pra ele.

Maycon então deu a entender que Isabella havia ficado doente por conta de algum tipo de interferência espiritual de Gabriela:

Esse tipo de pessoa sempre cria conflito comigo, toda vez, sempre, sempre. (...) Pode ser que as pessoas em si são boas, ruim é as coisas que ficam andando junto com elas, entendeu. A Isa falou que a Gabi é uma pessoa muito boa, mas o ruim são as coisas que estão andando junto com ela. Porque essas vezes que ela ficou doente [Isa] aí foi muito estranho. E não era pra ela não, viu? Era pra mim.

Paula mais uma vez interveio:

É, isso pega sempre nas pessoas mais próximas se a gente está blindado.

E Maycon disse que foi afetado, e por isso começou a contar para os outros participantes sobre seu affair com Isa:

Mas aí afetou nós dois, eu perdi a linha, comecei a falar pra todo mundo sobre nós, que era só entre eu e ela. Comecei a perder o controle de falar as coisas. E ela ficou malzona. Abracei ela na cozinha e a Gabi passou e fez ainnn.

Segundo a Assessoria de Comunicação da Polícia, as investigações correm sob sigilo.

O Ministério Público de Paris abriu uma investigação preliminar contra o astro do cinema francês Gérard Depardieu por estupro e agressão sexual, após uma queixa apresentada na segunda-feira.

"Gerard Depardieu nega totalmente qualquer agressão, qualquer estupro", respondeu seu advogado, Hervé Temime.

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"Lamento o carácter público deste procedimento que causa um grave prejuízo a Gérard Depardieu, que estou convencido que terá a inocência reconhecida", acrescentou Temime.

O advogado também pediu "a máxima moderação no que diz respeito aos direitos de todas as partes".

A denúncia contra o ator de 69 anos foi apresentada na segunda-feira, no sul da França.

O MP de Aix-en-Provence abriu uma investigação na quarta.

A polícia britânica anunciou nesta sexta-feira que está investigando a acusação de agressão sexual cometida em 2008 por um homem que a rede Sky News identificou como sendo o ator americano Kevin Spacey.

A Scotland Yard não quis confirmar à AFP a identidade da pessoa que está sendo investigada, pois ela não foi indiciada ainda.

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Segundo a Sky News, o incidente aconteceu perto de Old Vic, o teatro do qual Spacey foi diretor artístico de 2004 a 2015.

Na véspera, um ex-funcionário do teatro londrino acusou o estabelecimento de ter feito vista grossa às atitudes de Spacey.

"Eu o vi passar a mão em homens em várias ocasiões em todo o tipo de situação (...), em seu apartamento de North Lambeth, em seu pub favorito, e inclusive no Old Vic", declarou este ex-funcionário sob anonimato ao jornal britânico The Guardian.

"Se aproveitava do fato de ser uma grande estrela. Tocava os homens entre as pernas, fazendo rapidamente para que não pudessem se afastar de seu caminho", explicou.

"O que me incomoda é a hipocrisia de lugares como o Old Vic que agora afirmam que não sabiam de nada", continuou.

Contactado pela AFP, o Old Vic afirmou em um e-mail que "não está atualmente em condições de comentar o que poderia ter acontecido no passado".

Spacey se encontra em meio a um grande escândalo depois que o ator Anthony Rapp, de 46 anos, o acusou de ter tentado agredi-lo sexualmente quando tinha 14 anos.

Spacey reagiu desculpando-se por atos que diz não recordar, revelando, ao mesmo tempo, sua homossexualidade. Depois seguiram-se outras acusações na imprensa americana e britânica.

Em função das acusações, a plataforma de víde streaming Netflix anunciou a suspensão das gravações da sexta temporada de "House of Cards", protagonizada por Spacey.

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