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Em meio à realização de algumas manifestações pelo Brasil afora em favor da volta da ditadura militar, o Instituto de Pesquisa Mauricio de Nassau (IPMN), em pequisa encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, revelou que a maioria dos recifenses é favorável ao regime democrático e à liberdade de imprensa. A amostra colheu opiniões de mais de 620 pessoas entre os dias 21 e 22 de julho e comprovou a escolha dos moradores da capital pernambucana. 

Indagados se seriam favoráveis à liberdade de imprensa, 82,4% das pessoas responderam sim, 16,2% não e 1,4% não se posicionaram. Quando o IPMN fez a mesma pergunta se referindo ao passado, os dados foram menores, mas ainda prevaleceu a maioria da aprovação. Neste aspecto, 75,6% garantiram optar pela liberdade de imprensa, 23% não concordaram e 1,4% não responderam. 

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Outro aspecto da pesquisa traz o seguinte questionamento: “Você prefere democracia ou ditadura no Brasil?”. Nessa pergunta, 85,8% preferiram a democracia, 11,5%, ditadura, 1,1% disseram nenhum e 1,6% não responderam. Numa comparação sobre como pensavam antes, os participantes quase não mudaram de opinião e 85,9% permaneceram favoráveis ao regime democrático, 11,3% optaram pela ditadura, 1,5% por nenhum e 1,3% não souberam responder. 

De acordo com o doutor em ciência política e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Adriano Oliveira, os dados confirmam que apesar dos atos públicos, o favoritismo da ditadura é menor. “Isso significa que apesar de algumas manifestações pregando a ditadura, isso é uma minoria. Nós podemos até afirmar que a democracia está se consolidando no nosso país, principalmente agora com a Operação Lava Jato”, avaliou.

Para o doutor em sociologia, mestre em direitos humanos e professor do Grupo Ser Educacional, Wagner Arandas, as manifestações foram fatos isolados de alguns indivíduos. “Uma expectativa de uma moralidade, porém lembro-me de uma frase, que não recordo o autor, mas que é muito utilizada por sociólogos: na democracia você pode pedir o retorno da ditadura, mas na ditadura as pessoas não podem pedir o retorno da democracia”, destacou. 

Sobre a credibilidade dos recifenses em relação à democracia, Arandas analisa que “querendo ou não, as pessoas acabam votando no político porque aquele político é a opção dela, mas a democracia traz a possibilidade de após quatro anos, a pessoa tomar uma decisão diferente”, contextualizou. Além disso, o professor relembra as consequências da ditadura. “A ditadura militar acabou trazendo muitas cicatrizes para a sociedade. Todo mundo vai conhecer alguém que sofreu na ditadura”, reforçou. 

Sobre a aceitação da liberdade de imprensa, Wagner Arandas ressaltou a importância dos veículos de comunicação para a população. “E a questão da imprensa é porque são os olhos da sociedade, ela pode mostrar para as pessoas a realidade”, completou o doutor. 

Nos últimos seis meses da 54ª e 55ª legislaturas do Senado e da Câmara Federal, respectivamente, alguns assuntos vistos como “polêmicos” pela sociedade foram alvo de debates, como a redução da maioridade penal, por exemplo. Além das discussões fervorosas que levaram os parlamentares a embates no Congresso Nacional, o assunto também movimentou as ruas do Recife com manifestações. Para saber mais sobre a opinião das pessoas, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), por meio de pesquisa encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, entrevistou moradores da capital pernambucana sobre vários aspectos e constatou que união homoafetiva, pena de morte, aborto e privatizações, entre outros, são aspectos que divergem opiniões.

A pesquisa realizada no mês de julho colheu informações de pessoas com 16 anos, ou mais, residentes na área de abrangência do Recife. Na amostra, 76,9% dos entrevistados alegaram ser favoráveis à redução da maioridade penal, contra 22% que afirmaram não ser, e outras 1,1% não se posicionaram. Voltando um pouco no tempo, quando as mesmas pessoas foram indagadas se no passado concordavam com a proposta, os percentuais foram diminuídos e 58,9% responderam sim, 39,5% não e 1,6% não opinaram.

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Diferentemente da redução da maioridade penal, a pena de morte teve alternâncias mais amplas em relação aos dados atuais e os mais antigos. Sobre o assunto, 57,6% dos participantes se colocaram como favoráveis, 41,8% discordantes e 0,6% não responderam. No entanto, quando a pesquisa pergunta se no passado as pessoas pensavam da mesma maneira que hoje, os dados são invertidos e a maioria (57,1%) não concordava com a pena de morte, 42,3% optavam pela penalidade e outros 0,6% não opinaram.

Para o doutor em ciência política e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Adriano Oliveira, os percentuais favoráveis à redução da maioridade penal e à pena de morte são em virtude da insegurança da sociedade. “Tanto na pena de morte, quanto na redução da maioridade, a percepção de insegurança e de violência podem ter proporcionado isso”, avaliou. 

Já de acordo com o professor do Grupo Ser Educacional, doutor em sociologia e mestre em direitos humanos, Wagner Arandas, as pessoas tendem a ficar mais afetadas por aquilo que permeia seu universo. “Antigamente, a gente não tinha acesso a informações com a censura da imprensa na época da ditadura. A partir do momento que a imprensa passa a mostrar esse papel e mostrar essa violência, isso acaba trazendo uma realidade. Mas, na verdade, eu acabo tendo uma percepção maior da violência em virtude das atrocidades. Por isso, as pessoas acabam ficando mais rigorosas acreditando que a forma de punição que nós temos é mais branda. E essa sensação de punição rigorosa está relacionada à proximidade da violência”, analisou o doutor.

Ainda sobre a redução da maioridade penal, o mestre em direitos humanos exemplificou algumas opiniões de seus alunos. “Aferindo muito dentro de nosso público de estudantes, para o aluno, ele tem aquele consenso: 'eu sou responsável pelos meus atos, porém, tendo 18 anos, se eu fizer uma besteira eu tenho que pagar. O adolescente com 16 ou 17 anos também não tem consciência do que faz? Então, tem que ser punido'. Ele compara a postura dele com aquilo que deve submeter e confronta a mesma responsabilidade com o outro”, destacou.

Em relação à pena de morte, Arandas acredita que a proporção do crime afeta na escolha da punição. “A perversidade do fato influencia no censo de punição pela sociedade. Tudo o que a sociedade admite como algo inadmissível eles pensam numa pena mais rigorosa”, esclareceu. 

Outro assunto também com maiores percentuais contrários foi à união homoafetiva. Do total de pessoas que participaram da pesquisa, 60,6% disseram não ser a favor, 36,7% responderam sim e 2,7% não responderam. Quando questionadas se no passado elas pensavam da mesma forma, os dados negativos aumentaram e 70,6% garantiram não concordar com a união homoafetiva, 26,8% alegaram aceitar e 2,5% não se posicionaram.

Entre todos os assuntos avaliados, o aborto, a legalização das drogas e às privatizações foram os que mais se aproximaram nos dados tanto numa análise atual como numa mais antiga. De todos os recifenses entrevistados 91% garantiram não ser favoráveis ao aborto, 8% disseram que seriam e 1% não opinaram. Já quando o IPMN questionou se o posicionamento era o mesmo de que no passado a diferença foi mínima: 92,7% disseram não concordar, 6,3% foram favoráveis e o mesmo 1% não se posicionaram.

Semelhantemente ocorreu com a legalização das drogas, atingindo um percentual de 85,2% das pessoas contrárias, 14,3% favoráveis e 0,5% não opinaram. Questionados se no passado os entrevistados eram favoráveis ao mesmo assunto, os dados foram bem parecidos: 89% responderam não, 10,5% sim e 0,5% não souberam responder.

Com a indagação “Você é favorável às privatizações?”, 71,2% dos entrevistados disseram não, 22,2% alegaram que sim e 6,6% não se posicionaram. Quando a pergunta se referiu ao passado 74,6% garantiram ser contrários, 18,8% favoráveis e 6,6% não responderam.

Segundo o doutor em sociologia, esses assuntos muitas vezes tocam com a visão que as pessoas têm em relação à moral. “Em uma pesquisa recente percebi que entre as instituições que as pessoas mais confiam estão a igreja, as Forças Armadas, entre outras. Vamos observar que mais ou menos aquilo que estão sendo bem visto é aquilo que a população acaba tendo uma visão também como algo que não deve ser feito. O aborto que tem todo aquele apelo à vocação da vida é sempre mau visto pelas religiões cristãs, e como essas são instituições que as pessoas mais confiam, acabam influenciando a moral. De acordo com pensadores sociólogos, entende-se que essa formação da moral influencia no cotidiano das pessoas e na opinião também”, explicou Wagner Arandas.

O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau conversou com 622 pessoas no Recife entre os dias 21 e 22 de julho. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é estimada de quatro pontos percentuais para mais ou menos.

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As manifestações são detalhes. A avaliação da administração da presidente Dilma Rousseff e as expectativas dos eleitores para com a economia são os indicadores principais. O instituto Datafolha realizou pesquisa entre os participantes das manifestações do dia 15 de março na cidade de São Paulo. A pesquisa revelou que 82% dos manifestantes votaram em Aécio Neves no segundo turno e 68% têm renda superior a cinco salários mínimos. 

Pesquisas dos Institutos Maurício de Nassau (IPMN) e Instituto MDA realizadas entre os eleitores brasileiros após as manifestações mostram que a gestão da presidente Dilma Rousseff tem índice de reprovação acima de 64% em todas as regiões do Brasil – Aprova versus Desaprova. No Nordeste, de acordo com o IPMN, região caracterizada pela força do lulismo, e onde Dilma obteve excelentes votações nas disputas presidenciais, a reprovação do seu governo é de 64%. Na região Norte, o governo de Dilma Rousseff é reprovado por 68% dos sufragistas – IPMN. 

Considerando as pesquisas do IPMN e da MDA, constato que a administração da presidente Dilma Rousseff é reprovada em todos os segmentos econômicos. Destaco, entretanto, que entre os sufragistas que possuem renda entre 2 a 5 salários mínimos, a reprovação da presidente é de 71% - IPMN. Neste segmento estão os eleitores que tiveram mobilidade social nas eras Lula e Dilma. Portanto, estes sufragistas contribuíram fortemente para o sucesso eleitoral de Dilma Rousseff nas eleições de 2010 e 2014. 

As expectativas econômicas dos eleitores se caracterizam pelo sentimento de pessimismo. De acordo com a pesquisa do Datafolha realizada entre os eleitores brasileiros após as manifestações do dia 15 de março, 60% dos sufragistas consideram que a situação econômica do Brasil irá piorar. Quando questionados sobre a inflação, a qual representa o dia a dia do eleitor, já que ele, geralmente, gasta recursos financeiros cotidianamente, 77% afirmam que ela irá aumentar. Então, o pessimismo com a inflação condiciona o pessimismo com a situação econômica do país. 

O debate em torno do perfil dos participantes das manifestações é relevante. Porém, não contribui para explicar a realidade do governo Dilma Rousseff entre os eleitores. Ao contrário dos índices de reprovação do governo Dilma e as expectativas pessimistas dos sufragistas para com a economia. As manifestações representam uma parte da crise do governo Dilma entre os sufragistas. A desaprovação do seu governo e o pessimismo dos eleitores para com a economia representam as partes mais robustas e preocupantes do todo.   

Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) em parceria com o Instituto de Pesquisa MDA constatou que as políticas educacionais criadas nos governos Lula e Dilma são aprovadas pela população brasileira. Apesar do desconhecimento de parte dos entrevistados para com elas. Entretanto, quem já ouviu falar nos programas PROUNI, FIES e PRONATEC os aprovam majoritariamente. O tamanho da aprovação sugere que os referidos programas adquiriram o status de consenso entre os brasileiros.

A pesquisa constatou que 50% dos entrevistados conhecem o PROUNI. Neste universo, 93% o aprovam, 93,6% dos entrevistados afirmam que ele contribui para o crescimento econômico do Brasil, 94% asseguram que o governo federal deve apoiá-lo cada vez mais, e 28% pretendem utilizá-lo. Portanto, os dados mostram que o PROUNI é consenso entre os brasileiros.   

O FIES é conhecido por 47% dos entrevistados. Neste universo, 91% o aprovam, 95,2% afirmam que ele contribui para o crescimento do Brasil, 94% desejam que o governo federal o apoie cada vez mais e 34% frisam que pretendem utilizá-lo. Quanto ao PRONATEC, 34% declaram conhecê-lo. Entre estes entrevistados, 93% o aprovam, 96,7% declaram que ele contribui para o crescimento econômico do Brasil e 30% pretendem utilizá-lo. Portanto, os dados apresentados sugerem que FIES e PRONATEC são, também, consensos entre os brasileiros.

Se tais políticas educacionais conquistaram o consenso na sociedade, qual é a razão delas não continuarem a existir com vigor? No universo de 47% dos entrevistados que declaram conhecer o FIES, 30% frisaram que souberam das recentes medidas do governo federal em relação a ele. A pesquisa revela que parcelas dos entrevistados sabem elencar as diversas medidas, dentre as quais: “reduziu o número de vagas do FIES”, “dificuldade para acessar o FIES” e “diminuição da verba do FIES”. 73% dos entrevistados, no universo de 30%, discordam das medidas do governo em relação ao FIES.

Portanto, os dados apresentados não só apresentam o consenso existente, mas revelam que grande parcela dos brasileiros não está propensa a admitir qualquer retrocesso no âmbito dos programas educacionais. Se parte dos brasileiros não deseja o retrocesso, observo que eles reconhecem a educação como instrumento eficiente para o crescimento econômico, a redução da desigualdade social, e, por consequência, como indutor da inclusão social.

Com altos índices negativos de reprovação expostos na amostra do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) em parceria com o Instituto de Pesquisa MDA, nesta quarta-feira (18), especialistas em política comentam as falhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e alertam para a situação atual. De acordo com a pesquisa que observou a área de educação e a gestão da petista, a presidente aparece com 70% de reprovação dos brasileiros. 

Para o analista político Maurício Romão, os dados que revelam a desconfiança de 72% dos brasileiros em relação a possíveis transformações na educação propostas pelo governo, demonstram a falta de insegurança dos eleitores. “O fato de grande parcela dos brasileiros não acharem esse apoio pela educação, advém da insatisfação e da incerteza com o governo federal, pois há um descrédito muito grande com a política nacional e com a imagem da presidenta”, opinou. 

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Para Romão o outro problema é a divergência entre o que o governo promete, e o que de fato é cumprido. “Esses índices mostram que há desconfiança, incerteza, e a expectativa não é positiva porque é fruto de que há uma dissintonia entre o que a presidente tem afirmado e o que está praticando. Fora isso, o setor privado foi altamente estipulado pelo governo e sem uma programação discutida com os membros do setor, há um corte abrupto que deixou o Brasil atônico e causou uma ruptura entre o governo e a iniciativa privada educacional”, esclareceu. 

A falta de diálogo entre o governo federal e o setor privado da educação também foi apontada pelo cientista político Adriano Oliveira. “Ela (Dilma) tem obrigação de criar um diálogo com o setor educacional privado para tomar medidas e buscar a solução, porque ela sabe que essa ausência de diálogo afetou a popularidade dela”, reforçou.

Além da educação, a pesquisa revelou uma reprovação do governo Dilma de 70% e um índice de 65% de desconfiança na chefe do executivo. “Essa reprovação é fruto desses desencontros, desses desafetos, manifestações desde 2013 fazendo algumas demandas que, embora difusas de suas concepções, havia três grandes demandas: chega da corrupção, uma política mais ética e um movimento chamado padrão FIFA. Essas demandas não foram atendidas e naturalmente isso gerou insatisfações e gerou um sentimento antipolítica”, contextualizou Romão, relembrando ainda os protestos de 2014 e a manifestação recente do último domingo (15). 

Diante da situação e dos percentuais apontados na amostra, Oliveira sugeriu algumas mudanças. “A presidente deve buscar o rumo da articulação política, falar com a opinião pública, falar do pacto fiscal, aparecer com um semblante de humildade. Tem que estar disposta a enfrentar as dificuldades deste momento e ter a consciência de que ou ela resolve a base política ou ela terá grandes dificuldades”, avaliou o cientista.

Para Maurício Romão também é importante observar a real situação do país. “A primeira coisa que ela precisa fazer é moldar a realidade. Hoje estamos num país com dificuldade econômica séria, problemas na inflação, no setor cambial e temos aí um conjunto de situações que indicam certa gravidade na política. Temos uma crise forte na política entre o Legislativo e o Executivo e o partido da presidente ainda estão notoriamente envolvido com a investigação da Lava Jato”, descreveu o analista político.

Com a educação como prioridade neste segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), o governo federal intensificará, nos próximos anos, o acesso ao Programa Universidade para Todos (Prouni). A iniciativa é aprovada pela população, que espera que a ação continue a receber apoio público.

Dados da pesquisa nacional "Prouni, Fies e Pronatec na visão dos brasileiros", encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio e divulgada nesta quarta-feira (18) pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau em conjunto com o Instituto de Pesquisa MDA, mostram que 94% dos entrevistados que conhecem o Prouni esperam que a iniciativa receba mais apoio do governo Dilma.

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Outros 89% sustentam que as prefeituras devem criar o Prouni municipal, também com bolsas de estudo para graduação e outros cursos de curta duração. O Recife é uma das cidades que aprovou um programa próprio. O ProUni Recife foi sancionado em janeiro pelo prefeito Geraldo Julio e começa a funcionar no próximo semestre. Inicialmente, serão beneficiados, inicialmente, cerca de 500 alunos e professores da rede pública de ensino.

“Os dados apresentados revelam que grande parcela dos brasileiros não está propensa a admitir qualquer retrocesso no âmbito dos programas educacionais. Se parte dos brasileiros não deseja o retrocesso, observo que eles reconhecem a educação como instrumento eficiente para o crescimento econômico, a redução da desigualdade social, e, por consequência, como indutor da inclusão social”, avaliou o cientista político Adriano Oliveira, coordenador da pesquisa e consultor do IPMN.

A pesquisa foi realizada no país com 2.012 pessoas com mais de 16 anos, entre os dias 12 e 15 de março. O nível estimando de confiança é de 95%, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

Programa

O Prouni beneficia estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda familiar per capita máxima de três salários mínimos. A seleção é feita com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O programa integra as ações do governo federal para ampliar as vagas na educação superior do país e garantir o acesso para pessoas de baixa renda. De acordo com o Ministério da Educação, até o segundo semestre do ano passado foram concedidas 1,4 milhão bolsas de estudo, sendo 70% dessas integrais.

Com dez anos de execução, o Programa Universidade para Todos (Prouni) ainda é desconhecido por metade da população. É o que revela a pesquisa nacional "Prouni, Fies e Pronatec na visão dos brasileiros", encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio e divulgada nesta quarta-feira (18) pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau em conjunto com o Instituto de Pesquisa MDA.

A iniciativa do governo federal concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e capacitação em instituições privadas. O estudo mostra que os maiores níveis de conhecimento sobre a ação estão entre as pessoas com ensino médio completo (63%) e ensino superior (72%), especialmente nas regiões Centro-Oeste (68%) e Sul (62%) e na faixa etária de 16 a 24 anos (67%).

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Entre os que informaram conhecer o Prouni, 93% o aprovam porque consideram que a concessão de bolsas amplia as oportunidades para os estudantes contemplados, além de contribuir para a qualificação profissional e a conquista de emprego. Entre os efeitos do programa mencionados pelos entrevistados também estão a melhoria da autoestima dos brasileiros, a promoção da inclusão social e o crescimento econômico do Brasil.

"O tamanho da aprovação sugere que o referido programa adquiriu o status de consenso entre os brasileiros", avaliou o cientista político Adriano Oliveira, coordenador da pesquisa e consultor do IPMN.

Embora apenas 4% das pessoas que conhecem o programa tenham sido beneficiadas por ele, 50% afirmaram que conhecem bolsistas. Outros 28% informaram que pretendem usar a oportunidade para ter acesso ao ensino superior.

A pesquisa foi realizada no país com 2.012 pessoas com mais de 16 anos, entre os dias 12 e 15 de março. O nível estimando de confiança é de 95%, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Programa

O Prouni beneficia estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda familiar per capita máxima de três salários mínimos. A seleção é feita com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O programa integra as ações do governo federal para ampliar as vagas na educação superior do país e garantir o acesso para pessoas de baixa renda. De acordo com o Ministério da Educação, até o segundo semestre do ano passado foram concedidas 1,4 milhão bolsas de estudo, sendo 70% dessas integrais.

Três dias após as manifestações populares realizadas em todo o Brasil contra a corrupção política e a gestão de Dilma Rousseff (PT), no último domingo (15), o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) em parceria com o Instituto de Pesquisa MDA. aponta uma reprovação de 70% do governo atual. A pesquisa nacional encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio também avalia a confiança dos brasileiros em relação a petista e a falta de credibilidade da população na possível mudança do país. 

A amostra que colheu opinião de mais de 2mil pessoas das cinco regiões brasileiras e questionou, entre outras coisas, se o governo de Dilma seria bom, regular ou ruim. Entre as opiniões dos entrevistados 13% avaliaram como bom e 59% como ruim. Outros 28% consideraram regular e 1% não responderam.

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Também foi indagado aos brasileiros se a gestão de Rousseff estaria aprovada ou desaprovada. Neste questionamento os percentuais negativos aumentaram e chegaram a 70% de reprovação contra 20% de aprovação e 10% de pessoas que não responderam ou que não tinham opinião formada sobre o assunto. 

Segundo o cientista político Adriano Oliveira, um dos principais fatores para os dados expostos é a falta de relação entre a presidente e o eleitor. “Primeiro analisamos a empatia de Dilma com o eleitor. Segundo a condição econômica do país. Terceiro a corrupção e o quarto é a incapacidade de se comunicar”, elencou, considerando ser um percentual preocupante para o governo. “É um dado alarmante. Ela precisa ver como uma grande alerta para agir nas áreas políticas e de comunicação”, pontuou. 

O IPMN junto ao MDA também questionou os entrevistados sobre o nível de confiança na presidente Dilma Rousseff. As repostas neste aspecto revelou que 65% das pessoas não confiam na chefe do executivo, outros 25% acreditam parcialmente e apenas 9% plenamente. “Esse percentual mostra que ela sofre um déficit de popularidade. Se ela não melhorar poderá chegar ao limite”, analisou o cientista político.

A avaliação sobre a gestão do Governo Federal traz ainda a credibilidade dos brasileiros em relação às condições existentes para fazer o Brasil melhorar, mas, também nesta indagação, os percentuais não foram favoráveis a Dilma como a resposta negativa de 69% pessoas, 25% disseram “sim” e outras 6% não souberam ou não opinaram. 

De acordo com Adriano Oliveira, essa última pergunta está relacionada ao descrédito dos brasileiros e a falta de artimanha política de Rousseff. “Isso mostra o descrédito, o déficit de confiança e deve servir para a radicalização na dificuldade de articulação política”, esclareceu o especialista.A pesquisa foi realizada com 2012 pessoas de todo o país com 16 anos ou mais. 

O portal LeiaJá divulgará na noite nesta quarta-feira (18), novos dados sobre a avaliação do governo Dilma Rousseff (PT) e a expectativa dos brasileiros em relação a educação no país.  A análise nacional realizada pelo Instituo de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) em parceria com o Instituto de Pesquisa MDA. estará no ar a partir das 20h.

Entre as avaliações, os internautas poderão conferir a opinião da população brasileira em programas e ações educacionais importantes como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e os cortes feitos pelo Governo Federal com a justificativa de reajustar a economia brasileira.

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Outra pesquisa trazida pelo IPMN também em parceria com o Instituto de Pesquisa MDA mostra uma análise da administração de Dilma Rousseff, os percentuais de aprovação e reprovação do governo e o nível de confiança na petista na visão dos eleitores das cinco regiões brasileiras. 

A melhora da economia local e nacional está entre uma das esperanças de ano novo dos recifenses. Segundo levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), cerca de 70% dos entrevistados afirmou acreditar que 2015 trará melhores perspectivas para a economia. A esperança também se estende ao crescimento do mercado de trabalho: ao todo, 76% dos entrevistados creem que o novo ano trará mais oportunidades profissionais. 

A pesquisa também avaliou as metas dos moradores da capital pernambucana para o novo ano. Dos 42% que afirmaram ter algum objetivo para 2015, 21,8% afirmaram que estudar era uma prioridade. Comprar um carro ou moto segue em segundo lugar na lista de metas para o novo ano, representando a vontade de 14,9% dos participantes do levantamento. 

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A esperança dos entrevistados também se dá em relação ao crescimento do país. Cerca de 70% dos participantes acreditam que o Brasil irá crescer mais do que em 2014, contra 18% que não esperam o mesmo desenvolvimento do país. Do total, 12% não souberam responder à pergunta. As únicas expectativas ruins dos entrevistados são em relação à corrupção: 71% dos participantes não acreditam que o problema irá diminuir no novo ano. Quanto à inflação, as opiniões estão divididas: 45% são otimistas e afirmaram acreditar que o fenômeno irá ser controlado, mas 43% dos entrevistados discordaram. 

Pesquisa – Realizado na capital pernambucana nos dois primeiros dias de dezembro, o levantamento foi feito com 625 entrevistados acima dos 16 anos. Do total, 44,8% eram do sexo masculino. A classe C foi a mais frequente entre os entrevistados, representando 57% do total. Quanto ao grau de instrução, 47,4% do total de entrevistados informaram ter ensino médio completo ou superior incompleto. 

Depois de visíveis oscilações ao longo do ano, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) fecha 2014 com a marca de 93,4 pontos, 13 pontos superior à de novembro. O resultado do levantamento deste mês, realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), é inferior apenas ao indicador de abril, que atingiu a marca de 96,2 pontos. Ainda assim, a pesquisa também revela que a recuperação dos números do ICC não é suficiente para zerar o saldo negativo durante 2014, considerado o pior ano do ICC médio nos últimos cinco anos. 

Em dezembro, a recuperação na percepção positiva sobre as condições econômicas foi apontada como o principal fator responsável pela elevação dos números do Índice, com crescimento de 19,3% em relação ao mês de novembro. As expectativas futuras também cresceram em relação ao mês anterior, registrando 13,4 pontos percentuais a mais do que em novembro. 

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Entretanto, ao observar o ano de forma geral, o índice apresenta uma trajetória descendente. Ao longo de cinco anos de pesquisa, 2014 foi apontado como o ano em que houve uma redução da média anual do indicador. O fraco desempenho econômico no cenário nacional, o desaquecimento da economia local e a conclusão de grandes obras no Estado – gerando demissões em alguns setores do mercado de trabalho – são fatores apontados como alguns dos motivos da diminuição do ICC. 

De acordo com as categorias analisadas pela pesquisa, é possível perceber que há um grande número de indivíduos confiantes no quesito Economia de Pernambuco. Em seguida, o maior percentual de confiança está na categoria finanças pessoais. A categoria Economia do Brasil registra o menor número de entrevistados confiantes. Ainda assim, o mês de dezembro registrou aumento de 6% nessa última categoria, resultado que contribuiu para a boa avaliação do mês de dezembro.  

ESTATÍSTICAS – Integrante da Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo (PMEC-IPMN), o Índice de Confiança do Consumidor indica a percepção dos consumidores do Recife sobre as finanças pessoais e os cenários local e nacional da economia. Para realizar o levantamento de dezembro, foram feitas 625 entrevistas com recifenses acima dos 16 anos. 

Depois da baixa em outubro de 2014, o índice de confiança do consumidor para a compra de imóveis tem apresentado números crescentes nos dois meses seguintes. Saindo dos 72,4 pontos em outubro para os 89,3 pontos em novembro, os números apontam, em dezembro, o crescimento de 5,2 pontos em relação ao mês anterior. Fatores como a tendência de crescimento do consumo de bens no último mês do ano, além do recebimento do 13º salário, são alguns dos fatores atribuídos ao crescimento dos números do índice. Entretanto, para a maior parte dos entrevistados, o cenário econômico ainda causa incerteza na hora de comprar a casa própria. 

Para o economista Djalma Guimarães, essa confiança também acontece devido à baixa no cenário imobiliário. “Temos um pessimismo no mercado por causa dos desdobramentos das eleições e da situação da economia. Estamos num momento em que as pessoas realmente consideram comprar imóveis porque não se sabe até quando os preços irão permanecer baixos”, explica. 

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A incerteza de compra no momento atual também é considerada pela pesquisa do IPMN. Através da análise do Instituto, é possível perceber que a maior parte dos entrevistados não tem tanta segurança para adquirir um imóvel em dezembro. A maior parte dos que não têm tanta certeza para comprar tem entre 25 e 34 anos. Entretanto, há uma parcela dos entrevistados – entre 35 e 44 anos – que classifica positivamente o momento atual. 

“Essa faixa etária já vem se preparando para comprar porque, provavelmente, eles já pagaram aluguel por muito tempo e querem conquistar a casa própria. Por isso, eles estão mais propensos a comprar do que as faixas etárias mais jovens, que não têm como prioridade a compra de um imóvel”, explica o economista. 

PESQUISA – Ao todo, foram entrevistadas 625 pessoas pelo Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau (IPMN), sendo 55,2% desse número composto por mulheres. Cerca de 44,1% dos entrevistados são casados, enquanto 32,6% estão solteiros e 23,3% não se classificaram nos estados civis anteriores. Do total, 57% afirmou fazer parte da classe C e, quanto à escolaridade, 47,4% dos entrevistados afirmaram ter completado o ensino médio ou ter o ensino superior incompleto. O indicador considera o mês de fevereiro (base 100) como ponto de partida para a análise dos meses seguintes. 

As legendas partidárias e os políticos são apontados pelos recifenses como necessários para resolver os problemas do país. De acordo com um levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado neste sábado (15), 47% dos que residem na capital pernambucana consideram os partidos relevantes e 63% dos políticos. Dos entrevistados, 39% apontaram que o país não necessita das siglas para solucionar os entraves e 24% negaram a necessidade dos políticos.   

Apesar de a maioria apontar as siglas e os políticos como necessários para o bom desenvolvimento do Brasil, a confiança e o interesse dos recifenses pela área não é visível. Segundo os números, 45% dos entrevistados não confiam nos políticos, 26% confiam pouco, 16% se consideram indiferentes a tal confiabilidade, 5% confiam e 3% confiam muito. 

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Questionados se acreditavam nos políticos, a negativa se sobressaiu. Dos que responderam ao IPMN, 41% disse não, 26% acredita pouco, 17% se colocou como indiferente, 6% acreditam e 4% acreditam muito. O IPMN também aferiu o interesse pela área. A maioria dos recifenses é pouco interessada pelo setor, 30%. 25% não nutre nenhum interesse, 17% apresentou ser interessado, 15% disse ser indiferente e 7% pontuou ter muito interesse pela política. 

De acordo com o cientista político, Adriano Oliveira, os resultados mostram que o eleitor entende que a política é o único meio de resolver os problemas. "A pesquisa ressalta que mesmo os eleitores declarando não acreditar nos políticos, o percentual de pessoas que respondeu que os consideram relevantes somam 63%. Tal resultado reflete que, apesar da ampliação da descrença política, o eleitor ainda acredita que os políticos  e as instituições partidárias são necessários ao país”, pontuou o cientista.

Admiração partidária

Um mês após as eleições, quando parte da população esteve nas ruas para defender o seu candidato, o IPMN indagou os recifenses quanto à admiração partidária deles. Maior parte dos entrevistados, 39%, afirmou não ter empatia e admiração por nenhuma legenda.

Dos que citaram algum partido, o PT foi o que se sobressaiu. Apesar de todos os escândalos estourados nos últimos anos sobre sigla, ela ainda é a mais admirada pelos recifenses. De acordo com o levantamento do IPMN, a sigla tem a preferência de 25% dos que residem na capital pernambucana. Em segundo lugar está o PSDB, a sigla tucana tem 10% da admiração dos que moram no Recife. 

Mesmo com a máquina pública na mão, com o prefeito Geraldo Julio, o PSB é apenas o terceiro mais admirado, com 7%. Logo depois vem o PMDB, com 2%, e o PTB, com 1%.  

Um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado neste sábado (15), mostra que a maioria dos eleitores recifenses lembra o candidato que votou, principalmente para presidente da República, governador do Estado e senador.  

Na pesquisa, realizada entre os dias 03 e 04 e novembro, 79% dos entrevistados afirmaram ter comparecido as urnas no primeiro turno do pleito, para escolher o Presidente da República, enquanto 20% disseram que não foram. Apenas 1% não soube responder. Entre os que responderam positivamente, 42% disseram ter votado em Marina Silva (PSB), mesmo percentual de Dilma Rousseff (PT). Os que disseram ter votado em Aécio Neves (PSDB) foram (11%), enquanto Lucina Genro (PSOL) teve 1%, outros 1%, e brancos e nulos 2%.

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Os números do segundo turno são parecidos com o do primeiro. Entre os entrevistados, 80% disseram que votaram, desses, 59% disseram ter votado em Dilma (PT), 37% em Aécio (PSDB), e 3% em branco ou nulo. Apenas 19% afirmaram não ter comparecido as urnas.

Para escolher o governador, 74% votaram. Desses, 67% escolheram Paulo Câmara (PSB), contra 27% de Armando Monteiro (PT), branco e nulos foram 4%. Mas 24% disseram não ter ido as urnas para votar no governador.

O levantamento apontou que apenas 62% dos entrevistados disse ter votado para escolher o representante de Pernambuco no Senado, desses, 53% disseram ter votado em Fernando Bezerra Coelho (PSB) e 30% em João Paulo (PT). Entre os entrevistados, 36% afirmou não ter votado em senador. 

O maior índice de abstenção entre os entrevistados foi para a escolha dos deputados federais e estaduais. Os que disseram ter escolhido o seu representante na Câmara somam 50%, e apenas 45% afirmou ter votado para escolher um representante na Alepe. O cientista político Adriano Oliveira aponta que os números mostram um desinteresse da população pelo legislativo. "O nível de confiança do Congresso mostra que os eleitores não estão nem aí para o poder legislativo. A pesquisa mostra que o eleitor lembra em quem votou para presidente, para o senado, e para o governo, mas poucos lembram quem votou para deputado estadual e federal", explicou. 

Passada as eleições, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) decidiu ouvir a opinião dos eleitores pernambucanos para descobrir quais as instituições mais confiáveis. O governo e o Congresso Nacional lideraram o ranking negativamente, ocupando as últimas colocações na amostra divulgada este sábado (15).

As melhores pontuações ficaram com a Família e Igreja, que conquistaram as médias 9,0 e 8,1, respectivamente. 64% dos entrevistados declararam nota 10 a instituição familiar,  37% pontuaram o mesmo para a Igreja, enquanto o Congresso Nacional e o Governo, alçaram a lanterna, ambos com 4%.

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Quando o quesito foi a nota zero, houve uma inversão no quadro.  A pior nota foi creditada ao Congresso (9%), logo depois surgem empatados o Governo e Poder Judiciário (7%). Apenas 21% das pessoas que responderam aos questionamentos  indicaram nota a partir de 8,0 para o Congresso. Seguindo  a mesma linha, o Governo alcançou 17 pontos percentuais. 

                         

O motivo das instituições relacionadas ao ambiente político obterem as piores médias podem estar relacionadas aos constantes escândalos de corrupção. De acordo com o analista de política, Maurício Romão, a corrupção não é o único motivo da descrença nas entidades políticas. O analista ressalta que mesmo em países que possuem a democracia consolidada, o governo acaba sendo mal avaliado pela população. 

“A mal avaliação do parlamento não é uma exclusividade do Brasil. Países que possuem a economia, política e democracia consolidada também recebem notas baixas. A corrupção pode até influenciar as notas aplicadas as instituições políticas, mas não isoladamente.  O principal motivo que leva as baixas médias é o fato dos parlamentares terem praticas que não são consonantes com os interesses da população”, analisou Romão, exemplificando que o descaso com o dinheiro público, altos salários dos parlamentares e uso da máquina pública em beneficio próprio aguçam a ideia que o legislativo é desprezível e desnecessário ao país.    

Foram ouvidas 625 pessoas, nos dias 03 e 04 de novembro.  O nível de confiança é de 95% e a margem de erro pode chegar aos 4 pontos percentuais, para mais ou para menos. 

Depois da queda no último mês de outubro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado pelo Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau (IPMN), apresentou crescimento de 10,1 pontos percentuais no mês de novembro. Entretanto, apesar dos resultados positivos e da recuperação em relação ao mês anterior, a volatilidade do ICC nos últimos anos age como um empecilho na previsão do comportamento do próprio Índice. 

De acordo com os dados do ICC, a falta de confiança do consumidor pode estar associada à indefinição do atual cenário econômico. Ao longo de 2014, o estudo apontou variações mensais nas percepções e expectativas, o que representa uma incerteza do consumidor em relação ao futuro da economia e de suas finanças. 

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Segundo a pesquisa, o principal fator que influenciou o aumento do ICC em novembro foi a recuperação na percepção positiva sobre o momento atual das finanças pessoais, que cresceu 10,7% em relação ao mês de outubro. Ainda assim, o primeiro semestre de 2014 apresentou o ICC mais baixo desde 2010. O segundo semestre (de julho a novembro) também está abaixo da média da série. Caso o padrão do ano continue, 2014 poderá ser o pior ano de confiança do consumidor desde o início da pesquisa. 

O levantamento ainda analisou o otimismo do consumidor nas categorias Brasil, Pernambuco e Finanças pessoais. De acordo com os dados obtidos, a percepção sobre a economia de Pernambuco contribuiu para a elevação da confiança do consumidor em 15,1%. Na economia brasileira, a confiança cresceu em 9,9% e, nas finanças pessoais, o aumento foi de apenas quatro pontos percentuais. 

*Em 2014, a média anual refere-se ao período de janeiro a novembro.

Um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) mostra que o nível de confiança dos recifenses nas pesquisas eleitorais é de 47,6%. Do total de entrevistados, 9,3% afirmaram que acreditam nos resultados apresentados por todas as instituições. Outros 38,3% duvidam de alguns estudos e 40,9% não confiam nos resultados de nenhuma pesquisa.

Entre as instituições que realizam as pesquisas de intenção de voto, as mais conceituadas entre o público são o Ibope (19,4%), o IPMN (18,3%), e o Datafolha (17,6%). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também foi indicado por 12,3%.

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Dos entrevistados, 49,2% afirmaram ter tomado conhecimento sobre as pesquisas eleitorais no primeiro e segundo turnos. Os principais meios de informação foram a televisão (98%), a internet (52%), os jornais impressos e as emissoras de rádio (43% cada).

Entre aqueles que buscaram as informações das pesquisas, 58,3% afirmaram que os resultados são críveis e 70,1% consideraram que os institutos conseguiram acertar parte dos resultados das urnas. Para 56,3% das pessoas , as pesquisas devem continuar sendo realizadas antes do pleito. “A pesquisa sinaliza, claramente que a opinião pública, em particular a recifense, não aprova a proibição de pesquisas eleitorais, porque elas são utilizadas como fonte de informação. E são, até, consideradas na hora de tomar uma decisão”, frisou o cientista político, Adriano Oliveira.

O estudo mostra ainda uma contradição entre os eleitores. Eles consideraram que as pesquisas de intenção de voto influenciaram a população na escolha dos governadores (65%), senadores (63%) e candidatos à Presidência (60%). Por outro lado, os percentuais daquelas que admitiram que o próprio voto foi influenciado pelos resultados dos estudos oscilou entre 21% e 28%.

Segundo o especialista Maurício Romão, o mercado não considera que as pesquisas tenham grande influência entre os eleitores. “Talvez entre as pessoas de menor renda ou menos instrução formal, você pode encontrar um certo contingente, mesmo assim diminuto, de pessoas que votam apenas baseado em quem está na frente. Mas temos o entendimento de quem define o resultado final é o eleitor e não as pesquisas”, salientou.

No entanto, elas ganham cada vez mais importância no processo eleitoral. “O candidato que está à frente nas pesquisas, por exemplo, usa aquela informação, que é pública, como uma peça na sua propaganda. É uma informação importantíssima para quem disputa na liderança, porque angaria mais apoios financeiros, estimula a militância, tem todo um aspecto de euforia de que aquele candidato tem futuro”, explicou.

A “Pesquisa das Pesquisas” foi realizada com 624 pessoas no Recife entre os dias 13 e 14 de outubro. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de quatro pontos percentuais.

Mesmo sendo criticado por alguns políticos pelos resultados apresentados durante o pleito eleitoral, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) foi o que chegou mais perto do resultado final das urnas para as eleições em Pernambuco. No último levantamento antes do pleito, o novo governador eleito, Paulo Câmara (PSB), apareceu com 15 pontos percentuais de diferença do segundo lugar, Armando Monteiro (PTB), nos votos válidos. O socialista tinha 57% das intenções contra 42% do petebista. 

No domingo (5), após a apuração das urnas, Câmara recebeu 68,08% dos votos válidos e Armando 31,07%. Para o Senado, segundo o IPMN, Fernando Bezerra Coelho (PSB) configurava a liderança na disputa contra o ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT). FBC computava 35% da preferência e o petista tinha 29%. Com 100% dos votos apurados, o socialista obteve 64,34% e o petista 34,80%. 

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“Mais uma vez o IPMN aponta o vitorioso com antecedência, fizemos isso em 2008, em 2012 e agora mostrando a vitória de Paulo e ascensão consolidada de Fernando Bezerra Coelho. O Instituto a cada eleição antecipa o resultado averiguando os índices e percentuais no estado”, explicou um dos coordenadores do IPMN e cientista político, Adriano Oliveira. 

A metodologia do IPMN, segundo Oliveira é baseada em três pontos principais. “O primeiro deles é um questionário amplo, diminuindo assim a margem de erro, depois fazemos a padronização da mostra e por fim incluímos perguntas nos levantamentos que apontam as tendências”, observou o estudioso. 

O Instituto afere as intenções de voto dos pernambucanos desde 2008 e é composto por estatísticos, cientistas políticos e economistas. 

O guia eleitoral não figura como favorito entre a população pernambucana. A análise do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) entrevistou 2.480 pessoas, nos dias 29 e 30 de setembro, e a grande maioria relatou que assistem a propaganda eleitoral apenas em alguns dias. 

De acordo com o levantamento, o percentual de eleitores que informaram acompanhar a propaganda diariamente alcançou 14% e a maioria possui formação superior. Os que disseram assistir alguns dias somaram 58%, enquanto as pessoas que ressaltaram não acompanhar as propostas dos candidatos através do guia conquistaram 27 pontos percentuais. 

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Segundo o analista político Maurício Romão, o horário eleitoral tem sido protagonista no pleito de 2014. “Esse ano ouve um derivado muito importante nessa eleição, pois Dilma Rousseff além de utilizar seu tempo de guia para apresentar suas propostas ao eleitorado, utilizou o espaço para desconstruir a imagem de Marina Silva. Sob esse aspecto, se a disputa caminhar para um segundo turno, a corrida presidencial tende a se acirrar ainda mais, porque ambos os candidatos terão o mesmo tempo de guia. Assim, pode ser que o eleitor passe a acompanhar a propaganda eleitoral para avaliar as diferenças”, ressaltou Romão.

Faltando apenas três dias para o pleito, a população já está familiarizada com os candidatos que disputam a presidência da república. O número de eleitores que declararam nunca ter ouvido falar em Dilma Rousseff (PT) alcança apenas 3%. A candidata do PSB aparece com 9%, seguida pelo representante tucano, Aécio Neves (PSDB), que soma 17%. Os dados são baseados no levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado esta quinta (2). 

Como era de se esperar, a candidata petista, que assumiu a gestão do país em 2010, é a candidata mais conhecida. Entre os eleitores entrevistados, 56% declararam conhecer muito bem a presidente, enquanto 38% fizeram a mesma referência à socialista e 22% ao tucano. 

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Os candidatos dos partidos nanicos não conquistaram mais de quatro pontos percentuais. Luciana Genro (PSOL) e Eduardo Jorge (PV), alcançaram esta pontuação. Já o Pastor Everaldo (PSC) aparece com 3% e os demais candidatos somam dois pontos.       

De acordo com o analista político Maurício Romão, o nível de conhecimento dos candidatos tem grande relação com a propaganda eleitoral, pois aproxima os eleitores dos candidatos e, consequentemente, refletirá no resultado das eleições. “O eleitor não vota em quem não conhece. O grau de conhecimento é uma das variáveis que mais colaboram com as intenções de votos. Se a disputa partir para o segundo turno, a candidata do PSB poderá se tornar ainda mais conhecida, porque terá o mesmo tempo destinado ao seu opositor”, pontuou o analista.  

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