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A Polícia Civil prendeu, nessa quarta (13), o suspeito de matar a tiros a blogueira Bruna Marques, no dia 21 de março de 2022, em frente ao Bar do Avião, no Ipsep, na Zona Sul do Recife. A influencer de 21 anos recebeu três disparos, por volta das 4h45, a cerca de 200 metros de uma delegacia.

O homem de 19 anos estava foragido e foi encontrado na cidade de Rio Formoso, na Mata Sul do estado. O mandado de prisão preventiva foi cumprido por outro homicídio ocorrido nas proximidades da Arena Pernambuco, em São Loureço da Mata, no Grande Recife.

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Na noite dessa terça-feira (17), o Bar da Sopa, localizado no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife, sofreu uma explosão por conta do vazamento de gás de um botijão de cozinha. Equipes de resgate foram acionadas e confirmaram que não houve vítimas. 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram chamados para a ocorrência na Rua Itambé por volta das 21h. Uma viatura de combate a incêndio, uma de resgate, uma de salvamento e uma de apoio operacional foram enviadas ao estabelecimento. 

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Os bombeiros retiraram o botijão de GLP com vazamento e resfriaram a área. A ocorrência foi finalizada às 22h20. A Polícia Militar, a Defesa Civil e a Neoenergia também estiveram no local. 

Após quase três meses do incêndio que deixou quatro pessoas mortas — sendo três crianças e uma cuidadora – no Lar Paulo de Tarso, bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife, a solidariedade somou forças para que um importante passo fosse dado. Nessa segunda-feira (10), começaram as obras de restauração do local que abriga crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Juntamente com a prefeitura do Recife, entidades sem fins lucrativos, instituições privadas e profissionais se uniram de forma voluntária, e traçaram um novo ambiente que possibilitará mais conforto e segurança.

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Doações

De acordo com a voluntária Sílvia Meneses, toda a ajuda é muito bem-vinda. No entanto, ainda falta material de construção para a reforma. Quem quiser ajudar a ampliar essa rede de solidariedade, basta entrar em contato pelo Instagram @iclarpaulodetarso ou doar pela chave pix CNPJ: 35.618.933/0001-21(Instituição de Caridade Lar Paulo de Tarso).

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Na manhã desta segunda-feira (17), agentes do Instituto de Criminalista (IC) realizaram uma nova perícia no Lar Paulo de Tarso, no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife. O local foi vítima de um incêndio de grande porte na madrugada da última sexta-feira (14) e já havia passado por uma perícia da Defesa Civil da Capital e pela vistoria do Corpo de Bombeiros. De acordo com a nova perícia, a causa foi uma pane elétrica em um dos ventiladores da casa. Imagens das câmeras de segurança do abrigo foram analisadas. 

No registro de vigilância, os peritos observaram o equipamento em chamas e um “clarão” por volta das 3h41 da sexta-feira (14). “Estamos convictos de que não houve um incêndio criminoso. O que aconteceu foi uma pane elétrica em um ventilador que estava na parede da sala. Essa tese será reforçada nos laudos”, disse o perito Fernando Luiz, do Instituto de criminalística. Segundo o profissional, os resquícios do ventilador foram recolhidos para análise. 

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Residiam no lar 17 pessoas, sendo duas cuidadoras e 15 crianças, com idades entre dois e 11 anos. O lar Paulo de Tarso é filantrópico e tem como base a doutrina espírita. Lá, são acolhidas crianças e adolescentes em situação de alta vulnerabilidade e que aguardam voltar para suas famílias ou a inserção de novas famílias, através do processo de adoção. 

No incidente, morreram quatro pessoas; três crianças e a cuidadora Margareth Silva. Cinco pessoas (quatro crianças e uma outra cuidadora) estão em atendimento no Hospital Geral de Areias, no Recife, em situação estável. Duas crianças estão no Brites, em Olinda, em estado grave; e outras seis crianças, no HR, também em estado grave. 

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O Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife, concentra o maior número de vítimas em estado grave após o incêndio que destruiu o Lar Paulo de Tarso, no bairro do Ipsep, Zona Sul da cidade, na madrugada desta sexta-feira (14). Até o momento desta publicação, seis crianças estavam intubadas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) da unidade de saúde, em estado muito grave.

A priori, o HR havia recebido dez crianças, mas duas morreram ao dar entrada no hospital. Das oito que permaneceram na unidade, sete foram mantidas na UTI e uma outra na unidade de queimados. Às 12h desta sexta-feira (14), o médico da Restauração, Petrus Moura, informou que duas meninas foram transferidas para o Hospital e Maternidade Brites e Albuquerque, em Olinda. 

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"Todas inalaram bastante fumaça e algumas apresentam queimaduras também. As queimaduras não chamam atenção no tamanho e nem na extensão. Como não há mais vagas de UTI, elas [as duas meninas] serão transferidas. As crianças chegaram na enfermaria, mas os quadro de saúde agravaram e houve a necessidade de mais vagas. Todas essas crianças estão em estado grave e têm risco de morrer. As seis no HR estão intubadas em ventilação mecânica. As transferidas precisam de terapia suplementar, mas não precisaram ser intubadas", informou Petrus.

Assim, de 17 residentes no Lar Paulo de Tarso, quatro tiveram morte confirmada, sendo três crianças e a cuidadora Margareth Silva. Cinco pessoas (quatro crianças e uma outra cuidadora) estão em atendimento no Hospital Geral de Areias, no Recife, em situação estável. Duas crianças estão no Brites, em Olinda, em estado grave; e outras seis crianças, no HR, também em estado grave.

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Nesta sexta-feira (14), Gráuzio Diego acordou no meio da noite com gritos de desespero enquanto a casa ao lado era consumida por chamas. O imóvel vizinho é o Lar Paulo de Tarso, no bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife, onde um incêndio resultou na morte três crianças e uma cuidadora, nesta madrugada. O homem contou como a vizinhança se mobilizou no resgate das primeiras vítimas antes da chegada dos bombeiros. 

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Ao todo, 17 pessoas dormiam no local, sendo duas mulheres e 15 crianças entre dois e 11 anos. Elas estavam sob medida protetiva e foram acolhidas pelo abrigo, onde tinham uma rotina de cuidado e lazer.  

Também morador da Rua Jerônimo Heráclio, Paulo Guilherme, de 20 anos, contou que o abrigo recebia ajuda dos vizinhos e presentes para os pequenos. Todos os dias, às 16h, a rua era tomada pela alegria das brincadeiras entre eles. "Ontem elas estavam aqui, tinha cones aqui fechando a rua, tinha um bocado de criança aqui brincando, jogando bola, com os brinquedos. As mulheres que tomam contam também estavam brincando", disse. 

Vizinhos salvaram primeiras vítimas

O autônomo Gráuzio Diego, 40, contou que foi acordado por gritos da mãe quando o fogo já tomava conta da casa. Ele foi para a rua e outro vizinho, que já tentava encontrar uma forma de retirar os moradores de lá em segurança. 

"Quando cheguei, tinha eu e outro rapaz, e não tinha como as crianças sair porque já estava totalmente em chamas a casa. Ficou uma criança dizendo 'tio, me tire daqui', tinham várias me chamando, mas só tinha três pessoas [para ajudar]", relatou. 

Com a respiração e visão dificultadas pela fumaça densa, depois de tentar entrar por trás, por volta das 3h da manhã, eles conseguiram uma makita e começaram a serrar as grades. As barras eram removidas conforme o calor ficava mais intenso. Sem equipamentos, Gráuzio teve as mãos queimadas durante os esforços. 

Já dentro do imóvel, ainda próximo à grade, o grupo encontrou os corpos de uma cuidadora e uma criança que ela carregava nos braços. Ele acredita que a tentava fugir do local, mas não conseguiu passar do portão. 

As crianças que dormiam no quarto da frente foram retiradas do fogo, entre elas, um menino já com as costas queimadas e algumas desacordadas por conta da fumaça inalada, relatou Gráuzio. 

"Se eu fosse um super-herói, eu salvaria todos, mas Deus sabe que, no fundo do coração de cada um de nós, eu fiz o que eu pude para salvar essas crianças", afirmou o vizinho. 

Três vítimas em estado grave foram encaminhadas à UTI do Hospital da Restauração, outras cinco também apresentam quadro grave e duas estão sendo estabilizadas. Três crianças foram internadas na unidade de queimados da unidade. 

As informações preliminares apontam que o fogo se alastrou a partir da sala. A causas do incêndio serão confirmadas com o resultado da perícia do Instituto de Criminalística (IC). 

Com informações da repórter Vitória Silva

Na madrugada desta sexta-feira (14), um incêndio no Instituto de Caridade Lar Paulo de Tarso, no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife, causou, pelo menos, quatro mortes, de acordo com equipes de resgate. O local abrigava crianças, entre dois e 11 anos, em medida protetiva.

O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas entre às 4h e 4h20 para a ocorrência na Rua Jerônimo Heráclio. Ao todo, 17 pessoas, sendo 15 crianças e duas cuidadoras, foram retiradas do local.

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As chamas teriam começado na sala e as crianças que dormiam no quarto da frente do imóvel logo foram removidas, mas as que estavam no dormitório de trás precisaram esperar a chegada dos bombeiros. As causas do incêndio ainda serão confirmadas após perícia. 

Duas crianças que eram resgatadas pelo Samu morreram no trajeto ao hospital. Segundo os bombeiros, outras duas mortes foram confirmadas ainda no abrigo, sendo uma mulher e outra criança do sexo masculino.

Quatro crianças foram levadas à UPA da Imbiribeira. Duas precisaram ser entubadas e as outras apresentavam quadro menos grave. Outras cinco vítimas foram encaminhadas ao Hospital Geral de Areias, sendo quatro crianças e um adulto.

Nove viaturas do Samu foram destinadas à operação de atendimento e socorro às vítimas, sendo três de suporte avançado e seis de suporte básico. Outras 12 do Corpo de Bombeiros com equipes de resgate, combate à incêndio e salvamento também foram enviadas.

O Instituto de Criminalística (IC) realiza perícia no abrigo.

 A casa que continha uma bandeira do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e o carro com bandeira do candidato à presidência Lula (PT), de um idoso de 75 anos foram atingidos por tiros, no bairro do Ipsep, na madrugada desta quarta-feira (19), segundo informações do Diário de Pernambuco.   

O caso aconteceu na mesma madrugada em que o carro de uma professora também foi atingido a tiros, no mesmo bairro.   

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Após o ocorrido, o homem registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia do Ipsep, e está sob apuração e investigação da Polícia Civil. Além disso, a corporação informou que o caso foi classificado como “dano e depredação” e que, “as investigações seguem até o esclarecimento”.  

Um homem de 41 anos foi preso após matar própria mãe, de 75 anos, com golpes de arma branca, na terça-feira (30), na residência da vítima no bairro do Ipsep, no Recife. De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco (PC-PE), o crime foi tipificado como feminicídio.

A polícia também informou que o suspeito foi conduzido ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, onde fica à disposição da Justiça. A motivação do crime não foi informada.

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 Na madrugada desta segunda-feira (21), uma jovem foi assassinada a tiros enquanto esperava um carro por aplicativo em frente a um bar no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife. O suspeito fugiu do local após os disparos.  

A vítima aparentava ter 21 anos e, conforme a Polícia Civil, teria deixado o Restaurante e Bar do Avião, a cerca de 200 metros da Delegacia do bairro, quando foi surpreendida pelo homem que efetuou os disparos. 

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As autoridades fizeram perícia no local e vão solicitar imagens das câmeras de monitoramento do estabelecimento para identificar o suspeito. 

 

 

A Polícia Civil investiga o assassinato de uma mulher, morta a tiros dentro de um supermercado no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife, no fim da tarde da terça-feira (8). A vítima, identificada como Katarina Freire Martins de Oliveira, de 33 anos, trabalhava em uma banca do jogo do bicho na região. A mulher morreu por volta das 18h, no Supermercado Real, localizado na Rua Rio Tocantins, em um momento de grande movimentação no estabelecimento comercial.

Equipes do Instituto de Medicina Legal (IML) e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foram enviadas ao local. Segundo a perícia, ao menos cinco tiros foram efetuados contra a vítima, atingindo o tórax, as pernas e o abdômen.

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Informações preliminares apontam que Katarina estava sendo seguida por um homem, responsável pelos disparos contra ela. A vítima teria entrado no supermercado com pressa, mas foi alcançada pelo suspeito, ainda não identificado e nem localizado pela polícia. Os disparos foram efetuados em uma área restrita aos funcionários do local.

As investigações seguirão até que se defina a motivação do crime. Segundo as autoridades policiais, a possibilidade de feminicídio, quando a mulher é morta por questões associadas ao seu gênero, está sendo analisada, e o crime apresenta características da tipificação.

A candidata a prefeita do Recife, Marília Arraes (PT), participou, na manhã desta segunda-feira (12), de uma missa na Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida, no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife. Marília aproveitou o Dia das Crianças para reafirmar o seu compromisso em zerar a fila de creches na cidade. "Zerar a fila de creches é um objetivo que carrego desde sempre, desde que iniciei a minha vida pública. Vamos fazer isso com creches comunitárias e em parceria com a comunidade." 

Marília esteve na paróquia na companhia do seu esposo, do candidato a vice-prefeito, João Arnaldo (PSOL), e da deputada estadual Teresa Leitão (PT). "O município deve oferecer vagas em locais apropriados, com diretriz pedagógica, para que as crianças fiquem protegidas e as mães possam ir trabalhar tranquilas", afirmou. 

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Para Marília, a partir do momento que uma mulher tem a oportunidade de deixar o seu filho em uma creche, a possibilidade de arrumar um emprego aumenta bastante. Por conta da ausência de vagas em creches, as mães são obrigadas a pedir demissão do trabalho, já que não têm com quem deixar o filho, e cuidar das crianças.

"Quando se pensa nas crianças, se pensa também nas mães. A falta de políticas públicas efetivas para essas pessoas é devido à falta de mulheres nos espaços de decisão, principalmente a falta de mães nesses espaços de decisão. Criar creches é dar a oportunidade das mães trabalharem."

*Da assessoria de imprensa

Um homem de 26 anos foi assassinado a golpes de faca no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife, no último sábado (29). Segundo a Polícia Civil, a principal suspeita do crime é a esposa dele.

Uma equipe da Polícia Civil esteve em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para onde a vítima chegou a ser levada. Lá, familiares informaram que o crime foi praticado pela companheira da vítima, que estava foragida.

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Segundo informações, o casal estava bebendo momentos antes do crime. A suspeita teria esperado o companheiro dormir para atacá-lo. O caso está sendo investigado pela 3ª Delegacia de Polícia de Homicídios (DPH).

Por meio de nota, a administração do Luciano Bar, localizado no bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife, se posicionou sobre as imagens que circulam nas redes sociais do estabelecimento cheio, com pessoas sem máscara e além do horário permitido. O estabelecimento disse que a situação fugiu do controle e que houve uma preocupação com a possibilidade de tumulto.

"Estamos cientes da repercussão das imagens e de fato elas são resultado de uma circunstância que acabou fugindo ao nosso controle, sobretudo na noite desta sexta", diz o texto enviado ao LeiaJá

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Segundo a administração do bar, as orientações dos órgãos de saúde foram seguidas, com os funcionários usando máscara, luvas e tendo a temperatura aferida; disponibilização de álcool em gel; além de reforço na limpeza dos cardápios, mesas, cadeiras e demais utensílios do bar. "Essas normas são agora parte da nossa rotina", diz.

A administração, entretanto, afirmou ter percebido uma resistência de parte dos clientes em aceitar o fechamento às 20h. No primeiro dia, a atividade na cozinha foi encerrada às 19h30 e, ainda assim, eles só teriam conseguido fazer o último cliente sair 40 minutos depois.

"Passamos a adotar a mecânica de encerrar a conta dos clientes presentes de forma compulsória e informar o fechamento do bar às 20h, mas isso fez com que alguns clientes saíssem sem pagar e ou criassem ainda mais impasses se recusando a deixar o estabelecimento", informa a nota. 

Segundo o texto, várias pessoas insistiram em permanecer no local, mesmo sem mesas, que, segundo o Luciano Bar, está com número reduzido. "Ficamos preocupados com a possibilidade de tumulto e acabamos cedendo ao atendimento destes clientes”. A nota ressalta que o bar já foi notificado e orientado juridicamente para cumprir as normas de horário e houve reforço da equipe para fazer o controle. 

"Dentro de um cenário inédito e cheio de incertezas, estamos trabalhando para aprender com os próprios erros e alinhar a melhor forma de manter nosso meio de trabalho ativo e seguro", pontua a administração, que destaca ter conseguindo assegurar todos os postos de trabalho durante a pandemia.

Foto: Reprodução/Instagram

Bares no Recife têm descumprindo as regras de reabertura no estado. O Procon-PE divulgou ter encerrado o funcionamento de dois bares em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, na quinta-feira (30), por estarem abertos após as 20h. No Luciano Bar, no Ipsep, também na Zona Sul, houve aglomeração, pessoas sem máscara e horário além do estabelecido, conforme é possível observar nas publicações de clientes nas redes sociais entre a sexta-feira (31) e o sábado (1º). 

Publicações no Instagram mostram a área externa do Luciano Bar repleta de clientes. As imagens parecem indicar que não foi respeitado o limite de atendimento presencial de no máximo 50% da capacidade.

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É possível observar que garçons usavam máscaras, mas clientes que circulavam pelo local não. O protocolo para abertura de bares e restaurantes estabelece que todos os funcionários e prestadores de serviço deverão utilizar o EPI, e todos os clientes devem usar a máscara quando estiverem no estabelecimento, exceto quando estiverem sentados em cadeiras ou bancos nas mesas ou balcão. Na sexta-feira, o governador Paulo Câmara (PSB) tornou obrigatório o uso de máscaras.

Os estabelecimentos privados devem proibir a entrada em seu recinto de pessoas sem a proteção. As empresas que descumprirem a norma poderão ser autuadas e sofrer desde uma advertência até multas entre R$ 1 mil e R$ 100 mil.

Outra irregularidade observada foi quanto ao horário de funcionamento. As regras atuais permitem o funcionamento até as 20h. Em algumas postagens no Instagram, os usuários marcaram o horário e há vídeos e fotos gravados após 20h e após meia-noite.

O LeiaJá entrou em contato com o estabelecimento, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.

A pandemia também foi sentida nos bancos de sangue, que sofreram uma baixa em suas reservas devido à redução de doadores. Para movimentar os estoques, a Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida promove uma ação no próximo sábado (4), em parceria com o Instituto de Hematologia do Nordeste (IHENE).

A campanha de doação ocorrerá das 8h às 17h, na própria paróquia, localizada na Praça Aleixo de Oliveira, no bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife. Para evitar aglomeração e preocupada com a segurança dos doadores, as coletas ocorrerão por meio de cadastro, em horário marcado e sem a presença de acompanhantes.

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As inscrições devem ser feitas no link: docs.google.com/forms/d/1lYbXojxbkkDAh9McdZuR5ok_VYENPGzEogecw_JxjGs/viewform?edit_requested=true. Os interessados devem seguir algumas orientações. Confira:

- Podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos e que estejam pesando mais de 50kg.

- Menores de 18 anos só podem doar com consentimento formal dos responsáveis.

- Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos.

- Para pessoas com diabetes só não podem doar quem faz uso de insulina

- É preciso levar no dia documento oficial com foto ou xerox autenticada (não pode ser carteira de estudante)

- A frequência máxima é de quatro doações de sangue anuais para o homem e de três doações de sangue anuais para as mulheres.

- O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra é de dois meses para os homens e de três meses para mulheres.

Impedimentos temporários:

- Para quem fez tatuagem, piercing ou colocou brinco só poderão doar após 1 ano do procedimento (piercing em cavidade oral ou região genital impedem a doação);

- Pessoas que tiveram COVID-19 só poderão doar após 30 dias do contágio,

os assintomáticos ou que tiveram contato com infectados podem doar após 14 dias

- Gripe, resfriado e febre: aguardar 7 dias após o desaparecimento dos sintomas;

- Período gestacional;

- Período pós-gravidez: 90 dias para parto normal e 180 dias para cesariana;

- Amamentação: até 12 meses após o parto;

- Ingestão de bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem a doação;

- Extração dentária: 72 horas;

- Apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes: 3 meses;

- Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas, politraumatismos sem sequelas graves, tireoidectomia, colectomia: 6 meses;

- Transfusão de sangue: 1 ano;

- Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina;

- Exames/procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos 6 meses;

- Ter sido exposto a situações de risco acrescido para infecções sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses após a exposição).

 Impedimentos definitivos:

- Quem teve hepatite após os 11 anos de idade não pode realizar a doação

- Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue:  Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas, impossibilita a doação.

-Uso de drogas ilícitas injetáveis;

- Malária

Os bairros do Ibura e Ipsep, na Zona Sul do Recife, recebem neste sábado (25) a 2º edição do projeto ‘Nossa Comunidade’, da Ambev. Almir Rouche será o responsável por comandar o agito nas duas comunidades, que têm início às 10h em ambos os bairros.

Além de Almir, a programação gratuita conta com outras atrações. No Ibura, quem faz a festa é Jucy Almeida e o Grupo Só Chegados, já no Ipsep, o agito fica por conta de Lula Valença e Banda É o Jeito. O Nossa Comunidade’ acontece na 2ª Travessa Dom Hélder Câmara, no Ibura, e na Praça do Ipsep, na Rua Aristides Lobo.

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A primeira edição do evento aconteceu em dezembro de 2018, no Morro da Conceição, na Zona Norte do Recife. João do Morro, Michelle Melo e Almir Rouche se apresentaram na ocasião.

Serviço

Nossa Comunidade

Sábado (25) | 10h

Gratuito

Um motorista de 34 anos ficou ferido após carro capotar no sentido aeroporto da Avenida Recife, no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife, por volta das 5h30 desta segunda-feira (28). O resgate foi feito pelo Corpo de Bombeiros.

A vítima apresentava escoriações no membro superior esquerdo e no membro inferior direito. O motorista também se queixava de dores na região lombar.

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Após atendimento pré-hospitalar e estabilização, os bombeiros encaminharam a vítima consciente e orientada para o Real Hospital Português, no bairro do Paissandu, área central do Recife. O local em que o veículo capotou foi isolado.

Como o automóvel ficou em cima da faixa azul, os ônibus precisam mudar de faixa, o que aumenta a lentidão na via. A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) orienta o fluxo no local.

Na corrida contra todas as desvantagens que um artista periférico precisa enfrentar, como falta de patrocínio, visibilidade e espaço para tocar, estão, além dos próprios artistas, os produtores culturais. São pessoas que ‘compram’ a causa e se empenham na produção de eventos e festivais que fazem as cenas tomarem forma e, de fato, acontecer. Os bairros estão cheios de exemplos como o Festival de Inverno de Camaragibe, Festival de Inverno da Várzea, Rock Ribe e Ipsep tem Cultura, para citar alguns, que agregam os interessados e movimentam as engrenagens dos artistas independentes. O Especial 'Vozes da Periferia' conversou com alguns deles. 

A Praça da Convenção, emblemático ponto do bairro de Beberibe, foi o local escolhido para a realização da primeira edição do Rock Ribe. O festival, produzido pelo jornalista Fernando Parker, reuniu bandas como a Conspiração Reptiliana, Liv e Amperes, entre outras. Para Fernando, a maior dificuldade em realizar o evento foi conseguir patrocínio, além da organização da documentação necessário para deixar tudo em ordem.

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Porém, a união de forças entre os músicos e até outros produtores de localidades diferentes fez valer o esforço. “Deu muita gente. Foi muito bom porque Beberibe estava precisando de um evento de rock”, disse Fernando, que já idealiza uma segunda edição do festival ainda para o ano de 2018.

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Na Várzea, Zona Oeste do Recife, os próprios artistas é que mantêm a cena em constante movimento. A área é tradicionalmente conhecida por sua profusão de cultura popular, como maracatu de baque virado, coco e o carnaval de Mestre Dida. “Dida foi um brincante cantador de cocos e também compunha marchinhas para sair em cortejo pelas ruas da Várzea com a sua Burra. Manter acesa essa chama da cultura popular nas periferias é uma missão para mim”, diz o músico Publius, morador do local e, também, um agitador cultural de sua cena.

 Hoje o bairro conta com o Festival de Inverno da Várzea (FIV), evento já consagrado no calendário da cidade, além de estabelecimentos que abrem as portas para seus artistas. "Zé Freire e Iko Brasil vêm movimentando a música no bairro, além de Well, Lenilson Pop e outros artistas”, conta Publius. Ele também menciona o Maracatu Várzea do Capirabibe, Zé Lasca Vara e o Coco que Roda e Gustavo Paz, que estão “dinamizando” essas expressões populares. “Há espaço para todos. Na Várzea tem espaço para o coco, o maracatu, a MPB, a música nordestina, o choro, o jazz tupiniquim e para a Música Pop Periférica também”, sintetiza o músico.

Bem distante dali, em Camaragibe, uma iniciativa aos moldes do FIV realizou sua terceira edição em 2018, o Festival de Inverno de Camaragibe. Realizado de forma completamente independente por Vinícius Lima e Thiago Chalegre, músicos da banda Mangueboys, o evento, além de movimentar a cena da cidade, tem aberto espaço para bandas e artistas de diversas localidades. “A gente está nessa guerrilha, do movimento underground da cidade, de fazer esse levante mesmo, de resistir e insistir, porque acho que é isso que falta muito aqui em Pernambuco mesmo. A cultura é o símbolo da resistência”, diz Vinícius.

No início dos anos 1990, os caranguejos com cérebro do movimento manguebit deixaram suas malocas, nos manguezais, para mostrar ao mundo toda a diversidade cultural e o potencial que se escondia nas periferias recifenses. Quase 30 anos depois, a ideologia disseminada por Chico Science e Fred Zero Quatro (Mundo Livre S.A), segue movendo uma cena musical expressiva nas periferias da cidade. O especial 'Vozes da Periferia' encontrou alguns jovens artistas que são fruto 'dessa leva'. 

A cantora Liv, de 25 anos, é resultado direto disso. Sobrinha de músicos, Marlon e Marcel Moreira, da banda Severinos Atômicos, a jovem musicista viu os tios construírem o próprio estúdio de ensaio nos fundo da casa em que moravam no bairro do Ipsep. “O que ficou pra gente foi a mistura do manguebit e o pós-manguebit. Essa é a nossa referência forte porque Chico (Science) saiu da periferia e cresceu”.

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Inspirada nesse movimento, Liv passou a criar, sozinha, em casa; hoje lidera uma banda, que leva seu nome, ao lado de Marco Melo (guitarrista), Rafael Lima (baixista) e Douglas Brito (baterista), todos moradores de diferentes bairros periféricos do Recife, com exceção de Rafael, que vive na cidade de Natal, Rio Grande do Norte.

Gabriel, 24 anos, baixista e vocalista da banda Conspiração Reptiliana, de Beberibe, também aponta o manguebit como motivação para fazer música, ao lado dos colegas Wellisson Cruz (guitarra) e Vinícius Castro (baterista). “Não tem como não citar o  Alto José do Pinho, a galera da Devotos. Aquele contexto parece que veio descendo pra cá e enraizou aqui em Beberibe, Caixa D'água, Dois Unidos”, afirma.

Nos bairros citados por Gabriel e em tantos outros, como o Ipsep e a Várzea, o aumento de festivais com bandas autorais, nos últimos anos, tem funcionado quase como única via de escoamento dessa produção cultural. Essas iniciativas precisam dividir o espaço com artistas de outros segmentos como o tecnobrega e o bregafunk, que tomaram um vulto comercial grande e acabaram dominando parte do público e dos espaços na mídia.

Mas, com tantos bons exemplos do passado e tanta gente, como a própria Liv e a Conspiração Reptiliana produzindo, por quê continua sendo tão difícil colocar essas vozes vindas da periferia para o grande público ouví-las? A resposta vem de Douglas, baterista da Liv: “A maioria das bandas que fazem esses festivais não são de estilo mais comercial. É uma coisa mais de necessidade da periferia, o pessoal critica, reclama, o teor das músicas é nesse tom”.

 O trabalho autoral também parece encontrar certa resistência por parte dos contratantes. “As grandes casas de show não veem a gente como artistas a serem respeitados, isso também dificulta um pouco”, lamenta Gabriel. Mas, na contramão de todas as dificuldades, como o pouco espaço, a concorrência com a música comercial e a violência urbana que acaba afastando o público das apresentações, a garra e vontade desses jovens músicos não os deixa desanimar. Há outro motivo forte, como aponta Liv: “A movimentação dos bairros é o que motiva a gente”.

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