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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, nessa segunda-feira (7), maioria de votos para manter a decisão que determinou ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro a adoção de medidas para proteger integralmente territórios com presença de indígenas isolados.

A decisão foi assinada em novembro do ano passado pelo ministro Edson Fachin, relator do caso, e está em julgamento definitivo no plenário virtual, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico do Supremo e não há deliberação presencial.

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Além do relator, os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Rosa Weber, Dias Toffoli e Luiz Fux votaram no mesmo sentido.

Nunes Marques não referendou a decisão por entender que é necessário comprovar as alegações de falta de proteção aos indígenas. André Mendonça também acompanhou o relator, mas fez ressalvas.

O pedido de proteção foi feito ao STF pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). A ação foi protocolada em junho do ano passado em função do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas.

Em 2022, a Funai informou que morreu o “índio do buraco”, último remanescente de uma etnia não identificada que foi massacrada na década de 1990. O indígena era monitorado há 26 anos pelo órgão.

Os índios isolados que viviam na região foram alvo de diversos ataques durante as décadas de 1980 e 1990. Assim, o grupo do índio, que já era pequeno, acabou dizimado, deixando como único sobrevivente o homem, que tinha como característica marcante escavar buracos dentro das palhoças onde vivia.

Hoje (10) a atriz, cantora-compositora, dubladora e dançarina estadunidense Sofia Carson completa 30 anos de idade. Ela é conhecida no público teen por interpretar Tess Wakefield no filme da Netflix que virou hit, “Continência ao Amor” (2022) e Eve na trilogia da Disney, “Descendentes” (2015). Confira a seguir, outros quatro filmes para conhecer a atuação da estrela. 

Feel The Beat (2020) - No filme original da Netflix, Sofia dá vida a talentosa dançarina April. A jovem se esforça para ser reconhecida e alcançar o sucesso na Broadway, mas um acidente acaba com os sonhos da protagonista. Sem saída, ela volta a morar com o pai em uma cidade minúscula em Wisconsin. Ela tenta evitar as provocações sobre seu fracasso e aceita ajudar a antiga professora de dança nas aulas para meninas desastradas crianças da cidade e decide inscrever o grupo em uma competição de dança com a intenção de chamar a atenção da figura da Broadway.  

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Isolados: Medo Invisível (2020) - O longa disponível na Amazon Prime Video conta sobre uma quarentena que é instaurada mundialmente por causa do surto da Covid-23, causada por um vírus letal que acabou com grande parte da raça humana. Um grupo procura sobreviver enquanto se adapta à nova realidade de isolamento, navegando pelos obstáculos encontrados em todas as cidades. Em meio ao caos, Nico (KJ Apa), um jovem rapaz imune à doença, se apaixona por Sara e começa um relacionamento à distância.  

A Nova Cinderela (2016) - Disponível na Amazon Prime Video e HBO Max, o filme trata a jovem Tessa, que serve de empregada para a família da madrasta, sonha em competir em um concurso musical para se tornar uma estrela do pop. Com a ajuda de seus amigos e descobrindo um novo amor, Tessa vive uma história digna do clássico Cinderela. 

Uma Aventura de Babás (2016) - O filme que é um reboot de “Uma Noite de Aventuras” (1987) e disponível no Disney+ retrata sobre as adolescentes Jenny (Sabrina Carpenter) e Lola trabalham como babás e rivalizam para conseguirem trabalhos. Mas elas precisam se unir quando uma das crianças foge. As duas embarcam em uma grande aventura na cidade grande para resgatar o pequeno. 

No último domingo (9), Lucas Lucco foi às redes sociais dividir com o público o estado de saúde de sua família. O cantor revelou que, após seu teste positivo para Covid-19, sua esposa Lorena Carvalho e o filho do casal, Luca, de apenas nove meses, também contraíram o coronavírus. A família cumpre o isolamento em casa. 

Pelo Instagram, Lucas tem dividido com o público seus dias de isolamento e como vem se tratando. Agora, sua esposa e filho também receberam testes positivos. No último domingo (9), Lorena falou, em seu perfil, sobre o quadro de saúde dela e do filho. “Estamos os três aqui isolados. Graças a Deus estou sem nenhum sintoma, mas o Luca sentiu bastante. Ele já estava com a garganta ruim e agora ele entrou com quadro viral de gripe. Está com nariz escorrendo, tossindo muito, espirrando, falta de apetite, dificuldade para dormir... Tivemos uma noite muito difícil! Luca nunca tinha ficado doente. Me parte o coração ver ele assim".

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Na noite da última sexta (7), Lucas Lucco contou que estava em isolamento em casa, com sintomas gripais. No dia seguinte, sábado (8), o artista confirmou que testou positivo para Covid-19. Ele adiou a apresentação que faria em Itajaí por conta do diagnóstico.



 

O tenente da reserva do Exército e coordenador da Funai no Vale do Javari, Henry Charlles Lima da Silva, encorajou líderes do povo marubo a abrir fogo contra indígenas isolados no Amazonas, caso sejam “importunados”.

A declaração, referente a uma reunião no dia 23 de junho, foi capturada em áudio e divulgada nesta quinta-feira (22) pelo jornal Folha de S. Paulo, que comprovou a autenticidade da mensagem de voz.

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Dias antes, indígenas isolados raptaram uma mulher de 37 anos da aldeia, segundo relatos dos marubos. A mulher foi encontrada, mas já havia sido vítima de outros dois sequestros desde 2020.

“Eu vou entrar em contato com o pessoal da Frente [de Proteção Etnoambiental] e pressionar: ‘Vocês têm de cuidar dos índios isolados, porque senão eu vou, junto com os marubos, meter fogo nos isolados. São eles que estão saindo do território deles para importunar os marubos”, disse Henry, durante reunião na aldeia Paulinho, no mês passado.

O surgimento dos isolados nessa região do rio Ituí está sendo investigado pela Frente de Proteção Etnoambiental Vale do Javari, que não é subordinada à Coordenação Regional, responsável apenas pelas populações indígenas contatadas.

“Não estou aqui pra desarmar ninguém, também não estou aqui pra ser falso e levantar bandeira de paz. Eu passei muito tempo da minha vida evitando a guerra, mas se a guerra vier, nós também não vamos correr. Se vierem na terra de vocês, vocês têm todo o direito de se defender. Se eles [os isolados] cometerem algum delito, alguma ameaça a vocês, a gente tem de ver o que pode fazer pra poder parar”, afirmou o coordenador. E continuou: “eles já entendem. Já pedem cesta básica, já falam português, já têm contato direto com a frente, não se justificam certas atitudes deles”.

No entanto, segundo informações de arquivo da própria Funai, não há registros de falantes de português entre os povos isolados mencionados, tampouco eles são contemplados pelos programas de segurança alimentar.

"A gente tem de tomar uma providência para evitar um mal maior. Eu não tiro o direito de vocês, independentemente da lei penal ou não, de defender o seu território, a sua maloca, a sua casa, o seu povo, a sua mulher, as suas crianças”, prosseguiu.

Ao final do áudio, Henry diz que o governo Jair Bolsonaro (sem partido) não consegue atuar na área indígena “por questões ideológicas”: “A Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) vai, denuncia, e a gente fica nesse impasse”.

Indígenas que vivem no Vale do Javari, no extremo oeste do Amazonas, região com maior número de grupos isolados e de recente contato do mundo, afirmam que foram contaminados por covid-19 por meio de agentes de saúde do governo. Ao menos 20 indígenas da região já contraíram a doença, segundo informações de terça-feira, 9, do governo do Estado.

"Suspeita-se que seja através dos profissionais da saúde ou funcionários do DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena), como aconteceu com nossos parentes da região do Solimões", afirma a União dos povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), em nota divulgada no domingo, 7, que também pede "socorro" e "pronta resposta" a autoridades para o atendimento da população indígena.

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Indígenas que vivem no Vale do Javari, no extremo oeste do Amazonas, região com maior número de grupos isolados e de recente contato do mundo, afirmam que foram contaminados por covid-19 por meio de agentes de saúde do governo. Ao menos 20 indígenas da região já contraíram a doença, segundo informações de terça-feira, 9, do governo do Amazonas.

"Suspeita-se que seja através dos profissionais da saúde ou funcionários do DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena), como aconteceu com nossos parentes da região do Solimões", afirma a União dos povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), em nota divulgada no domingo, 7, que também pede "socorro" e "pronta resposta" a autoridades para o atendimento da população indígena.

Procurado, o Ministério da Saúde não informou sobre quantos agentes de saúde que estiveram no local estão infectados. A pasta apenas confirmou, em 4 de junho, que quatro agentes de saúde testaram positivo, mas que não sabiam como haviam sido infectados.

Após denúncias dos indígenas, o MPF fez recomendações no último domingo, 7, à Secretaria Especial de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde, à Fundação Nacional do Índio (Funai), ao governo do Amazonas e à Prefeitura de Tabatinga.

Procuradores recomendam compra urgente de insumos para tratamento da covid-19, além da instalação de locais adequados de quarentena para profissionais de saúde e indígenas contaminados ou com sintomas do vírus.

A recomendação costuma ser a etapa anterior à apresentação de uma ação judicial, caso o problema não se resolva. O MPF aponta ainda "continuo desaparelhamento da Funai", inclusive no Vale do Javari.

Após três meses de pandemia, Funai e ministérios dos Direitos Humanos e da Saúde falaram à imprensa na terça-feira, 9, sobre combate ao vírus em comunidades tradicionais e indígenas. Em nota, a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) reagiu às declarações do governo e disse que a resposta à doença é lenta.

"As equipes de saúde estão despreparadas e, em muitos casos, entrando em área sem cumprir quarentena e desrespeitando as estratégias de isolamento das comunidades. Na TI Vale do Javari, a própria equipe da Sesai entrou contaminada transmitindo a doença nas aldeias", disse a Coiab.

O Ministério da Saúde nega que agentes do governo tenham levado a doença para dentro da terra indígena. Em nota enviada à reportagem, a pasta afirma que a "região tem como característica a passagem de comerciantes e pescadores" e que já cumpre recomendação do MPF de testar profissionais para a covid-19 antes de enviá-los a campo.

A versão do governo federal diverge com a de indígenas da região. Em nota citada pelo MPF, lideranças Kanamari afirmam que o único contato com um não indígena na aldeia São Luiz, onde há suspeitos da covid-19, foi feito justamente entre um agente de saúde com um comerciante de bananas. "As lideranças relatam que provavelmente os profissionais da saúde já estavam contaminados, sendo esta, uma possível via de contágio nas comunidades", diz nota do povo Kanamari citada por procuradores.

Quatro alunos da Thomas's Battersea School, escola em que os filhos de Kate Middleton e príncipe William estudam, foram isolados por conta do novo coronavírus. Segundo informações divulgadas pela rede de TV britânica Sky News, os quatro estudantes, que não tiveram as identidades divulgadas, foram isolados após voltarem de uma viagem feita à Itália.

A publicação afirma que os colegas de príncipe George e princesa Charlotte estão em casa como medida de precaução e que, até o momento, nenhum deles foi diagnosticado com a doença.

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Um porta-voz da instituição liberou um comunicado, afirmando que eles estão seguindo as instruções do governo inglês: "Como todas as escolas, estamos levando muito a sério os riscos em potencial relacionados à disseminação do covid-19 [nome científico do vírus]. E, para esse fim, seguem as orientações do governo à risca, tanto na prevenção contra infecções quanto no tratamento de casos em que há suspeita de funcionários ou alunos de serem expostos ao vírus ou que apresentem sintomas."

Um esquiador britânico desapareceu no leste da França, enquanto 13 mil turistas estão isolados do mundo em uma estação de esqui na Suíça e milhares de outros na Itália: a neve excepcional que cai nos Alpes nos últimos dias tem provocado muitos problemas.

Em Savoie (leste da França), caiu entre 1,50 e 1,80 m de neve em 36 horas. Uma leve melhora no clima nesta terça-feira permitiu que os socorristas lançassem as buscas por um esquiador britânico de 39 anos que desapareceu no domingo, no final do dia, de acordo com a polícia de Albertville.

A prefeitura de Savoie indicou à AFP que um helicóptero sobrevoaria a área fora da pista da estação onde o celular do turista emitiu seu último sinal.

Os acessos às estações francesas Tignes e Val d'Isere foram reabertos nesta terça-feira, mas os passeios a pé ainda estão proibidos em algumas áreas, porque o risco de avalanche permanece.

Na Suíça, as regiões de Haut-Valais (sul) registraram até 1,80 m de neve durante os últimos três dias e o alerta de avalanche está em seu nível máximo, de acordo com o serviço de meteorologia suíço.

O primeiro treinamento para a Copa do Mundo de Esqui, programada para sábado em Wengen (centro da Suíça), foi cancelado nesta terça devido ao mau tempo e aos fortes ventos que causaram danos na pista.

O resort alpino de Zermatt, no cantão do Valais (sudoeste), está isolado desde segunda-feira à noite, com cerca de 13 mil turistas, indicou à AFP uma funcionária da estação, Janine Imesch.

A estrada que leva à estação foi fechada na segunda-feira de manhã e o trem está parado desde segunda à noite.

"Não se pode esquiar ou caminhar, mas é tranquilo, um pouco romântico. Não há um pânico", garantiu Imesch.

"As chegadas e partidas não são possíveis no momento" e pode haver "cortes de energia", explicou em seu site a famosa estação, que também especifica que uma ponte aérea deve ser estabelecida ao longo do dia.

Outros vilarejos em Valais estão isolados em razão de deslizamentos de terra e do risco de avalanche, de acordo com a agência suíça ATS.

A queda excepcional de neve no lado italiano dos Alpes também isolou alguns vilarejos.

Em Sestriere, onde caíram mais de dois metros de neve em 48 horas, uma avalanche atingiu um edifício de cinco andares na madrugada desta terça-feira, perto da estrada principal que conduz à estação de esqui.

As 29 pessoas que estavam no edifício foram evacuadas e passam bem.

Várias estradas foram fechadas como medida de precaução, isolando alguns municípios, como a estação de esqui de Cervinia, no Vale de Aosta, que já havia experimentado um episódio similar no início de janeiro.

As férias escolares acabaram e o número de turistas e moradores bloqueados passou de 11.000 na semana passada para cerca de 5.000 nesta terça, de acordo com a imprensa italiana.

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