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Nesta quarta-feira (19), a partir das 20h, a Ocupação Itaú Cultural (IC), em São Paulo, recebe uma mostra gratuita dedicada à vida e obra do geógrafo brasileiro Milton Santos (1926-2001). A exibição fica em cartaz até 8 de outubro e inclui fotos, documentos e depoimentos de familiares, alunos, amigos e parceiros profissionais do cientista.

Nascido em Brotas de Macaúbas (Bahia), Milton Almeida dos Santos foi geógrafo, escritor, professor, jornalista e advogado, além de um dos grandes responsáveis por transformar o pensamento geográfico brasileiro, entendendo a área não só como disciplina técnica, mas também como reflexão teórica, resgatando, atualizando e reformulando conceitos fundamentais.

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Também realizou uma extensa produção de estudos sobre planejamentos regionais e política econômica, de análises e de diagnósticos dos usos dos territórios, entre outros. 

Durante a ditadura militar brasileira, ele foi preso, mas foi solto logo em seguida, devido a problemas de saúde. Impedido de continuar seu trabalho intelectual no país, Milton Santos se exilou na França, onde passou a lecionar na Universidade de Toulouse, iniciando uma jornada em diversas partes do mundo, como Venezuela, Canadá, Estados Unidos e Tanzânia.

O site do IC também reunirá conteúdo exclusivo.

Assista ao teaser da exposição:

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Serviço

Ocupação Milton Santos

Data: 19 de julho até 8 de outubro

Horário: Terça a sábado, das 11h às 20h. Domingo e feriados, das 11h às 19h

Local: Itaú Cultural

Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bela Vista, São Paulo/SP

Classificação Etária: Livre

No próximo domingo (4), começa o espetáculo gratuito “Retirantes” da Trupe Baião 2, na calçada no Itaú Cultural, em São Paulo, às 15h. A apresentação também ficará em cartaz nos dias 11 e 18 de junho.

Retirantes mistura de teatro, circo e musical. A história trata da migração nordestina na capital paulista, acompanhando a chegada de um casal em um novo lugar. O objetivo é fazer o público refletir: “Em que momento abandonamos um lugar (um sentimento, um modo de viver) em busca de um sonho ou de uma vida melhor?”.

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A trilha sonora conta ritmos brasileiros que vão desde o xote, maracatu, baião até o ijexá e o frevo. Entre as técnicas acrobáticas está a “percha de equilíbrio”.

FICHA TÉCNICA

Artistas: Guilherme Awazu e Rachel Monteiro

Músicos: Ivan Alves, Juliana de Deus e Ale Sax

Direção: Ronaldo Aguiar

Direção da cena dos objetos: Otávio Fantinato

Direção Musical: Ivan Alves

Cenografia e figurinos: Cleuber Gonçalves e Abmael Henrique

Serviço - “Retirantes”

Data: 4, 11 e 18 de junho de 2023

Horário: 15h

Local: Calçada do Itaú Cultural

Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bela Vista, São Paulo/SP

Classificação Etária: Livre

 

 

No próximo domingo (4), começa o espetáculo gratuito “Retirantes” da Trupe Baião 2, na calçada no Itaú Cultural, em São Paulo, às 15h. A apresentação também ficará em cartaz nos dias 11 e 18 de junho.

Retirantes mistura de teatro, circo e musical. A história trata da migração nordestina na capital paulista, acompanhando a chegada de um casal em um novo lugar. O objetivo é fazer o público refletir: “Em que momento abandonamos um lugar (um sentimento, um modo de viver) em busca de um sonho ou de uma vida melhor?”.

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A trilha sonora conta ritmos brasileiros que vão desde o xote, maracatu, baião até o ijexá e o frevo. Entre as técnicas acrobáticas está a “percha de equilíbrio”.

FICHA TÉCNICA

Artistas: Guilherme Awazu e Rachel Monteiro

Músicos: Ivan Alves, Juliana de Deus e Ale Sax

Direção: Ronaldo Aguiar

Direção da cena dos objetos: Otávio Fantinato

Direção Musical: Ivan Alves

Cenografia e figurinos: Cleuber Gonçalves e Abmael Henrique

Serviço - “Retirantes”

Data: 4, 11 e 18 de junho de 2023

Horário: 15h

Local: Calçada do Itaú Cultural

Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bela Vista, São Paulo/SP

Classificação Etária: Livre

 

 

Até 30 de julho, a exposição gratuita “Além das ruas: histórias do graffiti” ficará em cartaz no Itaú Cultural, em São Paulo. A mostra traz um grupo de artistas que representam a história da arte de rua, desde sua origem, vertentes e técnicas diversas.

A exibição apresenta recortes históricos, organizados em uma linha do tempo - sobre a riqueza da arte que surgiu como forma de protesto e com o objetivo de ser democrática e acessível. A curadoria é de Binho Ribeiro, que também está com seu trabalho exposto.

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Os artistas que participam, são: Acme, Alex Vallauri, Alexandre Órion, André Gonzaga Dalata, Brunosmoky, Celso Gitahy, Chivitz, Clara Leff, Coletivo SHN, Crânio, Cripta Djan, Daniel Melim, Dino, Dninja Bichocoisa, Eduardo Kobra, ENERI, Fábio Does1, Farid Rueda, Fefe Talavera, Gnos, John Howard, Katia Suzue, Kelly Reis, Kuêio, Lady Brown, Lari, Luiz Teor, Mauro Neri, Mazola Marcnou, Minhau, Nenesurreal, Nina Pandolfo, Odé Frasão, Odrus, Os Tupys, OSGEMEOS, Ozi, Paula Yama, Rafael Highraff, Saturno, Shalak Attack, Simone Siss, Soberana Ziza, Speto, Tinho, Tio Trampo, T-Kid, Toz, Vitché e Waleska Nomura.

Assista ao teaser: https://youtu.be/bK7AnYMDoFg

Serviço - Além das ruas: histórias do graffiti

Data: Até 30 de julho de 2023

Horário: Terça a sábado, das 11h às 20h. Domingo e feriados, das 11h às 19h

Local: Itaú Cultural

Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bela Vista, São Paulo/SP

Classificação Etária: Livre

Entrada gratuita 

 

 

No dia 31 de outubro, a franquia brasileira de audiogames “Breu” lançará um novo jogo intitulado “Ataque das Sombras” - dando continuidade a saga de Marco, um jornalista cego que investiga o desaparecimento de seu avô na Chapada Diamantina (Bahia).

Na sequência do game de suspense e terror, histórias de criaturas à solta começam a se espalhar pela cidade, enquanto Marco avança mata adentro, com perigos inimagináveis e descobertas surpreendentes.

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Ataque das Sombras conta com mecânicas de puzzle nos modelos de jogos narrativos. Os usuários podem interagir com as opções disponíveis na área que estão ou irem para outro local. Também há situações de perseguição, onde os jogadores precisam fugir das criaturas espalhadas pelo cenário.

Quem nunca jogou o primeiro game consegue entender Ataque das Sombras? Sim. Os players podem avançar para a segunda parte da história, sem necessariamente ter passado pela primeira. 

Breu 1 está disponível para download gratuito no site: https://breu.itch.io/breu. Já Ataque das Sombras custa R$29,90, veja o trailer: https://youtu.be/KcoYwfPutAk.

O que são audiogames?

É um formato de jogos digitais destinado para pessoas com deficiência visual. As orientações são feitas através do som - assim, os jogadores podem saber o que está acontecendo, o que devem fazer e para onde ir.

BREU

Desenvolvido por Felipe Barros e Tharcisio Vaz, “Breu: Ataque das Sombras” foi aprovado pelo projeto de financiamento do Rumos Itaú Cultural (2019-2020). É produzido pela Team Zeroth em parceria com a VAZ Soundworks. 

A ideia surgiu após a pesquisa de Barros e Vaz sobre jogos eletrônicos em audiogames. Eles buscavam criar experiências interativas e imersivas exclusivamente por meio de recursos sonoros. Breu é inspirado no conto “Rubro” do escritor baiano, Antônio Caetano. O primeiro jogo foi lançado de maneira experimental, baseado em técnicas de áudio tridimensionais utilizadas em videogames de realidade virtual (VR).

Trilha sonora 

A trilha sonora é assinada por Tharcisio Vaz e chegou a ser apresentada por orquestras em concerto, como V&A The Family Of Art, Design And Performance Museums e na University of Liverpool – ambas na Inglaterra. Esta última foi um show interativo no qual a plateia jogou ao mesmo tempo.

Outras informações em: https://www.audiogamebreu.com.br/

Qualificações on-line têm sido uma das alternativas mais acessíveis aos profissionais de quaisquer setores Nesse sentido, o Itaú Cultural lançou a plataforma ‘Escola Itaú Cultural’, que tem o objetivo de formar pessoas do setor da cultura através de cinco cursos on-line e gratuitos.

Do total de cursos oferecidos, três recebem inscrições até o dia 7 de novembro pelo site Escola Itaú Cultural. Segundo os organizadores, os interessados poderão optar entre os cursos de “Introdução ao Teatro Essencial”; “Mediação Cultural Contemporânea”; e a qualificação “Entreolhares: Arte e Algoritmo Como Usar o Processamento Digital na Criação de Poéticas?”. As aulas serão entre os meses de novembro e dezembro deste ano.

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Há outros dois cursos disponíveis, sem a exigência de inscrição. São eles: "Constelação das Artes: Histórias da Música e Sonoridades Brasileiras", que discorre sobre a ideia de identidade nacional pela música; e "Constelação das Artes: História do Brasil em 12 ingredientes e 1 dose", que aborda a história gastronômica brasileira. Os encontros iniciam em 24 de novembro deste ano.

“Entendemos que criar condições para a formação é um meio de promover a participação do cidadão, algo fundamental para o desenvolvimento de um país, ainda mais por meio da arte e da cultura”, diz o diretor do Itaú Cultural, Eduardo Saron, segundo nota.

Os participantes que frequentarem, no mínimo, 75% das aulas serão certificados. De acordo com o Itaú, a plataforma dispõe de uma interface intuitiva com o objetivo de facilitar navegação. Além disso, a instituição explica que há oferta de outros cursos virtuais ou na modalidade híbrida, pós-graduação e cursos de extensão. 

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A partir desta quarta-feira (2), até o próximo dia 28, o Itaú Cultural apresenta o Festival Arte como Respiro, evento totalmente online com espetáculos de teatro, dança e circo, apresentações musicais e obras de artes visuais.

O festival traz artistas contemplados por editais de emergência realizados pela instituição para apoiar a classe artística prejudicada pela quarentena da causada pela pandemia de Covid-19. O próprio isolamento social imposto pelo novo coronavírus, questões raciais e de gênero são algumas das temáticas presentes nas obras.

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Na programação, há peças destinadas tanto para os adultos quanto para as crianças. Cada espetáculo ficará disponível por 24 horas a partir da sua exibição. A programação completa pode ser vista aqui.

A partir de 19 de setembro, o Itaú Cultural realizará a quinta edição da exposição Banca de Quadrinistas, só com artistas mulheres, que poderá ser acompanhada no site oficial do evento.

 As HQs serão disponibilizadas em duas datas no site do Itaú Cultural. As primeiras poderão ser vistas de 19 de setembro às 12h até 19 de outubro. A segunda e última coleção poderá ser acessada de 26 de setembro até 26 de outubro.

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No próximo sábado (29), o Itaú Cultural transmite em seu canal do Youtube a partir das 14h a série “Caminhos da HQ”, com depoimentos de autores, ilustradores e editores nacionais.

A série terá duas temporadas e termina em 30 de janeiro de 2021. O programa conta com a participação de quadrinistas brasileiros como Bianca Pinheiro ("Mônica – Tesouros"), Lino Arruda ("Monstrans: Experimentando Horrormônios"), Lovelove6 ("A Ética do Tesão na Pós-Modernidade") e o escritor de quadrinhos Sidney Gusman ("Mauricio – Quadrinho a Quadrinho").

Na segunda-feira, dia 20 de abril, dando continuidade ao Arte como respiro: múltiplos editais de emergência,que tem lançado um edital por semana desde o início do mês, o site do Itaú Cultural abre inscrições para projetos de artes visuais, nas categorias: Produção Artes Visuais e Série Fotográfica.As inscrições para este edital serão encerradas às 23h59 (horário de Brasília) da quarta-feira, dia 22 de abril e devem ser feitas acessando o site www.itaucultural.org.br.

Em conexão com o amplo movimento espontâneo de criação online no meio artístico, neste momento,Arte como respiro foi iniciado com o fomento para cênicas, seguido de música. A organização prevê, ainda, contemplar outras áreas de expressão artística, que estão sendo definidas. Assim, a instituição segue com a sua proposta de acolher os artistas obrigados a atuar isoladamente e sem remuneração, neste período de suspensão social, em decorrência da pandemia do COVID-19.

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“Optamos por essas categorias porque percebemos que são focos de atuação contemporânea”, explica Sofia Fan, gerente do Núcleo de Artes Visuais do Itaú Cultural.  “Nosso intuito é estimular os artistas a refletirem e expressarem, por meio de seus trabalhos, como seguem produzindo neste período de suspensão social em que o isolamento, além de tudo, traz limitações e como as superam”, continua ela para concluir que este é um momento de reflexão sobre um período histórico para o qual o edital busca dar apoio e difusão.

A equipe de produtores dos núcleos de Artes Visuais, Acervo e Comunicação do Itaú Cultural selecionará 120 projetos – até 80 na categoria Produção Artes Visuais e até 40 na categoria Série Fotográfica – considerando critérios subjetivos poéticos, aderência ao tema proposto, período de produção das obras e seus registros e a narrativa da edição/série. Os selecionados receberão valor bruto de R$ 3 mil reais como remuneração pelo licenciamento dos direitos autorais da obra. Os contemplados serão informados por e-mail até o dia 18 de maio.

As categorias

Na categoria Produção Artes Visuais podem ser inscritos trabalhos em quaisquer áreas deste segmento, desde que reflitam sobre temas ligados ao período de suspensão social – as limitações provocadas pelo confinamento, de que modo os artistas continuam suas produções,  o que estão produzindo neste momento histórico e como o isolamento social afeta o processo e o resultado para a produção da obra. Estes trabalhos devem estar finalizados e não serão aceitas obras em produção, inacabadas, interrompidas ou em desenvolvimento. Elas podem, no entanto, ser realizadas por mais de um autor, desde que o inscrito seja um deles.

Existem duas formas de inscrição nesta categoria. Uma é para trabalhos realizados na linguagem audiovisual, como performances ou obras em videoarte finalizadas para visualização em plataforma de hospedagem aberta – Vimeo, Google Drive, YouTube, por exemplo. A outra é para obras realizadas em outros segmentos, como pintura, gravura, escultura, desenho.

Para a categoria Série Fotográfica devem ser enviados trabalhos fotográficos produzidos no período da quarentena e cujo tema seja isolamento social. As fotos devem ter sido feitas sob a perspectiva deste momento vivido atualmente.O trabalho inscrito deverá se caracterizar como uma série fotográfica e a pessoa que está realizando a inscrição deve ser o autor único da obra.

Os trabalhos selecionados serão apresentados ao público de acordo com a agenda organizada pela equipe de artes visuais dentro do prazo de até seis meses, podendo ser alterado diante do quadro social referente à pandemia ou de necessidades da própria organização. Ficará a critério da instituição se a exibição será realizada em sua grade de programação virtual ou em outros canais de exibição.

*Via Assessoria de Imprensa

A Ocupação Alceu Valença, a 48ª mostra da série Ocupação Itaú Cultural, foi inaugurada hoje (14) na capital paulista e se estende até 2 de fevereiro, com visitação gratuita. A programação encerra 2019 com uma homenagem ao artista, que é cantor, compositor, instrumentista e advogado brasileiro, nascido em São Bento do Una, no agreste de Pernambuco.

A mostra permite ao público percorrer seu imenso acervo, dos versos às rimas, do baião ao frevo, do circo ao cinema, observando elementos que remetem à sua vida e obra. Os visitantes terão acesso a fotografias, poemas, músicas, audiovisuais, objetos e produções literárias de sua autoria. Há ferramentas de acessibilidade e conteúdos digitais, com QR Codes e uma experiência imersiva em realidade virtual em 360 graus narrada pelo próprio Alceu.

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A pesquisa para a mostra começou no acervo da mãe do músico, Adelma Valença, que morreu em outubro de 2018 aos 104 anos. Sua mãe foi um forte estímulo na carreira musical de Alceu. Foi ela quem deu ao músico seu primeiro violão, a contragosto do marido que queria ver o filho alcançando diploma em direito. E Alceu também se formou advogado. Desde o início da carreira do filho, ela passou a guardar tudo o que dizia respeito a ele. São cinco décadas de carreira, aos quais o público terá acesso na Ocupação, que está dividida em seis eixos.

“Eu acho que a exposição pra mim foi fantástica na medida em que eu vi coisas que eu não veria mesmo, porque eu não sou de guardar documentos, guardar fotos, nada disso. Essa exposição teve como base o acervo que minha mãe, dona Adelma, fazia desde eu pequeno e minha irmã Adelminha”, contou Alceu Valença. “E depois, minha mulher Yanê há 15 anos fez esse acervo. O problema é que eu fui ganhando prêmios, reportagens, ao longo dessa carreira. Eu lia e entregava para as pessoas que trabalhavam comigo, desde que comecei a minha carreira. Mas foi muito bom ter visto tantas coisas aí, fotos incríveis, maravilhoso”.

Uma das curiosidades que a mostra revelou é que Alceu subiu pela primeira vez em um palco aos seis anos para concorrer em um concurso de talentos mirins de sua cidade, alcançando o segundo lugar com a música Meu bem, de Capiba. Quando tinha 26 anos, em 1972, a carreira disparou com o disco de estreia gravado em parceria com Geraldo Azevedo. Até hoje, o músico já gravou 31 discos.

Formação

Nascido na Fazenda Riachão, desde pequeno Alceu foi influenciado pela cultura de sua terra natal: a feira da cidade, o circo, o cinema, a vaquejada, os aboiadores e violeiros. A Ocupação mostra que suas primeiras influências vieram dos cantadores de feira, de Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Marinês e que eles são a base de sua personalidade musical.

No primeiro dos seis eixos da Ocupação, o público entra em uma antessala, na qual se lê seu poema O Tempo, que está exposto também em braile. Na sequência, há um espaço com baixa luminosidade, pontuado de estrelas, que é uma referência à luneta de seu filme A Luneta do Tempo (2014) e à constelação da família. Há ainda uma projeção de A Noite do Espantalho, filme de Sérgio Ricardo, em que Alceu fez papel principal e representou o Brasil no Oscar para o melhor filme estrangeiro no ano de 1975.

O segundo eixo percorre sua obra, parcerias e estrada e o terceiro segue por Olinda. Aqui, o público pode conferir a gravação de um trecho do show que o cantor fez em Pernambuco e, quando percebeu a presença de Dom Helder Câmara na plateia, lhe fez uma homenagem.

Uma porta dá acesso ao eixo 4, considerado o coração da mostra e representante do agreste, com paredes de barro, uma árvore feita de corda de sisal, uma projeção de São Bento do Una atualmente, imagens de A Luneta do Tempo, referências circenses e um vídeo em que o cantor pede chuva para o universo.

Já a passagem para o quinto eixo é feita entre uma lona de circo e, a partir dali, o público repassa toda a discografia de Alceu e acessa uma playlist criada pelo instituto com suas músicas para ouvir no Spotify, que é um serviço de acesso a músicas.

A saída pelo eixo 6 traz referências ao Carnaval com uma paisagem sonora do arquivo pessoal do cantor construída por sons carnavalescos. Há ainda uma vitrola com 18 discos disponíveis para o público ouvir.

Com curadoria de equipe do instituto, a exposição tem consultoria de Julio Moura, autor do livro A Luneta do Tempo – um diário dos bastidores do filme de Alceu Valença, e cenografia de Leopoldo Nóbrega, criador da figura do Galo da Madrugada, um dos maiores blocos da folia pernambucana, para o Carnaval de 2019 e para o próximo ano.

No site do Itau Cultural sobre a Ocupação, o público tem acesso a materiais inéditos, em textos e vídeos, desta e das outras ocupações já realizadas.

 

Nesta quinta (26), o Teatro Apolo recebe a Caminhada Rumos, em uma parceria com o Itaú Cultural. Formada por Ana de Fátima Sousa, gerente do núcleo de Comunicação e Edson Natale, de Música do instituto, o evento vai apresentar o edital aos artistas, pesquisadores e gestores da cidade, com início às 19h. 

O Itaú Cultural abriu as inscrições para o edital 2019-2020 no dia três de setembro. A Caminhada Rumos passará por 27 capitais, de modo a abranger todos os estados e regiões do Brasil. A atividade já passou por Cuiabá (MT), Porto Velho (RO), São Paulo (SP), Teresina (PI), São Luís (MA), Belém (PA), Rio Branco (AC), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Brasília (DF), Palmas (TO), Rio de Janeiro (RJ), Natal (RN) e João Pessoa (PB). 

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O edital figura como um dos maiores oriundos da iniciativa privada. Seu objetivo é financiar projetos culturais em todo o país. O Programa Rumos é realizado pelo Itaú Cultural desde 1997 e recebeu mais de 64,6 mil inscrições desde a sua primeira edição. Cerca de sete milhões de pessoas em todo o país já assistiram à produções artísticas e culturais financiadas pelo projeto. 

Serviço

Caminhada Rumos

Quinta (26) - 19h

Teatro Apolo (Rua do APolo, 121 - Bairro do Recife)

Gratuito

 

O jornalista Vladimir Herzog (1937-1975) é o homenageado da Ocupação Itaú Cultural com uma exposição gratuita e que fica cartaz na capital paulista até outubro. A mostra reúne fotografias, reportagens e depoimentos de amigos e familiares que conviveram com o jornalista ao longo de seus 38 anos de vida. Além disso, os visitantes terão acesso a uma produção jornalística e audiovisual de Herzog.

O jornalista nasceu em 1937, na Iugoslávia, em Osijek, atual Croácia. Ainda criança, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Vlado (nome de registro), morou na Itália em seguida veio para o Brasil, onde se formou em filosofia pela Universidade de São Paulo, em 1959. No ano seguinte, começou sua carreira jornalística como repórter no jornal O Estado de S. Paulo. Chegou a trabalhar na BBC em Londres, na Inglaterra. Por fim, nos anos 1960, assumiu a direção de jornalismo da TV Cultura.

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Herzog morreu aos 38 anos, em 1975, durante a ditatura civil-militar brasileira (1964-1985) e se tornou um símbolo da luta pela democracia no Brasil.

Serviço

Ocupação Vladimir Herzog

Quando: até 20 de outubro

Onde: Itaú Cultural - Avenida Paulista, 149, São Paulo

Horários: de terça a sexta-feira, das 9h às 20h; sábados, domingos e feriados das 11h às 20h

Entrada gratuita

O Itaú Cultural, na Avenida Paulista, abre nesta quarta-feira (2) uma programação dividida em dois eventos dedicados à arte dos quadrinhos.

A primeira é a “Banca de Quadrinistas”, uma feira de HQs com artistas, coletivos, selos e instituições ligadas à área, que acontece nos dias 02, 09 e 23 de agosto, das 14h às 20h. O evento conta com a presença de Mariana Cagnin (“Black Silence”), José Aguiar (“A Infância do Brasil”), Laudo Ferreira e a Quanta Academia de Artes, entre outros.

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Os segundo evento é chamado “Caminhos da HQ”, que consiste em palestras e debates sobre diversos temas, como “Seu Projeto em Quadrinhos”, “Os Lugares do Sagrado nas HQs” e "Mangá Brasileiro". As palestras acontecem nos dias 02, 09 e 16, das às 19h, com ingressos distribuídos com duas horas de antecedência para o público preferencial e com uma, para o público geral.

 Todas as atividades são gratuitas.

O espaço Itaú Cultural fica na Avenida Paulista, 149 Bela Vista - Centro São Paulo – SP. Próximo à Estação Brigadeiro (Metrô - Linha 2 Verde)

Telefone: (11) 2168-1700

Mais informações em www.itaucultural.org.br

Gilson Santana, mais conhecido como Mestre Meia-noite, é um dos ganhadores do Prêmio Itaú Cultural, que tem como objetivo fomentar iniciativas de promoção cultural no Brasil. O Mestre Meia-noite foi premiado na categoria “Aprender” pela sua atuação no Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo, fundado por ele em 1988 para promover a aproximação dos moradores da comunidade Chão de Estrelas, na zona norte do Recife, com suas raízes africanas através de aulas de bordado, percussão, dança e alfabetização, entre outras atividades educativas.

O Daruê Malungo tem grande importância no nascimento do Movimento Mangue, capitaneado por Chico Science, que o cita em canções. Na mesma categoria, também foi premiada a arte-educadora Ana Mae Barbosa, que se inspirou em Paulo Freire para criar a “abordagem triangular no ensino das artes”. Os vencedores receberão um troféu e R$ 100 mil cada um. 

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O prêmio também tem a categoria “Criar”, que contempla artistas criadores com trajetórias de relevância cultural reconhecida. A categoria experimentar é voltada a criadores e pesquisadores que ajudam a transformar as linguagens artísticas no Brasil; a categoria “Inspiração” premia pensadores que ajudaram a transformar seus campos de atuação e seguem sendo referências para os mais jovens, e a categoria “Mobilização” contempla líderes e coletivos que conseguiram gerar transformações fortes através de sua atuação.

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A exposição Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 anos, que marca as três décadas da instituição, reúne na Oca, no Parque Ibirapuera, mais de 750 obras que remetem a momentos históricos do país – desde a primeira obra adquirida por Olavo Egydio Setubal, no fim dos anos 60, às novas aquisições para a sua coleção.

A abertura ocorre nesta quinta-feira (25), e a mostra segue até 13 de agosto, ocupando os mais de 10 mil metros quadrados da Oca. A exposição é o maior recorte do Acervo de Obras de Arte Itaú Unibanco exibido em conjunto até hoje. O acervo é considerado um dos maiores do mundo e o maior da América Latina.

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Em 1969, o empresário Olavo Egydio Setubal adquiriu a obra Povoado numa Planície Arborizada, do pintor holandês Frans Post, a primeira de um conjunto que soma atualmente cerca de 15 mil peças, reunidas no acervo mantido pelo Itaú Cultural – todas adquiridas com recursos próprios.

Para reunir a história do acervo, que se mescla à da construção do Brasil, os curadores apresentam 20 núcleos a serem percorridos pelos visitantes, fazendo articulações e linhas de continuidade e ruptura entre eles. Os trabalhos ocupam os quatro andares da Oca, sem seguir uma sequência cronológica e construindo nexos e diálogos diversificados entre as obras. O objetivo é que público seja levado a descobertas estéticas, linguísticas, conceituais e políticas, dando indicações para que novos modos de ver a arte brasileira sejam construídos.

Para os curadores Paulo Herkenhoff, Thais Rivitti e Leno Veras, a mostra não é linear. “Cada visitante é convidado a organizar seu percurso como experiência de liberdade e capacidade de conhecimento. Modos de Ver dedica-se, em especial, ao público pouco familiarizado com a arte. Os textos nos andares têm o propósito apenas de sugerir caminhos de observação, indicar aspectos especiais ou possivelmente desconhecidos, levantar hipóteses e indagações. Toda vontade de conhecer a arte é relevante”, afirma a curadoria.

Obras

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Entre as obras que podem ser vistas na exposição, as mais antigas são os dois mapas Jodocus Hondius: AmericaSeptentrionalis, de 1613, e Henricus Hondius: Accuratissima Brasiliae Tabula, de 1630, além dos livros raros Sebastiano Beretario: Iosephi Anchietatae Societatis Iesu Sacerdotis In Brasilia Defuncti Vita, de 1617, Nicolaus Orlandini: Historiae Societatis Iesv, de 1620, e George de Spilbergen: Miroir Oost & West-Indical Auquel sont defcriptes les deux dernieres Navigations, de 1621.

Há também trabalhos do pintor brasileiro Candido Portinari, considerado um dos mais importantes artistas nacionais do século 20, Emiliano Di Cavalcanti, a escultora Maria Martins, o artista Hélio Oiticica, o escultor ítalo-brasileiro Victor Brecheret e a artista Lygia Clark. Entre os modernistas estrangeiros está o pintor francês Fernand Leger.

A mostra traz ainda a reconstrução da escultura vertical sem título, com 5,35 metros de altura, de Ascânio MMM, que foi encomendada nos anos de 1970, quando Olavo Setubal era prefeito de São Paulo. Em 1989, a obra foi retirada para restauração pela prefeitura da época, mas foi dada como irrecuperável e não voltou ao local.

O público poderá conhecer obras de artistas contemporâneos, como Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Vik Muniz, Berna Reale, Jaime Lauriano, Ayrson Heráclito e Eder Oliveira.

Temas

São Paulo é o foco do piso térreo, com fotos e obras da cidade, desde a sua fundação, até trabalhos produzidos em 2017. Mesclam-se, nesse piso, temas como o início da vila, passando pela construção do interior do estado, com obras de Benedito Calixto, e telas sobre a era do café, de Cândido Portinari. Há ainda obras que retratam a urbanidade da capital paulista, como fotografias dos prédios, de Cláudia Jaguaribe, detalhes de edifícios, de Claudio Edinger, e paisagens urbanas interpretadas nos grafites de Alexandre Órion.

No primeiro andar, as obras remetem ao pós-2ª Guerra Mundial, momento em que, segundo os curadores, um conjunto de questões aglutinou os artistas brasileiros em torno das artes visuais. Estão aí obras da primeira geração de cinéticos, como Abraham Palatnik, as cores de Amélia Toledo e as gravuras de Maria Bonomi.

A exposição traz ainda, no segundo piso, a formação social do Brasil: o Barroco e Neobarroco, com foco em duas passagens traumáticas da história do país – a escravidão e a conquista das terras indígenas. As obras são de artistas como Aleijadinho e Mestre Valentim, além da contemporânea Adriana Varejão. O público terá acesso ainda a um documento de venda de escravos ao lado da quantidade de moedas de ouro que representava o seu valor como mercadoria.

Os trabalhos dos designers pernambucanos Guilherme Luigi, Josivan Rodrigues e o trio formado por Damião Santana, Fátima Finizola e Solange Coutinho, estão presentes na Mostra Cidade Gráfica, que fica em cartaz no Itaú Cultural (São Paulo), a partir da próxima quinta-feira (20) até o dia 4 de janeiro. A exposição reúne 40 trabalhos de 36 artistas e coletivos de vários estados do Brasil e da França. 

A seleção foi feita através de uma chamada de projetos, além de visitas dos curadores (os designers Elaine Ramos, Celso Longo e Daniel Trench) a algumas capitais brasileiras para conhecer alguns projetos e realizadores, incluindo o Recife.

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Na mostra, projetos gráficos, entre livros, cartazes, fontes, pesquisas acadêmicas e peças gráficas, navegam no limite entre o design gráfico e as artes visuais. Uma maneira de reunir a produção gráfica nacional a partir do tema 'Vida Urbana'. 

Os trabalhos de Pernambuco presentes na exposição são: Dingbat Cobogó, de Guilherme Luigi, pesquisa sobre cobogós do estado e construção vetorial de  36 símbolos; Cobogó de Pernambuco, de Josivam Rodrigues - também é sobre o recurso estético da arquitetura do Estado, com registro de imagens e histórias desta ferramenta, através de um ensaio fotográfico e um livro. Além desses, estará em cartaz o Abridores de Letras de Pernambuco, feito pelo trio Damião Santana, Fátima Finizola e Solange Coutinho, que mostra o trabalho de 12 pintores letristas do estado, resultado de uma viagem de mais de 800 quilômetros.

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São quase três centenas de fotos, 15 vídeos e uma instalação site specific de 25 artistas, que representam 13 países latino-americanos, mas, curiosamente, não são imagens violentas do tráfico de drogas, de marginais ou miseráveis, pelas quais os povos do Hemisfério Norte reconhecem a fotografia abaixo do Equador. São fotos que retratam o diálogo interclassista pelo viés da ficção, talvez a única possibilidade real de trânsito entre diferentes classes sociais na América Latina, a julgar pela exposição Fotonovela:

Sociedade/Classes/Fotografia, que o Itaú Cultural abre amanhã, 16, para convidados, em sua sede. O público poderá, a partir de quinta, 17, conferir a mostra, que tem curadoria do brasileiro Iatã Canabrava e do espanhol Claudi Carreras.

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Paralelamente à exposição, os mesmos organizadores promovem o III Fórum Latino-Americano de Fotografia, que reúne fotógrafos, curadores e críticos para discutir temas como o papel e a imagem da foto latino-americana na mídia internacional, coletivos de fotografia, o mercado nas economias emergentes e as narrativas visuais contemporâneas. Entre os convidados estão especialistas como o crítico e curador espanhol Horácio Fernández, a crítica Simonettta Persischetti, do Caderno 2, do jornal "O Estado de S.Paulo" a célebre fotógrafa mexicana Graciela Iturbide e o antropólogo argentino Néstor García Canclini.

Ao percorrer a mostra, dividida em dois andares, o visitante fica em dúvida se o que vê é cenário de telenovela ou real. A questão do simulacro, justificam os curadores, determinou a seleção dessas imagens que ajudam a entender melhor a estrutura da pirâmide social fincada em diferentes sociedades latinas - de maneira menos ou mais perversa, dependendo do tempo de ingresso da população de baixa renda no mercado consumidor. A definição de uma nova América Latina por meio do olhar dos fotógrafos participantes - grande parte deles oriundos da classe média - tem, portanto, algo de autobiográfico, segundo o curador Iatã Canabrava. Há até mesmo exemplos extremos, como o do autorretrato do uruguaio José Pilone, indeciso diante do guarda-roupa, e da brasileira Helena de Castro, que construiu um álbum de imagens familiares com a ajuda do filho, muitas vezes vestido como um super-herói. "Descobrimos suas fotos por meio do aplicativo Instagram", revela Canabrava. Ele e o outro curador. Claudi Carreras, foram atraídos nas fotos de Helena pelo "sujeito híbrido" de que fala Canclini, formado na intersecção da cultura popular com a classe média que cobiça o andar superior da pirâmide.

FOTONOVELA: SOCIEDADE/CLASSES/FOTOGRAFIA - Itaú Cultural. Av. Paulista, 149, 2168-1776. 3ª a 6ª, 9h/ 20h; sáb, e dom., 11h/ 20h. Grátis. Até 22/12. Abertura amanhã, 20 h.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após Mergulho no Escuro, sob comando de Zuza Homem de Mello, a webrádio do Itaú Cultural lança Encontros Poéticos, programa de auditório com entrevistas e leituras poéticas, com apresentação de Sergio Vaz, poeta, agitador cultural e um dos criadores da Cooperifa, movimento literário da zona sul de São Paulo. Com participação da plateia, o programa é transmitido direto do Itaú Cultural, todas as terceiras terças do mês a partir de amanhã, às 20 h.

Para quem não puder ouvir ao vivo, o conteúdo ficará disponível on-line. O convidado de estreia é o rapper Criolo, que fala de sua trajetória e vai ler poemas e textos literários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Fundação Joaquim Nabuco recebe a mostra Iconoclássicos, uma seleção de cinco filmes sobre importantes artistas brasileiros contemporâneos, produzida pelo Itaú Cultural. A exibição acontece a partir desta segunda-feira (11) até a sexta (15), sempre às 19h. Os filmes contém informações, contendo amplo material de arquivo e entrevistas sobre os artistas contemporâneos. Cada um foi produzido por um diretor de destaque no meio cinematográfico brasileiro.

A mostra de filmes é composta por Daquele Instante em Diante (sobre o músico Itamar Assumpção), Ex isto (obra de Cao Guimarães inspirada no romance Catatau do poeta Paulo Leminski), Assim É, Se Lhe Parece (retrata o universo criativo do artista plástico Nelson Leirner), EVOÉ! Retrato de um Antropófago (documentário sobre o dramaturgo Zé Celso) e, por fim, Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz (sobre o cineasta Rogério Sganzerla).

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Confira a programação

Segunda-feira (11) | 19h - Ex isto

Terça-feira (12) | 19h - Daquele Instante em Diante

Quarta-feira (13) | 19h -  Assim É, Se Lhe Parece

Quinta-feira (14) | 19h - EVOÉ! Retrato de um Antropófago

Sexta-feira (15) | 19h - Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz

Serviço

Iconoclássicos

11 a 15 de março | 19h

Fundação Joaquim Nabuco (Rua Henrique Dias 609 - Derby)

Gratuito

(81)3073 6688/6689

 

Em cartaz desde a última quarta-feira (23) no Museu de Arte Aloísio Magalhães (Mamam), a mostra Intuição et cetera encerra a intinerância do programa Rumos Artes Visuais 2011/2013, realizado pelo Instituto Itáu Cultural. A exposição é um recorte da mostra Convite à Viagem, exibida em São Paulo como resultado do mais recente edital do programa de mapeamento, apoio e difusão da produção artística no País.

Além do Recife, as cidades de Goiânia (GO), Belém (PA) e Joinville (SC) também receberam os recortes da mostra, cada uma com uma curadoria regional. Os curadores Paulo Miyada, Matias Monteiro e Vânial Leal são os responsável pelas obras selecionadas para o Mamam. São 31 trabalhos produzidos por 19 artistas, entre eles Jimson Vilela (RJ), Luciana Paiva (DF), Allan de Lana (DF), Marilia Furmam (SP), Uelinton Santana (AC) e Cristiano Lenhardt (PE).

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A linha curatorial utilizada escolheu artistas que exploram elementos intuitivos em suas criações, gerando obras que não se mostram claramente, pois precisam ser decifradas. Segundo o curador Paulo Miyada, o tema da intuição surgiu tendo como referência o cunho pessoal.

A intuição foi vista como a primeira etapa do pensamento racional, antes de ser dividido e analisado. A mostra é focada em três áreas: o desenho, no qual se encaixam as obras do gaúcho Rafael Pagatani, do capixaba Vinicius Guimarães e Maria Laet, do Rio de Janeiro; o mistério como A Morte da paraense Berna Reale, Imagem do paulista Thiago Honório e Resistência de Marília Furmam, também de São Paulo; e, por último, o espaço e a paisagem, com obras como Petricor da carioca Luiza Baldan e a projeção de vídeo Parede Suprematista do paulista Guilherme Teixeira.

Ainda há obras que se adequam entre duas áreas. É o caso  das fotografias Corpo em Segredo P e Corpo em Segredo B do goiano Dalton Paula, que aborda o mistério ao mesmo tempo que ocupa um lugar no espaço, e a instalação Passagem Secreta de Luciana Paiva (DF), um conjunto de páginas de livros atravessadas por uma fita invisível, desenhando um caminho e impondo a ocupação do espaço. A obra  fica entre as áreas do desenho e do ambiente. Intuição et Cetera fica em cartaz até 9 de dezembro.

Serviço

Exposição “Intuição et Cetera”

Até 9 de dezembro

De terça a sexta, das 12h às 18h, e sábados e domingos, das 13h às 17h

Museu de Arte Aloísio Magalhães - Mamam (Rua da Aurora, 265, Boa Vista)

Gratuito

Informações: (81) 3355 6870 | 3355 6871

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