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Destaque no cenário da música popular brasileira, Jáder está de projeto novo. Para estrear seu disco solo, o artista preparou algo recheado de simbolismos e representatividade. Batizado de Quem Mandou Chamar???, o álbum do pernambucano reuniu a colaboração de Johnny Hooker, Uana e Jéssica Caitano.

"Esse é um trabalho sensual e sexual, que exala o desejo carnal de um corpo dissidente e esse lançamento tem a sua importância por ser um disco de forró lançando no mês da visibilidade LGBTQIA+", declarou o músico. Quem também participa do trabalho é Riquelme.

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Sobre o ex-baterista da banda Aviões do Forró, Jáder disparou: "Riquelme é um dos maiores instrumentistas de forró vivo e para mim é de grande importância tê-lo no meu álbum de estreia". Programado para ser lançado nas plataformas digitais nesta quarta-feira (15), o disco produzido por Barro e Guilherme Assis promete animar os fãs de Jáder ao som de muito piseiro, forró e reggaeton.

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O piseiro ganhou maior popularidade nos dois últimos anos, durante a crise sanitária do coronavírus, e tornou-se um dos estilos musicais mais ouvidos do país. Artistas como João Gomes e Zé Vaqueiro colocaram o público para dançar e acabaram trazendo muitos outros nomes  a reboque, engordando as playlists daqueles que curtem esse tipo de som.

E as novidades não param de chegar, confira algumas delas nessa lista feita pelo LeiaJá. 

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Michele Andrade e Eric Land - Péssimo Solteiro

Mesclando o forró contemporâneo, piseiro e sertanejo,  Michele Andrade e Eric Land se juntam no single ‘Péssimo Solteiro’. A faixa tenta explorar as  semelhanças entre os artistas trazendo um pouco da essência de cada um. 

Felipe Original - Maloqueirinha

Em Maloqueirinha, Felipe Original mescla elementos do piseiro com a bregadeira.  A música integra o DVD da ‘Tudo Nosso Produtora’ – que chega em abril de 2022.

Irlinho - Mordidinha

Produzida dentro de um carro, ‘Mordidinha’ demorou cerca de três horas para ser gravada enquanto Irlinho e o produtor Junynho Apaggiju se deslocavam em um automóvel. Esta é a primeira faixa autoral que o pernambucano lança em 2022.

Vitinho Imperador - Na Pegada do Imperador

Com mais de 170 milhões de plays nas plataformas digitais, lança, em parceria inédita  com a ONErpm, seu primeiro álbum, ‘Na Pegada do Imperador’. O disco conta com 10 faixas, incluindo o recente single ‘Tapa Tapa Sentadão’, que já  ganhou coreografia no TikTok 

Dennis - Sentimento Zero

Em uma parceria inédita com Os Barões da Pisadinha, o produtor e DJ Dennis une o funk carioca ao piseiro na faixa ‘Sentimento Zero’. A música integra o DVD O Impossível, reunindo os maiores nomes do sertanejo e do forró.

Jáder - Se Lascou

O cantor Jáder dá contornos pop ao piseiro no terceiro single de sua carreira solo, ‘Se Lascou'. A faixa versa sobre afetividade, paixão, tesão e outros sentimentos e estará no novo disco do artista que será lançado ainda neste semestre. 

Fotos: Divulgação
 

Agosto é popularmente conhecido como o ‘mês do desgosto, porém, se depender da produção musical brasileira, o desgosto vai passar longe das plataformas digitais e headphones. Só nesta primeira quinzena, vários foram os lançamentos de singles, álbuns e videoclipes, que provam que a música nacional está em boas mãos. 

Confira algumas dessas novidades.

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San Oliver

Divulgação/Marcos Gabriel

O manauense radicado em São Paulo, San Oliver, lança o single autoral, Minha Pequena, nesta sexta (13). A música, um pop romântico,  é uma das seis que estarão no EP Mais um Pouco, que será lançado em breve. 

Abbout

Divulgação/Heloísa Vecchio

Cantando em inglês, a curitibana Abbout manda um genuíno rock’n’roll na música Roller Coaster. A canção foi a escolhida para ganhar um videoclipe, que traz imagens da banda em ação em um clima bem retrô. Além disso, esta será uma das faixas do primeiro álbum do grupo, The other side, que estará na rua em breve. 

Paulo Tó

Divulgação

O cantor e compositor paulista Paulo Tó faz uma elegante mistura de hip hop com bossa nova no single Adeus. A música é uma das que estarão no álbum Galope, previsto para ser lançado no início de setembro. Adeus conta, ainda, com arranjo dos clarinetes de Maria Beraldo e a participação de Jé Oliveira, dramaturgo, ator e diretor.

Breno Miranda

Divulgação/Rapha Simons

A Saudade é o tema e nome do novo single de Breno Miranda. Na faixa, o músico mistura beats e arranjos de violão, e o resultado é um flow bem dançante. A faixa também ganhou um videoclipe dirigido por Bruno Bennec, com imagens da época de infância de Breno gravadas originalmente em VHS.

Olegário Lucena

Divulgação/Tiago Calazans

O pernambucano Olegário Lucena apresenta seu segundo single, Ei Sil. Misturando reggaeton e maracatu, o cantor, guitarrista e compositor criou a composição após o projeto #30dias30beats, que reuniu pessoas de todo o Brasil. Olegário é artista de rua e se prepara para o lançamento de seu primeiro disco, produzido por Clayton Barros, que deve ser lançado ainda neste segundo semestre. 

Karla Gnom

Divulgação/Will Souza

A DJ e produtora Karla Gnom convidou a cantora Voodub para dar vida ao single A Braba. Com pegada trapper, a música também ganhou um videoclipe que contou com sete mulheres cis e trans, para passar mensagens de empoderamento e liberdade de expressão feminina.  

Giovanna Gullotto

Divulgação/Gabriel Gullotto

A cantora e compositora paulistana Giovanna GUllotto abusa do conceito ‘good vibes’ em sua nova canção, Dentro do seu abraço. Inspirada em nomes como Melim e Vitor Kley, a artista viaja pela surf music e pop romântico e o resultado pode ser conferido em seu disco de estreia, Acústico. 

Tiné

Divulgação

Após a chegada do terceiro disco do pernambucano Tiné, Românticos do Rosarinho, é chegada a vez do primeiro videoclipe deste trabalho. A música escolhida para ganhar imagens foi Eterno Domingo, canção composta em parceria com Nattany de Paula e participação do mestre Anderson Miguel. O clipe foi produzido com várias colagens coloridas que remetem ao tema da canção: a saudade entre os casais distanciados pela pandemia. A produção é do Projeto Ciberdelia, especializado em arte urbana.

Jáder

Divulgação/Hannah Carvalho

A música Eu Gosto, do pernambucano Jáder, ganhou um videoclipe. Produzido pelo coletivo audiovisual Bichas Aliadas (PE), o clipe contou com uma equipe formada majoritariamente por pessoas LGBTQIA+. A faixa tem a proposta de dar novas nuances ao tradicional ritmo do forró e fará parte do primeiro álbum solo do artista, programado para o primeiro semestre de 2022. 

Charles Theone

Divulgação/Maria Morgado

Fazendo referências ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga, o cantor e compositor pernambucano Charles Theone juntou-se ao jornalista e escritor Júlio Moura para compor o xote Vento Forte. A música chega acompanhada de um Clipdoc, que já pode ser conferido no YouTube do artista. 



 

Em depoimento ontem ao juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, o lobista Jorge Luz afirmou que os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Jader Barbalho (PMDB-PA), o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e o ex-ministro Silas Rondeau (governo Luiz Inácio Lula da Silva) receberam propina de R$ 11,5 milhões. As vantagens indevidas foram pagas, conforme o lobista, aos peemedebistas em troca de apoio para fortalecer os ex-diretores da área internacional Nestor Cerveró e de Abastecimento Paulo Roberto Costa.

Luz foi preso em fevereiro deste ano na Operação Blackout, 38ª fase da Lava Jato. Segundo ele, os repasses foram feitos por meio de uma conta na Suíça - a Headliner no Credit Suisse, na cidade de Lugano. "O senhor sabe de quem é essa conta?", perguntou Moro. "Essa conta era do PMDB, pra mim do Aníbal, Renan, Jader", respondeu.

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O lobista contou ao juiz que foi informado por Fernando Soares, o Fernando Baiano, também apontado como operador do PMDB, que os dois ex-diretores estariam "balançando" em seus cargos por volta de 2005. Em troca de apoio político, Luz disse que os três parlamentares pediram propina. Rondeau, também do PMDB, comandava na época ministério ao qual a Petrobras é subordinada.

Luz é réu na Lava Jato sob a acusação de intermediar pagamentos de propina de R$ 2,5 milhões de executivos da empreiteira Schahin para funcionários da Petrobras em contratos da estatal. Ele e seu filho, Bruno Luz, também são investigados neste processo por intermediar valores indevidos a peemedebistas.

A Moro, o lobista afirmou que conhecia Jader e Renan "desde os anos 1980" e que voltou a contatá-los após ter recebido um pedido de ajuda de Fernando Baiano. De acordo com o lobista, ele chegou a entrar primeiro em contato com Aníbal Gomes, "muito ligado ao Renan". O deputado teria tido uma primeira conversa com Jader, Renan e Rondeau. Com a resposta positiva dos peemedebistas a ajudar Cerveró e Costa, teriam "começado as negociações".

"Repare só o seguinte, juiz Moro, o que aconteceu: Quando foi ser tratado o apoio, para os políticos não importava de onde vinha (o dinheiro). Para eles, tanto faz. 'X' e pronto, R$ 11,5 milhões", afirmou Luz. "Havia um pedido alto para que houvesse esse apoio, o apoio se traduziria em ajuda financeira, e em uma oportunidade de que esses políticos pudessem participar de operações que viessem a surgir no decorrer do tempo."

Luz afirmou a Moro que ainda houve uma reunião para que os diretores da Petrobras tivessem certeza de quem seriam os beneficiários da propina. "Estávamos eu, o Cerveró o Paulo Roberto Costa, Aníbal, Jader. Eu não tenho certeza se o Renan estava", disse.

Houve também uma reunião de agradecimento de políticos e ex-diretores, na qual Jader teria dito, segundo o lobista: "Vocês cumpriram o papel de vocês, agora o problema é nosso". Ele foi questionado na audiência: "Dos agentes políticos que você foi o responsável pela intermediação sabe quem foram os contemplados?" Luz afirmou que sim. "Sei porque participei, inclusive, da reunião de agradecimento". Em seguida, o lobista citou os nomes. "Jader Fontenelle Barbalho, Renan Calheiros, Aníbal Gomes e Silas Rondeau são os agentes políticos."

Os pagamentos foram efetuados em 2007 e, segundo Luz, houve atrasos nos repasses.

'Não existe santo'

O lobista afirmou que nos esquemas de corrupção na Petrobras "não existe nenhum santo" e rechaçou as afirmações de réus confessos e delatores que disseram à Justiça que os desvios na estatal são "a regra do jogo". Questionado a respeito dos motivos que levaram as empresas a pagar propinas, ele disse que não daria a mesma resposta de outros acusados. "Eu tenho visto que o senhor fica muito zangado quando as pessoas vêm aqui e dizem: 'é a regra do jogo'. Não tem santo nessa história. Se há um cobrador, alguém está disposto a pagar", afirmou.

Os procuradores perguntaram se houve pagamento de propina na negociação dos navios-sonda Vitoria 10000 e Petrobras 10000. "Teve, teve", disse. Ele, contudo, afirmou que o repasse não foi por seu intermédio.

Defesas

Os parlamentas citados no depoimento do lobista Jorge Luz negaram que receberam propinas ou qualquer tipo de vantagem indevida. Procurado pelo Estado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por meio de sua assessoria, afirmou que a citação ao seu nome é "infundada".

"O senador Renan afirma que conheceu Jorge Luz há mais de 20 anos e desde então nunca mais o encontrou. Diz ainda que não conhece nenhum dos seus filhos. Há 20 dias, o senador prestou depoimento ao juiz Sérgio Moro como testemunha de Luz e reafirmou que a citação a seu nome é totalmente infundada".

Também por meio de sua assessoria, Jader Barbalho (PMDB-PA) afirmou "que nunca teve conta na Suíça e que cabe a Jorge Luz provar ao juiz os depósitos, o número da conta e as datas". O senador peemedebista admitiu que "conhece Jorge Luz, mas jamais teve algum tipo de negócio" com ele. "Isso é declaração de criminoso que deve ser investigada pela Justiça."

A reportagem entrou em contato com o gabinete do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), mas não obteve resposta. O ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau não foi localizado. Procurado, o PMDB não havia se manifestado até a conclusão desta edição.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A posse do ex-governador Jader Barbalho (PA) no Senado fortalece o PMDB e reforça o time fiel ao presidente do Senado, José Sarney (AP), e ao líder do partido na Casa, Renan Calheiros (AL). Jader chega como aliado de peso de Renan, num momento em que sua liderança é contestada pelo chamado G8 - grupo de oito senadores que aportaram no início do ano e reivindicam voz e poder decisório na bancada.

A bancada peemedebista começou o ano com 21 titulares e acabou reduzida a 17, dos quais oito questionam a liderança de Renan. Um dos expoentes do grupo, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) defende que haja nova eleição de líder no ano que vem, enquanto Renan espera continuar no cargo por mais um ano a fim de se cacifar para a sucessão presidencial na Casa em 2013.

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É nesse cenário que Jader fará diferença. Homem forte do PMDB - foi presidente da legenda, presidente do Senado e líder da bancada - Jader não vai disputar espaço com Renan nem com Sarney num primeiro momento. O papel de Jader será outro: político experiente e hábil articulador, ele está pronto para defender o projeto de poder de Sarney e Renan, que empunharam armas para apressar o desfecho de seu julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). "Entro no fim da fila, como um recruta, venho colaborar", declarou em coletiva após a sua posse.

Até então, Renan havia perdido dois aliados - Wilson Santiago (PMDB-PB) e Gilvam Borges (PMDB-AP) - por determinação do Supremo, que mandou dar posse a eleitos barrados pela Lei da Ficha Limpa: Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e João Capiberibe (PSB-AP). Jader Barbalho reivindicava a mesma prerrogativa, mas a cúpula do PMDB teve de entrar em campo para apressar o julgamento do aliado no Supremo. O salvo-conduto para a posse de Jader saiu há três semanas, após pressão ostensiva da cúpula do PMDB.

O PMDB prepara uma moção pública para que o Supremo Tribunal Federal (STF) agilize o julgamento de dois peemedebistas atingidos pela Lei da Ficha Limpa e que reivindicam o mandato de senador: Jader Barbalho (PA) e Marcelo Miranda (TO). Os integrantes da Executiva Nacional do partido, reunidos hoje em Brasília, devem divulgar uma nota oficial pedindo equivalência de tratamento em relação aos senadores cuja posse foi determinada pelo Supremo: Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e João Capiberibe (PSB-AP).

Cássio e Capiberibe vão assumir a cadeira de dois peemedebistas: Wilson Santiago (PB) e Gilvam Borges (AP). "A situação chega a ser constrangedora. Queremos pelo menos tratamento igual para casos semelhantes", protestou o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), ansioso pela (eventual) posse de Jader e Miranda.

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Um empate suspendeu há duas semanas a última semana o julgamento de Jader, que será retomado somente com a posse da nova ministra, Rosa Weber, que ainda aguarda sabatina no Senado. A situação de Miranda é mais complicada: o ministro Luiz Fux manteve a condenação imposta a ele em 2009. Segundo Fux, a inelegibilidade de Miranda não decorre da Ficha Limpa, mas de sua condenação por abuso de poder econômico nas eleições de 2006, que o tornou inelegível até 2012.

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