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O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) não participa da reunião do Fórum dos Governadores do Nordeste que acontece na manhã desta quarta-feira (21), em Brasília. Apesar da previsão inicial da presença dele no encontro, o capitão da reserva ainda não chegou a sede do governo do Ceará na capital federal, onde os governadores eleitos e reeleitos dos Estados nordestinos estão reunidos.

Bolsonaro havia sido convidado pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), no último dia 14 para se fazer presente do fórum. No dia, o petista estava representando a região no encontro de governadores eleitos promovido pelos futuros gestores de São Paulo, João Doria (PSDB), e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

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Na reunião, os gestores devem fechar uma pauta de reivindicações para apresentar o futuro presidente do país. O Nordeste foi a única região em que Jair Bolsonaro não venceu as eleições em outubro. Além de Wellington Dias e o governador anfitrião, Camilo Santana (PT), estão presentes os de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); da Bahia, Rui Costa (PT); de Sergipe, Belivaldo Chagas; do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Os eleitos da Paraíba, João Azevedo (PSB), e do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT); os vices de Alagoas, Luciano Barbosa, e Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB); e o presidente do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira (MDB), também estão na reunião.

Presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (RS) fez comentários irônicos diante das escolhas feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para a equipe ministerial que auxiliará o governo dele a partir de 2019. O recente anúncio do deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) para o futuro comando do Ministério da Saúde fez a petista lembrar que o capitão da reserva pregou durante a campanha que não teria ministros envolvidos com corrupção na sua gestão.

“Luiz Henrique Mandetta, DEM-MS, novo ministro da Saúde, assim como Tereza Cristina, ministra da Agricultura, está envolvido com malfeitos, é investigado por tráfico de influência, fraude em licitação e caixa 2”, pontuou Gleisi em publicação no Twitter, nesta quarta-feira (21).

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Dos dez nomes já confirmados por Bolsonaro, quatro são investigados por irregularidades. “Ué, não era pra todo mundo ser bem limpinho? Eita moral flexível!”, completou a senadora.

O futuro ministro da Saúde é investigado por suposta fraude em licitação, tráfico de influência e caixa 2 em um contrato para a aquisição e instalação do sistema de Gerenciamento de Informações Integradas da Saúde (Gisa) em Campo Grande, no período em que foi secretário.

Mandetta teve os bens bloqueados em uma ação civil pública relativa ao caso, mas nega que tenha cometido qualquer irregularidade e já disse ter explicado o caso para Jair Bolsonaro.

O presidente eleito, inclusive, defendeu a escolha por Mandetta apesar da investigação. "Tem uma acusação contra ele [Mandetta] de 2009, se não me engano, e não deu um passo o processo ainda. Ele nem é réu ainda. O que está acertado entre nós? Qualquer denúncia ou acusação que seja robusta, [o ministro] não fará parte do governo", afirmou em uma entrevista coletiva nessa terça (20).

Outros investigados

Além de Mandetta, a futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM), é investigada por supostamente beneficiar a JBS. O escolhido para chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), é apontado por ter recebido caixa 2 nas campanhas de 2012 e 2014, ele nega a primeira e admitiu a segunda. E o superministro da Economia, Paulo Guedes, é alvo de uma investigação no Ministério Público Federal sobre eventuais irregularidades em fundos de pensão de estatais.

No segundo dia em Brasília, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem nesta quarta-feira (21) reuniões com os embaixadores do Líbano, da Rússia e de Portugal. Também participará de conversas com a equipe de transição e vai receber parlamentares.

Na terça-feira (20), Bolsonaro anunciou os nomes de Luiz Henrique Mandetta, para o Ministério da Saúde, e Wagner Rosário, para permanecer na Controladoria-Geral da União. Segundo ele, ainda analisa as possibilidades para o Ministério da Educação.

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Assim como o presidente eleito, Mandetta fez críticas à participação dos profissionais cubanos no programa Mais Médicos. Para ele, o acordo com Cuba foi baseado em “improvisações”.  

Confirmado para o Ministério da Economia, Paulo Guedes disse ontem que será criada a Secretaria de Privatizações. Sem entrar em detalhes, informou apenas que o órgão será responsável pela organização e coordenação do programa do setor.   

O juiz federal Sergio Moro – confirmado para o Ministério da Justiça e que integra a equipe de transição – confirmou os nomes dos delegados Maurício Valeixo para a Diretoria-Geral da Polícia Federal, e Érika Malena que assumirá o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI).

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou na manhã desta terça-feira (20), em publicação no Twitter, que o ministro Wagner de Campos Rosário vai permanecer à frente do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) em sua gestão. Com isso, Bolsonaro reforça o aproveitamento de integrantes da equipe do presidente Michel Temer (MDB) para o seu governo.

Rosário está no cargo desde maio do ano passado quando assumiu interinamente no lugar de Torquato Jardim, que passou a ser ministro da Justiça. Na época, quem foi convidado para o cargo foi Osmar Serraglio, mas ele recusou o posto.

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Com a confirmação de Wagner Campos Rosário, Jair Bolsonaro já anunciou nove ministros. Os demais são: Paulo Guedes, da Economia, Fernando Azevedo e Silva, da Defesa; Marcos Pontes, Ciência e Tecnologia;  Onyx Lorenzoni, Casa Civil; Sérgio Moro, Justiça e Segurança Pública; Augusto Heleno, Gabinete de Segurança Institucional; Ernesto Araújo, Relações Exteriores; e Tereza Cristina, Agricultura.

Perfil - Wagner de Campos Rosário tem 42 anos e é servidor de carreira da CGU. Além disso, ele é graduado em Ciências Militares pela Academia das Agulhas Negras e mestre em Combate à Corrupção e Estado de Direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha, também já atuou como Oficial do Exército.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou, nesta segunda-feira (19), que era momento da oposição se unir à sociedade para “filtrar” as ações do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de olho no interesse do país.

Em publicação no Twitter, meio que vem utilizando para expor reflexões sobre a política nacional, o tucano salientou que era hora de agir com a Constituição Federal na mão, mas ponderou que "sentimentos contarão mais que partidos".

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"Hora de agir, pensando. Constituição na mão, oposições e sociedade filtrarão ação do Governo no interesse do Brasil. Sentimentos contarão mais que partidos. Estes devem refazer-se juntos com os movimentos", observou FHC.

Ainda na ótica do ex-presidente, essa renovação das legendas juntamente com os movimentos sociais deve se dar por "alianças novas, corrupção zero, emprego e decência". Os critérios, segundo ele, vão "criar futuro" tanto para os partidos quanto para o país.

Funcionários de órgãos federais, que ocupam cargos sem necessidade de concurso público, estão apagando comentários contrários ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), feitos nas redes sociais, para tentar evitar uma futura demissão na política de corte de gastos que será adotada pelo capitão da reserva a partir de janeiro de 2019. A informação é do jornal O Globo.

De acordo com a reportagem, os anúncios feitos por Bolsonaro de extinção e fusão dos ministérios, assim como a privatização de empresas públicas têm deixado os servidores apreensivos quanto a manutenção dos cargos que ocupam. Uma das entidades apontadas entre as que corre o risco de ser extinta é a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

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Desde que iniciou a disputa para presidir o país, Bolsonaro prega uma máquina pública mais enxuta, tanto é que prevê a redução do número de ministérios de 26 para 17. O que tem dado esperança a quem ocupa cargos de direção e assessoramentos superiores (DAS), que não precisa de concurso, é um levantamento recente da cúpula do futuro governo que apontou que a equipe não tem ainda mil nomes fechados para assumir os 11,5 mil  postos DAS.

Na última semana, uma portaria da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, segundo matéria do jornal O Estado de S.Paulo, orientou às comunicações dos ministérios que se abstenham de fazer qualquer crítica ao futuro governo do capitão da reserva.

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) tem dado sinais de que deve endurecer o relacionamento do Brasil com outros países. Nesta segunda-feira (19), em publicação no Twitter, o capitão da reserva garantiu que o país deixará de ser “paraíso de criminosos” e “fonte de renda de ditaduras”.

Além disso, ele ainda chegou a dizer que o seu governo vai fazer valer a soberania e as leis brasileiras no relacionamento internacional.

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“Para voltarmos a crescer como nação precisamos fazer valer nossa soberania e nossas leis. Devemos respeitar o mundo todo, mas também ser respeitados. Seremos um Brasil amigo, mas que tem seus valores e princípios básicos”, observou Jair Bolsonaro.

“O Brasil paraíso de criminosos e fonte de renda ditaduras desumanas deverá dar lugar ao Brasil cujo brasileiro e as pessoas de bem serão nossa maior prioridade”, completou o futuro presidente.

Uma das ditaduras referidas pelo militar é a de Cuba. Segundo Bolsonaro, o Brasil alimentava o “governo ditatorial” cubano com o pagamento do Mais Médicos, onde cerca de 70% dos salários dos profissionais caribenhos em atividade nos Estados brasileiros ficava era retido pela gestão daquele país. 

De passagem por cidades do Sertão de Pernambuco, o senador Humberto Costa (PT) defendeu, no fim de semana, uma unidade popular contra o que chamou de “medidas retrógradas” do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Em Ouricuri, Humberto disse que o capitão da reserva nem tomou posse ainda e “já conseguiu acabar” com um programa como o Mais Médicos. A menção do petista é em reação a saída de Cuba da iniciativa, pouco mais de 50% dos profissionais do programa são do país caribenho.

“Bolsonaro conseguiu acabar com um programa que, só aqui em Pernambuco, respondia pela atenção básica a 125 municípios, beneficiando mais de um milhão de pernambucanos. Muitas cidades, aqui do Araripe, contavam com 70% ou até mais do seu quadro de médicos com profissionais de Cuba. E agora? Vamos ficar sem essa atenção? Será que o presidente eleito sabe disso? É neste aspecto que vamos precisar, mais do que nunca, de união e luta”, alertou o senador.

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“Bolsonaro ainda não assumiu e já está trazendo retrocessos para o povo. Nós precisamos de muita união nesse momento para que possamos nos ajudar”, completou Humberto. Na semana passada, o senador também chegou a criticar a postura do presidente eleito. Segundo ele, quase 500 profissionais cubanos vão deixar Pernambuco com o fim do acordo com o país.

“É de uma irresponsabilidade sem tamanho o que Bolsonaro provocou. O Mais Médicos, principalmente com a participação dos profissionais cubanos, mostrou ser um sucesso desde que foi criado em 2013 pela presidenta Dilma Rousseff”, observou o senador.

A exoneração do juiz federal Sergio Moro foi publicada nesta segunda-feira (19), no Diário Oficial da União. Ele assumirá o super Ministério da Justiça, que agregará a Segurança Pública e parte do Conselho de Controle de Atividades Financeiras. Também deve participar da equipe de transição do governo.

O ato de número 428 é assinado pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª região, Carlos Eduardo Thompson Flores, informando que a exoneração ocorre a pedido do próprio Moro. Na sexta-feira (16) ele enviou ofício formalizando o pedido.

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No pedido de exoneração, Moro argumentou que pretende “organizar a transição e as futuras ações do Ministério da Justiça”. “Houve quem reclamasse que eu, mesmo em férias, afastado da jurisdição e sem assumir cargo executivo, não poderia sequer participar do planejamento de ações do futuro governo.”

Em substituição a Moro no comando dos processos da Operação Lava Jato ficará temporariamente a juíza Gabriela Hardt. Como substituta, ela não pode assumir de forma definitiva a vaga de Moro.

Após a publicação do ato de exoneração, deve ser expedido o edital para concurso de remoção. A remoção é um concurso interno entre magistrados da Justiça Federal da 4ª Região para preenchimento de vagas.

Após Thiago Gagliasso expor durante o período eleitoral um print da conversa com a cunhada Giovanna Ewbank, esposa do irmão Bruno Gagliasso, mais um capítulo da confusão familiar foi escrito no último final de semana.

Fazendo piada através de uma postagem no Instagram, Thiago, que nas eleições declarou voto ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), divulgou para os seguidores que Bruno estava seguindo Fernando Haddad, do PT, no Twitter.

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"Juro que eu estava em paz...e tinha bloqueado! E fui jogar um PUBG! Aí vem no Twitter isso. Pedro Tourinho (empresário e padrinho da Titi) e seu companheiro seguiram o tal do Haddad!", escreveu o ator, sem citar o nome de Bruno Gagliasso na publicação. Em seguida à repercussão envolvendo o irmão, Thiago deletou a imagem da rede social.

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Uma das condições impostas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para que os cubanos permanecessem no programa Mais Médicos, a partir de 2019, segundo ele mesmo, foi a possibilidade dos profissionais trazerem para o Brasil suas famílias. Contudo, nem sempre o capitão da reserva pensou assim.

Em maio de 2016, por exemplo, quando a Câmara dos Deputados avaliava a Medida Provisória que prorrogou o prazo do programa federal, o então deputado apresentou uma emenda que criticava a presença dos familiares dos médicos cubanos e pretendia modificar a proposta original impedindo que, além do médico, outras pessoas da família trabalhassem no Brasil.

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De acordo com o texto, assinado pelo futuro presidente e o filho Eduardo Bolsonaro - ambos do PSC na época, “os dependentes legais do médico intercambista estrangeiro não poderão exercer atividades remuneradas, com emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social pelo Ministério do Trabalho e Emprego.” Na emenda, Bolsonaro ainda deixa claro que discorda do Mais Médicos “em sua totalidade”. A adição do impedimento foi reprovado pelos deputados.

Em 2013, quando o programa foi criado, o capitão da reserva também fez ponderações contrárias à iniciativa e a vinda dos familiares dos cubanos ao Brasil. “Eu a chamo de MP de Maus Médicos. Olhem só: ninguém vai fazer uma proposta de aquisição de algo que não existe no mercado. Então, aquela história de vamos importar médicos portugueses, espanhóis e argentinos é uma balela”, afirmou em discurso no Plenário da Câmara.

“A verdade, aos poucos, vem vindo à tona: eles querem trazer 6 mil médicos cubanos. Prestem atenção! Está na medida provisória: cada médico cubano pode trazer todos os seus dependentes. E a gente sabe um pouquinho como funciona a ditadura castrista. Então, cada médico vai trazer 10, 20, 30 agentes para cá. Podemos ter, a exemplo da Venezuela, 70 mil cubanos aqui dentro! E um detalhe, [Nelson] Marquezelli: esses agentes podem adquirir emprego em qualquer lugar do Brasil com carteira assinada, inclusive cargos em comissão. Olhemos o perigo para a nossa democracia”, completou, na ocasião.

Na semana passada, o governo de Cuba anunciou o fim do acordo com o Brasil para a participação dos profissionais caribenhos no programa por mudanças “inaceitáveis” que Jair Bolsonaro queria promover na iniciativa, além ter feito declarações “ameaçadoras e depreciativas” contra os cubanos. Em resposta, o capitão da reserva chegou a dizer nas redes sociais que uma das exigências para a permanência dos médicos seria “a liberdade para trazerem suas famílias”, que ele disse não ter sido aceito pelo governo cubano.

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“Atualmente, Cuba fica com a maior parte do salário dos médicos cubanos e restringe a liberdade desses profissionais e de seus familiares. Eles estão se retirando do Mais Médicos por não aceitarem rever esta situação absurda que viola direitos humanos. Lamentável!”, argumentou.

Ainda em 2016, Bolsonaro apresentou outra emenda que comunga com a medida que ele pretendia tomar agora, caso Cuba permanecesse: a entrega integral do salário aos médicos. Hoje, cerca de 70% do valor fica com o governo. O que o futuro presidente compara a trabalho análogo ao de escravo e diz que o percentual serve para manter a ditadura cubana.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, vai se revezar esta semana entre Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Ele desembarca nesta terça-feira (20) cedo em Brasília, onde fica por três dias. Nesta segunda-feira (19), ele ainda permanece no Rio de Janeiro.

Um dos primeiros encontros de Bolsonaro na capital federal será, pela manhã, com o ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário. Uma das propostas em análise pelo presidente eleito é incorporar parte da CGU ao Ministério da Justiça, pois assim ele acredita que será possível combater com mais eficiência a corrupção. Haverá também em Brasília reuniões com o ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, e representantes da Associação das Santas Casas do Brasil, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB).

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Esta semana, ele estará ainda com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Raimundo Carreiro, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Na quarta-feira (21), há a previsão de o presidente eleito se reunir com os governadores eleitos e reeleitos do Nordeste. Na semana passada, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), confirmou o encontro. Segundo ele, os governadores da região têm pautas específicas para tratar com o governo federal.

Em meio à agenda de compromissos, Bolsonaro que estará acompanhado pela mulher, Michelle, deverá incluir alguns momentos de lazer. Eles são convidados para um casamento que ocorrerá na quinta-feira (22) em Brasília. Também devem visitar a Granja Torto, que servirá de residência oficial temporária para a família até a posse no dia 1º de janeiro.

Na sexta-feira (23), o presidente eleito irá para São Paulo onde será submetido a uma bateria de exames, no Hospital Albert Einstein,  para a retirada da bolsa de colostomia. A cirurgia para remoção da bolsa está prevista para 12 de dezembro.

A pouco mais de um mês para o início do novo governo, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, se reúne com o secretário-geral do Gabinete de Transição, Gustavo Bebianno Rocha, no Palácio do Planalto. Padilha foi designado pelo presidente Michel Temer como o responsável por centralizar informações e fazer a interlocução com o novo governo.

Pelo lado presidente eleito, Jair Bolsonaro, o ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, já confirmado para a Casa Civil no futuro governo, coordena uma série de reuniões nesta segunda (19) e terça-feira (20) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

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A troca de informações com o atual governo começou no dia 5 de novembro. O grupo de transição, por parte de Bolsonaro, reúne 27 membros. Os trabalhos foram divididos em 10 eixos temáticos.

Os eixos se concentram em desenvolvimento regional; ciência, tecnologia, inovação e comunicação; modernização do estado, economia e comércio exterior; cultura e esportes; Justiça, segurança e combate à corrupção; defesa e infraestrutura.

Também há grupos que trabalham na produção sustentável, agricultura e meio ambiente; saúde e assistência social.

Na terça-feira, o presidente eleito desembarca em Brasília para ficar três dias na cidade. Ele tem uma série de reuniões, incluindo conversas com a equipe de transição.

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) tem na agenda prevista para a próxima semana uma série de reuniões em Brasília. O capitão da reserva deve ficar de terça (20) a quinta-feira (22) na capital federal.

Na terça, Bolsonaro deve se reunir com o ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário. No mesmo dia estão previstas também reuniões com o ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, e representantes da Associação das Santas Casas do Brasil, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), local que tem servido de base para a equipe de transição dos governos.

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Ainda na terça, Bolsonaro deve encontrar com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Raimundo Carreiro, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Já na quarta-feira (21), Bolsonaro pode participar da reunião do Fórum dos Governadores do Nordeste. Na semana passada, durante encontro com os futuros governadores promovido em Brasília pelos eleitos de São Paulo, João Doria (PSDB), e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), apenas o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), esteve presente representando a região. O petista convidou o futuro presidente para o fórum.

As atividades de articulações do novo governo deve seguir também pela quinta. Na próxima semana é aguardado que Bolsonaro anuncie também novos nomes da equipe ministerial.

O Fórum dos Governadores do Nordeste tem uma reunião marcada para a próxima quarta-feira (21), em Brasília. Este será o primeiro encontro dos gestores da região após a eleição e deve reunir além dos chefes dos Executivos dos Estados nordestinos reeleitos, os eleitos e os que concluem seus mandatos em dezembro deste ano. É aguardada também a participação do futuro presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).

O convite para que Bolsonaro estivesse presente no fórum foi feito pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que representou a região na última quarta (14) no encontro de governadores eleitos promovido pelos futuros gestores de São Paulo, João Doria (PSDB), e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

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Na ocasião, fora o convite, Wellington Dias também apresentou uma carta de reivindicações da região ao capitão da reserva. O petista foi o único nordestino presente, uma vez que os de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e de Alagoas, Renan Filho (MDB), estão de férias no exterior; e os do Ceará, Camilo Santana, e da Bahia, Rui Costa, em missões oficiais também no exterior.

Enquanto Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte, Belivaldo Chagas (PSD), de Sergipe, João Azevedo (PSB), da Paraíba, e Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão, não foram sob a justificativa de que não se tratava de uma reunião institucional.

A Prefeitura de Barcelona aprovou nesta semana uma declaração institucional repudiando a postura do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e o “triunfo da extrema-direita” no Brasil e em toda a Europa. A postura da cidade espanhola foi anunciada pelo porta-voz oficial da prefeitura, Gerardo Pisarello. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Pisarello ressalta o que chama de “discurso de ódio” de Bolsonaro e pontua que os brasileiros “não estão sós”.

“A Barcelona Internacionalista, a Barcelona latino-americana está preocupada pelo triunfo de Bolsonaro no Brasil, igualmente com o triunfo de Trump e nos Estados Unidos e pelo crescimento da extrema-direita em toda a Europa. Porém queremos dizer uma coisa muito clara: o seu discurso inaceitavelmente autoritário, escandalosamente homofóbico, classista, racista, machista não nos farão calar”, diz o porta-voz.

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Além disso, Pisarello observa ainda que a prefeitura está atenta às investigações sobre a morte da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e exige a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no esquema investigado pela Lava Jato.

“A Prefeitura de Barcelona aprovou uma declaração institucional na que condena o discurso de ódio do presidente do Brasil, na qual se compromete com a luta pelos direitos humanos, nesse país irmão; na qual exigimos a libertação imediata de Lula, condenado por um processo cheio de enormes anomalias e na qual deixamos uma mensagem clara para todos e todas essas ativistas, essas pessoas do mundo acadêmico, do mundo sindical que está sendo perseguida por combater a extrema-direita: vocês não estão sós, Barcelona está do seu lado”, destaca.

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Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT), afirmou, nesta sexta-feira (16), que tanto o presidente Michel Temer (MDB) quanto o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) querem “jogar a conta do desequilíbrio das contas públicas nas costas dos servidores”, ao tratarem de adiar reajustes já previstos em lei para 2019 e proporem igualdade de salários de funcionários públicos com trabalhadores do setor privado.

“Como já alertamos diversas vezes: Temer é Bolsonaro e Bolsonaro é Temer. Juntos, eles elegem muitos inimigos em comum para abafar a própria incompetência: os imigrantes, os pobres e, agora, os servidores públicos, a quem resolveram culpar pelos problemas do país”, declarou Humberto.

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Reeleito para o Senado, o pernambucano também criticou as articulações que ocorrem nos corredores do Congresso Nacional para a aprovação da reforma da Previdência, apesar de Bolsonaro afirmar que não pretende levar o assunto para a votação dos parlamentares ainda este ano.  

Segundo o parlamentar, em nenhum momento durante a campanha presidencial, Bolsonaro disse que queria a aprovação da proposta feita por Temer.

“Não permitiremos que esse grande estelionato eleitoral seja realizado. Na campanha, Bolsonaro não disse nada. Agora, quer aprovar a reforma de Temer, aumentando a idade mínima inclusive a trabalhadores rurais e tentando incluir novos modelos de capitalização que deram errado em todos os países do mundo que o fizeram”, disse.

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) afirmou, nesta sexta-feira (16), que se existisse um prêmio chamado “AntiNobel da Paz” por crime contra a humanidade o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) seria um bom candidato. Na avaliação de Buarque, o preconceito ideológico do capitão da reserva prejudicou a população brasileira mais carente.

A referência do parlamentar em contraponto ao título de Nobel da Paz - entregue a pessoas que se dedicam a resolver algum problema no mundo - tem ligação com o desembarque do governo de Cuba do programa Mais Médicos por critérios adotados por Bolsonaro para a manutenção dos profissionais caribenhos no país.

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“Se houvesse um Prêmio AntiNobel da Paz, por crime contra a humanidade, Bolsonaro seria um bom candidato por ter conseguido desfazer o atendimento médico a milhōes de pobres brasileiros, para satisfazer seu preconceito ideológico”, observou o senador.

A postura do governo cubano para o presidente eleito, contudo, tem haver com o desejo dele de cortar o repasse direto de cerca de 70% do salário dos médicos para a gestão e, ao contrário do que muitos dizem, a atitude dele é de direitos humanos.

"O que temos ouvido, em muitos relatos, são verdadeiras barbaridades. Não queremos isso para ninguém no Brasil, muito menos para os mais pobres. Queremos o salário integral (dos médicos cubanos) e o direito (deles) de trazer a família para cá. Isso é pedir muito? Isso está em nossas leis, que estão sendo desrespeitadas", resumiu Bolsonaro, mais cedo, após encontrar como comandante da Marinha, Almirante Leal Ferreira.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) voltou a criticar a saída de Cuba do programa Mais Médicos, motivada por critérios adotados pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para a manutenção dos profissionais no país. Em publicação no Facebook, Dilma disse que vai ser difícil substituir os mais de 8 mil médicos cubanos que trabalham no país e ponderou que quem mais vai sofrer são os moradores de cerca de 1,6 mil municípios pequenos que apenas os caribenhos se propunham a trabalhar.

“Desde 2013, esses médicos atenderam mais de 60 milhões de brasileiros, em especial nas periferias das grandes, médias e pequenas cidades e nos locais mais remotos do nosso imenso território nacional. Agora, os cubanos estão deixando o Brasil”, observou. “Vai ser muito difícil substituir os mais de 8 mil médicos cubanos que ainda atuam no país”, completou a ex-presidente.

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Para se ter uma ideia, segundo Dilma, o concurso público feito para o Mais Médicos em 2017 teve 6.285 candidatos brasileiros para 2.320 vagas mas, dos aprovados, apenas 1.626 apareceram para trabalhar e, além disso, 30% deles optaram por abandonar o trabalho antes de completar um ano.

Na ótica de Dilma, “os prefeitos serão os primeiros a sofrer a pressão popular contra o abandono do serviço médico”. “Há pelo menos 1.600 pequenos municípios brasileiros em que apenas médicos cubanos trabalham. Os secretários municipais de saúde calculam que, sem os cubanos, 24 milhões de brasileiros voltarão a ficar sem qualquer assistência médica”, disse.

Ao expor uma série de fotos feitas por Araquém Alcântara, a ex-presidente classificou a postura de Bolsonaro como “estabanada”. “[Nas fotos têm] brasileiros pobres das capitais, brasileiros excluídos de todo o país, das localidades ribeirinhas, dos quilombos, das reservas indígenas, dos acampamentos de assentados da reforma agrária. Brasileiros que viram um médico em suas comunidades pela primeira vez na vida. Brasileiros que agora ficarão sem atendimento, a não ser que se desloquem por longas distâncias, para outras cidades. Se lá houver médicos ou se tiverem condições materiais e de renda para tal sacrifício”, ressaltou.

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Integrantes do governo dos Estados Unidos têm elogiado os critérios adotados pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para a manutenção de profissionais no Mais Médicos, o que motivou o cancelamento da participação de Cuba na iniciativa. Secretária do Departamento de Estado dos EUA para a América Latina, Kimberly Breier, salientou que era justo que o governo cubano deixasse de lucrar sobre as atividades dos médicos que estão no Brasil.

“Que bom ver o presidente eleito Bolsonaro insistir em que os médicos cubanos no Brasil recebam seu justo salário ao invés de deixar que Cuba leve a maior parte para os cofres do regime”, escreveu Kimberly Breier no Twitter.  

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Bolsonaro queria submeter os médicos cubanos a uma espécie de “teste de capacidade”, além de pagar integralmente o salário aos profissionais, uma vez que cerca de 70% fica com a gestão de Cuba, e trazer para o Brasil a família dos que continuarem no programa. Na última quarta-feira (14), o governo cubano anunciou o desembarque do Mais Médicos.

“Em torno de 70% do salário destes médicos é confiscado pela ditadura cubana. E outra coisa, que é uma falta de respeito com os que recebem tratamento por parte destes cubanos: não temos qualquer comprovação de que sejam efetivamente médicos e estejam aptos a desempenhar sua função”, declarou Bolsonaro na quarta-feira.

Para o presidente eleito, a chamada para o retorno dos profissionais para Cuba foi uma decisão “unilateral” e “irresponsável” da “ditadura” cubana.

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