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Em entrevista ao programa Roda Viva, ex-ministro Gustavo Bebianno não poupou críticas ao vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Em uma de suas críticas ao filho do presidente Jair Bolsonaro, Bebianno chegou a atribuir ao parlamentar a culpa de problemas que contribuíram para a facada sofrida pelo presidente durante comício, na época da campanha presidencial. 

"A única viagem que o Carlos fez conosco foi essa de Juiz de Fora e ainda deu azar. Ele atrapalhou o esquema de segurança, o que resultou no não uso do colete [à prova de balas] e naquela tragédia da facada", apontou Bebianno.

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O ex-ministro contou que avisou ao então candidato a presidente sobre os perigos de eventos políticos realizados na cidade, mas seus alertas não foram ouvidos por Bolsonaro no dia do atentado. "Como você vai saber quem está na multidão e com que tipo de  intenção?", indagou o ex-aliado de Bolsonaro que acredita que o autor da facada tem problemas mentais. 

"É maluco sim, mas ele foi utilizado por algum grupo que tinha o interesse de tirar o presidente da disputa", acrescentou.

Demissão foi "traumatizante" para Bebianno

Gustavo Bebianno foi o primeiro ministro a ser desligado pelo governo, ainda no começo do mandato de Bolsonaro. Ao comentar os fatores que culminaram na sua demissão, Bebianno definiu o momento como "traumatizante" e que Bolsonaro agiu de forma injusta e desleal com ele. 

"Admitir e demitir são faculdades do presidente da República, isso não é o problema. A forma desleal e traiçoeira e mentirosa com que se deu o episódio, aquilo é traumatizante gera mágoas", afirmou. 

Para o ex-ministro, a postura de Bolsonaro não é a mesma de antes dele assumir a Presidência. Bebianno criticou os constantes ataques de Bolsonaro à imprensa e condenou ao que ele chamou de "agressividade de área", ao comentar as atitudes do presidente perante os que não concordam com o governo. "Metade do Brasil não pensa como o núcleo bolsonarista. Eu me pergunto: Vão fazer o que com essas pessoas? Vão matá-los? Vão jogar dentro de um oceano?" questionou.

Bancadas do Senado se reúnem, nesta terça-feira (3), para discutir os vetos do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que obriga o governo a pagar todas as emendas parlamentares indicadas neste ano.

Os vetos estão na pauta da sessão do Congresso Nacional marcada para as 14h. O governo conta com votos no Senado para garantir a manutenção dos vetos aos dispositivos que entregariam aos parlamentares o controle sobre uma fatia de R$ 46 bilhões no Orçamento de 2020 - dos quais R$ 30 bilhões são referentes a emendas indicadas pelo relator do Orçamento.

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No fim desta manhã, o MDB - maior bancada da Casa - se reúne para discutir o posicionamento dos senadores do partido. Líderes como Renan Calheiros (AL) e Simone Tebet (MS) se manifestaram a favor da manutenção dos vetos, em contraponto ao centrão da Câmara.

Senadores do grupo "Muda Senado, Muda Brasil", que reúne 21 parlamentares alinhados à pauta anticorrupção e de apoio à Operação Lava Jato, se reúnem ao meio-dia para oficializar o posicionamento a favor dos vetos.

O Congresso Nacional promove sessão conjunta nesta terça-feira (3), às 14h, para analisar vetos presidenciais. Entre eles, está o veto à proposta que torna obrigatória a execução das emendas orçamentárias do relator-geral do Orçamento.

A matéria chegou a ser pautada na última sessão do Congresso, no dia 12, mas teve a votação adiada para construção de um acordo. Na ocasião, as bancadas do Podemos, do PSL e da Rede entraram em obstrução, por não concordarem com a derrubada do veto.

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O relator do Orçamento para 2020, deputado Domingos Neto (PSD-CE), disse entender que o orçamento impositivo é uma vitória do Congresso, mas considerou o adiamento como salutar, para que seja possível construir um consenso. 

Simples Nacional

Outros sete vetos também estão na pauta, como o veto 47/19 ao projeto que alterou a Lei do Simples Nacional para autorizar a criação de Sociedade de Garantia Solidária (SGS). Por acordo de líderes, dois itens vetados chegaram a ser derrubados pelos deputados, por 335 votos a 29. O resultado da Câmara será mantido, mas falta o voto dos senadores.

Confira a pauta completa

Ao discursar no Senado nessa segunda-feira (2), Humberto Costa (PT-PE) afirmou que o presidente da República "tem uma clara tendência ditatorial e fascistóide". O parlamentar criticou Jair Bolsonaro (sem partido) por apoiar as manifestações convocadas contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Humberto disse que o Congresso precisa "tomar em suas mãos as rédeas desse processo ou vai dar espaço a uma escalada despótica do presidente da República".

"Como este governo não tem um projeto para o país, como não tem uma proposta para nos tirar desse buraco em que está nos colocando, apela para a radicalização contra os Poderes da República, contra os pilares da nossa democracia", declarou o senador, acrescentando que, "daqui a pouco, vai surgir algum movimento do tipo 'Fecha o Congresso!', 'Fecha o Senado!'".

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Greve de PMs no Ceará

Humberto Costa também criticou a atuação do Governo Federal durante a greve de policiais militares no Ceará. Ele disse que o ministro da Justiça, Sergio Moro, tentou "politizar" a crise de segurança ocorrida naquele Estado.

"Ameaçar retirar a Força Nacional na semana passada, com a possibilidade de a população ficar desprotegida diante dos bandidos, é absolutamente inaceitável", protestou.

Segundo o parlamentar, Moro "apostou" em uma situação conflitiva, em vez de demonstrar "total solidariedade" ao governador do Ceará.

Orçamento impositivo

Ao comentar o veto do presidente da República ao orçamento impositivo, Humberto Costa lembrou que Bolsonaro apoiou a aprovação desse mecanismo quando era deputado federal, "mas hoje diz que isso prejudica o governo".

"Nosso partido [o PT] sempre foi contra essa ideia. O Parlamento tem que votar o orçamento e definir as prioridades, mas quem tem que aplicar é o governo", ressaltou ele, acrescentando que "nós tivemos que aceitar, ainda no governo Dilma, uma parte impositiva do orçamento". 

O senador destacou que o próprio governo Bolsonaro fez um acordo para aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que aumenta o número de emendas parlamentares impositivas.

"Este governo fez o acordo. Eu estranhei. Como é que um governo abre mão de poder administrar o seu orçamento?",  questionou.

Para Humberto Costa, "o presidente é incompetente para lidar com a crise e, em vez de governar, culpa o Congresso pelos seus próprios fracassos". 

*Da Agência Senado

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usaram o Twitter para responder ao ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), que aproveitou o fim da greve dos policiais militares no Estado para disparar contra o chefe do Executivo nacional e seu auxiliar.

Na mesma rede social, Moro foi chamado por Ciro de "capanga" de Bolsonaro. Ao responder ao ex-candidato à Presidência, o ministro disse que "apesar dos Gomes, a crise foi resolvida" no Ceará, acusando Ciro e seu irmão, o senador Cid Gomes, de fazerem uso político da greve.

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“A crise no Ceará só foi resolvida pela ação do Governo Federal, Forças Armadas e Força Nacional que protegeram a população e garantiram a segurança. Explorar politicamente o episódio, ofender policiais ou atacá-los fisicamente só atrapalharam. Apesar dos Gomes, a crise foi resolvida”, escreveu Moro, sem mencionar diretamente o episódio em que Cid Gomes esteve em um dos quartéis da PM e quando tentou entrar no local com uma retroescavadeira, terminou ferido por dois tiros.

“Aliás, em janeiro de 2019, o Governo Federal, desta vez pela Força Nacional, força de intervenção penitenciária, PF e PRF, já havia atuado no Estado do Ceará para, junto com as forças locais, debelar os atentados dos grupos criminosos organizados. O Governo Federal não falta ao Ceará”, seguiu Sergio Moro no Twitter.

O ex-juiz não foi o único a se posicionar sobre a declaração de Ciro Gomes, o presidente compartilhou o que Moro escreveu na rede social e acrescentou: “Não somos psiquiatras! Parabenizo o Ministro Moro e envolvidos!”

Mais cedo, Ciro Gomes disse, no Twitter, que o Ceará está o pior pesadelo de Bolsonaro e Moro. “Aprende, Bolsonaro e seu capanga Moro: no Ceará está o seu pior pesadelo! Generais, aqui manda a Lei!”, disparou na publicação.

O fim da greve dos policiais militares no Ceará rendeu uma alfinetada do ex-governador do Estado, Ciro Gomes (PDT), ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No Twitter, mesmo sem citar o encerramento do motim da categoria, Gomes disse que no Ceará está o pior pesadelo de Bolsonaro e do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. 

O argumento do pedetista diz respeito ao fato da greve ter sido encerrada sem a concessão de anistia aos amotinados. Ponto defendido por políticos que são ligado à categoria. 

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“Aprende, Bolsonaro e seu capanga Moro: no Ceará está o seu pior pesadelo! Generais, aqui manda a Lei!”, disparou Ciro Gomes na publicação. 

Os PMs retornam ao trabalho nesta segunda-feira (2). A categoria aceitou as propostas apresentadas pela comissão formada pelos três Poderes estaduais, além de Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), abrindo mão do principal ponto de impasse: a anistia a todos os amotinados.

Uma foto em que o ator Arnold Schwarzenegger aparece vestindo uma camiseta com a foto do presidente brasileiro Jair Bolsonaro caiu na internet, nos últimos dias, e rapidamente viralizou. A imagem fez a alegria dos apoiadores do presidente, no entanto, neste sábado (29), o mistério foi desvendado e ficou constatado que se trata de uma montagem. 

Segundo o UOL Confere, a foto original de Schwarzenegger foi tirada em 2015, três anos antes de Jair Bolsonaro ser eleito presidente. Na ocasião, o ator usava uma camisa laranja lisa e tinha acabado de participar de uma corrida de bicicleta. A imagem havia sido originalmente publicada no site do Daily Mail, acompanhando uma matéria sobre a corrida da qual Arnold havia participado. 

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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, reconheceu instabilidade no governo federal e culpou a divulgação de vídeos e o calor das redes sociais, mas defendeu que não existem ameaças à democracia. A declaração foi dada em uma palestra a empresários promovida pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) em Florianópolis nessa sexta-feira (28).

"Mais uma vez, eu destaco que os mares não estão tranquilos, né. Os mares não estão tranquilos porque vídeos são divulgados, redes sociais se incandescem, as pessoas, muitas vezes, não raciocinam sobre aquilo que estão escrevendo e estão discutindo, emoções são colocadas à flor da pele e parece que nós vivemos num eterno turbilhão. E esse eterno turbilhão tem que ser superado", afirmou Mourão.

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Na sequência, o vice-presidente da República defendeu superar a turbulência com clareza, determinação e paciência e fez questão de reforçar que o governo não atenta contra a democracia.

"Fazer do Brasil a mais vibrante e mais próspera - e aí eu quero deixar muito claro - democracia liberal do hemisfério sul. Aqui ninguém está atentando contra a democracia. Isso tem que ficar muito claro."

Na quarta-feira, Mourão afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que "estão fazendo tempestade em copo d'água", ao se referir à crise provocada após o presidente Jair Bolsonaro compartilhar vídeos por sua conta pessoal no WhatsApp convocando a população a atos em defesa do governo e críticos ao Congresso Nacional. O vice-presidente minimizou dizendo que o vídeo não foi veiculado publicamente por Bolsonaro e que protestos fazem parte da democracia.

O presidente Jair Bolsonaro embarca neste domingo (1º) para Montevidéu, onde irá participar da cerimônia de posse do novo presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou. O presidente retornará a Brasília no mesmo dia. 

Além do chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, estão confirmados na comitiva o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general da reserva, Augusto Heleno, o senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) e o deputado Celso Russomano (Republicanos-SP).

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A ida do presidente brasileiro a Montevidéu foi anunciada ainda em novembro, quando Lacalle venceu em uma disputa muito acirrada contra Daniel Martínez, candidato da coalizão de esquerda (Frente Ampla), que governava o país há 15 anos. Na avaliação do Itamaraty, a ida de Bolsonaro ao Uruguai marca uma nova etapa da relação com o país vizinho.

À época, ao telefonar para parabenizar o presidente eleito do Uruguai, Bolsonaro disse que os dois tiveram uma conversa bastante saudável, amiga. “Ele é conservador, é de direita, tem um programa muito parecido com o nosso”, disse o presidente acrescentando que também convidou o uruguaio a vir ao Brasil.

Venezuela

Diferentemente do Brasil, o governo uruguaio de Tabaré Vázquez não reconhece Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. O Uruguai também não integra o Grupo de Lima, do qual fazem parte países que pressionam diplomaticamente o ditador Nicolás Maduro a deixar o poder. Sobre a Bolívia, a coalizão derrotada no Uruguai classificou a renúncia do presidente Evo Morales como um "golpe de Estado" e expressou sua consternação com o "colapso do Estado de Direito" produzido no país.

Como as relações bilaterais entre Brasil e o país vizinho são boas, a novidade esperada pelo governo brasileiro é um alinhamento de posições no que diz respeito à Venezuela e Bolívia. “Temos indicações, por declarações que foram dadas, que haverá uma mudança de posição [do Uruguai] em relação à Venezuela e à Bolívia. Temos o entendimento de que essas mudanças nos deixam em um caminho mais próximo, que facilitará a coordenação de posições”, afirmou nesta sexta-feira (28) o embaixador Pedro Miguel da Costa e Silva, secretário de negociações Bilaterais e regionais nas Américas do Itamaraty, em coletiva à imprensa sobre a visita do presidente brasileiro ao país vizinho.

Fronteiras

Ainda no campo das relações bilaterais, a expectativa do governo brasileiro é intensificar o trabalho conjunto na região de fronteira dos dois países, onde vivem 800 mil pessoas.

Há ainda temas de infraestrutura, obras de interesse dos dois países, como pontes e hidrovias, além de aprofundamento de cooperação na área de defesa.

Histórico

Lacalle Pou, do Partido Nacional, tem 46 anos e é formado em Direito, mas nunca advogou. Desde os 24 anos se dedica à política e já foi deputado e senador. Opositor ferrenho do atual governo, Lacalle Pou vem de uma família de políticos. É filho do ex-presidente do Uruguai Luis Alberto Lacalle, que governou de 1990 a 1995 e da ex-senadora Julia Pou. É bisneto de Luis Alberto de Herrera, um dos políticos mais influentes da história do Partido Nacional.

Lacalleu Pou também concorreu à presidência nas eleições, em 2014, mas perdeu, em segundo turno, para Tabaré Vázquez, da Frente Ampla. Desta vez, com 100% das urnas apuradas Lacalle Pou foi eleito presidente do Uruguai com 1.168.019 votos, enquanto o adversário, Daniel Martínez, obteve 1.139.353, apenas 1,2 pontos percentuais à frente do concorrente.

O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, determinou a apuração de um post do juiz do Trabalho Rui Ferreira dos Santos sobre o vídeo divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro pelo WhatsApp. A ordem foi feita de ofício, ou seja, sem nenhuma provocação ou pedido anterior de investigação.

Segundo Martins, a manifestação do magistrado nas redes sociais com críticas ao vídeo compartilhado pelo presidente poderia ser visto como conduta "político-partidária", vedada pela Constituição Federal. A determinação do ministro dá prazo de 60 dias para apuração do caso e a apresentação dos fatos à Corregedoria Nacional de Justiça.

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Nessa terça-feira (25), o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o presidente Jair Bolsonaro divulgou, pelo WhatsApp, vídeos de convocação a manifestações com teor anti-Congresso marcadas para março. A ação foi criticada por líderes políticos e representantes do Legislativo e Judiciário, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal.

Em nota, o ministro Celso de Mello afirmou que o caso revela a "face sombria de um presidente que desconhece o valor da ordem constitucional" e que não está "à altura do altíssimo cargo que exerce". O decano advertiu: "embora o presidente da República possa muito, ele não pode tudo".

O ministro Gilmar Mendes, pelas redes sociais, comentou a divulgação afirmando que as instituições brasileiras "devem ser honradas por aqueles aos quais incumbe guardá-las". Nos Estados Unidos, onde participa de um evento na capital, Washington, o ministro Luiz Fux não quis se posicionar por considerar que o caso pode chegar ao Supremo.

A gravação divulgada pelo presidente exibe a facada que Bolsonaro sofreu em Juiz de Fora (MG), na tarde de 6 de setembro de 2018, para dizer que ele "quase morreu" para defender o País e que agora precisa "que as pessoas vão às ruas para defendê-lo".

Bolsonaro respondeu às críticas afirmando se tratar de "troca de mensagens de cunho pessoal, de forma reservada". "Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República", afirmou.

O presidente Jair Bolsonaro realiza nova reunião com ministros no Palácio do Planalto para decidir se vai renovar ou não o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Ceará, que vence nesta sexta-feira (28). O Estado sofre há mais de 10 dias com o motim de policiais militares.

No encontro, estão presentes os ministros da Casa Civil, Walter Braga Netto; da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro; da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira; da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos; do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno; e o advogado-geral da União, André Mendonça.

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Nesta quinta-feira (27), em transmissão semanal nas redes sociais, o presidente indicou que não gostaria de renovar a GLO e que esperava um acordo entre o governo do Estado e os policiais o quanto antes.

"A gente espera que o governo resolva o problema da Polícia Militar do Ceará e bote um ponto final nessa questão", disse o presidente. "No momento eu não tenho tranquilidade", argumentou Bolsonaro contra a prorrogação do prazo para além do prazo de oito dias vigentes, que expira nesta sexta.

Ainda segundo Bolsonaro, "GLO não é para ficar eternamente atendendo um ou mais governadores. GLO é uma questão emergencial". O presidente também pediu apoio aos governadores "para que o Parlamento vote o excludente de ilicitude". De acordo com o mandatário, a proposta é uma "retaguarda jurídica" para os militares envolvidos na operação.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vez ou outra está entre os assuntos mais comentados nas redes sociais. Na manhã desta sexta-feira (28), o nome dele figura o segundo lugar dos Trending Topics do Twitter no Brasil, mas de uma forma negativa com a hashtag '#Bolsonaromentiroso'. 

A menção diz respeito a um vídeo citado pelo presidente na sua tradicional live de quinta-feira para justificar o convite que fez, via WhatsApp, para que seus apoiadores participassem de uma manifestação no próximo dia 15 contra o Congresso Nacional e  Supremo Tribunal Federal (STF)

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Na live, Jair Bolsonaro diz que o vídeo que ele compartilhou não é o mesmo que virou notícia no Estadão - repercutindo negativamente entre diversos parlamentares e ministros do STF. Segundo o presidente, a gravação foi feita em 2015, para convocar seus apoiadores para um ato no dia 15 de março daquele ano.  

“Então esse vídeo deve estar rodando por aí, vou botar no meu Facebook daqui a pouco. É um vídeo que eu peço o comparecimento do pessoal no dia 15 de março de 2015, que, por coincidência, foi num domingo, e daí, pelo que parece, né, Vera Magalhães, você pegou esse vídeo”, argumenta Bolsonaro.

Contudo, além da jornalista Vera Magalhães que publicou a notícia do chamamento feito por Bolsonaro no Estadão, o jornal O Globo também atesta que o presidente compartilhou imagens falando sobre o 15 de março de 2020. 

A informação usada por Bolsonaro tem repercutido nas redes sociais. No Twitter, o assunto é o segundo mais comentado, gerando até memes do presidente.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a usar as redes sociais para falar sobre o momento de crise enfrentado pelo Congresso Nacional nessa quinta-feira (27). Em missão oficial na Espanha, Maia se disse confiante no Parlamento e na aprovação das reformas "que o País precisa".

"Em conversas com investidores em Madri, falei do quanto temos defendido com muita força a agenda de reformas no Parlamento brasileiro. Estou muito confiante no Parlamento, mesmo com toda a crise política, com o novo momento da política nas redes sociais. Existe compreensão que o País precisa dessas reformas. Volto a repetir: a gente precisa reformar o Estado, garantir melhores serviços, principalmente nas áreas essenciais e com leis mais modernas", escreveu o presidente da Câmara.

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Esta é a segunda vez que Maia usa as redes sociais para falar sobre a situação política do País desde que o presidente Jair Bolsonaro divulgou vídeos convocando a população para protestos contra o Congresso Nacional e a seu favor.

Na primeira mensagem, um dia depois de o site BR Político, do jornal O Estado de S. Paulo, publicar a notícia do compartilhamento dos materiais de propaganda pelo presidente, Maia já havia pedido "respeito às instituições democráticas".

'Rumo correto'

Na mesma mensagem publicada nessa quinta, Maia também enumerou pontos-chave daquilo que caberia ao Parlamento apoiar o governo para mostrar "que o Brasil está no rumo correto".

"Outro ponto é que o Brasil precisa garantir segurança jurídica para que o setor privado possa investir. Então, o que cabe ao Parlamento em apoio ao governo: trabalhar, debater, aprovar as propostas para que a gente possa dar uma sinalização forte de que o Brasil está no rumo correto, que o Brasil vai continuar em uma agenda, por um lado organizando as despesas públicas, por outro lado tendo espaço para que o Estado possa cuidar das famílias mais vulneráveis e que o resto, se possível, caberá ao setor privado."

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), divulgou um vídeo, nesta sexta-feira (28), em que ele aparece alfinetando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Na gravação, o pedetista, que concorreu em 2018 à Presidência, chama Bolsonaro de “canalha mor” e “mentiroso”. Além disso, ele alerta o chefe do Executivo nacional, pontuando que vai defender as instituições brasileiras. 

“Bolsonaro está mentindo para a sociedade brasileira e está atacando as instituições democráticas porque ele é um camarada que simplesmente não sabe o que fazer com o problema que ele herdou do Brasil”, pondera Ciro.

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Ao seguir falando no vídeo que tem menos de dois minutos de duração, o pedetista destaca como resultado da falta de preparo de Jair Bolsonaro a ampliação da violência praticada por milicianos e o fato da população estar sendo incitada contra as instituições democráticas.  

“Atenção senhor Jair Messias Bolsonaro, canalha mor, as instituições brasileiras serão defendidas, nem todo mundo tem compromisso com o lulopetismo corrompido. Eu sou limpo, tenho vida limpa, coerência e vou te enfrentar presidente canalha e a sua família de canalhas e aqueles que vão atacar ou tentar atacar a Constituição brasileira”, finaliza, com um tom elevado. 

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O vídeo foi divulgado pelo pedetista nas redes sociais dias depois de o Estadão revelar que Jair Bolsonaro divulgou, via WhatsApp, um vídeo convocando a população para um protesto contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). A atitude do presidente gerou reação de diversos parlamentares e ministros; alguns, inclusive, mencionaram que a atitude configurava crime de responsabilidade e poderia resultar em um pedido de impeachment. O ato convocado por apoiadores do presidente será no dia 15 de março. 

Presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Antonio Campos anunciou que vai se filiar ao PRTB, partido do vice-presidente da República, Hamilton Mourão. O ato de filiação será na próxima segunda-feira (2), durante um evento marcado para às 18h30, no Recife Antigo. 

O irmão do ex-governador Eduardo Campos deixou recentemente o Podemos, partido pelo qual concorreu ao cargo de deputado federal em 2018, mas não obteve sucesso eleitoral. Em 2016, Antônio disputou o comando da prefeitura de Olinda pelo PSB, chegando a ir para o segundo turno contra o atual prefeito Lupércio Nascimento (SD). 

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Nos bastidores, comenta-se que o presidente da Fundaj pode voltar a pleitear a condução da Marim dos Caetés, mas ele argumenta que ainda não há nada fechado sobre o assunto. 

“Estou me filiando ao PRTB, que está na base de Bolsonaro, sendo oposição em Olinda, em Recife e ao atual Governo do Estado. Fizemos um ato em setembro de 2019, formando a Comissão Provisória Municipal, em Olinda. Posteriormente, fizemos um encontro para debater assuntos da cidade de Olinda. É um ato filiação e não de lançamento candidatura", frisou Antônio Campos.

"Vou ajudar na construção da Frente #MudaOlinda e, em abril, lançaremos uma chapa competitiva, na cidade de Olinda e ajudaremos em outras cidades”, emendou, sem se colocar como líder na tal chapa.

O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), afirmou nessa quinta-feira (27) que a "resposta jurídica" para o compartilhamento, pelo presidente Jair Bolsonaro, de vídeos de convocação para protestos contra o Congresso "é o impeachment". "Apoiar um movimento destrutivo da democracia, evidentemente, é uma afronta à Constituição", disse o governador, que é ex-juiz federal.

Conforme revelou o site BR Político, do jornal O Estado de S. Paulo, o presidente usou seu celular pessoal para disparar, por meio do WhatsApp, um vídeo que convoca a população a sair às ruas no dia 15 de março. A manifestação anti-Congresso e a favor do governo Bolsonaro tem sido articulada por grupos de direita, autointitulados "conservadores e patriotas".

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"Enquanto ele for presidente, todas as manifestações serão consideradas manifestações do presidente da República", afirmou o governador do Rio, em Washington, onde participou de evento na American University. Bolsonaro não negou o envio dos vídeos via aplicativo, mas alegou que "troca mensagens de cunho pessoal, de forma reservada".

"Quer fazer (uma manifestação) em caráter privado? Renuncie à Presidência da República e pode fazer em caráter privado. Enquanto ele for presidente, o que ele fala, o que ele faz, o que ele comunica, para quem quer que seja, é uma comunicação do presidente da República, e nós não podemos aceitar que um presidente da República, diante de um movimento destrutivo da democracia, compartilhe esse tipo de vídeo", disse Witzel.

O governador do Rio se elegeu em 2018 na esteira da onda bolsonarista. Com a possibilidade de disputarem a eleição presidencial de 2022, no entanto, os dois se distanciaram e, atualmente, são adversários políticos. Bolsonaro já acusou Witzel de manipular as investigações sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de usar a polícia do Estado e órgãos de investigação para atingi-lo. O governador disse que vai recorrer à Justiça e afirmou que o presidente é "despreparado".

Estados

Witzel ainda criticou a conduta de Bolsonaro com governadores. "Os governadores têm pedido ao presidente que ele converse com a população e com os governantes, sob pena de chegarmos a uma situação de completo descontrole, porque a população espera resultados", declarou. "Se isso não acontecer, não resolver o problema dos Estados e municípios, a economia não avançar, ele próprio vai ser colocado para fora do poder. Ou pelo voto em 2022 ou num processo de impeachment, que vai ser levado a efeito diante daquilo que ele está fazendo contra as instituições democráticas."

Para o governador, atos como os do dia 15 buscam "a desconstrução do País". "É uma sequência de desrespeitos em relação aos governadores, a membros do Congresso, e não é só ele, tem o general Heleno (ministro do Gabinete de Segurança Institucional, que acusou o Congresso de "chantagem"). Isso não resolve o problema das pessoas. Estamos patinando desde o ano passado. Nada andou, nada avançou", disse Witzel.

Supremo

O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, vê a possibilidade de a Corte ser questionada sobre o envio, pelo presidente Jair Bolsonaro, de vídeo que convoca manifestações contra o Congresso.

"Meu presidente (Dias Toffoli) já se pronunciou, foi a palavra da Corte, e as consequências não podemos falar porque certamente vamos ter de intervir se ocorrerem consequências nesse plano", afirmou Fux em Washington.

Fux disse ainda que "reverencia" a nota de Toffoli, na qual o presidente do STF afirma que o Brasil "não pode conviver com um clima de disputa permanente" e que é preciso "paz para construir o futuro". 

Quatro artistas de um coletivo de rock de Belém (PA) estão na mira da Justiça  Eles são organizadores de um evento de punk chamado Facada Fest e estão sendo investigados por supostos crimes contra a honra do presidente Jair Bolsonaro, além de apologia ao homicídio. Foi solicitada a abertura de um inquérito contra o grupo. 

Os artistas são membros das bandas THC, Delinquentes e Filhux Ezkrotuz, além de produtores de eventos. No centro da investigação aberta estão os cartazes usados pelo Facada Fest, que ocorre na capital paraense desde 2017. Em um deles, feito para a edição de 2018, o presidente Jair Bolsonaro é representado pelo palhaço Bozo e empalado por um lápis.  Em outro, Bolsonaro aparece vomitando fezes e com um bigode de Hitler. 

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O despacho requisitando a abertura da investigação afirma que nos cartazes e postagens de redes sociais de coletivos há "elementos que indicam a prática, em tese, de crime contra a honra do Sr. Presidente da República". Para o artista Paulo Victor Mano, responsável pelas ilustrações, não há incitação de crime em seus desenhos. "Não tem nada a ver com apologia ao crime ter feito uma coisa tão caricata daquele jeito, né? Não tem incitação de matar ninguém. Não passamos a ideia de fuzilar oposição", disse em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. 

Através de sua conta oficial no Twitter, o ministro Sergio Mouto falou sobre a abertura do inquérito esclarecendo que este não é de sua autoria, mas poderia ser. "A iniciativa do inquérito não foi minha, como diz a Folha de São Paulo, mas poderia ter sido.Publicar cartazes ou anúncios com o PR ou qualquer cidadão empalado ou esfaqueado não pode ser considerado liberdade de expressão.É apologia a crime, além de ofensivo. Crítica é uma coisa, isso é algo diferente. Não são, portanto, simples ".

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, mandou arquivar as interpelações apresentadas pelos advogados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Karina Kufa e Admar Gonzaga, contra o presidente nacional do PSL e deputado federal, Luciano Bivar. 

Os juristas pediram, no STF, que Bivar se explicasse sobre declarações dadas por ele à imprensa durante a crise no PSL em outubro de 2019, na ocasião Bolsonaro ainda integrava o partido. Uma das declarações foi dada em entrevista o jornal Globo, quando Bivar disse que haveria gente querendo se apoderar do PSL para fazer negócios sujos. 

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Lewandowski, no entanto, considerou que “as afirmações do presidente do PSL foram claras e que a interpelação judicial não teria seguimento”. As duas interpelações foram rejeitadas na última sexta-feira (21).

Partidos de oposição, movimentos sociais e entidades representativas da sociedade articulam uma resposta ao presidente Jair Bolsonaro por ter compartilhado vídeos de apoio a uma manifestação contra o Congresso Nacional.

A estratégia é atuar em duas frentes. A primeira, nas ruas, inclui sindicatos e as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, que reúnem centenas de entidades. Representantes destas frentes e das nove centrais sindicais brasileiras vão se reunir nesta quinta-feira (27), na sede do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos (Dieese) para definir o calendário de manifestações.

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A ideia é aproveitar o dia nacional de paralisação dos professores, marcado para 18 de março, para fazer uma série de grandes atos de rua por todo o Brasil.

Nessa quarta-feira (26), as centrais divulgaram uma nota dura na qual apontam a possibilidade de Bolsonaro ter cometido crime de responsabilidade e cobram providências do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à atitude do presidente.

"Com esse ato, mais uma vez, o presidente ignora a responsabilidade do cargo que ocupa pelo voto e age, deliberadamente, de má-fé, apostando em um golpe contra a democracia, a liberdade, a Constituição, a nação e as instituições (…) Precisamos ultrapassar essa fase de bate-bocas nas redes sociais e de manifestações oficiais de repúdio aos descalabros do presidente da República", diz a nota.

As centrais tomaram o cuidado de não usar a palavra impeachment. O tema ainda divide a oposição a Bolsonaro. Raimundo Bonfim, representante da Central de Movimentos Populares (CMP) disse que vai levar a proposta à reunião. Outras lideranças acham que ainda é cedo.

"É passada a hora de levantar a pauta do impeachment e do Fora Bolsonaro", disse Bonfim.

Antes do dia 18, os movimentos devem ir às ruas em apoio as manifestações marcadas para o Dia Mundial da Mulher, comemorado em 8 de março. As lideranças lembram que em 2018, antes da eleição, partiu delas o #EleNão, um dos maiores movimentos de rua em repúdio a Bolsonaro.

"Vamos reunir os movimentos sociais entre amanhã (quinta-feira) e sexta-feira e disso vai sair um dia de mobilização em resposta ao Bolsonaro", disse Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Em outra frente a oposição tenta se articular com entidades representativas da sociedade que, embora não tenham grande poder de mobilização, podem dar peso simbólico e institucional aos atos contra o presidente.

Na próxima segunda-feira (2), os cinco partidos de oposição a Bolsonaro no Congresso (PT, PSB, PDT, PC do B e PSOL) vão se reunir com representantes destas entidades em Brasília. Entre elas estão a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Organizadores esperam que estas entidades possam trazer para o movimento grupos, partidos e lideranças fora da esquerda mas que já se manifestaram contra a atitude de Bolsonaro como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (27) em Madri, na Espanha, que não vê aumento de tensão entre o Legislativo e o Executivo por causa da disputa provocada pelo Orçamento impositivo. A declaração de Maia ocorre dois dias depois de o site BR Político, do jornal O Estado de S. Paulo, publicar que o presidente Jair Bolsonaro compartilhou vídeos convocando a população para protestos contra o Congresso em 15 de março.

Demonstrando irritação com os questionamentos, Maia declarou que a relação entre o Congresso e o Executivo segue na normalidade. "Está tudo tranquilo", afirmou.

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Na quarta-feira, 26, em suas redes sociais, o presidente da Câmara havia cobrado respeito às instituições democráticas. Sem citar o nome de Bolsonaro, Maia afirmou que criar tensão institucional não ajuda o País a evoluir. "Somos nós, autoridades, que temos de dar o exemplo de respeito às instituições e à ordem constitucional. O Brasil precisa de paz e responsabilidade para progredir", afirmou.

Questionado se a tensão entre o Legislativo e o Executivo aumentou por causa da disputa do Orçamento Impositivo, Maia negou. "Não tem confusão, não. Está tudo tranquilo".

O clima entre os dois Poderes piorou depois que veio a público uma gravação vazada do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, no qual o militar se queixava da atuação dos parlamentares.

Sem saber que estava sendo gravado, o general falou em "chantagem" do Legislativo para aumentar seu controle sobre os recursos da União. "Não podemos aceitar esses caras chantageando a gente o tempo todo", disse Heleno, na presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, e de Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo.

Impeachment

O presidente da Câmara também afirmou que o PT e o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) têm o direito de apresentar pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, se assim decidirem. "O que eu posso fazer? É um direito deles", disse.

A bancada do PT no Congresso está avaliando essa possibilidade e Frota pediu para seus advogados elaborarem uma peça de denúncia de crime de responsabilidade contra o presidente.

Ao ser questionado se considera que Bolsonaro tenha cometido crime de responsabilidade e que exista algum risco de acontecer uma nova ditadura no Brasil, Maia respondeu que já se manifestou. "Que ditadura? Eu já disse ontem (quarta), se você não leu os jornais hoje, não posso fazer nada", disse, referindo-se à frase de que está tudo tranquilo.

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