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Após Jair Renan Bolsonaro se tornar investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar da Costa Neto, afirmou a aliados que quer se distanciar "o máximo possível" das investigações contra o filho "04" de Jair Bolsonaro (PL). A informação é da colunista Andréia Sadi. 

Aos 25 anos, Renan tem salário mensal de R$ 9,5 mil pela atividade de assessor parlamentar em Santa Catarina. Ele integra o gabinete do senador Jorge Seif, que é do PL e também foi secretário de Pesca no Governo Bolsonaro. No entanto, a direção do partido não vê vantagem em comprar a briga pela defesa da imagem de Jair Renan. O 04 não possui mandato e nem teria potencial eleitoral que justifique o envolvimento da legenda. 

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Entre os filhos de Jair Bolsonaro, ele é o de menor protagonismo político e o mais afastado do interesse no Legislativo, diferente de Flávio, Eduardo e Carlos. É a segunda vez que Renan é investigado; antes suspeito de tráfico de influência, ele não foi defendido nem pelo pai. Tal investigação foi arquivada.

"O moleque tem 24 anos agora, acho que ninguém [aqui] conhece ele, vive com a mãe, há muito tempo está longe de mim, mas recebo ele de vez em quando aqui. Tem a vida dele, não sei se está certo ou se está errado, mas peço a Deus que o proteja", declarou Jair, o pai, à época. 

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta quinta-feira (24), a Operação Nexum, que investiga um grupo suspeito de falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro. Um dos alvos de busca e apreensão da ação foi o filho "'04" do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro. Investigadores realizaram buscas em dois apartamentos ligados a ele: um em Brasília e outro em Santa Catarina.

Rodeado de familiares políticos, o jovem se filiou a uma sigla apenas após o fim do mandato do pai. Em junho, o PL, liderado Valdemar Costa Neto, acolheu o filho "04" do ex-presidente com uma estratégica política bem definida: lançar o nome de Jair Renan à vaga de vereador em Balneário Camboriú em 2024, o que serviria de trampolim para uma possível disputa a deputado federal em 2026. Assim, o ex-presidente teria filhos com carreiras políticas em três Estados diferentes: Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.

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A decisão por Santa Catarina também era estratégica, já que Renan passou a integrar o escritório de apoio do senador Jorge Seif Júnior (PL-SC) em Balneário Camboriú. Nomeado em março deste ano, Jair Renan passou a exercer a função de auxiliar parlamentar pleno. Jorge Seif é uma das principais vozes do ex-presidente no Senado. Durante a gestão Bolsonaro, ele chefiou a secretaria da Pesca e se apresenta como o "06" do então presidente.

Durante o governo Bolsonaro, Jair Renan esteve no centro dos holofotes políticos diversas vezes. Em 2021, o filho do ex-presidente e seu preparador físico, Allan Lucena, se tornaram alvos da PF, suspeitos por crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro. A investigação apurou que a dupla teria recebido um carro elétrico de representantes de uma empresa e, um mês após a doação, os representantes da marca conseguiram agendar um encontro com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, do qual também participou Renan.

Um ano depois o início da investigação, um relatório da PF concluiu que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) interferiu na apuração. De acordo o jornal O Globo, um integrante da agência admitiu ter recebido a missão de levantar informações sobre o inquérito com o objetivo de "prevenir riscos à imagem" do presidente da República.

À época, Bolsonaro negou ingerência no órgão e disse que seus filhos poderiam ser investigados. "Investigue. Não compare meus filhos com os do Lula. Vocês passaram anos sem falar do filho do Lula. Qualquer filho tem de ser investigado, agora parem de massacrar", afirmou.

Durante o governo do pai, Jair Renan, que é gamer, chegou a se reunir com o então secretário de Cultura, Mário Frias, para tratar do "futuro dos e-Sports". Em seu mandato, Bolsonaro passou reduzir imposto para consoles de videogames e jogos - o IPI foi reduzido três vezes.

O nome de Jair Renan também apareceu ligado ao lobby. Documentos obtidos pela CPI da Covid no Senado Federal mostram uma troca mensagens pelo WhatsApp em que o jovem recorre a ajuda de um lobista para abrir sua empresa privada em Brasília. As mensagens que envolvem Jair Renan foram apreendidas pelo Ministério Público Federal do Pará no celular do lobista Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria.

Jair Renan é fruto da união de Bolsonaro com Ana Cristina Siqueira Valle, segundo matrimônio do ex-presidente. O jovem tem Flávio, Carlos, Eduardo e Laura como meio-irmãos.

O filho "04" do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro, foi alvo nesta quinta-feira, 24, de mandado de busca e apreensão da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A ação faz parte da Operação Nexum, que investiga um grupo suspeito de falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.

Os investigadores cumpriam mandados em dois endereços de Jair Renan: um apartamento em Santa Catarina e outro na área nobre de Brasília. No total, a ação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão e, segundo a PCDF, tinha como objetivo "reprimir a prática, em tese, de crimes contra a fé pública e associação criminosa, além de crimes cometidos em prejuízo do erário do Distrito Federal".

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Em nota, o advogado de Jair Renan, Admar Gonzaga, afirmou que a ação apreendeu um celular, um HD e papéis com anotações particulares e que não houve recondução do "04" para depoimento. A defesa ainda disse que não teve acesso aos autos da investigação ou informações sobre os fundamentos da decisão. Segundo Gonzaga, Renan afirmou estar "surpreso, mas absolutamente tranquilo com o ocorrido".

O principal alvo da operação é Maciel Carvalho, instrutor de tiro de Jair Renan, suspeito de ser o mentor do esquema. Segundo a PCDF, Carvalho já possui registros criminais por falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo.

Em 2023, Carvalho já foi alvo de duas operações da organização: "Succedere", que investiga crimes tributários praticados por uma organização criminosa especializada em emissão ilícita de notas fiscais, e a "Falso Coach", que apura uso de documentos falsos para o registro e comércio de armas de fogo e a promoção de cursos e treinamentos de tiro por meio de uma empresa em nome de um "laranja". Nessa segunda operação, o instrutor foi preso em flagrante em ação policial por posse irregular de arma.

Segundo a investigação da Operação Nexum, o grupo suspeito agia por meio da inserção de funcionários "laranjas" para ocultar os verdadeiros proprietários de empresas fantasmas. De acordo com a PCDF, Carvalho e seus aliados criaram identidade falsa que foi usada para abertura de conta bancária e como proprietário de pessoas jurídicas usadas como laranjas.

Os policiais civis do Distrito Federal ainda descobriram que os investigados forjam relações de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, utilizando-se de dados de contadores sem o consentimento destes para inserir declarações falsas.

Batizada de "Nexum", a operação faz alusão ao mais antigo contrato formal romano utilizado para efetuar passagem do dinheiro e transferência simbólica de direitos.

A ação foi liderada pela delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DECOR).

A defesa de Maciel Carvalho não foi localizada.

Jair Renan em SC

Desde março de 2023, Jair Renan passou a desempenhar a função de auxiliar parlamentar pleno no escritório de apoio do senador Jorge Seif Júnior (PL-SC) em Balneário Camboriú, litoral de Santa Catarina. Seif é uma das principais vozes do ex-presidente no Senado. Ele chefiou o Ministério da Pesca durante a gestão de Jair Bolsonaro e se apresenta como o seu "06".

Jair Renan, filho ‘04’ do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é um dos alvos da operação Nexum, deflagrada nesta quinta-feira (24) pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Agentes realizam uma investida contra um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Há cinco mandados de busca e apreensão em cumprimento, e dois de prisão em Brasília e em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. A informação é da GloboNews. 

O mandado contra Jair Renan é cumprido em dois endereços: no apartamento onde ele mora em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e em um prédio no Sudoeste, área nobre de Brasília. Até o momento, são citados três alvos: Jair Renan; Maciel Carvalho, amigo e instrutor de tiro de Jair Renan; e uma terceira pessoa não identificada. Carvalho possui antecedentes e foi preso em janeiro. Ele já foi alvo de duas ações da PCDF neste ano; a Operação '"Succedere" e "Falso Coach".  

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A suspeita é de que ele usava o clube de tiros como fachada para a compra e venda ilegal de armas. A polícia ainda apura qual seria o papel do filho 04 de Bolsonaro no esquema. A principal hipótese da Polícia Civil é de que Maciel seria empresário de Jair Renan e os dois teriam contas conjuntas, colocando o filho do ex-presidente como possível envolvido em um esquema de fraude. 

Aos 25 anos, Jair Renan trabalha como assessor parlamentar e é influenciador nas redes sociais. Em março, foi nomeado para um cargo no Senado Federal, no gabinete do ex-secretário de Pesca do governo do pai, o senador Jorge Seif (PL). Seu salário é de aproximadamente R$ 9,5 mil (R$ 7,7 mil líquidos). 

 

O sigilo imposto às reuniões que Jair Renan Bolsonaro, o filho “zero quatro” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve em Brasília foi derrubado pela Justiça, após o Governo do Distrito Federal não recorrer pela permanência da proteção das informações, que foram consideradas sigilosas sob alegação de segurança. O prazo oficial para a revelação do conteúdo dos encontros ainda não foi divulgado. As informações são do site UOL desta quarta-feira (1º).

Os encontros de Jair Renan na Secretaria de Esportes e Lazer da capital federal podem confirmar as suspeitas de que ele cometeu tráfico de influência enquanto o pai ocupava o cargo de presidente. Em quebras de sigilo anteriores, já foi confirmado que a reforma no escritório da empresa que o filho mais novo de Bolsonaro tem no Rio de Janeiro foi bancada por um grupo de empresários. Além disso, as informações revelaram que um carro elétrico foi doado ao influenciador digital do Clã Bolsonaro.

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Agora, a Justiça quer saber se, em troca dos privilégios, houve auxílios políticos por parte de Jair Renan a alguns destes empresários. Em 2022, a Justiça havia solicitado as informações sobre as reuniões entre Jair Renan e a secretaria do DF, mas os itens não foram divulgados.

O servidor Marivaldo de Castro Pereira então recorreu à Justiça alegando que o sigilo poderia beneficiar interesses particulares da empresa do filho de Bolsonaro. O pedido foi acatado em novembro em 2ª instância. Após a decisão de novembro, o governo do DF recebeu um prazo para recorrer. De acordo com o UOL, o prazo terminou no dia 27 de fevereiro sem manifestação da administração da capital federal.

Com isso, o caso transitou em julgado, ou seja, não cabem mais recursos, e a Secretaria de Esportes e Lazer terá que revelar as informações sobre os encontros de Jair Renan em até 15 dias após ser intimada. Não há, porém, prazo definido para que ela seja solicitada.

 

O depoimento de Jair Renan Bolsonaro à Polícia Federal (PF) está previsto para a tarde desta quinta-feira (7). O filho “04”, o mais novo do presidente da República, é investigado pela possível prática dos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro. A polícia apura se o jovem atuou junto ao Governo Federal em benefício de sua própria empresa, a “Bolsonaro Jr Eventos e Mídia”.

O inquérito foi aberto em março do ano passado, a pedido do Ministério Público Federal (MPF). A informação é do jornal O Globo.

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O depoimento deveria ter ocorrido quatro meses atrás, mas todas as tentativas de contato entre investigadores e Renan foram sem sucesso. Ele já havia sido intimado em dezembro, mas não compareceu ao depoimento e conseguiu o adiamento através da defesa.

As suspeitas envolvem a utilização da empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia para possibilitar articulações entre grupo empresarial e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. As investigações apontam que Jair Renan e o parceiro comercial Allan Lucena receberam um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil.

Ainda de acordo com a reportagem, um mês após a doação, em outubro do ano passado, representantes da Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, uma das empresas do conglomerado, se reuniram com Marinho. O grupo atua no ramo de mineração e construção e teria interesses junto ao Governo. Segundo o ministério, o encontro, que também teve a participação de Jair Renan, foi marcado a pedido de um assessor especial da Presidência.

A delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro, que trabalha em outras apurações sensíveis ao Palácio do Planalto, recebeu um pedido de compartilhamento de informações que constam no inquérito das milícias digitais para abastecer a investigação contra o filho 04 do presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan, por suposto tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

Em ofício enviado à Denisse em outubro, o Setor de Inteligência Policial da PF no Distrito Federal registrou que diligências em andamento no inquérito que mira Jair Renan indicam a 'associação estável' entre o filho 04 de Bolsonaro e outros investigados 'no recebimento de vantagens de empresários com interesses, vínculos e contratos com a Administração Pública Federal e Distrital sem aparente contraprestação justificável dos atos de graciosidade'.

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"O núcleo empresarial apresenta cerne em conglomerado minerário/agropecuário, empresa de publicidade e outros empresários", diz ainda o documento.

Os investigadores querem analisar vínculos entre os alvos da apuração que mira Jair Renan e os investigados no inquérito das milícias digitais, em especial uma possível ligação entre o filho 04 do presidente, o bolsonarista Oswaldo Eustáquio e Allan Lucena, apontado como sócio de Jair Renan.

A Polícia Federal aponta que, durante a Operação Lume - ofensiva aberta no bojo do inquérito dos atos antidemocráticos, que antecedeu o das milícias digitais - foi identificada uma conversa entre Oswaldo Eustáquio e um contato salvo em sua agenda como 'Allan Lucena Stf'. À época, ele ocupava o cargo de gerente da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer do Distrito Federal.

Com menos de cinco meses no cargo, o superintendente da Polícia Federal (PF) do Distrito Federal, Hugo de Barros Correia, foi retirado do posto. A PF do Distrito investiga os inquéritos que miram na CPI das Fake News e em Jair Renan, filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A decisão foi do diretor-geral da PF, Paulo Maiurino, indicado pelo próprio Bolsonaro e quarto líder da instituição ao longo da gestão.

O posto do DF apura os inquéritos de relatoria do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, aqueles que foram solicitados no âmbito da CPI da Fake News - relacionada à atividade do ‘gabinete do ódio’ nas redes sociais para organizar atos antidemocráticos e amplificar os ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas -, além da investigação contra Jair Renan sobre tráfico de influência e sua ligação com lobistas envolvidos no esquema de superfaturamento de imunizantes.

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A superintendência foi responsável pela operação que apurou desvios de recursos no Ministério da Saúde. Correia assumiu o cargo em maio, mas de acordo com a Folha de S. Paulo, nunca teve proximidade com Maiurino.

O Diretor-Geral teria se irritado com o superintendente nos seus primeiros dez dias de nomeação por cumprir mandados de busca e apreensão contra o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

O responsável pela investigação em torno do então ministro, o delegado Franco Perazzoni foi indicado por Correia para um cargo de chefia, mas a promoção foi encerrada.

Desde que assumiu a Polícia Federal, Paulo Maiurino tirou do quadro gestores que não se enquadram ao seu modelo.

Após vídeo gravado em tom de ameaça pelo filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Jair Renan, de 19 anos, senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid querem formalizar uma investigação contra o filho 04 por ameaça e intimidação. Ao visitar uma loja de armas na segunda-feira (20), o homem gravou um mostruário e disse, aos risos: "Alô, CPI". O estudante usava um boné escrito "Make Brazil Great Again" (Torne o Brasil Grande Novamente), alusão ao projeto de extrema-direita criado por Donald Trump nos Estados Unidos.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) chamou o caso de "ameaça velada", durante sessão da CPI, e justificou que Renan já possui todas as responsabilidades criminais para responder por seus atos. 

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“Ele tem 19 anos. Um garoto de 18 anos, se cometer um crime, irá responder por isso. O fato de ele ter 19 anos já o habilita, ele tem todas as faculdades e responsabilidades criminais. Na condição de filho de presidente, ele deve servir de exemplo para todos que cometem atos de intimidação das instituições democráticas. Me parece que esse é um traço familiar agredir a democracia”, disse o parlamentar. 

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O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) ironizou a mensagem do filho do presidente e disse que já protocolou requerimento que convoca Jair Renan para “dar um alô” à CPI. “Apresentei requerimento para convocar o senhor Jair Renan, para que ele possa dar pessoalmente um alô para a CPI e preste esclarecimentos sobre seus vínculos com o lobista Marconny Faria e supostas ameaças a parlamentares. A lei vale para todos”, escreveu nas redes. 

Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, afirmou que o presidente do Senado já foi acionado sobre o assunto. Segundo ele, Rodrigo Pacheco (DEM-RO) se mostrou “solidário à CPI, aos membros que sofreram a ameaça, e confirmou que irá tomar as providencias cabíveis”. 

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O depoente da CPI da Covid desta quarta-feira (15), o lobista Marconny Albernaz de Faria, foi apontado como uma espécie de cafetão pelo vice-presidente da comissão, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O intermediário da Precisa Medicamentos tem proximidade com Renan Bolsonaro e utilizaria mulheres para fechar negócios, indicam mensagens de WhatsApp.

Além do envolvimento no contrato irregular com o Ministério da Saúde para aquisição de aproximadamente R$ 1 bilhão em vacinas da Covaxin, o arquivo de 320 mil páginas com mensagens trocadas pelo lobista que a CPI teve acesso, indica que ele explorava mulheres para fechar contratos.

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"Entre outras coisas, ele é uma espécie de Tinder, um agenciador de mulheres", disse Randolfe ao Uol. O senador ainda descreveu que Marconny não media esforços para captar novas garotas. "Quando ele sabe, por exemplo, de uma moça bonita em Manaus, manda uma bolsa Louis Vuitton para ela lá no Amazonas, traz ela para cá e 'entrosa' ela", pontuou.

O senador lembra que Marconny ajudou Renan Bolsonaro, como uma espécie de 'tutor empresarial', para abrir sua empresa de eventos em outubro do ano passado com capital avaliado em R$ 105 mil. A Bolsonaro Jr Eventos e Mídia fica alocada no camarote 311 do estádio Mané Garrincha, no Distrito Federal.

Renan é investigado pela Polícia Federal por tráfico de influência. "Não se recomendaria deixar qualquer adolescente aos cuidados de uma pessoa dessas, ainda mais se esse adolescente é o filho do presidente", sugeriu Randolfe em tom irônico, já que o filho de Bolsonaro tem 23 anos.

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Ao longo da pandemia, a casa do lobista foi utilizada como ponto de encontro grandes festas, que contava com a participação de Renan e outros políticos. "As festanças que ele faz têm obrigatoriamente os seguintes requisitos: bom som, boa comida, políticos influentes e muitas mulheres bonitas", afirmou o vice-presidente da CPI.

O secretário especial da Cultura, Mario Frias, recebeu uma visita de Jair Renan Bolsonaro, um dos filhos mais novos do presidente da República, para uma reunião sobre esportes eletrônicos, os eSports - aqueles jogados por computador ou videogame. A reunião não consta na agenda oficial de Frias, que estava sem compromissos oficiais para esta segunda-feira (31).

"Reunião com @bolsonaro_jr sobre o futuro dos E-games", escreveu Frias na legenda da foto em que aparece ao lado de Jair Renan, em uma rede social. Na imagem, os dois estão no gabinete do secretário, localizado na Esplanada dos Ministérios.

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O filho do presidente, por sua vez, compartilhou a mesma foto e afirmou que teve uma reunião "importante" com o secretário da cultura. "O futuro do e-sport sendo pautado", declarou o jovem, que é estudante de Direito.

No final de abril, Jair Renan tratou com desdém a pandemia da Covid-19 na internet e acabou banido da plataforma Twitch. Na época, o Brasil possuía cerca de 5 mil mortos. Hoje, são mais de 120 mil.

"Isso é história da mídia aí para trancar você dentro de casa. Achar que o mundo está acabando. Pô, é só uma gripezinha, irmão", disse, emendando um palavrão. "Peguei, passou. Prefiro morrer tossindo do que morrer transando", completou na ocasião. Depois ele se corrige e diz que prefere morrer transando do que tossindo.

Em outros momentos do vídeo, em que Jair Renan aparece disputando um jogo online, ele também fala da doença. Ao interagir com outros jogadores, ele é questionado no "chat" da transmissão se teve a doença, mas desta vez afirma que não e repete frase de seu pai. "Essa gripe não chega até mim, não. Meu histórico de atleta."

Procurada, a assessoria do Ministério do Turismo, a qual a Secretaria da Cultura é subordinada, não soube detalhar quais seriam os planos de Mario Frias para o futuro dos esportes eletrônicos.

Como mostrou o Estadão, especialistas avaliam que o mercado dos esportes eletrônicos e games foi um dos que melhor conseguiram se readequar a pandemia do novo coronavírus. De acordo com a Games Industry Biz, as vendas do setor, só no primeiro trimestre de 2020, cresceram 63%.

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O cantor Gusttavo Lima nunca escondeu nas redes sociais a sua admiração por Jair Bolsonaro (sem partido). De folga da agenda artística, o cantor aproveitou o último final de semana na companhia de amigos e de Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente.

Fã-clubes do sertanejo publicaram em diversos perfis do Instagram registros do ídolo curtindo uma noite de piscina com Renan e os parceiros. Nas imagens que se espalharam na internet, Gusttavo Lima dividiu opiniões. Algumas pessoas questionaram o cantor sobre o coronavírus.

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"Enquanto os cientistas pedem para evitar estar com outras pessoas, você da exemplo ao contrário. 'Parabéns'", criticou um dos usuários do Instagram. "Triste de ver", comentou outro seguidor. "Cuidado com o Covid-19", alertou mais um.

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