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As japoneses apresentaram nesta segunda-feira (3) uma petição ao governo, protestando contra a rígida convenção de usar sapato de salto alto no trabalho.

A campanha #KuToo, um trocadilho com "kutsu" (sapato) e "kutsuu" (dor), e uma versão para o slogan feminista #MeToo, foi concebido pela atriz Yumi Ishikawa e rapidamente ganhou o apoio de 19.000 pessoas.

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As militantes dizem que é quase impossível escapar dos desconfortáveis sapatos de salto no trabalho, ou até mesmo quando procuram emprego.

"Hoje apresentamos um manifesto pedindo uma lei que proíba os empregadores de forçar as mulheres a usarem salto alto, o que é discriminação sexual e constitui assédio", disse Ishikawa a jornalistas, após uma reunião com autoridades do Ministério do Trabalho.

Ninguém do Ministério reagiu ao pedido ainda.

Um tuíte de Ishikawa reclamando sobre a obrigação de usar salto para conseguir um emprego em um hotel se tornou viral, encorajando-a a lançar a campanha.

Em 2017, a província canadense de British Columbia (oeste) proibiu as empresas de obrigarem suas funcionárias a usar salto alto, descrevendo essa prática como perigosa e discriminatória.

As estudantes do ensino médio no Japão utilizam o telefone celular por sete horas em média ao dia e, em quase 10% dos casos, o número alcança 15 horas diárias, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira.

Na comparação, os homens na mesma faixa etária utilizam o aparelho por quatro horas ao dia em média, segundo o estudo da empresa Digital Arts.

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Os adolescentes utilizam os telefones para acessar os serviços de mensagens, as redes sociais e jogos.

Os resultados da pesquisa coincidem com a crescente preocupação no Japão sobre o vício dos jovens na tecnologia. De acordo com cientistas chineses, o uso excessivo do telefone celular produz as mesmas mudanças neurológicas que o vício em bebidas alcoólicas ou cocaína.

De acordo com a pesquisa, 96% dos estudantes do ensino secundário japonês têm telefone celular.

A pesquisa foi realizada pela internet com 618 jovens de todo o Japão.

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