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Um dia após dar prosseguimento ao processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Conselho de Ética voltou a se reunir nesta quarta-feira, 2, para analisar a ação disciplinar contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). Um pedido de vista do deputado Ricardo Izar (PSD-SP) impediu a votação do parecer do deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS).

O relator apresentou um parecer prévio contra a admissibilidade da ação proposta pelo PSD. "Reputar como incompatíveis com o decoro parlamentar as atitudes do deputado Jean Wyllys inviabilizaria o exercício independente do mandato representativo, bem como provocaria o esvaziamento do instituto da imunidade parlamentar", diz o parecer do tucano. O pedido de vista é válido por dois dias úteis, portanto o caso deve voltar à análise do colegiado na próxima terça-feira, 8.

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Marchezan argumentou que as palavras de um parlamentar não podem ser censuradas e que é preciso ter parcimônia na decisão de punir um deputado por palavras proferidas na Casa. "É um desaforo censurar um parlamentar", respondeu o relator aos parlamentares que defenderam a punição de Wyllys.

O PSD encaminhou o pedido de abertura de processo disciplinar contra Wyllys após uma discussão em plenário. Na sessão plenária do dia 28 de outubro do ano passado, o deputado João Rodrigues (PSD-SC) alegou que o colega do PSOL o teria ofendido, acusando-o de roubar dinheiro público.

Rodrigues e Wyllys trocaram acusações no plenário após o deputado do PSD subir na tribuna para defender o projeto que muda o Estatuto do Desarmamento.

"A sua vida pregressa eu não conheço. A sua experiência política eu sei. Tenho sete mandatos, fui três vezes prefeito. E tive a honra de ser o segundo deputado mais votado na história de Santa Catarina. Posso até ser criticado, mas vindo do senhor é elogio. Um parlamentar que defende perdão para drogas, que defende que adolescente pode trocar de sexo, mesmo sem autorização dos pais. Isso não é deputado, é a escória deste País, mas ocupa lugar como deputado", disse Rodrigues, que alegou ter se retratado em plenário e retirado suas palavras por achar o tom ofensivo.

Na sequência da discussão, Wyllys lembrou que o parlamentar do PSD foi flagrado assistindo a um filme pornográfico no plenário. "Homens decentes não assistem a vídeo pornô em plena sessão plenária. Homens decentes não são condenados por improbidade administrativa por roubar dinheiro público, como o deputado foi. Portanto, quem não tem moral para representar o povo brasileiro é ladrão. Eu vou dizer uma coisa: qualquer programa de televisão é mais decente do quem rouba dinheiro do povo na sua administração pública. Qualquer programa de televisão é mais decente que deputado em vez de honrar o voto e o dinheiro público fica usando a sessão plenária para assistir filme pornô", disse Wyllys, para emendar: "Resta saber se seu vídeo pornô era hétero ou homossexual".

Criada pelo filósofo e escritor Renan Quinalha e encabeçada pelo deputado federal Jean Wyllys, do PSOL-RJ, a campanha #EuConfesso estimula, nas mídias sociais, a confissão de delitos praticados antes dos 18 anos como sendo mais uma forma de lutar contra a redução da maioridade penal. A ação vem ganhando adeptos e dividindo opiniões. 

Enquanto pessoas como o também deputado Marcelo Freixo e Roberto Tardelli - ex-promotor responsável pela acusação no caso de Suzane von Richthofen – aderiram ao desafio e confessaram pequenos furtos; o não pagamento das passagens de ônibus e até mesmo fabricação de lança perfume. Outros internautas também passaram a utilizar a hashtag para falar sobre o tema de forma a favor da redução. 

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Confira essas confissões: 

Jean Wyllys

Marcelo Freixo

Roberto Tardelli

Na contramão das propostas da bancada conservadora que ganharam destaque na Câmara dos Deputados nesta legislatura, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) protocolou nesta terça-feira (24) projeto de lei que estabelece a política pública para saúde sexual e regulamenta a interrupção da gravidez indesejada. O PL 882/15 prevê a legalização do aborto até 12 semanas de gestação no Sistema Único de Saúde (SUS) se a mulher assim o quiser.

"Precisamos tornar essa pauta uma política pública, independente de ser contra ou a favor da interrupção voluntária da gravidez indesejada", defendeu o parlamentar em sua conta no microblog Twitter.

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No texto do projeto, o deputado propõe que o Estado "garantirá o direito à reprodução consciente e responsável, reconhecendo o valor social da maternidade na garantia da vida humana, e promoverá o exercício pleno dos direitos sexuais e reprodutivos de toda a população, entendendo-se que a interrupção voluntária da gravidez não constitui um instrumento de controle de natalidade". O projeto diz que o direito à maternidade é voluntário e reconhece à mulher decisão sobre ter filhos, quando e como tê-los.

"O aborto é, hoje, um assunto proibido em quase todos os espaços, e não importa o motivo para a interrupção da gravidez. O assunto é tratado como tabu, evitado em quase todas as campanhas eleitorais e a prática é criminalizada segundo o Código Penal", argumentou o deputado no Twitter.

A possibilidade de um acordo com o PT para a definição da composição da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados rachou a bancada evangélica. Nesta tarde de quarta-feira, 11, foi iniciada uma negociação para que o Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e Jean Wyllys sejam vice-presidentes do colegiado, mas um grupo de deputados da bancada se irritou. Disseram não ter sido consultados.

"Não houve diálogo com a bancada para fechar o entendimento. O acordo anunciado não existe", afirmou Marcos Rogério (PDT-RO). O deputado disse que o grupo ainda não tem uma posição definida sobre a composição da comissão, mas que até amanhã voltará a conversar sobre uma saída para o impasse.

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Na impossibilidade de apresentar uma candidatura avulsa contra o indicado oficial, o petista Paulo Pimenta (RS), deputados da bancada evangélica se viram diante da possibilidade de lançar Feliciano. O acordo preliminar previa que outra vaga de vice fosse destinada a Jean Wyllys, defensor da causa LGBT e adversário político de Feliciano. "A frente (>evangélica) não fez acordo nenhum", reclamou Anderson Ferreira (PR-PE).

A saída política para o imbróglio que começou na semana passada foi costurada pelo PT a partir do convite para que Jean Wyllys integrasse a comissão. Como o PSOL não tem direito a uma vaga de titular, o PSB cedeu espaço para que o deputado pudesse disputar o cargo. Os deputados da bancada evangélica, que tem força na comissão, concordaram inicialmente em compor a Mesa do colegiado e a terceira vice-presidência deve ficar com Rosângela Gomes (PRB-RJ). Agora, o grupo descontente diz que a escolha do comando da comissão não se dará por acordo e sim no voto.

A última tentativa dos evangélicos de assumir o controle da CDHM foi com a articulação para indicação de Anderson Ferreira. Autor do polêmico projeto do Estatuto da Família (que define o conceito de família a partir da união entre um homem e uma mulher), Ferreira ameaçava lançar candidatura avulsa contra o petista. Para garantir que o acordo de líderes partidários fosse mantido e o PT ficasse com o comando da comissão, o próprio líder da bancada, deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL), assumiu a vaga de titular e tirou Ferreira do colegiado.

Na semana passada, um impasse impediu a eleição da Mesa da CDHM. O deputado evangélico Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) apresentou candidatura contrariando o acordo de líderes. Com a insistência de Sóstenes, o PSD decidiu colocá-lo na suplência da comissão de modo a impedir que ele disputasse o cargo. O parlamentar chegou a entrar com uma liminar na Justiça para disputar a eleição, mas a ação ainda não foi julgada.

A reunião para eleição da Mesa da CDHM chegou a ser aberta nesta tarde, mas em seguida foi suspensa por causa do andamento da sessão conjunta do Congresso Nacional. A sessão será retomada amanhã.

Integrantes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados tentam construir um acordo para a presidência do colegiado. Na impossibilidade de apresentar uma candidatura avulsa contra o indicado oficial, o petista Paulo Pimenta (RS), a bancada evangélica deve indicar o Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para uma das vice-presidências. O acordo preliminar prevê que outra vaga de vice fique com o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), defensor da causa LGBT e adversário político de Feliciano.

A saída política para o impasse, que começou na semana passada, foi costurada pelo PT a partir do convite para que Jean Wyllys integrasse a comissão. Como o PSOL não tem direito a uma vaga de titular, o PSB cedeu espaço para que o deputado pudesse disputar o cargo. A bancada evangélica, que tem força na comissão, concordou em compor a Mesa do colegiado e a terceira vice-presidência deve ficar com Rosângela Gomes (PRB-RJ).

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"Vamos montar a chapa para mostrar que o Congresso é lugar de consenso. Isso é um sinal ótimo para a sociedade", declarou Feliciano. Acusado de ter feito declarações racistas e homofóbicas, o polêmico deputado ocupou a presidência da comissão durante o ano de 2013. "A sociedade tem que entender que o papel da política é o diálogo", concordou Jean Wyllys.

Contra o PT, a última tentativa dos evangélicos de assumir o controle da CDHM foi com a articulação da indicação do deputado Anderson Ferreira (PR-PE). Autor do polêmico projeto do Estatuto da Família (que define o conceito de família a partir da união entre um homem e uma mulher), Ferreira ameaçava lançar candidatura avulsa contra o petista. Para garantir que o acordo de líderes partidários fosse mantido e o PT ficasse com o comando da comissão, o próprio líder da bancada, deputado Maurício Quintella Lessa (AL), assumiu a vaga de titular e tirou Ferreira do colegiado.

Na semana passada, um impasse impediu a eleição da Mesa da CDHM. O deputado evangélico Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) apresentou candidatura contrariando o acordo de líderes. Com a insistência de Sóstenes, o PSD decidiu colocá-lo na suplência da comissão de modo a impedir sua candidatura. O parlamentar chegou a entrar com uma liminar na Justiça para disputar a eleição, mas a ação ainda não foi julgada.

A reunião para eleição da Mesa da CDHM chegou a ser aberta na tarde desta quarta-feira, 11, mas em seguida foi suspensa por causa do andamento da sessão conjunta do Congresso Nacional.

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) declarou apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência. Em seu blog, o parlamentar enumerou as razões que o levaram a votar na presidente e fez críticas às alianças do PSDB. Na última quarta-feira, 8, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) já havia se manifestado em favor da petista.

De acordo com Wyllys, sétimo deputado federal mais votado do Rio de Janeiro, a proposta do PT é mais favorável à causa dos direitos humanos porque inclui promessas como criminalização da homofobia e defesa do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Ele classificou a coligação tucana como ultraconservadora. "Aécio representa uma coligação de partidos de ultradireita, com uma base ainda mais conservadora que a do governo Dilma no Parlamento", escreve.

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Embora a Executiva do PSOL tenha decidido pela "neutralidade", Jean Wyllys disse: "O muro não é meu lugar. O correto é tomar posição; mesmo que não seja a ideal". O deputado argumentou que seguia o conselho da sigla, que advertiu eleitores a não votar em Aécio.

Deputado federal pelo PSOL, Jean Wyllys criticou a ação da polícia militar de Pernambuco na reintegração de posse do Cais José Estelita, nesta terça-feira (17). O parlamentar pede uma posição oficial do ex-governador e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), sobre o processo. Ele também relatou que o governador João Lyra Neto (PSB) está ignorando solenemente os acordos da Prefeitura do Recife e o trâmite legal do processo. 

“Ignora as instâncias democráticas do direito para garantir o interesse financeiro da Moura Dubeux em um empreendimento cheio de questionamentos legais e até morais, já que a construtora é uma das doadoras para a campanha do PSB em 2012”, disparou o deputado, em sua conta no Facebook.

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De acordo com Jean Wyllys ainda existem ao menos cinco ações judiciais questionando a legalidade da venda do Cais José Estelita. 

“A polícia continua reagindo com truculência e balas de borracha à manifestação legítima e ordeira da população!”, defendeu.

A bancada do PSOL no Congresso Nacional promove, nesta terça-feira (29), a campanha #VetaDilma no twitter. A iniciativa tem o intuito de pressionar a presidente Dilma Rousseff (PT) para que ela possa vetar as mudanças no texto da Medida Provisória 627, já aprovada no Congresso Nacional, que perdoa a dívida de R$2 bilhões em multas aos planos de saúde.

A mobilização está sendo organizada pelo senador e presidenciável, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), e os deputados federais Ivan Valente (PSOL-SP), Chico Alencar (PSOL-RJ) e Jean Wyllys (PSOL-RJ).  A intenção deles é ter, ao menos das 15h às 16h30, a hashtag #VetaDilma nos assuntos mais comentados no microblog.  

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O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) protocolou na Câmara dos Deputados um projeto que prevê a descriminalização do consumo, produção e comércio da maconha. O parlamentar decidiu apresentar a proposta após o Uruguai ter regulamentado.  De acordo com o projeto, o plantio, o cultivo e a colheita da planta para o consumo pessoal serão liberados no país, desde que restrito a "até seis plantas de cannabis maduras e seis plantas de cannabis imaturas, por indivíduo".

A proposta foi apresentada nessa quarta-feira (19). O texto estabelece ainda a "obrigatoriedade do registro, da padronização, da classificação, da inspeção e da fiscalização de tais atividades" e a regulamentação do plantio, cultivo e da colheita para uso medicinal. O texto proíbe processos de manipulação para aumentar ou produzir artificialmente a maconha e estabelece que a colheita que não exceder 480 gramas ficará isenta de registro, da inspeção e fiscalização. O projeto proíbe propaganda e a venda a menores de 18 anos, além da venda e uso perto de escolas durante o horário escolar ou em estabelecimentos educacionais e sanitários.

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"Nas ruas, não vai se poder fumar, sobretudo próximo às escolas. O projeto estabelece que, nos lugares de venda, a exposição do produto tem que estar regulamentada e o consumidor tem que estar a par dos danos que ocorrem com o consumo", ponderou o deputado. "Além disso, estabelece que o Poder Executivo deverá delimitar zonas de cultivo e levar em consideração critérios de preservação ambiental e limites máximos para a extensão de terras destinadas ao plantio e fabricação de produtos derivados da maconha", disse.

Conforme o texto, 50% da arrecadação com tributos decorrentes das atividades serão destinados ao financiamento de políticas públicas para tratamento de dependentes químicos. Outro ponto do projeto prevê anistia para as pessoas processadas por tráfico, desde que as prisões não sejam decorrentes de crimes com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo ou tráfico internacional de drogas .

Para o deputado, é preciso que a sociedade encare o debate do ponto de vista da segurança e da possibilidade de geração de emprego e renda. "O projeto prevê que essas pessoas presas por pequenas quantidades possam entram na venda legal, desde que registradas", disse. "A gente precisa enfrentar essa questão e dar uma segunda chance para essas pessoas que entram no tráfico pela pobreza".

No Senado, também tramita um projeto de lei de iniciativa popular que trata da legalização do plantio doméstico de maconha e do comércio em locais licenciados. O projeto de lei, relatado pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), foi proposto por meio do portal e-cidadania do Senado, onde qualquer pessoa pode fazer proposições legislativas, e recebeu mais de 20 mil assinaturas eletrônicas de apoio.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a exploração do trabalho infantil no Brasil realiza nesta segunda-feira (17) uma audiência pública em Pernambuco. A ideia é ouvir as autoridades e os responsáveis pelas festividades de Carnaval quanto às medidas de combate ao trabalho infantil e de proteção do trabalho do adolescente.  

A reunião acontece a partir das 14h, na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), no auditório Ênio Guerra, no 6° andar, anexo I.  A relatora da CPI é a deputada Luciana Santos (PCdoB), além dela estará presente o vice-presidente da CPI, o deputado Jean Wyllys (PSOL). 

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“É comum, com a proximidade do Carnaval, a participação de crianças e adolescentes em atividades relacionadas ao comércio ambulante e outros pequenos empreendimentos do ramo de alimentação, entre outras e com isso aumenta a preocupação com a proteção desses jovens”, afirma a comunista. 

Em Pernambuco, a Comissão deve ouvir as autoridades e as entidades de proteção à infância e à juventude os organizadores responsáveis pelo evento quais medidas serão tomadas para coibir o trabalho de crianças e adolescentes em atividades relacionadas ao Carnaval.

“É preciso, por parte do poder público, uma fiscalização mais austera, presente e eficaz para combater o trabalho infantil. No carnaval, tem muito trabalho informal e é possível ver crianças trabalhando como vendedoras ambulantes, catadoras de material reciclável. A gente precisa tomar medidas cautelares para o combate infantil nessa festividade”, afirmou a parlamentar.

Foram convidados representantes das prefeituras de Olinda e Recife, das secretarias estaduais da Criança e da Juventude, de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos; da Empresa de Turismo de Pernambuco (EMPETUR), dos conselhos tutelares de Recife e Olinda, do Ministério Público do Trabalho, além de entidades civis organizadas que atuam em defesa da criança e do adolescente.

Em 2013 a comissão ouviu entidades comprometidas com a erradicação do trabalho infantil. De acordo com Luciana Santos, os próximos passos, além de audiências públicas, serão visitas aos locais denunciados por esse tipo de infração para mapear o problema e apontar sugestões. Dados de audiências preliminares da CPI indicam que ainda existem 3,5 milhões de crianças em situação de trabalho infantil no Brasil.

“Nossa intenção é impedir a qualquer custo que, no Carnaval, crianças e adolescentes tenham sua mão de obra explorada ou possam, no exercício de atividades econômicas, sofrerem violências físicas ou psicológicas”, explicou a relatora. 

Além de Pernambuco a CPI do Trabalho Infantil realizará audiências públicas em dois outros polos do carnaval brasileiro: em Salvador, no dia 24/02 e no Rio de Janeiros, no dia 25/02. 

Vários parlamentares anteciparam nas redes sociais seus votos sobre a Proposta da Emenda Constitucional (PEC) do voto aberto que está acontecendo em sessão extraordinária na Câmara Federal, na noite desta terça-feira (3). O deputado Jean Wyllys (PSOL-BA) publicou uma foto, junto com a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), mostrando sua posição a respeito da PEC.

Diante da repercussão e do discurso de vários parlamentares a votação sobre o voto aberto deve ser aprovada por unanimidade.

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Um dia depois de subir ao palco e ser ovacionado por milhares de pessoas na manifestação liderada pelo pastor Silas Malafaia, evento que contou com ataques à comunidade LGBT, o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) desceu nesta quinta-feira ao subsolo da Câmara dos Deputados e teve de ouvir críticas indiretas dos também deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Érika Kokay (PT-DF).

Feliciano participou nesta manhã de um debate sobre o documentário "Mais Náufragos que Navegantes", do diretor Guillermo Planel, exibido no auditório Nereu Ramos da Câmara. Ele se definiu como um "corpo estranho" no local e se disse "um aprendiz dos direitos humanos".

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Feliciano foi convidado como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa. A princípio, a organização do evento chegou a cogitar realizar uma mesa de debates com os parlamentares, a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e o diretor do filme. A posição foi revista porque poderia causar constrangimento, pois a ministra, Wyllys e Kokay são críticos à permanência de Feliciano na Comissão de Direitos Humanos. No final das contas, Maria do Rosário não pôde comparecer por estar em viagem oficial; os três deputados, por sua vez, ocuparam a plateia do auditório e subiram ao palco, um por vez, apenas para discursarem.

Jean Wyllys não se referiu diretamente a Feliciano, mas condenou a marcha desta quarta-feira. "Ontem houve uma manifestação que deveria ser de valores cristãos virou algo anti-homossexual", disse, em referência ao evento promovido pelo pastor Silas Malafaia - o evento nesta quarta-feira na esplanada foi recheado de ataques ao movimento LGBT.

'Corpo estranho'

Feliciano, que chegou na parte final do documentário e pediu uma cópia do filme para "aprender mais" sobre o tema, foi o segundo a subir ao palco e confessou que se sentia "um corpo estranho" no auditório. Em seguida, sem fazer referências diretas à Jean Wyllys, o deputado do PSC alegou que existe um "ataque ao cristianismo" no Brasil. "Represento essa comunidade cristã que é atacada", alegou. Em sua fala, o pastor disse que, a princípio, havia resistido ao convite de participar do encontro, mas que aceitou pela insistência dos organizadores.

Na sua vez de falar, Érika Kokay saiu em defesa de Jean Wyllys. "Aqui nós não podemos permitir que sejam distorcidas as palavras. O deputado Jean não veio aqui para atacar o cristianismo. Ele veio aqui para dizer que a lógica do cristianismo é da fraternidade. Um segmento não pode se apoderar dessa concepção e negar todas as outras", afirmou. De acordo com ela, é incompatível defender os direitos humanos discriminando, ao mesmo tempo, a comunidade LGBT. "Hoje, na Comissão de Direitos Humanos (presidida por Feliciano), temos que defender os direitos humanos das concepções que ali estão postas".

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, comparou neste domingo o comando da Comissão de Direitos Humanos e Minorias do Congresso Nacional à uma "tragédia grega", em referência à presidência do deputado Marco Feliciano (PSC-SP). "Atingimos o ápice do desrespeito aos direitos humanos, com uma pessoa com um discurso homofóbico presidindo a comissão", disse, durante entrevista coletiva de apresentação da 17ª edição da Parada do Orgulho Gay de São Paulo.

Segundo ela, a realização da parada, que acontece neste domingo na região da Avenida Paulista, serve como um contraponto a manifestações e propostas encaminhadas por setores contrários à liberdade de orientação sexual. "Precisamos ouvir coisas como um projeto de cura gay, como se isso fosse doença", disse. Marta avaliou que as transformações da sociedade precisarão partir de fora do Congresso e elogiou a atuação do Poder Judiciário. "Pelo que se vê dali (Congresso), nada vai acontecer."

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O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) ressaltou que foram criadas frentes parlamentares destinadas aos diretos de gays, lésbicas e travestis. "Isso é um contraponto à Comissão de Direitos Humanos, para que essa pauta não saia do Congresso", afirmou. Wyllys defendeu ainda a aprovação do projeto em tramitação no Congresso que torna mais rígidas as penas de lesão corporal e assassinato enquadrados em crimes de homofobia.

"Nos preocupa a composição da comissão de direitos humanos que encaminha projetos como o da cura gay, entre outros retrocessos", disse o presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT, Fernando Quaresma. "Ao invés disso, deveriam se preocupar com problemas na educação, saúde ou drogas", complementou.

*Por Daniele Vilas Boas

SALVADOR - O baiano Jean Wyllys foi eleito o melhor deputado federal do ano de 2012, conforme o prêmio Congresso em Foco. Deputado federal no Rio de Janeiro pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Jean Wyllys venceu o 'Prêmio Congresso em Foco 2012' que visa a valorização do trabalho dos deputados federais e senadores que se destacam positivamente no exercício do mandato. Quem ganhou o prêmio como melhor senador foi Eduardo Suplicy, do Partido dos Trabalhadores (PT).

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Atuante principalmente na luta pela igualdade e contra a homofobia, o deputado desbancou o colega de partido Chico Alencar (PSOL-RJ), que foi eleito o melhor no ano de 2011. Entre os deputados federais eleitos pela Bahia, o único que aparece é o prefeito eleito de Salvador, ACM Neto (DEM), na 14ª posição.

A eleição é feita pelo voto dos internautas. Na votação online, o baiano, que é professor universitário e jornalista, superou nomes consagrados na política. Os três primeiros colocados (Jean Wyllys, Chico Alencar e Luiza Erundina, respectivamente) receberam troféus em cerimônia realizada nesta quinta (8), pelo site Congresso em Foco. Os dez primeiros, dentre eles Tiririca, que ficou em sexto lugar, foram premiados com placas comemorativas.

Jean se tornou conhecido nacionalmente ao vencer uma edição do reality 'Big Brother Brasil' da TV Globo em 2005. Já em 2010 foi eleito deputado federal e desde que assumiu o mandato defende rigorosamente o movimento gay no Brasil.

O deputado federal, Jean Wyllys (PSOL-RJ) e o promotor de Direitos Humanos, Westey Conde participam nesta quarta-feira (22) do ciclo de debates Diálogos Urbanos, que acontecerá na Rua Visconde de Goiana, 15, no bairro da Boa Vista, às 19h. O deputado e promotor do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) discutirão os "Limites e possibilidades das legislações municipais no combate às opressões". 

Na ocasião será realizada a inauguração do comitê de campanha do candidato a vereador pelo PSOL, Edilson Silva. O evento será transmitido pelo site do candidato (www.edilsonvereador.com.br), ao vivo. 

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O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) está em João Pessoa (PB), nesta quinta-feira (19), para o lançamento da campanha nacional pelo casamento civil igualitário. A capital paraibana será a segunda cidade no Brasil a receber a campanha após o lançamento nacional, na última semana, no Rio de Janeiro. O evento acontecerá no Sebo Cultural, a partir das 19h, e contará com a presença da cantora Renata Arruda, do Procurador do Trabalho da Paraíba Eduardo Varandas e do cineasta Bertrand Lira.

Segundo o deputado, o Nordeste será a segunda região a receber a campanha por causa das estatísticas, que a colocam como uma das regiões que mais registram crimes de ódio motivados por homofobia. “Os Estados do Nordeste têm grandes índices de homofobia, o que acontece porque, nesta região, o machismo, o sexismo e a homofobia vigoram com mais força do que em outras regiões”, diz Wyllys. De acordo com o parlamentar, a aprovação da PEC do casamento civil igualitário é estratégica para o enfrentamento da homofobia social em médio e longo prazo: “Se a gente faz com que o Estado (País) reconheça essas uniões estáveis como família e nós conquistamos o direito à adoção, acabamos por instituir uma cultura do respeito à diferença”, explica.

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A campanha será lançada em vários estados e, nessa primeira fase, conta com o apoio de artistas como Arlete Salles, Chico Buarque, Caetano Veloso, Zélia Duncan, Ivan Lins, Wanessa, Mônica Martelli, Mariana Ximenes, Ney Matogrosso, MV Bill, Alexandre Nero, Gutta Stresser, Sérgio Loroza, Tuca Andrada, Cláudio Lins, Alexandra di Calafiori, Preta Gil, Maria Ribeiro, Fabiula Nascimento, Rita Sibeiro, Sandra de Sá, Jusara SIlveira, Marian de Morais, Neville d’ Almeida, Luiz Carlos Lacerda, Robert Guimarães, Fabiana Cozza e Lan Lan. Todos os artistas participaram da campanha de forma gratuita e solidária. Os vídeos oficiais da campanha podem ser vistos em seu site oficial. 

Jean Wyllys participou do reality show Big Brother Brasil e é o primeiro parlamentar gay assumido que colocou seu mandato no Congresso a serviço da luta pela igualdade, em prol da dignidade das pessoas LGBT e de outras minorias.

*Por Valter Versailles

 

 

 

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