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O atacante Jô, protagonista de títulos importantes conquistados por Corinthians e Atlético-MG, anunciou neste domingo que está se aposentando dos gramados. Aos 35 anos, o agora ex-jogador disse, em entrevista à Rádio 365, que decidiu encerrar a carreira por causa da experiência ruim que teve na Arábia Saudita, por onde teve uma passagem muito breve como jogador do Al-Jabalain, da segunda divisão. Lá, jogou apenas uma partida e rescindiu o contrato cinco dias após assiná-lo.

"Depois desse último episódio que eu tive na Arábia Saudita, muito difícil, cheguei lá e o clube não tinha estrutura suficiente para um jogador profissional. Uma cidade árabe, bem fechada, pequena. Bati um papo com o presidente, nós dois conversamos, rescindi o contrato e eu voltei. Fiquei sete, oito dias longe. Era a hora", disse.

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Jô também revelou planos de seguir atuando em algum segmento dentro do futebol, provavelmente como empresário. "Em primeira mão nesta entrevista, quero deixar claro que, a partir de hoje, o Jô encerra o ciclo dentro do futebol profissional, e aí o João Alves de Assis Silva vai ter continuidade na vida pessoal, claro dentro do futebol porque é o lugar que me abriu muitas portas e conhecer tanta gente. Por tudo o que passei na vida, acho que vou seguir no caminho de empresário", afirmou.

Revelado nas categorias de base do Corinthians, Jô ainda ostenta o posto de jogador mais jovem a anotar um gol pelo clube. Quando tinha apenas 16 anos, três meses e 29 dias, balançou a rede pela primeira vez durante a vitória por 3 a 1 sobre o Internacional, no Pacaembu, em 2003. Permaneceu no time alvinegro até 2005 e fez parte do grupo campeão brasileiro daquele ano.

Após o título, o atacante se transferiu para o CSKA Moscou, da Rússia, e iniciou sua jornada pela Europa. Saiu da Rússia para a Inglaterra, onde vestiu as camisas de Manchester City e Everton, e depois foi para a Turquia defender o Galatasaray. Voltou ao Brasil em 2011, quando acertou com o Internacional, clube no qual não teve bons números, além de ter acumulado episódios de indisciplina até ser dispensado. Em entrevistas recentes, ele já admitiu que foi "punido por merecimento".

Após a dispensa, foi contratado pelo Atlético-MG e viveu um dos melhores momentos da carreira no time liderado por Ronaldinho Gaúcho. Marcou um gol na vitória por 2 a 0 sobre o Olimpia na final da Libertadores de 2013 e celebrou o título inédito do time mineiro na disputa dos pênaltis. Também foi o artilheiro do torneio. Além disso, foi campeão da Copa do Brasil e da Recopa Sul-Americana.

Jô voltou a ter problemas disciplinares e chegou a ser afastado do Atlético em 2014, mesmo ano em que foi convocado para a Copa do Mundo de 2014 para ser reserva de Fred. Deixou o clube mineiro em 2015 e passou pela China e pelos Emirados Árabes antes de finalmente voltar para o time que o revelou. No Corinthians, em 2017, mostrou uma postura mais madura e foi peça essencial para as conquistas do Paulistão e do Brasileirão, com gols em clássicos e terminado o ano como artilheiro da competição nacional ao lado de Henrique Dourado.

O atacante despediu-se do Corinthians em 2018 para defender o Nagoya Grampus do Japão e voltou em 2021. Sem o mesmo desempenho e conquistas da passagem anterior, somou uma nova polêmica para a carreira em junho de 2022 ao faltar a um treino dias após a divulgação de um vídeo em que aparecia tocando pagode em um estabelecimento enquanto a TV do local exibia o jogo entre Corinthians e Cuiabá. Depois disso, rescindiu o contrato com o clube. Chegou a passar pelo Ceará, antes de ir para a Arábia Saudita.

Buscando um reforço de peso para ganhar um fôlego na luta contra o rebaixamento, o Guarani fez uma consulta pelo atacante Jô, que está sem clube desde quando deixou o Corinthians por problemas extracampo.

Jô, no entanto, não ficou atraído com a proposta do time bugrino, que não pretende desistir tão facilmente de convencer o atacante. O jogador estaria dividido entre a opção de se aposentar e de seguir nos gramados.

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O que também separa Jô do Guarani é o salário. O atacante pediu um valor que ultrapassa o teto do clube, que quer um contrato por produtividade. Um acerto é considerado improvável no momento.

O jogador de 35 anos começou a carreira no Corinthians e rodou por CSKA Moscou, Manchester City, Everton e Galatasaray até voltar ao Brasil para fechar com o Internacional. Jogou ainda por Atlético-MG, Al-Shabab, Jiangsu Sunning e Nagoya Grampus.

Apesar de ter sido campeão da Libertadores, Mineiro e da Copa do Brasil no Atlético-MG, viveu o melhor momento da carreira no Corinthians, onde foi bicampeão paulista e bicampeão brasileiro. Pela seleção brasileira, Jô chegou a disputar a Copa do Mundo de 2014. Foi também campeão da Copa das Confederações de 2013.

Após o anúncio da rescisão de contrato do centroavante Jô, que faltou ao treino do Corinthians após ser flagrado em um pagode, Roberto de Andrade e Alessandro Nunes, diretor e gerente do departamento de futebol do clube, respectivamente, falaram sobre o polêmico episódio nesta sexta-feira, em coletiva de imprensa. Segundo eles, a situação do jogador de 35 anos, dono de longo histórico de indisciplina, chegou a um ponto em que se tornou insustentável.

"Fomos informados pelo vídeo e a única conversa que tivemos com ele foi por telefone. Ontem, os representantes dele vieram ao CT, nós conversamos e mostramos que não tínhamos outra saída se não a rescisão do contrato. A rescisão depende muito mais do atleta do que do clube. Nessa conversa, mostramos que a situação ficou praticamente insustentável pela atitude dele perante ao grupo, torcida e todos. Em comum acordo, decidimos encerrar o contrato e pagar o que devemos, e ele abriu mão do que tem para receber", disse Roberto de Andrade.

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Alessandro, por sua vez, lamentou o desfecho, pois considera que Jô vinha melhorando tecnicamente nas últimas partidas, antes da lesão responsável por torná-lo desfalque nos últimos jogos. O ex-lateral também citou a carreira vitoriosa do centroavante, revelado pelo clube alvinegro no início dos anos 2000 e campeão brasileiro e paulista em 2017, ao retornar.

"Nós sabemos o quanto ele evoluiu, principalmente no aspecto físico, e ele vinha jogando bem, mas, neste momento, ele estava com um problema, e quando um atleta está no departamento médico, a carga horária é dobrada. Nós temos que ter respeito para não falar só do problema, mas também que ele foi importante para nós e que hoje já não faz mais parte do clube. Tivemos problemas, ausências, e ele foi penalizado. A última, mais grave, ocasionou a rescisão contratual", comentou o dirigente.

DE OLHO NO MERCADO

O atacante já havia vivido um problema parecido ao desta semana em março, quando faltou dois dias seguidos aos treinos. Na ocasião, foi multado pelo clube e recebeu um ultimato do técnico Vítor Pereira. Aos poucos, reconquistou a confiança do português e passou a ser mais utilizado nas partidas. Agora sem Jô, a diretoria vai ao mercado em busca de um novo jogador para a posição. Hoje, Pereira usa Róger Guedes e Júnior Moraes com opções para a referência no ataque.

"Com a saída do Jô, a gente fica com uma opção a menos de centroavante. Temos que aguardar a janela, agora não tem muito o que fazer. A ideia é que reponha. A quantidade de jogos feitos por atletas de outros clubes do Brasil dificulta, a janela internacional também", disse Roberto. "Primeiro, temos que detectar o atleta que queremos, se teremos concorrência, é outro problema. Mas temos condições, sim, por que não. Vamos na briga, vamos atrás, mas primeiro temos que achar qual atleta", completou.

Os dirigentes também falaram sobre a possível chegada de reforços para outros setores do time. "O Corinthians sempre esteve aberto, independentemente da posição. Logicamente, onde tem menos atleta, passa ser uma prioridade, A gente vai estar atento nessa janela, tentando deixar o elenco mais forte do que já é", afirmou o diretor de futebol. "Seria injusto falar as posições. Não vamos estabelecer nada para não criar expectativa no torcedor e depois sermos cobrados", completou Alessandro.

Existe um receio de que sejam necessárias contratações para repor peças importantes do elenco, como Maycon, por exemplo. O volante está no clube emprestado pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e pode ser vendido a outro time, mas o Corinthians tem a preferência de compra, desde que iguale uma eventual proposta feita ao atleta.

Alessandro garante, contudo, que nenhuma oferta foi feita ao meio campista. "A respeito do Maycon, nada. Não recebemos nada, e temos a preferência para cobrir qualquer número", limitou-se a dizer. Depois, comentou também sobre a situação do zagueiro João Victor, apontado como alvo do Benfica, de Portugal. "É um atleta jovem, que vem em uma crescente técnica, então é natural que uma oferta chegue, como já ocorreram consultas. Mas não podemos falar que está de saída ou não vai ficar mais", disse.

O Corinthians rescindiu o contrato com o atacante Jô nesta quinta-feira. O mau comportamento extracampo do centroavante tem se repetido. O atacante de 35 anos, que tinha vínculo até dezembro de 2023, havia faltado ao treino da última quarta-feira, o primeiro de vários neste ano. Na terça, ele foi flagrado em uma casa noturna durante o jogo entre Corinthians e Cuiabá pelo Brasileirão, e o vídeo viralizou com críticas ao atleta, que trata uma lesão no pé.

"Nesta quinta-feira (09), o Sport Club Corinthians Paulista e o atleta Jô chegaram a um acordo para o encerramento do contrato. O jogador manifestou a vontade de rescindir o vínculo de forma antecipada. O Corinthians aceitou a decisão do atleta e informa que o contrato, com validade até dezembro de 2023, foi encerrado. Ao Filho do Terrão, maior artilheiro da história da Neo Química Arena, bicampeão Brasileiro e campeão Paulista, o Corinthians agradece por todos os momentos e deseja o melhor na sequência da carreira de um dos grandes nomes da história do Clube", disse o clube em nota.

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Em março, Jô foi multado pelo clube por faltar dois dias seguidos aos treinamentos. À época, o jogador teria comemorado o seu aniversário de 35 anos fora da cidade e não teria conseguido voltar a tempo para se apresentar ao clube em São Paulo. Ele não havia sido relacionado para o jogo contra o Novorizontino, no domingo, pela última rodada da primeira fase do Paulistão. Mas deveria ter se apresentado no CT Joaquim Grava para seguir o tratamento de um desconforto muscular na coxa.

"O Jô tem que aprender que é preciso conduta profissional. Jogador experiente, espero que ele tenha aprendido com a situação e não volte a acontecer. Costumamos dizer que na vida podemos errar, mas duas não podem acontecer", havia afirmado Vítor Pereira em março, dando um ultimato ao jogador.

POLÊMICAS

Após o fim da última rodada do Brasileirão do ano passado, no dia 9 de dezembro, Jô desapareceu por três dias após supostamente ir a uma festa de Douglas Costa, do Grêmio, em Porto Alegre. O time paulista estava no Rio Grande do Sul para o jogo contra o Juventude, que garantiu a permanência na Série A ao vencer por 1 a 0.

Em junho do ano passado, entrou em campo com uma chuteira verde, que ele alegou ser azul, e foi alvo da torcida e de uma multa por parte do clube. Meses antes, publicou fotos em um hotel com Otero, ex-jogador do Corinthians, em meio a um surto de covid-19 no elenco da equipe.

Ao reaparecer, Jô foi às redes sociais pedir desculpas à família e anunciar o fim de seu casamento. "Sou um otário", escreveu. Como os jogadores estavam de férias, o Corinthians não se pronunciou sobre o episódio.

Em 2010, quando atuou emprestado pelo Manchester City ao Everton, também da Inglaterra, foi mandado de volta antes do fim do vínculo por falta a treinamentos do time. O comportamento do jogador irritou o técnico David Moyes, que lamentou dar várias chances ao atleta.

A derrota do Corinthians para o Cuiabá, na noite desta terça-feira, acabou sendo ofuscada nas conversas e discussões dos torcedores por um vídeo que viralizou logo após a partida disputada na Arena Pantanal. Nele, o atacante Jô aparece numa roda de samba com amigos em São Paulo justamente enquanto o time paulista jogava em Cuiabá, pelo Brasileirão.

Jô se recupera de problema físico e não foi relacionado para a partida fora de casa. Mesmo assim, o vídeo gerou rápida reação da torcida. E também por parte do clube. "Vamos analisar o vídeo com calma e falar com o jogador assim que chegarmos ao CT Amanhã (quarta)", afirmou o gerente de futebol do Corinthians ao site Meu Timão.

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"Se o contexto do vídeo for mesmo esse que chegou a nós, eu classifico como inaceitável esse tipo de comportamento. Não é algo correto, não é compatível com um atleta profissional. Vamos posicionar vocês (imprensa) direitinho na sequência", prometeu Alessandro.

O vídeo já havia viralizado logo após a partida e foi alvo de perguntas dos jornalistas ao técnico Vítor Pereira. "Não queria (falar) assim, aqui, antes, sem tempo para saber direito o que aconteceu. Prefiro ter tempo e poder comentar depois, até pra discutir internamente o que acontece", desconversou o treinador português.

"Não quero falar aqui sem o conhecimento, só porque me disseram que aconteceu. Preciso de tempo para analisar a situação e depois me pronuncio sobre o acontecimento", completou o técnico corintiano.

HISTÓRICO DE POLÊMICAS

Jô tem acumulado polêmicas nesta sua terceira passagem pelo clube paulista, no qual foi revelado. Em março, ele foi multado por ter se ausentado de dois treinos seguidos porque comemorou seu aniversário de 35 anos fora da cidade e voltou a tempo para se apresentar ao time em São Paulo. Na época, estava machucado e precisava retomar o tratamento.

Em junho do ano passado, entrou em campo com uma chuteira verde, que ele alegou ser azul, e foi alvo da torcida e de uma multa por parte do clube. Meses antes, publicou fotos em um hotel com Otero, ex-jogador do Corinthians, em meio a um surto de covid-19 no elenco da equipe.

No fim do ano, a polêmica foi familiar. Ele teria "desaparecido", sem manter contato com a esposa por quatro dias. Pelas redes sociais, chegou a anunciar o fim do seu casamento.

O meia Lourenço e o atacante Jô tiveram seus contratos rescindidos pela diretoria do Avaí após frequentarem uma balada que terminou em confusão e tiroteio, na madrugada da última segunda-feira.

Na festa, realizada em uma casa noturna em São José, cidade da Grande Florianópolis, houve uma confusão envolvendo outros frequentadores que terminou com tiroteio do lado de fora. Os jogadores não tiveram nenhuma participação no ocorrido.

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"O Avaí informa a rescisão de contrato dos atletas Jô e Lourenço. A instituição conduziu avaliação detalhada da situação envolvendo os atletas antes de tomar a decisão. O clube agradece aos atletas pelos serviços prestados dentro de campo e deseja sucesso na carreira", comunicou o clube.

Lourenço tem 24 anos e estava no Avaí desde 2017 - foi emprestado ao Santa Cruz em 2020 -, mas seu contrato estava próximo do fim e ele ainda não havia sido chamado para tratar da renovação. Foram 13 jogos e um gol nesta temporada.

Também no Avaí desde 2017, Jô tem 23 anos e vinha tentando a rescisão do contrato na Justiça para acertar com o Athletico-PR. Na atual temporada, o atacante disputou seis partidas e não balançou as redes nenhuma vez.

Neste domingo (27), Corinthians e Bragantino se enfrentam pela 9ª rodada do Campeonato Paulista. O jogo ocorre na Neo Química Arena, em São Paulo, a partir das 11h (horário de Brasília).

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Após o empate com o Fluminense no Rio de Janeiro, no domingo, pelo Campeonato Brasileiro, o centroavante Jô, que marcou o gol do Corinthians no duelo, voltou a ser alvo de uma polêmica nas redes sociais. Um vídeo do jogador saindo de uma suposta festa clandestina na madrugada desta segunda-feira foi divulgado pela rádio Jovem Pan. No início da tarde, o atleta deu uma declaração, também por meio de vídeo, desmentindo a situação.

"Deixar bem claro que saí do clube depois que cheguei do Rio de Janeiro. Passei num posto para abastecer o carro, entreguei a camisa para um amigo meu, que tinha me pedido. A amiga dele foi buscar e eu entreguei para ela e fui para casa. Hoje (segunda-feira) cumpri meu compromisso hoje pela manhã, fiz meu regenerativo e estou indo para casa e a vida segue. Mas só pra deixar claro o que aconteceu. Fico triste com o que estão falando por aí, mas a verdade está ai. Quarta-feira é 'nóis'. Tamo junto e vai Corinthians", disse Jô no vídeo.

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A polêmica teve início com um vídeo publicado pela rádio que mostra o atacante do Corinthians em uma rua, acompanhado de uma mulher. Nas imagens, o jogador caminha lado a lado com uma mulher próximo a um posto de gasolina e, depois, em um segundo vídeo, Jô a deixa na porta de um carro, atravessando a rua no momento seguinte. O acontecido seria por volta das 5 horas.

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Segundo a rádio, um funcionário do local alegou que o jogador estava em uma festa clandestina que funciona em um restaurante de comida japonesa no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo. O atleta teria ficado até, aproximadamente, 8 horas. O elenco do Corinthians tinha treino marcado para a manhã desta segunda-feira no CT Joaquim Grava.

O atacante deve ser titular no clássico contra o São Paulo, nesta quarta-feira, às 21h30, na Neo Química Arena, pela oitava rodada do Brasileirão. Diante do Fluminense, ele se tornou o maior artilheiro do Corinthians no século XXI. O elenco volta a treinar na tarde desta terça.

Após críticas de torcedores nas redes sociais, a diretoria do Corinthians aplicou multa em Jô por calçar chuteiras verdes, cor do rival Palmeiras, na partida contra o Bahia neste domingo, pela quinta rodada do Brasileirão. O jogo disputado em Pituaçu, em Salvador, terminou em empate sem gols.

O clube não revelou o valor da multa aplicada no atacante. "A diretoria de futebol do Sport Club Corinthians Paulista comunica que conversou com o atacante Jô sobre a utilização das chuteiras na partida diante do Bahia, neste domingo (20). O atleta foi advertido, multado e não utilizará mais, seja em treinamentos ou em jogos", anunciou o Corinthians, em breve comunicado.

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Apesar da polêmica, a Nike, que produz o modelo Mercurial Vapor 14, usado por Jô neste domingo, alega que a cor da chuteira é azul. O valor do calçado é de R$ 1.699,99. Nas redes sociais, o atacante foi criticado por torcedores por causa da cor.

Criticado por torcedores no mundo virtual, o atacante recebeu elogios de Sylvinho. O técnico aprovou a atuação do jogador, que virou titular neste domingo em razão das baixas de Gustavo Mosquito e Luan, este de última hora - foi cortado somente no sábado por causa de lesão.

"Perdemos dois atletas importantes, Gustavo Mosquito e Luan. O Jô não esteve conosco no jogo passado, mas foi bem nos treinamentos, chegou em condições para o jogo. Reduzimos a área de atuação dele. Nas bola aéreas, ele tem altura, conseguiu ganhar. Ele aumenta a condição de ganhar a segunda bola no campo rival. Está performando pouco a pouco, nos ajudou. Vamos ver as condições para o próximo jogo", comentou o treinador.

Com o resultado, o time paulista segue com apenas uma vitória em cinco jogos neste Brasileirão. O Corinthians ocupa o meio da tabela, mas poderá perder seguidas posições porque rivais abaixo ainda têm um ou até dois jogos a menos na classificação.

Sylvinho, contudo, disse não se preocupar com a perda de pontos neste início de campeonato. "Nossa maior preocupação hoje é construir trabalho. Apressar etapas nunca. Temos jovens sendo elogiados. É um campeonato equilibrado, disputado, haja visto que os resultados têm sido peculiares. Até a décima rodada, vamos viver a motivação de todos, times completos, ainda não chegou suspensão, lesão, que vão ocorrendo. O campeonato é difícil. Estamos pensando a cada etapa. Vamos pensar na construção do time para quinta."

Na quinta-feira, o Corinthians vai receber o Sport na Neo Química Arena, em São Paulo.

Um dos jogadores mais experientes do elenco do Corinthians, Jô lamentou a queda precoce do Corinthians, ainda na terceira fase da Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira (11). A eliminação aconteceu diante do Atlético-GO, após empate sem gols, em Goiânia. Na ida, em São Paulo, o time goiano havia vencido por 2 a 0.

"Sabemos dos problemas que temos. É natural pela troca de treinador. O Sylvinho está tentando implantar o estilo de jogo, foi para o quarto jogo. É complicado, mas saímos da Copa do Brasil", declarou o atacante, em entrevista na saída de campo.

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Jô atribuiu a eliminação ao jogo da ida, quando o Corinthians jogou mal e sofreu dois gols em casa. "Acho que nos expomos muito no primeiro jogo, aí vem jogar contra um time fechado, tentando alçar bola na área, fica complicado", declarou, ao criticar parte da estratégia da equipe nesta quarta.

O experiente jogador cobrou mais atitude dos companheiros em campo. "Temos que aprender mais como é o Corinthians, como tem que jogar, mas isso é natural, vai aos poucos. A torcida cobra mais, mas faz parte. É do Corinthians. Temos que aceitar as cobranças e seguir de cabeça erguida, tem o Brasileiro pela frente", declarou.

A queda na Copa do Brasil foi a terceira do Corinthians somente nesta temporada. Antes, foi eliminado na Copa Sul-Americana e no Paulistão. Com estes resultados, o time agora só tem a disputar o Brasileirão em 2021.

O tropeço desta quarta completa uma sequência negativa contra o Atlético-GO. O jogo disputado em Goiânia foi o terceiro entre os dois times em apenas dez dias, entre duelos da Copa do Brasil e do Brasileirão. O Corinthians não marcou nenhum gol nos confrontos, perdeu dois gols e empatou um.

O centroavante Jô teve um início promissor em sua terceira passagem pelo Corinthians. Foram três gols nos cinco jogos iniciais ainda pelo Campeonato Paulista deste ano. Mas, depois, enfrentou problemas por lesão, contraiu o novo coronavírus, seu rendimento caiu muito e agora vive um jejum de gols que dura três meses.

A última vez que marcou foi no empate por 2 a 2 contra o Botafogo, em 5 de setembro, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. De lá para cá foram 12 partidas sem balançar as redes. Na atual temporada, Jô disputou 21 jogos e fez cinco gols, média de 0,23. No empate por 0 a 0 contra o Fortaleza, na última quarta-feira, não finalizou à meta adversária. A fraca atuação terminou com uma expulsão polêmica - foi flagrado pelo VAR dando um empurrão no zagueiro adversário antes de uma cobrança de escanteio.

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Os números são muito piores do que os da passagem anterior, em 2017, quando foi artilheiro do Brasileirão, com 18 gols. Em toda a temporada, foram 25 gols em 64 jogos, média de 0,39. Além da marca pessoal, ele ajudou o time a conquistar o Paulistão e o Nacional. O bom futebol chamou a atenção do Nagoya Grampus, do Japão, onde ficou por duas temporadas antes de voltar ao Corinthians.

Com 33 anos de idade, Jô enfrentou dificuldade para entrar em forma em 2020. A pressa para colocá-lo em campo logo que chegou, em junho, foi prejudicial nos meses seguintes. O centroavante ficou afastado por oito jogos consecutivos, período que emendou a recuperação de uma lesão muscular com a de covid-19.

Ele voltou há duas rodadas, contra o Coritiba, quando teve atuação discreta. Apesar de ainda não estar com ritmo, seguiu como titular no duelo contra o Fortaleza. Foi sua primeira expulsão na temporada. Por causa do cartão vermelho, desfalcará o Corinthians no clássico contra o São Paulo, no próximo dia 13, na Neo Química Arena.

"Eu acho que o Jô oscilou, assim como a equipe oscilou, tivemos dificuldades porque não tivemos a velocidade necessária no primeiro tempo e na segunda etapa, quando nós encaixamos o time, acabou tendo a expulsão dele. Ele é um atleta alto, que ganha a maioria das bolas, nós enfrentamos uma equipe com sete jogadores acima de 1,80m, então era fundamental que ele ficasse no jogo, eu não teria uma reposição a altura na estatura, então era importante que para este jogo a gente utilizasse o máximo que poderíamos dele", analisou Mancini após o último jogo.

O atacante também tem dado menos entrevistas. A mais recente foi para a TV Corinthians, quando estava na reta final da recuperação da lesão. Na ocasião, admitiu que a estreia foi apressada demais. "Quando cheguei, não tive esse tempo, até pelo fato de ter acelerado a minha volta, mas agora me sinto bem melhor e pronto para poder ajudar no próximo jogo, se for possível".

Após a eliminação da Copa do Brasil, Mancini também disse que Jô estreou antes de estar 100% fisicamente. "Eu nem estava no Corinthians, mas é importante falar sobre isso, o atleta acabou antecipando a sua volta e isso gerou uma série de complicações, não só de ordem física como também de lesões".

O Corinthians tem só o Brasileirão para se preocupar neste ano, pois já foi eliminado da Copa Libertadores e da Copa do Brasil. A perspectiva de Jô voltar a campo será apenas no dia 21 contra o lanterna Goiás, na Neo Química Arena. Isso se não pegar mais uns jogos de punição pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). São pelo menos quase 20 dias para se dedicar aos treinos, recuperar a forma física e tentar encerrar 2020 em alta. O último jogo do Corinthians no ano, por sinal, é contra o Botafogo, no dia 27, no Rio de Janeiro.

A Fifa deu ganho de causa ao Nagoya Grampus em ação contra Jô e o Corinthians, que contratou o centroavante na sequência da sua saída do clube japonês. O time paulista e o jogador foram condenado a ressarcir a equipe asiática em cerca de US$ 3,4 milhões (aproximadamente R$ 18,3 milhões). A decisão ainda cabe recurso.

Sobre o assunto, o Corinthians confirmou ter sido notificado da decisão. Agora, então vai solicitar os detalhes do veredicto antes de tomar os próximos passos. A tendência é que o clube e Jô recorram à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) contra a punição imposta pela Fifa.

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"O Sport Club Corinthians Paulista recebeu na tarde desta terça-feira o resultado da decisão que envolve o atleta Jô e seu ex-clube, Nagoya Grampus. O clube tem dez dias para solicitar os fundamentos da decisão para a Fifa e assim tomar as providências necessárias", afirmou o clube.

Em 21 de junho, o Nagoya Grampus divulgou nota oficial em que confirmava a rescisão do contrato de Jô e alegava justa causa. Além disso, comunicou que estava levando o caso à Câmara de Resoluções de Disputas da Fifa, que agora optou pela punição ao clube paulista.

O Nagoya Grampus afirma que rescindiu com Jô por abandono de emprego, o que o levou, além de deixar de pagá-lo a partir de abril, a solicitar uma indenização. O impasse se dá porque o time japonês avalia que o atacante não poderia ter deixado o país em fevereiro, quando sofreu lesão no joelho, quando fez tratamento no Brasil, e quando as atividades no futebol local foram paralisadas por causa da pandemia do coronavírus.

Jô foi contratado pelo Nagoya Grampus por cerca de R$ 40 milhões no início de 2018 e tinha vínculo com a equipe japonesa até janeiro de 2021, tendo atuado com a camisa da equipe pela última vez em dezembro de 2019. Ele foi anunciado como reforço pelo Corinthians em 17 de junho, tendo firmado vínculo com a equipe paulista até o final de 2023.

Cria da base do Corinthians, Jô está na sua terceira passagem pelo time alvinegro. Ele estreou pela equipe profissional em 2003, quando tinha apenas 16 anos, e jogou até 2006, quando foi vendido para o CSKA Moscou, da Rússia. Retornou em 2017 para viver seu melhor momento no time que o revelou, sendo campeão do Campeonato Paulista e do Campeonato Brasileiro, do qual se tornou o primeiro artilheiro alvinegro, com 18 gols.

O Corinthians está há 300 minutos sem balançar a rede de seus adversários. O empate sem gols diante do Red Bull Bragantino, no último sábado, fez com que a equipe alvinegra atingisse essa marca, que é uma das piores já registradas em sua história. Nos últimos 14 anos, não houve desempenho tão ruim quanto esse da equipe comandada por Dyego Coelho.

Até o momento, são cinco derrotas, cinco empates e três vitórias. Isso rende ao time um aproveitamento de 35,9% no Campeonato Brasileiro. No acumulado do ano, a situação piora. Dentre os clubes que disputam na elite do futebol nacional, o Corinthians está empatado com o Botafogo na última colocação, com 45,16% de aproveitamento.

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"Não vai ser do dia para a noite que vamos resolver todos os problemas da equipe. Hoje (sábado) já fomos mais competitivos e no segundo tempo conseguimos uma produção ofensiva melhor", disse Coelho, após o empate.

Em termos de comparação, em 2007, quando o clube foi rebaixado para a segunda divisão, os resultados do primeiro terço do Brasileirão foram superiores aos de agora. Naquele ano, até a 13ª rodada o clube acumulava quatro derrotas, cinco empates e quatro vitórias, o que lhe rendia 17 pontos. Hoje, são 14.

O pior início, no entanto, é de 2006, ano em que a competição passou a ter 38 rodadas. Naquela temporada, o clube alvinegro fez apenas 10 pontos nos 13 primeiros jogos. Contudo, isso não impediu a equipe de terminar o campeonato na 10ª colocação.

JÔ, UM MÊS SEM GOLS - O ataque, que não faz gols há quatro rodadas, vê sua referência na mesma situação. Jô, que chegou com o status de artilheiro, marcou apenas um gol nas últimas nove partidas que disputou. O gol saiu há cinco rodadas, contra o Bahia. Na ocasião, o Corinthians venceu por 3 a 2.

Mas não é possível culpar apenas Jô pelo jejum do sistema ofensivo alvinegro. Quando a bola chega, ele ao menos tenta concluir. Até o momento, o atacante finalizou 21 vezes, 11 em direção ao gol. Coelho disse que treina o elenco para que a bola chegue com mais facilidade aos pés do centroavante.

"Mais uma vez eu falo que é evolução de treino para gente chegar no ataque e se impor cada vez mais no campo do adversário. Hoje (no empate com o Red Bull Bragantino) fizemos isso, tentamos fazer com que jogássemos mais no campo adversário para a bola chegar com mais facilidade ao Jô. Essa é a nossa função durante os treinamentos", revelou.

O Corinthians volta a entrar em campo nesta quarta-feira, às 19 horas, diante do Santos. O clássico será disputado na Neo Química Arena e é considerado decisivo para o time resgatar o bom futebol. A equipe está na 14ª colocação, a dois pontos da zona de rebaixamento.

O departamento jurídico do Corinthians conseguiu, nesta sexta-feira, efeito suspensivo junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) à punição do atacante Jô. Com isso, o jogador poderá atuar na próxima quarta-feira, às 21h30, na Ilha do Retiro, no Recife, diante do Sport, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Jô foi punido pelo STJD com dois jogos de suspensão por "ato hostil" contra o zagueiro Diego Costa, do São Paulo, durante o clássico disputado em 30 de agosto, no Morumbi, pela sexta rodada da competição nacional.

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O corintiano foi inicialmente denunciado por praticar agressão física, prevista no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que poderia ter pena de quatro a 12 partidas de suspensão. No entanto, o ato foi desclassificado para o artigo 250, que é "praticar ato desleal ou hostil durante a partida".

O atacante prestou depoimento de forma virtual e disse ter dado um "empurrão" em Diego Costa. Após o lance no clássico, o zagueiro do São Paulo reclamou e afirmou ter levado um soco. O lance foi revisto pelo VAR, que, na ocasião, não encontrou irregularidades, por ter olhado imagens posteriores à agressão.

Jô ficou de fora do jogo com o Bahia, na Neo Química Arena, na quarta-feira, quando o Corinthians venceu por 3 a 2. O técnico Dyego Coelho, com a impossibilidade de escalar um centroavante, pois Boselli, o reserva, estava se recuperando de lesão, usou o meia Mateus Vital mais avançado.

O atacante Jô, do Corinthians, foi punido por dois jogos pela Primeira Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta segunda-feira. Ele levou o gancho por ter praticado "ato hostil" contra o zagueiro Diego Costa, do São Paulo, no clássico do dia 30 de agosto.

Jô foi inicialmente denunciado por praticar agressão física, prevista no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que poderia ter pena de quatro a 12 partidas de suspensão. No entanto, o ato foi desclassificado para o artigo 250, que é "praticar ato desleal ou hostil durante a partida".

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O atacante prestou depoimento de forma virtual e disse ter dado um "empurrão" em Diego Costa. Após o lance no clássico, o zagueiro do São Paulo reclamou e afirmou ter levado um soco. O lance foi revisto pelo VAR, que, na ocasião, não encontrou irregularidades, por ter olhado imagens posteriores à agressão.

"Dentro do futebol existe sempre contato físico, naquele momento acontecia uma jogada pela direita, eu vinha para o ataque, e o Diego entrou na minha frente. Para antecipá-lo, para chegar na frente, acontece o empurrão, como vocês podem ver na imagem, é uma briga de espaço. Acabei empurrando, sim, mas acredito que não seja agressão, foi briga de espaço. Eu querendo passar na frente dele, ele não deixando, e aconteceu o empurrão. Acredito que não seja como muitos estão vendo. Nunca me envolvi em algo parecido, sou um jogador de passado tranquilo e espero continuar assim", disse Jô durante o julgamento.

Com a pena, Jô desfalcará o Corinthians contra o Bahia, nesta quarta-feira, e Sport, no dia 23, nas próximas duas rodadas do Campeonato Brasileiro. O outro centroavante do elenco, Mauro Boselli, se recupera de lesão e ainda é dúvida. Com isso, o centroavante Cauê, do sub-20, foi chamado pelo técnico interino Dyego Coelho para integrar o elenco profissional.

A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou nesta quarta-feira o atacante Jô, do Corinthians, por supostamente ter deferido um soco nas costas do zagueiro Diego Costa, do São Paulo, no último domingo. O jogador responderá por agressão física fora da disputa da bola, previsto no artigo 254-A, que prevê pena de quatro a 12 partidas de suspensão. Conforme apurou o Estadão, o julgamento não ocorrerá nesta semana.

"A Procuradoria da Justiça Desportiva liberou na manhã desta quarta, dia 2 de setembro, a denúncia contra o atacante Jô, do Corinthians, por socar as costas do adversário Diego Costa. O atleta será julgado por praticar agressão física infração prevista no artigo 254-A do CBJD e que prevê suspensão mínima de quatro jogos. Ainda não há data para o julgamento", disse a Procuradoria do STJD, em nota oficial.

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O momento da suposta agressão ocorreu aos 23 minutos do segundo tempo. Jô se desentendeu com Diego Costa dentro da pequena área e trocou ofensas com o defensor tricolor. O lance foi revisto pelo VAR, que, na ocasião, não encontrou irregularidades.

Por isso, agora cabe à Procuradoria avaliar se houve ou não agressão. O órgão baseia a sua denúncia no artigo 58-B do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê que "em caso de infrações graves que tenham escapado à atenção da equipe de arbitragem, ou em caso de notório equívoco na aplicação das decisões disciplinares, os órgãos judicantes poderão, excepcionalmente, apenar infrações ocorridas na disputa de partidas".

Jô volta a entrar em campo nesta quarta-feira. O Corinthians enfrentará o Goiás, em Goiânia, em partida válida pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Como o julgamento não acontecerá nesta semana, o atacante também deve entrar em campo contra o Botafogo, no sábado, na Neo Química Arena, em São Paulo, pela oitava rodada da competição nacional.

A diretoria do São Paulo enviou na noite de segunda-feira (31) uma reclamação junto à CBF e a Comissão de Arbitragem da entidade na qual questiona o lance em que o zagueiro Diego se desentendeu com o atacante Jô, do Corinthians, durante o segundo tempo do clássico do último domingo, pelo Campeonato Brasileiro, no estádio do Morumbi. A ação, rápida, deixa a impressão de que o centroavante acerta o defensor com um soco pelas costas.

De acordo com a reclamação endereçada a Rogério Cabloco, presidente da CBF, e a Leonardo Gaciba, presidente da Comissão de Arbitragem, houve um erro crasso da arbitragem. O lance acabou sendo checado pelo VAR, que orientou o árbitro Flávio Rodrigues de Souza a dar sequência ao jogo sem aplicar qualquer punição. O zagueiro se levantou reclamando de Jô e foi em sua direção, com ambos tendo de ser separados por companheiros.

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Por conta desses acontecimentos, a direção do São Paulo pede que seja disponibilizada a conversa entre a equipe de arbitragem no lance - o VAR foi comandado por Marcio Henrique de Gois - e um posicionamento formal da Comissão de Arbitragem sobre o que considera ser um erro.

"Ora, não seria mais correto o árbitro ter ido até o monitor para analisar o lance, com todas as imagens disponíveis e, inclusive, com o próprio atleta agredido tendo avisado o árbitro sobre a agressão sofrida? A consequência é que o atacante Jô teria sido expulso antes da metade do segundo tempo, o que não ocorreu. Mesmo assim - e considerando a injustiça causada pela omissão imperdoável da equipe de arbitragem - o SPFC venceu a partida com um gol aos 46', praticamente 22' depois do lance em que o atacante corintiano deveria ter sido expulso", escreveu o São Paulo, em sua reclamação.

"Posto isso, o SPFC solicita (i) o envio do arquivo de áudio da conversa entre a equipe de arbitragem no lance, de forma confidencial e restrita, (ii) um posicionamento formal da Comissão de Arbitragem sobre o erro e (iii) tomada de decisão sobre a responsabilidade pela omissão, uma vez que nem o SPFC e nem o futebol brasileiro devem compactuar com o fato tão incorreto", completou o clube tricolor.

O triunfo no clássico do último domingo por 2 a 1, pela sexta rodada do Brasileirão, deixou o São Paulo com 13 pontos em seis jogos, na vice-liderança, e com oito de vantagem para o rival, que entrou em campo uma vez a menos e está em 16.º lugar.

O time tentará ampliar a boa fase nesta quinta-feira, quando visitará o Atlético-MG, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. A partida será válida pela sétima rodada.

Um dia após superar o Corinthians por 2 a 1 no Morumbi, o São Paulo questionou lance em que o zagueiro Diego se desentendeu com o atacante Jô, durante o segundo tempo do clássico do último domingo, pelo Campeonato Brasileiro. O clube divulgou o vídeo da jogada nas redes sociais. A ação, rápida, deixa a impressão de que o centroavante acerta o defensor com um soco pelas costas.

"Sofre a agressão, encara e pede o VAR. Nada? Então a solução de Diego Costa, 21 anos, foi ganhar todas, na bola, até o fim do jogo. Nem sempre o exemplo vem dos mais experientes", publicou o São Paulo em seu perfil no Twitter.

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O lance reclamado pelo São Paulo e por Diego ocorreu aos 23 minutos do segundo tempo, sendo checado pelo VAR, que orientou o árbitro Flávio Rodrigues de Souza a dar sequência ao jogo sem aplicar qualquer punição. O zagueiro se levantou reclamando de Jô e foi em sua direção, com ambos tendo de ser separados por companheiros. O centroavante ainda chama o adversário de "moleque" e pede para ele "baixar a bola".

O triunfo no clássico de domingo, pela sexta rodada da competição, deixou o São Paulo com 13 pontos em seis jogos, na vice-liderança e com oito de vantagem para o rival, que entrou em campo uma vez a menos e está em 16º lugar.

O time tentará ampliar a boa fase na quinta-feira, quando visitará o Atlético Mineiro, no Mineirão. Um dia antes, no estádio da Serrinha, o Corinthians vai tentar se reabilitar diante do Goiás. As partidas são válidas pela sétima rodada.

A reestreia do atacante Jô pelo Corinthians acontece nesta quinta-feira (30) contra o Red Bull Bragantino, no estádio do Morumbi, pelas quartas de final do Campeonato Paulista. Sem jogar há quase oito meses, o jogador foi confirmado pelo técnico Tiago Nunes e comentou sobre o "frio na barriga" em sua terceira passagem pelo clube.

"A reestreia é um pouco diferente por eu já ter uma certa experiência, mas a vontade e aquele frio na barriga são sempre como se fosse o primeiro jogo. Claro que eu já sei controlar mais isso, mas a expectativa e o querer são muito grandes", disse o jogador.

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"Quando falei em 2017 que era um até logo, era de coração. Quando você é tratado bem dentro da sua casa e você sai, a vontade de voltar é muito grande. Foi alegria e tristeza em 2017. Eu saí, mas sabia que um dia iria voltar", complementou Jô, que estava no Nagoya Grampus, do Japão.

Com a camisa do Corinthians, o jogador soma dois títulos de Campeonatos Brasileiros (2005 e 2017) e o Campeonato Paulista de 2017. A expectativa agora é de ajudar a equipe na partida desta quinta-feira e seguir rumo a mais um título do Estadual.

"Eu costumo dizer que aqui dentro do Corinthians é uma decisão a cada dia. Você tem de matar um leão por dia e se dedicar. Agora para mim não vai ser diferente. É mais uma decisão e mais um jogo que temos de entrar com tudo. É uma situação onde buscamos o inacreditável e vou usar toda a minha experiência", afirmou.

O atacante de 33 anos também aproveitou para ressaltar a paixão pelo clube alvinegro. "A entrega quando você coloca essa camisa nunca pode mudar, independente de quantas vezes você passa pelo clube. Esse é o sentimento que eu tenho desde a minha primeira passagem. A paixão só aumenta", completou.

Jô não pôde atuar nas duas partidas finais da fase de grupos do Paulistão porque não conseguiu ser inscrito a tempo. Agora ele deve ganhar espaço na equipe após a lesão do argentino Mauro Boselli, que sofreu uma fratura no rosto no último domingo.

O atacante Jô está livre para reestrear pelo Corinthians. Nesta segunda-feira, o centroavante teve seu contrato regularizado junto à CBF pelo clube. O próximo passo é incluí-lo na lista de inscritos da equipe para o Campeonato Paulista. Com isso, poderá ser aproveitado na partida de quinta-feira contra o Red Bull Bragantino, no Morumbi, pelas quartas de final do Estadual.

Com a regularização, Jô já consta no Boletim Informativo Diário da CBF, solucionando um impasse que o impediu de participar das duas últimas partidas do time no Paulistão, diante de Palmeiras e Oeste.

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O atacante chegou ao clube após rescindir seu contrato com o Nagoya Grampus de modo litigioso, mas o time japonês ainda não havia enviado a documentação do jogador ao Corinthians.

Jô foi anunciado como reforço pelo clube em 17 de junho e precisará superar a inatividade nesta nova passagem pela equipe, pois ainda não atuou em 2020. Na quinta-feira, ficará com a vaga do atacante argentino Mauro Boselli, que sofreu fratura na face e passou por cirurgia nesta segunda-feira. E sua regularização vem em ótimo momento, pois o clube não possui outro centroavante no elenco à disposição do técnico Tiago Nunes.

Para estava nova passagem pelo Corinthians, Jô assinou contrato até o fim de 2023 e vai vestir a camisa de número 77. Formado nas divisões de base do clube, está com 33 anos e teve outros dois períodos na sua carreira como atleta do time. Ele soma 43 gols marcados em 179 jogos tendo sido campeão paulista em 2017 e do Campeonato Brasileiro em 2005 e 2017.

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