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Parte da torcida do Santos e um grupo de conselheiros tentam convencer o ex-prefeito da capital paulista e ex-governador do Estado de São Paulo, João Doria, a disputar a eleição à presidência do clube, mais uma vez ameaçado de rebaixamento, acossado por uma longa crise financeira e atolado em dívidas.

Doria é torcedor do Santos e acompanha alguns jogos do time na Vila Belmiro. Ele recebeu mensagens de torcedores e tem o apoio de parte dos conselheiros para se lançar candidato. O ex-tucano, porém, não demonstrou interesse em se aventurar na política santista.

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Ao Estadão, Doria afirmou, por meio de sua assessoria, que pode ajudar e apoiar alguma candidatura "que se mostre capaz de fazer uma boa gestão", mas que não será um dos candidatos ao pleito em dezembro.

O ex-prefeito de São Paulo já participou da política santista. Foi eleito conselheiro do clube paulista em 2009 e reeleito em 2011. Acabou, porém, jubilado por faltas e excluído de votações até 2017.

Torcedores e conselheiros que defendem a ideia de Doria ser candidato, como o atual presidente do Conselho Deliberativo, Celso Jatene, veem no ex-governador de São Paulo capacidade para liderar a migração do Santos do modelo associativo sem fins lucrativos para o empresarial, transformando o clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

O ex-governador de São Paulo diz que não voltará mais à vida pública, não cogita filiação a partido político e quer continuar na iniciativa privada.

Até o momento, o empresário Ricardo Agostinho e o administrador Rodrigo Marino foram os dois únicos a lançarem oficialmente suas candidaturas à presidência do Santos. A chapa de Agostinho tem Ivan Luduvice como vice-presidente e Marino não definiu quem será o seu candidato a vice. O atual presidente, Andres Rueda, não deve tentar a reeleição.

Agostinho, que defende a transformação do Santos em SAF, já se candidatara em 2020, quando foi terceiro colocado. Marino também lançou seu nome naquele pleito, terminando no segundo lugar, atrás do eleito Andres Rueda, que não tentará a reeleição. A eleição deve ser realizada em 9 de dezembro.

O ex-governador de São Paulo, João Doria, está otimista com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-tucano já fez críticas ferrenhas ao atual mandatário nacional, mas disse que a administração de Lula traz uma vantagem para o país. 

"A expectativa provocada pelo governo Lula traz uma vantagem para o Brasil porque apresenta um novo cenário político, econômico, institucional e ambiental", declarou Doria, segundo a coluna Direto da Fonte, do jornal Estado de São Paulo.

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João Doria também avaliou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) "deixou a marca do pior governo que o Brasil já teve". Doria é ex-aliado de Bolsonaro. Em 2018, ele foi eleito governador de São Paulo sob a tutela do voto chamado "Bolsodoria". Os dois romperam em 2019, quando o empresário resolveu fazer oposição ao então presidente.

Após 22 anos no PSDB, o ex-governador de São Paulo, João Doria, anunciou a sua desfiliação do partido. Em comunicado, que aconteceu na manhã desta quarta-feira (19), por meio de sua conta oficial do Twitter, Doria afirmou que cumpriu a sua missão na legenda e desejou que o PSDB olhe para o passado para enxergar o futuro.

"Inspirado na social democracia e em nomes como Franco Montoro, Mário Covas, José Serra e FHC, cumpri minha missão política partidária pautado na excelência da gestão pública e em uma sociedade mais justa e menos desigual", escreveu. 

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O ex-governador assegurou que encerra essa etapa de cabeça erguida. "Orgulhoso pela contribuição que pude dar a São Paulo e ao Brasil, graças à generosidade e à confiança de todos aqueles que optaram pelo meu nome em três prévias e duas eleições", ponderou.

"Com minha missão cumprida, deixo meu agradecimento e o firme desejo de que o PSDB tenha um olhar atento ao seu grandioso passado em busca de inspiração para o futuro. E sempre em defesa da democracia, da liberdade e do progresso social do Brasil", concluiu.

O desgaste do ex-governador de São Paulo com os tucanos já vinha se arrastando há um tempo, mas teve o seu ápice quando Doria, mesmo tendo o seu nome indicado por maior parte dos dirigentes do PSDB, vencendo prévias contra o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para disputar o comando do Brasil nesta eleição, não teve a sua candidatura viabilizada pela alta cúpula da legenda. Com isso, João Doria tirou o seu nome da disputa presidencial e o PSDB ficou - pela primeira vez desde a redemocratização do país -, sem disputar a Presidência da República. 

"Nem de Lula, nem de Bolsonaro", declara o ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), nesta terça-feira (4). O tucano alegou que vai anular o voto no segundo turno das eleições 2022. No entanto, ainda nesta tarde, o PSDB emitiu uma nota a qual liberou os diretórios estaduais e filiados para o voto. 

"O meu voto será o da neutralidade. Meu voto será nulo. Não faço ataques nem a um lado, nem ao outro", afirmou, em entrevista ao UOL. O ex-governador disse respeitar as opções de cada eleitor, e que o processo é democrático. "Há de se respeitar as posições e não contestar, muito menos intimidar decisões de quem vai votar em Lula ou Bolsonaro", detalhou. 

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Na ocasião, ele reafirmou as críticas feitas a Bolsonaro. "Não mudei a minha posição em relação àquilo que de mal fez o governo Bolsonaro, e não foi apenas o tema da saúde, mas também no âmbito econômico e social. É um governo errático em praticamente todas as áreas". 

O ex-governador de São Paulo também manteve a mesma visão crítica aos governos passados de Lula "em relação à falta de comportamento moral e de lisura no tratamento do dinheiro público". "Por isso que a minha posição é de neutralidade neste momento", cravou.

No início da tarde desta segunda-feira (23), o ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a retirada do seu nome da disputa pela Presidência da República.

“Entendo que não sou o candidato da cúpula do PSDB, e aceito. Sempre busquei e continuarei buscando o consenso, ainda que ele seja contrário a mim. Saio de coração ferido e de alma leve”, disse Doria, que tinha ao seu lado durante o discurso o presidente nacional do partido, Bruno Araújo.

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A retirada do nome de Doria acontece em um momento onde os tucanos, juntamente com o MDB e o Cidadania, devem apoiar a candidatura da senadora Simone Tebet como alternativa para a terceira via das eleições presidenciais.

Mesmo ganhando as prévias do partido em novembro de 2021, contra o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite, o ex-governador nunca foi consenso dentro do partido e causou rupturas entre os tucanos.

“Seguirei como observador sereno do meu País, sempre com a disposição de lutar a guerra para a qual eu fui chamado. Que Deus proteja o Brasil”, complementa João Doria.

Confira o pronunciamento na íntegra

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Pressionado por partidos da terceira via para desistir de sua pré-candidatura ao Planalto, o ex-governador João Doria (PSDB) convocou um pronunciamento para o fim da manhã desta segunda-feira, 23. O tucano disputa a vaga de candidato único do grupo que reúne MDB, PSDB e Cidadania, mas a cúpula das três legendas já indicou que quer a senadora Simone Tebet (MDB) nas urnas em outubro.

Na última quarta-feira, 18, os presidentes dos partidos "rifaram" Doria e endossaram o nome da emedebista após uma pesquisa interna indicar que a rejeição menor a Tebet dava mais condições a ela, que ao ex-governador de São Paulo, de tentar quebrar a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Doria contesta a decisão e já mostrou disposição para recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma vez que sua pré-candidatura foi oficializada em prévias no PSDB em novembro do ano passado, quando derrotou o então governador gaúcho, Eduardo Leite. Em carta enviada ao presidente do PSDB, Bruno Araújo, o ex-governador acusou o comando do partido de querer promover um "golpe" para retirar seu nome "no tapetão". Entenda a polêmica envolvendo a sua candidatura aqui.

O ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, João Doria (PSDB), afirmou que, apesar das diferenças que possui com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — de quem se considerou um “antagonista” —, o respeita. Já quanto ao presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que o mandatário não merece o seu respeito. A declaração foi feita durante entrevista ao jornal Valor Econômico, divulgada nesta quarta-feira (27). 

“Embora eu seja um antagonista ao Lula, eu o respeito. O Lula não é Bolsonaro, o Lula é inteligente e tem passado. Eu tenho posições diferentes das dele, mas tenho respeito por ele. Já Bolsonaro não merece o meu respeito. Eu sou um liberal social”, disse. 

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Questionado o que significa ser “liberal social”, Doria explicou que é aquele que “acredita na economia de mercado, mas que compreende também a importância do trabalho no combate à pobreza e às desigualdades”, o que considera ser diferente da visão do atual chefe do Executivo. O ex-governador também parece tentar se livrar da alcunha de “BolsoDoria”. 

Neste tema, o tucano afirmou que se sentiu traído por Bolsonaro. “Como eu, milhões de brasileiros acreditaram em Jair Bolsonaro, acreditamos que sua proposta era liberal, transformadora para o Brasil, de combate à corrupção, contrária à reeleição. E tem mais: ele se posicionava contra o Centrão. Fomos enganados", falou, 

E acrescentou: "Logo depois de se eleger, ele dizia que era candidato à reeleição, já começava a fazer aproximação com o Centrão, já começava a fazer restrições ao trabalho de Sergio Moro, e demonstrava apreço pela economia estatizante, criando dificuldades para o programa de privatizações. Já em abril, ele comemorou o golpe militar de 64. Manifestei-me dura e fortemente contra isso”. 

Terceira via 

Doria disse ainda acreditar na chamada “terceira via” para concorrer as eleições deste ano. Isso porque, segundo ele, há 44% de eleitores que ainda não sabem em quem votar. “Entre eles, neste momento estão aqueles que estão optando pelo ‘menos ruim’, de um lado [Lula] ou de outro [Bolsonaro]. Estes eleitores são os que vão aderir a um nome que possa representar uma alternativa aos dois extremos”. 

O tucano também falou sobre a resistência ao seu nome dentro do PSDB e o resultado das prévias do partido, realizadas em novembro do ano passado. Na ocasião, Doria venceu o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite. A vitória, no entanto, foi apertada, o que acabou causando um racha no PSDB. "Eduardo Leite teve a grandeza de, em carta pública divulgada na sexta-feira, dia 22, manifestar o seu apoio e reconhecimento às prévias", disse.

O ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), usou o Twitter, na manhã desta terça-feira (19), para se explicar sobre a ausência do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) na foto publicada por ele em suas redes sociais para registrar um encontro com o presidente nacional do Solidariedade, Paulinho do Força.

Leite foi alvo de piadas nas redes sociais, após internautas perceberem a ausência de Aécio ao comparar os registros publicados pelo tucano e Paulinho. O do ex-governador faltava o aliado, que perdeu prestígio político após envolvimento em escândalos de corrupção, o uso de drogas e também a participação no impeachment de Dilma Rousseff (PT).

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Segundo Eduardo Leite, foi o próprio Aécio que escolheu a foto que iria para as redes. 

"Vamos lá: Foi o próprio @AecioNeves que me enviou a foto publicada em minhas redes ontem, por entender que relevante era destacar a conversa com o líder de um importante partido", escreveu Leite, que tenta - apesar de ter perdido as prévias do PSDB para o ex-governador de São Paulo, João Doria- viabilizar seu nome como candidato a presidente da República.

"Aécio é grande parceiro na construção de um projeto para o Brasil. Agradeço o apoio e o envio da foto!", emendou o ex-governador.

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) comunicou, nesta quinta-feira (31), que não vai mais concorrer à Presidência da República. Sem desempenho razoável nas pesquisas de intenção de voto para um eventual segundo turno, o gestor tinha até hoje para deixar o cargo se quisesse se candidatar ao Planalto, mas decidiu que vai concluir o atual mandato.

Ele ainda não se pronunciou sobre a decisão, mas já teria cancelado os compromissos fora do estado. Uma reunião com prefeitos deve ocorrer no Palácio dos Bandeirantes, às 16h, quando o gestor deve confirmar sua decisão.

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Crise no PSDB

O PSDB está rachado pela disputa interna com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que elegeu Doria como o candidato pela legenda. A desistência do governador de São Paulo da eleição também é encarada como a sua despedida do partido, apontou o Estadão.

Um levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como favorito entre os eleitores do estado de Pernambuco. Na pesquisa, ele aparece com 54,2% das intenções de votos. Já o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) surge logo em seguida com 23,4%. 

A pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, ouviu 1.510 eleitores com 16 anos ou mais, em 58 cidades pernambucanas, entre 19 e 24 de março. Foi testado um cenário com sete pré-candidatos. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.

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O levantamento, divulgado neste sábado (26), mostra o ex-presidente Lula na liderança, com 54,2%, seguido por Jair Bolsonaro, com 23,4%. Na sequência, vêm os ex-ministros Ciro Gomes (PDT), com 5%, e Sérgio Moro (Podemos), com 3,4%, um empate técnico dentro da margem de erro. 

Empatam com Ciro e Moro, ainda dentro na margem de erro, o deputado federal André Janones (Avante), com 1,5%, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 0,9%, a senadora Simone Tebet (MDB), com 0,3%, e o cientista político Luiz Felipe D'Ávila, com 0,1%.

Diferente do que era previsto, Guilherme Boulos (PSOL) não vai disputar o Governo de São Paulo. O ex-presidenciável confirmou, nesta segunda-feira (21), que vai concorrer como deputado federal.  

Ele abandonou a disputa ao governo para que ajudar o PSOL a ultrapassar a cláusula de barreira e fortalecer a bancada de esquerda no Congresso.   

“Hoje o Centrão governa o Brasil. Precisamos ter força para a Reforma Trabalhista, o Teto de Gastos e aprovar mudanças populares”, destacou o historiador em seu perfil nas redes sociais. 

Eduardo Bolsonaro como antagonista

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Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo, Boulos vai travar uma batalha ideológica nas urnas contra Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que vai trabalhar para manter a cadeira na Câmara. 

Em 2018, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o deputado federal mais votado do país com 1.843.735 votos. Para o psolista, a resposta da população será minimizar os efeitos do bolsonarismo através do voto.

"No nosso estado, temos outro desafio: derrotar Eduardo Bolsonaro. Não podemos deixar que seja de novo o deputado mais votado. SP precisa dar outra mensagem: derrotar Bolsonaro na presidência e seu filho na Câmara dos Deputados. Vamos sem medo! Vamos com esperança!", apontou.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou, nesta terça-feira (15), que sua gestão está em "clima de despedida". Pelo calendário da Justiça Eleitoral, ele deve sair do cargo até o dia 2 de abril para poder disputar a Presidência em outubro.

Segundo o tucano, o Executivo estadual ficará em "boas mãos". Seu vice, Rodrigo Garcia (PSDB), deve assumir o mandato.

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Doria saiu vitorioso das prévias do PSDB, realizadas no fim de 2021, e foi escolhido para ser o pré-candidato do partido ao Planalto. Em 2018, ele abandonou o cargo de prefeito da capital paulista para disputar o governo do Estado.

O governo de São Paulo liberou o uso de máscaras por alunos, professores e outros funcionários nos espaços abertos das escolas, mas manteve a obrigação nas salas de aula e locais fechados. O anúncio foi feito no começo da tarde desta quarta-feira, 9, em coletiva pelo governador João Doria (PSDB), como havia adiantado o Estadão. A medida já começa a valer a partir de hoje e abrange também estádios, centros abertos para eventos, autódromos e áreas correlatas. O debate sobre as escolas se estendeu nos últimos dias depois que o Estado decidiu desobrigar o uso de máscaras em outros espaços abertos, como ruas e parques.

As escolas, no entanto, ainda suscitavam dúvidas porque alguns membros do comitê de especialistas que assessora o governo entendem que momentos de recreio e educação física têm mais risco de transmissão. Por outro lado, Estados como Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além de outros países, já haviam liberado as máscaras nas escolas, em alguns casos, até na sala de aula.

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Segundo apurou o Estadão, o governador Doria era a favor da liberação nas escolas e chamou nesta terça-feira à noite o secretário da Educação, Rossieli Soares, para participar da reunião nesta quarta no Palácio dos Bandeirantes com os especialistas. Estudos têm mostrado impactos no desenvolvimento de crianças pelo uso prolongado de máscaras, especialmente em questões sociais e emocionais.

Durante a coletiva, Doria atribuiu a liberação do uso obrigatório de máscaras "fundamentalmente ao avanço da vacinação". Hoje, o Estado de São Paulo tem 89,27% da população elegível (acima dos 5 anos) com o esquema primário de imunização - duas doses ou vacina de aplicação única. "É a primeira vez em dois anos que faço uma coletiva sem máscaras. Estou me sentindo leve", disse o governador ao retirar a proteção facial no jardim do Palácio dos Bandeirantes.

O debate sobre uso de máscaras nas escolas ganhou força com a queda nos indicadores da covid-19 e depois que os Estados Unidos e países europeus flexibilizaram nas últimas semanas a exigência em escolas. Shows, restaurantes e festas com adultos sem qualquer proteção e fiscalização têm feito pais e mães reclamarem da rigidez imposta aos alunos, sobretudo aos menores.

Em São Paulo, o Centro de Contingência da Covid-19 chegou a discutir liberar as máscaras em escolas que tivessem mais de 90% das crianças vacinadas. O comitê também analisava os números da pandemia, que têm caído nas últimas semanas, para tomar a decisão.

A discussão com relação às crianças esbarrava principalmente nas taxas de vacinação. Nesta terça-feira, o índice chegou a 70% das crianças vacinadas com a primeira dose, mas a segunda dose ainda está em 19,39%. São 821 mil faltosos entre 6 e 11 anos.

Além da vacinação, há membros do comitê de especialistas de São Paulo que acreditam que o momento de recreio e educação física podem ser preocupantes porque as crianças respiram de maneira ofegante e transpiram. Por outro lado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda o uso de máscaras para crianças em atividades físicas.

A polêmica também divide famílias. Um grupo preocupa-se com prejuízos ao desenvolvimento das crianças, nas relações sociais e na alfabetização. E outros apontam o fato de os menores não estarem com o esquema vacinal completo e dizem que os índices de casos e mortes por covid-19 ainda são altos para deixar de usar máscaras - uma das armas mais eficazes contra a covid-19, segundo pesquisas.

Movimentos como o Escolas Abertas defendem, com base em pesquisas que falam do prejuízo ao desenvolvimento das crianças, que as escolas deixem de exigir a proteção em todos os ambientes. Na segunda-feira, pais e crianças do Escolas Abertas protestaram na frente da casa do secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, pela liberação das máscaras nas escolas.

O início dos ataques russos às terras ucranianas tem atraído a atenção de todo o mundo. Pré-candidatos ao comando do Palácio do Planalto, usaram as redes sociais para se manifestar sobre o assunto e condenar a ação do governo da Rússia. Líder nas pesquisas de intenções de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ponderou que ninguém pode concordar com os ataques e uma guerra.

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Foto: Palácio do Planalto

“Ninguém pode concordar com guerra, ataques militares de um país contra o outro. A guerra só leva a destruição, desespero e fome. O ser humano tem que criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação, não em campos de batalha”, disse Lula. “A humanidade não precisa de guerra, precisa de emprego, de educação. Por isso que eu fico triste de estar aqui falando de guerra e não de paz, de amor, de desenvolvimento”, emendou.

Lula aproveitou para criticar também a postura do presidente Jair Bolsonaro (PL) diante da Rússia. “Um presidente da República precisa conversar, ser um maestro da orquestra chamada Brasil para ela viver em harmonia. Se você tem um presidente que briga com todo mundo, ele serve para que? Até em coisas sérias, ele mente, disse que tinha conseguido a paz ao viajar para a Rússia”, observou, fazendo menção à fake News que circulou no país sobre a visita de Bolsonaro ao presidente russo, Vladmir Putin, na semana passada.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), também falou sobre o assunto e condenou os ataques russos. “Condenável a invasão da Ucrânia pela Rússia. Guerra nunca é resposta a nada. Ninguém ganha quando a violência substitui o diálogo. Muitos acabam pagando pelas decisões de poucos. O que está em jogo são milhões de vidas humanas. Mais do que nunca o mundo precisa de paz”, escreveu no Twitter.

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O ex-governador do Ceará e presidenciável, Ciro Gomes, também alertou sobre as eventuais consequências da guerra, mesmo que distante. Para Ciro, o fato de o Brasil ter “um governo frágil, despreparado e perdido” amplia a necessidade de estar em alerta.

“No mundo atual não existe mais guerra distante e de consequências limitadas. Precisamos nos preparar, portanto, para os reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Muito especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido”, escreveu.

“Para ficar em um só aspecto preocupante, basta  lembrar que o barril do petróleo já passou dos 100 dólares o que vai nos atingir em cheio por termos uma política absurda de preços rigidamente atrelada ao mercado internacional”, completou Ciro.

O pedetista também observou que a guerra pode gerar efeitos de um outro tipo de pandemia. “A sociedade e outros poderes precisam estar alertas para  fiscalizar um executivo com políticas interna e externa cheias de equívocos e desvarios. O desequilíbrio na ordem internacional pode gerar efeitos de um outro tipo de pandemia, em especial neste Brasil hoje tão vulnerável”, frisou.

Foto: Flickr/Palácio do Planalto

Ainda entre os presidenciáveis, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro argumentou que a paz deve prevalecer sempre. “Repudio a guerra e a violação da soberania da Ucrânia. A paz sempre deve prevalecer”, escreveu.

A pouco mais de seis meses para a eleição deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue liderando as pesquisas de intenções de voto para o comando da Presidência da República. Um levantamento feito pelo MDA Pesquisas, encomendado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), aponta uma leve oscilação do petista, o que não necessariamente fez com que ele deixasse de aparecer com a soma dos quatro adversários mais citados na amostragem.

Segundo os dados, Lula aparece com 42,2% da preferência. Em dezembro, ele tinha registrado 42,8%. Já o seu principal adversário, o presidente Jair Bolsonaro (PL), conquistou um aumento nas intenções de votos, passando de 25,6% em dezembro para 28% em fevereiro.

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Entre os demais candidatos, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), registrou 6,7%; o ex-juiz Sérgio Moro 6,4% e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) contabilizou 1,8%. O somatório dos três, mais o percentual de Bolsonaro é o equivalente às intenções de voto em Lula.

Ainda entre os concorrentes averiguados pela pesquisa, o deputado federal André Janones (Avante) foi citado por 1,5% dos entrevistados e a senadora Simone Tebet (MDB) por 0,6%. O levantamento também registrou desejo de votos em Felipe d’Avila (0,3%) e Rodrigo Pacheco (0,3%).

As entrevistas aconteceram em 137 municípios, de 25 unidades da federação, entre os dias 16 e 19 de fevereiro. Foram ouvidas 2.002 pessoas e a margem de erro é 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

Faltando oito meses para as eleições presidenciais, que acontecem no dia 2 de outubro deste ano, o ex-presidente Lula (PT) aumentou, mais uma vez, a sua vantagem nas intenções de voto em relação aos outros candidatos já colocados na disputa.

De acordo com o levantamento do Instituto Paraná divulgado nesta quarta-feira (2), Lula tem 40,1% dos votos, enquanto Jair Bolsonaro (PL) tem 29,1%, Sergio Moro (Podemos) tem 10,1%. 

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Entre os candidatos que não têm dois dígitos, na pesquisa mostra Ciro Gomes (PDT) com 5,6%, João Doria (PSDB), com 2,4% e André Janones (Avante) com 1,1%.

Simone Tebet (MDB), Rodrigo Pacheco (PSD) e Alessandro Vieira (Cidadania) tiveram menos de 1% nas intenções.

No último levantamento realizado pelo instituto, em novembro, todos os candidatos tiveram pequenas oscilações em suas intenções de voto dentro da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com exceção de Lula, que pontuou 34,9% das intenções.

Segundo turno

O ex-presidente Lula também venceria nos cenários de pesquisa para o segundo turno com 48,8% dos votos contra o presidente Jair Bolsonaro, que teria 34,4%. Já contra Sergio Moro, o placar seria de 47,1% contra 29%. Um possível segundo turno entre Moro e Bolsonaro terminaria com empate dentro da margem de erro (35,6% a 32,2% a favor de Bolsonaro).

Rejeição

Já no quesito rejeição, Lula e Moro estão empatados com o menor índice (44% para Moro e 45,8% para Lula). Neste item, apenas os cinco principais candidatos foram pesquisados e João Doria obteve a maior taxa de rejeição, com 64,3%.

Amostra

Neste levantamento feito pelo Paraná Pesquisas, foram ouvidas 2.020 pessoas de 162 municípios de todos os estados e do Distrito Federal, entre os dias 27 de janeiro e 1º de fevereiro. Toda a pesquisa foi realizada face a face e registrada no Tribunal Superior Eleitoral.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue liderando as pesquisas de intenções de votos para as eleições. Um levantamento feito pelo PoderData, divulgado nessa quinta-feira (20), aponta que o líder petista chegou a 42% da preferência dos entrevistados. O percentual é quase igual ao somatório de todos os adversários pesquisados. Em dezembro, na última pesquisa, Lula apareceu com 40% das menções. 

De acordo com os dados, o presidente Jair Bolsonaro (PL) é o preferido para 28% dos eleitores que responderam ao levantamento, em dezembro era 30%. Em terceiro lugar vem o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), com 8%; seguido de Ciro Gomes (PDT), com 3%; o governador de São Paulo (PSDB), João Doria, 2%, André Janones (Avante) também com 2% e Simone Tebet (MDB) e Alessandro Vieira (Cidadania), cada um com 1%.

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Segundo o PoderData, o empate técnico entre Lula e o somatório dos demais candidatos indica uma possível vitória em primeiro turno, com 50% dos votos válidos. Em caso de um segundo turno contra o atual segundo lugar, Bolsonaro, Lula aparece com 54%  e o mandatário nacional 32%.

A pesquisa ouviu 3.000 eleitores por telefone entre 16 e 18 de janeiro. A margem de erro de 2 pontos percentuais.

O governador João Doria anunciou, hoje (12), uma recomendação para que eventos, atividades esportivas e shows realizados no estado de São Paulo tenham uma redução de 30% em seu público, cabendo a cada prefeitura decidir sobre o tema. Essa medida, segundo ele, vai afetar também os jogos de futebol. Mas, neste caso específico do futebol, informou Doria, a medida é uma determinação, não uma recomendação.

“Portanto é uma determinação e deverá ser obedecido pelas federações esportivas, seja de futebol, seja de qualquer outra prática e começa a valer dia 23 de janeiro”, disse o governador.

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Com isso, os estádios que vão receber o Campeonato Paulista, cujo início está marcado para o dia 23 de janeiro, terão suas ocupações limitadas a 70% do público, com exigência de apresentação de comprovante completo de vacinação.

“Em relação ao futebol, isso se aplica a partir do dia 23 de janeiro, com a volta do Campeonato Paulista de futebol. A partir dessa data, o limite é de 70% de ocupação dos estádios. A Copinha, a Copa São Paulo que acontece agora, embora tenha repercussão, tem público diminuto, então não há necessidade de estabelecer restrição”, disse o governador.

De acordo com Doria, a Federação Paulista de Futebol já foi informada e orientada sobre esta restrição.

Nessa sexta-feira (7), o governador de São Paulo e possível candidato à Presidência pelo PSDB, João Doria, afirmou que a realização de festas fechadas durante Carnaval não será permitida.

O prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), se anteviu à decisão e já havia cancelado desfiles no sambódromo e blocos de rua. No entanto, Doria disse que o Comitê que acompanha o cenário da Covid-19 no estado ainda avalia a proibição para o espaço que recebe as escolas de samba.

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A determinação ainda pode ser revista, de acordo com o governador, que sequer deu indícios de prorrogar a festividade para o segundo semestre, como projetam outras capitais.

Ele cravou que o retorno do Carnaval ficou para o próximo ano. "Este ano não, vamos deixar para o ano de 2023, em ambientes fechados e abertos também. Não são permitidas festas nem em salões nem em centros de convenções, centros de eventos”, decretou.

A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (16), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na primeira colocação da disputa pela Presidência. O petista tem 48% das intenções de votos, contra 22% de Jair Bolsonaro (PL). O levantamento foi divulgado pela Folha de S. Paulo.

O ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro (Podemos) continua fortalecendo o seu nome na chamada terceira via, com 9% das intenções de votos.

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Com 7%, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), aparece tecnicamente empatado com Moro. Já o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), conseguiu 4% das intenções de votos nesta pesquisa. De acordo com os dados, 8% dos entrevistados votariam em branco ou nulo e 2% não opinaram. 

O Datafolha entrevistou 3.666 eleitores em 191 cidades brasileiras entre os dias 13 e 16 de dezembro. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 2% percentuais para mais ou para menos.

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